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Acervo Iconographia/Reminiscências Pesq. e Produção.

Cultural
Getúlio Vargas em
concentração trabalhista
A LEI DE SINDICALIZAÇÃO em frente ao Ministério
da Fazenda, no Rio de
Em março de 1931, o governo decretou a Lei de Sindicalização. Ficou estabe- Janeiro (RJ), em 10 de
lecido o modelo de sindicato único de base territorial. Isso significava que em novembro de 1943, dia em
cada município poderia haver um único sindicato por categoria profissional, que que a CLT entrou em vigor.
se tornaria o único legal na cidade a obter o registro no Ministério do Trabalho. Ao
ser reconhecido oficialmente, esse sindicato teria o monopólio da representação
da categoria profissional. Qualquer outro sindicato que quisesse representar a
mesma categoria no município seria considerado ilegal.
Tal reconhecimento trazia, contudo, perda em autonomia e liberdade. O sin-
dicato ficava proibido de fazer propaganda política, ideológica ou religiosa. Além
disso, funcionários do Ministério do Trabalho tinham o direito de fiscalizar as
atividades da diretoria da associação.
Por fim, o governo adotou o modelo corporativista para os sindicatos. Isso sig-
nificava que os trabalhadores deveriam se organizar e lutar pelos direitos de sua
categoria profissional, ou seja, era proibida a união de categorias diferentes.

E D UC AÇ ÃO E S A ÚDE
O reconhecimento dos direitos dos trabalhadores incluía investimentos em
educação e saúde públicas.
O governo instituiu o sistema público de Educação Básica, e foi adotado o pro-
jeto da escola pública, gratuita e laica. Também foram desenvolvidas campanhas
para a erradicação do analfabetismo.
Na área da saúde pública, o Ministério da Educação e Saúde investiu recursos
na saúde da criança e da gestante. Também criou o sistema público nacional
de saúde com programas de combate a doenças e construiu hospitais. Equipes
médicas eram deslocadas para o interior do país para prestar atendimento à
população local.

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C IE N TI STAS PO LÍ TI CO S
CO N V E R S A D E
Entre os estudiosos do período, há consenso de que os trabalhadores tiveram acesso aos direitos sociais
de cidadania entre os anos 1930 e 1945. As interpretações são diversas. Vejamos algumas delas a seguir.

TEXTO I
[…] Por cidadania regulada […] são cidadãos todos aqueles membros da comunidade que se en-
contram localizados em qualquer uma das ocupações reconhecidas e definidas por lei. […] Tornam-
-se pré-cidadãos, assim, todos aqueles cuja ocupação a lei desconhece. A implicação imediata des-
te ponto é clara: seriam pré-cidadãos todos os trabalhadores da área rural […]; assim como seriam
pré-cidadãos os trabalhadores urbanos em igual condições, isto é, cujas ocupações não tenham
sido reguladas por lei. […] Os direitos dos cidadãos são decorrência dos direitos das profissões e as
profissões só existem via regulamentação estatal. O instrumento jurídico comprovante do contrato
entre o Estado e a cidadania regulada é a carteira profissional que se torna, em realidade, mais do
que uma evidência trabalhista, uma certidão de nascimento cívico.
SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Cidadania e Justiça. Rio de Janeiro: Campus, 1979. p. 75-76.

TEXTO II
O primeiro aspecto a ressaltar para que se possa compreender o sentido da nova cultura política que o
Estado Novo estava criando é o do vínculo que se constrói entre a ideia de cidadania e a existência de
direitos sociais, particularmente direitos do trabalho. […] É nesse período que se articula e se difunde,
de maneira incisiva e sistemática, um discurso que desqualifica os direitos políticos e todo tipo de
práticas liberal-democráticas, tachando-os de ineficientes, custosos e também corruptores.
[…] A ideologia trabalhista, vinculada durante os anos que vão de 1942 a 1945 e materializada na ideia
de cidadania como exercício dos direitos do trabalho, pode ser interpretada como uma proposta de
conceituação da política brasileira fora dos marcos da teoria liberal, então desacreditada internacio-
nalmente. Nessa proposta de pacto político entre representantes (o Executivo, o presidente da Repú-
blica) e representados (o povo, os trabalhadores), o que se valora é a ideia de cidadania centrada nos
direitos sociais, e não nos direitos políticos e civis.
GOMES, Angela de Castro. Cidadania e direitos do trabalho. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002. p. 33-34, 43-44.

■ Junte-se a outros colegas de sala e, considerando as informações do capítulo sobre as relações


entre o Estado e as classes trabalhadoras na Era Vargas, respondam às questões a seguir.
a) Por que para o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos a legislação social estabe-
lecida na Era Vargas impunha aos trabalhadores limites ao exercício pleno da cidadania?
b) Quais os argumentos utilizados por Angela de Castro Gomes para afirmar que o Estado Novo
elaborou o conceito de cidadania fora dos marcos liberais, valorizando os direitos do trabalho?

C I DA DA NIA E DI TA DUR A
Em 1932, o governo decretou a legislação eleitoral, com a criação da Justiça
Eleitoral, a obrigatoriedade do voto secreto e o direito do voto às mulheres. Nas
lisura
eleições do ano seguinte, foram eleitos parlamentares para formar uma Assem-
bleia Nacional Constituinte. Essa eleição foi a primeira na história política do país aqui se refere
à integridade e
considerada por sua lisura.
honestidade.
A novidade foi a bancada de deputados classistas. Dez trabalhadores foram in-
dicados por seus sindicatos para compor a Câmara Federal. Foi a primeira vez que
trabalhadores assumiram o cargo de deputado federal.
Com a promulgação da Constituição de 1934, o país adotou o regime de democra-
cia liberal. Os constituintes confirmaram a validade das leis sociais e trabalhistas.

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Entre 1931 e 1935, o movimento sindical atuou in- A propaganda política do Estado Novo desquali-
tensamente nas ruas, assembleias de trabalhadores, ficava os direitos políticos e as práticas da demo-
fábricas, sessões legislativas, no Ministério do Traba- cracia liberal, argumentando que a verdadeira de-
lho, na luta por direitos sociais e trabalhistas. Além mocracia era social. O discurso estatal associou a
disso, participou da redação da nova Constituição. cidadania aos direitos do trabalho. Criou-se, assim,
Contudo, o ambiente político era de radicalização uma cultura política que vinculava cidadania às leis
entre as esquerdas e as direitas, como ocorria na sociais. Ou seja, no Brasil, ser cidadão era ter direi-
Europa. No Brasil, as esquerdas se organizaram na to a leis trabalhistas.
Aliança Nacional Libertadora (ANL), enquanto a maior

Reprodução/Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, RJ.


organização de direita era a Ação Integralista Brasi-
leira (AIB).
Em 10 de novembro de 1937, Vargas, com amplo
apoio político e militar, deu um golpe de Estado, insti-
tuindo a ditadura do Estado Novo. A nova Constituição
imposta pela ditadura proibiu o direito à greve.

Em visita a Porto Alegre (RS), Vargas é saudado


por trabalhadores e sindicalistas. Os dirigentes do
Sindicato dos Trabalhadores em Carvão e Mineral de
Porto Alegre, fundado em 1938, um ano após o golpe
que instituiu a ditadura do Estado Novo,
demonstram apoio ao presidente.

OBSERVE QUE...

N A L U TA P O R D I R E I T O S –
O PTB foi fundado em
1945 por sindicalistas e
técnicos do Ministério
D A D E M O C R A C I A À D I TA D U R A do Trabalho. O partido
tinha como objetivos ser
Com o fim da ditadura do Estado Novo, o Brasil viveu o período de democracia o porta-voz do projeto
representativa. Em 19 de setembro de 1946, a Assembleia Nacional Constituinte trabalhista, incorporar
promulgou a nova Constituição. As leis sociais e o modelo de sindicalismo corpo- os sindicalistas à política
rativista foram confirmados pelos constituintes. partidária e incentivar
Os trabalhadores que, entre 1930 e 1945, haviam conquistado os direitos de a participação dos
trabalhadores no jogo
cidadania social, no período liberal democrático, entre 1945 e 1964, foram bene-
eleitoral. O PCB foi
ficiados com a afirmação e a ampliação de seus direitos políticos. fundado em 1922 e,
depois de longo período
na ilegalidade, retornou
TR A BALH AD OR E S EM TE M PO S D E à vida política do país
D E M O CR A CIA ( 1 9 4 5 - 1 9 6 4) em 1945 devido à grande
popularidade de Luís
Carlos Prestes. Em
Na primeira eleição que inaugurou o período democrático, em dezembro de 1947, o partido foi
1945, o partido mais votado foi o Partido Social Democrático (PSD). No entanto, declarado ilegal.
os senadores mais votados foram Getúlio Vargas, do Partido Trabalhista Brasilei-
ro (PTB), e Luís Carlos Prestes, do Partido Comunista do Brasil (PCB). OBSERVE QUE...
O período entre 1945 e 1964 foi a primeira experiência de democracia ampliada e
A Constituição proibia
de massas no país. As eleições foram periódicas e todos os eleitos tomaram posse. o voto dos analfabetos,
Os poderes eram independentes, e a imprensa era livre. O debate político era aber- limitando os direitos
to a todos e realizavam-se as campanhas eleitorais em praças públicas. As elites políticos dos cidadãos.
do país, então, perceberam que não era mais possível governar sem levar em conta Contudo, estudos
os trabalhadores, sobretudo após eles terem conquistado seus direitos sociais. recentes demonstram
Os primeiros anos do regime democrático foram difíceis para o movimento sin- que muitos analfabetos
dical, sobretudo no governo do presidente Eurico Gaspar Dutra (1946-1950). Por votavam.
O alistamento na Justiça
causa de sua política anticomunista, o Ministério do Trabalho interveio em sindica-
Eleitoral poderia ser
tos combativos, destituindo as diretorias. Com Dutra, o PCB foi considerado ilegal, realizado por terceiros,
mas muitos comunistas foram eleitos por outros partidos, como o próprio PTB. sem a comprovação
Com a volta de Getúlio Vargas à presidência, de 1951 a 1954, seu ministro do da capacidade de ler
Trabalho, João Goulart, passou a dialogar com os sindicalistas. e escrever.

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NA LUTA SINDICAL, NA LUTA POR DIREITOS
A inflação dos preços aumentava e, durante o governo Dutra, não houve rea- OBSERVE QUE...
juste do salário mínimo. Assim, em março de 1953, durante o governo de Vargas, João Goulart, ministro
eclodiu uma grande greve na cidade de São Paulo (SP), unindo várias categorias de do Trabalho do governo
trabalhadores. O movimento ficou conhecido como Greve dos 300 mil. Ocorreram Getúlio Vargas, defendeu
passeatas, manifestações e comícios, acompanhados de muita repressão policial. reajuste de 100% no
Ao final, os trabalhadores conseguiram reajustes salariais. salário mínimo. Vargas
concedeu o aumento
Outro grande movimento ocorreu durante a Presidência de Juscelino Kubitschek salarial, mas as elites
(1956-1960). Conhecida como Greve dos 400 mil, também ocorreu na capital pau- políticas e empresariais
lista. Novamente várias categorias profissionais deflagraram greve, em outubro exigiram a demissão do
de 1957, exigindo rea- ministro.

Herzog/ullstein bild/Getty Images


juste salarial para repor
as perdas com a inflação. OBSERVE QUE...
Pela legislação sindical,
as negociações salariais
Durante a construção de inicialmente seriam
Brasília, operários, na resolvidas entre patrões
hora do almoço, fazem e empregados; caso não
um pequeno churrasco chegassem a um acordo,
(c. 1960). Inicialmente, a haveria o dissídio coletivo.
maioria dos trabalhadores
A Justiça do Trabalho
que construíram a nova
capital veio de estados decidia de quanto seria
do Nordeste brasileiro. o reajuste salarial.
Esses trabalhadores eram Além disso, nessa
chamados de candangos. época, o governo federal
estabelecia anualmente
A união entre os sindicatos resultou em uma novidade no movimento sindical: o valor do aumento do
as intersindicais. Os dirigentes de sindicatos de diferentes categorias profissio- salário mínimo, mas
nais se uniam e formavam uma organização que coordenava a ação deles. Vale também decidia o
índice para o reajuste
lembrar que a legislação sindical em vigor não permitia a união entre sindicatos
de todos os salários no
de categorias diferentes.
país. Isso significa que
Ao mesmo tempo, sindicalistas do PTB e do PCB reconheceram que tinham in- o Estado, por meio dos
teresses em comum nas lutas por direitos dos trabalhadores. Desse modo, eles se poderes Executivo e
uniram e disputaram eleições para diretorias de sindicatos, federações e confedera- Judiciário, regulava as
ções. Ganharam muitas eleições, e o sindicalismo passou a ter forte base petebis- relações entre patrões e
ta-comunista. O auge do movimento sindical petebista-comunista foi a fundação da empregados, mesmo em
primeira central sindical do Brasil, o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT). relação aos aumentos
salariais.

O MO V I M ENTO SI N DI CA L E O G OV E R NO OBSERVE QUE...


G OU LAR T ( 19 6 1 - 1 9 6 4 ) Goulart e o PTB
defendiam um
A fundação do CGT foi o auge do movimento sindical da época. A central sin- programa político
dical tinha como objetivo conquistar novos direitos para os trabalhadores, mas denominado reformas
pretendia também atuar nas decisões políticas do país. de base. Eram reformas
O CGT defendia o nacionalismo, política redistributiva de renda, reformas sociais, que permitiriam o
controle da remessa de lucros para o exterior, controle do capital estrangeiro, direi- desenvolvimento
to de voto para os analfabetos, reforma agrária, presença do Estado na economia, econômico do país
empresas estatais e estatização de empresas estrangeiras em setores estratégicos. com justiça social.
Entre as reformas
João Goulart assumiu a Presidência do país em setembro de 1961. Líder do
constavam a agrária,
PTB e herdeiro político de Getúlio Vargas, mantinha proximidade com o movi- a urbana, a bancária,
mento sindical e com as esquerdas. a administrativa, a
Em seu governo, os trabalhadores conquistaram o direito ao 13o salário. fiscal, a universitária,
Goulart também enviou ao Congresso Nacional o Estatuto do Trabalhador além do direito de voto
Rural, estendendo as leis sociais aos camponeses. A legislação foi aprovada aos analfabetos e da
pelo Congresso, mas revogada durante a ditadura militar. legalização do PCB.

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O CGT tinha uma relação ambígua com
Goulart. Embora o presidente fosse aliado nas
reformas econômicas e sociais, a economia
estava em descontrole, com o aumento cons-

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tante dos preços e a queda do poder aquisitivo
dos trabalhadores. Dessa conjuntura resul-
taram greves. A mais impactante foi a Greve
dos 700 mil, também na capital paulista, que
ocorreu no segundo semestre de 1963.
As seguidas greves prejudicavam a ima-
gem do governo. Movimentos anticomunistas
responsabilizavam o presidente João Goulart
pela situação.

Manifestação de trabalhadores em São Paulo (SP)


durante a Greve dos 700 mil. Foto de 1963.

A NALISANDO MENSAGENS

Leia a seguir um trecho da entrevista do secretário-geral do CGT, Oswaldo Pacheco, ao jornal Panfleto.
O jornal do homem da rua, em fevereiro de 1964.
O CGT considera, sem menosprezo aos de- […] 9 – Organizar, em conjunto com o povo,
mais patriotas civis e militares que lutam pe- manifestações contra o alto custo de vida re-
las reformas no Brasil, que a classe operária clamando medidas das autoridades contra a
formada como agrupamento social em cres- carestia; 10 – Pagamento do auxílio enfermi-
cente desenvolvimento numérico técnico, de dade e aposentadoria em valor não inferior ao
concentração em grandes unidades de pro- salário-mínimo vigente na região; 11 – Refor-
dução, como também de conscientização, e ma agrária que elimine o latifúndio e entregue
capacidade de unir-se e organizar-se com dis- as terras aos camponeses; […] 13 – Monopólio
ciplina e comando firme, é uma força destina- estatal das exportações de café, para golpear a
da a ter papel relevante no processo de lutas especulação dos imperialistas e dos latifundi-
pelas reformas e pela liberdade econômica de ários e acabar com as enormes subvenções do
nossa Pátria. […] governo em seu favor; 14 – Indenização, ape-
No momento, orientamos os trabalhadores para nas pelo custo histórico das empresas estran-
as seguintes conquistas: 1 – Salário-mínimo, que geiras que ocupem posições-chave em nossa
conquistamos agora, majorado em 100% […]; economia; 15 – Ampliação do comércio ex-
4 – Prorrogação, sem nenhuma modificação, da terno e adoção do monopólio do câmbio […];
atual lei do inquilinato e luta pela reforma ur- 16 – Ampliação do monopólio estatal do pe-
bana; […] 6 – Defesa intransigente dos man- tróleo, com a encampação das refinarias par-
datos e das liberdades populares e sindicais; ticulares e a entrega à Petrobras da distribui-
[…] 7 – Apoio decidido às lutas dos campone- ção e comercialização, no varejo, de todos os
ses pela terra, por melhores salários, assistên- seus produtos; 17 – Anistia ampla para todos
cia técnica, médica e aplicação da previdência os processados civis e militares acusados de
social em favor dos trabalhadores do campo; crimes políticos […]
Panfleto. O jornal do homem da rua. Rio de Janeiro, n. 2, 24 de fevereiro de 1964, p. 6.
■ Analise as informações disponíveis no capítulo sobre as atividades do movimento sindical no Brasil, de
1945 a 1964, e responda às questões a seguir.

a) Por que o período que se estende de 1945 a 1964 é considerado por muitos historiadores como a
primeira experiência de democracia ampliada e de massas no Brasil?
b) Quais foram os principais movimentos grevistas realizados no Brasil entre o início dos anos 1950 e
meados da década de 1960? Que reivindicações eram feitas pelos trabalhadores em tais movimentos?
c) De acordo com o secretário do CGT no início de 1964, Oswaldo Pacheco, quais eram as principais
reivindicações políticas e sociais sustentadas por essa importante central sindical?

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