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no mundo criado por mim…

“O ano era 2084, após guerras e conflitos entre Suíça e Itália, os países decidiram
por viver totalmente independente uns dos outros. A Italia deixou de ter um
presidente, e mudou para um regime monárquico, bem como a Suíça. Os países
acreditavam que a causa do conflito seria a tal forma de governo, então mudaram a
política instaurada, que é a que rege até hoje. O maior problema disso, foi que não
pensaram em nós, os membros de camadas mais baixas. É claro que há pessoas mais
pobres do que nós, mas se para nossa família já não está tão fácil, imagine a
deles? Os mais ricos estão desfrutando do “novo” governo, mas nós, nós sobramos…”
Bom, quem disse isso foi meu pai, ele sempre me ensinava história em seus tempos
vagos, o que na verdade era bem raro. Ele trabalhava muito, todos trabalhávamos,
ele, minha mãe, meu irmão e eu. Onde moro, acima de 12 anos já podemos trabalhar, e
graças a Deus por isso, até os 11 anos os filhos de um casal são como um gasto a
eles, pois não ajudam em casa e consomem o que os pais ganham com as necessidades
básicas. Não é muito comum pessoas da minha idade irem à escola. Priorizamos o
trabalho, para ficarmos bem como família.
Vou dar um foco do porque temos que trabalhar. No país onde moro, há classes
sociais, e não é tão fácil assim subir elas, normalmente você cai… Por exemplo, se
uma pessoa se casar com uma de uma classe inferior, ela acaba sendo da inferior, e
não a pessoa com que se casou da superior. Meio triste essa situação. Só é possível
subir de classes se uma pessoa de um nível alto amar uma de um inferior a ponto de
poder realmente trazê-la ao seu nível, ou então se a príncipes, filho do rei, a
escolhê-la como sua futura esposa. Não sei se disse antes, mas no meu país temos
uma monarquia como forma de governo.
Esse ano, o filho do rei fará 18 anos, então terá que escolher uma pessoa para se
casar. Ele tem o direito de escolher pessoas de todas as classes, então minha
família está me incentivando a entrar nessa “competição” e ver se o príncipe me
escolhe. “Você já vai fazer 16 anos, já pode entrar na competição” minha mãe sempre
me fala isso. A verdade é que não queria participar, não queria ficar longe da
minha família e do meu irmão, mas sei que seria o melhor para eles. Qualquer garota
que fosse escolhida receberia uma comissão pela participação. Nem sei porque estou
me preocupando! Sequer coloquei meu nome na lista!
“Toc, toc”.
Minha mãe correu para receber a porta, e acreditem se quiser, era o correio. Ele
trouxe a nós uma carta… a carta. Ele trouxe a carta que me faria entrar na
competição para ser a “esposa do príncipe”. Vou admitir que Oliver não era não
feio… o cabelo castanho dele combinava bastante com os olhos verdes… O que está
acontecendo comigo? Não tinha me dito que não gostava dele e que não iria me
inscrever nessa meleca de competição?
“Filha!! Olha só o que chegou para você!!”. A animação de minha mãe me quebrou.
Enquanto estava pensado em mim mesma, em não querer casar com um cara que de tudo
não era tão feio, ele estava pensando no que seria bom para nossa família! Como eu
poderia ser tão egoísta!
Minha mãe já vinha ter uma outra conversa comigo sobre me inscrever, mas naquele
momento que vi sua felicidade, somente perguntei “onde está a caneta, mãe?”. Não
passou um segundo de minha resposta e minha mãe já voltou com uma caneta e com os
olhos marejados de alegria. Antes de me entregar a caneta me deu um abraço e disse
“Obrigada por isso, filha! Te amo muito!” Se não fosse pela última frase
acreditaria que ela queria se livrar de mim…
Preenchi todas as informações e assinei a carta. Logo fomos ao correio entregá-la
para ser entregue à família real.
“Estão cientes de que os resultados iniciais saem em seis dias, certo?” O que!!
Seis dias! Vou ter que viver seis dias mais ansiosa que o normal?
Cheguei em casa e fui ler. Já estava tarde e não tinha mais o que fazer, então fui
fazer o tempo passar. Minha rotina pelos próximos seis dias se resumiu a isso:
trabalhar, ler e dormir, e parecia que não passava, até que finalmente o dia
esperado chegou.
Faltando 15 minutos pra sair o resultado na TV, corremos para a sala e quando deu a
hora, o programa parecia muito chique. Também né, da família real, tinha que ser
chique.
Após os anúncios iniciais, começaram a anunciar os nomes: Sophia Newton (nome de
rico), Layla Lana (não sei oq eu dizer sobre ela!!) Lily Harper (riquinha
também?!), Hannah Georgia-
“O que… eu… eu fui escolhida?” Estava em choque. Porque eu, de todas as outras
meninas fui escolhida… logo eu??
“Mãe?! Disseram meu nome mesmo?”
Enquanto estava em choque, bastou ver lágrimas de alívio rolando no rosto da minha
mãe para saber que havia realmente sido selecionada.
Meu pai e meu irmão vieram para um abraço, e minha mãe os seguiu. Após poucos
minutos bateram à nossa porta. Eram pessoas enviadas pelo rei para me levarem ao
castelo. Teria “O ano era 2084, após guerras e conflitos entre Suíça e Itália, os
países decidiram por viver totalmente independente uns dos outros. A Italia deixou
de ter um presidente, e mudou para um regime monárquico, bem como a Suíça. Os
países acreditavam que a causa do conflito seria a tal forma de governo, então
mudaram a política instaurada, que é a que rege até hoje. O maior problema disso,
foi que não pensaram em nós, os membros de camadas mais baixas. É claro que há
pessoas mais pobres do que nós, mas se para nossa família já não está tão fácil,
imagine a deles? Os mais ricos estão desfrutando do “novo” governo, mas nós, nós
sobramos…”
Bom, quem disse isso foi meu pai, ele sempre me ensinava história em seus tempos
vagos, o que na verdade era bem raro. Ele trabalhava muito, todos trabalhávamos,
ele, minha mãe, meu irmão e eu. Onde moro, acima de 12 anos já podemos trabalhar, e
graças a Deus por isso, até os 11 anos os filhos de um casal são como um gasto a
eles, pois não ajudam em casa e consomem o que os pais ganham com as necessidades
básicas. Não é muito comum pessoas da minha idade irem à escola. Priorizamos o
trabalho, para ficarmos bem como família.
Vou dar um foco do porque temos que trabalhar. No país onde moro, há classes
sociais, e não é tão fácil assim subir elas, normalmente você cai… Por exemplo, se
uma pessoa se casar com uma de uma classe inferior, ela acaba sendo da inferior, e
não a pessoa com que se casou da superior. Meio triste essa situação. Só é possível
subir de classes se uma pessoa de um nível alto amar uma de um inferior a ponto de
poder realmente trazê-la ao seu nível, ou então se a príncipes, filho do rei, a
escolhê-la como sua futura esposa. Não sei se disse antes, mas no meu país temos
uma monarquia como forma de governo.
Esse ano, o filho do rei fará 18 anos, então terá que escolher uma pessoa para se
casar. Ele tem o direito de escolher pessoas de todas as classes, então minha
família está me incentivando a entrar nessa “competição” e ver se o príncipe me
escolhe. “Você já vai fazer 16 anos, já pode entrar na competição” minha mãe sempre
me fala isso. A verdade é que não queria participar, não queria ficar longe da
minha família e do meu irmão, mas sei que seria o melhor para eles. Qualquer garota
que fosse escolhida receberia uma comissão pela participação. Nem sei porque estou
me preocupando! Sequer coloquei meu nome na lista!
“Toc, toc”.
Minha mãe correu para receber a porta, e acreditem se quiser, era o correio. Ele
trouxe a nós uma carta… a carta. Ele trouxe a carta que me faria entrar na
competição para ser a “esposa do príncipe”. Vou admitir que Oliver não era não
feio… o cabelo castanho dele combinava bastante com os olhos verdes… O que está
acontecendo comigo? Não tinha me dito que não gostava dele e que não iria me
inscrever nessa meleca de competição?
“Filha!! Olha só o que chegou para você!!”. A animação de minha mãe me quebrou.
Enquanto estava pensado em mim mesma, em não querer casar com um cara que de tudo
não era tão feio, ele estava pensando no que seria bom para nossa família! Como eu
poderia ser tão egoísta!
Minha mãe já vinha ter uma outra conversa comigo sobre me inscrever, mas naquele
momento que vi sua felicidade, somente perguntei “onde está a caneta, mãe?”. Não
passou um segundo de minha resposta e minha mãe já voltou com uma caneta e com os
olhos marejados de alegria. Antes de me entregar a caneta me deu um abraço e disse
“Obrigada por isso, filha! Te amo muito!” Se não fosse pela última frase
acreditaria que ela queria se livrar de mim…
Preenchi todas as informações e assinei a carta. Logo fomos ao correio entregá-la
para ser entregue à família real.
“Estão cientes de que os resultados iniciais saem em seis dias, certo?” O que!!
Seis dias! Vou ter que viver seis dias mais ansiosa que o normal?
Cheguei em casa e fui ler. Já estava tarde e não tinha mais o que fazer, então fui
fazer o tempo passar. Minha rotina pelos próximos seis dias se resumiu a isso:
trabalhar, ler e dormir, e parecia que não passava, até que finalmente o dia
esperado chegou. “O ano era 2084, após guerras e conflitos entre Suíça e Itália, os
países decidiram por viver totalmente independente uns dos outros. A Italia deixou
de ter um presidente, e mudou para um regime monárquico, bem como a Suíça. Os
países acreditavam que a causa do conflito seria a tal forma de governo, então
mudaram a política instaurada, que é a que rege até hoje. O maior problema disso,
foi que não pensaram em nós, os membros de camadas mais baixas. É claro que há
pessoas mais pobres do que nós, mas se para nossa família já não está tão fácil,
imagine a deles? Os mais ricos estão desfrutando do “novo” governo, mas nós, nós
sobramos…”
Bom, quem disse isso foi meu pai, ele sempre me ensinava história em seus tempos
vagos, o que na verdade era bem raro. Ele trabalhava muito, todos trabalhávamos,
ele, minha mãe, meu irmão e eu. Onde moro, acima de 12 anos já podemos trabalhar, e
graças a Deus por isso, até os 11 anos os filhos de um casal são como um gasto a
eles, pois não ajudam em casa e consomem o que os pais ganham com as necessidades
básicas. Não é muito comum pessoas da minha idade irem à escola. Priorizamos o
trabalho, para ficarmos bem como família.
Vou dar um foco do porque temos que trabalhar. No país onde moro, há classes
sociais, e não é tão fácil assim subir elas, normalmente você cai… Por exemplo, se
uma pessoa se casar com uma de uma classe inferior, ela acaba sendo da inferior, e
não a pessoa com que se casou da superior. Meio triste essa situação. Só é possível
subir de classes se uma pessoa de um nível alto amar uma de um inferior a ponto de
poder realmente trazê-la ao seu nível, ou então se a príncipes, filho do rei, a
escolhê-la como sua futura esposa. Não sei se disse antes, mas no meu país temos
uma monarquia como forma de governo.
Esse ano, o filho do rei fará 18 anos, então terá que escolher uma pessoa para se
casar. Ele tem o direito de escolher pessoas de todas as classes, então minha
família está me incentivando a entrar nessa “competição” e ver se o príncipe me
escolhe. “Você já vai fazer 16 anos, já pode entrar na competição” minha mãe sempre
me fala isso. A verdade é que não queria participar, não queria ficar longe da
minha família e do meu irmão, mas sei que seria o melhor para eles. Qualquer garota
que fosse escolhida receberia uma comissão pela participação. Nem sei porque estou
me preocupando! Sequer coloquei meu nome na lista!
“Toc, toc”.
Minha mãe correu para receber a porta, e acreditem se quiser, era o correio. Ele
trouxe a nós uma carta… a carta. Ele trouxe a carta que me faria entrar na
competição para ser a “esposa do príncipe”. Vou admitir que Oliver não era não
feio… o cabelo castanho dele combinava bastante com os olhos verdes… O que está
acontecendo comigo? Não tinha me dito que não gostava dele e que não iria me
inscrever nessa meleca de competição?
“Filha!! Olha só o que chegou para você!!”. A animação de minha mãe me quebrou.
Enquanto estava pensado em mim mesma, em não querer casar com um cara que de tudo
não era tão feio, ele estava pensando no que seria bom para nossa família! Como eu
poderia ser tão egoísta!
Minha mãe já vinha ter uma outra conversa comigo sobre me inscrever, mas naquele
momento que vi sua felicidade, somente perguntei “onde está a caneta, mãe?”. Não
passou um segundo de minha resposta e minha mãe já voltou com uma caneta e com os
olhos marejados de alegria. Antes de me entregar a caneta me deu um abraço e disse
“Obrigada por isso, filha! Te amo muito!” Se não fosse pela última frase
acreditaria que ela queria se livrar de mim…
Preenchi todas as informações e assinei a carta.
Antes de irmos ao correio entregá-la para ser entregue à família real, meu pai veio
à mim e me disse “Filha, se você ganhar, saiba que você será uma rainha incrível,
será, como é, minha princesa. Eu te amo com cada parte do meu coração, e sempre vou
amá-la.” Essas foram as as últimas palavras de meu pai. Comecei a chorar. Comecei a
chorar muito. Porque agora, pai? Não podia esperar mais um pouco? Tínhamos que
entregar a carta o quanto antes. Não tive tempo para chorar, embora tenha ido com
lágrimas no rosto. Eu o amava tando!
Chegando ao correio, o moço que trabalha lá disse “Estão cientes de que os
resultados iniciais saem em seis dias, certo?” O que!! Seis dias! Vou ter que viver
seis dias mais ansiosa que o normal?
Cheguei em casa e fui ler. Fazer qualquer coisa que tirasse meu pai e a competição
da cabeça. Já estava tarde e não tinha mais o que fazer, então fui fazer o tempo
passar. Minha rotina pelos próximos seis dias se resumiu a isso: trabalhar, ler e
dormir, e parecia que não passava, até que finalmente o dia esperado chegou.
Faltando 15 minutos para os resultados saírem na TV, fomos à sala. Passados os
minutos, uma vinheta começou a passar, e muito chique. Também, para ser da família
real teria que ser chique. Começaram a anunciar os nomes: Sophia Lacy (nome de
rico), Layla Harper (o que achar dela?) Lily Grace (rica também?) e Hannah Georgia-
“O que… eu… eu fui selecionada?” Estava em choque. Por que eu, de de todas as
outras meninas, fui selecionada?
“Mãe? Eu fui selecionada mesmo?”
Minha mãe não respondeu com palavras, mas com um sorriso e lágrimas de alívio no
rosto.
Meu meu irmão veio para um abraço, e minha mãe o seguiu. Não passou nem um minuto e
bateram à nossa porta. Eram guardas da família real que me levariam para o castelo.
Teria um dia para arrumar as coisas. Pouco tempo para me despedir…
Arrumei tudo e fui dormir. Como acordei cedo no dia seguinte! Não podia perder um
minuto sequer com minha família, ainda mais porque partiria ao meio dia! Passamos a
manhã inteira juntos, e quando fui partir, eles vieram comigo para que passassem
alguns minutos a mais comigo.
Meu último abraço foi na minha mãe, e eu chorei ao abraçá-la. Vou sentir tanta
falta deles!
Entrei no avião. Não sei o que vai acontecer daqui pra frente. Vou ser sincera. Não
seria tão ruim ser selecionada por Oliver… Mas tudo bem, vou ver o que acontece…

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