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Para uso dos produtos de Cannabis para fins medicinais, por legislação e
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Conteúdo

Introdução 04 Autismo 32 E-books disponíveis 75


Seja bem-vindo 05 Ansiedade 44 Curso online 76
Comunicado importante 06 Dor crônica 55 Redes Sociais 77
Dica de leitura 07 Consulta com médico 72 Canais de 78
Atendimento
O que é Cannabis 08 Guia como comprar 73
Epilepsia 17 Série de lives 74
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da ANVISA para
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Cannabis.

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O que é
Cannabis:
componentes,
tipos, efeitos e
usos.
Descubra agora o que é Cannabis e todas
as suas propriedades medicinais. Além
disso, confira os componentes e como
está a liberação para o tratamento de
doenças.

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Mais do que saber o que é Cannabis, vale muito a pena entender como as substâncias extraídas desse gênero de planta agem em benefício do corpo
humano, no tratamento de doenças diversas. Na verdade, tudo começa no sistema endocanabinoide, em que os compostos ativos dela atuam,
promovendo os benefícios terapêuticos esperados. Tal sistema foi descoberto somente na década de 1960 e, desde então, não param de surgir novas
aplicações que comprovam os benefícios das substâncias extraídas da Cannabis.

Vamos nos aprofundar mais nesse assunto e entender como essa poderosa planta tem ajudado a salvar vidas?

O que é Cannabis?
A Cannabis é popularmente conhecida como a planta da maconha, tendo grande potencial de uso para fins medicinais. Os vegetais do gênero Cannabis
pertencem à ordem das Rosales e sua família é a Cannabaceae. Embora seu uso como fármaco industrializado seja relativamente recente, ela vem
sendo empregada em tratamentos alternativos há milhares de anos — os primeiros registros de utilização da planta com fins medicinais datam de 10 mil
anos. Por sua vez, os primeiros registros de cultivo organizado são de 6 mil anos.

1 - Etimologia
Gênero de angiospermas que conta com três subespécies, a Cannabis foi catalogada pela primeira vez em 1753 por Carl Linnaeus. É por isso que o nome
científico da mais conhecida, a Cannabis sativa L., leva a inicial do seu “pai”. Além desta, temos também as subespécies Cannabis indica e Cannabis
ruderalis, nativas do centro e do sul da Ásia.

2 - Componentes
As propriedades medicinais dessa planta estão nos muitos canabinoides que podem ser extraídos das folhas, flores e do caule, assim como em outras de
suas substâncias, como flavonoides e terpenos. O mais abrangente deles é o canabidiol, ou CBD, como é mais conhecido. Outra substância com atuação
terapêutica que vem da Cannabis é o tetrahidrocanabinol, ou THC. Embora possa ser usado na fabricação de medicamentos, esse composto também
tem propriedades psicoativas.
Conheça, então, algumas das substâncias que podem ser extraídas da Cannabis e seus principais seus efeitos.
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Tetrahidrocanabinol (THC)
O tetrahidrocanabinol é a forma neutra do THCA, o ácido tetrahidrocanabinol, e é obtida primariamente pela exposição ao calor. Ainda que exerça efeito
psicoativo, ele é usado na fabricação de fármacos como o Sativex, indicado no tratamento de esclerose múltipla.

Canabidiol (CBD)
O canabidiol se diferencia do THC por não causar efeitos psicoativos. Inclusive, os pesquisadores da área da saúde têm se dedicado ao seu estudo em
virtude da efetividade terapêutica e das raras reações adversas. O CBD tem sido apresentado como proposta de tratamento para uma série de doenças,
e há cada vez mais ensaios clínicos que investigam suas propriedades medicinais.

THCA
Como agora você já sabe, o THC, na realidade, nada mais é do que um “produto” do THCA, o ácido tetrahidrocanabinol, que é produzido pela Cannabis.
Contudo, diferentemente do primeiro, ele não apresenta efeitos psicoativos, destacando-se principalmente por suas propriedades neuroprotetoras.

CBDA
Assim como o THCA é a condição anterior do THC, o CBDA, ou ácido canabidiolico, é a forma precedente e ácida do canabidiol. Há estudos que apontam
para a sua eficácia em tratamentos contra o câncer de mama, como o Cannabidiolic acid, a major cannabinoid in fiber-type cannabis, is an inhibitor of
MDA-MB-231 breast cancer cell migration.
Já outros comprovam seu uso efetivo como um anti-inflamatório, como o Cannabidiolic Acid as a Selective Cyclooxygenase-2 Inhibitory Component in
Cannabis.

Canabicromeno (CBC)
O canabicromeno é um dos compostos da Cannabis mais estudados pela medicina. Isso porque ele tem propriedades fungicidas e bactericidas que nem
mesmo o CBD e o THC apresentam. Além disso, pode ser usado como substrato para fabricação de sedativos, anti-inflamatórios e hipotensores.
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Tetrahidrocannabidivarina (THCV)
THCV é a sigla para tetrahidrocannabidivarina, um canabinoide semelhante ao THC, mas que não é criado na forma de ácido. Ele atua na supressão do
apetite, podendo ser útil no combate à obesidade, ainda que possa apresentar efeito psicoativo de curta duração. Também vem sendo indicado para
tratar da diabetes, já que regula os níveis de açúcar no sangue.

3 - Tipos
Todos os componentes da Cannabis podem ser extraídos das três subespécies conhecidas dessa planta, apesar das diferentes concentrações em cada
uma delas. Cabe ressaltar que há também as espécies híbridas, resultantes do cruzamento de diferentes cepas.

São plantas produzidas artificialmente, visando a manipulação de genes para obtenção de concentrações maiores ou menores dos compostos ativos.
Dito isso, conheça a seguir os tipos de Cannabis já catalogados cientificamente.

Cannabis indica Cannabis sativa Cannabis ruderalis


Espécie nativa da Ásia Central e do A mais conhecida espécie de Cannabis é Subespécie menos abundante entre as do
subcontinente indiano, a origem provável da encontrada principalmente em lugares com gênero Cannabis, a ruderalis se caracteriza
Cannabis indica é a região em que estão hoje clima quente e seco e longos dias de sol. pela baixa taxa de crescimento, sendo a
o Afeganistão, o Paquistão e a Índia. Nesses Por isso, a sativa é mais comum em regiões menor entre as suas “irmãs”.
países, está a cordilheira Indocuche, onde a da África, da América Central, do Sudeste Adapta-se bem a regiões com climas mais
planta prolifera com mais abundância. Trata- Asiático e de algumas partes da Ásia rigorosos, como Europa Oriental, Himalaia e
se de uma espécie larga e baixa, de Ocidental. É uma planta alta e fina, que leva Sibéria. Ela apresenta níveis mais baixos de
crescimento mais rápido que a Cannabis mais tempo para amadurecer. Essa THC e maiores de CBD e, diferentemente das
sativa, com níveis mais altos de CBD e variedade geralmente apresenta doses mais espécies sativa e indica, seu tempo de
menores de THC. Seu tempo de floração baixas de CBD e maiores de THC e requer floração é automático, ou seja, depende do
estimado está entre 45 e 65 dias. um tempo de floração que fica entre 60 e 90 seu ciclo de vida. Em geral, a ruderalis faz
dias. brotar as primeiras flores dentro de 48 dias.
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4 - Qual é a diferença entre Cannabis, maconha e cânhamo?


Como você agora já sabe, embora parecidas, as canabiáceas apresentam diferenças consideráveis entre si. Conhecê-las é fundamental, porque ajuda a
orientar quanto ao cultivo e ao que esperar em termos de concentração dos compostos ativos.

Nesse sentido, o cânhamo é uma variação de Cannabis sativa que se caracteriza por teores baixos de THC, sendo cultivado principalmente para
produção de fibras.

Já a maconha nada mais é do que o nome “popular” para as plantas do gênero Cannabis, associado de maneira preconceituosa ao consumo recreativo e
ilegal no Brasil – afinal, seu grande potencial medicinal é o que de fato importa.
Uso recreativo
Acredita-se que parte do preconceito que existe com a Cannabis usada como medicamento venha do uso recreativo ilegal. Há, ainda, a discriminação
social de grupos que tinham o costume de consumi-la de forma recreativa. Esse era o caso dos negros escravizados no Brasil do século 19 e dos
imigrantes e descendentes de mexicanos nos Estados Unidos do começo do século 20.

Vale citar também o interesse da indústria de petróleo americana em derrubar a concorrência com o cânhamo, como destacado nesta reportagem da
revista Super Interessante.

No que diz respeito ao consumo, apesar de ser permitido em alguns países, em boa parte do mundo ele permanece proibido, inclusive no Brasil.
Embora em certos casos o uso recreativo seja até apontado como terapêutico, em geral, utilizar a Cannabis com esse propósito produz sérios danos à
saúde e leva à dependência, como comprova o estudo Marijuana Dependence and Its Treatment.
Aplicação industrial
Talvez o uso da Cannabis menos conhecido pelo público seja o industrial. Esse é o caso das fibras extraídas do cânhamo industrial, que você conheceu
há alguns tópicos.
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Essa variedade de Cannabis sativa é também empregada como matéria-prima para a fabricação de produtos como isolantes térmicos, plásticos
biodegradáveis, papel, tecidos e muito mais.
Vale destacar, ainda, que outro ramo da indústria que tem cada vez mais aproveitado a planta é o de cosméticos.

Uso medicinal
Por mais que o uso recreativo seja bastante difundido e o industrial seja de grande valor, há grande destaque à utilização com fins medicinais da
Cannabis. Isso graças à interação do CBD com o nosso sistema endocanabinoide, cuja função é regular incontáveis reações orgânicas e, assim, promover
o equilíbrio e o bem-estar.

5 - Em quais formas a Cannabis pode ser usada?


Os substratos da Cannabis podem ser administrados por muitas vias. Ou seja, é uma planta versátil não apenas pelos diversos fins a que se destina, mas
também pelos modos de ingestão que apresenta. Conheça as mais difundidas a seguir.
Óleo
Quando ingerido na forma de óleo, a administração mais indicada do canabidiol é a oral ou sublingual. Geralmente comercializado em um pequeno
frasco com dosador ou conta-gotas, o óleo de CBD, nesses casos, pode ser aplicado embaixo da língua. Assim como nas cápsulas, a concentração de
canabidiol e demais componentes varia. O que muda, aqui, é apenas a dosagem, controlada pelo número de gotas.
Chá
Por ser uma planta consumível, a Cannabis serve para fazer infusões. No entanto, essa é também uma forma de se obter os efeitos psicoativos do THC, o
que torna o consumo desse tipo de chá não recomendado, pelo menos não sem indicação médica ou de um especialista.
Cápsulas de canabidiol
Em formato de cápsulas, o canabidiol pode ser consumido como pílulas tais como medicamentos e suplementos vendidos em farmácias convencionais.
Cada uma delas terá uma dosagem predeterminada de CBD e é possível produzi-las com extrato de canabidiol, com o componente isolado ou com
outras substâncias.
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Produtos de uso tópico


Os produtos de uso tópico consistem em pomadas, cremes, óleos de massagem e adesivos transdérmicos administrados diretamente no local afetado,
no caso, a pele. Cada um funciona de maneira diferente, sendo indicados para tratar condições leves, como desconfortos musculares e irritações, agindo
sobre os receptores endocanabinoides cutâneos.
Supositórios
Administrado via anal, o supositório feito com CBD pode ser indicado para tratar sintomas e distúrbios do trato digestivo, como a síndrome do intestino
irritável. Medicamentos nesse formato podem não ser os mais confortáveis e populares, mas têm a vantagem de proporcionar um efeito duradouro.
Isso porque seu conteúdo passa para a corrente sanguínea gradualmente, prolongando, assim, os benefícios terapêuticos.
Vaporizadores
Já o método de consumo via vaporização é indicado por proporcionar um efeito mais rápido, uma vez que envolve alta biodisponibilidade ao inalar o
CBD. Para tanto, antes é preciso ter disponível o óleo de canabidiol, que, por sua vez, deve ser aquecido para virar vapor.
Comestíveis
Mais uma prova da versatilidade da Cannabis é o seu uso para fabricar balas, chocolates, pirulitos, brownies e outras guloseimas.
Nesse caso, no processo de fabricação toma-se o cuidado de retirar o efeito psicoativo do THC. O alerta, aqui, vai mais para o consumo exagerado de
doces que, independentemente da procedência, pode levar à obesidade e a outros problemas de saúde.
Bebidas
Os óleos naturais de CBD não se misturam à água, mas avanços na tecnologia de extração do canabidiol permitiram a produção de água engarrafada
com o composto. Além disso, também é possível fabricar o produto como bebidas energéticas e pós solúveis.
Produtos de beleza
Embora não seja um uso propriamente medicinal, vale a pena citar a popularidade que o canabidiol conquistou na indústria dos cosméticos.
Comercializado fora do Brasil na forma de máscaras, cremes hidratantes, óleos, sabonetes, xampus e várias outras, ajuda a combater a acne e cuidar da
pele e dos cabelos.
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Estabilizador de humor
Para pessoas com distúrbios de humor, o CBD representa uma esperança de cura e, consequentemente, de aumentar a qualidade de vida. É o que ficou
comprovado no estudo The therapeutic role of Cannabidiol in mental health: a systematic review, em que o canabidiol foi usado para aliviar a psicose e
melhorar a cognição em geral. Sendo assim, o CBD aparece como um poderoso aliado para os brasileiros, já que, de acordo com a ABRATA, cerca de 6
milhões de indivíduos no Brasil sofrem de algum tipo de transtorno bipolar.

Outra evidência dessa eficácia diz respeito aos casos reais de pessoas com essa condição que foram tratadas com canabidiol relatados no Portal
Cannabis & Saúde.

Neuroprotetor
Relativamente difundido no controle de doenças neurológicas, como a epilepsia, o CBD também é um neuroprotetor eficaz. Tal propriedade é, inclusive,
atestada pela tese de mestrado Avaliação do efeito neuroprotetor do canabidiol em mitocôndrias isolados de córtex cerebral de rato, de autoria de Ana
Carolina Viana, da USP.

É bom destacar que essa capacidade neuroprotetora também está relacionada com a interação do canabidiol com os receptores CB1 e CB2, presentes
em nosso organismo. Ao atuar junto ao CB1, por exemplo, ele age como um mecanismo de manejo das reações sinápticas descontroladas, uma das
características da epilepsia.

Anti-inflamatório
Rica não apenas em CBD, como em outras substâncias com propriedades curativas, a Cannabis também serve como matéria-prima para a produção de
anti-inflamatórios. Um desses elementos é o canabicromeno (CBC), cujas características hipotensora e anti-inflamatória são bem documentadas. Além
dele, o mirceno é outra substância extraída da Cannabis com atuação anti-inflamatórias. Trata-se de um dos muitos terpenos das Cannabaceae, classe
encarregada por produzir os aromas exalados pelas plantas. Vale destacar, ainda, um outro terpeno com propriedades anti-inflamatórias, o beta-
cariofileno (BCP), que também é encontrado em vegetais cultiváveis como a lavanda e a pimenta.
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Relaxante muscular
A esclerose múltipla é uma das doenças graves cujos sintomas podem ser tratados com o óleo de canabidiol. A respeito disso, um dos estudos
conclusivos é o Evidence for the efficacy and effectiveness of THCCBD oromucosal spray in symptom management of patients with spasticity due to
multiple sclerosis.

A propósito, você também viu aqui, no Portal Cannabis & Saúde, o emocionante caso real do designer Gilberto Castro, que saiu da cadeira de rodas
graças à Cannabis. Portador de esclerose múltipla, ele foi desenganado pelos médicos aos 26 anos, quando apresentou os primeiros sintomas da
doença.Parece milagre, mas é apenas a ciência a serviço da saúde e do bem-estar das pessoas.

6 - Regularização da Cannabis no Brasil


A Cannabis medicinal foi introduzida no Brasil pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº 17/2015. No documento, foram instituídas as normas para a
importação de fármacos à base de canabidiol em caráter excepcional.

Quatro anos depois, em dezembro de 2019, a RDC Nº 327/2019 trouxe um importante avanço ao abrir novas possibilidades de uso da Cannabis medicinal
no Brasil. Entre outras providências, estabeleceu requisitos para a comercialização de produtos à base de canabidiol para fins terapêuticos no país.
Hoje, os detalhes do processo e trâmites a seguir para a importação de fármacos feitos a partir da Cannabis constam na RDC Nº 335/2020.

7 - Conclusão
Temos certeza de que agora você sabe o que é Cannabis e o potencial gigantesco dessa planta no campo medicinal. Por outro lado, há ainda bastante
desconhecimento sobre o assunto, muitas das vezes tratado apenas como uma questão de repressão ao consumo ilegal. Assim sendo, fica a sugestão
de compartilhar este conteúdo com amigos e familiares, afinal, informação não ocupa espaço e nunca é demais.

Fique sempre a par das descobertas da ciência e dos avanços do mercado de CBD medicinal, no Portal Cannabis & Saúde.
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Epilepsia:
tratamento com
a Cannabis,
como funciona
e vantagens
O tratamento de epilepsia com
Cannabis vem assumindo protagonismo
no enfrentamento de casos da doença.
Veja mais sobre o assunto!

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O tratamento de epilepsia com Cannabis vem assumindo protagonismo no enfrentamento de casos da doença – o que não acontece por
acaso. De acordo com o Critical Review Report, da Organização Mundial de Saúde (OMS), essa poderosa substância tem efeitos benéficos
para quem sofre do distúrbio que afeta o sistema nervoso e as sinapses no cérebro.

O reconhecimento se deve aos numerosos estudos que apontam para a eficácia dos canabinoides, que atuam como anticonvulsivantes e
neuroprotetores. Mas há muito mais a ser desvendado e, por isso, você está convidado a prosseguir na leitura deste artigo e conhecer
mais sobre os tratamentos à base de canabidiol. Acompanhe até o final e fique por dentro de informações atualizadas no tema.

1 - Tratamento de epilepsia com Cannabis: afinal, o que é epilepsia?


A epilepsia (CID-10 G40) é uma doença que afeta o sistema nervoso central (SNC) e o cérebro. Entre os seus sintomas mais pronunciados, estão as crises
convulsivas, que podem ser clônicas ou tônico-clônicas e que, em alguns casos, causam perda de consciência.

No Brasil, estima-se que de 1% a 2% da população sofra de epilepsia, doença que pode atingir pessoas de todas as idades. Trata-se de uma das
enfermidades do SNC mais prevalentes. De acordo com um estudo de alcance mundial sobre epilepsia, em 2015, cerca de 39 milhões de indivíduos em
todo o mundo sofriam de alguma das suas modalidades.

2 - Quais são as causas da epilepsia?


Entre as possíveis causas externas para desenvolvimento da epilepsia, destacam-se:
Abuso de álcool e drogas
Neurocisticercose
Infecções (como a meningite)
Problemas no parto.
De qualquer modo, nem sempre as causas primárias da doença podem ser prontamente identificadas. Isso porque a epilepsia também pode ser
genética ou estar ligada a fatores emocionais e até ao estresse.
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Em outros casos, a medicina simplesmente não consegue identificar sua origem. Dessa forma, o tratamento deve se limitar aos sintomas
mais recorrentes, em virtude da impossibilidade de se atacar a causa primária.

3 - Quais são os fatores de risco para crises epiléticas?


Como toda doença neurológica, a epilepsia apresenta certos fatores de risco que aumentam as chances de uma pessoa vir a desenvolvê-la. Quem
sofreu pancadas fortes na cabeça ou traumatismo craniano, nesse aspecto, tem mais chances de se tornar um epiléptico. Ainda estão no grupo de risco
para a doença indivíduos com histórico familiar e pessoas que tenham nascido com malformações congênitas no cérebro. Portadores de arritmias
cardíacas também devem ficar atentos, já que a possibilidade de eles desenvolverem o distúrbio é maior do que a média.

4 - Quais são os principais sintomas de epilepsia?


Os sintomas da epilepsia são decorrentes de uma atividade elétrica anormal do cérebro, que passa a funcionar em uma frequência muito mais alta do
que o normal. Com isso, uma série de reações físicas e psíquicas são desencadeadas, algumas delas potencialmente perigosas, porque podem levar o
paciente a sofrer lesões. Uma crise epiléptica é um evento bastante delicado e que demanda cuidados específicos. Entre eles, é importante controlar a
sua duração, já que geralmente um ataque não se estende por mais de cinco minutos. Se isso acontecer, o socorro médico deve ser acionado. Para
impedir traumas na cabeça (que pode sofrer pancadas em uma convulsão), recomenda-se manter a pessoa deitada com uma toalha ou algo que possa
amortecer os impactos logo embaixo. Veja, a seguir, quais são os sintomas mais recorrentes da epilepsia e como eles se manifestam.

Espasmos e contrações musculares


Também conhecidos como mioclonias, os espasmos e as contrações musculares em epilépticos podem afetar um músculo apenas ou um grupo
muscular inteiro. Existe toda uma gradação desse tipo de crise, que pode se manifestar tanto em microtremores insignificantes quanto por longas e
perigosas contrações. Vale prestar atenção também à frequência. Se os espasmos são recorrentes e de amplitude moderada à alta, é recomendado
procurar ajuda médica para o diagnóstico e posterior tratamento.
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Movimentos involuntários
Junto aos espasmos, podem acontecer também movimentos involuntários de membros, músculos da face, pálpebras ou da cabeça.
A recomendação válida para os espasmos se aplica igualmente para esse sintoma. Se eles se apresentam periodicamente e de maneira mais aguda, é
sinal de que a pessoa pode sofrer de algum tipo de epilepsia.

Lapsos de atenção
Nem sempre a epilepsia se manifesta por crises tônicas, ou seja, com espasmos musculares ou convulsões violentas.
Na verdade, em alguns casos, ela se apresenta de forma oposta, isto é, a pessoa parece se “desligar” do mundo ou ter dificuldades para prestar atenção
ou se concentrar em uma tarefa. É preciso ter muito cuidado com esse sintoma, presente em modalidades como epilepsia do lobo frontal, que pode
levar a perdas nas funções cognitivas.

Entorpecimento
Uma vez que as sinapses no cérebro são afetadas, pode ser que uma crise epiléptica seja acompanhada de entorpecimento. O paciente age como se
estivesse dopado e, em alguns casos, pode apresentar perda de memória recente.

Perda de consciência
Por sua vez, os desmaios ocorridos durante um ataque epiléptico podem sinalizar para uma forma de epilepsia mais grave. Se eles acontecem com
frequência, o paciente deve ser levado o mais rápido possível para uma unidade de saúde a fim de realizar exames para um eventual diagnóstico.

5 - Quais são os tipos de crises epiléticas?


Agora, vamos conhecer detalhes sobre os diferentes tipos de crises epiléticas e suas consequências.
Acompanhe!
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Crise generalizada Crise focal ou parcial


As crises generalizadas se caracterizam por afetar todo o cérebro. Nos casos em que uma parte de um hemisfério cerebral é atingida, fica
Segundo as autoras do livro Crises Epiléticas (Leitura Médica Ltda., configurada a epilepsia parcial que, normalmente, se manifesta em
2014), Silvia Kochen e Elza Márcia Targas Yacubian, esse tipo de crianças.
crise pode “incluir estruturas corticais e subcorticais, mas não Essa modalidade da doença pode ser classificada conforme a região do
necessariamente todo o córtex […] e podem ser assimétricas”. cérebro comprometida:
Como comprometem áreas maiores do cérebro, a modalidade
generalizada acaba por apresentar um conjunto de variações mais Lobo frontal: causada por malformações do cérebro, displasias ou
amplo, com destaque para as crises: lesões perinatais
Lobo temporal: suas causas mais frequentes são tumores
Clônicas embrionários, displasias ou esclerose hipocampal, caracterizando-se
Mioclônicas por crises de ausência
De ausência Lobo parietal: de ocorrência rara na infância, apresenta manifestações
Atônicas que podem ser confundidas com outros tipos de epilepsia parcial
Tônicas Crises centrais: também chamada de epilepsia rolândica, é a forma
Tônico-clônicas. mais comum da doença na infância, correspondendo a ¼ de todas elas.
Seus acessos afetam, basicamente, os músculos da face e da garganta
Lobo occipital: caracteriza-se por problemas visuais como
alucinações, desvios oculares e até cegueira.

Outra maneira de se classificar as crises parciais é como complexa, em que o paciente sofre desmaios, ou simples, quando ele não tem perda de
consciência.
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6 - Como é feito o diagnóstico da epilepsia?


Em crianças e adolescentes, o diagnóstico de epilepsia pode ser feito caso tenha ocorrido mais de uma convulsão em um curto período de tempo.
Nesse cenário, os pais devem comparecer ao médico e relatar como foram as crises, contando o que aconteceu antes, durante e depois. Se possível,
vale gravar a ocorrência em vídeo para que o especialista possa identificar com ainda mais precisão o tipo de epilepsia em questão.

Também podem ser prescritos os seguintes exames:


Imagem de ressonância magnética
Tomografia axial computorizada
Electroencefalograma
Análise de sangue.

7 - Quais são os tratamentos tradicionais para crises epiléticas?


Normalmente, os tratamentos contra a epilepsia se baseiam na prescrição de medicamentos como anticonvulsivantes. Também podem ser indicadas
terapias como a dieta cetogênica, estimulação do nervo vago (VNS) ou estimulação cerebral profunda (DBS).

Só em casos mais extremos é recomendada a cirurgia, como acontece quando é diagnosticada a epilepsia focal, que atinge apenas uma parte do
cérebro.

8 - Tratamento de epilepsia com Cannabis: como funciona?


Um dos principais desafios para médicos e pacientes é quando se manifesta a chamada epilepsia refratária. Nesse caso, ele não responde às soluções
convencionais, o que exige uma abordagem alternativa.

É quando pode ser prescrito o tratamento à base de canabinoides, cujas propriedades ajudam no controle das crises. Para fins de recursos terapêuticos,
o médico deverá indicar a dosagem adequada, que pode ser aumentada com o passar do tempo.
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9 - O que os especialistas dizem sobre o uso de Cannabis no tratamento de epilepsia?


Você viu logo no início deste conteúdo que a própria OMS já reconheceu a eficácia da Cannabis no tratamento da epilepsia. Embora sejam necessários
mais estudos conclusivos, os relatos de pessoas que conseguiram controlar a doença (e até de animais) e as pesquisas acadêmicas apontam para um
futuro promissor.

Uma delas é o artigo Effect of Cannabidiol on Drop Seizures in the Lennox-Gastaut Syndrome, publicado em 2018. No estudo, foram testados 226
pacientes portadores da síndrome de Lennox-Gastaut (SLG), uma condição epiléptica pediátrica grave. Os pesquisadores verificaram que a adição de
canabidiol ao tratamento farmacológico convencional diminuiu consideravelmente a frequência das convulsões.

10 - Quais propriedades terapêuticas da Cannabis auxiliam no tratamento da epilepsia?


Entre as várias propriedades terapêuticas da Cannabis medicinal, duas são especialmente importantes para quem sofre de epilepsia: a anticonvulsivante
e a neuroprotetora.

A primeira foi estudada na pesquisa Cannabinoids in the Treatment of Epilepsy: Hard Evidence at Last?, em que o autor Emilio Perucca conclui:

“Após quase quatro milênios de uso médico documentado no tratamento de distúrbios convulsivos, estamos muito perto de obter evidências
conclusivas da eficácia dos canabinoides em algumas síndromes epilépticas graves.”

Já no Review of the neurological benefits of phytocannabinoids, os autores Joseph Maroon e Jeff Bost concluem que:

“A pesquisa atual indica que os fitocanabinoides têm um poderoso potencial terapêutico em uma variedade de doenças, principalmente por meio da sua
interação com o sistema endocanabinoide. O CBD é de particular interesse devido à sua ampla capacidade e à falta de efeitos colaterais em uma
variedade de doenças e condições neurológicas.”
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11 - Tratamento de epilepsia com Cannabis: quais são as vantagens?


O tratamento de epilepsia com CBD, embora ainda não seja 100% chancelado pela ciência, já é considerado seguro e eficaz. Isso porque o óleo de
canabidiol, um dos medicamentos mais prescritos, apresenta vantagens bastante relevantes, se comparado com os fármacos convencionais.

Conheça alguns deles nos tópicos abaixo.

Melhora o humor
Embora seja um benefício que é mais recorrente em tratamentos contra distúrbios de comportamento, a melhora do humor também acontece em
portadores de epilepsia.

Afinal, em doenças que afetam o sistema nervoso central e a cognição, como o Alzheimer, o canabidiol pode promover grandes transformações.
Também é eficaz nos casos de pacientes agressivos por conta do transtorno do espectro autista (TEA).

Desse modo, o CBD vem a ser um poderoso aliado para aprimorar a qualidade de vida, inclusive nos portadores de epilepsia, porque ajuda a recuperar a
homeostase e, assim, leva a uma melhora no bem-estar geral.

Efeito entourage
O efeito entourage, que sempre abordamos em nossos conteúdos, é uma vantagem adicional do canabidiol no tratamento contra a epilepsia. Por meio
dele, os benefícios à saúde proporcionados pelos canabinoides são potencializados em função do princípio da sinergia botânica.

Isso acontece porque, em geral, o CBD é administrado em forma de óleo de espectro amplo ou completo, no qual ele se mistura aos outros
canabinoides extraídos da Cannabis. Fora isso, a Cannabis contém flavonoides e terpenos, que também potencializam os efeitos terapêuticos. Sendo
assim, elas fazem com que o canabidiol promova muito mais benefícios à saúde do que quando administrado de maneira isolada.
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Poucos efeitos adversos


Talvez uma das principais descobertas sobre o CBD feitas pela ciência é a de que ele provoca menos efeitos colaterais do que os medicamentos
convencionais. Para certos pesquisadores, isso se deve ao fato de ele interagir com o sistema endocanabinoide, o que faz com que o organismo tolere
melhor o canabidiol.

Uma evidência dessa tolerância está na utilização do extrato de CBD em cuidados paliativos de pacientes com câncer. Eles são submetidos a sessões de
quimioterapia e uma medicação pesada que os levam a sentir náuseas e a vomitar. Desse modo, o canabidiol é uma alternativa para eliminar ou atenuar
essas reações, colaborando para melhorar a qualidade de vida e promovendo alívio dos efeitos adversos.

Produto 100% natural


Os avanços da indústria farmacêutica devem ser celebrados, afinal, muitos deles vêm salvando vidas em todo o mundo. Ainda assim, os benefícios dos
medicamentos fabricados, em alguns casos, são superestimados, o que pode ser uma das causas da automedicação. É cada vez mais consenso que a
prioridade em tratamentos para epilepsia (e outras doenças) deveria ser as soluções naturais, entre as quais está a Cannabis.

12 - Quais são os efeitos colaterais do tratamento?


Como você viu, uma vantagem particularmente interessante no tratamento da epilepsia com Cannabis diz respeito aos raros efeitos colaterais.
Credita-se isso à sua interação com o organismo via sistema endocanabinoide, razão pela qual ele é, em geral, bem tolerado em praticamente todos os
tipos de tratamento.
Embora a ciência ainda não tenha todas as respostas, até agora, os estudos já publicados trazem evidências sobre o uso seguro dos medicamentos com
canabinoides.
Um deles é a revisão An Update on Safety and Side Effects of Cannabidiol: A Review of Clinical Data and Relevant Animal Studies, de autoria de Franjo
Grotenhermen e Kerstin Iffland, do Instituto Nova, na Alemanha.
Na conclusão, eles enfatizam que o perfil de segurança do CBD já está estabelecido de muitas formas, o que o torna seguro como recurso terapêutico.
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13 - Onde encontrar remédios à base de Cannabis para tratar a epilepsia?


Considerando a oferta ainda restrita de Cannabis medicinal no Brasil, é comum recorrer à importação de medicamentos em tratamentos contra a
epilepsia.

Veja a seguir como acontece o processo, todo ele controlado pela Anvisa.

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A compra de medicamentos De posse da receita, identidade Sempre respeitando os limites
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14 - Conclusão
Em virtude das muitas vantagens da opção pelo CBD, o
tratamento de epilepsia com Cannabis pode ser até
priorizado, sobrepondo-se às alternativas conservadoras.

Isso porque as pesquisas indicam que ele apresenta poucos


efeitos adversos e pode ser eficaz até para tratar das versões
mais resistentes da doença.

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Leia e indique aos seus amigos e familiares, afinal, sempre há


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funciona o tratamento e os West e Lennox-Gastaut, mãe e com a substância bloqueou o


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comprovam a eficácia! juntas a Cannabis. crises.
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conta Margarida Lagnane. uso de Canabidiol.
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Canabidiol
e Autismo:
como a
Cannabis pode
ajudar no
tratamento?
Veja como o canabidiol pode ser
utilizado para o tratamento do autismo e
as pesquisas que demonstram a eficácia.
Leia agora!

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Associar canabidiol e autismo é algo que parece ganhar cada vez mais força, afinal, o uso do CBD para aliviar os sintomas dessa condição vem se
mostrando altamente eficaz. Embora correntes entendam que o autismo não é uma doença em si, mas uma diferença social, há aspectos nele que
precisam ser tratados.

Isso porque uma pessoa autista apresenta problemas de socialização que, na maioria dos casos, a impedem de se relacionar em casa, na escola e no
trabalho, entre outras situações. Em resposta a esse desafio, o CBD surge como uma alternativa no tratamento de certos padrões de comportamento
associados à condição. Assim, tanto o portador desse transtorno quanto os seus familiares ganham em qualidade de vida.

Continue lendo e entenda como o canabidiol pode ajudar pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) a viver melhor.

1 - O que é canabidiol e para que serve?


Também conhecido pelo acrônimo CBD, o canabidiol é um dos mais de cem canabinoides que podem ser obtidos a partir das plantas do gênero
Cannabis. Os pontos que vêm tornando essa substância cada vez mais popular e alvo de estudos são as suas muitas propriedades terapêuticas. Ao longo
dos anos, o canabidiol vem sendo utilizado com sucesso no tratamento de um grande espectro de doenças.

Contudo, ainda são necessários mais estudos conclusivos a respeito da sua eficácia. Por isso, a comunidade científica em todo o mundo está mobilizada
no sentido de pesquisar e comprovar de maneira definitiva os benefícios do CBD como medicamento.

2 - Qual é o efeito do canabidiol?


De qualquer modo, o canabidiol já tem uma ampla variedade de propriedades terapêuticas documentada. Isso se deve à sua atuação em sinergia com o
sistema endocanabinoide.
Descoberto somente na década de 1960 pelo pesquisador Raphael Mechoulam, ele age regulando as funções do corpo. Por isso, sua função básica,
entre muitas outras, é promover o bem-estar, equilibrando as reações do nosso organismo.
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Por atuar no sistema endocanabinoide, o canabidiol facilita a realização das suas funções, já que reforça a atividade das substâncias que já produzimos
de forma natural. Cabe ressaltar que o CBD não exerce nenhum efeito psicoativo no cérebro, portanto, é seguro ministrar em tratamentos produtos feitos
à base desse composto ativo. Essa é uma das razões que o torna tão indicado quando os medicamentos tradicionais falham, já que o canabidiol,
normalmente, não gera reações adversas – e quando elas existem, são bastante brandas.

3 - Canabidiol para tratamento de transtorno do espectro autista: o que dizem as pesquisas?


Uma das dificuldades em diagnosticar e tratar do transtorno do espectro autista é que nem todos os seus sintomas são característicos. Ou seja, uma
criança pode apresentar padrões de hábitos típicos do autismo sem sofrer dessa condição. Em outras palavras: o autismo parece ter mais a ver com um
distúrbio de comportamento do que uma disfunção neurológica, embora haja evidências de que os autistas têm alterações em seus DNAs.

É por isso que o tratamento com canabidiol vem sendo prescrito, já que essa substância apresenta propriedades que facilitam a integração do indivíduo
ao seu meio social. Essa é uma das conclusões do estudo Canabidiol como candidato sugerido para o tratamento do transtorno do espectro do autismo,
publicado na revista Science Direct.

Além disso, o autismo também pode se apresentar como um sintoma em pessoas acometidas por epilepsia. É o que sugere o estudo Traços autistas em
modelos de epilepsia: por que, quando e como?, publicado na revista da National Center of Biotechnology Information (NCBI). Nesse caso, o CBD pode
apresentar dupla função, considerando que ele também é eficaz para evitar e controlar ataques epilépticos.

4 - Como o CBD pode ajudar pacientes com autismo?


Um outro estudo que traz luz sobre o uso do CBD no tratamento do autismo é o Lower circulating endocannabinoid levels in children with autism
spectrum disorder.
Nele, o grupo de pesquisadores envolvidos comprova que, em crianças autistas, os níveis de endocanabinoides são menores do que nas consideradas
“neurotípicas”.
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Trata-se de uma importante contribuição, pois sugere que níveis baixos dessas substâncias endógenas têm relação direta com as alterações
comportamentais causadas pelo TEA. Junto às pesquisas, casos reais de sucesso em tratamentos estão sendo documentados, reforçando ainda mais a
credibilidade do CBD.

Um deles, da paciente Valentina Palacios, é um relato impressionante e que comprova o poder do canabidiol. Além do autismo, a pequena Valentina
também é portadora de síndrome de Down, o que poderia complicar ainda mais seu tratamento. Até conhecer o CBD, seus pais sofriam ao vê-la se
automutilar, irritar-se com facilidade e ter sucessivas crises sensoriais.

Depois de seguir o procedimento de importação e tentar diversos óleos de CBD, eles encontraram o Reaja, um óleo full spectrum de alta concentração
de canabidiol. Veja o resultado neste artigo em que contamos essa emocionante história de superação.

5 - Como o canabidiol age no cérebro?


A principal característica dos canabinoides é que eles ativam os receptores para substâncias desse tipo, que, por sua vez, permitem a interação delas
com o metabolismo celular. Essas reações acontecem graças ao sistema endocanabinoide, que atua na regulação e no equilíbrio de uma série de
processos fisiológicos do nosso corpo.

Na realidade, hoje se sabe que sua ação é mais complexa que isso. Veja o que escreveram os pesquisadores Paula Morales, Dow P. Hurst e Patricia H.
Reggio no artigo Molecular Targets of the Phytocannabinoids-A Complex Picture.

Por muitos anos, presumia-se que os efeitos benéficos dos canabinoides eram mediados pelos receptores canabinoides CB1 e CB2. No entanto, hoje, nós
sabemos que o quadro é muito mais complexo, com o mesmo fitocanabinoide atuando em vários alvos”,
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6 - O uso do CBD como medicamento pode “dar barato”?


O uso do canabidiol, no Brasil, ainda enfrenta resistência por parte da comunidade médica e pela pouca informação sobre o assunto. Nesse contexto, é
preciso quebrar alguns mitos que cercam os medicamentos à base de CBD e dos compostos ativos obtidos da Cannabis. Um deles é o de que esses
fármacos poderiam causar os efeitos psicoativos associados ao seu uso recreativo. Nada mais inverídico, já que essas reações não são provocadas pelo
CBD, mas pelo THC, o tetrahidrocanabinol, também encontrado nas plantas da espécie Cannabis.

Portanto, em medicamentos com canabidiol, o risco de um possível impacto adverso como a psicoatividade é totalmente descartado.
Muito pelo contrário, uma das suas vantagens é exatamente não apresentar efeitos colaterais ou toxicidade ao organismo.
Sendo assim, não há nenhuma possibilidade de um remédio produzido com canabidiol resultar nas reações provocadas pelo consumo recreativo de
Cannabis. Ou seja, não “dá barato”.

7 - O canabidiol pode causar dependência nos pacientes?


Uma das vantagens do tratamento com canabidiol na comparação com outros fármacos é justamente o fato de não causar dependência nos pacientes.
Mas é importante entender todas as possíveis reações no consumo de fármacos à base desse composto. Nesse sentido, vale atentar para o uso do CBD
isolado, o tipo de óleo com a maior concentração de canabidiol.

Nele, encontra-se não o extrato da planta, mas o CBD em estado puro, de modo que o produto não contenha THC ou qualquer outro tipo de
canabinoide. Além disso, terpenos, flavonoides, gorduras, vitaminas e minerais naturalmente presentes na planta também ficam de fora. Ele traz todos os
benefícios do CBD sem os prejuízos do THC, sendo indicado até para atletas submetidos a exames antidoping, por exemplo.
No entanto, ele apresenta uma desvantagem, que é a perda do efeito entourage, que consiste na potencialização dos benefícios graças à atuação em
sinergia de diversos canabinoides.

Por isso, o paciente que consome o óleo com CBD isolado fica mais sujeito a reações adversas e dependência. Isso acontece por conta da alta
concentração do composto sem o equilíbrio fornecido pela sinergia com os demais fitoquímicos.
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8 - Quais são os riscos e efeitos colaterais do canabidiol?


Como você acaba de ver, as reações colaterais do canabidiol estão diretamente ligadas ao seu uso isolado. Sobre isso, cabe esmiuçar o chamado efeito
entourage. Esse é o nome usado para descrever a teoria segundo a qual os compostos da Cannabis produzem mais benefícios quando atuam de
maneira conjunta.

Ou seja, a complexa interação dele com os demais que estão presentes na planta traz resultados melhores do que quando é administrado um
canabinoide isolado.

No caso da Cannabis, em 1998, os professores Raphael Mechoulam (o mesmo que isolou o canabidiol pela primeira vez) e Shimon Ben-Shabat
observaram esse efeito no sistema endocanabinoide: metabólitos inativos e moléculas estreitamente relacionadas aumentaram significativamente a
atividade dos endocanabinoides. Isso quer dizer que, ainda que outros compostos não atuem ativamente para produzir determinado impacto causado
pelo CBD, por exemplo, de alguma maneira, eles ajudam a potencializar os resultados.

Além disso, já foi demonstrado que, no uso medicinal do canabidiol, as reações adversas são maiores quando ele é administrado na forma purificada.
Na opinião de pesquisadores, a sinergia entre os compostos é um dos fatores que explicam a redução nos efeitos colaterais.

9 - Há alguma contraindicação para o uso do canabidiol?


O canabidiol apresenta baixíssimo risco de efeitos adversos quando administrado junto a outros canabinoides. No entanto, como toda medicação, ele
não pode ser indicado livremente para pacientes gestantes ou lactantes, a não ser que o médico entenda ser indispensável.

Além disso, pessoas que tenham demonstrado sensibilidade ao CBD também podem não estar aptas a serem medicadas com essa substância.
De todo modo, cada caso é um caso e somente um médico é capaz de apontar se um fármaco à base de CBD é ou não contraindicado.
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10 - Quais são as formas de tratamento com CBD?


Os itens terapêuticos produzidos à base de componentes da Cannabis estão disponíveis em formatos variados. No Brasil, a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) permite apenas a comercialização dos produtos utilizados por via oral e nasal. É o que diz a Resolução da Diretoria Colegiada
(RDC) Nº 327/2019:

É possível que, no futuro, as alternativas sejam maiores para os pacientes brasileiros. Por enquanto, outros formatos de CDB podem apenas ser
importados. Abaixo, conheça na sequência as demais formas de uso da Cannabis medicinal. Vale frisar que, em nenhuma delas, a dose de canabidiol
para autismo é informada – nesse caso, é indispensável consultar o médico para saber a dosagem.

Óleo
Nesse formato, a administração oral e sublingual do canabidiol é mais indicada. O óleo de CBD geralmente é comercializado em um pequeno frasco com
dosador ou conta-gotas, para que o produto seja aplicado embaixo da língua. Assim como nas cápsulas, a concentração de canabidiol e demais
componentes pode variar. O que muda é que o paciente deve controlar a dosagem pelo número de gotas.

Cápsula
Em formato de cápsulas, o canabidiol é ingerido como pílulas, tal como a maioria dos fármacos convencionais. Cada cápsula tem uma dosagem
predeterminada de CBD e é possível produzi-las com o extrato, com o componente isolado ou com outras substâncias que não estão presentes na
Cannabis e são adicionadas sinteticamente.

Produtos de uso tópico


Embora não seja indicado para portadores de TEA, vale conhecer os produtos de uso tópico, isto é, pomadas, cremes, óleos de massagem e adesivos
transdérmicos. No caso, eles são administrados diretamente sobre o local afetado: a pele. Cada um funciona de maneira diferente, pois são indicados
para tratar condições leves, como desconfortos musculares e irritações cutâneas. Esse modo de utilização, por sua vez, baseia-se no fato de que há
receptores endocanabinoides cutâneos.
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Vaporizadores
Os métodos de consumo de CBD via vaporização são os que proporcionam o efeito mais rápido, por envolver uma alta biodisponibilidade ao inalar a
substância.
São produzidos na forma de óleo – que deve ser aquecido para virar vapor e, então, ser inalado – e de canetas vaporizadoras.

11 - Qual é a dosagem recomendada?


Por ser um transtorno que se manifesta de incontáveis maneiras, o autismo exige tratamentos individualizados. Isso significa que não há uma dosagem
padrão a apontar com segurança para pacientes com essa condição. Veja o caso já destacado da jovem Valentina.

Inicialmente, a dosagem se mostrou eficaz para controlar seus distúrbios de humor e melhorar seu comportamento. No entanto, com o tempo, os pais
tiveram que aumentar gradativamente a dose, tendo em vista a perda progressiva de eficácia. Dessa forma, caberá exclusivamente ao médico indicar a
dose e a frequência do uso do canabidiol para o autismo.

12 - Regulamentação do CBD no Brasil


A primeira manifestação oficial a respeito do uso medicinal do CBD, no Brasil, data de 2015. Foi nesse ano que a Anvisa publicou a Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC) Nº 17/2015, na qual disciplina a importação de medicamentos à base de canabidiol. De acordo com essa norma, os produtos poderiam
ser importados mediante prescrição médica, atendendo a determinados critérios e cabendo à Anvisa a verificação e permissão.

Somente quatro anos depois, em 2019, uma nova resolução da Anvisa trouxe um avanço importante nas possibilidades de usar a Cannabis medicinal no
Brasil. Trata-se da RDC Nº 327/2019, que, entre outras providências, estabeleceu requisitos para a comercialização de produtos de Cannabis para fins
medicinais no país.

Mais recentemente, o órgão de vigilância sanitária determinou os procedimentos que devem ser seguidos por pacientes que querem comprar do
exterior produtos à base de canabidiol por meio da RDC Nº 335/2020.
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13 - Conclusão
Ainda há um caminho relativamente longo a percorrer até que
o canabidiol com a qualidade farmacêutica seja efetivamente
acessível a todos.

Por isso, é fundamental disseminar a informação, a fim de que


mais médicos passem a prescrever remédios à base de CBD
e, assim, aumente a relevância do assunto junto aos órgãos
de controle.

Com mais regulamentação, os pacientes ganham, inclusive


aqueles que estão em busca de tratamentos com canabidiol
para o autismo.

Fique sempre bem informado acessando os conteúdos


publicados aqui, no portal Cannabis & Saúde.
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espectro autista autismo em menino com autismo


De uma vida de autoagressão, com Down Cauã, filho de Monalisa
Marcelo Zorzella, com 22 anos, Almeida, sofria com insônia,
Quando nasceu, Daniel foi
pode conhecer a paz graças ao irritação e com as dores da
diagnosticado com síndrome
tratamento com Cannabis. fibromialgia. A Cannabis
de Down. Quatro anos
P o r t a l

depois, descobriram que melhorou a capacidade de


também tinha autismo. interação e a qualidade de vida
do menino.
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P o r t a l C a n n a b i s & S a ú d e

CBD para
ansiedade:
efeitos,
consumo e
recomendações
Nesta matéria você irá conferir quais
são as principais informações sobre o
uso do CBD para ansiedade!

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Segundo o Dr. John W. Barnhill , MD, Weill Cornell Medical College and New York Presbyterian Hospital, a ansiedade é uma sensação de nervosismo,
preocupação ou desconforto, sendo uma experiência humana normal. Ela também está presente em uma ampla gama de transtornos psiquiátricos,
incluindo o transtorno de ansiedade generalizada, a síndrome do pânico e fobias. Apesar de essas doenças serem diferentes entre si, todas elas
apresentam angústia e disfunção especificamente relacionadas à ansiedade e ao medo.

Além de ansiedade, muitas vezes a pessoa também tem sintomas físicos, incluindo falta de ar, tontura, sudorese, batimentos cardíacos rápidos e/ou
tremor. Com frequência, os transtornos de ansiedade modificam de maneira significativa o comportamento diário, incluindo fazer com que a pessoa
evite determinadas coisas e situações. Esses transtornos são diagnosticados com base em critérios específicos definidos e a maioria das pessoas
pode ser substancialmente beneficiada por tratamentos medicamentosos, psicoterápicos ou ambos.

A ansiedade é uma reação normal a uma ameaça ou a um estresse psicológico e tem sua raiz no medo e desempenha um importante papel na
sobrevivência. No entanto, a ansiedade é considerada um transtorno quando:
Ocorre em momentos indevidos
Ocorre com frequência
É tão intensa e duradoura que interfere com as atividades normais da pessoa

Os transtornos de ansiedade são o tipo mais frequente de transtorno de saúde mental e atingem aproximadamente 15% dos adultos nos Estados
Unidos. Já o Brasil lidera índices de ansiedade e depressão inclusive durante a pandemia, conforme levantamento.

A ansiedade significativa pode persistir vários anos e a pessoa com a ansiedade começa a acreditar que isso é normal. Por essa e outras razões, os
transtornos de ansiedade muitas vezes não são diagnosticados ou tratados.

Acompanhe abaixo como o CBD pode ajudar no tratamento da ansiedade!


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Um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros sugere que o CBD tem vantagens importantes no tratamento à ansiedade na comparação com os
fármacos atualmente disponíveis. Mais especificamente, ele pode ser eficaz no enfrentamento do que popularmente chamamos de fobia social,
condição na qual a ansiedade e o medo em determinadas situações sociais pode prejudicar a qualidade de vida.

Trata-se de um transtorno bastante comum e identificado ao observar as nossas próprias ações, como vamos mostrar na sequência e ao longo de todo
este texto. Acompanhe!

1 - CBD para ansiedade: entendendo a fobia social


Você sente que está sendo examinado ou tem receio de que agirá de maneira constrangedora ou humilhante em situações sociais?
Evita situações que causam ansiedade ou as enfrentam com muito medo?
Acha que fica mais ansioso do que deveria diante das situações do dia a dia?
Isso tudo atrapalha sua vida, e não há nenhum outro fator que possa explicar isso?

Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-V), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, esses todos são
sinais de que você pode estar sofrendo de Transtorno Ansioso Social Generalizado (TAS), condição popularmente chamada de fobia social. Mas você não
está sozinho.

Presente em 13% dos brasileiros, é uma das condições de ansiedade mais comuns e está associada a prejuízos no ajuste social com relação a aspectos
usuais da vida diária, aumento da incapacidade, disfunção e perda de produtividade.

O TAS tende a seguir um curso prolongado e contínuo, sendo raramente resolvido sem tratamento.

O problema é que os medicamentos atualmente disponíveis são pouco eficazes, já que apenas 30% dos pacientes alcançam verdadeira recuperação ou
remissão da doença. Por isso, novas abordagens terapêuticas são necessárias para atacar com efetividade a condição, e o canabidiol pode ser uma
delas.
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2 - CBD é realmente indicado para a ansiedade?


O uso do CDB em casos de ansiedade encontra amparo na literatura científica. Além do estudo brasileiro, destacado na abertura deste texto e sobre o
qual iremos trazer mais detalhes na sequência, há outras contribuições da ciência para compreender a sua eficácia no tratamento.

Pesquisas em voluntários saudáveis mostraram que o canabidiol tem capacidade de atenuar a ansiedade provocada pelo THC (entenda no tópico “Como
devo consumir CBD para ansiedade?”). Já estudos realizados em animais encontraram no CBD efeitos semelhantes aos medicamentos ansiolíticos. Essas
evidências abriram caminho para testar a eficácia do CBD em pacientes diagnosticados com fobia social (TAS).

A pesquisa brasileira foi realizada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto em parceria com a Faculdade de Ciências
Farmacêuticas de Ribeirão Preto. Para o estudo, foi separado um grupo de 24 pessoas diagnosticadas com TAS, mas que nunca receberam qualquer tipo
de tratamento, além de outras 12 saudáveis como grupo de controle. Todos tinham que preparar um discurso de quatro minutos para ser lido em frente a
uma câmera de vídeo, enquanto assistiam à própria imagem na televisão.

Entretanto, duas horas antes da atividade, metade dos pacientes diagnosticado com TAS recebeu uma dose de 600mg, a maior dose encontrada na
literatura científica para tratamento ansiolítico. A outra metade dos pacientes com fobia social recebeu um comprimido falso, placebo, sem o CBD. Já os
outros 12 participantes saudáveis não receberam nada.

Todos foram submetidos a testes fisiológicos e psicológicos antes e durante o discurso para medir o nível de ansiedade. E deu certo.

O grupo que recebeu o placebo apresentou um nível de ansiedade significativamente mais alto que o grupo de controle, com maior comprometimento
cognitivo e desconforto, algo já esperado em pessoas com TAS.

Já os que receberam a dose de CBD apresentaram redução considerável da ansiedade, com desempenho cognitivo melhor e sem tanto desconforto. Os
resultados foram semelhantes ao do grupo de pacientes saudáveis.
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“Esses resultados preliminares indicam que uma dose única de CBD pode reduzir o efeito de aumento da ansiedade provocado pelo teste de fala em
público em pacientes com TAS, indicando que esse canabinoide inibe o medo de falar em público, um dos principais sintomas do distúrbio”, diz o estudo.
Outro fator interessante foi a autoavaliação que cada um fez de seu discurso.

Entre os que receberam CBD, quase ninguém se avaliou negativamente, fator importante na melhora do funcionamento social em pessoas com TAS.
Os pesquisadores ressaltam que os resultados desse estudo devem ser interpretados com cautela, apontando para a necessidade da realização de
novas e mais amplas pesquisas.

No entanto, destacam que o “CBD tem vantagens importantes em comparação com os agentes farmacológicos atualmente disponíveis para o
tratamento da TAS.”

O consumo prolongado de CBD não provoca o desenvolvimento de tolerância ou dependência da substância. Além disso, possivelmente, reduz a
chance de utilizar outras drogas.

O fato dos bons resultados terem aparecido com uma única dose de CBD é uma indicação da agilidade do tratamento. “Assim, devido à ausência de
efeitos psicoativos ou cognitivos, a seus perfis de segurança e tolerabilidade e a seu amplo espectro farmacológico, o CBD é possivelmente o
canabinoide com maior probabilidade de ter achados iniciais de ansiedade traduzidos na prática clínica”, concluem os pesquisadores.

3 - Como devo consumir CBD para ansiedade?


É importante ressaltar que o efeito do CBD contra a ansiedade nada tem a ver com o consumo recreativo da Cannabis sativa. Segundo o Dr. Alexandre
Crippa, chefe do departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Universidade de São Paulo, a relação entre Cannabis e ansiedade é
paradoxal.
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Embora muitos usuários de maconha fumada relatem a redução da ansiedade como motivação para o uso, episódios de intensa ansiedade ou pânico
estão entre os efeitos indesejáveis mais comuns do consumo da planta. Parte da explicação para essa contradição está no fato de que doses baixas de
THC geram efeitos semelhantes a ansiolíticos. Mas THC em grande quantidade pode proporcionar o efeito oposto.

A melhor maneira de consumir CBD para ansiedade, portanto, é com produtos com concentração grande de canabidiol e baixa concentração de THC.
Assista ao vídeo abaixo, onde o Dr. Alexandre Crippa palestra sobre maconha, canabinoides e a sociedade durante o USP Talks:

4 - Qual a dosagem de CBD que devo consumir?


Como destacamos antes neste e-book, qualquer produto à
base de canabidiol só pode ser comprado no Brasil com
receita médica.

E é o médico que vai receitar a dosagem, de acordo com o


diagnóstico que ele fez da condição do paciente e com as
recomendações do fabricante do produto. A sugestão,
portanto, é que você tenha uma conversa honesta com o
profissional responsável pelo seu tratamento, já que não faltam
artigos científicos que podem ser usados como argumentos.

Caso deseje uma opinião de um médico especialista em


tratamentos com Cannabis Medicinal, nesta página, é possível
preencher um cadastro e agendar uma consulta com um
médico prescritor de Cannabis da especialidade desejada.
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5 - Conclusão
Apesar de os pesquisadores alertarem para a necessidade de
se ter cautela, os estudos são promissores na direção do uso
do CBD para tratar transtornos de ansiedade.

O melhor é que os produtos formulados a partir do canabidiol


trazem muito menos efeitos colaterais que os fármacos
ansiolíticos tradicionais (que ainda por cima causam
dependência).

Por fim, caso tenha interesse em se aprofundar nos


transtornos de ansiedade de forma técnica-científica, também
sugerimos ler o artigo a respeito do National Institute of
Mental Health
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restabelecer o equilíbrio em ansiedade e insônia, em


sua vida. baixas doses.

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Tratamento? Tratamento traumáticos, aponta


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do canabidiol para síndrome
comprovado para TOC? amenizou os sintomas de
do pânico? Confira como
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funciona esse tratamento,


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depressão é uma alternativa é uma alternativa para quem inflamatórias e ansiolíticas
eficaz para trazer mais sofre com esse mal. Veja do CBD e as analgésicas do
qualidade de vida à como funciona o tratamentos THC são grandes aliados
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portadores desta doença e os principais benefícios do para lidar com o distúrbio.


crônica. Leia mais! uso do CBD. Leia!

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disponíveis”.
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Dor
Crônica:
causas,
diagnóstico e
tratamento com
a Cannabis
Descubra quais são as possíveis causas
da dor crônica, os sintomas, tipos e
como funciona o tratamento à base de
Cannabis.

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A dor crônica faz parte da vida de muitos brasileiros, que precisam conviver com ela dia sim, dia não.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (Sbed), essa é uma condição que atinge 37% da população, o que não deixa de ser um dado
preocupante.

Afinal, quem sente dores tem dificuldades em desempenhar atividades produtivas e, não menos importante, sofre prejuízo na qualidade de vida. O que
fazer, então, quando a dor se manifesta de maneira incessante e, aparentemente, nenhum tratamento surte efeito?

Talvez uma boa resposta para isso esteja na Cannabis medicinal, recurso terapêutico que vem sendo utilizado com eficácia no cuidado das mais variadas
formas de dor. Portanto, caso você sofra com algum tipo de processo doloroso ou tem familiares que passam por esse problema, a leitura deste
conteúdo é indispensável.

Avance para descobrir como enfrentar a dor crônica.

1 - O que é dor crônica?


Dor crônica é toda aquela que se prolonga ou se repete por mais de três meses após a cura de uma lesão ou permanece em ferimentos não curados.
Ela é classificada no CID-10 pelos códigos:

R52: dor não classificada em outra parte


R52.0: dor aguda
R52.1: dor crônica intratável
R52.2: outra dor crônica
R52.9: dor não especificada.
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2 - Quando a dor é considerada crônica?


Convenciona-se que uma dor pode ser classificada como crônica quando ela continua por mais de três meses, independentemente de tratamento. No
entanto, há quem prefira dar um prazo mais amplo, categorizando uma condição dessa forma apenas quando ela se manifesta sem parar por mais de
seis meses.

Assim, pessoas que sofrem com questões de saúde que não podem ser curadas em curto prazo, como câncer, hérnia de disco, artrite ou problemas
articulares, são as maiores vítimas desse tipo de mal. Uma característica da dor crônica é que ela também pode se apresentar por razões psicológicas.

Indivíduos com depressão ou submetidos a estresse podem vir a sentir dores sem uma razão aparente, por exemplo. Certos comportamentos também
colaboram para a continuidade da dor, por isso, a prescrição de um tratamento depende de uma minuciosa investigação médica.

3 - Qual é a diferença entre dor aguda e dor crônica?


Existem diversos tipos de dores e, em alguns casos, pode ser difícil saber qual é a diferença entre elas. A dor aguda, por exemplo, pode ser facilmente
confundida com a crônica. Primeiramente, é preciso ressaltar que a dor, por si só, é um mecanismo utilizado pelo corpo humano para alertar sobre algo
que não está bem. Sendo assim, ela será aguda sempre que tiver a função de servir como um sinal.

É o que acontece, por exemplo, quando topamos em uma pedra ou sentimos dor no estômago por ter comido algo estragado. Logo, é uma dor que
desaparece no momento em que a sua causa principal é eliminada. Situação diferente ocorre com o tipo crônico, já que, nesse caso, a dor não é o
sintoma, mas a própria doença. A dor na coluna causada pelo câncer ou pela enxaqueca é um exemplo dessa modalidade de dor.

De uma forma geral, dor crônica é aquela que persiste ou recorre por > de 3 meses, persiste por > de 1 mês após a resolução de uma lesão tecidual
aguda ou acompanha uma lesão que não se cura. As causas incluem doenças crônicas (p. ex., câncer, artrite, diabetes), lesões (p. ex., hérnia de disco,
ligamento rompido) e várias doenças primárias (p. ex., dor neuropática, fibromialgia, cefaleia crônica). Várias fármacos e tratamentos psicológicos são
utilizados.
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4 - Qual é a diferença entre dor crônica e fibromialgia?


A dor crônica, como vimos, caracteriza-se dessa forma por ser não o sinal de uma doença, mas a própria enfermidade.

Um exemplo de dor crônica é o que acontece com pessoas que sofrem de fibromialgia, uma das síndromes mais “misteriosas” que a medicina conhece.
Portanto, a fibromialgia é um tipo de dor crônica. Essa condição se manifesta por dores corporais que não têm uma causa aparente. É como se o
cérebro estivesse em um estado permanente de alerta, sem que haja um motivo para tanto.

Logo, acredita-se que a fibromialgia seja uma espécie de “descalibragem” do cérebro que leva a alertas falsos, embora a dor seja real. Seria como um
alarme veicular acionado sem nenhum motivo aparente. Por isso, quem sofre dessa condição reclama da chamada dor difusa, que não se manifesta
com mais intensidade em um local exato. Ou seja, é uma situação diferente da dor crônica, que em geral pode ser atribuída a um ou mais problemas de
saúde específicos.

5 - Possíveis causas da dor crônica


Usualmente, a dor tem origem neuropática, isto é, surge em virtude de lesões no nervo, causadas por traumas ou compressão. Também existe a
chamada dor nociceptiva, que se caracteriza por estímulos malignos em alguma parte do corpo. É o que acontece, por exemplo, nas lesões
ocasionadas por traumas sucessivos ou por problemas como a tendinite.

Por outro lado, o tipo neuropático pode ter fontes que não sejam traumas. Pessoas diabéticas, por exemplo, estão propensas a desenvolver essa
modalidade de dor, cuja origem são as lesões em virtude do não tratamento da condição, acometendo principalmente as pernas.

Desse modo, é preciso ter muita atenção, já que a dor crônica pode ser a manifestação de outra doença grave e que, se não for tratada, tende a piorar
com o tempo.
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6 - Sintomas atrelados à dor persistente


Dependendo da origem e da causa, a dor crônica pode vir acompanhada de outros sintomas, como acontece em pessoas portadoras de fibromialgia.

Para elas, normalmente, a dor é acompanhada de insônia, depressão e a chamada síndrome das pernas inquietas. Esse último traço se caracteriza pelo
desconforto nos membros inferiores ao deitar, o que leva o doente a sentir vontade de colocar-se em movimento para aliviá-lo.

Já a dor no peito (mais especificamente do lado esquerdo), deve ser tratada com mais cautela. Isso porque as dores da angina, ou seja, que sinalizam a
isquemia cardíaca, usualmente são acompanhadas de dores difusas do lado esquerdo do tórax, que irradiam pelo braço esquerdo.

Por sua vez, nem sempre o incômodo na mama, em mulheres, indica que há algum tipo de câncer. Ele pode ser, por exemplo, sinal de doença
fibrocística, que se caracteriza por dores cíclicas, portanto, que vêm e vão em intervalos mais ou menos regulares.

7 - Tipos de dor crônica


As causas dos diferentes tipos de dor crônica são bastante variadas, por isso, os médicos costumam considerar a possibilidade de elas terem origens
físicas ou psicológicas.

Aqui, vale destacar o que diz a International Association for the Study of Pain (IASP), segundo a qual “dor é uma sensação ou experiência emocional
desagradável, associada com dano tecidual real ou potencial”. Ou seja, há tanto o componente físico quanto o emocional na experiência da dor, o que
pode dificultar a identificação da sua origem real.

A propósito, de acordo com a IASP, é considerada dor crônica toda aquela que se manifesta, sem interrupção, por mais de 30 dias. Há diferentes
abordagens para classificação dos tipos de dor, cada uma segundo uma perspectiva distinta. No entanto, em geral, elas podem ser definidas das
formas que detalhamos a seguir.
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Fisiopatológica
A IASP considera que a dor crônica fisiopatológica se manifesta de duas maneiras. Veja quais são abaixo.

Dor nociceptiva Dor neuropática Dor mista


Causada por lesões nos tecidos Já a dor neuropática tem início Por sua vez, a dor mista
corporais, a nociceptiva é um não no dano em si, mas em representa um desafio a mais
resultado da estimulação dos problemas no próprio sistema para a medicina, porque, como
receptores da dor nos locais nervoso, responsável por o nome indica, é uma
danificados. transmitir os impulsos de dor. combinação dos dois tipos
Ela é, em geral, ocasionada por fisiopatológicos.
feridas, queimaduras, fraturas e Sendo assim, ela se caracteriza
qualquer outro tipo de trauma por ser desproporcional à lesão Ela pode ter, ainda,
que possa levar os tecidos à qual está vinculada – isso características da chamada dor
corporais a se romper ou se quando ela não se manifesta nociplástica, que tem origem
desfazer. sem nenhuma origem definida. em alterações na nocicepção.
Normalmente, a dor nociceptiva Assim sendo, a dor mista é bem
pode ser leve, aguda, intensa mais complexa de ser
ou latejante, e tudo vai detectada e diagnosticada, já
depender do grau de que, via de regra, está
profundidade da lesão que ela associada a duas doenças ou
sinaliza. mais.
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8 - Como funciona o diagnóstico da dor crônica?


A primeira providência ao se buscar o diagnóstico da dor é medir a sua intensidade. Nesse caso, utiliza-se a Escala Visual Analógica (EVA) para avaliar
tal potência.

Trata-se de um exame em que o paciente assinala a força dos sintomas em uma escala de 0 a 10, na qual zero corresponde à ausência de dor e o dez
equivale à pior dor possível.

Em seguida, a condição é classificada de acordo com a escala Leeds Assessment of Neuropathic Symptoms and Signs (LANSS). Essa medição vai de 0
a 24 pontos e conta com duas seções: uma que avalia os aspectos qualitativos e outra que diz respeito aos elementos sensitivos de uma dor qualquer.

A dor mista, por exemplo, é toda aquela situada entre 8 e 16 na escala LANSS, como é o caso da ciática e da oncológica.

9 - Dor crônica tratamento


Em virtude dos diferentes tipos de dor, das possíveis origens, da intensidade e dos sintomas associados, naturalmente, os recursos terapêuticos
aplicáveis variam a cada quadro. Normalmente, naqueles em que a condição tem seu foco no sistema nervoso, o tratamento se baseia em
medicamentos antidepressivos, como a nortriptilina e a amitriptilina.

Também podem ser prescritos antiepilépticos, como a gabapentina, pregabalina e carbamazepina. Em último caso, podem ser indicados analgésicos e
opioides, opções consideradas nas situações em que a dor não melhora com as alternativas já destacadas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tratamento da dor crônica, seja qual for o seu tipo, deve ser feito conforme uma escala. Nela, o
médico prescreve, inicialmente, fármacos de ação mais branda, cuja dose, intensidade ou modalidade pode ser alterada de acordo com as respostas
do paciente.
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10 - Tratamentos convencionais para dor crônica


Essa escala medicamentosa, por sua vez, segue a tabela abaixo, na qual identifica a intensidade da dor e o medicamento sugerido

Dor Leve Dor Moderada Dor Intensa

Analgésicos, como Analgésicos. Analgésicos.


dipirona ou paracetamol. Anti-inflamatórios. Anti-inflamatórios.
Anti-inflamatórios, como Opioides fracos, como Opioides fortes, como
ibuprofeno ou cetoprofeno tramadol ou codeína morfina, metadona,
oxicodona e fentanil
transdérmico

Seja qual for o nível de intensidade da dor, junto ao tratamento, podem ser empregadas ainda terapias auxiliares, que são capazes de proporcionar
alívio de maneira eficaz e duradoura. Entre as principais opções, estão:

Antidepressivos, como amitriptilina


Relaxantes musculares, como ciclobenzaprina
Antiepiléticos, como gabapentina.
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11 - Tratamento para dor persistente com Cannabis


Vimos que, em alguns casos, podem ser prescritos os sempre arriscados opioides para tratar da dor quando ela é forte demais ou não tem suas causas
totalmente identificadas.

Nesse sentido, uma alternativa aponta para a Cannabis medicinal, cada vez mais utilizada por conta da sua eficácia e dos poucos efeitos adversos
gerados. No estudo Uso de Canabinóides na Dor Crônica e em Cuidados Paliativos, por exemplo, são destacados os benefícios terapêuticos do CBD no
alívio de náuseas e vômitos em pessoas submetidas à quimioterapia.

Por sua vez, no ensaio Current evidence of cannabinoid-based analgesia obtained in preclinical and human experimental settings, os autores concluem
que: “(…) drogas à base de Cannabis ainda podem ser úteis para alívio da dor intratável e de algumas doenças envolvendo forte neuroinflamação, como
esclerose múltipla, doença de Huntington e/ou espasmos musculares e rigidez.”

12 - Qual médico procurar para tratamento de dor com Cannabis?


O tratamento da dor tem relação com o local em que ela se manifesta. Se for nas articulações ou nos músculos, por exemplo, o normal é que o
ortopedista seja procurado. Mas se a dor for nas costas, em um ponto mais difuso, pode ser que outros especialistas tenham que ser acionados.

Afinal, pode haver uma infinidade de causas, o que pede uma investigação mais profunda. Dependendo do caso, um oncologista pode ser indicado, ou
mesmo um reumatologista, como acontece nos quadros de pacientes com fibromialgia. No entanto, em geral, o neurologista é o profissional mais
capacitado para detectar os focos da dor e as suas origens, além de apontar os possíveis tratamentos.

Essa indicação é reforçada principalmente nos cenários de dor neuropática, seja qual for a sua intensidade. De qualquer forma, vale frisar que o
tratamento de uma dor crônica, em certos casos, exige uma conduta multidisciplinar. Desse modo, médicos de diferentes especialidades atuam juntos
a fim de indicar a melhor abordagem.
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13 - Como conseguir prescrição para tratamento de dor com Cannabis?


Em certos casos, o tratamento para a dor crônica pode ser retardado, já que, como vimos, um diagnóstico preciso pede mais tempo para ser realizado.
Ainda assim, em muitas situações, os médicos podem prescrever medicamentos que não surtem efeito ou deixam de ser eficazes depois de certo
tempo.

É nesse ponto que há pessoas que optam pelo canabidiol (CBD), em geral indicado como recurso quando todos os tratamentos convencionais falham.
Por isso, se você pretende antecipar esse tipo de terapia, converse com o seu médico, usando o que aprendeu aqui para argumentar a favor da
Cannabis medicinal.

Mas, em alguns casos, talvez o profissional resista à ideia, preferindo manter as suas convicções a respeito dos tratamentos tradicionais. Assim, nossa
sugestão é para que você acesse a área do portal Cannabis & Saúde na qual é possível encontrar o médico prescritor de Cannabis especialista na
patologia que você gostaria de tratar.

Para isso, basta apenas preencher o formulário online do médico escolhido, em seguida, você irá receber um e-mail confirmando o agendamento da
sua consulta.

14 - Como comprar remédios à base de Cannabis?


A compra de fármacos à base de CBD, desde que tenham sua venda permitida nos estabelecimentos brasileiros, é igual à de qualquer outro remédio
controlado. Desse modo, só é necessário comparecer ao local com duas vias da receita e fazer a aquisição normalmente – aqui é importante destacar
que a farmácia vai reter uma das vias da prescrição.

No entanto, a oferta de CBD ainda é bastante restrita no Brasil, sendo o mais usual recorrer à importação de medicamentos.
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Nesse caso, basta seguir o processo que detalhamos nos tópicos a seguir:

Consulta Médica Pedido junto à Anvisa Compra e Entrega


A compra de medicamentos De posse da receita, identidade Sempre respeitando os limites
que contêm CBD começa na e comprovante de residência, o da Anvisa, que proíbe a compra
consulta médica, na qual o comprador/paciente deve de medicamentos de CBD que
especialista prescreve o acessar o site da Anvisa para não sejam administrados via
produto conforme as envio da documentação e oral ou nasal, pode ser feita a
necessidades do paciente. preenchimento do devido aquisição do produto do
formulário. exterior.
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15 - Conclusão
O tratamento da dor pode ser complexo e, em alguns casos,
exigir um tempo que nem todos têm.

Assim sendo, a Cannabis medicinal surge como uma


possibilidade segura, já que não oferece os mesmos riscos
dos opioides, por exemplo.

Por isso, se você, algum amigo ou familiar sofre com dores,


considere essa alternativa.

E para continuar a par dos últimos avanços da medicina em


tratamentos com CBD, não deixe de acompanhar os
conteúdos publicados aqui, no portal Cannabis & Saúde.
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Fibromialgia e Após 43 anos de Adesivos de Cannabis


Cannabis: o que a sofrimento, Cannabis tratam fibromialgia e
&

ciência já sabe? reduz dores e devolve dor nos nervos


C a n n a b i s

Ainda que os pacientes relatem o sono a paciente com O produto tem sido
melhora com os medicamentos
fibromialgia comercializado por duas
convencionais (analgésicos, Com o médico certo e a empresas baseadas nos
opioides e antidepressivos), é a Cannabis, Fabiana Rocha Estados Unidos, e estudos
maconha que tem apresentado recuperou o paladar, o humor e feitos nos últimos anos
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os melhores resultados. encontrou a solução para o mostram que a taxa de


Pesquisadores confirmam. sofrimento de uma vida toda. eficiência é alta.

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Pomada de Cannabis Pesquisa da UFSC Cannabis livra


reduz as dores em mostra que THC reduz paciente de
&

paciente com fadiga e dores da fibromialgia de uma


C a n n a b i s

fibromialgia fibromialgia vida de dor


Nathalia Carreiro sofreu por
Ainda com pouco acesso no Descoberta pode ser um alívio
mais de trinta anos com a
Brasil, o uso tópico de CBD para cerca de 5 milhões de
fibromialgia. Sempre acharam
ajuda a reduzir a tensão da brasileiros que sofrem com a
que o problema era
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musculatura e complementa o doença.


psicológico. Precisou vencer o
tratamento com óleo de
preconceito com a Cannabis e
Cannabis.
consigo mesma.
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Óleo de CBD para Canabidiol para Dor “A dor que era nove
Tratar a Fibromialgia: de Cabeça: Como é virou dois depois do
&

eficácia e estudos Feito o Tratamento? CBD”, conta paciente


C a n n a b i s

recentes com dor crônica


Confira como o óleo CBD ajuda Confira como o canabidiol pode A empresária Thais Ricci já
no tratamento da Fibromialgia, ser utilizado para tratamento da havia se acostumado a
os principais estudos científicos dor de cabeça, os benefícios e conviver com a dor causada
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e relatos de pacientes. Leia o que dizem os médicos sobre a pela escoliose, até que
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Cannabis medicinal.

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Canabidiol para Pesquisador brasileiro Estudo indica


Enxaqueca: Como testará eficácia da Cannabis como
&

Funciona e 4 Cannabis no tratamento primeira opção no


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Benefícios da enxaqueca tratamento de dor


Neurologista experiente, crônica
O canabidiol para enxaqueca já Alexandre Kaup conheceu a Quando avaliado segurança e
é considerada uma alternativa planta em 2019. Virou professor, benefícios entre a óleos à base
de enfrentamento muito eficaz. prescritor e elaborou uma da planta e outros remédios
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Descubra como funciona e os pesquisa clínica para verificar a para dor crônica, a Cannabis se
benefícios! eficácia da Cannabis no mostrou mais eficaz.
tratamento da enxaqueca.

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tratamento de dor em tratamento da doença uma faca”, conta


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uso de analgésicos opioides. como é o tratamento com Sueli Bogomoltz buscou por
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medicamentos à base de décadas um alívio para suas


Cannabis. dores. Só encontrou com a
Cannabis.
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Canabidiol: Como
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