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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM GESTÃO AMBIENTAL

LEVANTAMENTO DO PERFIL DO SOLO DO BAIRRO DE NAPIPINE

Célio Da Paz Augusto


Código do Estudante
708237545

Nampula, Setembro, 2023


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
2

LICENCIATURA EM GESTÃO AMBIENTAL

LEVANTAMENTO DO PERFIL DO SOLO DO BAIRRO DE NAPIPINE


Célio Da Paz Augusto
Código do Estudante
708237545

Trabalho de carácter avaliativo a ser entregue ao


docente da cadeira de Disciplina de
Pedogeografia curso de Licenciatura em Gestão
Ambiental, 1° Ano -T-E- 2023.
O Tutor: Paulo Miguel

Nampula, Setembro, 2023

Índice
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Resumo....................................................................................................................................4

1. Introdução............................................................................................................................5

1.1. Objectivos.........................................................................................................................5

1.2.Objectivo geral..................................................................................................................5

1.3. Objectivos específicos......................................................................................................5

2. Metodologia........................................................................................................................6

2. Caracterização dos aspectos físicos - geográficos do solo do Bairro de Napipine.............7

2.1. Localização da área de estudo..........................................................................................7

2.2. Os solos............................................................................................................................7

2.3. Caracterização dos aspectos físicos - geográficos dos solos............................................8

2.3.1. Solos Argilosos.............................................................................................................8

2.3.2. Solos arenosos...............................................................................................................9

2.3.2.1. Características do Solo Arenoso................................................................................9

2.3.3. Franco arenosos.............................................................................................................9

2.4. Textura dos solos..............................................................................................................9

2.5. Perfil dos solos...............................................................................................................10

2.6. Acções da população que prejudica os solos.................................................................11

2.7. Proposta de medidas de conservação dos solos.............................................................12

2.8. Tipo de Vegetação do Bairro de Napipine.....................................................................13

3. Conclusão..........................................................................................................................14

Referências bibliográficas.....................................................................................................15

Resumo
4

O Presente trabalho tem como tema Levantamento do perfil do solo do bairro de Napipine. os solos do bairro de
Napipine os aspectos físicos do solo caracterizam-se por sua variedade de cores, sendo facilmente perceptíveis
quando observados. Sendo predominante os solos líticos do tipo franco arenosos aparecendo com frequência
consociados aos solos vermelhos. Apresentam a mesma estrutura em termos do seu perfil com os demais solos.
São de poucaprodutividade, isto devido ao próprio aspecto geomorfológico da província e no caso particular do
bairro em estudo, sendo que se verificando-se algumas zonas verdes de produção de pouco potencial. Os solos
do bairro de Napipine são de pouca produtividade, isto devido ao próprio aspecto geomorfológico da província e
no caso particular do bairro em estudo, sendo que se verificando-se algumas zonas verdes de produção de pouco
potencial. A vegetação original do Bairro de Napipine é classificada como Floresta Estacional Semidecidual ou
Floresta Tropical Sub-perenefólia, sendo que esta está inserida no domínio de Mata Atlântica que actualmente
apresenta apenas pequenos fragmentos desta vegetação original. O mau uso dos solos pode ocasionar sérios
danos ambientais e económicos, transformando terras férteis em áreas improdutivas e agredindo seriamente o
meio natural. Por esse motivo, existem diversas técnicas de cultivo e conservação dos solos, visando ao seu
melhor aproveitando e à sua máxima preservação.

Palavras – Chave: Solos. Vegetação. Conservação


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1. Introdução

O presente trabalho fala sobre levantamento do “Perfil Do Solo do Bairro de Napipine, bairro
este que se localiza na província de Nampula.

Diante do tema exposto acima, afirma-se que, com o aumento da população, o avanço de
tecnologias, e a expansão urbana desordenada, se fez necessário a adaptação das cidades para
a construção de casas, prédios, hotéis, indústrias, avenidas asfaltadas, entre outras coisas. Dai
que, o desenvolvimento trouxe e ainda traz consequências. Após a evolução, como resultado,
enfrentamos problemas como falta de áreas verdes, poluição generalizada do ar e do solo,
com o excesso de gases poluentes e a falta de saneamento básico e um aquecimento global
que assusta cada vez mais. Além disso, há uma desigualdade imensa verificada no bairro de
Muatala: falta de acesso à moradia, à educação e à saúde. Apesar de serem problemas sociais,
também são considerados agravantes potenciais dos impactos ambientais urbanos. Contudo, o
enfoque principal deste trabalho é sobre solo e vegetação. Contudo, o trabalho esta estruturada
da seguinte maneira: Primeiro é apresentada a introdução, os objectivos do estudo: geral e
específico e a metodologia. Depois é apresentada desenvolvimento do trabalho e por fim
temos os resultados, as conclusões / recomendações e referencias bibliográficas.

1.1. Objectivos
1.2.Objectivo geral
MARCONI e LAKATOS (2001:102) "estão ligados a uma visão global e abrangente do tema,
quer das ideias estudadas vincula-se directamente a própria significação da tese proposta pelo
projecto." Assim o projecto tem como objectivo geral:

 Estudar sobre o tipo de solo e vegetação no Bairro de Napipine, cidade de Nampula.

1.3. Objectivos específicos


 Conhecer os tipos de solo e vegetação do bairro de Napipine.
 Mencionar as acções da população que prejudica os solos; do bairro de Napipine;
 Propor medidas de conservação dos solos do bairro Napipine.
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2. Metodologia
A caracterização dos aspectos físicos do solo de Napipine, foi realizada através de pesquisa de
campo, com observação e registos fotográficos, além da literatura pertinente que resultou em
uma análise comparativa entre o observado em campo e o expresso na literatura.
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2. Caracterização dos aspectos físicos - geográficos do solo do Bairro de Napipine


2.1. Localização da área de estudo
Napipine é um dos mais antigos bairros suburbanos com uma extensão de 64 km 2, localizado a
Norte da cidade de Nampula, com uma população estimada em 45.412 habitantes. Tem uma
taxa de desemprego acima de 60 porcento. Grande parte dos moradores dedica-se a
actividades económicas informais, sendo uma camada de população constituída por mulheres,
que no seu dia-a-dia produzem e vendem bebidas alcoólicas tradicionais, nomeadamente
cabanga, e vinho de cana-de-açúcar e de caju. Praticam também agricultura.

Napipine é limitado pelos bairros de Karrupeia e Murrapaniua, a Este e Oeste


respectivamente, Note limita-se com rio Nikuta, Sul a estrada Nacional nº 8, e é constituído
por 10 Unidades Comunais, 201 quarteirões, dos quais a sua maioria não possui serviços
básicos. Dos seus principais problemas destacam-se: o elevado desordenamento territorial,
saneamento do meio precário, rede sanitária deficitária e o fornecimento de água potável e
energia eléctrica a conta-gotas e sem qualidade.

2.2. Os solos
Segundo MUAGERENE (2000) “A configuração do relevo da província de Nampula dá
origem a uma distribuição de solos que obedece um padrão geográfico distinto que varia do
interior para a faixa costeira, estando sobremaneira influenciados com todos os factores
geológicos e orográficos que sucessivamente antecederam as várias áreas.” Com efeito, a
classificação atribui a distribuição geográfica dos solos agrupada em três grupos
nomeadamente:

A região extremo-interior: com predomínio de solos líticos do tipo franco arenosos


aparecendo com frequência consociados aos solos vermelhos. São de pouca
profundidade (0-30 cm), sofrem excessiva drenagem, são potencialmente erodíveis e
têm um conteúdo de matéria orgânica da fraca a moderada (0,5 – 2,0%), por isso não
são recomendáveis para a prática de agricultura de regadio;
Região central: abundam solos castanhos, solos castanho-avermelhados e solos
vermelhos. São geralmente solos arenosos ou argilosos, profundos (mais de 100 cm) e
com boa drenagem, férteis e de fácil erodibilidade. Nesta região também se encontram
consociados os solos líticos.
Região litoral: abundam solos de formação recente com abundância dos solos arenoso
amarelos, solos de sedimentos marinhos, estuários, solos de aluviões e solos de dunas
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costeiras. Dependendo do local onde se situam podem ser argilosos, apresentarem


salinidade. São solos cuja profundidade é acima dos 180 cm. Os solos líticos que
ocorrem nestas regiões estão localizados nas imediações da região de Mossuril até ao
rio Lúrio.

Nos solos mais ressequidos do interior, vermelhos a castanhos, são muito compactos e resulta
que a drenagem pode ser imperfeita mesmo em áreas mais elevadas. Nestas áreas são
frequentes as rachas dos solos em tempo seco.

As limitantes à prática de agricultura nos solos do interior se prendem com a abundância de


pedra no solo e de superfície, a topografia, a drenagem, a textura do solo, profundidade do
solo e a fertilidade dos solos. Quanto aos solos da faixa litoral, as limitantes à prática de
agricultura se prendem com problemas de drenagem, salinidade, riqueza em sódio, capacidade
de retenção de água e a fertilidade dos solos.

A caracterização dos aspectos físicos do solo de Napipine, foi realizada através de pesquisa de
campo, com observação e registos fotográficos, além da literatura pertinente que resultou em
uma análise comparativa entre o observado em campo e o expresso na literatura.

2.3. Caracterização dos aspectos físicos - geográficos dos solos


Foi observado em pesquisa de campo que os aspectos físicos do solo do Bairro de Napipine
caracterizam-se por sua variedade de cores, sendo facilmente perceptíveis quando observados.

Sendo predominante os solos líticos do tipo franco arenosos aparecendo com frequência
consociados aos solos vermelhos.

De acordo com observação feita a rocha matriz do posto ou bairro em estudo, além de solos
líticos e zonais tropicais húmidos também destacam-se os seguintes tipos de solos:

Franco arenoso
Arenosos
Arenoso-argiloso
Feraliticos
Argilosos

2.3.1. Solos Argilosos


Segundo LEPSCH (2002) “São aqueles que tem grande parte de suas partículas classificadas
na fracção argila, de tamanho menor que 0,002mm (tamanho máximo de um colóide). Não
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são tão arejados, mas armazenam mais água quando bem estruturados.” É formado por graus
de pequenos compactos, sendo impermeável e apresentando grande quantidade de nutrientes,
a característica essencial para a agricultura.

Não são tão arejados, mas armazenam mais água. São menos permeáveis, a agua vai passando
mais lentamente, ficando armazenada.

2.3.2. Solos arenosos


De acordo SERRAT (2002, p. 27), “os solos arenosos São aqueles que têm grande parte de
suas partículas classificadas na fracção areiam, formado principalmente por cristais de quartzo
e minerais primários”.

São mais permeáveis a água, tendo n sua maioria graus de tamanho de 2mm e 0,075mm
formados principalmente por cristais de quartzo e óxidos de ferro.

Têm boa aração, plantas outro microrganismos vivem com mais dificuldade devido a pouca
humidade.

2.3.2.1. Características do Solo Arenoso


Consistência granulosa (grãos grossos, médios e finos);
Alta Porosidade e permeabilidade;
Pouca humidade e seca rapidamente;
Pobre em nutrientes e água;
Deficiência em cálcio

2.3.3. Franco arenosos


São um pouco mais pesados, fáceis de trabalhar. Formam torrões fáceis de desfazer, tem
regular arejamento, a água atravessa facilmente, ficando pouca água absorvida, são um pouco
mais frios.

2.4. Textura dos solos


Esses solos possuem uma cor de matriz R. Numa forma de estrutura agregada ou em rochas,
tem uma textura diversificada com uma consistência mais brandos, isto é, são duros e secos
com uma porosidade macro poros. Os solos do bairro em estudo perdem sua água após 48h de
secagem natural e determinam a permeabilidade e aração do solo.
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2.5. Perfil dos solos


Os solos do bairro de Napipine apresentam a mesma estrutura em termos do seu perfil com os
demais solos.

Horizonte O – horizonte orgânico, com uma tonalidade escura, composto, na sua maioria por
matéria orgânica. A parte superior deste horizonte contem falhas soltas e outros resíduos
orgânicos.

A parte inferior é composta por matéria orgânica num elevado estado de decomposição
(húmus), não sendo possível identificar as estruturas que constituem este material húmido.

Horizonte A – que é constituído por uma elevada percentagem de matéria mineral e por uma
percentagem mais reduzida de húmus, cerca de 30% em alguns casos, estando as partículas
minerais envolvidas pela matéria orgânica. Tem uma tonalidade mais clara que a do horizonte
O.

Horizonte E – “nível de um solo que corre mais clara, que os dois horizontes anteriores
devido quer a uma menor quantidade de matéria orgânica, quer a remoção de argila, de ferro”
ou de alumínio, ou de todos estes constituintes mobilizados pelas aguas de percolação,
(ANTUNES, 2003, p. 201).

A água ao deslocar-se no solo vai dissolvendo os compostos inorgânicos solúveis,


transportando-os para as zonas mais profundas. A esta remoção de material pela água que
conduz ao empobrecimento de materiais solúveis das zonas superficiais do solo denomina-se
a eluviação.

Conforme OMBE et all (2003, p. 39), “eluviação é o movimento do material do solo de um


horizonte para o outro, em solução ou em suspensão, em lugares onde a precipitação excede a
evaporização”.

Horizonte B – caracterizado pela acumulação de substancias removidas do horizonte E, o que


lhe confere uma cor avermelhada, devido a maior percentagem de maior percentagem de
argila, pelo facto referido esta zona designa-se também por horizonte de acumulação.

Horizonte C – região de um solo onde se encontra a rocha mãe parcialmente alterada.


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Os solos do bairro de Napipine são de pouca produtividade, isto devido ao próprio aspecto
geomorfológico da província e no caso particular do bairro em estudo, sendo que se
verificando-se algumas zonas verdes de produção de pouco potencial.

2.6. Acções da população que prejudica os solos

A degradação da terra ocorre naturalmente, mas é exacerbada pelas atividades humanas. O


desmatamento, incêndios, a agricultura industrial, o sobrepastoreio e a urbanização
aceleraram a degradação nas últimas décadas. E abvaixo estao as principais razões humanas
para a degradação do solo:

Más práticas agrícolas – monocultivo, que esgota certos nutrientes do campo,


irrigação ineficiente, que afeta negativamente a estrutura da terra e a disponibilidade
de nutrientes, e dependência excessiva de fertilizantes químicos e pesticidas, que leva
à saúde do solo degradada.
Práticas agressivas de cultivo – como aração profunda e preparo pesado, enfraquecem
os agregados do terreno e perturbam a estrutura do terreno.
O uso indevido de fertilizantes – pode afetar a saúde do terreno e organismos
benéficos por meio de desequilíbrios de nutrientes, poluição ambiental e acidificação
da terra.
O sobrepastoreio – provoca a degradação do solo pelo esgotamento da cobertura
vegetal e pelo aumento da compactação do terreno.
Desmatamento – A derrubada de florestas para agricultura, extração de madeira ou
expansão urbana destrói a cobertura vegetal protetora da terra.
Erosão – O terreno, a matéria orgânica e os nutrientes podem ser perdidos devido
à erosão hídrica, que ocorre como resultado do excesso de rega e da má drenagem. Da
mesma forma, partículas finas são levadas pela erosão eólica quando os campos
atingidos pela seca são deixados nus.
A expansão urbana – envolve conversão de terras, impermeabilização e construção de
infraestrutura, que levam à perda de terreno fértil e à degradação da terra.
Atividades industriais e de mineração – podem introduzir poluentes tóxicos e metais
pesados na terra, tornando-a imprópria para fins agrícolas ou ecológicos.
A contaminação do solo – é uma ameaça à saúde humana e ao meio ambiente,
causada pela descarga de poluentes tóxicos e produtos químicos por meio de
derramamentos industriais, descarte incorreto de resíduos ou escoamento agrícola.
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2.7. Proposta de medidas de conservação dos solos.

O mau uso dos solos pode ocasionar sérios danos ambientais e económicos, transformando
terras férteis em áreas improdutivas e agredindo seriamente o meio natural. Por esse motivo,
existem diversas técnicas de cultivo e conservação dos solos, visando ao seu melhor
aproveitando e à sua máxima preservação.

Adubação verde ou orgânica: para uma maior e melhor preservação dos solos durante
o cultivo, recomenda-se alternar as safras com leguminosas (plantas que dão vagens,
como o feijão, lentilha e ervilha). Esse tipo de vegetação possui a característica de se
associar com micro-organismos presentes na terra, capazes de transformar o nitrogênio
do ar em compostos hidrogenados que enriquecem o solo.
Afolhamento: essa técnica é utilizada para recuperar gradativamente os solos,
poupando-os sem interromper totalmente a produção. Nela, divide-se a área
agricultável em três partes, sendo duas cultivadas e outra reservada em “descanso”
(geralmente por um período de dois anos) para recuperar naturalmente os nutrientes
perdidos em colheitas anteriores.
Rotação de culturas: em oposição ao sistema de monocultura (em que apenas uma
espécie é cultivada até o total esgotamento do solo), elaborou-se o sistema de rotação
de culturas, que consiste em alternar a produção: hoje, planta-se soja; amanhã, trigo; e
depois milho, por exemplo. As vantagens dessa técnica são variadas: controle de
pragas (através da variabilidade das espécies), reposição de nutrientes no solo, entre
outros. No entanto, é necessário sempre fazer um estudo específico para se escolher as
espécies mais adequadas a cada tipo de solo e que possam ser rentáveis
comercialmente.
Plantio direto: essa técnica objetiva a realização do plantio diretamente sobre os restos
da colheita anterior, sem a necessidade de realizar uma nova aragem da terra, evitando
a exposição do solo aos fatores climáticos e o seu desgaste. Além disso, ganha-se no
combate à erosão e aumenta-se a produtividade.
Calagem: muito utilizada na região do Cerrado brasileiro, essa técnica visa à correção
da acidez do solo através do uso do calcário. Além disso, esse procedimento também
fornece nutrientes como cálcio e magnésio para as plantas. Apesar de ser uma técnica
moderna e eficiente de cultivo e preservação dos solos, ela acabou tendo o efeito
contrário no Centro-Oeste do país, pois permitiu o avanço da fronteira agrícola no
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Brasil e a consequente devastação do bioma Cerrado, o que trouxe prejuízos tanto para
os solos quanto para o meio ambiente.
Curvas de nível: na Cartografia, essa expressão significa algumas linhas imaginárias
traçadas para representar os desníveis de altitude do solo. Na agricultura, o
procedimento é realizar o plantio acompanhando essas linhas imaginárias,
favorecendo o cultivo em áreas de relativa declividade sem ocasionar a formação de
erosões.

Além da implantação de técnicas agrícolas, o agricultor também precisa ter muito cuidado ao
aplicá-las. É necessária sempre a realização de estudos específicos, além de um bom apoio
técnico. É preciso, também, a adaptação dos maquinários ao tipo de solo a ser cultivado para
evitar danos maiores à topografia local. Uma recomendação usualmente manifesta por
especialistas é a incorporação de seres vivos ao solo, como minhocas, lavas e outros tipos de
insectos, pois eles contribuem para o seu enriquecimento orgânico.

2.8. Tipo de Vegetação do Bairro de Napipine

A vegetação original do Bairro de Napipine é classificada como Floresta Estacional


Semidecidual (VELOSO & GÓES, 1983) ou Floresta Tropical Sub-perenefólia (Golfari,
1975), sendo que esta está inserida no domínio de Mata Atlântica que actualmente apresenta
apenas pequenos fragmentos desta vegetação original.
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3. Conclusão

Terminado o trabalho, conclui-se que os solos do bairro de Napipine os aspectos físicos do


solo caracterizam-se por sua variedade de cores, sendo facilmente perceptíveis quando
observados.

Sendo predominante os solos líticos do tipo franco arenosos aparecendo com frequência
consociados aos solos vermelhos.

Apresentam a mesma estrutura em termos do seu perfil com os demais solos. São de pouca
produtividade, isto devido ao próprio aspecto geomorfológico da província e no caso
particular do bairro em estudo, sendo que se verificando-se algumas zonas verdes de produção
de pouco potencial.

Os solos do bairro de Napipine são de pouca produtividade, isto devido ao próprio aspecto
geomorfológico da província e no caso particular do bairro em estudo, sendo que se
verificando-se algumas zonas verdes de produção de pouco potencial.

A vegetação original do Bairro de Napipine é classificada como Floresta Estacional


Semidecidual ou Floresta Tropical Sub-perenefólia, sendo que esta está inserida no domínio
de Mata Atlântica que actualmente apresenta apenas pequenos fragmentos desta vegetação
original.

O mau uso dos solos pode ocasionar sérios danos ambientais e económicos, transformando
terras férteis em áreas improdutivas e agredindo seriamente o meio natural. Por esse motivo,
existem diversas técnicas de cultivo e conservação dos solos, visando ao seu melhor
aproveitando e à sua máxima preservação.
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Referências bibliográficas

Antunes, J. (1996). Geografia 10º ano de Escolaridade, 9ª edição. S/ed. – Lisboa, Alicerce
Editora.

LEPSCH, F. Igo. Formação e Conservação dos solos. São Paulo: Oficina de textos, 2002.

Muagerene, A. (2000). Dos Direitos Fundamentais: O Direito Ao Meio Ambiente Cruzeiro


Sul, Nampula.

Ombe, Z. A. et all. (2003). Geografia dos solos: Dicionário dos principais Conceitos Maputo,
INIA.

Serrat, B. M. et al. (2002). Conhecendo o solo. Curitiba: Departamento de Solos e Engenharia


Agrícola.

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