O artigo discute a importância de uma abordagem crítica na educação ambiental no ensino de geografia, que considere o sistema capitalista como fator nas causas socioambientais. O autor argumenta que as práticas educacionais tradicionais são limitadas ao não abordarem profundamente os processos causadores da degradação. Ele destaca o papel dos professores em transformar as práticas para torná-las mais significativas e relacionadas à realidade dos alunos.
O artigo discute a importância de uma abordagem crítica na educação ambiental no ensino de geografia, que considere o sistema capitalista como fator nas causas socioambientais. O autor argumenta que as práticas educacionais tradicionais são limitadas ao não abordarem profundamente os processos causadores da degradação. Ele destaca o papel dos professores em transformar as práticas para torná-las mais significativas e relacionadas à realidade dos alunos.
O artigo discute a importância de uma abordagem crítica na educação ambiental no ensino de geografia, que considere o sistema capitalista como fator nas causas socioambientais. O autor argumenta que as práticas educacionais tradicionais são limitadas ao não abordarem profundamente os processos causadores da degradação. Ele destaca o papel dos professores em transformar as práticas para torná-las mais significativas e relacionadas à realidade dos alunos.
Matrícula: 202027020 Professor: Vicente Paulo dos Santos Pinto
Resenha do artigo "Crítica para Educação Ambiental no Ensino de
Geografia: aproximações teóricas"
Guilherme Pereira Cocato, no artigo "Crítica para Educação Ambiental no Ensino de
Geografia: aproximações teóricas," explora questões teórico-metodológicas relacionadas à educação ambiental no contexto do ensino de Geografia. O autor questiona se as práticas pedagógicas nesse campo são construídas com uma abordagem crítica e se consideram a influência do sistema de produção capitalista nos processos de degradação socioambiental abordados nas atividades pedagógicas. O estudo se baseia em uma revisão bibliográfica abrangente, utilizando abordagens teóricas amplas e orientando-se pelo materialismo histórico-dialético como método. Cocato destaca a importância de abordar a problemática ambiental no ensino de Geografia por meio de conceitos-chave e de se opor às práticas conservadoras e pouco elucidativas. Ele enfatiza a necessidade de traduzir as discussões teóricas em práticas efetivas, envolvendo os saberes cotidianos dos estudantes e complexificando-os para que tenham um impacto significativo na transformação socioambiental. O autor argumenta que o método crítico desempenha um papel crucial na motivação e orientação das transformações socioespaciais, tanto em termos abstratos quanto concretos. Ele também destaca a Ciência Geográfica como um campo fundamental para o ensino, pesquisa e atuação nas questões ambientais. O papel dos docentes é enfatizado como sendo capaz de modificar as atividades pedagógicas, tornando-as mais significativas ao relacioná-las com as experiências dos alunos. A discussão teórica do artigo aborda o colapso ambiental contemporâneo e suas principais causas, considerando o funcionamento do modo capitalista de produção. Isso desafia os professores a construir conhecimentos mais integrados e questionadores, próximos à realidade concreta. A educação ambiental desempenha um papel fundamental nesse processo, exigindo uma mudança nos paradigmas do ensino tradicional ainda prevalente. Cocato argumenta que as práticas de educação ambiental tradicionais são limitadas, pois não abordam profundamente os processos causadores da degradação socioambiental, relacionados à produção, acumulação e consumo capitalistas. Em vez disso, culpam as práticas individuais sem considerar as relações socioeconômicas subjacentes que influenciam na produção de espaços insustentáveis e degradados. Portanto, o autor destaca a necessidade de abordagens mais críticas e uma prática mais consistente na educação ambiental. O artigo de Cocato ressalta a importância de uma abordagem crítica na educação ambiental dentro do ensino de Geografia. Ele enfatiza a necessidade de considerar o sistema de produção capitalista como um fator importante na compreensão dos problemas socioambientais e destaca o papel dos docentes na transformação dessas práticas. A pesquisa oferece insights valiosos para repensar a educação ambiental e sua contribuição para a transformação socioambiental mais ampla. Por fim, o artigo escrito é de suma importância, abordando as falhas do sistema conservador de ensino, criado por capitalistas para gerar mais capitalistas, ignorando os danos e perigos acerca do meio ambiente causados pelo sistema. É notável, tanto pela linguagem acadêmica utilizada como as propostas de mudanças e subversões a técnicas conservadoras de ensino, que a audiência alvo do texto seriam os próprios docentes, com o objetivo de os convencerem a utilizarem suas capacidades de ensino e seu poder sobre pessoas mais influenciáveis para poder gerar mudanças no mundo, políticas e sociais, que levariam a ambientais, eventualmente.