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T EORIA U RBANA _ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E DO CORPO SOCIAL URB 119_2O22-1
Prof. José Pessoa | URB UFMG ARQUITETURA E URBANISMO | NOTURNO
LISTA DE QUESTÕES ESPECÍFICAS E GERAIS , PARA OS ESTUDOS DIRIGIDOS ORAIS ,
A PARTIR DAS IDEIAS E ABORDAGENS , TRAJETOS , TEMAS E NOÇÕES TRATADAS
NAS TRÊS PRIMEIRAS “ SESSÕES REMOTAS SÍNCRONAS ” DO CURSO 2O22-1, ASSIM RELATIVOS ÀS AULAS EXPOSITIVAS , ÀS
LEITURAS [ ESTUDOS - SÍNTESES ] ATIVAS E CRÍTICAS DE TEXTOS BASE INDICADOS , ÀS LEITURAS COMENTADAS E AOS DEBATES
TEXTOS BASE [TX B]
[TX B A1] MUCHAIL, Salma Tannus. Um filósofo que pratica histórias. CULT. Rev. Brasileira de Cultura. São Paulo: Bregantini,
Ed. Especial, n.5, p.6-8, jan. 2015 [2004].
[TX B A2] FOUCAULT, Michel. Verdade e poder [entrevista]. Microfísica do poder. 15.ed. Rio de Janeiro: Graal, 2000a [1979,
1977], p.1-14.
[TX B B1] FOUCAULT, Michel. O olho do poder [entrevista]. Microfísica do poder. 15.ed. Petrópolis: Vozes, 2000b [1979, 1977], p.209-227.
[TX B B2] DELEUZE, Gilles. Post-scriptum, sobre as sociedades de controle. Conversações 1972 - 1990. Rio de Janeiro:
Ed.34, 1992a [1990], p.219-226.
[TX B C1] BEGUIN, François. As maquinarias inglesas do conforto/O fôlego dos subúrbios. Espaço & Debates. Revista de
Estudos Regionais e Urbanos. São Paulo: NERU, n.34, p.39-54, 1991 [1977].
[TX B C2] BENEVOLO, Leonardo. Prefácio. As origens da urbanística moderna. 2.ed. Lisboa: Presença, 1987 [1963], p. 9-11.
No dia 2O.JUN.2O22, a partir das 16hOO, os Estudos dirigidos orais ocorrerão em “SESSÃO REMOTA ASSÍNCRONA”,
via plataforma Microsoft Teams na turma “TU Teoria Urbana URB 119” – reunindo o professor e os integrantes de
uma equipe por vez –, assim na seqüência previamente acertada pelas próprias equipes de alunos.
Para cada um dos blocos de questões abaixo será(ão) sorteada(s) uma ou duas delas a responder de forma
oral pelas/os integrantes de cada equipe, podendo – rapidamente – consultar os TEXTOS BASE e, ou, a
PREPARAÇÃO E SÍNTESE ATIVA - ESCRITA E PRÉVIA - DOS TEXTOS BASE elaborada pelas/os alunas/os da equipe.
A ordem de exposição das QUESTÕES DO ESTUDO DIRIGIDO ORAL I, II e III está trocada tão somente para melhor
ajustá-las nestas quatro folhas A4. Está mantida a seqüência da numeração dos ESTUDOS DIRIGIDOS e das questões.
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EX. 3 : QUESTÕES DO ESTUDO DIRIGIDO ORAL III : IDEIAS, TEMAS E NOÇÕES DE 13. JUN .2O21
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[‘n’ equipes na turma, cada uma com O 3 alunos - 4O pontos]
17. O que são, e o que significam, o desconforto e o habitat na perspectiva do historiador François Beguin (1991,
p.39-54)? Qual(is) relação(ões) existe(m), ou, ao contrário, não existe(m), com “o que convencionamos”
considerar como arquitetura e urbanismo? Retomem o texto para apresentar a compreensão da equipe.
18. Em ‘As maquinarias inglesas do conforto/O fôlego dos subúrbios’, François Beguin (1991, p.39-54), expõe
“os novos aparelhos para fazer funcionar a casa”. Quais foram esses “novos aparelhos” surgidos por volta
de 1840? Retomando o texto, descrevam brevemente seu “funcionamento” como “disciplina suave”,
envolvendo “funções positivas” e “políticas” da “cidade industrial”.
19. Quais relações sociais e espaciais estão presentes entre a invenção do habitat, a evolução do
water-closet moderno [WC] e as transformações urbanísticas em Londres e em Paris, do final do século
XVIII ao início do século XX? Haveria também alguma relação com a “organização do espaço”, ou seja,
com o “poder disciplinar” e as “sociedades disciplinares” nascidos no final do século XVIII e consolidados
a partir deste período? Qual(is) é(são) essa(s) relação(ões)? Citem passagens dos textos estudados para
construir e expor vosso raciocínio.
20. “A urbanística moderna não surgiu contemporaneamente aos processos técnicos e econômicos que
deram origem e implicaram a transformação da cidade industrial, mas formou-se posteriormente, quando
os efeitos quantitativos das transformações em curso se tornaram evidentes e entraram em conflito
entre si, tornando inevitável uma intervenção reparadora. Ainda hoje a técnica urbanística se encontra
normalmente atrasada relativamente aos acontecimentos que deveria controlar e conserva o caráter de
um remédio aplicado ‘a posteriori’. Torna-se por isso importante estudar as primeiras experiências
urbanísticas aplicada ao ambiente industrial, para descobrir o motivo do atraso inicial” (BENEVOLO, 1987,
p.9). Esta citação longa do Prefácio de As origens da urbanística moderna, publicado originalmente em
1963, situa o ponto de vista e o alcance da revisão efetuada pelo historiador italiano Leonardo Benevolo
sobre a problemática industrial do espaço-tempo construída histórica e socialmente na primeira metade
do século XIX nos países centrais do modo de produção capitalista. Tomem passagens dos textos
estudados de Leonardo Benevolo (Ibid.) e de François Beguin (1991) para reconstruir e expor vosso
entendimento das aproximações, e das distâncias, entre as visões, ou as abordagens, dos dois historiadores.
21. Leonardo Benevolo afirma que “As instâncias renovadoras da cultura urbanística moderna só podem
efectivamente traduzir-se em realidade se retomarem o contato com as forças políticas que tendem para
a transformação geral análoga da sociedade. O debate cultural dos últimos trinta anos [de 1930 à 1960,
aproximadamente] ensinou a reconhecer o conteúdo político virtual das opções urbanísticas, mas este
reconhecimento manter-se-á apenas no domínio teórico enquanto vigorar o conceito da urbanística
como um campo separado de interesses, que deve depois ser relacionado com os de natureza política, o
que constitui justamente a herança actual da separação entre os dois termos operada em 1848”
(BENEVOLO, 1987, p.10-11, grifo nosso). A partir de citações do próprio texto, e dos demais textos
estudados neste curso, exponham a compreensão da equipe sobre a relação entre urbanística e política.
EX. 1 : QUESTÕES DO ESTUDO DIRIGIDO ORAL I : IDEIAS, TEMAS E NOÇÕES DE 3O. MAI .2O21
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[‘n’ equipes na turma, cada uma com O 3 alunos - 3O pontos]
01. Na abertura do texto ‘Um filósofo que pratica histórias’, Salma Muchail (2015) nos convida a adentrar no
“quadro geral dos escritos de [Michel] Foucault” e a pensar filosoficamente com ele “a constituição de nosso
modo histórico de ser”. Neste sentido, já na abertura escreve, “O pensamento de Foucault apresenta duas
fortes marcas. Primeiro, a da atualidade;; segundo, a da mobilidade” (MUCHAIL, 2015). Expliquem, com
passagens do texto, a leitura e a compreensão da equipe dessas “duas fortes marcas” de seu pensamento.
02. Segundo Salma Muchail (2015) “Foucault pensa filosoficamente praticando investigações históricas”.
A autora nos indica que “uma caracterização inicial e ampla de seus trabalhos permite evidenciar algumas
escolhas: primeiro, o campo dessas histórias [...];; segundo, o tempo que percorrem [...];; terceiro, o trajeto
reconstituído nesse espaço e nesse tempo [... segundo certo ponto de vista, e que busca] realçar as
transformações demarcando dois limiares [...]” (MUCHAIL, 2015, grifo nosso). Retomem e citem
passagens do texto para expor tais escolhas, quanto ao campo, ao tempo, e ao trajeto reconstituído nesse
espaço e nesse tempo em sua obra.
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Por favor, componham - primeiramente - todas as equipes com O3 integrantes, e, só depois, caso algum aluno tenha ficado sem equipe,
se integre em uma das equipes, assim recompondo-a.
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03. O que compreendem por “teoria objetiva”? Podem exemplificar, por dentro das aulas, dos textos
estudados, e do urbanismo e da arquitetura. E por “teoria normativa”, o que compreendem?
04. “Foucault pensa filosoficamente praticando investigações históricas”, escreve Salma Muchail (2015).
Pois bem, em seus escritos histórico-filosóficos, quais são seus “assuntos” ou “objetos” de pensamento e
de investigação? E quais são os “eixos” ou “elos” que articulam, ou são articuladores de, tal “variedade
de [temas e de] temáticas”? Exponham, e expliquem, com citações do próprio texto.
05. Retomando os textos selecionados, disponibilizados e estudados de forma ativa e crítica neste semestre
do seminário Teoria Urbana _URB 119, o plano do curso _ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E DO CORPO SOCIAL,
bem como as exposições, leituras comentadas e debates nas aulas das três primeiras “sessões remotas
síncronas” [gravadas em audiovisual], quando buscamos por em evidência e introduzir o estudo de certos
“objetos” teóricos e empíricos da obra de Michel Foucault, “objetos” esses dentro do “eixo articulador dos
vínculos entre verdade e poder” (MUCHAIL, 2015;; FOUCAULT, 2000a, 2000b, grifo nosso), o qual trata da
“organização do espaço”, e, assim, da constituição histórica e geográfica das “sociedades de disciplina” e
de sua passagem para (ou de sua coexistência com) as chamadas sociedades “de controle ou de
comunicação” (DELEUZE, 1992a). Façam citação de trechos dos textos estudados, para explicitar a
compreensão da equipe sobre possíveis contribuições dessa abordagem teórica no interior da
formação intelectual e política de arquitetos e urbanistas, e da [futura] experiência profissional nos campos
(de forças e de conflitos das questões, das proposições e das ações) da urbanização da sociedade e do
espaço, do urbanismo, do planejamento-gestão do espaço [e do corpo social], da arquitetura, etc.
06. O que compreendem por “teoria normativa”? Podem exemplificar, por dentro das aulas, dos textos
estudados, e do urbanismo e da arquitetura. E por “teoria objetiva”, o que compreendem?
07. “[...] Ora, me parece que a noção de repressão é totalmente inadequada para dar conta do que existe
justamente de produtor no poder. Quando se define os efeitos de poder pela repressão, tem-se uma
concepção puramente jurídica desse mesmo poder;; identifica-se o poder a uma lei que diz não. O
fundamental seria a força da proibição. Ora, creio ser esta uma noção negativa, estrita e esquelética do
poder que curiosamente todo mundo aceitou. [...] O que faz com que o poder se mantenha e que seja aceito
é simplesmente que ele não pesa só como uma força que diz não, mas que de fato ele permeia, produz
coisas, induz ao prazer, forma saber, produz discurso. Deve-se considerá-lo como uma rede produtiva que
atravessa todo o corpo social muito mais do que uma instância negativa que tem por função reprimir.
Em Vigiar e punir [1975] o que eu quis mostrar foi como, a partir dos séculos XVII e XVIII, houve
verdadeiramente um desbloqueio tecnológico da produtividade do poder [...]” (FOUCAULT, 2000a, p.7-8, grifo
nosso). Com passagens do texto, como entender essa abordagem do autor, na entrevista Verdade e poder?
08. Na entrevista Verdade e poder, Alexandre Fontana, o entrevistador, faz uma última pergunta a Michel
Foucault, “Para terminar, uma pergunta que já lhe fizeram: seus trabalhos, suas preocupações, os
resultados aos quais você chega, como utilizá-los nas lutas cotidianas? Qual é hoje o papel do
intelectual?” (FOUCAULT, 2000a, p.8, grifo nosso). Citem trechos do texto com a resposta do pensador,
para expor sua visão;; e ainda para mostrar a compreensão da equipe sobre “a ‘economia política’ da
verdade”, em meio ao problema de mudar [...] o regime político, econômico, institucional de produção da
verdade”, em suas relações sociais e histórias constitutivas com “o que [Foucault] chamaria de intelectual
‘específico’ por oposição ao intelectual ‘universal’”? (Id., p. 8-14, grifo nosso).
EX. 2 : QUESTÕES DO ESTUDO DIRIGIDO ORAL II : IDEIAS, TEMAS E NOÇÕES DE O6. JUN .2O21
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[‘n’ equipes na turma, cada uma com O 3 alunos - 3O pontos]
09. No início da entrevista ‘O olho do poder’, Jean-Pierre Barou pergunta a Michel Foucault, “O Panopticon
de Jeremy Bentham foi editado no final do século XVIII, mas continuou desconhecido [...] Para nós, é
mistério total. Como você descobriu o Panopticon?” (2000b, p.209). Como, “praticando investigações
históricas” (MUCHAIL, 2015), concretamente Foucault “descobriu o Panopticon?” E qual é o princípio que
o organiza espacialmente, já que “trata-se de utilizar a organização do espaço para alcançar objetivos
econômico-políticos” (FOUCAULT, p.211, grifo nosso)? Expliquem, com passagens do texto, a leitura e a
compreensão da equipe.
10. A historiadora Michelle Perrot, na entrevista ‘O olho do poder’, em 1977, pergunta ao filósofo, “Passando
pela arquitetura! O que pensar, além disso, da arquitetura como modo de organização política [a partir do
final do século XVIII]?” (FOUCAULT, 2000b, p.211). Citem passagens do texto para construir e expor o
vosso entendimento.
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11. Na entrevista ‘O olho do poder’, publicada em Microfísica do poder, Michelle Perrot pergunta a Foucault,
“Ainda a respeito da arquitetura, não lhe parece que pessoas como os médicos [...], desempenharam
um papel mais ou menos de organizadores do espaço?” (FOUCAULT, 2000b, p.213). Retomem e citem o
texto com a(s) resposta(s) do pensador, para expor o entendimento da equipe sobre “uma [certa]
participação social considerável” dos médicos, no final do século XVIII, atuando como “especialistas do
espaço”, quando eles “formularam quatro problemas fundamentais” (Ibid., p.213, grifo nosso).
12. Retomando os textos selecionados, disponibilizados e estudados de forma ativa e crítica neste semestre
do seminário Teoria Urbana _URB 119, o plano do curso _ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E DO CORPO SOCIAL,
bem como as exposições, leituras comentadas e debates nas aulas das três primeiras “sessões remotas
síncronas” [gravadas em audiovisual], quando buscamos por em evidência e introduzir o estudo de certos
“objetos” teóricos e empíricos da obra de Michel Foucault, “objetos” esses dentro do “eixo articulador dos
vínculos entre verdade e poder” (MUCHAIL, 2015;; FOUCAULT, 2000a, 2000b, grifo nosso), o qual trata da
“organização do espaço”, e, assim, da constituição histórica e geográfica das “sociedades de disciplina” e
de sua passagem para (ou de sua coexistência com) as chamadas sociedades “de controle ou de
comunicação” (DELEUZE, 1992a). Façam citação de trechos dos textos estudados, para explicitar a
compreensão da equipe sobre possíveis contribuições dessa abordagem teórica no interior da
formação intelectual e política de arquitetos e urbanistas, e da [futura] experiência profissional nos campos
(de forças e de conflitos das questões, das proposições e das ações) da urbanização da sociedade e do
espaço, do urbanismo, do planejamento-gestão do espaço [e do corpo social], da arquitetura, etc.
13. Michelle Perrot estudou e afirmou que “De um modo geral, os pensadores desconhecem as dificuldades
que encontraram para fazer seu sistema ‘pegar’, [...] ignoram que haverá sempre formas de escapar
às malhas da rede e que as resistências desempenharão seu papel”. Ou ainda, no dizer de Foucault,
“a resistência efetiva das pessoas” fez-se concreta quando “houve revoltas contra o olhar”, pois, segundo
sua visão, “Trata-se ao contrário de demarcar as posições e os modos de ação de cada um, as
possibilidades de resistência e de contra-ataques de uns e de outros” (FOUCAULT, 2000b, p.224-227, grifo
nosso). A esse respeito, sublinhem e citem o que o filósofo e os entrevistadores explicam na ‘Entrevista’,
e buscam nos fazer compreender.
14. “São as sociedades de controle que estão substituindo as sociedades disciplinares. [...] Não se deve
perguntar qual é o regime mais duro, ou o mais tolerável, pois é em cada um deles que se enfrentam
as liberações e as sujeições. [...] Não cabe temer ou esperar, mas buscar novas armas.”, afirma o filósofo
Gilles Deleuze, no L’Autre Journal, em maio de 1990 (DELEUZE, 1992a, p.219-220, grifo nosso), ao fazer
um breve Histórico – das transições – das sociedades de soberania às sociedades disciplinares, e destas
às sociedades de controle. Citem passagens desse texto, e dos textos estudados de Michel Foucault
(2000a, 2000b), para reconstruir e expor o vosso entendimento das transições entre estas sociedades.
15. Para Deleuze há uma correspondência entre cada sociedade – de soberania, disciplinar e de controle –
e certos tipos de máquina, isso “porque elas exprimem as formas sociais capazes de lhes darem
nascimento e utilizá-las” (DELEUZE, 1992a, p.223, grifo nosso). A quais tipos de linguagem e a quais tipos
de máquina está ele se referindo (Ibid., p.220-224, grifo nosso)? Podem descrevê-las, a partir do texto do
autor, linguagens e máquinas?
16. Destaca Deleuze ainda, no texto ‘Post-scriptum, sobre as sociedades de controle’, publicado no
L’Autre Journal, em maio de 1990, “Não é uma evolução tecnológica sem ser, mais profundamente, uma
mutação do capitalismo. [...] O homem não é mais o homem confinado, mas o homem endividado. É
verdade que o capitalismo manteve como constante a extrema miséria de três quartos da humanidade,
pobres demais para a dívida, numerosos demais para o confinamento: o controle não só terá que
enfrentar a dissipação das fronteiras, mas também a explosão dos guetos e favelas” (DELEUZE, 1992a,
p.223-224, grifo nosso). A partir do próprio texto, citem e construam a compreensão da equipe.