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Mises Brasil - Gramsci, Paulo Freire e a batalha da linguagem:

nosso declínio começou com a deturpação das palavras


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Gramsci, Paulo Freire e a batalha da linguagem: nosso declínio começou com a deturpação das
palavras

Chegou a hora de contra-atacar

O famoso escritor francês Victor Hugo (1802-1885) observou: "resistimos à invasão dos exércitos; não
resistimos à invasão das ideias".

Uma das frases mais repetidas por Mises — e atribuída por alguns ao pintor americano William
McGregor Paxton (1869 – 1941) — é que as ideias são mais poderosas do que os exércitos. Acredito
não apenas que todos estavam cobertos de razão, mas também que, nessas poucas palavras,
conseguiram transmitir uma lição formidável de otimismo e, mais do que isso, um convite para que todos
acreditemos na inexorabilidade do longo prazo, no tempo bergsoniano como fonte permanente de
descobertas e aperfeiçoamento.

Como escreveu Lew Rockwell,

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As ideias ignoram as fronteiras. Elas não são inibidas por meras questões espaciais. Elas
são perfeitamente capazes de atravessar os limites do tempo. Elas crescem e se difundem
por meio de ações e decisões individuais sobre as quais absolutamente ninguém possui
controle algum. No final, o fato é que os governos são incapazes de gerir e impor as ideias.
Muitos são, inclusive, emasculados por elas.

Ora, assim como os armamentos usados pelos exércitos são transportados em caminhões, aviões,
helicópteros ou mesmo pelas tropas de infantaria, as ideias são expressas — e isso é uma simples
tautologia — por meio da linguagem, que é o meio sistemático de comunicá-las por meio de sinais
convencionais sonoros e escritos (linguagem verbal) e gestuais, corporais, geométricos e mímicos
(linguagem não verbal).

É a linguagem, portanto, o elemento mediante o qual expressamos nossos pensamentos, ideias,


opiniões, expectativas e sentimentos. É o elemento comunicador por excelência: onde há comunicação,
há necessariamente linguagem. A linguagem é o sistema de sinais que utilizamos para efeito de nos
comunicarmos e a linguística é o estudo dos fenômenos segundo os quais as línguas evolvem.

Você pode ter uma ideia excelente, até mesmo genial, mas, se não souber comunicá-la, essa ideia não
se espalhará e você perderá a batalha. Nunca é demais relembrar o velho José Abelardo Barbosa de
Medeiros, mais conhecido como Chacrinha (1917 — 1988), um comunicador popular fantástico, que
tinha como um de seus famosos motes "quem não se comunica se trumbica". Pura sabedoria popular,
sem qualquer pretensão de erudição, mas que, para determinados fins, vale mais do que certos tratados
de Filosofia da Linguagem [1].

Pois bem, o ponto a que desejo chegar é que, fora do âmbito teórico, os liberais, no Brasil e no mundo,
vêm se trumbicando há muitos anos, simplesmente porque, embora suas ideias sejam as melhores, não
têm sabido comunicá-las devidamente para a sociedade. Ou seja, até o presente momento nós
simplesmente ainda estamos perdendo a batalha da linguagem. E de goleada.

O que devemos, então, fazer, já que, neste bendito ano da graça de 2016, a esquerda — ao que parece
— está perdendo rapidamente espaço em todo o mundo e sabendo que, se nada fizermos, ou se
adotarmos alguma postura ineficaz, essa esquerda — que é bastante organizada — irá recuperar o
terreno, com todas as consequências que isso trará em termos de obstáculos à geração de riqueza e da
melhoria do padrão de vida em todo o planeta?

A paródia da "linguagem das doninhas"

Weasel word é uma gíria inglesa para designar palavras evasivas ou ocas. Em português usamos a
expressão linguagem das doninhas, essa mesma ouvida incessantemente na TV, em bares e reuniões
de intelectuais, na internet e nos jornais, e que cria em suas vítimas o hábito de não pensar, substituindo
a lógica pelos chavões e palavras de ordem.

Ai de quem, sabendo pensar por conta própria, recusa-se a falar esse dialeto maldito. É logo tachado de
''elitista'', ''conservador'', "misógino", "racista", "machista", "homofóbico", "nazista", "coxinha" e —
ignomínia das ignomínias! — ''politicamente incorreto'', além de outros adjetivos "xingativos".

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Em Dilbert and the way of the weasel: A Guide to Outwitting Your Boss, Your Coworkers, and the Other
Pants-Wearing Ferrets in Your Life, um livro satírico de bastante sucesso, o economista e cartunista
americano Scott Adams (1957) estabelece a proposição de que muitas pessoas — mais exatamente, as
que se deixam dominar pela ditadura do ''politicamente correto'' — agem como as doninhas ou mustelas,
aqueles mamíferos capazes de sugar todo o conteúdo de um ovo, por um minúsculo furo que
conseguem fazer, deixando-o aparentemente intacto. A humanidade, segundo essa sátira, não seria
formada por pessoas boas ou más, mas sim por doninhas.

Assim, o autor introduz sarcasticamente a Zona da Doninha, uma gigantesca área cinzenta entre o bom
comportamento moral e a criminalidade aberta, que é de onde nos ''exploram'' sem parar: chefes,
empresários, fazendeiros, executivos, países e pessoas ricos, banqueiros, Donald Trump, Angela
Merkel, enfim, todos os que são bem sucedidos na vida. Em 27 hilariantes capítulos, Adams revela os
segredos desses seres escorregadios, como reconhecê-los e como agem, denominando de weaseleze a
língua oficial das doninhas, útil para ninguém entender racionalmente o que é dito e confundir os
inimigos, como parte da estratégia gramsciana de implantar o socialismo sem recorrer às armas
convencionais.

Passando da sátira ao mundo real, esse comportamento de bois ao som do berrante que domina a
sociedade atual é certamente uma das etapas derradeiras do processo de degradação cultural, em que
a linguagem se desconecta da experiência inteligente e emite apenas tênues sinais de vida social. Aquilo
que quase todos se põem a dizer já se mostra inteiramente desconectado dos acontecimentos, fatos e
ações racionais do mundo real, para refletir apenas opiniões conduzidas e sem qualquer embasamento,
segundo a clivagem binária rudimentar entre nós e eles.

Imagine uma explanação qualquer feita por um professor e que atenda aos requisitos da lógica e
suponha que o raciocínio desse docente o conduza a, por exemplo, defender as privatizações. O homem
que é guiado pela linguagem politicamente correta, então, dirá simplesmente que discorda, sem
qualquer preocupação quanto a explicar por que discorda. Muito provavelmente, se lhe perguntarem o
motivo, ficará em maus lençóis.

Isso acontece porque aquilo de que ele discorda nada tem a ver com a sua vivência dos fatos reais, mas
sim com o comando que lhe foi exarado — como que do além —, de que "privatizar é dilapidar o
patrimônio público". Logo, ele instantaneamente colocará o professor do lado deles e, portanto, contra o
nós que lhe foi impregnado desde o ensino básico como o time dos bonzinhos.

Para usarmos a nomenclatura do filósofo alemão Eric Voegelin (1901-1985), essas pessoas vivem em
uma segunda realidade, aquela que povoa seu imaginário e que é absolutamente alheia ao mundo real,
formado pela primeira realidade, aquela que é factual, que de fato existe.

Temos, então, uma grave situação, em que os sons emitidos pelo professor são reconhecidos como
característicos de uma linguagem racional, mas compreendidos — e passados adiante — como o de
uma comunicação irracional, como a dos animais.

O veneno de Bakhtin, Gramsci, Piaget e Freire

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A degradação da linguagem se dá quando essa anomalia se estende aos jornais, à TV, à internet, ao
rádio, aos discursos dos políticos e — como é triste escrever isso! — aos intelectuais e professores
universitários.

Argumentar para quê?, se esses teleguiados já dispõem dos chavões, das palavras de ordem e de todas
as doninhas do mundo para protegê-los. Mostrar racionalmente por que se discorda dessa ou daquela
afirmativa para quê?, se é suficiente buscar-se a leniência do grupo nós. Buscar convencer o outro lado
para quê?, se é mais fácil intimidá-lo com a demonstração de que esse mesmo grupo é mais barulhento
do que o grupo deles.

Em suma, não há qualquer necessidade de demonstrar-se que se está com a razão, porque o que
importa é amealhar o maior número possível de autômatos que compõem o nós e segregar os demais —
mesmos que estes sejam a maioria — no curral utilizado para isolar a influência nociva de todos os mal-
intencionados, ou seja, eles.

Mas é evidente que essa verdadeira ditadura das doninhas conhecida como linguagem politicamente
correta não está acontecendo por acaso. Tudo isso foi pensado, planejado e executado pacientemente,
durante décadas, como um incessante trabalho de formigas, pela esquerda em todo o mundo. Para não
retrocedermos em demasia no tempo, vamos nos referir apenas ao filósofo russo Mikhail Bakhtin (1895-
1975) e ao também filósofo italiano Antonio Gramsci (1891-1937), bem como aos educadores Jean
Piaget (1896-1980), e Paulo Freire (1921-1997), todos comunistas.

Bakhtin enxergava a linguagem como um processo permanente de interação por meio do diálogo e não
apenas como um sistema autônomo. Assim, a língua só existe mediante o uso que locutores ou
escritores e ouvintes ou leitores fazem dela, em situações concretas de comunicação. Definiu noções de
análise da linguagem com base em discursos e crônicas artísticos, filosóficos, científicos e políticos.
Segundo ele, o ensino, o aprendizado e a linguagem deveriam subordinar-se ao sujeito, aquele agente
dos acontecimentos responsável pela criação dos discursos e ideias. E — os negritos são meus — os
enunciados sempre são trabalhados pelo sujeito tendo em vista os objetivos ideológicos, sociais,
históricos e culturais.

Isso lembra a você alguns dos partidos de esquerda? Pois é.

As relações entre linguagem, ideologia e hegemonia de Gramsci e Bakhtin são bastante semelhantes.
Analisando os conceitos bakhtinianos de heteroglossia (a diversidade social de tipos de linguagens) e
dialogismo (o processo de interação entre textos, em que estes não são considerados isoladamente,
mas concatenados com outras proposições similares) e a definição gramsciana de hegemonia (as
relações de domínio de uma classe social sobre o conjunto da sociedade), conclui-se que as visões de
linguagem e subjetividade de ambos são convergentes e que, a partir de uma discussão sobre os
conceitos de poder, discurso e ideologia, consideram a linguagem e o sujeito como processos capazes
de refutar e criticar os poderes e discursos prevalecentes.

O sardo de Ales, Antonio Gramsci, certamente é mais conhecido no Brasil do que Bakhtin como uma das
maiores referências do pensamento esquerdista no século XX. Il Gobbo (o corcunda), assim apelidado
por conta de um defeito físico, alinhava-se com o projeto político que visa à revolução proletária, mas se

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distinguia porque acreditava — e, novamente, os negritos são meus — que a chegada ao poder
deveria ser antecedida por mudanças de mentalidade e que os agentes dessas mudanças
deveriam ser os intelectuais e a ferramenta essencial deveria ser a escola.

Enquanto a maioria dos pensadores marxistas enfatizava as relações entre economia e política, Il Gobbo
deu maior importância à ação ideológica nos campos da educação, da cultura e da intelligentsia no
processo histórico de transformação. Muitos de seus conceitos permanecem atuais e — o que é pior —
são postos em prática por governos e políticos esquerdistas em todo o mundo. Por exemplo, é dele o de
cidadania, pois foi Gramsci que levou à pedagogia a "conquista da cidadania" como um dos objetivos
das escolas. Estas deveriam ser manipuladas para o que denominou de "elevação cultural das massas",
alegoria que, segundo ele, representaria a libertação das populações da visão de mundo baseada em
"preconceitos" e "tabus" (a religião seria um deles), bem como dos usos e costumes tradicionais que
impediriam a crítica das "classes dominantes".

A maior parte da obra de Gramsci foi escrita na prisão, por ordem de Mussolini e só veio a ser divulgada
depois da sua morte. Desse período, há duas obras: as Cartas do cárcere, com mensagens a parentes
ou amigos e os famosos 32 Cadernos do cárcere, que não eram originalmente destinados à publicação.
Para esconder-se da censura fascista, adotou uma linguagem cifrada, repleta de conceitos originais,
como bloco histórico, intelectualidade orgânica, sociedade civil e hegemonia, e de expressões novas,
como 'filosofia da práxis' como sinônimo de marxismo. Sua escrita, a exemplo da de Nietzsche, é
fundamentalmente fragmentada, com inúmeras passagens que se limitam a sugerir reflexões.

Segundo Gramsci, "toda relação de hegemonia é necessariamente uma relação pedagógica", isto é, de
aprendizado. E obtém-se a hegemonia mediante uma luta de direções contrastantes, primeiramente no
campo da ética e depois no da política. Para Il Gobbo, era necessário primeiro conquistar as mentes e
só depois o poder.

No campo da educação, duas influências consentâneas com essas ideias influenciaram a educação de
maneira muito forte. A primeira foi a do francês Jean William Fritz Piaget, para quem as crianças só
podiam aprender o que estavam preparadas a assimilar. Aos professores caberia tão somente a tarefa
de aperfeiçoar o processo de descoberta dos alunos. Piaget criticou acidamente a modalidade de ensino
onde "o professor dita e o aluno copia e repete".

Crítica endossada pela segunda das influências, o pernambucano Paulo Freire, o pedagogo endeusado
pela esquerda de nosso país e autor de A pedagogia do oprimido. Com seu método dialético de
alfabetização, Freire denominou jocosamente a então maneira tradicional de educar de "educação
bancária". Freire é — e não posso me furtar de aduzir — infelizmente, o patrono da educação brasileira.
O que, certamente, explica as péssimas colocações do Brasil em todos os rankings internacionais
divulgados anualmente. Mas trata-se, dizem seus adoradores, de pedagogia crítica, o que para mim não
passa de uma antecipação do dialeto weaselese para designar o grande equívoco que é o marxismo.

Sempre que ouço ou vejo o nome de Paulo Freire, lembro-me de Roberto Campos, que não se cansava
de se referir a ele como o educador que jamais educara uma criança sequer. Mas vale a pena
verificarmos até que ponto suas divagações alucinatórias iam. À educação "bancária" ele contrapunha a
educação "libertadora".

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A primeira seria uma relação "vertical" entre educador e educando. Um deteria o conhecimento e a
capacidade de pensar, e o outro seria o objeto que recebe o conhecimento e segue o mestre. O
educador "bancário", então, "depositaria" conhecimentos nos alunos e estes passivamente os
receberiam. Tal concepção de educação teria como objetivo intencional formar indivíduos acomodados,
não-questionadores e que se submeteriam à estrutura de poder vigente, sem objetivos de crescerem na
vida, e teria sido idealizada para acobertar os interesses dos "dominadores".

Trata-se de uma trama muito bem urdida por Freire: ao mesmo tempo em que alerta que educar para
pensar é algo perigoso para eles e que mudanças devem ser feitas, ele também propõe uma solução
que, ao fim e ao cabo, bestializa os alunos, destruindo sua inteligência e sua própria capacidade de
pensar como indivíduos autônomos. E, ao mesmo tempo em que critica a educação "vertical" ou
"bancária", sugere outra verticalidade de viés totalitário, a do estado sobre os indivíduos, transferindo a
autoridade de pais e professores para seu exército de ideólogos ocupando as salas de aula.

Segundo sua nomenclatura, uma "educação libertadora ou problematizadora" seria aquela que não
separasse professor e aluno, em que ambos seriam concomitantemente educadores e educandos. Em
suas palavras:

Desta maneira, o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é
educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa. A educação
libertadora abre espaço para o diálogo, a comunicação, o levantamento de problemas, o
questionamento e reflexão sobre o estado atual de coisas e, acima de tudo, busca a
transformação.

Repare no recorrente estratagema dialético que consiste em dividir tudo o que existe no mundo na
suposta dicotomia entre nós e eles, sem a qual o socialismo-comunismo não pode existir: nós, os
bonzinhos, os socialistas-comunistas de caráter ilibado e ótimas intenções e eles, os malvados
defensores do capitalismo, da propriedade privada e da economia de mercado, de péssima índole e
intenções escusas.

Bakhtin, Gramsci, Piaget e Freire, os dois primeiros em plano mais filosófico e os dois últimos invadindo
(ou ocupando, segundo o dialeto weaselese) as salas de aula, podem ser responsabilizados pelo
predomínio — dito cultural — que a esquerda vem exercendo há décadas em todo o mundo. A
linguagem das doninhas é fruto, como escrevi no início, de um trabalho árduo, paciente e de longo prazo
da esquerda mundial. Mas, como tudo o que é errado não pode funcionar bem durante todo o tempo, as
coisas estão começando a mudar.

Alguns exemplos de weaselese

Eis alguns exemplos de palavras e expressões dessa novilíngua tão bem retratada por George Orwell
(1903-1950) e que bem ilustram a importância dessa batalha, ao mesmo tempo em que nos exortam a
eliminar esse lixo que vem contaminando seguidas gerações, destruindo sua capacidade de pensar,
manipulando o idioma e cometendo enormes fraudes semânticas:

Homofobia, machismo, empoderamento, aquecimento global (ou mudanças climáticas), patriarcado,


ressignificação da família, misoginia, o uso do x em lugar dos artigos o ou a, afrodescendente, opressão,
luta de classes, golpista, democracia, estado democrático de direito, extrema-direita, mídia golpista,

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neoliberalismo, capitalismo selvagem, identidade de gênero, justiça social, dívida histórica, xenofobia,
ocupação (no lugar de invasão), eurocentrismo, islamofobia, heteronormativismo, elite, classista,
burguês, pobre de direita, negro de direita, direito social, distribuição de renda, cultura do estupro,
apreensão (no lugar de prisão) de menores, função social da terra, desconstrução, poliamor,
homoafetivo, medidas sócio-educativas, transexualidade, problematização, opressão do homem branco,
medieval (aplicado à Igreja Católica), transfobia, consciência social, função social, desmatamento, ações
afirmativas, minorias, elitista, preconceituoso, "pública, gratuita e de qualidade", polícia cidadã,
relativização, cidadãos críticos, neo (aqui basta acrescentar qualquer palavra), globalização (no lugar de
globalismo), excluídos, presidenta, dieta balanceada, manifestantes, inclusão, interrupção voluntária da
gravidez, espírito republicano, autonomia do corpo, direito da mulher ao próprio corpo, católicas pelo
direito de decidir, sociedade justa e igualitária, saúde reprodutiva, questão de gênero, orientação sexual,
autoritarismo (como sinônimo de hierarquia), cadeirante, indivíduos em situação de risco social
(criminosos), demandas do nosso tempo, bom dia a todos e todas, pessoa em transição entre empregos
(desempregado), sustentabilidade, hipossuficiência e muitas, muitas e muitas outras.

Poderia continuar (existem até dicionários com essas palavras), mas creio que isso já seja suficiente.

Combatendo o bom combate da linguagem

Todo esse discurso contaminado ideologicamente tem uma característica indisfarçável, que é a negação
da verdade, o que se explica pela orientação marcantemente relativista do socialismo-comunismo e, no
plano prático, pelos conhecidos conselhos do nacional-socialista Goebbels, de que uma mentira repetida
mil vezes torna-se verdade, bem como pelo ensinamento de Lenin de acusar os adversários do que você
faz e chamá-los do que você é.

Mas parece que uma nesga de esperança começa a se descortinar neste final de 2016, em que a
esquerda brasileira foi batida e humilhada nas eleições municipais, a presidente petista foi destituída, a
Inglaterra escolheu o Brexit, Hillary Clinton perdeu para Donald Trump, Hollande está com sérios
problemas na França, a bandeira da responsabilidade fiscal está mais visível e as pessoas estão
acreditando cada vez menos nas ditas soluções políticas.

A batalha das ideias aí está e o que devemos fazer para vencê-la, aproveitando-nos dessa aparente
derrocada do esquerdismo?

Aqui vou apenas dar algumas sugestões genéricas, ao mesmo tempo em que indicarei um curso —
Guerra Semântica — criado por Dante Mantovani, especialista em linguística, para estudar
metodicamente o tema e mostrar como restabelecer a verdade semântica em dez lições, com
abordagem aprofundada e fundamentação sólida. Aqui você pode assistir ao vídeo em que ele fala sobre
o curso.

A primeira coisa que devemos fazer para ganharmos a batalha da linguagem é nos insurgir contra a
mentira. E, para combatermos a mentira, temos necessariamente de reconhecer que existe a verdade.
Isso não quer dizer, em absoluto, que pretendamos ser seus donos; apenas que devemos mostrar todo o
arsenal de embustes que se esconde atrás dessa linguagem politicamente correta da esquerda. A
mentira não pode prevalecer durante muito tempo e, em se tratando das ideias socialistas, seu tempo já
é mais do que passado.

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Assim, reaja sem medo, tão logo você ouvir alguma dessas palavras ou expressões envenenadas,
mostrando que você tem cérebro e que ele funciona, mesmo se você foi treinado na escola por
professores do método Freire. Mostre que o socialismo-comunismo jamais funcionou em país algum,
não funciona e nunca vai funcionar.

Para isso, é preciso que você faça um pequeno esforço, começando pela supressão dos jornais e
documentários de TV e dos jornais impressos, que estão impregnados de doninhas. Busque outras
fontes de informação. A internet aí está para isso. A lei da demanda funciona sempre e, portanto, caindo
a demanda por esse verdadeiro lixo, os proprietários de TVs e de jornais terão que se livrar dos maus
jornalistas, que são na verdade militantes. Se não agirem assim, vão quebrar. Mercado neles!

Se você tem filhos na escola, acompanhe tudo o que os professores estão fazendo com eles, porque a
responsabilidade é toda sua. Se perceber a existência de professores militantes — e certamente isso vai
acontecer — vá à escola e diga que seu filho não está ali para ser doutrinado por ideias de esquerda ou
de direita, mas para aprender. Se a coordenação ou direção da escola não se mostrar receptiva, ameace
trocar de escola. E se nem assim funcionar, troque. Aqui o mercado também funcionará.

Se você é universitário e está cansado dessa xaropada doutrinadora, desse lerolero esquerdista que
domina os cursos de ciências humanas, especialmente nas universidades públicas, comece a contestar
respeitosamente seus professores. Use argumentos e não se impressione nem com a idade, nem com a
barba e a sandália do seu professor petista ou psolista ou com aquele vestido sempre comprido e os
cabelos desalinhados da professora marxista, pois a maioria deles não tem argumentos. Os que
eventualmente apresentarem alguns argumentos muito provavelmente irão respeitar também os seus.
Se eles não respeitarem você, ficarão mal perante a turma.

E se você, tal como eu, é professor universitário, tenha sempre em mente uma famosa frase de Mises, a
de que basta haver um solitário professor que tenha as ideias certas — e que saiba transmitir sua lógica
— em um departamento, para que um grande número de alunos se interesse e busque aprofundar-se
nelas. A esse respeito posso, por experiência própria, assegurar que o "bom velhinho" estava coberto de
razão.

E, para incentivar seus alunos a não abandonarem seus intentos diante das enormes dificuldades
representadas pela cultura predominantemente de esquerda, diga para eles que, se eles têm convicção
de que suas ideias são corretas, então sigam a máxima: o sentido é mais importante do que a
velocidade.

[1] Por exemplo, segundo Olavo de Carvalho, o autor do Tractatus Logico-Philosophicus, o filósofo
austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951), um dos membros do famoso círculo de Viena e primo de F.
A. Hayek, "se notabilizou pelo seu ódio insano à ciência, que ele considerava a raiz de todos os males
modernos, e pela precariedade dos conhecimentos de matemática e linguística com que se meteu a
enfrentar os problemas da linguagem filosófica".

autor

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Ubiratan Jorge Iorio

é economista, Diretor Acadêmico do IMB e Professor Associado de Universidade do Estado do Rio de


Janeiro (UERJ). Visite seu website.

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comentários

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comentários (120)

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Um anônimo qualquer 24/11/2016 13:08

"(...) o grande equívoco que é o marxismo."

Não consigo evitar o pensamento de que tamanha insistência em atacar Marx seja devida muito
mais a uma defesa de ideologia que a questões teóricas. Sobretudo porque as "críticas" não
revelam mais que as inépcias pueris da austriacada, cuja dificuldade de compreensão d'O Capital
só posso atribuir a uma displicência deliberada.

Se alguém se lança ao desafio de teorizar a economia, a primeira coisa que deve ser capaz de
fazer é apresentar uma interpretação convincente para aquela que é a característica essencial de
uma sociedade capitalista: a geração privada de lucros. Vocês não fazem mais que se posicionar
ao lado dos seus congêneres ortodoxos nesta questão basilar, mas o austriaquismo de internet se
prolifera alardeando por todos os cantos que é A escola que deveria ser ouvida...

É ridículo acreditar na ideia simplista de que o lucro é nada mais que o fruto da "capacidade do
empreendedor de ajustar sua produção à demanda dos consumidores", como diz Mises; de que o
lucro ocorre simplesmente porque o "empreendedor" foi capaz de obter um ganho com a venda de
suas mercadorias num montante que excede os gastos, despesas e investimentos incorridos em
sua produção, reduzindo uma complexa relação social a uma mera relação entre oferta e
demanda... Parece tão simples e óbvio, não? O capitalista simplesmente foi recompensado por seu
esforço de atender a uma necessidade dos "consumidores" e conseguiu tornar positiva a relação
P.Q - CT. Fim de papo!

Mas vamos estender esta ideia rasa para todo o conjunto da classe capitalista? Se o lucro é
meramente um montante obtido no mercado suficiente para cobrir com margem os custos totais de
produção, como é possível que a maioria dos capitalistas - ou mesmo quase a totalidade deles -
possa estar lucrando ao mesmo tempo, como ocorre durante a fase ascendente do ciclo
econômico? Chega a passar pela cabeça de vocês que isto significa que cada capitalista está
realizando o absurdo de tirar do mercado mais do que coloca nele? Ou, por outras palavras, que o
volume monetário que cada um dos "empreendedores" toma para si do mercado com a venda das
mercadorias que produziu é superior ao montante monetário que coloca nele ao empenhar
recursos na produção destes bens (matérias-primas, salários, maquinário, instalações, energia,
aluguel, juros, etc.)? Parece perfeitamente possível que isto ocorra a um capitalista individual, que
ele possa simplesmente estar recebendo pela venda de suas mercadorias um volume monetário
maior que aquele despendido na produção das mesmas, mas, de novo, como estender esta ideia
míope para todo o conjunto dos capitalistas? Como poderia este suposto processo de obtenção de
lucro funcionar para praticamente todos os capitalistas, como quando a atividade econômica está
em constante expansão? Como poderia o total dos lucros exceder o total dos prejuízos? Vocês
podem acreditar, mas a mim não parece que o mercado possua a propriedade de viabilizar o
milagre da multiplicação...

A única explicação logicamente plausível para esta concepção é que o mercado funcione como um
jogo de soma zero, em que o ganho do conjunto de empreendedores bem sucedidos em sua
empreitada significa simplesmente o prejuízo, ou mesmo a falência, dos que não obtiveram êxito

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em seu negócio. Mas se tudo o que um empreendedor faz para lucrar é atrair para si o dinheiro de
demandadores que, de outra forma, iria para os bolsos de outro empreendedor, como explicar que
os mercados possam se expandir e ampliar ao longo do tempo? Além disso, parece não ser esta a
ideia de Mises: "Os lucros daqueles que produzem bens e serviços disputados pelos compradores
não são a causa dos prejuízos daqueles que produzem mercadorias pelas quais o público não está
disposto a pagar um preço suficiente para cobrir os custos de sua produção." Este senhorzinho
esperto deve ter para o problema uma solução mágica que eu desconheço.

Mas a verdade é que pouco importa, porque a origem do lucro não está na esfera da circulação
("mercado"), como imaginam os austríacos e seus parzinhos ortodoxos, e Marx é quem a localiza
com precisão: o próprio processo produtivo. E é por isso que Marx foi capaz de demonstrar como o
lucro surge aparentemente de maneira "natural" para o capitalista (conquanto produza bens úteis
fazendo uso do nível técnico predominante em determinado período), teorizando o capitalismo não
como um conjunto de peças de quebra-cabeça destacadas do processo histórico, mas como mais
um modo de produção, em que a classe da base da pirâmide social produz para a sociedade como
um todo, da mesma forma como operavam todos os outros modos de produção anteriores.

Que tal justificar a selvageria dos ataques a Marx tentando fazer mais do que apenas arranhar a
superfície do problema essencial?
RESPONDER

Guilherme 24/11/2016 13:54

"Não consigo evitar o pensamento de que tamanha insistência em atacar Marx seja devida muito
mais a uma defesa de ideologia que a questões teóricas. Sobretudo porque as "críticas" não
revelam mais que as inépcias pueris da austriacada[...].Que tal justificar a selvageria dos ataques a
Marx tentando fazer mais do que apenas arranhar a superfície do problema essencial? "

Fique à vontade para refutar as inépcias pueris da "austriacada":

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2348
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1856
www.mises.org.br/Article.aspx?id=2324
www.mises.org.br/Article.aspx?id=2540
www.mises.org.br/Article.aspx?id=2136
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1141

Volte quando tiver algo de concreto a dizer em vez de apenas despejar sua diarréia mental aqui.
Ou então pode apenas se resignar e ficar de beicinho. Aqui você é livre.
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13/79
saoPaulo 24/11/2016 14:27

Se o lucro é meramente um montante obtido no mercado suficiente para cobrir com margem
os custos totais de produção, como é possível que a maioria dos capitalistas - ou mesmo
quase a totalidade deles - possa estar lucrando ao mesmo tempo, como ocorre durante a
fase ascendente do ciclo econômico? Chega a passar pela cabeça de vocês que isto
significa que cada capitalista está realizando o absurdo de tirar do mercado mais do que
coloca nele?
Exatamente pela capacidade humana de se aprimorar e se tornar mais eficiente.
Antes eu tinha um processo que levava dois dias de trabalho para ser efetuado. Ao adotar um
processo mais eficiente, consigo o mesmo resultado, com os mesmos insumos, mas agora com
uma hora de trabalho. Eu estou "tirando menos do mercado" (tempo), mas estou "colocando o
mesmo" (resultado). Acabei de "realizar o absurdo de tirar do mercado mais do que coloquei nele".

A única explicação logicamente plausível para esta concepção é que o mercado funcione
como um jogo de soma zero
O pescador trocou seu peixe pelo pão do padeiro. Segundo seu raciocínio, nenhum deles melhorou
sua situação. É isso mesmo?
Por favor, isso é economia 101, nas primeiras 30 páginas de qualquer livro texto de economia
básica...
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Um anônimo qualquer 24/11/2016 15:01

Olá, Paulo.
Me refiro em tirar/colocar do mercado em termos monetários.
Para tornar um "processo mais eficiente" é preciso ter havido uma acumulação prévia (lucros).
Mas, então, volta-se à questão: como o total dos lucros pode superar o total dos prejuízos, de
modo que a maioria dos capitalistas possa lucrar?

"O pescador trocou seu peixe pelo pão do padeiro. Segundo seu raciocínio, nenhum deles
melhorou sua situação. É isso mesmo?
Com "jogo de soma zero" eu quis dizer que lucros e prejuízos se compensariam "no agregado",
não havendo uma acumulação total que viabilizasse a expansão dos mercados (de novo, em
termos monetários, independentemente do que cada um produza).

Capiche?
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14/79
Alfredo 24/11/2016 15:51

"Me refiro em [sic] tirar/colocar do mercado em termos monetários. Para tornar um "processo mais
eficiente" é preciso ter havido uma acumulação prévia (lucros)."

Correto. E com esse lucro, o empreendedor adquire maquinários, amplia suas instalações e
contrata mais mão-de-obra.

Observe que, após isso, ele não mais está em posse de dinheiro (seu lucro). O dinheiro já foi
novamente disperso pela sociedade. Foi para os mãos do vendedor/produtor dos maquinários,
para a construtora que ampliou suas instalações fabris, e para a mão-de-obra contratada. E todos
esses gastaram esse dinheiro em outras coisas.

"Mas, então, volta-se à questão: como o total dos lucros pode superar o total dos prejuízos, de
modo que a maioria dos capitalistas possa lucrar?"

Juro que tentei e me esforcei. Mas sinceramente não entendi do que você está falando. Li seu
texto completo e não consegui ver ali um simples encadeamento lógico.

"Com "jogo de soma zero" eu quis dizer que lucros e prejuízos se compensariam "no agregado",
não havendo uma acumulação total que viabilizasse a expansão dos mercados (de novo, em
termos monetários, independentemente do que cada um produza)."

É porque você, como todo marxista, acha que o lucro é algo que some no bolso do capitalista. Ou
então é remetido para uma conta na Suíça. Como tentei desenhar acima, em uma economia
capitalista, lucros não somem no bolso do capitalista malvadão. Ele tem de reinvesti-los em seu
negócio caso queira continuar competitivo. Se não fizer isso, ele será devorado pela concorrência.

E, ao reinvestir seus lucros, esse dinheiro volta a "circular" na economia, permitindo lucros em
todas as áreas. É isso, pelo visto, que você não conseguiu entender. Seu raciocínio parou na
metade. Como o de Marx.
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15/79
saoPaulo 24/11/2016 17:27

Um anônimo qualquer 24/11/2016 15:01

Com "jogo de soma zero" eu quis dizer que lucros e prejuízos se compensariam "no
agregado", não havendo uma acumulação total que viabilizasse a expansão dos mercados
(de novo, em termos monetários, independentemente do que cada um produza).
Não entendi. Por que algo ilógico já nos fundamentos se tornaria certo "no agregado"? Se o jogo já
não é de soma zero no seu fundamento, por que o seria "no agregado"?
É o mesmo que o seguinte:
- (eu) Se eu jogar uma pedra para o alto (sem atingir a velocidade de escape) ela cairá.
- (você) Sim, mas se eu jogar várias (sem atingir a velocidade de escape), elas ficarão voando "no
agregado".
- (eu) Isso não faz sentido algum.
No mais, daonde você tirou que a base monetária se mantém constante nas economias? Já ouviu
falar de inflação?
E, mesmo que ela permanecesse constante, se mais produtos são produzidos, o próprio valor do
dinheiro aumenta. Digamos que investi R$100.000,00 há 5 anos, quando eu podia comprar x balas
Juquinhas. Hoje, com a mesma quantidade de dinheiro, eu compro 1,2*x balas Juquinhas. Mesmo
que meu investimento me retorne os exatos R$100.000,00, eu terei um lucro de 20%.
Ainda sob a mesma base monetária, mesmo que o valor do dinheiro não aumente (a produtividade
não aumente), o empreendedor irá inevitavelmente gastar seu lucro, não "realizando o absurdo de
tirar do mercado mais do que colocou nele".
Creio que você esteja confundindo dinheiro com riqueza. Dinheiro é apenas um meio de se facilitar
as trocas*, se foque na riqueza e talvez entenderá melhor.

*E também de se distribuir informação pelo mercado através de preços.


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16/79
Getulio 24/11/2016 17:54

Exato, saoPaulo. O anônimo ignorou completamente coisas como dinheiro e valor subjetivo em sua
análise (assim como Marx). Ele acha que o valor (preços, custos e até mesmo o valor nominal dos
lucros e dos prejuízos) das coisas é fixo e imutável, e não algo em contínua mudança.

Um preço de $100 será $ 100 para sempre. Um custo de $ 100 será $ 100 para sempre. Nada
muda.

A "análise" que ele fez é completamente mecanizada; preços e custos não se alteram. Volume de
gastos e de investimentos também não. Tudo tem o mesmo preço e o mesmo custo para sempre,
assim como as preferências dos consumidores, que não se alteram. Por isso ele ficou
completamente perdido em sua "análise". Não há espaço para a ação humana alterar a valoração
das coisas na "análise" dele.

E ele vem, na cara-de-pau, dizer que já leu tudo de Mises.


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17/79
saoPaulo 24/11/2016 18:23

Getulio 24/11/2016 17:54

Concordo, acho que ele não faz ideia de contra o que ele está tentando argumentar.

Pra título de educação, sugiro o seguinte livro/quadrinho de economia básica. É tão simples que
até uma criança consegue entender. E não digo isto para humilhar ninguém, visto que já o li várias
vezes.

How an Economy Grows and Why It Doesn't (by Irwin Schiff)

Watch Video At: https://youtu.be/bFxvy9XyUtg

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Leandro C 25/06/2019 13:03

saoPaulo 24/11/2016 17:27

"(...) sem atingir a velocidade de escape (...)"

kkkkkkkk sempre é bom deixar tudo muito explicado... rindo muito...


a gravidade é mesmo muito opressora!!
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18/79
Franco Engenheiro 24/11/2016 16:12

Um anônimo qualquer, boa tarde.

Concordo plenamente com você,

eu transformo aços em máquinas, que estas, fabricam treliças, as mesmas, constituem a armação
de residências = oras, um indivíduo tem que pagar para se ter um teto, ou um imóvel é natura, tal
qual, cavernas.

Porém, inicialmente eu preciso de matéria prima, especificamente, barras, chapas de aço,


eletrônicos, etc... as barras de aço precisam de uma mistura de minérios, parte vem do Brasil,
parte da África, e um restante da China.

Simplificando e concluindo,

a) eu compro uma pão, o padeiro ganha;


b) a padaria foi construída por determina empreiteira, a empreiteira ganha;
c) na obra foi usada treliça, a casa de ferragens ganha;
d) a casa de ferragens comprou a treliça do distribuidor, o distribuidor ganha;
e) o distribuidor comprou da metalúrgica, a metalúrgica ganha;
f) a máquina de conformar treliça foi comprada de mim, eu ganho;

E assim até a ideia inicial, pagamos pela inventividade de vários indivíduos, aquele que descobriu
o aço, aquele que produziu o primeiro pão, e pago para o padeiro me fazer pão, e ele me paga
para ter treliça em seu imóvel.

Quanto de trabalho você está disposto para para ter um local apropriado para te proteger do vento,
da chuva, do frio, do sol e preservar sua privacidade?????

Tudo pagamos com trabalho, a moeda é somente o símbolo ( a soma zero que você diz, acredito
que seja inerente a circulação da moeda).

E com isso todos ganhamos, mas antes, lembre-se sempre damos mais do que ganhamos, por
isso a soma nunca é zero. Um pão tem mais "valor" pra mim que a máquina e a máquina tem mais
valor pro padeira que para mim.

Relação ganha ganha, onde 1+1= n.


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19/79
juliano pauletto muniz 08/05/2019 17:35

Infelizmente as pessoas caem na armadilha capitalismo x marxismo.

Comparar banana com abacaxi. Marxismo é ideologia, capitalismo não. É análise de fatos.

Como comparar fatos a uma ideologia? é possível? Sim como dizia George Owrel em 1984,
comece a chamar as coisas do que elas não são, de outro significado as palavras...

Marxismo é uma ideologia, que em sua essência teórica nunca foi aplicada em grande escala,
afinal até o grande doutor Fernando Hadad em sua tese (que era uma revisão bibliográfica)
defendeu o trabalho escravo e mostra que na Russia não se aplicou o marxismo puro. Então
porque o partido comemora a revolução Russa? Por causa do trabalho escravo?

Também qualquer " cientista social" provavelmente seria aceito na atual acadêmia brasileira com
teses (revisão bibliográfica selecionada) mostrando que Cuba, Venezuela, Camboja, PT, não foram
marxistas em essência. Talvez para justificar as palavras do grande intelectual Caetano Veloso " a
direita tem a seu favor os números, de nunca o marxismo ter dado certo".

Ai fica a dúvida para os grandes intelectuais de " esquerda" se definirem e se resolverem.

O marxismo nunca existiu ou existiu e nunca deu certo? Porque?

Quanto mais pessoas precisarão ser mortas e privadas de suas liberdades até o Marxismo ser
implantado de verdade?
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20/79
Não sou um anônimo qualquer, meu nome é Jefferson 24/11/2016 15:10

Permita-me refutar suas proposições?


1)
"Não consigo evitar o pensamento de que tamanha insistência em atacar Marx seja devida muito
mais a uma defesa de ideologia que a questões teóricas. Sobretudo porque as "críticas" não
revelam mais que as inépcias pueris da austriacada, cuja dificuldade de compreensão d'O Capital
só posso atribuir a uma displicência deliberada. "
- O fato de Marx se contestado não se deve por "questões teóricas, mas sim, por empíricas. Vos
pergunto onde a proposta marxista obteve êxito? Cuba, URSS, Armênia, Romênia, Venezuela,
Camboja e etc... talvez?
2)
"É ridículo acreditar na ideia simplista de que o lucro é nada mais que o fruto da "capacidade do
empreendedor de ajustar sua produção à demanda dos consumidores", como diz Mises; de que o
lucro ocorre simplesmente porque o "empreendedor" foi capaz de obter um ganho com a venda de
suas mercadorias num montante que excede os gastos, despesas e investimentos incorridos em
sua produção, reduzindo uma complexa relação social a uma mera relação entre oferta e
demanda... Parece tão simples e óbvio, não? O capitalista simplesmente foi recompensado por seu
esforço de atender a uma necessidade dos "consumidores" e conseguiu tornar positiva a relação
P.Q - CT. Fim de papo! ....."
- A minha ideia de lucro é mais simplista ainda. O lucro é o estímulo que o empreendedor tem para
produzir algo acima da suas necessidades e só. E é por isto que em uma economia igualitária,
benevolente, em que o estado bom coração sabe distribuir a renda de maneira uniforme, e sem
lucros as pessoas morrem de inanição, sem remédios, sem roupas, sem moradia, sem os
benefícios da tecnologia e sem vida.
3)
"...Ou, por outras palavras, que o volume monetário que cada um dos "empreendedores" toma para
si do mercado com a venda das mercadorias que produziu é superior ao montante monetário que
coloca nele ao empenhar recursos na produção destes bens (matérias-primas, salários,
maquinário, instalações, energia, aluguel, juros, etc.)? Parece perfeitamente possível que isto
ocorra a um capitalista individual, que ele possa simplesmente estar recebendo pela venda de suas
mercadorias um volume monetário maior que aquele despendido na produção das mesmas, mas,
de novo, como estender esta ideia míope para todo o conjunto dos capitalistas?..."
- É contraditório pensar que um capitalista que fica com algo que não lhe é devido, ou seja , o
lucro para depositar em um cofre e deixar que os anos o corroa. Imagine em alguns países da
Europa onde o juros são negativos. Estranho, não? Sim, é estranho. O empreendedor empreende,
desculpe o trocadilho, seu lucro em novos equipamentos ou em outros negócios e, desta forma,
devolve o lucro para a economia gerando novos empregos e afins. Lembra-se daquele dito
popular? Girando o dinheiro? E também, o que é poupança, não é aquela de fornece os recursos
para o Estado Gente Fina financiar seus projetos habitacionais?

Gostaria de prolongar esta refuta, mas, há outros afazeres. De fato, sou míope na realidade e não
enxergo tão longe. Mas, vós , sois hipermetrope não consegues ver o que lhe estas perto. O

21/79
conhecimento dos fatos nos demonstra que o socialismo não funciona, nuca funcionou e
nunca fucionará.
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Emerson Luis 28/11/2016 14:20

"O fato de Marx se contestado não se deve por "questões teóricas, mas sim, por empíricas. Vos
pergunto onde a proposta marxista obteve êxito? Cuba, URSS, Armênia, Romênia, Venezuela,
Camboja e etc... talvez? [...] O conhecimento dos fatos nos demonstra que o socialismo não
funciona, nuca funcionou e nunca funcionará."

Jefferson, o socialismo "não funciona" somente se você acreditar que os líderes socialistas são
pessoas virtuosas, porém mal informadas e autoiludidas, que realmente querem ajudar as
pessoas, mas não conseguem compreender que estes métodos são ruins.

Fidel Castro era um psicopata que queria dominar de modo totalitário o seu país para o resto da
vida e usufruir de grande riqueza confiscada, mesmo que isso significasse causar grande
sofrimento e miséria para o seu povo durante décadas; ele usou o discurso socialista para obter e
manter esse poder. Parece-me que o socialismo funcionou muito bem e deu certíssimo no caso
dele.

Em vez de dizermos que o socialismo "nunca deu certo" fazendo parecer que eles eram sinceros, é
melhor dizer que o socialismo sempre deu maus resultados.

***
RESPONDER

Dario 22/12/2016 18:11

O socialismo funciona, sim. A questão é saber onde ele foi efetivamente implantado. E ele o foi na
Europa, no Japão, em Israel, no Canadá... , sob o nome de Estado de Bem-Estar Social. Com
apoio a microempresa, com investimento estatal maciço em educação de base, com uma rede
pública de atendimento à saúde, com investimento em ciência e tecnologia e, sobretudo, com
valorização constante do salário-mínimo e da massa salarial em geral. Ou seja, socialismo é antes
de tudo, composto por medidas simples e óbvias, mas de dificílima implementação neste Brasilzão
adormecido...

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22/79
Berger 22/12/2016 18:49

Não, Dario. Isso não é socialismo. Isso é social-democracia.

É um arranjo aparentemente muito bonito; o único probleminha é que ele é paradoxal: só funciona
em países de populações ricas e produtivas -- que em tese não necessitam de social-democracia.

Sim, social-democracia é luxo de país com população rica e produtiva (veja os países que você
próprio citou como exemplo). População pobre e pouco produtiva não tem como sustentar um
arranjo social-democrata.

A própria história mostra que nenhum país enriqueceu aplicando a social-democracia. A história
mostra que todos os países ricos que hoje adotam a social primeiro enriqueceram por meio do livre
mercado, depois, só depois, implantaram a social-democracia, a qual se consolidou apenas na
década de 1970.

População ainda pobre não tem como aplicar social-democracia. Se o fizer, os custos serão
inviáveis no longo prazo.

Vou lhe recomendar apenas dois artigos sobre o tema. Leia-os se tiver coragem e sinta-se livre
para refutá-los.

A social-democracia no Brasil entrou em colapso - abandonemos os delírios e sejamos mais


realistas

Cinco fatos sobre a Suécia que os social-democratas não gostam de comentar


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23/79
Robson 24/11/2016 15:32

"Se o lucro é meramente um montante obtido no mercado suficiente para cobrir com margem os
custos totais de produção, como é possível que a maioria dos capitalistas - ou mesmo quase a
totalidade deles - possa estar lucrando ao mesmo tempo, como ocorre durante a fase ascendente
do ciclo econômico?"

Em que mundo um ser desses vive? Escolha aí o ano de maior pujança econômica da história.
Haverá ali, naquele ano, milhões de empreendedores que faliram ou entraram em concordata. E
milhões de pessoas que foram demitidas e que foram buscar emprego em outras áreas.

Não existe isso de todos -- ou "quase todos" -- empreendedores terem lucro ao mesmo tempo.
Sempre há aqueles que ficam obsoletos. Sempre há aqueles que perdem mercado para novos
entrantes. Sempre há aqueles que simplesmente não são bons no que fazem e levam prejuízo. E
milhões desses vão à bancarrota. E outros tomam essa sua fatia de mercado. (Uma simples
empresa que fabrica telefones de linha fixa pode perfeitamente ir à bancarrota num período de
grande crescimento econômico, pois as pessoas preferem celular e smartphone).

Isso explica o seu falso paradoxo: não são todos que têm lucro; há vários que quebrem e saem do
mercado; e há vários outros que tomam o lugar deste. E há ainda vários outros que, embora não
quebrem, têm seus lucros acentuadamente diminuídos pela simples entrada de novos
concorrentes mais eficientes.

Por que todo marxista é incapaz de entender o mais básico do básico do mundo empreendedorial?
Gente que nunca gerenciou uma carrocinha de pipoca acha que encontrou "a grande falha do
mundo capitalista".

Aliás, para quem diz ter lido o que Mises tem a dizer sobre isso, parece que você pulou
exatamente o texto básico:

A natureza econômica dos lucros e dos prejuízos

Condenar o lucro é defender o retrocesso da humanidade


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24/79
Um anônimo qualquer 24/11/2016 16:29

Para a discussão que incitei aqui, dos textos que vc linkou (eu já havia lido, mas, mesmo assim,
obrigado) a única coisa relevante é esta:

"o que permite o surgimento do lucro é o fato de que aquele empreendedor que estima quais serão
os preços futuros de alguns bens e serviços de maneira mais acurada que seus concorrentes irá
comprar fatores de produção a preços que, do ponto de vista do estado futuro do mercado, estão
hoje muito baixos. Consequentemente, os custos totais de produção — incluindo os juros pagos
sobre o capital investido — serão menores que a receita total que o empreendedor irá receber
pelo seu produto final. Esta diferença é o lucro empreendedorial."

Ou seja, apenas a obtenção de lucro por um único capitalista individual. Para contra-argumentar a
mim, você subtrai do meu
comentário inicial a proposição de que a maioria dos capitalistas possa estar sendo lucrativa em
determinado período, afirmando que tal coisa é impossível, e, sem perceber, cai justamente
naquela explicação que eu afirmei ser a única "logicamente plausível".
Mas isso significa também negar que possa haver excesso do total de lucros sobre o total de
prejuízos, e os ganhos e perdas "no agregado" apenas se compensariam (como o total de fichas
numa mesa de poker: os ganhos de um são as perdas de outros, e o total de fichas permanece o
mesmo). Mas, neste caso, como poderiam os mercados expandirem-se ao longo do tempo?
RESPONDER

Franco Engenheiro 25/11/2016 10:43

Não leu tudo que está acima??

O valor se cria a partir do trabalho, e não confunda riqueza com a moeda em circulação, nisso que
você deve estar se equivocando, qual é a mágica de se ter ~200 bi de reais em moeda na
circulação com uma população de 206 mi de pessoas, daria R$970 para cada um, você tem
somente isso??

E todos podem ganhar sim, devido a subjetividade.


RESPONDER

25/79
saoPaulo 25/11/2016 11:22

Um anônimo qualquer 24/11/2016 16:29

Sua dificuldade em entender conceitos fundamentais é incrível! Começo a achar que é má vontade
mesmo, visto que você não parece ser burro.
Já foi discutido acima que o próprio valor do dinheiro pode mudar, possibilitando que, mesmo que
monetariamente o somatório de todas as transações seja nulo, empreendedores consigam lucro
pelo simples fato do dinheiro ter se valorizado. Num cenário inflacionário, sua afirmação sequer faz
sentido, já que o somatório não pode ser nulo, por definição!
Apesar disto, você simplesmente ignorou o que escrevi, não apresentou sequer um contra-
argumento e continua insistindo no erro. Você está interessado em debater e buscar a verdade, ou
somente em nos fazer perder o nosso tempo?
Segundo seu raciocínio equivocado, seria impossível o pescador e o padeiro acumularem peixes e
pães ao mesmo tempo! Quando, para isso, basta consumirem menos que produzem.
Esqueça o "agregado"! Pense nas interações entre poucas pessoas. Se os fundamentos
mostrarem que isto é possível, é óbvio que isto também será possível com um conjunto maior de
interações. O que acontece no "agregado" é justamente a mudança do valor da moeda para se
ajustar à maior abundância de produtos.
Por último, como você explica o fato da riqueza mundial per capita hoje ser muito maior que há
meros 200 anos se, para você, é óbvio que um empreendedor só ganha quando outro perde? Se a
criação de riqueza é um jogo de soma zero, a riqueza per capita não deveria se manter constante?
A própria empiria desmente sua afirmação!

Capiche?
RESPONDER

LEONARDO M COSTA 26/11/2016 01:27

A economia para esse ser pensante é a mesma de 50 anos atrás. Pois "estamos numa mesa de
pôquer trocando fichas."

RESPONDER

26/79
Jarzembowski 24/11/2016 15:45

Será que algum dia vocês vão entender o que é valor subjetivo?
NÃO EXISTE essa relação direta entre o (tempo + valor de insumos gasto para produzir algo) X
(lucro gerado pela venda deste bem ou serviço) - esse raciocínio CRETINO de "tirar mais do
mercado do que colocou nele" parte dessa mesma ASNEIRA de valor-trabalho que já foi reduzida
abaixo de merda por centenas de economistas deste os marginalistas.
MEU DEUS, até quando vão insistir nisso? Já não foram humilhados o bastante?

Leia esse livro do Böhm-bawerk pra exorcizar(só pode ser um demônio uma teoria que já foi
esmigalhada e ainda
é defendida bovinamente dessa forma) essa BOBAGEM de valor-trabalho de onde surgem todos
os erros do arcabouço econômico marxista.

www.buscape.com.br/a-teoria-da-exploracao-do-socialismo-comunismo-eugene-von-bohm-bawerk-
8562816124

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Nogueira 24/11/2016 17:52

Se você acha que o lucro é o problema do capitalismo. Então as pessoas têm que trabalhar de
graça, ou ficar sem trabalhar e esperar tudo cair do céu?
Explique aí como as ideias de Marx funciona no mundo real.

RESPONDER

27/79
Primo 26/11/2016 13:57

Deixe-me comentar as frases abaixo:

"[...] como é possível que a maioria dos capitalistas - ou mesmo quase a totalidade deles - possa
estar lucrando ao mesmo tempo, [...]"

"[...] empreendedores" toma para si do mercado com a venda das mercadorias que produziu é
superior ao montante monetário que coloca nele ao empenhar recursos na produção [...]"
Ditas por: Um anônimo qualquer , comentarista do site mises.

"Uma anônimo qualquer" o seu erro fundamental é acreditar que o capitalista não gera riqueza.
Dizer que o capitalista tira do mercado mais do que coloca nele, é fazer uma analise simplista das
relações de troca. O calculo do lucro é apenas um indicador momentâneo contábil da relação de
troca do ponto de vista do capitalista. A acumulação de capital, não está diretamente ligada ao
lucro, você confunde esses conceitos e faz suposições estapafúrdias. Quando um tomateiro, vende
seus 10kg de tomates a $50 reais, depois de simplesmente jogar umas sementes e gastar seus
tempo cuidando da planta, ele obteve $50 de lucro. Ora, o tomateiro criou $50, e somente criou
$50 no momento da venda, caso não conseguisse vender, ele não teria criado nada de riqueza. O
custo monetário contábil dele é zero, mas o custo subjetivo do cliente dele é exatamente os $50 da
operação de venda. O cliente que paga os $50 não teve o conhecimento, o capital acumulado, ou a
motivação necessária de simplesmente jogar umas sementes e gastar seu tempo cuidando da
planta, para ele isso vale $50.
O tomateiro pode tomar diversos caminhos. Ele pode pagar a alguém $30 para colher e cuidar do
seu tomate, ele pode comprar uma enxada por $45, e ele pode também não fazer nada. Optando
por comprar uma enxada, ele teria ainda $5 de lucro vendendo os mesmo 10kg a $50. Você
consegue perceber que o custo é completamente relativo? Consegue perceber que do ponto de
vista do capitalista o custo é um conjunto de parâmetros e do ponto de vista do consumidor o custo
é outro? Um cenário onde todos os capitalistas estejam lucrando significa que estão atendendo
exatamente a demanda de mercado, isto é, estão produzindo na quantidade, na qualidade e no
custo exigido pelo mercado. Consegue perceber que um proletário também é um capitalista?
Quando Karl Marx divide a sociedade em classes de trabalhadores e estimula a luta entre eles, o
foco das relações de trabalho deixa de se concentrar na produção de riqueza e passa a se
concentrar na distribuição. Dessa forma, a analise da demanda de mercado fica prejudicada e toda
a sociedade perde. Por isso Karl Marx deve ser combatido. Ele acredita que o justo é o tomateiro
jogar umas sementes de tomate, cuidar da planta e simplesmente distribuir os tomates para seu
cliente, ou que o tomateiro "ganhe" umas 4 enxadas, contrate 5 trabalhadores, que oriente eles a
plantar e cuidar dos tomates e depois os tomates serão distribuídos a quem quiser. Percebe que
nesse sistema os custos são distorcidos? Percebe que nesse sistema haverá uma disputa política
e não uma disputa econômica? A simples substituição de uma disputa econômica por uma disputa
política, não torna a sociedade mais justa. Simplesmente toda a sociedade perde.
RESPONDER

28/79
Waldomiro Silva Filho 29/11/2016 13:44

Um amigo insistiu muito para que eu lesse esse artigo. Relutei, disse que esse tema não é do meu
interesse.

Li.

Eu sou uma pessoa que aceita tranquilamente o fato de que existem diferente opiniões sobre
inúmeros assuntos. O desacordo é algo natural e, até certo ponto, positivo.

Mas eu já mais li tanta bobagem na minha vida. Eu me pergunto, como uma pessoa educada (o
autor parece-me ser um professor universitário com um título de doutor), pode escrever algo tal
estúpido. Eu tenho certeza que ele não acredita em uma linha do que escreveu. Não é crível que
alguém possa acreditar nisso.

Os comentários de apoio ao texto provam que a insanidade está se disseminando como uma
pandemia.

Estou apavorado.
RESPONDER

Cleodomiro 29/11/2016 14:09

Sua capacidade de argumentação é primorosa. Seu poder de refutação é inigualável. E seu


português ("eu já mais [sic] li tanta bobagem") é esplêndido.

Essas suas três qualidades refletem perfeitamente seu intelecto.

De fato, seu amigo poderia ter lhe poupado desse vexame público.

P.S.: você realmente tem todos os motivos do mundo para "estar apavorado". Fosse eu você, já
estaria além do desespero.
RESPONDER

29/79
Um observador 29/11/2016 14:35

O comentário do Waldomiro é a representação perfeita deste trecho do artigo:

"Imagine uma explanação qualquer feita por um professor e que atenda aos requisitos da lógica e
suponha que o raciocínio desse docente o conduza a, por exemplo, defender as privatizações. O
homem que é guiado pela linguagem politicamente correta, então, dirá simplesmente que discorda,
sem qualquer preocupação quanto a explicar por que discorda. Muito provavelmente, se lhe
perguntarem o motivo, ficará em maus lençóis."

Waldomiro, por que você discorda do texto?


RESPONDER

bruno 13/04/2019 12:31

O comentarista poderia explicar de onde veio tanta riqueza dos dias atuais senão pela criação da
riqueza segundo os conceitos austríacos da economia...
Havia tanta riqueza assim no mundo há quarenta anos??

RESPONDER

30/79
O MESMO de SEMPRE 24/11/2016 13:20

..e por falar em educação e estabelecimentos educacionais (que são apenas "instrucionais", já que
educação é em casa):

Isso aqui não é bla bla bla, É VIDEO é PROVA CABAL e tô tentando viralizar:

https://homemculto.com/2016/11/24/visita-a-uma-invasao-estudantil/

Esse é o melhor video de todos os tempos.


Clareza insuperável:
- os pacíficos e DEMONIOCRÁTICOS esquerdistas fazem assim, TAL e QUAL FIZERAM os
NAZISTAS e FASCISTAS!

- Eles usam a violência para impedir as críticas e até mesmo a verdade do que são.

- Eles são imbecis que NEM MESMO SABEM O QUE ESTÃO FAZENDO ou SOBRE o QUE
ESTÃO ATUANDO: São como CÃES ADESTRADOS que ATACAM ao COMNDO dos
ADESTRADORES, MAS NÃO SABEM a RAZÃO de ESTAREM ATACANDO:
A esquerda ANIMALISA o ser humano, leva o indivíduo à condição de ANIMAL ADESTRADO.

- São SAFADOS e IMBECIS que, ADESTRADOS, OBEDECEM sem saber o porquê estão
obedecendo.
APENAS OBEDECEM SEUS LÍODERES e são capazes de ATACAR, AGREDIR e certamente ATÉ
MATAR, bastando-lhes que o LÍDER MANDE e eles OBEDECERÃO!!!

O esquerdismo ou Socialismo, traduza-se como DEFESA do PODER TOTALITÁRIO do ESTADO,


é um EMBUSTE IDEOLÓGICO que IMBECILIZA e ANIMALISA o ser humano recalcado, sem
autoestima (seduzido facilmente por galanteios) e mentalmente instável.

Uma ideologia de PSICOPATAS que desenvolveram metodologia para ALICIAR IMBECIS e mais
imbeciliza-los e torna-los VIOLENTOS como CÂES ADESTRADOS a serviço de seus adestradores
e proprietários.

E ALÈM de COVARDES, atacam em grupos numericamente mais fortes e choram se revidados à


altura, além da COVARDIA SÃO FROUXOS e não permitem que seus FOCINHOS SEJAM
MOSTRADOS ...PORQUE SABEM qaue SÃO LIXO e não querem ser RECONHECIDOS FORA do
grupamento "valentão". PULHAS!!!
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henrick andrade 24/11/2016 13:48

Olá, gostaria de saber como funcionaria a justiça numa sociedade sem estado, grato !

RESPONDER

31/79
Terráqueo 24/11/2016 14:00

Leia:
Murray N. Rothbard - O Manifesto Libertário

Capítulo 12 - O Setor Público , III: Polícia ,


Lei e os Tribunais ........................................ 255
Proteção Policial........................................ 255
Os Tribunais........................................ 262
A Lei e os Tribunais........................................ 268
Protetores Criminosos ........................................ 276
Defesa Nacional........................................ 280

Leia toda a obra do Rothbard, sua visão de mundo nunca mais será a mesma.
RESPONDER

Tulio 24/11/2016 14:03

www.mises.org.br/Article.aspx?id=1795

www.mises.org.br/Article.aspx?id=1556

www.mises.org.br/Article.aspx?id=948

www.mises.org.br/Article.aspx?id=1570

www.mises.org.br/Article.aspx?id=1846

www.mises.org.br/Article.aspx?id=605

www.mises.org.br/EbookChapter.aspx?id=731
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Guilherme de Souza 24/11/2016 13:55

Os índices da Educação no Brasil são sofríveis, mas questionar o "santíssimo patrono Paulo
Freire" é praticamente um pecado por aqui

Vá entender.
RESPONDER

32/79
Alfaiate Progressista 24/11/2016 15:04

Isso porque deturparam Paulo Freire.

E o manual ideológico esquerdista que eu sigo é bem claro:

Se uma ideia ou teoria esquerdista produz resultados desastrosos no mundo real, o problema está
na realidade e não na teoria. Essa realidade precisa então ser torcida e espremida até se encaixar
na teoria.

Na minha profissão por exemplo, quando um terno fica curto demais no cliente eu resolvo o
problema do jeito marxista:

amputando partes dos membros do cliente até que ele caiba no terno.
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JP 24/11/2016 15:47

Os antigos que não são bobos em nada já sabiam disso. Basta ler o mito sobre o Leito de
Procusto.

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Paulo Sérgio 24/11/2016 15:53

Ninguém distorceu Paulo Freire, a sua pedagogia é este lixo marxista mesmo que vemos nas
escolas, uma educação voltada pra formar militantes de esquerda e não cabeças pensantes.

P.S.: apesar de saber que você fez uma (excelente) ironia, é sempre bom aproveitar as deixas para
fazer esclarecimentos e correções.
RESPONDER

33/79
Lua 08/05/2019 05:36

As ideias e o método de alfabetização de adultos criado por Freire já serviram de base para
políticas públicas em diversos países, mas ainda se resumem a experiências pontuais no Brasil.
Alguns críticos falam muita bobagem, dizem que a educação brasileira está ruim por que Paulo
Freire está sendo aplicado. Primeiro, Paulo Freire nunca foi aplicado na educação brasileira. Não
foi aplicado o método Pulo Freire no Brasil, como podem distorcer tanto sem saber o que
acontece? Ele foi um dos primeiros a ser preso pelos militares, em abril de 1964, porque havia sido
convidado a fazer parte de um projeto do governo João Goulart após o sucesso da sua experiência
de alfabetização de camponeses no Rio Grande do Norte, em 1963. Isso porque em 45 dias os
ensinou a ler e escrever. E nenhum governo quer difundir ideias, que o aluno tenha senso critico.
Esse que agora está aqui mais ainda, vamos primeiro aprender a atirar..buummm!!! Anos depois
Paulo foi convidado a ensinar aos doutores em Harvard (nos Estados Unidos. Pois é, EUA,
Alemanha o aplaudem e aqui na rocinha o dispensa. Se inteiram mais do assunto o pq de não
quererem Paulo Freire.

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34/79
Mais Mises... 17/12/2019 02:45

Defina senso crítico. Pra mim é tudo e nada. Termo vago. Como tudo o que os esquerdistas e seu
discurso lindo da boca pra fora. Paulo Freire foi secretário de educação da Luiza Erundina, em
1988. Não fez absolutamente nada, sabe porque? Em parte, porque pessoas diferentes em
condições diferentes numa megalópole como SP não é um canavial onde todos partem da mesma
base, uma vez que tratava-se de analfabetos. Em parte também porque o Paulo Freire copiou e
inseriu aspectos marxistas (de luta de classes) ao método do missionário protestante Frank
Charles Laubach (2 de setembro de 1884 – 11 de junho de 1970), conhecido omo "O apóstolo dos
analfabetos". Em 1955 ele inaugurou a Fundação Laubach de Alfabetização, responsável por
introduzir desde aquela época pelo menos 150 mil norte-americanos na leitura, doravante
expandindo-se o programa para mais de 34 países em desenvolvimento, inclusive o Brasil. O
Método Laubach foi introduzido no Brasil em 1943 a pedido do governo Vargas, ano em que o
missionário veio ao Brasil para ministrar seu curso de alfabetização em Recife. Naquele momento
Laubach realizou uma série de palestras em faculdades e escolas da região, distribuindo cartilhas
em espanhol que lecionavam seu método de alfabetização. Seu programa era aliado a uma
espécie de bolsa-escola da época, onde a família de cada educando recebia uma bolsa
alimentação, logrando a partir desta fusão de ações um considerável sucesso, mais tarde sendo
sucedido pelo programa MOBRAL durante o período do Regime Militar. O contato entre Paulo
Freire e o método de Frank Laubach se deu quando, na oportunidade em que Paulo Freire era
diretor do SESI de Pernambuco (olha só... o grande mestre da educação brasileira parasitando
uma excrescência de entidade pública do tipo autarquia, obviamente, indicado por algum político
amigo!), o missionário recebeu calorosa acolhida da região, com larga propaganda radiofônica.
Logo depois, as atividades de educador de Paulo Freire (na verdade, de Laubach) alcançaram
grande difusão, principalmente após sua adoção por entidades estudantis marxistas, quando ele
passou a difundir novas cartilhas com uma proposta de alfabetização de teor marxista, voltadas
para o campo e para os sindicatos. Desta forma, sua primeira experiência fora implantada em uma
comunidade de cortadores de cana-de-açúcar, momento de teste de seu método que acabou por
consagrá-lo como primeiro difusor de tal metodologia no mundo. A partir dali, o mito estava feito.
Então, procure se informar mais ao invés de apenas vir aqui repetir ad nauseam a mesma ladainha
de sempre do barbudo patrono da DESeducação brasileira.

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Esquerdista de Verdade 24/11/2016 20:30

Exatamente, Alfaiate! Deturparam Paulo Freire.

Mas isso é porque nunca houve uma esquerda no Brasil. Aqui só tem direita e extrema-direita.
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Rômulo Costa 25/11/2016 13:49

Como sempre, deturparam Marx, deturparam Paulo freire....

Senhores, não é a primeira vez que vemos isso. Esse argumento já está um tanto velho.
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Gilberto 24/11/2016 13:56

Torci pelo Trump porque ele não reza por essa cartilha do politicamente correto.

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Alexandre 24/11/2016 13:57

Apoiado. Enquanto não divulgarmos às massas a obra de nomes como Bastiat, HHH, Rothbard,
Mises, Milton Friedman, Vargas Llosa e outros, estaremos sujeitos a esse brainwashing a favor da
utopia marxista e gramscista.

"Idéias...somente Idéias podem iluminar a escuridão" - LVM


RESPONDER

Max Stirner 24/11/2016 14:26

Excelente artigo... me fez lembrar também de outra fase :

"É a palavra que ordena e organiza, que induz as pessoas a fazerem as coisas, comprar e aceitar."

Querem substituir uma ideologia por outra... É a briga contínua de poder, de ideias... a "direita"
quer vencer a "esquerda".
Mises x Marx , nós x eles...

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WDA 29/12/2016 17:22

Só que Mises tem razão, Marx não.

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36/79
Marcelo Delormes dos Santos 24/11/2016 13:59

Quanta lucidez nesse comentário. Fantástico!!!!

Esse texto é para até os mais doutrinados pela esquerda despertarem do zumbinismo ao qual
foram lançados.

Parabéns!!!! Nota 10, professor!!!

Meu sonho é ver essa mudança acontecer. Eu faço uso de todas as ferramentas disponíveis para
fazer essa mudança. Tenho certeza que um dia teremos todo esse mau varrido do nosso Brasil.
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Tannhauser 24/11/2016 15:07

Discordo em contestar respeitosamente os professores marxistas. Prefiro a estratégia de ignorar


ao máximo a aula do sujeito e, fora de aula, discutir com os demais alunos. Será bem mais
frutífero.

Sobre os filhos na escola, concordo em pressionar a diretoria pela não doutrinação. Mas,
considerando que a pressão dificilmente surtirá efeito, sobretudo em escolas públicas, sugiro o
ensino domiciliar (homeschooling).

Watch Video At: https://youtu.be/Iy1sDDLv_JE

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Daniel Marchi 24/11/2016 15:21

Excelente artigo. O Padre Paulo Ricardo ministrou um curso de Filosofia da Linguagem que é
fundamental para se entender a profundidade da revolução semântica. O curso está disponível
para os assinantes do site do Pe. Paulo.

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37/79
anônima das sextas 26/11/2016 01:06

Agradeço a dica, Daniel! Também vou assistir ao curso de Revolução e Marxismo Cultural que
outro comentarista indicou nesta seção de comentários. É muito bom saber que há padres
contrários à "Teologia da Libertação".

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Pobre Paulista 24/11/2016 15:21

Mercado neles! Gostei do termo.

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Henrique Inácio 24/11/2016 15:29

É bom ver que tem mais gente que está se empenhando nesta batalha contra socialistas e
comunistas e não fica só em defesas políticas e querendo afastá-los da mídia.

A universidade tem um poder velado, o de formar os dirigentes do futuro. Não basta combatermos
os inimigos de hoje, é preciso que tenhamos menos adversários amanhã.
RESPONDER

Flávio 24/11/2016 15:39

E a mais nova distorção da verdade é a "pós-verdade", em que a esquerda só aceita a sua


verdade dos fatos ;)

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Dissidente Brasileiro 24/11/2016 16:04

Resultado do gramscismo e dos ensinamentos da Escola de Frankfurt nas universidades públicas


bananeiras: retardados que sequer sabem pensar e atacam de acordo com as ordens de seus
donos, como cães adestrados. Não têm a mínima ideia do que fazem, nem do motivo de estarem
ali. Vejam como exemplo este vídeo:

https://www.facebook.com/mamaefalei/videos/1824719297762417/

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38/79
Viking 24/11/2016 17:24

lembrei desse especial sobre o Paulo Freire publicado no ano passado


reaconaria.org/colunas/dacia/especial-paulo-freire/

reaconaria.org/resenha/pedagogia-do-oprimido/
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Paulo 24/11/2016 17:44

Conversei recentemente com um amigo, chamado Israel, que antes comemorava a aprovação da
filha no vestibular. Agora, já com a filha universitária, lamenta cabisbaixo: a filha só fala em ir para
Cuba, pintou o cabelo de vermelho e tornou-se uma filha respondona.

RESPONDER

Sociólogo da USP 24/11/2016 20:09

Ele deveria ficar feliz, pois a filha dele aos poucos está desenvolvendo um pensamento crítico
próprio, assim se despregando dos fundamentos patriarcais e religiosos impostos pela sociedade
machista e opressora onde vivemos.

Aqui na USP mesmo, pude ter a felicidade de acompanhar a ''evolução'' de uma aluna: ela entrou
tímida, de roupas cobrindo todo o corpo, era ''bem cuidada'' até demais e saiu de cabeça raspada,
com pelo nas axilas, roupas curtas e cheia de tatuagens.

O progressismo não só liberta a alma das pessoas, mas as evolui mentalmente.


RESPONDER

Marciano 25/11/2016 14:34

Manda seu amigo dá uma conta para ela pagar.

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Juliana 25/11/2016 23:28

Joga uma carteira de trabalho nela.

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39/79
Julian 24/11/2016 17:47

Já dizem os próprios esquerdistas: "a crise da educação no Brasil não é uma crise, é um projeto".
Eles são parte ativa desse projeto (são as doninhas) e os grandes projetistas são aqueles que eles
defendem com unhas e dentes (políticos de esquerda, sua ideologia e as políticas por eles
defendidas).

E Paulo Freire é um dos maiores mentores desse atraso. É impressionante como sua corrente
idiotizadora consegue, ainda, seduzir. Na verdade, até sabemos o motivo: suas doninhas
(professores doutrinadores) seguem à risca suas ideias, destruindo os cérebros dos incautos. Mas
sempre vai ter aquele "intelectual" (na verdade, outra doninha) a afirmar categoricamente que "não
há doutrinação nas escolas e universidades", enquanto a horda de lobotomizados toma conta.
RESPONDER

Sérgio 24/11/2016 18:13

Só que vocês se "esquecem" que Paulo Freire nunca foi aplicado no Brasil.

www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150719_entrevista_romao_paulofreire_cc

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Murdoch 25/11/2016 04:54

É sempre o mesmo discurso da negação.

Socialismo foi implantado ali e não deu certo, mas não foi o socialismo.

Agora é os "intelectuais" da pedagogia negando que o método Paulo Freire não foi implementado.
RESPONDER

LEONARDO M COSTA 26/11/2016 01:15

Se o comunismo nunca foi implantado e Paulo Freire nunca foi aplicado. Como sabes que
funciona?

RESPONDER

40/79
Valentin 24/11/2016 18:20

Parabenizo o site e o articulista pela excelente reflexão. No meu entender a batalha não é só pela
mente - intelecto, razão, mas também pelo coração - sentimento. Diria que a batalha começa
exatamente pelo coração. Quem não se comove com a miséria e o sofrimento de outro ser
humano? Ora, se eu ofereço a cura para isso e toco no seu coração, já tenho a abertura para
ganhar a sua mente. O processo demanda paciência e tolerância.
Roberto Freire trabalha com a empatia - tira o professor do pedestal e coloca no mesmo nível do
aprendiz. Ora, qualquer adolescente adora rivalizar com o mestre e se o mesmo se mostra
receptivo já ganhou seu coração. Por outro lado, por mais que você tenha razão - e
intelectualmente seja superior, se isso aparentar arrogância há o fechamento da comunicação.
Perceba a questão da "justiça social". É a grande bandeira do socialismo. Ainda que seja
inalcançável por esse caminho as pessoas insistirão nele porque tem a aparência da caridade, da
salvação pessoal, do ajudar o próximo ... (ideias presentes em todas as grandes religiões do
mundo)
Ora, se o liberalismo entende ter a melhor solução deve embalá-la de maneira que as outras
pessoas também entendam, não adianta citar a Ação Humana de Mises, quem é Mises para o
povão? A esquerda há muito saiu do academicismo e foi para as ruas, onde o liberalismo é
totalmente desconhecido. Até o nome" capitalismo" foi dado pela esquerda e tudo que se refere ao
liberalismo foi rotulado como selvagem, ruim, desequilibrado ....
É hora de virar o jogo, mas é preciso pensar e agir estrategicamente.

RESPONDER

41/79
Centrista 24/11/2016 19:25

O que dizer sobre o banco estatal Suiço ''Credit Suisse'' que é mundialmente conhecido e
renomado?

Os liberais amam a Suiça como exemplo. O que dizer sobre:

O sector industrial é uma das marcas mais importantes dos séculos XVIII e XIX pois serviu de
impulso para a economia helvética. Mas a grande expansão de empresas criara um efeito de
capitalismo sem ordem pelo que foi necessário criar regras para conter esses problemas. Também
no século XIX a Suíça faz-se de exemplo ao Mundo ao criar regras laborais tais como em 1815 em
Zurique que defendia que as horas diárias não excederiam as 12, nunca começando antes das
cinco da manhã. As crianças com menos de dez não deviam trabalhar. Em 1815 o cantão de
Turgau afirma que nenhuma criança pode trabalhar. Em 1877 uma lei federal nasce afirmando que
as horas diárias passariam a ser 11 e não haveria período laboral à noite e aos Domingos. As
crianças com menos de 14 anos estavam proibidas de trabalhar.

Essa história que os escandinavos enriqueceram em live-mercado não é muito verdade, tanto que
no século 19 e 20, eles estavam submetidos a muita regulamentação e assistencialismo...

E as estatais do Reino Unido?


E as Sul-coreanas?
E as japonesas?

E a coreia do sul que cresceu com protecionismo, assitencialismo e desenvolvimentismo..

Expliquem essa neoliberais!!!!


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42/79
Exterminador 24/11/2016 20:50

Mas hein?! O Credit Suisse é um banco totalmente privado. Sempre foi.

Aliás, foi fundado por Alfred Escher, simplesmente o homem que travou uma batalha contra a ideia
de haver ferrovias estatais na Suíça.

en.wikipedia.org/wiki/Credit_Suisse

Suas fontes estão boas, hein? Tão boas quanto o que você disse depois.

Pulemos para o que interessa.

"E as estatais do Reino Unido?"

Privatizadas por Thatcher

"E as Sul-coreanas?"

Desconheço uma de renome mundial.

"E as japonesas?"

Idem.

"E a coreia do sul que cresceu com protecionismo, assitencialismo e desenvolvimentismo..."

Você se refere àquele modelo implantado aqui por Dilma e que gerou a Lava-Jato? Por favor,
conte-nos mais sobre ele.

Essa gente que defende mercantilismo é simplesmente é incapaz de ligar causa e consequência.
Capitalismo corporativista é excelente para os grandes empresários ligados ao governo e para os
grandes sindicatos. E péssimo para o povo, que fica com toda a fatura.

Ademais, não é verdade dizer que a Coréia do Sul "era pobre e aí foram adotadas políticas
intervencionistas e aí ela enriqueceu". Mesmo porque isso é econômica e logicamente impossível.

O que o general (aliás, ditador) Park fez foi adotar uma política extremamente favorável ao
investimento estrangeiro (óbvio, pois a Coréia não tinha capital), principalmente de japoneses (com
quem ele reatou relações diplomáticas) e americanos. Não fossem esses investimentos
estrangeiros, o país continuaria estagnado.

Os japoneses investiram pesadamente em infraestrutura, em indústrias de transformação e em


tecnologia, o que fez com que a economia coreana se tornasse uma economia altamente intensiva
em capital e voltada para a exportação. Esse fator, aliado à alta educação, disciplina e alta
disposição para trabalhar (características inerentemente asiáticas), permitiu a rápida prosperidade
da Coréia.

43/79
Era economicamente impossível a Coréia enriquecer por meio de intervencionismo simplesmente
porque não havia capital nenhum no país. Intervencionismo é algo possível apenas em países
ricos, que já têm capital acumulado e que, por isso, podem se dar ao luxo de consumi-lo em
políticas populistas. Já países pobres não têm essa moleza (por isso o intervencionismo explícito
em países como Bolívia e Venezuela apenas pioram as coisas).

De resto, chega a ser engraçado o desespero dos nossos desenvolvimentistas. Ao se apegarem


com todas as forças ao mito de que a Coréia do Sul se desenvolveu graças à intervenção estatal,
eles estão explicitamente apoiando uma ditadura militar (que foi o que ocorreu na Coreia)

Aliás, vale destacar a desavergonhada defesa do mercantilismo e do corporativismo. Eles não têm
o menor pudor em fazer propaganda protecionista em prol dos grandes conglomerados e dizer que
o Brasil deve imitar esse modelo de privilégio estatal às grandes empresas. Ué, mas não foi
exatamente isso o que foi feito no governo Dilma?

Jamais imaginaria que a esquerda chegaria a tal desespero a ponto de defender mais privilégios
para Eike Batista (que nada mais é do que uma grande Chaebol). Os políticos e os grandes
empresários que têm pavor da concorrência adoram.

Se for para escolher, fico com os modelos de Hong Kong e Cingapura. Ambos eram grandes
favelas a céu aberto na década de 1970, e hoje têm as maiores rendas per capita do mundo. E
jamais aplicaram políticas protecionistas. Ambos são mais ricos que a Coréia do Sul em termos per
capita. E olha que ambos são asiáticos -- logo, possuem relativamente a mesma cultura.

"Expliquem essa neoliberais!!!!"

Tá falando pras paredes.

Você sabe o que realmente significa 'neoliberalismo'?


RESPONDER

Maycon 24/11/2016 22:54

Excelente resposta, parabéns!


Mais uma vez aprendi muito com os comentários neste site.

RESPONDER

44/79
Leandro C 25/06/2019 13:53

Maycon 24/11/2016 22:54

Tanto tempo se passou e continuo aprendendo até hoje; infelizmente, percebo que precisaria reler
várias e várias vezes para poder dar conta de todo o aprendizado que, infelizmente, numa só
passada não consigo assimilar completamente; haja tempo para REaprender tudo o que já deveria
ter aprendido certo da primeira vez quando era tempo para isso.

Além de uma parcela de incapacidade nata e da parcela humana em geral, a parcela doutrinada
em ensinamentos errados parece bugar a compreensão, tornando-a mais lenta até do que seria se
eu nunca tivesse visitado o assunto... enfim, parabéns a todos que participam com os artigos e
comentários, produzem frutos a anônimos como eu mesmo após tantos anos.
RESPONDER

Vanessa 24/11/2016 22:43

O pior são essas estratégias implantadas aos poucos. Eles trabalham com escala de tempo, numa
situação onde a maioria não percebe, e assim, pouco a pouco, vão moldando o cotidiano,
transformando mentes, colocando na espiral do silêncio os contrários. E fica tudo tão sutil, como é
jornalismo hoje. É um modelo de "revolução" perfeita, quase imperceptível, e sem armas.

RESPONDER

Inaví Corcini 24/11/2016 22:44

Esses dias estava ajudando minha mãe com as aulas de sociologia e fiquei em choque, é uma
lavagem cerebral.

RESPONDER

Sérgio 24/11/2016 23:08

Curto muito os textos do Sr. Ubiratan Jorge Iorio. É um dos membros mais sensatos do IMB....

RESPONDER

saoPaulo 25/11/2016 00:11

Também curto muito as opiniões do Pe. Paulo Ricardo. É um dos membros mais sensatos da
ICAR....
https://padrepauloricardo.org/cursos/revolucao-e-marxismo-cultural
RESPONDER

45/79
Rhyan 25/11/2016 08:14

Janer Cristaldo falava muito de como os conservadores superestimam Gramsci, sendo o sr. Olavo
de Carvalho um dos seus maiores propagandistas. Tudo é colocado com ares de teoria
conspiratória, extremo planejamento central, exatamente como o olavismo faz com o suporto ultra-
poder do Foro de SP, outra coisa que Janer questionava bem.

Além do exagero, os conservadores, fusionistas e coisas piores também adoram distorcer o


marxismo cultural. Tudo que eles não gostam, tudo que vai contra o pensamento religioso e
neoconservador dessa direita caricata brasileira é marxismo cultural.
Libertários são marxistas culturais! Mises queria legalizar as drogas? Marxista cultural! Isso é uma
crítica filosófica à minha religião? Marxismo cultural! Está dizendo que o regime militar não foi
necessário? Marxismo Cultural! Abolir o estado? Marxismo cultural! Deixar tudo na mão do
mercado? Marxismo cultural!

Ubiratan Iorio não é o professor do Bolsonaro Jr naquela foto?


RESPONDER

saoPaulo 25/11/2016 14:25

Libertários são marxistas culturais! Mises queria legalizar as drogas? Marxista cultural!
Exato! São os mesmos que defendem internet como direito social e depois têm o disparate de vir
afirmar que libertários que são idiotas úteis da esquerda...

RESPONDER

kabeça 25/11/2016 13:35

Cara, vou dizer só um coisa.


Costumo dizer que eu leio de tudo...
Basta ver três comentários aqui pra ver a SUPERIORIDADE da discussão em relação aos sites
esquerdistas.
Até os esquerdistas que entram aqui acabam travando uma discussão com base em argumentos e
não as baboseiras que se vê em outros sites.
Os comentários reforçam o sentido do texto: no campo das ideias, da consistência dos
argumentos, de sua plausibilidade a esquerda perde é feio... no campo das palavras a história é
outra.

RESPONDER

46/79
Che 25/11/2016 19:42

É preciso contextualizar a época em que Paulo Freire desenvolveu suas idéias. No país a grande
maioria das pessoas eram analfabetas, e viviam de subemprego, quando algum tinham. A
educação assume poder libertador aos oprimidos que padecem sua ausência. A semelhança da
maiêutica socrática, a verdade e o conhecimento não podem ser impostos, mas como que paridos,
banindo a educação bancária impositiva, dando lugar uma educação libertadora e que permite a
formação de indivíduos com visão crítica e dialética, o pesdelo dos opressores.

RESPONDER

Companheiro Camarada 25/11/2016 21:35

Mais um artigo do Ubiratan Iorio para se ler e dizer: "Sim senhor! Como o senhor mandar."

É realmente muito visível como os socialistas, marxistas, etc., já há tempos descobriram como
utilizar nossa principal ferramenta de comunicação, a linguagem, para propagar e fixar suas ideias.
E infelizmente, na maioria das vezes fazem isso deturpando ou vulgarizando o sentido de palavras
e expressões que, em um país tão plural como o Brasil, tendem a ser caras à maioria das pessoas.
Mas muito do trabalho para reverter isso começa com saber trazer à racionalidade, justamente,
muito desse vocabulário.

E também, com muito cuidado para não cair na armadilha e ser simplesmente a projeção, a
oposição e a perpetuação dessa divisão, nós e eles. A direita, nova direita, neoconservadores ou
sei lá quem mais, erra muito a mão, e está longe de conseguir construir alguma linguagem com
palavras, expressões ou sentidos que se aproximem de fazer parte e serem defendidas como
valores da sociedade ou de pessoas comuns. Opressão, por exemplo, é uma palavra que tem sido
muito utilizada para caracterizar uma atitude que poderia ser entendida como típica da "direita
reacionária". Não chega a ser nenhuma novilíngua, muitas vezes é apenas uma forma jovial e
descontraída de irritar a esquerda ou de fazer um elogio. Mas não tem a menor chance de ser
absorvida, constituir e fazer parte da linguagem popular. Jovial e descontraída demais.

Racionalidade e seriedade são as palavras chaves. E quem está no meio liberal, tem mais chances
de saber contra-atacar.
RESPONDER

47/79
Paulo Bat 26/11/2016 00:39

Prezado Ubiratan Jorge Iorio


Segundo você, uma das fraudes semânticas é o aquecimento global ou mudanças climáticas.

Em primeiro lugar, deixe me apresenter: sou geólogo a 38 anos, com especialbização em geologia
do petróleo.

Em relação a mudanças climáticas terrestres, elas ocorrem a 4,5 bilhões de anos, ou seja, desde
que o planeta Terra foi formado. Este ponto é pacífico entre todos os geólogos contemporâneos.
Um estudo muito interessante é a curva de variação do nível do mar, de autoria da Exxon, a maior
empresa de petróleo do mundo e que criou esta curva baseado nos milhares de poços de petróleo
que furou mundo afora.

Vejo muitas vezes, neste site que falar sobre mudanças climáticas é coisa de esquerdista. Em
primeiro lugar, concordo que nas ciências humanas haja tendências à esquerda e à direita.

Não vou dizer que nas ciências naturais isto não possa existir. Dois exemplos são famosos: a
afirmação que a Terra não era o centro do universo foi violentamente atacado pela igreja, de tal
forma que Galileu teve que se retratar ou iria para a fogueira. Hoje ninguém discute que a Terra
não é o centro do universo. O segundo foi a Teoria da Origem das Espécies de Charles Darwin o
qual a igreja foi violentamente contra e hoje ninguém reprova, principalmente após as descobertas
do DNA. Só alguns grupos extremistas americanos que continuam a só acreditar no criaçonismo.

Mas, na grande maioria dos casos, as ciências naturais são não ideológicas (esquerda ou direita).
Afinal, ao contrário das ciências sociais. as ciências naturais seguem as leis da natureza que são
indendentes da vontade do homem. Assim, não adianta Mises ou Marx querer elaborar a segunda
lei de Newton. Sempre será F = m.g.

Isto posto, oclima está alterando. Afinal, a pouco de dez mil anos atrás estávamos na idade do
gelo.

Hoje, todos os estudos científicos mostram que o clima está esquentando.

Agora, o segundo ponto não é se o clima está alterando, o que está, mas qual são os fatores
causadores, naturais, antropogênicos ou ambos.

Ou seja, assim como as teorias de Copérnico e Darwin não eram de esquerda, só porque iam
contra a igreja e o establishment, a teoria da mudança climática também não é.

Outro grande exemplo é a deriva continental que hoje está comprovada cientifcamente pela rede
de satélites GPS, mas foi ridicularizada no início do século XX.

RESPONDER

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Dissidente Brasileiro 26/11/2016 23:15

Hoje ninguém discute que a Terra não é o centro do universo.

Discute sim. Já ouviu falar da Teoria da Terra Plana? Pois é, procure saber mais a respeito, eles
têm questionamentos bem interessantes que deixam algumas pessoas - aquelas com alguma
perspicácia - digamos, "com a pulga atrás da orelha"...
RESPONDER

João das Coxas 27/11/2016 22:18

O Geocentrismo também nunca foi descartado. Pode não ser mais o consenso hoje, mas também
não há nenhuma prova definitiva de que esteja errada essa hipótese.

Só pra deixar claro: eu não acredito em Geocentrismo, mas não há nenhuma prova definitiva de
que a Terra não seja o centro do Universo.
RESPONDER

Paulo Bat 28/11/2016 02:07

Caro João das Coxas

O geocentrismo já foi totalmente descartado pela CIÊNCIA. Só alguns seguidores de pseudo-


ciência ainda batem nesta tecla. Há gente para tudo neste mundo.
RESPONDER

João das Coxas 28/11/2016 19:03

Não, senhor Paulo Bat. O Geocentrismo NUNCA foi descartado pela Ciência (nem mesmo pela
convencional). A Ciência está em constante construção e mesmo que haja hoje um Consenso
Científico de que a Terra não seja o centro do Universo, não há nenhuma prova conclusiva de que
ela não seja.
Há provas conclusivas de que a Terra não seja o centro do Sistema Solar, mas não que não seja
do Universo.

E como o Rogério postou, ser um Consenso Científico não prova que seja Verdade. Há vários
exemplos disso em um passado recente.
RESPONDER

49/79
Rogério 27/11/2016 22:28

Como um bom cientista, você deveria saber que nem sempre o Consenso Científico é verdadeiro.
O século passado, é uma grande prova disso.
RESPONDER

Emerson Luis 28/11/2016 14:56

"Mas, na grande maioria dos casos, as ciências naturais são não ideológicas (esquerda ou
direita). Afinal, ao contrário das ciências sociais. as ciências naturais seguem as leis da
natureza que são independentes da vontade do homem. Assim, não adianta Mises ou Marx
querer elaborar a segunda lei de Newton. Sempre será F = m.g. "

Concordo, Paulo.

É interessante que os paulofreireanos afirmam que ensinar os alunos a fazerem as operações


matemáticas fundamentais, conjugar verbos, interpretar mapas, etc. é uma "doutrinação ideológica
burguesa" - "educação bancária" - e que esta deve ser substituída pela "educação libertadora" -
"senso crítico" (doutrinação socialista). Por isso temos tantos jovens que são analfabetos
funcionais e "guerreiros da justiça social".

Repetindo: os socialistas acreditam que ensinar o pensamento racional/científico é "doutrinação


burguesa" - ou seja, o modo de pensar liberal/conservador.

Em outras palavras, "Mises" (liberais e conservadores) não tem nenhum interesse em impedir os
alunos de aprender a ler e escrever, calcular, conhecer as leis de Newton, pelo contrário, pois
esses conhecimentos e habilidades conduzem ao liberalismo e ao conservadorismo moderado.

Já "Marx" (os socialistas) tem enorme interesse em impedir os alunos em geral de aprender a
pensar, pois com esta habilidade eles rejeitarão o socialismo.

***
RESPONDER

saoPaulo 28/11/2016 16:03

Perdão pela chatice, mas meu TOC está apitando aqui...


A fórmula correta é F = d(m*v)/dt

RESPONDER

50/79
Mr Richards 02/03/2017 20:56

Os pontos mais importantes destacados:

Deixando de lado o Geocentrismo e a Teoria da Terra Plana, abordarei outras questões


destacadas.

"O segundo foi a Teoria da Origem das Espécies de Charles Darwin o qual a igreja foi
violentamente contra e hoje ninguém reprova, principalmente após as descobertas do DNA."

1º Fato - Existe um arcabouço de cientistas que reprova ou põe em dúvida a teoria de Darwin. Mais
de 800 cientistas com PhD proclamam suas dúvidas acerca da teoria de Darwin abertamente.
O Design Inteligente é a irrefutável evidência de que a Teoria da Evolução é pura estupidez!
Segundo o David Berlinski, filosofo da ciência, Ph.D. em filosofia pela Universidade de Princeton, é
também pós-doutorado em matemática e biologia molecular pela Universidade de Columbia: "A
teoria de Darwin é volumosa, quase completamente inútil, e objeto de veneração supersticiosa."

2º Fato - Dizem comumente que humanos e chimpanzés dividem 99% do mesmo DNA.
Comparações genéticas não são tão simples devido às repetições e mutações, mas uma
estimativa melhor seria entre 85 e 95%. Isso pode soar impressionante, mas saiba que a maior
parte do DNA é usado para funções celulares básicas, que todos os seres vivos dividem.
Por exemplo, nós temos quase metade do mesmo DNA de uma banana, mas as pessoas não
usam isso de exemplo! Então 95% não é tanto quanto parece de início.
Os chimpanzés têm 48 cromossomos, dois a mais que os humanos. Pensa-se que isso acontece
por que em um ancestral humano, dois pares de cromossomos se fundiram e formaram um
apenas. Um fato interessante é que os humanos têm as menores variações genéticas entre os
animais, por isso o relacionamento entre parentes é perigoso.
Mesmo dois humanos completamente sem parentesco são usualmente mais similares do que dois
chimpanzés parentes.
Limites rigorosos de "comparação genética" parecem que não são levados em conta quando
comparações simplistas como esta são feitas. A se utilizar uma abordagem como esta, alguém
poderia chegar à conclusão de que, baseado nos 97 genes escolhidos, os seres humanos e as
bananas seriam da mesma espécie, uma vez que eles teriam quase que 100% de DNA idêntico.
Então por que considerar o macaco ou algum animal do mesmo ancestral e descartar a banana?
Se bem que Jean Wyllys iria gostar de ter vindo de uma banana. Brincadeiras a parte.

3º Fato - Gigantes. Sim, eles existiram assim como foi relatado biblicamente com pura
comprovação arqueológica. E como eu disse lá em baixo, tudo que não estiver de acordo com a
teoria evolucionista, é descartado e escondido da grande massa pelas mídias e a comunidade
científica.
Fotos históricas revelam a existência de seres humanos gigantes
Fotos mostram claramente a evidência da existência de gigantes na Terra
Essa existência de gigantes já é uma grande refutação da teoria evolucionista, porque esta é uma
questão muito controversa especialmente para a ciência, uma vez que eles não mencionam e não
acreditam que gigantes existiram. Mas mesmo assim você poderá me perguntar: Como foi que

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surgiram, de onde vieram e porque a ciência não os mencionam em canais como History Channel,
National Geographic ou outro programa semelhante?
Há uma foto onde os cientistas foram contratados para negar a existência de um gigante. Talvez a
foto tenha sido manipulada ou não, mas além desta foto existem centenas de outras fotos onde
você verá claramente que esses seres viveram conosco. Confira na imagem abaixo que mostra a
altura em metros de gigantes relatados na Bíblia e de fósseis encontrados na Terra. Fonte acima.

A imagem anterior é incrível, mas a National Geographic negou a constatação desses restos
assumindo que era uma montagem . A resposta é simples: a Ciência se recusa a reconhecer que
os gigantes existiram, porque mostrar as fotos e os restos encontrados simplesmente derrubaria a
teoria da evolução, que ensina que viemos do macaco. Ops! Se isto acontecesse toda rede
envolvida no comércio iria a falência, todo dinheiro envolvido nesta teoria evolutiva seria perdido,
as grandes vendas de livros, as aulas em todas as escolas do mundo que ensinam a teoria do
"macaco" ficariam obsoletos, e um grande negócio acabaria! E você acredita ou não?
Como sustentar a evolução destes gigantes? Se fosse assim deveria existir em algum lugar deste
mundo, um macaco gigante como é King Kong!

4º Fato - Um estudo do cientista evolucionista Todd Preuss, do Centro Nacional Yerkes de


Pesquisa de Primatas da Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, desfaz o mito de
que o DNA do ser humano é 99% idêntico ao do chipanzé. O estudo, intitulado Human Brain
Evolution: From Gene Discovery to Phenotype Discovery ("A evolução do cérebro humano: da
descoberta do gene à descoberta do fenótipo"), foi publicado na edição de 26 de junho de 2012 da
PNAS – a revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Afirma Preuss em seu
artigo que "é agora claro que as diferenças genéticas entre humanos e chipanzés são muito mais
extensas do que se pensava; seus genomas não são 98% ou 99% idênticos". O mito dos 99%,
popularizado pela mídia secular, surgiu quando uma equipe de pesquisadores, dirigida por Morris
Goodman, da Faculdade de Medicina da Wayne State University, nos EUA, comparou 97 genes de
seres humanos, chipanzés, gorilas, orangotangos e camundongos. Naquele momento, eles
concluíram que os genes de chipanzés e de bonobos (chipanzés pigmeus) tinham mais em comum
com os genes humanos do que com os de quaisquer outros primatas. Só que dificilmente esses
dados seriam suficientes para sustentar uma conclusão tão radical, já que os pesquisadores
compararam apenas 97 genes, quando o genoma humano (que foi mapeado em sua totalidade de
uma maneira muito geral) tem pelo menos 30 mil genes – ou seja, eles haviam comparado apenas
0,03% do total. Além disso, os genomas dos primatas naquela época não haviam sequer sido
mapeados de maneira aproximada.
Em artigo publicado na revista Molecular Ecology em 2011, o geneticista Richard Buggs explica
que essa proximidade genética chegaria, na verdade, a no máximo 69%. Explica Buggs: "De 1964
a 2004, acreditava-se que os humanos eram quase idênticos aos macacos no nível genético. E dez
anos atrás, já dizíamos que a informação codificada em nosso DNA era 98,5% a mesma que
codificava no DNA de chipanzé. Isso levou alguns cientistas a afirmarem que os humanos eram
simplesmente outra espécie de chipanzé. Eles argumentavam que os humanos não tinham um
lugar especial no mundo, e que os chipanzés deveriam ter os mesmos direitos que os humanos
[…] Só que, em 2005, os cientistas publicaram um rascunho de leitura da sequência completa de
DNA (genoma) de um chipanzé. Quando isso é comparado com o genoma de um humano, nós
encontramos grandes diferenças. Para compararmos os dois genomas, a primeira coisa que nós

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devemos fazer é alinhar as partes de cada genoma que são semelhantes. Quando nós fazemos
esse alinhamento, nós descobrimos que somente 2,4 bilhões dos 3,2 bilhões de letras do genoma
humano se alinham com o genoma do chipanzé – isto é, 76% do genoma humano".

"Alguns cientistas argumentaram que os 24% do genoma humano que não se alinha com o
genoma do chipanzé é o inútil DNA lixo. Todavia, parece que agora este DNA pode conter 600
genes que codificam proteínas, codificam também moléculas de RNA funcionais. Além disso,
olhando detalhadamente a semelhança do chipanzé com 76% do genoma humano, nós
descobrimos também que, para fazermos um alinhamento exato, frequentemente temos que
introduzir lacunas artificiais ou no genoma humano ou no genoma do chipanzé. Essas lacunas dão
outros 3% de diferença. De modo que, agora, nós temos uma semelhança de 73% entre os dois
genomas".(Fonte)

5º Fato - A evolução das espécies não está em hipótese alguma comprovado. Não se sabe de um
caso sequer de uma transformação(mudança) de um animal para outro. Eu disse mudança, não
adaptação. Paramos para pensar. A ciência afirma que uma matéria abiótica(sem vida) deu origem
à todas as formas de vida. Mas a mesma ciências afirma que uma vida só é possível vindo de
outra vida. E agora? É uma tremenda contradição. Se crer na criação é uma questão de fé, crer na
evolução também o é, só quem num grau muito maior, visto que eles caem numa contradição. Para
ainda amplificar o raciocínio, existe a questão dos aminoácidos que se unem para se tornarem uma
célula replicante. A vida até o presente momento não foi capaz de ser criada em laboratório a partir
dos elementos químicos básicos para tal.

"Só alguns grupos extremistas americanos que continuam a só acreditar no criaçonismo."

Acho que você nunca ouviu falar do TDI(Teoria do Design Inteligente). Resumindo o TDI é uma
teoria científica que emprega os métodos comumente usados por outras ciências históricas para
concluir que muitas características do Universo e dos seres vivos são mais comumente explicadas
por uma causa inteligente, não por um processo não guiado como a seleção natural. Os teóricos
da TDI argumentam que o design pode ser inferido estudando-se as propriedades informacionais
dos objetos naturais para determinar se eles portam o tipo de informação que, em nossa
experiência, se originam de uma causa inteligente. A forma de informação que observamos é
produzida por uma ação inteligente, e assim indica seguramente o design, que é geralmente
verificado por características como a "complexidade especificada" ou a "informação complexa e
especificada" (ICE). Um objeto ou evento é complexo se ele for improvável, e especificado se
corresponder a algum padrão independente.
Ao contrário do que muitos supõem, o debate sobre o design inteligente é muito maior do que o
debate sobre a teoria da evolução de Darwin. Isso porque muito da evidência científica a favor do
design inteligente vem de áreas científicas que a teoria de Darwin sequer aborda. Na verdade, a
evidência a favor do design inteligente vem de três áreas científicas importantes: Física e
Cosmologia, a Química da Origem da Vida e a Bioquímica do Desenvolvimento de Complexidade
Biológica.(Fonte)

A Teoria do Design Inteligente está pautada sobe uma vasta e sólida literatura científica, existe
centenas de obras científicas tratando do assunto, um bom começo para os brasileiros é ler o livro
de Michael Behe, intitulado "A Caixa preta de Darwin, O desafio da bioquímica a Teoria da

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Evolução". O Intelligent Design é uma verdadeira Teoria cientifica que segue o método cientifico a
risca, a Teoria da Evolução por outro lado não passa de um conjunto de especulações sem
fundamento algum.

"Mas, na grande maioria dos casos, as ciências naturais são não ideológicas (esquerda ou
direita)."

O quê? Amigo, aqueles de áreas de ciências naturais que não se encaixa na teoria evolucionista e
funciona de alguma maneira para comprovar a veracidade bíblica é descartado. Primeiro, o que
eles não puderem explicar vão tentar esconder, depois afirmar que é uma anomalia, e por último se
calar e tentar calar a quantos puderem. O evolucionismo não explica satisfatoriamente a
complexidade dos seres vivos. A biologia molecular e a biologia celular revelam mecanismos cuja
origem os darwinistas nem se atrevem a tentar explicar.
Sua afirmação é completamente desonesta.

Sobre o aquecimento global:


Onda de frio mata 'dezenas' na Índia
Frio mata 41 na Índia e provoca transtornos na China e Coreia
Onda de frio mata 46 pessoas na Europa
"Não existe aquecimento global", diz representante da OMM na América do Sul
Prof. Molion aponta renovadas incongruências e até fraudes científicas em recente relatório do
IPCC
30,000 scientists sue Al Gore for fraud.
www.dailymail.co.uk/news/article-1250872/Climategate-U-turn-Astonishment-scientist-centre-
global-warming-email-row-admits-data-organised.html

"Aliás o Phil Jones admitiu que usou truques para manipular os dados da temperatura.

Ele não está sozinho nesse ceticismo. A lista é enorme, na verdade: Dr. Ian Clark, professor da
Universidade de Ottawa; Dr. Daniel Schrag, de Harvard; Claude Allegre, um dos mais
condecorados geofísicos franceses; Dr. Richard Lindzen, professor de ciências atmosféricas do
MIT; Dr. Patrick Michaels da Universidade de Virginia: Dr. Fred Singer; Professor Bob Carter,
geologista da James Cook University, Austrália; 85 cientistas e especialistas em climatologia, que
assinaram a declaração de Leipzeg, a qual denominou os drásticos controles climáticos de
"advertências doentes, sem o devido suporte científico"; 17.000 cientistas e líderes envolvidos em
estudos climáticos, que assinaram a petição do Oregon Institute de ciências e medicina, cujo texto
afirma a falta de evidência científica comprovando que os gases estufa causam o aquecimento
global; e 4.000 cientistas e outros líderes ao redor do mundo, incluindo 70 ganhadores do Prêmio
Nobel, que assinaram a Petição de Heidelberg, na qual se referem às teorias do aquecimento
global relacionadas aos gases estufa como "teorias científicas altamente duvidosas". E tem muito
mais!"

E uma especial para você: Santa Catarina registra neve no amanhecer deste domingo

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Deixe-me ser claro, cientistas alegam que na Idade Média teve um período de aquecimento,
chegando a temperaturas superiores do que atualmente, o que indica que se houver um
aquecimento hoje, não é culpa do homem, é como um ciclo da natureza. Pois bem, existe um outro
lado científico, que alega que a terra está ESFRIANDO.
Homem não controla o clima e mundo está esfriando, diz professor
A terra não está esquentando, mas esfriando, diz a NASA
A Antártida está esfriando
Cientistas dizem que Terra poderá viver 'mini Era Glacial' na década de 2030
A terra está esfriando afirma estudioso
A Terra está esfriando e cientistas alarmistas corrigem dados falsos
Arctic Ice Cap Growing at Tremendous Rate

E mais:
Após 37 anos, volta a nevar no deserto do Saara
2016 não termina nunca: nevou no Deserto do Saara

Como o colega acabou de postar hoje.


RESPONDER

Ex-microempresario 18/06/2017 17:10

Nota dez no Control-C/Control-V. Pena que mesmo copiando a internet inteira, nada do que vc
postou faz sentido.

RESPONDER

saoPaulo 20/06/2017 09:23

Gigantes? Sério isso? Gigantes?


kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Pessoal tá de sacanagem.

RESPONDER

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Tardígrado 08/01/2021 15:39

Para ser científico, precisa ser falseável. A TDI e o Criacionismo da Terra Jovem, ao que parece já
possuem a "verdade", apenas buscam "evidências" para tentar sustentá-la, diferente do método
científico, que retira as conclusões dos fatos, estas que estão sujeitas aos experimentos e
tentativas de refutá-la. Quando estava no ensino médio tive a oportunidade de assistir várias
palestras de defensores do Criacionismo da Terra Jovem, todos falaram que humanos e
dinossauros coexistiram há menos de 6.000 anos, que o dilúvio os eliminou da Terra(outro
professor disse que provavelmente dinossauros ainda existam), citaram aquele peixe pré-
histórico(celacanto) e até mesmo um experimento feito em um tanque de água simulando o dilúvio.
Mas o que eles não mencionaram foi o processo de calcificação, métodos de datação por C14 e
Potássio-Argônio, o estrato geológico e, principalmente, qualquer "evidência" concreta de tudo o
que disseram, apelando para interpretações literais do Gênesis.
"Não importa quão bonita é a sua teoria, não importa quão esperto você é, se não está de acordo
com as evidências, está errado." - Richard Feynman.
"Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias." - Carl Sagan.

RESPONDER

Paulo Bat 27/11/2016 10:37

Prezado Dissidente Brasileiro.

Entrei no site Terra Plana. Li e não fiquei "com a pulga atrás da orelha".

Para mim, pareceu muito mais um "hoax" (embuste, em português), que está cheio na Internet.

Ou então os caras acreditam mesmo. O que fazer, há todo tipo de gente no redondo planeta Terra.
RESPONDER

Dissidente Brasileiro 27/11/2016 17:09

Não é hoax. A origem desse movimento existe bem antes da Internet, na verdade originou-se ainda
no século 19 com o inventor e escritor inglês Samuel Rowbotham. No século 20 seus proponentes
foram
os americanos Samuel Shenton e Charles K. Johnson. Busque também por vários vídeos no
YouTube mostrando as muitas falsificações de filmagens da ISS, filmagens a partir da estratosfera
de balões meterológicos a 30.000 metros de altitude onde não se vê nenhuma curvatura do globo
terrestre, relatos de ex-funcionários da NASA e outras agências espaciais denunciando como as
falsificações das fotos do globo são feitas, além da famosa ida do homem à Lua - coisa que pelo
visto nunca aconteceu.

RESPONDER

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Paulo Bat 27/11/2016 18:14

Eu entrei tanto nos sites em português quanto em inglês dos proponentes da Terra Plana. O que
você escreveu está nestes sites além da Wikipedia inglesa. Li inclusive, no site Wiki da The Flat
Earth Society muitos verbetes explicando porque a Terra seria plana, porque não existem satélites
circundando a Terra e que todos os países fazem parte de uma grande conspiração global para
"esconder" a verdadeira forma da Terra. E que tanto a NASA como os programas espaciais são
uma mentira.

Nada se sustenta com os fatos científicos e tecnológicos acumulados desde Copérnico. É como se
todos os países e organizações científicas e tecnológicas mundiais participassem de um grande
embuste mundial. Quem ganharia o que mentindo que a Terra é esférica?

Interessante que quando eles usam fotos do exterior da Terra, utilizam fotografias tiradas por
satélites da NASA.

É a típica pseudo-ciência como tantas outras e que só são seguidas por uma minoria.

Hoax é uma palavra inglesa do final do século 18, que significa embuste em português. Ou seja, é
usada a mais de duzentos anos. Vide na wikipedia em inglês. Ou seja, muito antes da Internet.

Para mim Teoria da Terra Plana é um hoax típico além de uma pseudo-ciência.
RESPONDER

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Dissidente Brasileiro 28/11/2016 04:01

Nada se sustenta com os fatos científicos e tecnológicos acumulados desde


Copérnico. É como se todos os países e organizações científicas e tecnológicas
mundiais participassem de um grande embuste mundial. Quem ganharia o que
mentindo que a Terra é esférica?

Se você leu todo o conteúdo dos sites, viu que além deles afirmarem que a Terra
é plana, também afirmam que ela possui um domo impenetrável. Fora um possível
pânico generalizado mundial que esta revelação poderia criar, existe o fator
financeiro. Por exemplo, se não podemos sair de nosso planeta, todo o programa
espacial existente - inclusive as futuras "viagens a Marte", tão em
destaque atualmente na mídia - obviamente não fariam sentido.

Sendo assim, para onde vai o dinheiro investido nele? Dinheiro fácil roubado
através de impostos do bolso dos americanos que vai parar direto nas mãos de
empresas como Raytheon, Boeing, Lockheed Martin e outras que têm contrato com a
NASA. Estou falando de bilhões de dólares por ano. Consegue entender onde quero
chegar?

E existem as histórias sobre os "avistamentos de Óvnis"; isto também estaria


relacionado, mas não quero entrar em detalhes nesse assunto aqui.

Interessante que quando eles usam fotos do exterior da Terra, utilizam


fotografias tiradas por satélites da NASA.

Eles usam estas fotos justamente para provar que não passam de montagens
baratas criadas pela NASA.

Aliás, você já viu alguma foto real da Terra vinda da NASA ou alguma outra
agência espacial? Não existe. Em pleno século 21, na Era da Informação não
existe uma única fotografia real do nosso mundo, nenhuma mesmo. Porquê? Qual
seria o motivo?

É a típica pseudo-ciência como tantas outras e que só são seguidas por uma
minoria.

Então o fato de uma minoria apoiar determinada teoria automaticamente torna essa
teoria uma "pseudo-ciência"? Falácia cretina essa...

Hoax é uma palavra inglesa do final do século 18, que significa embuste em
português. Ou seja, é usada a mais de duzentos anos. Vide na wikipedia em
inglês. Ou seja, muito antes da Internet.

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Sei muito bem o significado e origem da palavra hoax. Mencionei
"Internet" porque você disse: pareceu muito mais um "hoax" (embuste, em
português), que está cheio na Internet. A Internet está mesmo cheia de
hoaxes, mas a Teoria da Terra Plana não é um deles e nem surgiu através
dela, como várias pessoas já disseram por aí.
RESPONDER

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Paulo Bat 28/11/2016 20:22

Dissidente

Pelos dois últimos posts seus, vi que você acredita na teoria da Terra plana. Respeito você.
Inclusive porque muitas teorias tem um número inicial muito de seguidores e depois vai crescendo.

No entanto, no meu ponto de vista ela não se sustenta. Como você falou, a NASA estaria roubando
os americanos. Engraçado que os Estados Unidos, com 300 milhões de habitantes, não tenha
criado um grupo de pressão para mostrar esta farsa.

Exemplo 1: o Partido Republicano não apontou a farsa da NASA quando Kennedy a criou e
Johnson a ampliou. Todos os presidentes republicanos a seguir a mantiveram. Certo que Reagan
diminuiu seu orçamento, mas não porque não acreditava na Terra redonda.

Exemplo 2: as centenas de universidades privadas não acusaram esta farsa, afinal é o imposto
deles que ajuda a financiar a NASA.

Exemplo 3: a opinião pública contrária ao gasto público. Muitos grupos até defendem o fim da
NASA, mas por questões de privatização. Nunca falaram que era porque a Terra não é redonda.

Exemplo 4: quando a União Soviética lançou o primeiro satélite ao espaço, o Sputnik, os EUA não
denunciaram como sendo uma farsa, em plena guerra fria. Idem quando a URSS lançou o primeiro
homem ao espaço: Yuri Gagarin. Os EUA não só não denunciaram a farsa, mas Gagarin foi capa
de todos os jornais e revistas americanos.

Exemplo 5: que dizer de todos os outros países que já lançaram foguetes ao espaço: Japão,
China, Alemanha, França, Grã-Bretanha, só para ficar nos mais conhecidos.

Exemplo 6: além dos países acima que lançaram foguetes, satélites e homens ao espaço, dezenas
de países já lançaram satélites ao espaço, comprando lançamento dos países mencionados,
incluindo o Brasil,

Exemplo 7: fora os países dos itens 4 e 5 muitos países já enviaram astronautas ao espaço,
incluindo Brasil (Marcos Ponte), Irã, Israel, Ucrânia, Polônia, e muitos outros.

Exemplo 8: hoje já existem empresas privadas de lançamento de satélite como a SpaceX.

Exemplo 9: milhares de pessoas trabalham em programas espaciais mundo a fora e centenas de


astronautas já foram ao espaço.

Exemplo 10: A ISS é um esforço conjunto de 26 países: Canada, Japan, Russia, United States,
Austria, Belgium, Czech Republic, Denmark, Estonia, Finland, France, Germany, Greece, Hungary,
Ireland, Italy, Luxembourg, Netherlands, Norway, Poland, Portugal, Romania, Spain, Sweden,
Switzerland,United Kingdom.

É muita gente de muitos países para a NASA enganar.

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Exemplo 9: O sistema de GPS é todo baseado numa constelação de satélites. Por isto funciona no
planeta inteiro, dos confins da Amazônia ao centro do deserto do Saara.
Assim como os satélites de telecomunicações, de análises climáticas (cujos resultados são
apresentados toda noite nos telejornais pela moça do tempo.)

Ou seja, bilhões de pessoas do mundo inteiro, incluindo milhões de cientistas, engenheiros,


advogados, professores, e etc. estão se deixando enganar por estas empresas que tem medo que
o povo descubra que estão sendo enganadas a centenas de anos por cientistas e engenheiros
maus e que a Terra não é redonda, mas plana.

E se fosse verdade que a Terra fosse plana, segundo você a NASA mente para não perder sua
boquinha. Só que a NASA foi instalada em 1958, e Copérnico e Galileu viveram no século 16. E o
estudo da Terra redonda só foi se sofisticando até que a URSS e a NASA começaram a lançar
foguetes.

Em relação à pseudo-ciência, deixa eu refazer a frase: a Teoria da Terra Plana é uma pseudo-
ciência pois não consegue se submeter ao método científico.
https://en.wikipedia.org/wiki/Pseudoscience.

https://en.wikipedia.org/wiki/Myth_of_the_flat_Earth

Ah, sim, e também é seguida somente por uma minoria, centenas de pessoas.

Quando eu falei do hoax eu já tinha lido sobre Rowbothan, Shenton e etc. e de que tudo começou
no século 19.
RESPONDER

Dalton C. Rocha 18/12/2019 16:31

Terraplanismo e lulalivrismo são duas farinha do mesmo saco.

RESPONDER

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Dalton C. Rocha 18/12/2019 16:33

Escola pública nunca prestou, nem prestará, no Brasil. Se algum governador ou prefeito deste país
quiser mesmo, melhorar a educação, no seu estado ou município; então que faça isto:
1- Privatize todas as escolas públicas.
2- Dê o direito aos pais de escolherem em qual escola particular, eles querem matricular seus
filhos, por meio de bolsas de estudo.
O resto é só demagogia eleitoreira. Você acha que as escolas públicas funcionam gratuitamente?
Enquanto nas escolas particulares, cerca de 70% dos funcionários são professores, nas escolas
públicas esta percentagem não passa nem de 40%. O resto é burocracia; corrupta, incompetente e
lenta. Sai mais barato e melhor, se usar dinheiro público, para pagar uma mensalidade numa
escola particular, que jogar dinheiro fora em escolas ditas "públicas", mas de fato da CUT, da
corrupção e da incompetência.
Não concordas? Lembra do tempo (governo Sarney) em que telefonia era monopólio estatal no
Brasil? Então,menos de 30% dos brasileiros tinham telefone fixo e um telefone fixo custava o preço
de um carro usado, em bom estado. Hoje, 100% da telefonia do Brasil é particular. Graças a este
fato, uma linha ou um chip de telefone celular custa o preço de uma boa pizza grande e, até um
gari pode ter um telefone celular no bolso.

Somente a privatização plena de todo o ensino básico e médio, junto com a privatização da
esmagadora maioria do ensino superior, poderá nos dar a esperança de um futuro melhor, para o
Brasil.

Em resumo. Com escolas sob o controle de marxistas, estaremos fadados a vivermos num país
pobre, falido, corrupto e endividado.

***************

Tornar um país pobre, num país rico é raridade, mas a Coreia do Sul conseguiu tal feito, graças
aos governos de dois generais de 1961 a 1988. Peço a você, que veja a palestra que começa aos
seis minutos e vários segundos do site www.youtube.com/watch?v=axuxt2Dwe0A

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62/79
Dissidente Brasileiro 27/11/2016 20:09

Não é hoax. A origem desse movimento existe bem antes da Internet, na verdade originou-se ainda
no século 19 com o inventor e escritor inglês Samuel Rowbotham. No século 20 seus proponentes
foram
os americanos Samuel Shenton e Charles K. Johnson. Busque também por vários vídeos no
YouTube mostrando as muitas falsificações de filmagens da ISS, filmagens a partir da estratosfera
de balões meterológicos a 30.000 metros de altitude onde não se vê nenhuma curvatura do globo
terrestre, relatos de ex-funcionários da NASA e outras agências espaciais denunciando como as
falsificações das fotos do globo são feitas, além da famosa ida do homem à Lua - coisa que pelo
visto nunca aconteceu.

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Vladimir 27/11/2016 10:52

Vamos aos fatos:


1º quem propôs que a Terra era o centro do universo foi Aristóteles e Ptolomeu e retificado pela
igreja que era grande admiradora da idade clássica
2º Quanto a mudança de clima entram outros fatores que não se mencionam que afetam mais que
ação do homem como atividade solar, vulcanismo, raios cósmicos, supernovas, alteração do
campo magnético que está ocorrendo e ninguém quase fala.
3º Quanto a Terra plana, um sábio grego fez um calculo da circunferência da Terra usando a
posição do sol, e os antigos tinham inclusive conhecimento de outros continentes além da Eurásia
e África como o mapa de Piris Reis já mostrou.
5º Se estivessem preocupados com ação do homem sobre a Terra e meio ambiente incentivariam
os empreendedores a buscar inovações que suprissem a demanda energética, transportes mais
eficientes, menos ação de governos, uso de usinas desalizadoras para irrigação etc. E o que falam:
culpam o capitalismo pelas mudanças de clima, clamam por justiça social etc. E a solução deles:
socialismo, volta a uma sociedade primitiva, exterminar um terço da população mundial, governo
mundial etc.

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63/79
Paulo Bat 27/11/2016 14:49

Prezado Vladimir

Em relação a seus itens:

1° e 3°) Concordo com você em relação a no passado a Terra ser considerada o centro do
universo. Só disse que a Teoria da Terra Plana não se sustenta cientificamente. A Terra é redonda,
orbita a estrela Sol, que por sua vez orbita a Via-Lactea que também não é o centro do universo.
Foi Erastótenes que estimou a circunferência com erro de 5% somente.. Já o mapa de Piri Reis, de
1513, é considerado o 1° mapa-mundi e mostrava o mundo conhecido aos europeus, inclusive
mostrando a costa NE do Brasil.

2°) Em relaçào à mudança do clima, como geólogo eu sei que muitos fatores o alteram. Se voltar
ao meu comentário inicial, verá que disse que tal fato ocorre desde o início da formação da Terra. E
também que isto é ponto pacífico entre os geólogos.

Em relação aos fatores que você indicou, a comunidade científica concorda. Agora, um dos fatores
mais importantes na variaão climática são variações orbitais da Terra, como por exemplo os "Ciclos
de Milankovitch": https://en.m.wikipedia.org/wiki/Milankovitch_cycles. Um exemplo típico de
variação orbital são as estações do ano. CONCLUÍDO: Variações climáticas por causas naturais é
ponto pacífico da grande maioria da comunidade científica.

O que se discute atualmente é se as variações OBSERVADAS na temperatura, teor de CO2,


redução das calotas polares e dos glaciares está sendo causada por causas naturais somente ou
pela combinação das causas naturais aliadas a fatores antropogênicos (seres humanos).

5°) Em relaçào à preocupação, um verdadeiro cientista analisa um efeito e procura sua causa
usando o método científico. É como um médico que vê un paciente com febre, vômito e diarréia e
analisa como causa mais provável uma infecção intestinal.

Exemplo de como estudos sobre problemas ecológicos foram apresentados por cientista e a
solução melhorou a vida de todos:
a: despoluição dos rios Tâmisa, inglês e Reno, alemão. Hoje dá até para tomat banho nestes rios
que eram considerados mortos, devido principalment aos dejetos industriais.

Hoje o céu das cidades inglesas são azuis durante o tempo bom. Antigamente eram sempre
cinzenta devido a poluição. Foi a discussão da sociedade embasada em estudos científicos que fez
esta mudança.

Exemplo brasieiro: A cidade industrial Cubatão, em São Paulo, era uma das mais poluídas do
mundo. Precisou muita luta de médicos e cientístas, aliado a um número exagerado de crianças
com hidrocefalia para a sociedade não aceitar mesmo.
Bom, as dezenas de industrias instalaram filtros e programas de controle de efluentes líquidos e
sólidos e Cubatão resolveu o problema.

64/79
Quando a indústria conversa com a sociedade aparecem as soluções. Um exemplo foi a invenção
dos catalizadores que tornou os motores a combustão interna muito menos poluidores. Antes do
advento, todas as grandescidades mundiais tinham o ar mais poluídos.
PS: Sou geólogo de petróleo que é uma industria poluidora por excelência. Sou profissional liberal
e adoro minha profissão. O que vi neste 38 anos que trabalho no petróleo foi que a indústria
diminuiu muito seu perfil poluidor, principalmente nos paises ricos. Graças à pressão da sociedade.
E mesmo assim elas continuam tendo excelentes resultados.

Este negócio de dizer que se culpa o capitalismo é uma desculpa. O pais mais poluidor do mundo
é a China. A ex-URSS e seus satélites sempre foram mais poluidores que os paises capitalistas.
Por que no capitalismo há mais liberdade de se mostrar quando algo está errado e pode-se discutir
o contraditório.

Wladimir. Querer afirmar que alguém queira socialismo ou queira voltar a uma sociedade primitiva
ou querer eliminar mais de DOIS bilhões de pessoas, só porque faz estudos sobre mudanças
climáticas? Ao contrário. Graças à ciência o mundo está cada vez melhor. E a ciência é financiada,
pelo menos nos países ricos, por empresas capitalistas, pois é graças à ciência que elas
conseguem ser cada vez mais competitivas, através de novas descobertas.

Eu mostrei alguns exemplos de como cidades ou países melhoraram após ações tomadas
baseadas em estudos científicos. Há centenas de outros exemplos.

O que é melhor? Tomar banho no Tietê ou no Reno? Na baia da Guanabara ou na de Sydney,


Australia? que também era poluida e hoje tem água cristalina.

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Bruno Feliciano 27/11/2016 17:55

Quanto o aquecimento global, partindo do pressuposto que é verdade, eu não vejo problema.

Acho que o próprio mercado corrigi isso, eu não me refiro em o mercado poluir menos, acho que
enquanto não houver demanda por produtos que são menos agressivos ao meio ambiente, tudo
vai continuar como esta.
Como a própria lei do mercado, onde há demanda há oferta! Se a demanda por produtos
ecológicos for baixa, os produtores continuaram se lixando pra poluição.

O mercado corrigiria pelo seguinte:

Se a temperatura subir e o nível do mar também, as cidades litoraneas perderão valor, todo os
imóveis vão cair de preço, obrigando as pessoas a vender e se mudar pra outro lugar que gere
mais valor. Portanto, o sistema de preços iria forçar as pessoas a saírem dessa cidade. O dano
que o mar pode causar aos empreendimentos, significa um risco enorme a quem quer empreender,
portanto os empreendedores fugiriam dessa cidade levando os empregos e a renda para outra
cidade. Assim a cidade seria esvaziada naturalmente e tudo isso antes do mar engolir a
cidade(como prevê os ambientalistas). Porque como as pessoas estão sujeitas ao prejuízo privado,
estas iriam se planejar antecipadamente evitando enormes prejuízos. As pessoas ficariam atentas
a cade previsão, pra sair da cidade antes que o prejuízo seja maior.

O aumento de temperatura iria prejudicar a agricultura e inclusive o bem estar nas grandes cidades
do interior.
Muitos lugares do Mundo batem médias acima de 40 graus ao longo do ano e como é notório,
ninguém mora em um lugar desses, assim como o Polo Sul com 50 graus negativos.
Logo, as pessoas iriam demandar lugares com temperaturas mais agradáveis, do mesmo jeito que
os antepassados se mudaram de lugares que foram se tornando inabitáveis. A um tempo, esses
lugares em que hoje são extremamente quentes, já foram frios os suficientes pra sustentar o bem
estar de uma sociedade.
Então onde hoje é meio frio pra se morar, vai se tornar mais agradável com o aumento da
temperatura. Os nórdicos poderiam se tornar um lugar ótimo pra se habitar. A ideia é que, lugares
muito frios se tornarão agradáveis pra morar, consequentemente iria ter demanda por moradia
nesses lugares o que levaria toda a oferta pra lá.

Hoje os humanos habitam lugares que antigamente era muito frio pra se habitar, é uma questão de
se adaptar...
A agricultura poderá progredir em lugares em que hoje são frios de mais, esses lugares se tornarão
agradáveis para agricultura, substituindo os atuais que ficarão quente de mais pra isso.

Não faz sentido? Isso sem contar inúmeras invenções pra superar tudo isso, toda a engenharia
biológica, marítima, gastronômica e etc...

Abraços
RESPONDER

66/79
Paulo Bat 28/11/2016 00:50

Prezado Bruno Feliciano

Muito boa a sua colocação. Não só o Ser Humano, mas toda a vida animal e vegetal do planeta ou
se adapta ou se extingue às mudanças, já que nada é estático em nosso mundo.

Um exemplo, o ser humano, segundo estudos antropológicos, paleontológicos e genéticos, tem


cerca de 200.000 anos. Neste período nossa espécie já passou por dois períodos glaciais (idade
do gelo) e estamos na segunda idade de efeito estufa. Isto segundo estudos geológicos, paleo-
climatológicos, paleontológicos e etc. Ou seja, sobrevivemos a dois extremos: muito quente e muito
frio.

Assim, como você falou, o próprio mercado também se adaptará a estas mudanças e corrigirá. Um
exemplo é a Russia, que já está tendo ganhos com o aquecimento, pois a cada ano mais terras se
tornam agriculturáveis e cada vez é mais fácil navegar no Oceano Ártico, mesmo no inverno.

Aliás, estudos mostram que muitas das grandes civilizações antigas se fortaleceram ou
enfraqueceram após períodos de mudanças climáticas extremas (longas secas ou enchentes
extremas).

Alguns exemplos que o mercado, quando se alia a estudos científicos, muda e tem ganhos com
isto, sem o auxílio do governo, pode ser visto no norte do Mato Grosso. Lá, nos anos de 1970,
colonos do sul do Brasil se estabeleceram apoiados por uma política de ampliação da fronteira
agrícola. Nestas grandes fazendas, a mata foi toda cortada para se tornar plantações. Pois bem,
com o tempo estas fazendas começaram a ter problemas de falta de água e necessidade de
investimento em caros projetos de irrigação. Estudos mostraram que o problema era o
desmatamento radical que matou as nascentes d'água. Uma empresa de recuperação ambiental
começou a fazer estudos em fazendas e reflorestar as nascentes e a mata ciliar. E a água voltou.
Ou seja, as fazendas perderam um pouco de sua área agriculturável mas voltaram a ter água.

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67/79
Bruno Feliciano 28/11/2016 15:09

Caro Paulo, perfeita a sua complementação sob meu comentário.

'' Neste período nossa espécie já passou por dois períodos glaciais (idade do gelo) e estamos na
segunda idade de efeito estufa. Isto segundo estudos geológicos, paleo-climatológicos,
paleontológicos e etc. Ou seja, sobrevivemos a dois extremos: muito quente e muito frio''

Exatamente isso, o exemplo da Russia traduz exatamente o que eu quis dizer.

E mais, quem disse que não estamos sujeitos a entrar em uma nova era glacial? Quem garante
que a terra não pode voltar a esfriar devido algum ciclo centenário não identificado?

Que moral quer ter a humanidade que faz estudos precisos a menos de 200 anos? Sendo que
todos os ciclos e de mais eventos terrestres tomam milhares de anos...É um incoerência
cronológica, os humanos querem afirmar algo somente observando 200 anos dentro de milhares e
trilhares de anos...

Abraços
RESPONDER

68/79
Cristiane de Lira Silva 27/11/2016 14:04

Olá, mises.org estive lendo alguns textos daqui e gostado deles. Nunca fui a favor do comunismo e
sou de convicção social-democrata. No entanto, tenho respeito e até concordo com certos
aspectos do liberalismo. Esse foi o primeiro texto do mises do qual discordo . Já li diversos textos
da direita falando dessa tal de "doutrinação comunista" e todas as vezes que leio sobre isso
imediatamente vem a minha mente lembranças daquelas histórias de Nova Ordem Mundial e
Conspiração Illuminati. Meu ponto de vista sobre esse tema é muito parecido com o que se
encontra aqui neste site: https://bertonesousa.wordpress.com/2015/05/16/existe-doutrinacao-
ideologica-nas-escolas/
Há inclusive um texto intitulado "O totalitarismo nacionalista na Coréia do Norte"
(https://bertonesousa.wordpress.com/2013/09/08/o-totalitarismo-nacionalista-da-coreia-do-norte/).
Nesse texto tem um vídeo mostrando como é o regime da Coreia do Norte e fica bem claro que ali
realmente existe uma verdadeira doutrinação ideológica com controle total da informação.
Acredito que seja importante considerar este ponto de vista, principalmente porque é a crença
nessa suposta doutrinação marxista que tem levado as pessoas a apoiarem projetos como o
escola sem partido. O liberalismo é a favor da diminuição do poder do estado, mas esse projeto
parece aumentar o poder do estado sobre os professores determinando o que eles podem ou não
fazer, criminalizando certas convições políticas e até a liberdade de opinião do professor. E o
professor tem o direito de ser de esquerda ou de direita e expressar suas convicções sem ser
criminalizado por isso. Também os alunos devem ter esse direito assegurado. Obviamente os pais
não devem ser obrigados a colocar os seus filhos em escolas onde ensinem marx ou teoria da
evolução se isso vai contra a convicção moral deles, por isso me coloco a favor do homeschooling.
Outra alternativa seria os pais colocarem seus filhos em escolas que se alinhem mais com as
convicções ideológicas deles, já que eles acreditam tanto em doutrinação comunista. A única coisa
errada é tentar sutilmente eliminar o pensamento esquerdista só porque se discorda dele. Também
seria errado fazer o mesmo com o pensamento de direita.
No mais, vocês estão de parabéns. Embora eu discorde totalmente dessa ideia de doutrinação, há
textos excelentes aqui e parece ser um ambiente de tolerância.

RESPONDER

Cristiane de Lira Silva 27/11/2016 14:09

Mas em uma coisa a direita tem razão: As ideias dos teóricos liberais deveriam ser mais ensinadas
nas escolas. Acredito que não sejam ensinadas porque o ensino brasileiro é de péssima qualidade.
Na verdade, nem Marx é ensinado bem. Debates sobre teóricos liberais e marxistas seria muito
enriquecedor pois se teria acesso a muitos pontos de vista!

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69/79
Emerson Luis 28/11/2016 14:00

Ótimo artigo, professor Ubiratan Jorge Iorio. Comecei a ler o IMB depois de ver um dos seus
artigos. Seguem alguns comentários referentes a este.

"Piaget, para quem as crianças só podiam aprender o que estavam preparadas a assimilar.

Essa frase está correta em termos neuropsicológicos: crianças só podem aprender o que estão
[neurologicamente] preparadas a assimilar [de acordo com seu desenvolvimento atual decorrente
da interação do relógio biológico com o ambiente].

Nenhum liberal ou conservador defenderia ensinar matemática avançada para crianças de cinco
anos que mal conseguem dominar o básico das quatro operações fundamentais. Ao contrário,
dizer que a biologia contingencia o desenvolvimento humano individual refuta o socialismo.

Aos professores caberia tão somente a tarefa de aperfeiçoar o processo de descoberta dos
alunos."

Essa frase pode estar certa ou errada dependendo do contexto. Piaget falava do processo
neurológico. Uma criança neurotípica de cinco anos não possui capacidade cerebral para
compreender que um quilo de ferro pesa tanto quanto um quilo de algodão; não é uma questão de
conhecimento, habilidade ou atitude, mas de capacidade neurológica naquela etapa de seu
desenvolvimento.

Aliás, isso vale até para adultos. Não recomendamos a quem está começando a aprender sobre
liberalismo que comece pelas obras mais simples e só depois as mais profundas?

Piaget não propôs que o professor devia ser passivo, igualitário e não diretivo em relação à criança
e aprendiz dela em vez de seu instrutor, como Paulo Freire defendeu; Piaget propôs que se
ensinasse de acordo com cada fase de desenvolvimento cognitivo, não adiantando nem
postergando indevidamente.

Mas aproveitando o assunto, seria interessante uma análise das ideias do Vygotsky. O Olavo de
Carvalho já o criticou brevemente, mas não explicou. O único erro que percebi é que ele pode ter
dado a entender que o ser humano nasce biológico e depois deixa de sê-lo quando passa a ser um
ser social - a verdade é que somos biologicamente sociais.

Sobre Paulo Freire, ele é acusado de plagiar um missionário que elaborou um método de
andragogia (ensino para adultos). É uma das várias razões de porque o socioconstrutivismo só
causa maus resultados: ensinar crianças é muito diferente de ensinar adultos.

PS: Em vez de falarmos que "o socialismo/comunismo jamais funcionou" [o que pressupõe que os
líderes socialistas/comunistas são sinceros e estão iludidos], parece ser melhor dizer algo do tipo
"o socialismo/comunismo sempre deu maus resultados". O verdadeiro objetivo dos doutrinadores é

70/79
tornar todos os jovens militantes incapazes de pensamento autônomo válido e neste sentido o
socioconstrutivismo funciona muitíssimo bem.

***
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Marcela 28/11/2016 21:12

Lamentável existirem pessoas que acham que o aquecimento global é coisa de Gramsci.Está
provado pela CIÊNCIA que o gás carbônico aumenta a acidez dos oceanos.Isso acontece porque
esse gás é um óxido ácido que,combinando-se com a água do mar, forma o fraco ácido carbônico,
mediante a reação: CO2 + H2O –> H2CO3(Isso é química,não é conversa de Gramsci ou de
chineses).Desde a revolução industrial iniciada na Inglaterra, a acidez do oceano aumentou 30%,e
se continuar do jeito que está não é impossível haver uma extinção em massa nos sete
mares.Tudo isso é fato científico e eu não costumo brigar com a Ciência.Porém eu também não
nego o marxicismo cultural(feminismo,aborto,igualdade de gênero etc) que assola nossas escolas
e que devemos combater,eu só acho que é uma irresponsabilidade tratar o aquecimento global
como invenção de comunistas para prejudicar o capitalismo.Aquecimento Global não é questão de
ideologia,é questão de CIÊNCIA!

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71/79
Tulio 28/11/2016 23:08

Em primeiro lugar, o artigo em momento algum fala isso.

Em segundo lugar, sugiro a você se informar melhor sobre a história. Utilizar o ambientalismo para
atacar o capitalismo é uma tática planejada, a qual foi explicitamente vocalizada pelo socialista
Robert Heilbroner no final da década de 1980.

Tudo começou em um ensaio publicado em 10 de setembro de 1990 na revista The New Yorker
intitulado "Após o Comunismo".

Heilbroner, com muito pesar, lamentou que "Não estou muito esperançoso quanto às chances de o
socialismo continuar sendo considerado uma importante forma de organização econômica...". E
acrescentou que "o colapso das economias planejadas nos forçou a repensar o significado de
socialismo".
Um novo subterfúgio deveria ser inventado, disse ele, para enganar ou acalentar o público,
fazendo com que ele se mostrasse novamente disposto a adotar o socialismo. Isso poderia
demorar um pouco, admitiu ele, mas se "nós" obtivermos êxito, "nossos bisnetos ou tataranetos
poderão estar preparados para se submeter a arranjos sociais que nossos filhos e netos
rejeitaram."

O subterfúgio sugerido por Heilbroner foi explicado por ele próprio da seguinte maneira: "Há, no
entanto, uma outra maneira de olharmos para o socialismo. Tal maneira seria concebê-lo... como a
sociedade que irá inevitavelmente surgir caso a humanidade tenha de lidar com ... o fardo
ecológico que o crescimento econômico vem impondo ao ambiente."

Em outras palavras, se um número suficientemente grande do público puder ser ludibriado por este
subterfúgio, então o "capitalismo terá de ser monitorado, regulado e restringido de tal forma que
seria difícil chamar esta nova ordem social de capitalismo".

Os socialistas, segundo Heilbroner, teriam de mudar sua postura: em vez de acusar o capitalismo
de ineficiência e desperdício, a nova estratégia seria acusá-lo de destruição ambiental e,
consequentemente, criar inúmeras burocracias, regulamentações e leis com a explícita intenção de
subverter totalmente as características do capitalismo a ponto de fazer com que, segundo os
próprios socialistas, o novo arranjo social gerado não possa de modo algum ser considerado
capitalismo.

E assim foi feito.


RESPONDER

72/79
Milton 19/12/2016 13:03

Caro Professor
Aprecio muito seus artigos , mas como estou apenas engatinhando em economia austríaca,
gostaria de sua ajuda para compreender uma questão. Dado que para que ocorra um crescimento
equilibrado é necessária a poupança prévia, e não a injeção de "dinheiro criado do nada", a massa
monetária permanece a mesma ao final do ciclo de produção, com o acréscimo de produto do novo
investimento. Como cresce a moeda para fazer frente ao crescimento do produto?
grato
Milton

RESPONDER

WDA 29/12/2016 17:02

Clap, clap, clap! Palmas para este excelente artigo. Achei que o IMB não iria conseguir se superar,
mas vocês têm aparecido com coisas cada vez melhores e de extrema importância!

RESPONDER

anônimo 10/01/2017 20:37

Artigo magnífico. Não conhecia esse texto do Ubiratan.

RESPONDER

Natalia Matiazzo 30/11/2017 20:50

Tem outro dessa escola de pensamento que também é idolatrado. Um tal de Zygmunt Bauman. O
cara morreu esse ano, na idade de 91 e ainda era marxista, sendo que se ele continuasse vivendo
na situação de um país socialista, dificilmente teria chegado até essa idade. Falava contra
consumismo e "a face desumana do capital". Na minha turma de faculdade muitos se obrigaram a
citar esse sujeito e sua "teoria da modernidade líquida" pra passar nas avaliações. Já ouviram
falar? O que acham?

RESPONDER

sergio meo 05/06/2018 12:12

a civilização não é para qualquer um é para gentes de qi alto e não ser tardado feito um gorila

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73/79
Raiza 23/10/2018 23:08

"Essa esquerda — que é bastante organizada — irá recuperar o terreno, com todas as
consequências que isso trará em termos de obstáculos à geração de riqueza e da melhoria do
padrão de vida em todo o planeta?"

Olá, caí de paraquedas aqui e gostei muito do texto, embora eu não me identifique tanto com as
ideias defendidas. O que entendi afinal (de forma deliberadamente generalizada) foram duas
coisas:

1- a direita carrega o mesmo recalque dos linguistas formalistas até hoje, que reagem com asco e
estranheza a qualquer linguagem poética ou mais metafórica. A linguagem clara, objetiva e
tecnicista é a que agrada mais, pois se incomodam com a liberdade de expressão da oposição,
igualmente carregada de uma ideologia, porém humanamente mais razoável e por isso tão
convincente.

2-A direita tem como ideologia o capitalismo. Ou não compreendem o perigo da selvageria
gananciosa de uma "evolução " apressada e faminta, ou relativizam os males, ou ignoram as
sombras que as luzes capitalistas projetam sobre os povos mais pobres em toda parte do mundo.
É mesmo um mau necessário? Parece óbvio que se todos unissem forças para uma ascensão
comum da consciência coletiva, o dinheiro seria menos importante do que o super conforto de uma
aparente maioria.

Espero o dia que não haja mais guerra ideológica, mas união entre ideologias, retirando o que uma
tem de melhor para agregar à outra ao invés de somente reduzir a um termo, chega a ser infantil o
que vemos por aí. Comunista X Capitalista. Extremos e mais extremos se perpetuando, até que
venha uma ruptura vexatória para os dois lados. Abs.
RESPONDER

ANA LUCIA DE SOUZA NASCIMENTO 03/12/2018 14:12

Não tenho o que dizer além de: excelente texto. Tão aprofundado e absurdamente real, este
último, infelizmente. Ainda bem que existem pessoas como você que podem gerar uma
repercussão maior de conteúdo a fim de eliminar a cegueira e a lavagem cerebral implantadas
neste país. Continue, por favor.

RESPONDER

74/79
Rip Van Winkle 06/01/2019 15:17

Impossível o autor desse texto acreditar que existe possibilidade de ministrar aulas com
imparcialidade e sem viés ideológico, quando li isso quase vomitei, e olha que gosto dos artigos do
Mises, mas é complicado ler alguns artigos de autores que não tem domínio no que tange à
educação. O argumento é tão absurdo que derruba-se de imediato utilizando o próprio site do
Mises - sim, senhores, ou aqui não existe ideologia? Eu leio e absorvo os conhecimentos do Mises,
porque me identifico com a Escola Austríaca, com o pensamento Libertário. Mas não podemos ser
obtusos de achar que é possível imparcialidade nas ciências humanas. O autor desse texto nas
suas aulas de economia na UERJ, provavelmente nem passa perto de Marx. Isso por si só já seria
um viés ideológico, ou vossa mercê acha que somente o lado da esquerda que tem pensamento
ideológico, jamais um Austríaco? É pândego coisas desse tipo. Até os libertários (que pra mim são
os mais imparciais, já que respeitam todas as formas de pensamento) não são totalmente
imparciais, uma vez que volta e meia pelejam com o pessoal Marxista no que concerne a
propriedade privada. Essa proposta Bolsonarista estúpida de querer combater a "ideologia" nas
escola, resultará em fracasso, pela impossibilidade total, além de já ser uma forma de
autoritarismo. Eu concordo que com o MEC e esses professores esquerdistas? Óbvio que não! O
MEC deveria ser extinto se eu fosse o presidente, mas enfim...A melhor forma de combater
ideologias é propiciando um ambiente de ideias plurais, com professores marxista, chicaguistas,
austríacos e assim por diante. Um escola e universidade tem que ter essa liberdade de
pensamento. No entanto, isso só é possível se as pessoas tiverem liberdade de ensinar o que
quiserem, ou seja, estado não deve obrigar alunos a se matricularem em escolas, muito menos
nacionalizar um vestibular tirando autonomia das instituições de ensino de realizarem seus próprios
crivos. O homeschooling deve ser livre pra quem quiser, e o MEC, como já disse, extinto para não
coagir ninguém. Isso é combate à ideologia, qualquer outra medida na essência é trocar seis por
meia-dúzia.

RESPONDER

Vitor 13/05/2019 20:30

O problema, Van Winkle, é que a turma da ideologia de esquerda não respeita idéias diferentes e é
contra o diálogo. Se duvida, dê uma olhada no que está acontecendo nas escolas e universidades
aqui no Brasil (e nos EUA também, aliás). O clima é terrível. A minoria de alunos e professores de
direita é praticamente agredida verbal ou mesmo fisicamente nos campi e nas salas de aula,
somente pelo "crime" de não serem de esquerda. São chamados, aos gritos, de "fascistas",
"racistas", "elitistas" ou de coisa pior. Enfim, a ideologia de esquerda que domina hoje as
instituições de ensino é autoritária, não-democrática e violenta. Fica a pergunta: podemos ter
democracia, liberdade de opinião e de expressão e diálogo aberto com sujeitos que querem impor
sua ideologia na base da intimidação e da violência física e verbal? Ou ainda, aquela velha outra
questão: devemos permitir que pessoas usem a democracia e a liberdade para destruí-la?

RESPONDER

75/79
Guilherme 17/12/2019 13:56

Muito bom!

RESPONDER

Pérsio 18/12/2019 12:58

Excelente artigo!
Às vezes, me sinto como se estivesse DENTRO do livro 1984 com a "novilingua". Como combater
isso? Pela Escola Sem partido? Privatizando o ensino superior? Taí uma luta que vale a pena.

RESPONDER

YURI 19/12/2019 02:37

Paulo Freire, sendo um marxista, admirava os regimes socialistas e seus ditadores.

Suas obras parecem ter muito mais de crítica ao capitalismo (e adoração ao socialismo) do que de
alfabetização. Ele trabalha com as velhas ideias de luta de classes, opressor e oprimido, revolução
do proletariado, etc...

Ok. Pra mim isso é bem claro.

Mas, analisando especificamente o método de ensino/alfabetização de Paulo Freire ?


Quais as falhas? Por que não funciona? Quais os pontos negativos do método?

Obs: A esquerda argumenta ser um mito ideia que toda a educação brasileira é ligada ao método
de Paulo Freire. Segundo eles — tanto as escolas públicas quanto as privadas — utilizam uma
combinação de diferentes linhas de ensino, e Paulo Freire não é a única referência. Assim, não
seria correto afirmar que o fracasso educacional brasileiro é culpa do aplicação de sua teoria.
RESPONDER

Estudante 20/12/2019 01:30

De fato.

Sinto falta de artigos debatendo a metodologia.

Por que ela não deu certo? Como ele contribui para péssimos resultados ? Quais pontos
fracassados do método?
RESPONDER

76/79
Ex-microempresario 23/12/2019 17:07

De metodologia, Paulo Freire não tem quase nada. Resumindo de modo ultra-simplificado, seria
substituir "Ivo viu a uva" por "Ivo viu o tijolo", ou seja, usar termos que estariam "próximos da
realidade" dos alunos.

A influência de Paulo Freire na educação brasileira não é metodológica, é simbólica. Como disse o
Yuri, suas obras se preocupam muito mais com ideologia do que com pedagogia.

Dentro da "guerra cultural", símbolos e ícones são importantes, e por isso são impostos goela
abaixo como intocáveis.

Quer outro exemplo? Pergunte para alguém o nome de um grande arquiteto brasileiro. A resposta
será "Oscar Niemayer". Pergunte o nome de outro grande arquiteto brasileiro. Ficará sem resposta.
Porquê? Porque Niemayer era "membro da turma" e portanto glorificado e exaltado. Os outros são
propositalmente abafados. O mesmo vale para escritores como Jorge Amado, músicos como Chico
Buarque, e até especialistas em nada, como Luiz Carlos Prestes, que nunca realizou nada de
concreto na vida mas é glorificado como herói.
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Anônimo 26/02/2020 11:15

O final do texto diz para contestarmos respeitosamente os professores, e eu gostaria de fazer um


adendo em relação a isso — fiquem atentos, pois professores universitários e pessoas do meio
acadêmico já estão mais do que cientes de que a reação ao esquerdismo está vindo e estão
renovando suas técnicas retóricas. Tenham sensibilidade para perceber as nuances nas respostas
e "argumentos" desses professores e "intelectuais" vocês vão perceber o universo de falácias e
deboche sutil, que deve ser educadamente exposto de forma fria/impessoal (sim, você não pode
demonstrar indignação, pois qualquer sinal disso já fará com que enxerguem você como um
energúmeno doidinho que está errado em afirmar que 1+1=2 enquanto seu professor polido e
educado afirma que 1+1=3).

Dois exemplos de situações com as quais já me deparei:


1) Existem pessoas de esquerda que propositalmente escolhem termos vagos/ambíguos para sua
argumentação de modo que você não saiba sequer com o que tem que argumentar e "fique sem
entender", ou tente contra-argumentar e o professor responda que estava se referindo a outra
coisa, inutilizando o seu contra-argumento.

2) Professores, ao perceber que você é alguém que frequentemente discorda deles, começarão a
apelidá-lo de "polêmico", "incomum" e outros adjetivos no sentido de inferiorizá-lo sutilmente ao
convidar você para o debate de um tema que está sendo discutido na aula.

No caso desses exemplos acima, não percam a oportunidade de expor o comportamento do


professor e classificá-lo como alguém desqualificado/imaturo com a mesma sutileza que usam para
inferiorizá-lo.

No caso do primeiro exemplo, exponha a confusão/salada de palavras ambíguas solicitando que o


professor utilize termos claros e objetivos, diga que é dever do professor saber se expressar
devidamente, explicando seu pensamento de forma intuitiva e clara para que todos os estudantes
compreendam o debate, e que não fazê-lo é uma irresponsabilidade do mesmo no exercício de sua
função.

No segundo exemplo, após a enxurrada de adjetivos que o professor tenha lhe imputado, pergunte
a razão do deboche mencionando os adjetivos, e se o mesmo retrucar que é apenas uma
"brincadeira saudável", exponha que as "brincadeiras saudáveis" que os professores promovem
podem constranger/inibir outros alunos (não necessariamente você), e que esse constrangimento
desvirtua/obstrui a livre expressão de ideias em um debate, também inibindo e rebaixando ao
ridículo a possível participação de outros estudantes que também discordem do que está sendo
dito.
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Daniel Alves do Nascimento 12/12/2020 17:45

O intelectualismo da novilíngua tem produzido alterações fascinantes no campo linguístico. No


campo da educação a troca de matéria, matriz, cadeira e agora 'Disciplina' para "Componente
Curricular" causou uma significativa contribuição no ensino público, já na saúde ou segurança civil,
expressões eufemísticas como: "Pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack e outras
drogas" no lugar de 'drogados' tem permitido apascentar esses sujeitos, que agora, jamais
assaltam sem antes realizarem educada e insistentemente o pedido. São adaptações fascinantes
do socialismo humanitário que não cria a solução, mas induz ao problema para beneficiarem-se
eles próprios da futura solução, tudo com o seu dinheiro é óbvio!

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