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CALEBE FERRARI
Lorena
2015
CALEBE FERRARI
Lorena
2015
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO
CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE
Ferrari, Calebe
Ações empresariais nos âmbitos econômicos, sociais e
ambientais visando sustentabilidade no mercado de
papel e celulose / Calebe Ferrari; orientador
Alexandre Eliseu Stourdze Visconti. - Lorena, 2015.
101 p.
In the paper and cellulose industry, companies that do not follow the new patterns
from sustainability will be in trouble, considering the new exigencies and the damage
to the image inside the market. This study had the objective of to build a profile from
a group with twenty-four companies from paper and cellulose industry analyzing
actions through sustainability. From the mapping elaborated were selected the top
twelve corporations for the sustainable profile. In addition, this study shows the
market, process, products including recycled paper, and the certifications inside the
economy of the paper and cellulose. The method choose was the documental
research powered by several sustainability reports and others publications. The first
perception among corporations shows that the use of raw materials from
reforestation is moving towards being a unanimity among companies, being the
most adopted seals with 79.2% of certified companies. The second major concern
proved the progressive and continuous use of scrap in production, either to produce
its own recycled paper, among the companies surveyed, at least 55% of them have
a specific line of recycled paper. Thirdly, we have the ISO 9001 and ISO 14001 with
70.8% and 58.3% for membership respectively. Another widely reported measure is
carrying out social work, with the most submitted content: 87.5% of companies. The
major driving force for this current situation has been the Corporate Inventories of
Greenhouse Gas Emissions with 50% of accomplishment among corporations.
Once in possession of the precise numbers of the company's emissions, the basis
for a total range is formed and therefore, some already move towards to obtaining
certification Carbon Footprint. This stamp was presented only by 25% of the twenty-
four companies surveyed, the lowest index. None corporation has presented
significant superior performance in all parameters evaluated. Having considered
and analyzed all parameters, it is possible to see a potential scenario been built, but
with positive tendencies well identified in this present work.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
2 OBJETIVO ......................................................................................................... 14
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................. 15
3.1 Evolução histórica da sustentabilidade ........................................................... 15
3.2 Publicações referentes à sustentabilidade ...................................................... 15
3.3 O mercado de papel e celulose....................................................................... 16
3.3.1 Celulose ................................................................................................. 20
3.3.1.1 Tipo de celulose ............................................................................. 21
3.3.2 Papel ..................................................................................................... 21
3.3.2.1 Papéis para imprimir e escrever ..................................................... 22
3.3.2.2 Papéis para embalagens ................................................................ 23
3.3.2.3 Papel cartão ................................................................................... 25
3.3.2.4 Papéis para fins sanitários ............................................................. 26
3.3.2.5 Papéis especiais............................................................................. 27
3.3.3 Processo produtivo ................................................................................ 28
3.3.3.1 Reciclagem de papel ...................................................................... 29
3.3.3.2 A indústria e a pressão ambiental .................................................. 30
3.4 A prática sustentável ....................................................................................... 32
3.4.1 Análise do ciclo de vida ......................................................................... 33
3.4.2 Inventário corporativo de emissão de gases do efeito estufa ................ 33
3.4.2.1 Emissões diretas de GEE ............................................................... 34
3.4.2.2 Emissões indiretas de GEE de energia .......................................... 34
3.4.2.3 Outras emissões indiretas de GEE ................................................. 35
3.5 Certificações ................................................................................................... 35
3.5.1 Carbon footprint ..................................................................................... 35
3.5.2 Panorama das certificações florestais no mundo .................................. 36
3.5.2.1 Panorama da certificação florestal no Brasil .................................. 37
3.5.2.2 Forest stewardship council (FSC)................................................... 38
3.5.2.3 Programa brasileiro de certificação florestal (CERFLOR) .............. 39
3.5.2.4 Processo de certificação florestal ................................................... 39
3.5.3 Série de normas .................................................................................... 40
3.5.3.1 ISO 9001 ........................................................................................ 41
3.5.3.2 ISO 14001 ...................................................................................... 41
3.5.3.3 OHSAS 18001 ................................................................................ 41
3.5.3.4 ISO 22000 ...................................................................................... 42
3.5.3.5 BS 7750 .......................................................................................... 43
3.5.3.6 SA 8000 .......................................................................................... 43
3.6 As maiores corporações de papel e celulose .................................................. 44
3.7 A sustentabilidade no aspecto individual de cada empresa ............................ 47
3.7.1 Ações empresarias no âmbito econômico ............................................. 47
3.7.1.1 Suzano ........................................................................................... 47
3.7.1.2 International Paper ......................................................................... 48
3.7.1.3 Grupo Orsa ..................................................................................... 48
3.7.1.4 Klabin ............................................................................................. 49
3.7.1.5 Fibria .............................................................................................. 49
3.7.1.6 CMPC ............................................................................................. 50
3.7.1.7 Ahlstrom ......................................................................................... 50
3.7.1.7.1 Supply chain sustentável ......................................................... 51
3.7.1.7.2 Emissões e produção ecologicamente eficiente ...................... 51
3.7.1.7.3 Mudança climática ................................................................... 52
3.7.1.7.4 Ciclo de vida ............................................................................ 53
3.7.1.8 Bignardi Papéis .............................................................................. 53
3.8.2 Ações empresarias no âmbito ambiental ............................................... 54
3.8.2.1 Suzano ........................................................................................... 54
3.8.2.2 International Paper ......................................................................... 56
3.8.2.3 Grupo Orsa ..................................................................................... 57
3.8.2.4 Klabin ............................................................................................. 57
3.8.2.5 Fibria .............................................................................................. 58
3.8.2.6 MD Papéis ...................................................................................... 59
3.8.2.7 Lwarcel ........................................................................................... 59
3.8.2.8 Rigesa ............................................................................................ 60
3.8.2.9 Santa Maria .................................................................................... 60
3.8.2.10 Bignardi Papéis ............................................................................ 61
3.9.3 Ações empresarias no âmbito social ..................................................... 62
3.9.3.1 Suzano ........................................................................................... 62
3.9.3.2 International Paper ......................................................................... 63
3.9.3.3 Grupo Orsa ..................................................................................... 64
3.9.3.3.1 Colaboradores ......................................................................... 64
3.9.3.3.2 Fomento florestal ..................................................................... 65
3.9.3.3.3 Visão social e visão empresarial integradas ............................ 66
3.9.3.4 Klabin ............................................................................................. 66
3.9.3.5 Fibria .............................................................................................. 67
3.9.3.6 MD Papéis ...................................................................................... 69
3.9.3.7 Lwarcel ........................................................................................... 69
3.9.3.8 Rigesa ............................................................................................ 70
3.9.3.9 Santa Maria .................................................................................... 71
3.9.3.10 Bignardi Papéis ............................................................................ 72
3.10 A sustentabilidade através do papel reciclado .............................................. 72
3.10.1 Suzano ................................................................................................ 72
3.10.2 International Paper .............................................................................. 73
3.10.3 Grupo Orsa .......................................................................................... 73
3.10.4 Klabin................................................................................................... 73
3.10.5 MD Papéis ........................................................................................... 74
3.10.6 Rigesa ................................................................................................. 74
4 METODOLOGIA ................................................................................................ 76
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 77
5.1 Apresentação das empresas selecionadas ..................................................... 77
5.1.1 Suzano .................................................................................................. 77
5.1.2 International Paper ................................................................................ 77
5.1.3 Grupo Orsa ............................................................................................ 78
5.1.4 Klabin..................................................................................................... 78
5.1.5 Fibria...................................................................................................... 79
5.1.6 MD Papéis ............................................................................................. 79
5.1.7 Lwarcel .................................................................................................. 80
5.1.8 CMPC .................................................................................................... 80
5.1.9 Rigesa ................................................................................................... 81
5.1.10 Ahlstrom .............................................................................................. 81
5.1.11 Santa Maria ......................................................................................... 82
5.1.12 Bignardi ............................................................................................... 82
5.2 Análises comparativas .................................................................................... 82
5.2.1 Análise do tempo de mercado ............................................................... 83
5.2.2 Publicação de gestão ambiental ............................................................ 84
5.2.3 Carbon Footprint .................................................................................... 85
5.2.4 ISO 9001 ............................................................................................... 86
5.2.5 ISO 14001 ............................................................................................. 86
5.2.6 OHSAS 18001 ....................................................................................... 87
5.2.7 Selos Florestais ..................................................................................... 88
5.2.8 Produção de papel reciclado ................................................................. 89
5.2.9 Realização de trabalho social ................................................................ 90
5.2.10 Análise global de cada etapa ............................................................... 91
6 CONCLUSÃO .................................................................................................... 95
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 96
13
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
para fins industriais, outros 2,9 milhões em preservação e de 2,7 milhões de área
florestal total certificada. No país, as informações do setor são disponibilizadas pela
Associação Brasileira de Celulose e Papel (BRACELPA), que contém 45
corporações e 6 empresas colaboradoras associadas (BRACELPA, 2014).
O crescimento brasileiro tem sido constante no contexto mundial, em termos
de fabricação de celulose e papel. Estatísticas revelam o Brasil como o 4º maior
produtor mundial de celulose e o 9º maior produtor de papel e papelão, conforme a
Figura 2. Desde 1960, as taxas de crescimento da produção de celulose, papel e
papelão foram muito superiores aos demais produtores. Isso mostra que o Brasil
tem sido lugar para altos investimentos produtivos, na modernização e ampliação
do parque industrial (BRACELPA, 2014).
3.3.1 Celulose
possua produção de papel conjugada com sua produção celulósica, teremos uma
segunda rota de produção onde a celulose passará por um processo de secagem
e será estocada em fardos para posteriormente ser comercializada para fábricas
de papel como matéria-prima (BRACELPA, c2010b).
A lignina após a separação das fibras, não é descartada. Através de
tratamentos químicos os reagentes utilizados no cozimento são recuperados e a
lignina é aproveitada.
3.3.2 Papel
22
do papel e pela sua combinação com outros materiais, como metais e plásticos.
Para esta categoria, temos a seguinte divisão (BRACELPA, c2010e):
Com um mercado consumidor cada vez mais atento e seletivo, temos visto
que apenas algumas certificações já não são mais diferenciais, agora, frente ao
apelo ambiental uma série de certificações referentes à sustentabilidade vem sendo
obtidas pelas empresas.
Os Inventários Corporativos de Emissões de Gases do Efeito Estufa são um
dos passos para muitas empresas que estão homologando ambientalmente seus
processos. Por isso, uma das principais ferramentas que tem figurado o cenário
brasileiro tem sido o Inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa e a Análise
de Ciclo de Vida dos produtos.
33
Figura 8 – estágios de ciclo de vida que podem ser considerados numa ACV e as típicas
entradas/saídas medidas
3.5 Certificações
Com uma área florestal de 544 milhões de ha, o Brasil é um dos países mais
salutares no mundo em termos de floresta tropical. Dentro da área total, em torno
de 5 milhões são plantações (com a expressiva quantidade de 4,8 milhões sendo
pinus e eucalipto, matéria-prima para produção de papel).
Além dos fatores já citados, o Brasil é o maior consumidor de madeira
tropical no mundo. A maior quantidade consumida provém dos "pólos madeireiros"
nos estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia. Os maiores consumidores internos
são as regiões Sul e Sudeste. Somente o Estado de São Paulo consome um volume
maior de madeira do que o maior consumidor de madeira tropical da Europa, a
França (SPATHELF; MATTOS; BOTOSSO, 2004).
Dentre a quantidade de madeira que é produzida no Brasil para o mercado
interno consiste em lenha ou madeira para carvão vegetal; essa madeira não será
afetada pela certificação no curto-prazo. Em torno de 95% da madeira produzida
no Brasil é consumida no mercado interno, 86% da madeira fabricada na Amazônia
destina-se também ao consumo interno, e 65% das exportações são compradas
pelos Estados Unidos e União Europeia correspondendo à 2% da produção total
brasileira (SPATHELF; MATTOS; BOTOSSO, 2004).
38
Essa norma define os critérios que deverão ser cumpridos, é adequada para
qualquer organização que busca melhorar a forma como trabalha e como é
gerenciada. Os melhores retornos ocorrem quando a norma é implementada em
toda a organização e não somente em determinadas áreas da empresa. A ISO 9001
foi desenvolvida para ser compatível com outras normas e especificações de
sistemas de gestão, tais como a OHSAS 18001 de Segurança e Saúde Operacional
e a ISO14001 de Meio Ambiente. Estas normas compartilham muitos princípios
comuns, portanto a escolha de um sistema de gestão integrada pode agregar um
excelente valor pelo investimento (BSI, c2014).
3.5.3.5 BS 7750
3.5.3.6 SA 8000
Dentre as áreas cobertas pela SA 8000 estão: (a) trabalho infantil; (b)
trabalho forçado; (c) saúde e segurança; (d) liberdade de associação e direito a
acordos coletivos; (e) discriminação; (f) práticas disciplinares; (g) horas de trabalho
e (h) compensação e sistemas de gestão (SGS, c2015).
A SA 8000 trabalha de acordo com padrões internacionais estipulados por
organizações como a Convenção das Nações Unidas pelos Direitos da Criança e
também na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Papel, Celulose e
Stora Enso Sueco-Finlandesa 12 1 Sim
Marrom
Copapa
International Paper Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
KM Papel Sim
Suzano Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
3.7.1.1 Suzano
Florestal, tendo como objetivo estabelecer vínculos com todos os municípios onde
atua (SUZANO, 2013).
3.7.1.4 Klabin
3.7.1.5 Fibria
50
3.7.1.6 CMPC
3.7.1.7 Ahlstrom
A Ahlstrom foi o “ponto fora da curva”, a empresa não possui site com
domínio nacional, e não publicou Relatório de Sustentabilidade em português. Os
textos aqui apresentados foram traduzidos do relatório global da empresa que
segue também com uma estrutura diferenciada frente aos relatórios nacionais. Para
uma melhor análise, foi mantida a estrutura original do relatório americano
(AHLSTROM, 2014).
51
3.8.2.1 Suzano
inventário é crucial para identificar volume e fonte das emissões e, assim, nortear
a adoção de medidas para reduzi-las (SUZANO, 2013).
Sendo assim, desde 2009 executa-se um trabalho de mapeamento das
oportunidades de redução em todas as áreas, tanto em fontes móveis
(empilhadeiras e caminhões utilizados no transporte da matéria-prima ou produto
acabado) como também nas fontes estacionárias (equipamentos e máquinas de
produção). A iniciativa resultou em uma série de projetos que aliaram-se com
atividades de conscientização dos colaboradores no sentido de reduzir consumos
como a energia elétrica na rede doméstica por exemplo (SUZANO, 2013).
Os primeiros relatórios de emissões de GEE da Suzano foram produzidos
em 2007, e em 2008 atingiu-se um maior nível de exatidão considerando a inserção
da empresa no Programa GHG Protocol. O grande desafio da empresa que possui
um grande número de funcionários trabalhando nestes inventários era poder
padronizar o trabalho para garantir que os dados fornecidos a cada ano fossem
coletados de maneira uniforme, assegurando desta forma a receptibilidade dos
procedimentos. Para tal finalidade foi elaborado um "Manual Padrão para Coleta de
Dados de GEE" (SUZANO, 2013).
Esta sistematização auxiliou a empresa a quantificar as emissões ocorridas
ao longo de todo o ciclo de vida de seus produtos, o que permite portanto calcular
a "Pegada de Carbono" de cada um. Uma das iniciativas adotadas pela Suzano,
pioneira no setor de papel e celulose no Brasil, foi o levantamento da pegada de
carbono - que vai além do inventário dos gases do efeito estufa (GEE). A prática
engloba a medição de gases ao longo de todo o ciclo de vida de um produto, ou
seja, da produção e distribuição da matéria-prima, passando pela produção e
distribuição do produto propriamente dito, até a venda e o uso, e consequentemente
a disposição final (SUZANO, 2013).
Com base na metodologia PAS 20150 e com o apoio da consultoria ICF
Internacional, foi quantificada apegada de carbono da celulose produzida na
Unidade da cidade de Mucuri. Após a conclusão deste trabalho o resultado foi
validado e certificado pela instituição Carbon Trust, referência mundial no fomento
da economia de baixo carbono (SUZANO, 2013).
A Suzano segue também como membro do CCX (Chicago Climate
Exchange), maior bolsa de crédito de carbono proveniente de florestas plantadas.
56
3.8.2.4 Klabin
3.8.2.5 Fibria
3.8.2.6 MD Papéis
3.8.2.7 Lwarcel
60
3.8.2.8 Rigesa
3.9.3.1 Suzano
3.9.3.3.1 Colaboradores
A Fundação Orsa foi criada em 1994 sendo uma instituição sem fins
lucrativos que desenvolve e compartilha tecnologias inovadoras para o
desenvolvimento educacional, humanitário, ambiental, cultural e para a geração de
emprego. Sua principal fonte de renda vem do repasse de 1% do faturamento bruto
anual de todas as empresas do grupo, já realizou mais de 6,5 milhões de
atendimentos em todo o país dando continuidade aos projetos nas áreas
mencionadas e teve seu primeiro mandato no Conselho Estadual dos Direitos da
Criança e do Adolescente - Condeca-SP, nos anos de 2009-2011 (GRUPO ORSA,
2011).
3.9.3.4 Klabin
3.9.3.5 Fibria
3.9.3.6 MD Papéis
3.9.3.7 Lwarcel
70
3.9.3.8 Rigesa
3.10.1 Suzano
3.10.4 Klabin
3.10.5 MD Papéis
3.10.6 Rigesa
Como pôde ser visto no Quadro 2, a Rigesa não produz papel reciclado, mas
existe uma pequena presença deste na produção de Papel Ondulado.
As fábricas de Embalagens de Papelão Ondulado da Rigesa receberam a
certificação da Cadeia de Custódia, após auditoria realizada em Fevereiro de 2009
e recomendação da Bureau Veritas Certification (BVC). Com isso, as embalagens
produzidas pela Rigesa atendem desde 2009, aos requisitos da NBR 14790:2007 -
75
4 METODOLOGIA
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1.1 Suzano
OHSAS 18001, FSC, CERFLOR e uma extensiva realização de trabalho social mas
comunidades onde atua.
5.1.4 Klabin
5.1.5 Fibria
5.1.6 MD Papéis
80
5.1.7 Lwarcel
5.1.8 CMPC
5.1.9 Rigesa
5.1.10 Ahlstrom
5.1.12 Bignardi
Neste caso, vemos um quadro interessante onde não podemos deixar nos
levar por uma breve análise, pois a média é mascarada, conforme a Figura 4.
70,0%
60,0%
45,8%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0% 0,0% 66,7% 37,5%
0,0%
Mais de 50 anos de mercado
Produtoras de Celulose Produtoras de Papel Empresas Integradas Geral
70,0%
60,0% 50,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
75,0% 25,0% 62,5%
0,0%
Inventário de GEE e publicação de Relatório de Sustentabilidade
Produtoras de Celulose Produtoras de Papel Empresas Integradas Geral
O selo Carbon Footprint mostrou-se como uma das avaliações mais recentes
e completas fornecida pelos órgãos certificadores considerando a grande
abrangência de sua avaliação e os ganhos daí decorrentes. Em função da grande
demanda de recursos para se estruturar um processo de rastreamento da “pegada
de carbono” de toda uma cadeia produtiva, foi percebida uma menor quantidade de
empresas detentoras desta certificação. A Figura 12 apresenta a adesão desse selo
por segmento.
80,0%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0% 25,0%
20,0%
10,0%
50,0% 8,3% 37,5%
0,0%
Certificação Carbon Footprint
Produtoras de Celulose Produtoras de Papel Empresas Integradas Geral
80,0% 70,8%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
75,0% 58,3% 87,5%
0,0%
Certificação ISO9001
Produtoras de Celulose Produtoras de Papel Empresas Integradas Geral
80,0%
70,0%
58,3%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
100,0% 41,6% 62,5%
0,0%
Certificação ISO14001
Produtoras de Celulose Produtoras de Papel Empresas Integradas Geral
Porcentagem de adesão
90,0%
80,0%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0% 29,2%
30,0%
20,0%
10,0% 0,0% 33,3% 37,5%
0,0%
Certificação OHSAS18001
Produtoras de Celulose Produtoras de Papel Empresas Integradas Geral
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0% 75,0% 75,0% 87,5%
0,0%
Certificação FSC
Produtoras de Celulose Produtoras de Papel Empresas Integradas Geral
89
Foi o selo com maior índice de adoção (média geral: 79,2%) com destaque
para as empresas integradas com 87,5% e as demais com 75%.
O selo CERFLOR representa o sistema brasileiro para a própria garantia do
manejo florestal, pelo fato de ser mais recente frente ao FSC e ainda com menor
peso estratégico para as empresas que já possuem a certificação FSC, este selo
figurou como uma medida alocada em segundo plano de prioridade para as
corporações, porém sem descartar sua importância. A Figura 17 contém o índice
de adesão por segmento.
90,0%
80,0%
Índice de adesão
70,0%
60,0%
50,0%
40,0% 33,3%
30,0%
20,0%
10,0%
50,0% 33,3% 25,0%
0,0%
Certificação Cerflor
Produtoras de Celulose Produtoras de Papel Empresas Integradas Geral
Através da construção deste panorama a ideia foi avaliar o grau de inserção deste
produto no mercado atual. Aproximadamente metade das empresas pesquisadas
possuem em suas linhas de produção algum tipo de produto fabricado com fibras
recicladas, ainda que em condição de mistura com fibras virgens. A Figura 10
apresenta a análise comparativa.
90,0%
Empresas que produzem
80,0%
70,0%
60,0% 55,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
58,3% 50,0%
0,0%
Produção de papel reciclado
Produtoras de Papel Empresas Integradas Geral
80,0%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
100,0% 83,3% 87,5%
0,0%
Realização de trabalho social
Produtoras de Celulose Produtoras de Papel Empresas Integradas Geral
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AMBIENTE BRASIL. Ambiente Brasil S/S Ltda. Norma BS 7750. C2010. Disponível
em: <http://ambientes.ambientebrasil.com.br/gestao/sistema_de_gestao_ambient
al/norma_bs_7750.html>. Acesso em: 06 Jan 2015.
CARBON TRUST. Carbon Trust. Tools, guides & reports. C2015. Disponível em:
<http://www.carbontrust.com/resources>. Acesso em: 12 Jan. 2015.
IBEMA. Ibema Cia Brasileira de Papel Ltda. Meio ambiente. Disponível em:
<http://www.ibema.com.br/sustentabilidade/Paginas/meio-ambiente.aspx>.
Acesso em: 03 Jan. 2015.
IRANI. Celulose Irani S/A. Relatório de sustentabilidade 2012. São Paulo, 2013,
124 p. Disponível em: <http://bracelpa.org.br/bra2/sites/default/files/sustentabilida
de/RelSustentaAssoc/irani-2012.pdf>. Acesso em: 05 Nov. 2014.
KLABIN. Klabin S/A. Relatório anual de sustentabilidade 2012. São Paulo, 2013,
58 p. Disponível em: <http://bracelpa.org.br/bra2/sites/default/files/sustentabilidade
/RelSustentaAssoc/klabin-2012.pdf>. Acesso em: 05 Nov. 2014.
99
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