Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2023 1ª Edição
ÍNDICE
Principais patógenos causadores da Pneumonia
.................................................................... 1
............................................................... 2
........................... 2
.................... 2
......................................................... 3
..................... 4
........................................................................................ 6
........................................... 7
......................................................................... 7
Referências
.................................................................................................................................. 8
Principais patógenos causadores de Pneumonia 1, 2, 3
Beta-lactâmicos, Macrolídeos,
Streptococcus pneumoniae Cocos gram-positivos Levofloxacino, Moxifloxacino
Doxiciclina
Beta-lactâmicos*, Macrolídeos,
Haemophilus influenzae
Cocobacilo gram-negativo Levofloxacino, Moxifloxacino,
Doxiciclina
Beta-lactâmicos*, Macrolídeos,
Moraxella catarrhalis
Cocos gram-negativo Levofloxacino, Moxifloxacino,
Doxiciclina
Macrolídeos, Fluoroquinolonas,
Legionella spp Atípico
Doxiciclina
Macrolídeos, Fluoroquinolonas,
Mycoplasma pneumoniae Atípico
Doxiciclina
Macrolídeos, Fluoroquinolonas,
Chlamydia pneumoniae Atípico
Doxiciclina
*Produção de penicilinase é comum, evitar Penicilinas sem inibidores de beta lactamase como terapia
empírica.
1
Principais antibióticos com cobertura para atípicos
Macrolídeos4
Empiema
Fluoroquinolonas4
Abscessos Pulmonares
Tetraciclinas4
Tigeciclina5
7,9
Empiema
6, 7, 9
Abscessos Pulmonares
Pneumonia necrosante6
6, 9
Pneumonia aspirativa em pacientes com doença periodontal
Amoxicilina + Clavulanato
Ampicilina + Sulbactam
Piperacilina + Tazobactam
Moxifloxacino
Carbapenêmicos
Clindamicina
Metronidazol*
*Deve ser combinado com outro agente para tratamento de infecções pulmonares, pois o uso isolado está
associado à falha10
2
tratamento de pneumonia
6,7
Paciente ambulatorial sem comorbidades - tratamento por 5 dias*
Beta-lactâmico
Amoxicilina
1000 mg de 8/8h
Amoxicilina + Clavulanato
500/125 mg de 8/8h ou 875/125 mg de 12/12h
Tetraciclina
Doxiciclina
100 mg de 12/12h**
Fluoroquinolona***
Levofloxacino
750 mg 1x/dia
Moxifloxacino
400 mg 1x/dia
S ituações específicas
**Recomendado pela Diretriz de Pneumonia da Infectious Disease Society of America (2019), mas não
pela Diretriz da Sociedade Brasileira de Pneumonia (2018). Não temos dados de resistência no Brasil.
***Evitar Fluoroquinolona de forma rotineira devido a efeitos colaterais e surgimento de resistência. Usar
Macrolídeos não são recomendados como monoterapia no Brasil devido a altas taxas de resistência.14
3
tratamento de pneumonia
6,7
Paciente ambulatorial com comorbidades ou fator de risco* para resistência -
tratamento por 5 dias**
Beta-lactâmico + Macrolídeo
Amoxicilina-Clavulanato
500/125 mg de 8/8h ou 875/125 mg de 12/12h
Amoxicilina-Clavulanato
500/125 mg de 8/8h ou 875/125 mg de 12/12h
Fluoroquinolona respiratória
Levofloxacino
750 mg 1x/dia
Moxifloxacino
400 mg 1x/dia
Situações específicas
Alergia à penicilina Usar Levofloxacino ou Moxifloxacino
*Doença cardíaca, pulmonar, renal ou hepática crônicas, diabetes mellitus, etilismo, asplenia, malignidade e
uso de antibiótico nos últimos 3 meses.
4
tratamento de pneumonia
6,7
Paciente internado - tratamento por 5 dias*
Ampicilina + Sulbactam
1,5 - 3 g de 6/6h
Cefalosporina + Macrolídeo
Ampicilina + Sulbactam
1,5 - 3 g de 6/6h
Fluoroquinolona respiratória**
Levofloxacino
750 mg 1x/dia
Moxifloxacino
400 mg 1x/dia
Situações específicas
**Paciente com indicação de internação em UTI não deve utilizar monoterapia com Quinolona respiratória.
5
tratamento de pneumonia
Pneumonia Aspirativa - tratamento por 5 dias*
Levofloxacino
750 mg 1x/dia
Ceftriaxona
1 - 2 g 1x/dia
Amoxicilina + Clavulanato
500/125 mg de 8/8h ou 875/125 mg de 12/12h
Ceftriaxona
1 - 2g 1x/dia
+ Clindamicina
300 mg de 8/8h
Ceftriaxona
1 - 2g 1x/dia
Moxifloxacino
400 mg 1x/dia
Situações específicas
**Conforme indicado em tabela “Fatores de risco para cobertura de anaeróbios na pneumonia aspirativa”
na página 2.
6
Fatores de risco para pneumonia por Pseudomonas aeruginosa
7, 13
Infecção
Empiemaprévia por Pseudomonas aeruginosa
Traqueostomia13
Bronquiectasia13
Fibrose cística
Imunossupressão
(Levofloxacino e
lactamase moxifloxacino)
Streptococcus pneumoniae
Streptococcus pneumoniae *
resistente a penicilina
Streptococcus pneumoniae
resistente a macrolídeo
Mycoplasma pneumoniae /
Chlamydia pneumoniae
Legionella spp
Haemophilus influenzae
Haemophilus influenzae
produtor de Beta lactamase
7
Referências
Sd Sopena, N et al. “Prospective study of community-acquired pneumonia of bacterial etiology in adults.”
European journal of clinical microbiology & infectious diseases : official publication of the European Society of
Clinical Microbiology vol. 18,12 (1999): 852-8. doi:10.1007/s100960050411
#d Ferreira-Coimbra, João et al. “Burden of Community-Acquired Pneumonia and Unmet Clinical Needs.”
Advances in therapy vol. 37,4 (2020): 1302-1318. doi:10.1007/s12325-020-01248-7&
d Johansson, Niclas et al. “Etiology of community-acquired pneumonia: increased microbiological yield with new
diagnostic methods.” Clinical infectious diseases : an official publication of the Infectious Diseases Society of
America vol. 50,2 (2010): 202-9. doi:10.1086/648678&
Wd Basarab, Marina et al. “Atypical pneumonia.” Current opinion in pulmonary medicine vol. 20,3 (2014): 247-51.
doi:10.1097/MCP.000000000000004>
d Cai, Yun et al. “Systematic review and meta-analysis of the effectiveness and safety of tigecycline for
treatment of infectious disease.” Antimicrobial agents and chemotherapy vol. 55,3 (2011): 1162-72. doi:10.1128/
AAC.01402-1
cd Corrêa, Ricardo de Amorim et al. “2018 recommendations for the management of community acquired
pneumonia.” Jornal brasileiro de pneumologia : publicação oficial da Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisilogia vol. 44,5 (2018): 405-423. doi:10.1590/S1806-3756201800000013
d Metlay, Joshua P et al. “Diagnosis and Treatment of Adults with Community-acquired Pneumonia. An Official
Clinical Practice Guideline of the American Thoracic Society and Infectious Diseases Society of America.”
American journal of respiratory and critical care medicine vol. 200,7 (2019): e45-e67. doi:10.1164/
rccm.201908-1581S
Ad Simpson, A John et al. “BTS clinical statement on aspiration pneumonia.” Thorax vol. 78,Suppl 1 (2023): s3-s21.
doi:10.1136/thorax-2022-219699_
SSd BRASIL. Ministério da saúde. Resolução da Diretoria Colegiada Nº 60, de 17 de dezembro de 2010. Brasília,
2010.&
S#d BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria da Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e
Estratégicas. Amamentação e uso de medicamentos e outras substâncias / Ministério da Saúde, Secretaria da
Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – 2. ed. – Brasília : Editora do
Ministério da Saúde, 2010_
Sd Restrepo, Marcos I et al. “Burden and risk factors for Pseudomonas aeruginosa community-acquired
pneumonia: a multinational point prevalence study of hospitalised patients.” The European respiratory journal
vol. 52,2 1701190. 9 Aug. 2018, doi:10.1183/13993003.01190-2017_
SWd Secretaria do Estado da Saúde. Informação da vigilância das pneumonias e meningites bacterianas [Internet].
Secretaria do Estado da Saúde. 2022.