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Cacoal/RO
2021
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR
CAMPUS PROFESSOR FRANCISCO GONÇALVES QUILES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Cacoal/RO
2021
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BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO
lucro ao seu cliente e receita ao Estado, sem fraudes de qualquer espécie, conforme afirma
Lisboa (2012).
É salutar destacar que a área da contabilidade é a que estuda o controle do patrimônio
da empresa, junto à ética de princípios que orientam o comportamento do ser humano. Ela
possui uma ampla acuidade na carreira do contabilista. Em um conflito de interesses, é
primordial que o contador aplique uma decisão ética, que pode, consequentemente, levar a
insatisfação ou prejuízos financeiros (LISBOA, 2012).
Nesse contexto, é igualmente indispensável que o profissional contábil faça uso da
ética como um instrumento de imagem, que deve comunicar com boas referências a quem o
procura. Ele lida diariamente com os demais conhecimentos, que é essencial para as
estratégias em qualquer empresa, seja para a aquisição de bens, investimento, aplicações
financeiras, planejamento operacional e tributário (LISBOA, 2012).
O contador é responsável pelo controle de créditos tributários, aplicação de alíquotas
e outras questões que influenciam a emissão de guias para recolhimento dos tributos de uma
empresa. Este profissional determina informações que beneficiam o Estado, as instituições
financeiras, investidores e a própria entidade, contribuindo para a prosperidade da sociedade
(SÁ, 1998).
A Enron foi fundada em 1985, como uma das líderes mundiais em eletricidade, gás
natural, comunicações, celulose e empresas de papel. Antes de falir, no final de 2001, sua
receita anual aumentou de cerca de US$ 9 bilhões em 1995 para mais de 100 bilhões de
dólares em 2000 (MACCARTHY, 2017).
No final de 2001, foi revelado que sua condição financeira relatada foi mantida
substancialmente através de fraude contabilística institucionalizada, sistemática e planejada de
forma criativa (GILLAN; MARTIN, 2007).
O objetivo geral deste estudo é examinar a importância do CEPC como guia de
conduta e conscientização dos profissionais da Contabilidade, partindo do estudo de caso da
companhia Enron. Com a finalidade de alcançar o objetivo geral mencionado, e para
aprofundar mais os estudos, adotaram-se os seguintes objetivos específicos:
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Sá (2008) afirma ser a Ética, em seu sentido mais amplo, entendida como a ciência
da conduta humana perante seus semelhantes. Conforme já dito, ética é o conjunto de normas
e valores de um grupo ou indivíduo. A ética profissional diz respeito ao código que norteia a
atuação em uma determinada profissão. Na contabilidade trata-se do Código de Ética
Profissional Contábil (CEPC). O documento apresenta as práticas que devem regular a
postura dos profissionais. Além disso, há também regras internacionais que precisam ser
seguidas (CUNHA, 2012).
O termo é utilizado para efeito de denominação da ciência da conduta humana,
analisando a qualidade da mesma. O homem é um ser dotado de consciência moral, capaz de
distinguir o certo do errado, o bom do ruim, sendo capaz também de avaliar suas atitudes. É a
ciência do comportamento moral dos homens na sociedade (VÁSQUEZ, 2006, p. 23). Desse
modo, podemos dizer que a ética visa entender os comportamentos do ser humano e o que o
leva a determinado comportamento ou conduta, avaliando o ponto de vista entre o bem e o
mal dentro da sociedade.
Como disciplina teórica, a ética tem como foco a moralidade, tendo em vista o
conhecimento acerca dos fundamentos históricos morais, adaptando os códigos morais
coletivos e dando ênfase às escolhas realizadas no nosso dia a dia, sempre evitando a
transgressão de padrões morais, por meio da elaboração de regras que podem ser aplicadas de
maneira universal (SROUR, 2005).
Nos negócios, para uma empresa ter a vida longa que pretende, os gestores precisam
ter comportamentos honestos, coragem para tomar decisões, além de serem tolerantes,
flexíveis, íntegros e humildes (VÁZQUEZ, 2006).
Não basta seguir as normas estabelecidas em documentos e legislação oficial. A
postura individual dos profissionais deve ser norteada por valores éticos, visto que poderá se
deparar com situações que não estão previstas nas normas estabelecidas (BARROS, 2010).
Sabendo que no Brasil a legislação vigente já obriga as empresas a adotarem um
Código de Ética Profissional, porém contabilistas, advogados e administradores possuem seu
próprio código de ética, diferente do que ocorre em outros países, como os Estados Unidos,
que após enormes escândalos como o do Enron, viu-se obrigado a criar a Lei Sarbanes-Oxley,
que determina a existência de um Código de Ética a ser seguido por gestores de empresas
(ALVES et al., 2007).
Desse modo, a ética profissional é o conjunto de valores e normas que direcionam as
condutas dos profissionais dentro do ambiente de trabalho, e mesmo que definir padrões
éticos para uma empresa seja algo bastante difícil, é algo necessário, pois a Ética profissional
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visa o bom exercício da profissão, que filtra comportamentos nocivos entre os colaboradores,
e demanda dos cargos de liderança que também tenham postura ética a fim de promover
harmonia no ambiente de trabalho (BARROS, 2010). Além disso, a adoção de um código de
ética pelas empresas tem se tornado essencial como um diferencial no competitivo meio
empresarial.
Nesse contexto, ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a
consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta. Ética é uma palavra de
origem grega (éthos), que significa “propriedade do caráter”. Muitas vezes a ética
profissional é utilizada como sinônimo de deontologia.
Especialistas defendem que a aética profissional, assim, é entendida como os
parâmetros que guiam atitudes corretas e honestas em uma profissão ou empresa. Para
facilitar que tais preceitos sejam seguidos, cada ramo conta com seus códigos de ética. Da
mesma forma, toda empresa também tem o seu.
A ética busca entender os dilemas e conflitos humanos que geram problemas com as
regras de condutas que doutrinam o comportamento. Nossa sobrevivência vem do trabalho, e
para sermos valorizados e nos mantermos no meio, necessitamos de seguir regras, normas e
padrões impostos por qualquer mercado de trabalho. E um código de ética dá um norte do que
se é esperado de cada profissão e profissional (LISBOA, 1997).
Para Lisboa (1997, p.62), a definição de um código de ética é: “Um código de ética é
um corpo de princípios que relaciona as principais práticas de comportamento permitidas e
proibidas no exercício da profissão”.
Bezerra Filho (2015, p.15), diz que “O código de ética dos profissionais, conduz o
exercício da profissão, direcionando quanto aos direitos, obrigações e penalidades caso
ocorram desvios nas atividades desempenhadas pela classe”.
Conforme Lisboa (2012, p.23), “pode-se definir o termo ética como sendo um ramo
da filosofia que lida com o que é moralmente bom ou mau, certo ou errado”. A ética estipula a
conduta das pessoas, enquanto a moral permeia os princípios do comportamento.
Tendo isso em vistas, em 1970 foi criado o código de ética, para normatizar e
melhorar os efeitos da ética na contabilidade a profissão passou a evoluir muito a partir desse
ponto, e melhorou muito mais quando esse mesmo código foi atualizado em 1996, através da
resolução CFC nº 290 e substituída posteriormente pela resolução nº 803 (BARBOSA, 2016).
Ao citar a seguinte frase: “Um código de ética é muito mais que uma simples reunião
de direitos, deveres, limitações e punições. É o verdadeiro norteador, que deve reger toda a
conduta dos elementos envolvidos por ele” tal frase demonstra claramente que a preocupação
de uma forma geral com a ética deve ser muito além daquilo que se pensa. Barros (2010) cita
como exemplo um profissional, que burlou uma norma ética para seu benefício próprio,
causando assim uma pequena satisfação momentânea, mas que no futuro acaba
desencadeando um retrocesso em sua própria reputação, e em um todo no meio contábil,
ficando por si só uma falácia negativa a cerca dessa profissão (SILVA, 2003).
O referido código é regulamentado pela Resolução CFC nº 803/96, alterado pela
NBC PG 01 entrou em vigor em 01/06/2019. Não existem princípios que coajam essa
constituição de Códigos de Ética empresariais, em um ambiente profissional, e tem por
objetivo ensinar o profissional contábil a atuar de forma honesta e certa, fazendo uso de
aplicação de penalidades em casos contrários. Em tempos em que o lucro é a prioridade do
empresário, o contador deixou de ser apenas contador, passando a auxiliar o gestor,
contribuindo para a tomada de decisão.
A ética contribui para a confiança do cliente, porque para sobreviver em um mercado
de trabalho altamente competitivo, como a contabilidade é fundamental ser visto como um
parceiro. Em geral, os empresários buscam um contador pelo fato que o mesmo possui um
conhecimento específico aprofundado sobre a contabilidade e, ao ter um contador ético e
parceiro, o empresário confia suas informações sigilosas a esse contador, pois essa relação de
confiança faz toda a diferença (PIMENTA, 2017).
O profissional deve ser correto, sincero, prezar pela credibilidade das informações
divulgadas e preservar o sigilo dos dados. Em relação às mudanças nas leis é importante
manter a atenção, para que não sejam realizados erros graves na contabilidade das empresas,
os quais podem até ser suscetíveis de sansões pelos órgãos fiscalizadores (BARBOSA, 2016).
Há de se destacar aqui que há princípios básicos que regem a profissão do contador e
estão devidamente expressos no código de ética. Portanto, deve-se atentar para o sigilo:
A cobrança de valores aos clientes é um ponto sempre a ser abordado, pois faz parte
da vida de todos os profissionais da contabilidade. Existem vários tipos de serviços,
como os mais simples e serviços mais complexos, e essa questão foi abordada no
CEPC (Código de Ética Profissional Contábil). O profissional contábil é orientado
pelo código para qual direção ele deve seguir: exclusividade, complexidade, local,
tempo de realização, entre outros fatores. O CEPC (Código de Ética Profissional
Contábil) não sugere cobrar menos nem mais que o mercado, apenas orienta que os
honorários sejam justos (CUNHA, 2012, p. 56).
coletivamente, e não de maneira individual, apenas. Então, é preciso que esse profissional
exerça uma conduta ética, sem perder autonomia para trabalhar (SOUSA, 2014).
É relevante que se tenha um conjunto de valores considerados fundamentais no
exercício da profissão, tais como:
Os interesses pessoais não podem estar acima dos profissionais, isso implica dizer
que o profissional contábil deverá proteger sua imagem profissional sempre.
No capítulo “Penalidades” foram inclusos as letras e os itens:
21. Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes:
d. aplicação de salvaguardas. 22. Na aplicação das sanções éticas, podem ser
consideradas como agravantes: c. gravidade da infração (CEPC, 2019, n.p).
a) Não encobertas: são aquelas que o autor não considera necessário mascarar,
porque o controle interno é muito fraco. Um exemplo seria a retirada de dinheiro do
caixa, sem se efetuar nenhuma contabilização. b) Encobertas temporariamente: são
feitas sem afetar os registros contábeis; por exemplo, retirar dinheiro proveniente
das cobranças, omitindo o registro delas de modo que seu montante possa ser
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milhões ao longo dos 5 anos anteriores; nesse mesmo mês, fracassa sua última cartada: a
fusão com a rival Dynergy. Em dezembro, sem crédito na praça e com o caixa zerado, a
Enron não pode honrar o pagamento de suas dívidas, e entra na justiça americana com o maior
pedido de falência da história do país.
Quando a sétima corporação americana foi à bancarrota falharam todos os controles:
houve destruição de documentos comprometedores, telefonemas de última hora para
ministros, e divulgação de conexões políticas históricas com o partido no poder. Então, o
mercado soube a verdade: a Enron varria débitos para a sociedade com propósitos específicos
(SPE’s) das quais detinha participação majoritária, mas por causa de uma norma contábil
duvidosa, não eram consolidadas no balanço final, resultando em lucros superestimados de
US$ 591 milhões e dívidas não registradas no último balanço de US$ 628 milhões (dados
preliminares).
Relatório sobre a Enron elaborado por uma comissão do Congresso norte-americano
apontou como responsáveis três grupos distintos: os executivos, os membros do Conselho de
Administração e os auditores. A progressiva descoberta de detalhes mostrou que falência
decorrera de fraudes promovidas por altos executivos da Diretoria, da convivência dos
auditores da Andersen e dos baixos padrões de governança corporativa da empresa. A fraude
que provocou a quebrou da empresa, dificilmente teria acontecido se o conselho de
Administração tivesse fiscalizado a Diretoria ou se os auditores externos tivessem realizado
suas tarefas.
É possível que uma eventual segregação de funções, num contexto de equilíbrio de
poderes, pudesse fortalecer o Conselho de Administração a ponto de o mesmo respaldar o
trabalho dos auditores da Andersen, evitando que fossem cooptados no esquema de fraudes.
Kenneth Lay acumulava a posição de executivo-chefe com a de presidente do Conselho de
Administração, tendo conseguido entre os anos de 1998 a 2001 amealhar cerca de US$ 200
milhões de ações e de opções, que foram vendidas no mercado antes da derrocada de Enron.
Amigo e financiador de George W. Bush desde o início da década de 90, teve forte influência
na formulação da recente política energética norte-americana, liberalizando e
desregulamentando os mercados de gás e energia. Em dezembro de 2000, Lay promoveu um
alto executivo da empresa, Jeffrey Skilling, que era “tido como maluco por analistas de Wall
Street e por muitos de seus pares no mundo corporativo”, embora tenha sido o criador da ideia
de usar a Internet para comercializar gás e eletricidade, através do site EnronOnline.
Em fevereiro de 2001, quando Skilling assumiu efetivamente o cargo de executivo-
chefe, a Enron já enfrentava sérios problemas, e em agosto de 2001, renunciou ao cargo. Lay
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3 METODOLOGIA
Há pelo menos cinco situações em que o Estudo de Caso se aplica: para explicar
vínculos causais em intervenções na realidade que são muito complexas para
estratégias experimentais; quando é preciso descrever intervenções no contexto em
que ocorrem; para ilustrar determinados tópicos em uma investigação; para explorar
uma situação complexa de resultados e como uma forma de meta-avaliação de
determinados processos. Yin afirma que a prática de Estudo de Caso é
extremamente complicada e, paradoxalmente, afirma com muita autoridade que
quanto mais fácil for a estratégia de pesquisa, mais difícil será realizá-la
(MARTINS, 2008, p. 11-12)
[...] os Estudos de Caso, em geral, não devem ser utilizados para avaliar a
incidência de fenômenos [...] um Estudo de Caso teria que tratar tanto do fenômeno
de interesse quanto de seu contexto, produzindo muitas variáveis potencialmente
relevantes.
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO
O caso ENRON foi escolhido por ter tido grande repercussão midiática, envolvendo
fraudes contábeis e retratar um dos grandes processos de falência no mundo, eram ativos de
US$ 63 milhões, perdas de US$ 32 milhões em valor de mercado para as ações, e de quase
US$ 1 bilhão de perdas para o fundo de pensão dos funcionários. O baixo padrão ético de seus
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guardar total confidencialidade das informações obtidas, não devendo revelá-las a terceiros,
sem autorização específica. Assim sendo, a profissão de auditoria exige a obediência aos
princípios éticos profissionais e qualificações pessoais que fundamentalmente se apoiam em:
integridade, idoneidade, respeitabilidade, caráter ilibado, padrão moral elevado, dentre outros
adjetivos.
A condição de independência é fundamental e óbvia para o exercício da atividade de
auditoria independente. Entende-se como independência o estado no qual as obrigações ou os
interesses da entidade de auditoria são, suficientemente, isentos dos interesses das entidades
auditadas para permitir que os serviços sejam prestados com objetividade. Em suma, é a
capacidade que a entidade de auditoria tem de julgar e atuar com integridade e objetividade,
permitindo a emissão de relatórios ou pareceres imparciais em relação à entidade auditada,
aos acionistas, aos sócios, aos quotistas, aos cooperados e a todas as demais partes que
possam estar relacionadas com o seu trabalho.
Queiroz e Ferreira (2006) informa que, muitas empresas passaram a utilizar um
código de ética interno, pois isso possibilita uma maior facilidade na tomada de decisões,
satisfação e motivação dos profissionais e reconhecimento da Comunidade. E, isso tudo se
torna possível quando se trata de uma ferramenta padronizada e que exposta de maneira clara
e objetiva, proporcionando o melhor entendimento dos colaboradores, no qual as
preocupações éticas das empresas transformam-se em práticas efetivas gerando maior
competitividade.
Outro requisito que se reveste de importância para a realização dos trabalhos de
auditoria é a independência do auditor. Conforme o item 4 da NBC PA 400 – Independência
para trabalhos de Auditoria e Revisão, como os trabalhos de auditoria são do interesse
público, é requerido pela norma que os membros das equipes de auditoria, firmas e firmas em
rede sejam independentes dos clientes de auditoria. Dessa forma, a NBC PA 400 possui o
objetivo de auxiliar as firmas e os membros das equipes de auditoria na aplicação dos
conceitos a respeito da independência.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos através deste trabalho que todos os envolvidos no caso Enron e Arthur
Andersen agiram de maneira antiética. Registre-se que era da auditoria a responsabilidade
pela credibilidade dada às demonstrações contábeis divulgadas pela Enron. E que levou
muitos a investirem na empresa acreditando no sucesso e rentabilidade das ações da Enron.
Uma empresa de auditoria independente deve sempre zelar pela ética e normas
contábeis, apresentando em seu parecer ressalvas quanto às informações contábeis auditadas,
se estiverem em desacordo com elas, ou se os meios utilizando na contabilidade colocar em
risco a continuidade da empresa, como era o caso da Enron.
O estudo de caso demonstrou que a falência da Enron decorreu, principalmente, de
problemas éticos como: falta de escrúpulos dos executivos, ausência de supervisão pelo
Conselho de Administração e conduta antiética dos auditores da Andersen. A conjunção
desses fatores permitiu a execução das fraudes e sua manutenção em sigilo por um longo
período.
A fraude contábil marca não apenas a credibilidade do profissional contabilista
responsável como também da instituição auditorada. Os resultados da fraude são
demonstrativos enganosos com finalidade de aumentar ou diminuir o valor das ações,
esconder problemas de ordem financeira, enganar investidores e credores, e até mesmo com
fins fiscais e tributários.
Uma vez que ocorrem fraudes, elas acabam vindo à tona – daí a necessidade de ser
sempre transparente com o fisco, funcionários e investidores, o que aumenta a credibilidade e
a confiabilidade no trabalho que é feito.
A prevenção de fraudes deve ser uma preocupação constante. Estratégias e serviços
de prevenção devem ser criados de modo a evitá-las, além de sempre lembrar às pessoas que
trabalham na área contábil que fraudes trazem prejuízos a todos os envolvidos e que a cada
dia que se passa a fiscalização assim como as devidas punições se tornam mais rígidas e
severas – até o dia em que será inviável tentar maquiar e fraudar resultados. Empresários,
sócios, contadores: o sucesso de uma empresa depende direta e indiretamente de todos e todos
devem manter uma postura ética.
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