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POR FALAR NISSO… Manual de Expressão Oral em Português

Book · November 2019

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2 authors:

Ana Boléo Ana Rita Dourado


Instituto Politécnico de Setúbal Instituto Politécnico de Lisboa
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POR FALAR NISSO…
Manual de Expressão Oral em Português
Ana Boléo, Rita Dourado
A Lidel adquiriu este estatuto através da assinatura de um protocolo com o Camões – Instituto da Cooperação e da Lín-
gua, que visa destacar um conjunto de entidades que contribuem para a promoção internacional da língua portuguesa.

Edição e Distribuição
Lidel – Edições Técnicas, Lda.
Rua D. Estefânia, 183, r/c Dto. – 1049-057 Lisboa
Tel.: +351 213 511 448
lidel@lidel.pt
Projetos de edição: editoriais@lidel.pt
www.lidel.pt

Livraria
Av. Praia da Vitória, 14 A – 1000-247 Lisboa
Tel.: +351 213 511 448
livraria@lidel.pt

Copyright © 2019, Lidel – Edições Técnicas, Lda.


ISBN: 978-989-752-436-3
1.ª edição impressa: julho 2019

Conceção de layout: Teresa Antunes


Paginação: Teresa Antunes
Impressão e acabamento: Tipografia Lousanense, Lda. – Lousã
Depósito legal n.º: 458488/19

Capa: José Manuel Reis

Imagens: https://www.istockphoto.com/pt; https://www.freepik.com; https://www.pexels.com; https://unsplash.com

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permitido pelo CDADC, em termos de cópia privada pela AGECOP – Associação para a Gestão da Cópia Privada,
através do pagamento das respetivas taxas.
ÍNDICE

5
introdução

9
instruções

18
privado FAMÍLIA

30
privado GRUPO SOCIAL

46
privado VIAGENS

57
privado PASSATEMPOS

67
© lidel — ediçõe s técnicas, lda.

privado LAZER

78
público SERVIÇOS

3
POR FALAR NISSO…

94
público SAÚDE

111
público CONSUMO

125
público CULTURA

137
público MUNDO

152
profissional EMPREGO

164
profissional EDUCAÇÃO

177
profissional TECNOLOGIA

188
profissional EMPREENDEDORISMO

199
profissional VOLUNTARIADO

4
INTRODUÇÃO

Porque decidimos fazer este manual?


A expressão e a interação orais são, muitas vezes, competências pouco estimuladas, por
escassez de exercícios nos manuais ou por falta de tempo. Paralelamente, as exigências do
mundo académico fazem com que nem sempre haja disponibilidade para se desenvolverem
tarefas com objetivos específicos, que visem avaliar a competência comunicativa dos alunos.
Identificámos, no mercado, a falta de um manual que contemplasse a expressão e a in-
teração orais e auxiliasse os docentes a organizar a planificação de tarefas para esta com-
petência, o que nos levou a abraçar este desafio. Atualizámos e melhorámos atividades
previamente testadas nas nossas aulas com os nossos estudantes e incluímos novas de su-
porte ao estímulo da oralidade.

A quem se destina este livro?


• A todos os professores de PLE, PL2, PLNM que trabalhem com um público adulto e
jovem adulto, de forma individual ou em grupo. Sabemos que o universo de professores
de PLE, PL2 e PLNM é diversificado, mas acreditamos que o Por Falar Nisso… se destina
tanto a quem tem pouca quanto a quem tem muita experiência, tanto a quem não tem
formação na área como a quem se especializou;
• A todos os aprendentes de português que queiram desenvolver a sua expressão oral e
a sua competência comunicativa.

Como funciona este livro?


Está dividido em três domínios, previstos no Quadro Europeu Comum de Referência (QECR):
privado, profissional e público, cada um deles abrangendo cinco áreas temáticas. Em cada
área, são propostas entre duas a quatro tarefas de expressão oral de A1 a C2, perfazendo
aproximadamente 60 atividades por nível, num total de cerca de 340 exercícios.
As tarefas selecionadas pelo professor devem ser adaptadas em função do público apren-
© lidel — ediçõe s técnicas, lda.

dente, pelo que um dos objetivos deste manual é, precisamente, apoiar os ensinantes na
elaboração e execução de atividades de expressão oral. Por este motivo, incitamos profes-
sores e utilizadores deste manual a apropriarem-se das tarefas disponibilizadas, modifi-
cando, acrescentando, adaptando, trocando o que acharem necessário para atingirem os
objetivos a que se propuseram no programa que estão a seguir. Neste sentido, salientamos
que, como os temas não são estanques, poderá haver exercícios num domínio que se podem
adequar a outro.
É também pelo motivo de adaptabilidade das tarefas que algumas são moldadas às dife-
rentes unidades e áreas temáticas, podendo haver atividades com semelhanças em áreas e
domínios diferentes.

5
POR FALAR NISSO…

Ainda acerca da utilização do manual, destacamos que em cada tarefa serão dadas “instru-
ções”, que servirão para que o professor ou o aprendente tenham em consideração os passos
e os aspetos necessários à realização e à avaliação das atividades, nomeadamente:
• Objetivos – De forma simples, estão indicados os objetivos comunicativos para cada tipo
de tarefa oral. Por exemplo, uma tarefa pode servir para apresentar informação, outra
para argumentar ou persuadir, de acordo com o conteúdo e o nível previsto para cada
exercício;
• Preparação – Cabe ao professor, antes de explorar uma atividade com os alunos, verificar
se há preparação necessária e decidir se esta será feita na aula ou se é uma dinâmica que
exige um trabalho de campo, uma pesquisa ou uma preparação fora do espaço escolar ou
académico;
• Duração – Na indicação da duração da tarefa, não está contemplado o tempo da sua prepa-
ração. Acreditamos que o professor deverá atribuir o tempo necessário, conforme o públi-
co e o contexto, ou seja, haverá sempre uma adequação aos aprendentes com que se está a
trabalhar. Na duração do exercício, prevemos não só a apresentação, mas também os co-
mentários do professor acerca do desempenho de cada aluno, ou do grupo, e do cumpri-
mento dos objetivos;
• Os títulos das tarefas – Os títulos são indicativos do conteúdo e propositadamente sim-
ples para facilitar a compreensão automática do que é esperado;
• Instrumentos linguísticos – São apenas sugestões, não pretendendo ser uma lista exaus-
tiva, mas antes uma oportunidade para se explicar ou rever mais vocabulário e estruturas
em aula. Podem servir para auxiliar os aprendentes na construção da tarefa, não havendo
nenhuma obrigatoriedade de os utilizar. Trata-se de nomes, verbos, adjetivos e estrutu-
ras, que aparecem por ordem alfabética. Salientamos que as estruturas não pertencem
sempre à mesma classe, havendo idiomatismos, conjunções e locuções. Uma vez que,
chegando o momento da realização de um exercício, é fundamental para os aprendentes
conhecerem vocabulário e estruturas necessárias aos conteúdos comunicativos em cau-
sa, sem recorrerem a listas, nem todas as tarefas têm o separador “Instrumentos linguís-
ticos”, mormente nos níveis mais altos;
• Metodologia – A cada tarefa corresponde uma metodologia, que remete para uma instru-
ção (ou dinâmica de interação oral). As instruções são o tipo de interação que prevemos
para um dado conteúdo, havendo uma explicação pormenorizada de cada uma no início
deste manual;
• Tipologia – As tarefas poderão ser realizadas individualmente, a pares ou em grupo, de-
pendendo dos objetivos comunicativos e também do número de aprendentes.

Como avaliar a competência comunicativa dos alunos?


Nem sempre é fácil fazer uma avaliação desta competência, pelo que, no final de cada “ins-
trução”, deixamos uma sugestão de avaliação devidamente testada e que, por isso, poderá
também servir para momentos de avaliação formal, nomeadamente colocação do aprendente
no nível adequado, avaliação final de um curso e preparação para exames oficiais de PLE/PL2.
Em qualquer momento da execução de uma tarefa de oralidade, o professor deve guardar
os seus comentários até à conclusão do exercício, evitando interrupções que possam prejudi-
car o raciocínio do aluno ou que, de alguma forma, lhe causem frustração.
Para todas as tarefas é, ainda, necessário reforçar a ideia de que não poderá ser avaliada
a criatividade ou os conhecimentos sobre um determinado tema. A forma como é exposto,
como responde às questões e como usa a língua nas diferentes situações de comunicação
sobrepõe-se à qualidade do conteúdo apresentado.
Relembramos que o reforço positivo é uma estratégia mais poderosa do que apontar ape-
nas as falhas.

6
INTRODUÇÃO

Qual o caráter inovador deste livro?


• A organização do manual não segue a lógica tradicional das unidades, havendo a liber-
dade, e até a inevitabilidade, de se selecionarem as tarefas mais adequadas ao público
com que o professor está a trabalhar, consoante as necessidades e os interesses dos
aprendentes;
• Identificação dos objetivos da tarefa. Tratando-se de um manual para um público adul-
to e acreditando que os adultos apreendem melhor a utilidade de uma atividade se tal
lhes for comunicado, a identificação dos objetivos faz com que os aprendentes saibam
o que é esperado deles e qual a finalidade específica de cada tarefa. Concomitantemen-
te, esta ferramenta é útil para o professor, já que, a partir dela, pode tecer comentários
estruturados acerca do cumprimento dos objetivos (que todos devem conhecer);
• Introdução de uma explicação metodológica para o desenvolvimento da tarefa. Há seis
instruções que correspondem a seis exercícios-tipo a que recorremos neste manual.
Esta instrução pode ser explicada oralmente pelo professor e, em alguns casos, será
conveniente que os alunos tenham acesso à descrição daquilo que é esperado;
• Existência de situações de comunicação diversificadas, que abrangem uma multipli-
cidade temática, potenciadora de uma aprendizagem proativa, o que incita o aluno a
tornar-se ator social e utilizador ativo da língua.

Agradecimentos
Por fim, gostaríamos de agradecer à editora Lidel a oportunidade e o apoio na execução
deste manual e o facto de, tal como nós, acreditar que o Por Falar Nisso… pode ser um auxi-
liar no desenvolvimento da competência comunicativa de todos os aprendentes de portu-
guês, independentemente da parte do mundo em que se encontram e da metodologia de
estudo que seguem.

Esperamos que o Por Falar Nisso… se revele uma ferramenta de trabalho útil para profes-
sores e alunos de todo o mundo.

Bom trabalho!
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7
FAMÍLIA PRIVADO
TAREFA 4: A2
Apresentar ideias; justificar escolhas

5 minutos

Instrução 3 – Exposição oral

Pares
ORGANIZAR UMA FESTA
1. Vai escolher uma das seguintes situações e planear a preparação de uma festa para esse
momento. Deve justificar as suas escolhas.
TAREFA

Familiar emigrado Conclusão de licenciatura


que regressa a casa

Aniversário de casamento

VOCABULÁRIO ESTRUTURAS
INSTRUMENTOS LINGUÍSTICOS

Aniversário
Bolo
Convidados
Convites
Desejar felicidades
Decoração
Estar desejoso de
Dedicatória
Estar orgulhoso de
Enfeites
Sonhar com
Local
Ter a vida pela frente
Música
Ter saudades de
Orçamento
Orgulho
Presentes
Saudades

22
PÚBLICO CULTURA
TAREFA 1: A1
Dar informações

5 minutos

Instrução 3 – Exposição oral

Pares
GASTRONOMIA PORTUGUESA
1. Deve fazer uma pequena pesquisa sobre um destes pratos e dizer quais são os ingredien-
tes que o compõem.

Amêijoas à Bulhão Pato Bacalhau à Brás


TAREFA

Sardinhas assadas Pastéis de nata

Pastéis de bacalhau Francesinha


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Caldo-verde Bolas de Berlim

125
CULTURA PÚBLICO
TAREFA 2: A1
Pedir e dar informações

5 minutos

Instrução 1 – Interação telefónica

Pares
RESTAURANTE “O BITOQUE TUGA”
Interlocutor 1 Interlocutor 2
Quer marcar um jantar para um grupo de Trabalha no restaurante “O Bitoque Tuga”.
amigos. Você é responsável pela reserva da Um cliente vai telefonar-lhe para reservar um
TAREFA

mesa no restaurante e pela escolha da emen- jantar para um grupo de amigos. Deve fazer as
ta. Como há algumas pessoas no grupo que perguntas necessárias ao seu cliente.
não comem carne, deve escolher pratos para
todos os gostos e também escolher o melhor
dia para o jantar. Vai ligar para o restaurante,
escolher o dia e fazer a reserva.

O BITOQUE TUGA
Ementa semanal
Segunda-feira
Bacalhau cozido com grão
Arroz de pato
Polvo à lagareiro

Terça-feira
Cabrito assado no forno
Vitela assada no forno

Quarta-feira
Rojões à moda do Minho
Arroz de cabidela

Quinta-feira
Cozido à Portuguesa

Sexta-feira
Bacalhau assado no forno
Feijoada à transmontana

Sábado
Frango assado

126
PÚBLICO CULTURA
TAREFA 3: A1
Apresentar informações

10 minutos

Instrução 3 – Exposição oral

Pares
PORTUGAL DE LÉS A LÉS
1. Com um colega, vão consultar um mapa de Portugal e escolher uma região. Depois, de-
vem fazer uma pesquisa económica, para apresentar informações sobre:
• Atividade principal;
TAREFA

• Brasão;
• Gastronomia;
• Localização;
• Monumentos mais importantes;
• População.

Nota: Cada par deve escolher uma região diferente.

TAREFA 4: A1
Apresentar informações

5 minutos

Instrução 3 – Exposição oral

Individual
TAREFA

TÓPICOS CULTURAIS
1. Vai escolher um aspeto cultural do seu país para apresentar aos colegas. Pode ser um
monumento, um prato típico, um grupo musical, ou outro.

TAREFA 1: A2
Apresentar informações; persuadir

10 minutos

Instrução 3 – Exposição oral

Pares ou grupos
FESTAS POPULARES PORTUGUESAS
1. Você tem uma empresa de organização de eventos. Com um colega, vai escolher uma
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festa cultural portuguesa, pesquisar a região ou cidade onde acontece e fazer um anúncio
publicitário para atrair turistas:
TAREFA

• Desfile de Carnaval;
• Festa da Flor;
• Marchas populares;
• Noite de São João;
• Queima das Fitas;
• Vindimas.

127
CULTURA PÚBLICO
TAREFA 2: A2
Apresentar informações

5 minutos

Instrução 3 – Exposição oral

Pares
TAREFA

BIOGRAFIA DE UM CANTOR
1. Com o seu colega, vai escolher um cantor de língua portuguesa, apresentar alguns dados
biográficos e dar um exemplo de uma música.

TAREFA 3: A2
Expressar e explicar emoções

5 minutos

Instrução 2 – Interação presencial

Pares
GESTOS CULTURAIS
TAREFA

1. Com a ajuda do professor…


• vai descobrir o significado das expressões listadas;
• deve recriar o gesto associado a cada expressão.
2. A pares, vai criar situações em que utiliza algumas delas.
EXPRESSÕES
INSTRUMENTOS
LINGUÍSTICOS

Ter dor de cotovelo


Ser de trás da orelha
Ser fixe
Estar pelos cabelos
Tanto faz
Torcer o nariz

TAREFA 4: A2
Apresentar informações

5 minutos

Instrução 3 – Exposição oral

Grupos
EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
TAREFA

1. Cada grupo de colegas escolhe uma região de Portugal. Depois, fazem uma pesquisa so-
bre os diferentes monumentos, com o objetivo de organizarem uma exposição fotográ-
fica.
2. No fim, todos devem apresentar os monumentos que escolheram.

128
PÚBLICO CULTURA
TAREFA 1: B1
Apresentar informações

10 minutos

Instrução 3 – Exposição oral

Pares
PAÍSES AFRICANOS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA (PALOP)
Já sabe quais são os países africanos onde se fala português?
TAREFA

1. Escolha um deles e indique:


• Um local turístico natural;
• Um monumento;
• Um prato típico;
• Uma música ou um cantor.

TAREFA 2: B1
Expressar opiniões; argumentar

15 minutos

Instrução 5 – Mesa-redonda

Turma
AS OBRAS DE JOANA VASCONCELOS
Joana Vasconcelos é uma artista plástica portuguesa, que une o tradicional ao moderno, usan-
do, muitas vezes, objetos banais. Reconhecida internacionalmente, foi a primeira mulher a
expor arte contemporânea em Versalhes. Normalmente, as suas obras são enormes e irreve-
rentes. Eis algumas das suas obras:
• Wash and Go, 1998;
• A Noiva, 2001-2005;
• Coração Independente Dourado, 2004;
• Gorette, 2006;
• A Jóia do Tejo, 2008;
TAREFA

• Marilyn, 2009;
• Tubex, 2009;
• Portugal a Banhos, 2010;
• Pavillon de Thé, 2012;
• Trafaria Praia, 2013;
• Pop Galo, 2016;
• Suspensão, 2017.

1. Aceda ao site da artista (www.joanavasconcelos.com/), observe algumas das obras referi-


das e consulte os materiais de que são feitas.
2. Com o seu professor ou com a sua turma, identifique a obra de que mais gostou ou a de
que menos gostou e explique os seus motivos.
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129
CULTURA PÚBLICO
TAREFA 3: B1
Expor informações; persuadir

5 minutos

Instrução 3 – Exposição oral

Grupos
TAREFA

AGENDA CULTURAL
1. Escolha uma cidade portuguesa, aceda à respetiva agenda cultural e faça um anúncio
apelando à participação dos cidadãos em alguns eventos dessa localidade.

TAREFA 4: B1
Apresentar informações

10 minutos

Instrução 3 – Exposição oral

Pares
MARAVILHAS DE PORTUGAL
Depois da eleição à escala global, em 2007, das Novas Sete Maravilhas do Mundo, houve vá-
rias votações em Portugal, nomeadamente para decidir:
• Os sete monumentos mais relevantes do património arquitetónico português (2007);
TAREFA

• As sete maravilhas de origem portuguesa no mundo (2009);


• As sete maravilhas da natureza (2010);
• O melhor da gastronomia portuguesa (2011);
• As sete praias mais importantes do país (2012);
• As sete maravilhas das aldeias (2017).

1. Escolha um dos temas, descubra as maravilhas vencedoras e apresente-as.

130
PÚBLICO CULTURA
TAREFA 1: B2
Usar expressões idiomáticas

10 minutos

Instrução 2 – Interação presencial

Grupos
EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS
TAREFA

1. Encontre o significado das expressões idiomáticas listadas abaixo.


2. Depois, escolha duas expressões, pense numa situação em que elas se apliquem e, sem
as mencionar, faça com que os seus colegas adivinhem a expressão, através de mímica,
diálogos ou pequenas histórias.
EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS

(Não) Chorar sobre o leite derramado


INSTRUMENTOS LINGUÍSTICOS

Cuspir no prato em que se comeu


É de pequenino que se torce o pepino
Estar com a faca e o queijo na mão
Fazer uma tempestade num copo de água
Ficar com/Passar a batata quente
Ficar em águas de bacalhau
Ficar em banho-maria
Meter as mãos na massa
Ser canja
Ser favas contadas
Ser um banana
Ser uma cabeça de alho chocho
Trocar alho com bugalhos
Viajar na maionese

TAREFA 2: B2
Apresentar informação; expressar opinião
Parte 1 – 15 minutos
Parte 2 – 10 minutos
Parte 1 – Instrução 5 – Mesa-redonda
Parte 2 – Instrução 6 – Apresentação de trabalhos
Parte 1 – Turma
Parte 2 – Individual
PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE
Parte 1
O que representa para um país ter património classificado como património da Humanidade?
TAREFA

1. Com os colegas, conversem sobre este tema.


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Parte 2
Quando se fala em património da Humanidade, a UNESCO classifica-o como material e ima-
terial.
1. Descubra o património da Humanidade existente em Portugal, escolha um e apresente-o.

131
CULTURA PÚBLICO
TAREFA 3: B2
Expor informação; dar opinião

10 minutos

Instrução 3 – Exposição oral

Individual
TAREFA

POESIA
Escolha um poema (ou música) escrito por um autor de expressão portuguesa, mostre-o aos
seus colegas e explique o significado.

TAREFA 4: B2
Fazer sugestões; apresentar informação

10 minutos

Instrução 3 – Exposição oral

Individual
ITINERÁRIO CULTURAL
1. Pensando nos interesses das pessoas de uma das imagens, organize um itinerário cultural
de 2 dias sobre uma cidade de um país de língua oficial portuguesa. Se preferir, faça sobre
uma cidade do seu país.
TAREFA

132
PÚBLICO CULTURA
TAREFA 1: C1
Apresentar acontecimentos históricos

10 minutos

Instrução 6 – Apresentação de trabalhos

Individual
ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS
1. Selecione um dos acontecimentos importantes na história de Portugal, faça uma pesqui-
sa e prepare uma apresentação:
• Restauração da Independência;
TAREFA

• Reconstrução da cidade de Lisboa após o terramoto de 1755;


• Invasões Francesas;
• Ultimatum Inglês e o Mapa Cor-de-Rosa;
• Implantação da República;
• Prémio Nobel da Medicina Português;
• Guerra Colonial;
• O 25 de Abril.

TAREFA 2: C1
Argumentar; expressar opinião; defender pontos de
vista
30 minutos

Instrução 4 – Debate

Turma
O MUSEU DAS DESCOBERTAS
O Museu das Descobertas, dedicado aos Descobrimentos portugueses, tem sido alvo de
grande polémica, quer por causa do tema quer pelo próprio nome. Alguns dos argumentos de
quem está contra a existência deste museu incluem:
“Os portugueses dos séculos xv a xviii – bem como os dos séculos xix e xx – nem sempre foram
paladinos do diálogo intercultural. Muito frequentemente, foram o contrário disto.”
Quem está a favor, afirma:
TAREFA

“Temos de saber porque é que os países existem. Portugal tem a fronteira mais antiga do mun-
do e apesar da sua pequenez foi sempre capaz de encontrar formas de sobrevivência.”
Após a polémica, houve quem opinasse que o museu se deveria chamar “A Viagem” e, em vez
de se localizar em Lisboa, poderia ser construído em Belmonte, no norte interior de Portugal.

Adaptado de
https://ionline.sapo.pt/610802

1. Faça uma breve pesquisa sobre esta polémica e apresente aos seus colegas argumentos
contra e a favor de um museu dedicado aos Descobrimentos.
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133
CULTURA PÚBLICO
TAREFA 3: C1
Expor pontos de vista; argumentar

30 minutos

Instrução 5 – Mesa-redonda

Turma
HONRAS DO PANTEÃO
“As honras do Panteão destinam-se a homenagear e a perpetuar a memória dos cidadãos
portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao País, no exercício de altos cargos
públicos, altos serviços militares, na expansão da cultura portuguesa, na criação literária, cien-
tífica e artística ou na defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação da pessoa hu-
mana e da causa da liberdade.”
Fonte:
TAREFA

www.dre.pt

A polémica surgiu quando um jogador de futebol, Eusébio, mereceu as mesmas honras de che-
fes de Estado e de outras figuras indiscutivelmente simbólicas da cultura portuguesa.
1. Na sua opinião, como se define a cultura? Poderá um jogador de futebol ser representati-
vo da cultura de um país? No que diz respeito à importância para o país, podemos distin-
guir como mais ou menos merecedores de honras de Estado um Presidente da República,
um escritor, um fadista e um jogador de futebol?
2. Ir mais longe: Escolher uma das personalidades sepultadas no Panteão e preparar uma
apresentação sobre a importância dessa pessoa para o país.

TAREFA 1: C2
Expressar opinião; argumentar; expor pontos de vista

20 minutos

Instrução 5 – Mesa-redonda

Turma
IDENTIDADE CULTURAL GLOBAL
Estaremos a perder a nossa identidade cultural e nacional? Os recentes avanços tecnológicos
e a crescente facilidade com que se viaja levam a que vários países comuniquem com maior
TAREFA

frequência, tornando-se cada vez mais semelhantes. Em todo o lado, podemos encontrar as
mesmas cadeias de lojas e de restauração, sobretudo de fast-food. O mesmo acontece com os
edifícios de escritórios, autoestradas, programas de televisão e até estilos de vida. Devemos
manter as tradições que fazem cada país único? E como podemos fazê-lo?
1. Com base nesta ideia, partilhe com os colegas o seu ponto de vista.

134
PÚBLICO CULTURA
TAREFA 2: C2
Apresentar informação histórica

20 minutos

Instrução 6 – Apresentação de trabalhos

Individual
LITERATURA E MÚSICA DE INTERVENÇÃO
Quando um país atravessa problemas políticos, sociais ou económicos, é comum que os artis-
tas divulguem a sua opinião através de expressões culturais de intervenção. São inúmeros os
TAREFA

exemplos de escritores, músicos e artistas plásticos que nos brindaram com as suas criações
tão acutilantes sobre os assuntos da sua contemporaneidade.
1. Faça uma pesquisa sobre o tema ou selecione uma das seguintes propostas e prepare
uma apresentação sobre o artista e o contexto histórico que levou à existência destas
manifestações culturais. Em alternativa, pode escolher um artista de um país de expres-
são portuguesa.

Músicas de intervenção:
• Anti-herói
• E depois do adeus
• Grândola, Vila Morena
• Os Heróis
• Para os braços da minha mãe
• Parva que sou
• Paz, pão, habitação, saúde, educação
• Pedra filosofal
• Repressão policial
• Tourada

Autores de literatura de intervenção:


• Alexandre O’Neill
• Ary dos Santos
• Jorge de Sena
• José Mário Branco
• Manuel Alegre
• Miguel Torga
• Natália Correia
• Ruy Belo
• Sophia de Mello Breyner
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135
CULTURA PÚBLICO
TAREFA 3: C2
Falar sobre cultura

15 minutos

Instrução 6 – Apresentação de trabalhos

Individual
ARTE URBANA EM PORTUGAL
Frequentemente, deparamo-nos com desenhos nas ruas, em painéis, nas fachadas e em gran-
des muros, podendo considerar-se galerias a céu aberto, onde notáveis artistas de todo o
mundo se propõem a dar vida e cor a lugares escondidos no tempo, com técnicas e mensagens
diversas, fazendo, assim, a história de cada local. A arte urbana é já uma atração nas visitas de
cidade com reconhecimento internacional, pela qualidade das obras que se podem encontrar.
Vários artistas portugueses foram já referenciados no mundo inteiro.
Adaptado de
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/arte-urbana-em-portugal

1. Escolha um dos seguintes nomes, informe-se sobre o seu percurso pessoal e profissional
e prepare uma apresentação representativa das criações desse artista:
• Bigod;
TAREFA

• Bordalo II;
• Eime;
• Miguel Brum;
• Samina;
• Sérgio Odeith;
• Smile;
• Tâmara Alves;
• Vanessa Teodoro;
• Vhils.

Nota: Em alternativa, pode escolher um artista de um país de expressão portuguesa:


• KOBRa (Brasil);
• Luís Managem – Orphão (São Tomé e Príncipe);
• Os Gémeos (Brasil);
• UTOPIA (Brasil).

136
PROFISSIONAL EMPREENDEDORISMO
TAREFA 3: A2
Apresentar informação sucintamente

5 minutos

Instrução 3 – Exposição oral

Pares ou grupos
CONCURSO DE SLOGANS
1. Em grupo, vão juntar-se e encontrar slogans criativos para os seguintes serviços. Depois,
apresentam as vossas ideias à turma e escolhem as melhores.
TAREFA

Cuidados de animais de estimação Cuidados de crianças

Distribuição de comida ao domicílio Engomadoria


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