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Postagem das questões resolvidas dos capítulos 1 ao 10 do livro com

exceção do capítulo 3.
Cap.1
a) A soldagem é um processo de união permanente de materiais, geralmente
metais, através da fusão das peças a serem unidas. Isso é feito aplicando calor
e, em alguns casos, adicionando um material de preenchimento fundido para
garantir a conexão. Quando o material resfria e solidifica, as peças ficam
unidas de forma sólida.
b) É possível soldar dois blocos de gelo por aproximação porque, ao aquecer
as superfícies dos blocos de gelo, o calor derrete uma fina camada de gelo em
contato com as duas peças. Quando o calor é removido, essa camada de água
se solidifica novamente, formando uma ligação fraca entre os blocos. No
entanto, essa ligação não é muito forte ou permanente, uma vez que o gelo é
um material frágil e quebradiço, e a soldagem de gelo não é um processo
eficaz como é com os metais.
c) As principais vantagens da soldagem incluem:
 Uniões permanentes e resistentes.
 Eficiência de custos em grandes produções.
 Baixo desperdício de material.
 Grande variedade de aplicações.
As principais desvantagens da soldagem incluem:
 Requer habilidades técnicas para ser realizada com sucesso.
 Pode deformar ou enfraquecer as peças.
 Não é reversível como algumas formas de fixação mecânica.
 A soldagem de materiais diferentes pode ser desafiadora.
d) Outros ramos da ciência e tecnologia que contribuem para o
desenvolvimento da soldagem incluem a metalurgia, que estuda as
propriedades dos metais, e a engenharia de materiais, que desenvolve novos
materiais e revestimentos para tornar a soldagem mais eficiente e durável.
Além disso, a automação e a robótica desempenham um papel importante na
soldagem industrial, tornando os processos mais precisos e repetíveis.
e) Além dos metais, outros materiais que podem ser soldados incluem
plásticos, cerâmicas, vidro e compósitos. A técnica e os materiais de soldagem
variam dependendo do tipo de material a ser unido.
f) Sim, existem produtos que seriam muito difíceis ou impossíveis de serem
fabricados sem a utilização da soldagem. Alguns exemplos incluem:
 Estruturas de aço, como edifícios e pontes.
 Equipamentos de transporte, como automóveis, aviões e navios.
 Tanques de armazenamento de líquidos.
 Tubulações para transporte de fluidos.
 Componentes eletrônicos, onde a soldagem é usada para conectar fios
e componentes em placas de circuito.
g) A soldagem pode não ser recomendada como processo de união em alguns
casos, como:
 Quando a integridade estrutural das peças não pode ser comprometida,
pois a soldagem pode causar deformação ou enfraquecimento das
peças.
 Em aplicações onde a reversibilidade da união é importante, já que a
soldagem é um processo permanente.
 Quando os materiais a serem unidos são muito diferentes em termos de
propriedades, o que pode tornar a soldagem desafiadora.
 Em situações em que a acessibilidade às peças é limitada, tornando
difícil ou impossível a aplicação do processo de soldagem.
 Em ambientes onde a presença de gases inflamáveis ou explosivos
pode tornar perigoso o uso de chama ou arco elétrico.

Cap.4
a) O arco elétrico é a fonte de calor mais usada na soldagem por fusão hoje em
dia devido a várias vantagens. Ele é altamente concentrado e atinge
temperaturas muito elevadas, o que permite a fusão eficaz de metais e a
formação de uma ligação forte. Além disso, o arco elétrico pode ser facilmente
controlado em termos de intensidade e direção, tornando-o adequado para
uma ampla variedade de aplicações de soldagem.
b) A soma das quedas de potencial nas regiões anódica e catódica pode ser
determinada experimentalmente medindo-se a tensão (voltagem) entre o
eletrodo (catodo) e o material a ser soldado (anodo) durante a soldagem. Essa
medição fornece a queda total de tensão no arco elétrico e permite calcular a
soma das quedas de potencial nas duas regiões.
c) A corrente de soldagem é transportada principalmente por elétrons porque
eles são muito mais leves e móveis do que íons positivos. Os elétrons têm uma
carga negativa e, portanto, são mais móveis em resposta ao campo elétrico,
tornando-os os principais portadores de corrente no arco elétrico.
d) A maior parte da corrente elétrica no arco é transportada por elétrons, com
uma pequena proporção transportada por íons positivos. A proporção depende
da temperatura e das condições específicas do arco, mas geralmente é
dominada pelos elétrons devido à sua maior mobilidade.
e) Para determinar o número de elétrons e íons necessários para transportar
uma corrente de 150 A, é preciso lembrar que a corrente é definida como a
taxa de fluxo de carga. A carga de um elétron é de aproximadamente 1.602 x
10^-19 Coulombs. Portanto:
Número de elétrons = Corrente (A) / Carga do elétron = 150 A / (1.602 x 10^-19
C) ≈ 9.36 x 10^18 elétrons
Uma corrente de elétrons igual flui na direção oposta como íons positivos,
então o número de íons positivos é aproximadamente o mesmo.
f) Para minimizar o sopro magnético durante a soldagem, podem ser adotadas
as seguintes medidas:
 Uso de corrente contínua em vez de corrente alternada.
 Configuração de polaridade apropriada.
 Utilização de bobinas de compensação.
 Posicionamento adequado do eletrodo e da peça de trabalho.
g) A análise dos gráficos V x I e V x I^2 (jí) permitirá observar como a queda de
tensão no arco elétrico varia com a corrente de soldagem, comprimento do
arco e ângulo da ponta do eletrodo. Os resultados das experiências podem
mostrar como a tensão no arco é afetada por esses fatores, o que pode ser útil
para otimizar os parâmetros de soldagem.
h) A tangente à curva V x I representa a resistência elétrica do arco. Ela indica
como a tensão no arco varia com a corrente e é uma medida da capacidade do
arco de manter a tensão necessária para sustentar a corrente durante a
soldagem.
i) A tangente à curva V x jí representa a variação da queda de tensão com a
potência elétrica no arco. Ela pode ser usada para entender como a dissipação
de energia no arco é afetada pelas mudanças na corrente e na tensão.
j) Para determinar a soma das quedas de tensão anódica e catódica, você
precisará medir experimentalmente a tensão total (V) no arco elétrico durante a
soldagem e, em seguida, subtrair a queda de tensão que ocorre na região
catódica da queda de tensão na região anódica. A soma das quedas de tensão
anódica e catódica pode ser expressa como:
Soma das quedas de tensão = V - (queda de tensão catódica - queda de
tensão anódica)
Essa medida fornecerá a soma das quedas de potencial nas duas regiões do
arco elétrico.
Cap.5
b) O "Ciclo de Trabalho" é uma medida da capacidade de uma fonte de
energia, como uma máquina de soldagem, para operar em altas correntes sem
superaquecimento. É geralmente expresso como uma porcentagem da
corrente nominal e representa o tempo durante o qual a fonte pode ser usada a
uma determinada corrente antes de precisar esfriar.
Para uma fonte de 200 A com um ciclo de trabalho de 60%, a maior corrente
recomendada para operação contínua por um longo período de tempo seria de
60% de 200 A, o que equivale a 120 A.
c) Uma fonte estática tipo transformador de corrente constante com uma
corrente nominal/ciclo de trabalho de 160 A/60% fornece uma corrente
constante independentemente da tensão. O ciclo de trabalho de 60% significa
que ela pode fornecer a corrente nominal (160 A) durante 60% do tempo e
deve descansar e resfriar durante os 40% restantes. Essa fonte seria adequada
para aplicações que requerem operação intermitente, mas não seria apropriada
para uso contínuo por uma hora, pois não conseguiria manter a corrente
nominal durante esse tempo todo.
d) Uma fonte estática tipo transformador-retificador de tensão constante com
uma corrente nominal/ciclo de trabalho de 350 A/100% fornece uma corrente
constante e pode operar continuamente a 350 A. Isso a torna adequada para
aplicações que requerem uma corrente de 400 A, pois a corrente nominal é
maior que esse valor.
e) Máquina de soldagem rotativa: Este tipo de máquina é usado em aplicações
de soldagem de tubos e tubulações. Ela utiliza um motor elétrico para acionar o
eletrodo continuamente, criando uma junta de solda giratória. Isso é útil para
soldagem em tubos circulares ou peças de formato cilíndrico.
Máquina de soldagem estática convencional: Este tipo de máquina é mais
comum e é usado em uma ampla variedade de aplicações de soldagem. Ele é
adequado quando a peça de trabalho é fixa, e o operador move o eletrodo para
realizar a soldagem.
f) Fonte convencional tipo transformador-retificador: Esse tipo de fonte utiliza
um transformador para ajustar a tensão e retificadores para converter a
corrente alternada em corrente contínua. Ela é robusta e de baixo custo,
adequada para muitas aplicações de soldagem, mas tende a ser mais
volumosa e menos eficiente em comparação com fontes inversoras.
Fonte inversora: Uma fonte inversora utiliza eletrônica de estado sólido para
ajustar a corrente e a tensão. Ela é mais compacta, eficiente e versátil em
comparação com as fontes convencionais, permitindo um controle preciso dos
parâmetros de soldagem. É adequada para aplicações onde o tamanho e a
portabilidade são importantes, além de ser eficaz para soldagem de materiais
de espessuras variadas. Ela também pode operar em diferentes modos, como
corrente constante ou tensão constante, tornando-a mais flexível.
Cap.6
a) A "estrutura" de um metal ou liga metálica se refere à organização interna
dos átomos ou íons no material. Ela descreve como os átomos estão dispostos
e interagem uns com os outros, afetando as propriedades mecânicas, elétricas
e térmicas do material.
b) Sucintamente:
 Ferrita: Uma fase de ferro com uma estrutura cristalina cúbica de corpo
centrado. É macia e magnética.
 Austenita: Uma fase de ferro com uma estrutura cristalina cúbica de face
centrada. É não magnética e é estável a altas temperaturas.
 Perlita: Uma microestrutura composta de lamelas alternadas de ferrita e
cementita. É comum em aços e é formada durante o resfriamento lento.
 Cementita: Uma fase de ferro-carbono com alta concentração de
carbono, muitas vezes encontrada em ligas metálicas. É extremamente
dura e frágil.
c) A energia de soldagem não é um parâmetro suficiente para descrever
completamente um procedimento de soldagem. Embora seja um fator
importante que influencia o ciclo térmico da solda, outros parâmetros, como
taxa de aquecimento, taxa de resfriamento, corrente de soldagem, velocidade
de soldagem, entre outros, também desempenham papéis críticos na
determinação da microestrutura e das propriedades mecânicas da solda.
d) A energia de soldagem e o pré-aquecimento são variáveis importantes que
afetam o ciclo térmico do processo de soldagem. A energia de soldagem
influencia a quantidade de calor introduzida na junta e, portanto, afeta a taxa de
aquecimento e resfriamento da solda. O pré-aquecimento é usado para
controlar a taxa de resfriamento inicial e minimizar o risco de fissuração devido
a choques térmicos.
e) Para controlar a diluição em soldas, pode-se ajustar a corrente de soldagem,
a velocidade de soldagem, o ângulo do eletrodo, a polaridade, a espessura do
material de adição, entre outros fatores. Essas variáveis afetam a quantidade
de metal de base que é incorporada à solda, influenciando a composição
química e as propriedades da junta soldada.
f) A estrutura primária da Zona Fundida (ZF) de uma solda é frequentemente
composta por grãos dendríticos, que se formam durante a solidificação rápida
do metal fundido. Isso ocorre devido ao alto gradiente de temperatura na região
da ZF durante a soldagem. As características dendríticas resultam da
solidificação direcional do metal e afetam a microestrutura e as propriedades
da solda.
g) A macroestrutura de uma solda por fusão em aço geralmente exibe a Zona
Fundida (ZF), a Zona Termicamente Afetada (ZTA) e o Metal de Base (MB). A
ZF é a região onde o metal fundido ressolidifica, a ZTA é a região próxima à ZF
que sofreu alterações térmicas significativas, e o MB é o material de base não
afetado termicamente. As características dessas regiões variam dependendo
das condições de soldagem, afetando as propriedades da solda.
h) Descontinuidade na soldagem se refere a uma interrupção na continuidade
ou na qualidade da junta soldada, como poros, trincas, inclusões não
metálicas, falta de fusão, etc. Um defeito de soldagem é uma descontinuidade
que afeta negativamente a integridade estrutural ou funcional da junta soldada.
i) A soldagem pode induzir fissuras em um material devido às tensões térmicas
e deformações que ocorrem durante o processo de resfriamento. Se a taxa de
resfriamento for muito rápida ou se houver restrições na expansão do material,
as tensões podem exceder a resistência do material, levando à formação de
fissuras.
j) As variáveis do procedimento de soldagem, como corrente, tensão,
velocidade de soldagem, ângulo do eletrodo e taxa de deposição, influenciam a
estrutura da solda, afetando a microestrutura, a composição química e as
propriedades mecânicas da junta. A combinação dessas variáveis determina a
taxa de aquecimento e resfriamento da solda, afetando a formação de fases e
a distribuição de elementos na junta.
k) Variar a temperatura inicial da chapa de base pode afetar a taxa de
resfriamento durante a soldagem. Uma chapa mais fria absorverá mais calor da
solda, o que pode resultar em taxas de resfriamento mais lentas e, portanto,
em uma microestrutura diferente na Zona Termicamente Afetada (ZTA) e na
Zona Fundida (ZF). Isso pode influenciar as propriedades da solda.
l) É importante ter um meio de proteção do arco e da zona fundida contra a
atmosfera durante a soldagem para evitar a oxidação e a contaminação do
metal fundido. A presença de oxigênio ou outros elementos na atmosfera pode
causar inclusões de óxidos, porosidades e outras descontinuidades na solda,
reduzindo a qualidade da junta soldada.
m) Vantagens metalúrgicas de uma solda multipasses incluem a capacidade de
controlar melhor o ciclo térmico, reduzir as tensões residuais, melhorar a fusão
e a penetração, aumentar a resistência e a ductilidade da junta, e garantir uma
distribuição mais uniforme de elementos de liga. Isso é especialmente útil em
aplicações que requerem soldagem de materiais espessos.
Cap.7
a) Tensões residuais são tensões internas que permanecem dentro de um
material ou componente após a aplicação de cargas externas ou processos de
fabricação, como a soldagem. Elas se desenvolvem devido a gradientes de
temperatura, deformações plásticas e redistribuição de fases durante o
resfriamento da solda. Em soldas de topo, as tensões residuais geralmente têm
uma distribuição em forma de U, com tensões de compressão perto da região
da raiz da solda e tensões de tração nas regiões adjacentes à superfície da
solda.
b) Uma solda de uma liga de elevada ductilidade pode comportar-se de
maneira complexa durante o carregamento devido à presença de tensões
residuais. Quando submetida a cargas externas, as tensões residuais podem
interagir com as tensões aplicadas, resultando em diferentes modos de fratura,
como fratura por fadiga, fratura frágil ou instabilidade elástica. As tensões
residuais podem atuar como pontos de concentração de tensão, aumentando a
probabilidade de iniciação de trincas por fadiga. Além disso, podem influenciar
a propagação de trincas e o comportamento de fratura.
c) Para reduzir o nível das tensões residuais, podem ser aplicados tratamentos
térmicos e mecânicos:
 Tratamento Térmico de Alívio de Tensões (ou Pós-Aquecimento): Esse
tratamento envolve o aquecimento da solda a uma temperatura abaixo
da zona crítica do material, seguido de resfriamento lento. Isso ajuda a
aliviar as tensões residuais ao permitir que o material relaxe. A
temperatura escolhida deve ser suficientemente alta para facilitar o alívio
das tensões, mas não tão alta a ponto de prejudicar as propriedades
mecânicas do material.
 Tratamento Mecânico (Martelamento, Endireitamento, etc.): Técnicas
mecânicas podem ser usadas para deformar a junta soldada de modo a
eliminar ou minimizar as distorções e tensões residuais. Martelamento
controlado, endireitamento e alinhamento são métodos comuns para
reduzir distorções e tensões residuais.
d) A distorção em uma junta soldada ocorre devido ao aquecimento desigual e
às tensões residuais que se desenvolvem durante o processo de soldagem. Ela
pode causar problemas de montagem e afetar a integridade estrutural. A
distorção transversal (ou lateral) pode ser estimada com base na geometria da
junta e nas condições de soldagem. Geralmente, a distorção transversal é
proporcional à espessura da junta e à quantidade de calor introduzida. A
redução da distorção pode ser alcançada com técnicas como o uso de pré-
aquecimento, controle adequado dos parâmetros de soldagem, fixação
adequada da peça de trabalho e tratamentos pós-soldagem. A simulação por
computador também pode ser usada para prever e minimizar a distorção em
projetos de soldagem.
Cap.8
a) Um robô para soldagem pode ser considerado um sistema automático
quando executa todas as tarefas relacionadas à soldagem sem intervenção
humana, desde a preparação da junta até a finalização da solda. Ele é
semiautomático quando requer intervenção humana para pelo menos uma das
etapas do processo, como a preparação da junta, mas executa a soldagem de
forma automatizada. Um sistema é considerado mecanizado quando envolve o
uso de máquinas ou equipamentos para manipular e posicionar a peça de
trabalho, mas a soldagem em si pode ser realizada manualmente ou com
automação.
b) Um exemplo de sistema semimecanizado para soldagem com eletrodo
revestido é aquele em que um operador prepara a junta e posiciona o eletrodo
revestido manualmente, mas um robô automatizado assume a soldagem,
controlando a trajetória do eletrodo e mantendo os parâmetros de soldagem.
c) A diferença fundamental entre automação flexível e automação fixa está na
capacidade de adaptação a diferentes tarefas ou produtos. A automação
flexível permite que um sistema automatizado seja reconfigurado ou
programado para executar uma variedade de tarefas ou produtos diferentes,
enquanto a automação fixa é projetada para realizar uma tarefa ou produzir um
produto específico. Por exemplo, um robô industrial flexível pode ser
programado para montar diferentes tipos de produtos, enquanto uma máquina
de soldagem fixa é projetada para executar apenas soldagem em uma
determinada peça.
d) Os quatro tipos de robôs em soldagem são:
1. Robôs cartesianos: São robôs com movimentos lineares ao longo dos
eixos X, Y e Z. Eles são adequados para aplicações de soldagem em
que a junta a ser soldada possui geometria simples e movimentos
retilíneos.
2. Robôs articulados: Possuem articulações semelhantes às de um braço
humano, permitindo maior flexibilidade de movimento. São úteis para
soldagem em peças com geometrias complexas e ângulos variados.
3. Robôs SCARA (Selective Compliance Assembly Robot Arm): São robôs
de braço articulado com movimento no plano horizontal. São adequados
para tarefas de soldagem em superfícies planas ou em planos
inclinados.
4. Robôs cilíndricos: Possuem movimento rotativo ao longo de um eixo
vertical, permitindo uma boa manipulação de peças cilíndricas. São
usados em soldagem de tubos e recipientes cilíndricos.
e) Outros tipos de posicionadores que podem ser usados para soldagem
incluem:
 Posicionador de mesa giratória: Uma mesa giratória que pode girar a
peça de trabalho em torno de seu próprio eixo horizontal ou vertical.
 Manipulador de carga: Um dispositivo que pode mover e posicionar a
peça de trabalho em várias direções, permitindo um maior controle sobre
a posição da solda.
 Manipulador de coluna e lança: Um equipamento que combina
movimento vertical e horizontal para manipular a peça de trabalho em
várias direções.
 Posicionador de inclinação: Um dispositivo que pode inclinar a peça de
trabalho em ângulos específicos para facilitar a soldagem em posições
difíceis.
Os movimentos desses posicionadores podem ser controlados manualmente
ou automatizados, dependendo das necessidades da aplicação.
Cap.9
a) EPS (Especificação de Procedimento de Soldagem) é um documento
técnico que descreve detalhadamente os parâmetros e requisitos específicos
necessários para a realização de um procedimento de soldagem em uma
determinada aplicação. Ela é usada para garantir que as soldas sejam
executadas de maneira consistente e de acordo com os padrões de qualidade
e segurança estabelecidos. A EPS inclui informações sobre o tipo de soldagem,
material de base, material de adição, preparação da junta, parâmetros de
soldagem (como corrente, tensão, velocidade), técnicas de soldagem, controle
de qualidade, inspeção e critérios de aceitação.
b) RQPS (Registro de Qualificação de Procedimento de Soldagem) é um
documento que comprova que um procedimento de soldagem foi qualificado
com sucesso de acordo com os requisitos específicos de uma determinada
norma ou código de soldagem. A RQPS é obtida por meio de testes de
qualificação, nos quais um procedimento de soldagem é executado sob
condições controladas e, em seguida, as amostras são avaliadas quanto à sua
conformidade com os critérios de aceitação estabelecidos pela norma aplicável.
Se o procedimento passar nos testes, ele é registrado como um procedimento
qualificado e recebe um número de registro.
c) Qualificar um soldador envolve avaliar a habilidade e a competência de um
indivíduo em executar soldas de acordo com um procedimento de soldagem
específico. Isso é feito por meio de testes práticos nos quais o soldador
executa soldas sob condições controladas para demonstrar sua capacidade de
atender aos critérios de aceitação estabelecidos pela norma ou código de
soldagem. O procedimento de soldagem, por outro lado, envolve a qualificação
do procedimento em si, ou seja, garantir que as especificações técnicas, como
parâmetros de soldagem, sejam adequadas para a aplicação desejada.
d) Um soldador certificado é um indivíduo que passou em testes de
qualificação e demonstrou sua capacidade de executar soldas de acordo com
procedimentos de soldagem específicos, em conformidade com as normas ou
códigos de soldagem aplicáveis. A certificação de soldador é uma forma de
garantir que o soldador possui as habilidades e conhecimentos necessários
para realizar soldas de alta qualidade e segurança em conformidade com os
padrões da indústria. Um soldador certificado recebe um certificado que atesta
sua competência e qualificação em soldagem, geralmente com base em um
procedimento de soldagem específico.

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