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cadernos pedagógicos do centro

de formação de associação de
escolas dos concelhos de ílhavo,
vagos e oliveira do bairro

ISSN 2182-1658
Excerto de nº 5 - Jackson Pollock (1948)

publicação não periódica


maio 2013

MATERIAIS
DIDÁTICOS
PARA
EDUCAÇÃO VISUAL
‘‘
ficha
técnica
colaboração neste número
SUSANA TÁVORA DE ALMEIDA, ANA BARROSO, ALEXANDRA ÁGUEDA,
MARGARIDA ANDRADE, ANTÓNIO NEVES, CLÁUDIA RIBAU, NUNO
MACHADO, TERESA CORREIA, IDALINA CARDOSO, JORGE PEDRO,
ÓSCAR GRAÇA, ANA PAULA BERNARDES, JOANA RIBEIRO,
FÁTIMA SIMÃOZINHO, ANA CAMPOS, BRUNO SOARES

direção
MANUEL PINA

coordenação
ALCINA MENDES, SUSANA TÁVORA DE ALMEIDA

conceção gráfica
ANTÓNIO NEVES
edição
CFAECIVOB

CENTRO DE FORMAÇÃO DE ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS DOS CONCELHOS


DE ÍLHAVO, VAGOS E OLIVEIRA DO BAIRRO

ESCOLA SECUNDÁRIA DA GAFANHA DA NAZARÉ - APARTADO 82


3834-908 GAFANHA DA NAZARÉ

TELEFONE 234 390 896 FAX 234 390 897

CFAECIVOB@GMAIL.COM
WWW.CFAECIVOB.PT

ISSN 2182-1658

ficha
técnica
‘‘
conteúdos
01
apresentação
03 NOTA INTRODUTÓRIA
A L C I N A M E N D E S , C O N S U LTO R A D E F O R M A Ç Ã O D O C FA E C I V O B

fundamentação
04 MATERIAIS DIDÁTICOS
SUSANA TÁVORA DE ALMEIDA, FORMADORA

10 GUIA PARA A LEITURA DOS TRABALHOS


SUSANA TÁVORA DE ALMEIDA, FORMADORA

11 APRESENTAÇÃO RESUMO
SUSANA TÁVORA DE ALMEIDA, FORMADORA

práticas
14 UM OLHAR PELA ARTE
IDALINA CARDOSO, NUNO MACHADO, TERESA CORREIA, FORMANDOS

18 CAIXA PEDAGÓGICA
ANTÓNIO NEVES, CLÁUDIA RIBAU, FORMANDOS

22 LABIRINTO GEOMÉTRICO
ALEXANDRA ÁGUEDA, ANA BARROSO, MARGARIDA ANDRADE, FORMANDAS

24 TRANSVERSALIDADE DO OLHAR
ANA CAMPOS, BRUNO SOARES, FÁTIMA SIMÃOZINHO, FORMANDOS

26 ALFABETO DA RETA
JORGE PEDRO, FORMANDO

30 SKYLINE
A N A PA U L A B E R N A R D E S , J O A N A R I B E I R O , Ó S C A R G R A Ç A , F O R M A N D O S

recursos
34 BIBLIOGRAFIA COMENTADA
SUSANA TÁVORA DE ALMEIDA, FORMADORA

conteúdos
02
cadernos

materiais
didáticos
para
educação visual

apresentação
‘‘
nota
introdutória
TEXTO: ALCINA MENDES

03
Este terceiro número de Neste terceiro número o enfoque
“Cadernos” vem consolidar o é colocado numa área de
projeto editorial do CFAECIVOB - formação predominantemente
Centro de Formação de orientada para a educação
Associação de Escolas dos artística.
Concelhos de Ílhavo, Vagos e
Apresentam-se elementos
Oliveira do Bairro, sublinhando a
considerados representativos de
sua determinação em
um percurso formativo realizado
proporcionar a divulgação do
por professores que lecionam as
conhecimento construído nos
disciplinas de artes visuais no
espaços de formação que
ensino básico e secundário. O
promove.
enquadramento teórico redigido
Formadores e formandos são, pela formadora visa ajudar a
pois, autores e atores do acervo compreender a natureza dos
documental que se publica, trabalhos construídos pelos
numa lógica que se ajusta à formandos.
identidade do programa de
Convidamos os leitores,
formação que cada número
independentemente da sua área
revela.
de especialização, a explorarem
Valorizando a riqueza que resulta os recursos didáticos que
da diversidade das áreas de integram este número de
formação específica de “Cadernos”.
formadores e formandos, é com
Para além do belo, que cada um
intencionalidade que se opta por
poderá encontrar à medida da
diversificar as áreas temáticas de
sua sensibilidade, salientamos a
“Cadernos”. Recorde-se, então,
novidade de serem divulgados
que o primeiro número (2011) foi
kits didáticos, cuja versatilidade
centrado em aspetos de didática
permite supor que possam, em
das ciências, particularmente na
diferentes contextos, ser
problemática do trabalho prático
utilizados e rentabilizados por
e o segundo (2012) dedicado à
todos os professores.
temática da leitura e da escrita,
especificamente às questões que
envolvem a promoção de uma
competência leitora.

apresentação
‘‘
materiais
didáticos
para educação visual
TEXTO: S U S A N A T Á V O R A D E A L M E I D A
(FORMADORA) *

04
12
introdução
* Susana Távora de Almeida é A necessidade de atualizar com temáticas que conduzem a
professora do grupo de Artes Visuais na conhecimentos, fomentar a uma macro dimensão
Escola Básica José Ferreira Pinto Basto,
em Ílhavo. partilha de experiências educacional.
educativas e a vontade de criar Em contexto escolar torna-se
Licenciada em Pintura e mestre em
Supervisão, tem realizado alguns materiais didáticos específicos cada vez mais urgente arranjar
trabalhos de investigação em ambas as das áreas artísticas foram o mote formas de avivar o processo de
áreas, apresentando publicações em para o desenvolvimento da ação ensinar e de aprender e os kits
revistas nacionais, bem como de formação “Conceção e
participações, como oradora, em
didáticos podem ser uma
congressos científicos.
elaboração de materiais didáticos modalidade que pode tornar mais
para as disciplinas de EV, EVT e aliciante o ato de aprender.
Tem coordenado e desenvolvido várias ET” promovida pelo CFECIVOB
iniciativas de formação nas áreas dos O presente trabalho desenvolve-
Materiais e Técnicas de Expressão e desenvolvida nos últimos anos.
se tendo como referência dois
Plástica e das Didáticas Específicas. Foram criados distintos materiais
pontos principais: o primeiro,
didáticos, apropriados ao
onde se abordam os kits
processo de ensino e
didáticos no processo de ensino
aprendizagem, desde o 2º ciclo
e aprendizagem, enquanto
do ensino básico ao ensino
materiais didáticos e
secundário.
instrumentos pedagógicos e de
Em contexto educativo, no valorização específica das
processo de ensino e mesmas; no segundo ponto far-
aprendizagem, os materiais se-á uma referência aos
didáticos devem surgir como materiais didáticos/ kits
instrumentos pedagógicos produzidos e apresentados.
criativos e possuidores de
potencialidades educativas que kits didáticos no
estejam fortemente ligadas aos
objetivos gerais e conteúdos processo de ensino e
programáticos. O seu conteúdo aprendizagem
deve ser variado, rico e Ao longo da história da
desafiador, indo ao encontro Educação tem-se verificado que
daquilo que se pretende ensinar esta tem sofrido diversas
e oferecer aos alunos. transformações que se refletem
Considerando, no entanto, que em todos os protagonistas
ensinar passa também pela envolvidos no processo de
multiplicação e socialização dos ensino e aprendizagem. E estas
conhecimentos e não apenas transformações dão origem a
pela micro transmissão de tendências pedagógicas que
saberes, os materiais didáticos, possuem caraterísticas
denominados por nós por kits específicas e que se manifestam
didáticos, poderão abarcar o nas práticas escolares e no dia-
conceito de interdisciplinaridade a-dia de muitos professores. Não
fundamentação
sendo, neste artigo, relevante vista finalidades educacionais
analisar especificamente essas (…) (Libâneo, 1994,p.15-16). No
tendências pedagógicas, torna- processo de aprender deve ser
se pertinente focar o uso de tida em conta a dimensão afetiva
materiais didáticos que, ao e social como elementos
serem atrativos e diferentes, integrantes básicos (Pozo, 2008)
podem levar ao estímulo da e proporcionadores de uma
curiosidade e interesse dos aprendizagem efetiva.
alunos. Deste modo, a utilização de
Podemos definir kit didático práticas pedagógicas com mais e
como um conjunto de materiais melhores níveis de diferenciação
pedagógicos que, tendo como podem promover a qualidade nas
base um conteúdo ou tema, escolas ao nível do trabalho em
apresentam várias sugestões de sala de aula face à diversidade 05
atividades, devidamente de alunos e contextos (Fullan,
contextualizadas no currículo da 1991, in Morgado, 2004) e cabe
disciplina [de artes visuais], e ao docente gerir a informação
desenvolvem e/ ou consolidam neles contida, utilizando-os
conhecimentos de forma criativa quando considerar pertinente,
e lúdica em aulas participativas e sempre com o intuito de obter
comunicativas. Considerado conhecimentos diagnósticos,
como instrumento pedagógico, formativos ou de consolidação de
pode ser tido como uma aprendizagens.
excelente forma para aprender e Considerando o kit como um
abordar conteúdos ou temas possível jogo, ou seja, visto num
específicos. Pode, igualmente, aspeto mais lúdico, ele pode ser
ser uma ferramenta de apoio a uma forma de atividade que
outras disciplinas ou áreas do permite recriar e educar em
currículo nacional ou ainda a simultâneo. Estes jogos,
outras atividades educativas. orientados e supervisionados,
Pretendendo ser uma mais-valia devem ser feitos com o intuito de
para o processo de ensino e promover a aprendizagem de
aprendizagem, os kits didáticos conhecimentos específicos e,
devem ter como preocupação simultaneamente, de ajudar no
incentivar os alunos a quererem desenvolvimento cognitivo,
aprender, tal como referem afetivo e social. Segundo Edson
Ausubel, Novak e Hanesian Bezerra (2007) através das
(1978) em relação ao assunto da atividades lúdicas, a criança
aprendizagem, motivando-os forma conceitos, relaciona ideias,
para as tarefas a realizar, num estabelece relações lógicas,
clima propício à aprendizagem e desenvolve a expressão oral e
onde haja uma disposição corporal, reforça habilidades
favorável ou positiva para sociais, reduz a agressividade,
aprender (2004, in Molina, p.66). integra-se na sociedade e
A utilização do kit didático em constrói seu próprio
contexto pedagógico deve ser conhecimento.
vista como uma estratégia Numa sociedade em permanente
didática facilitadora na obtenção mutação e na qual a educação é
de objetivos específicos das parte fundamental, a prática
diferentes disciplinas mas educativa e a sua ação
também de competências sociais pedagógica deve ser estruturada
e comunicativas nos alunos, na tendo em conta modelos
medida em que a didática é vista pedagógicos abertos e flexíveis.
como uma disciplina que estuda A necessidade de oferecer
os objetivos, os conteúdos, os respostas aos problemas
meios e as condições do gerados por este paradigma da
processo de ensino tendo em transformação educacional
fundamentação
06
12

conduz a que seja necessário em grupo, num ambiente livre


criar ambientes adequados às consentido, sob uma observação
aprendizagens, ricos em atenta do docente supervisor,
recursos, instrumentos e num espaço previsto e
experiências variadas, que atempado. Segundo Johnson e
motivem e estimulem a aquisição Johnson (1989, citado por
de diferentes competências nos Putnam,1998), com base em
alunos. Segundo Molina et al, estudos comparativos entre
2004, uma curta sessão de modelos de aprendizagem
visualização criativa realizada cooperativa e modelos de
antes de abordar uma situação aprendizagem individual, os
de ensino-aprendizagem pode alunos envolvidos em
tranquilizar e reavivar os experiências de cooperação
protagonistas da situação, obtêm melhores resultados,
fazendo o sucesso escolar fluir aumentam a sua autoestima e
de forma mais agradável e com estabelecem melhores níveis de
melhores resultados, devido à relacionamento com os pares
atitude positiva (p.45). Ainda (Morgado 2004, p.71).
segundo os mesmos autores, o Esta forma didática de dar a
resultado deste tipo de prática aprender conteúdos num
traduz-se num aumento das contexto flexível e agradável,
possibilidades de êxito (…) e deverá ser vista como uma mais-
num aumento da autoestima ao valia, pois poderá conduzir à
reconhecer-se com capacidade ampliação ou reforço de
suficiente para enfrentar um conteúdos, bem como à reflexão
desafio com sucesso (p.46). dos alunos envolvidos através do
Neste sentido, a utilização de kits diálogo partilhado entre pares e
didáticos entendidos como professor, possibilitando avaliar
recursos e instrumentos os resultados obtidos através de
proporcionadores de distintos pareceres críticos. Segundo
modos de aprendizagem tende a Sammons et al (1995), um dos
transformar os papéis dos principais fatores contributivos
protagonistas através de ações para a qualidade nas escolas é o
colaborativas de aprendizagem ambiente favorável de
fundamentação
que o desenvolvimento ocorre ao
longo da vida, salientando que
algumas atividades culturais são
extremamente enriquecedoras
para este desenvolvimento,
dando ênfase ao conceito do
jogo quando utilizado pela
criança. Segundo o mesmo
autor, o sujeito criança é
interativo socialmente e este tipo
de atividade promove o
desenvolvimento da imaginação,
das competências sociais e
comunicativas, da
autorregulação, e aparece como
motivação para a aprendizagem.
07
Elena Kravtsova (2007)
desenvolve as três ideias
centrais do pensamento de L.
Vygotsky:
- Educação e desenvolvimento,
onde se destaca a afirmação que
Só é boa a educação que conduz
ao desenvolvimento (p. 9),
entendendo que essa educação
aprendizagem. Neste sentido, as é aquela em que se devem
tarefas e as situações de organizar atividades partilhadas
aprendizagem escolar devem ser e colaborativas pelas crianças/
organizadas e geridas para que o alunos, tendo em conta o seu
aluno, enquanto aprendiz, se nível de desenvolvimento, os
sinta tranquilo (…) (Morgado, seus interesses e capacidades
2004, p.15). de interagir. Para isso torna-se
A instigação à pesquisa, a necessário que os docentes
aprendizagem pela descoberta, o tenham uma atitude ativa para
reforço da aprendizagem através organizar este tipo de atividades
da recriação dos conhecimentos, e que não privilegiem,
bem como o cenário da principalmente, a transmissão de
interdisciplinaridade, são conhecimentos através da
situações viáveis que os kits comunicação.
pedagógicos poderão - Educação e personalidade é a
proporcionar em contexto segunda ideia chave da
escolar, fazendo com que a perspetiva de educação de
aprendizagem seja um processo Vygotsky, ou seja, alguém tem
permanente de experiências personalidade quando apresenta
positivas e satisfatórias que algo próprio, distinto e muito
derivam do enriquecimento pessoal. Neste sentido, a
adquirido mediante a nova educação apoia o
informação, afastando assim a desenvolvimento se as crianças/
noção das aprendizagens em alunos forem sujeitos ativos e
estudo a partir de uma perspetiva participativos na sua própria
negativa, ou seja, como tarefa construção pessoal. É neste
difícil, pois isso provoca rejeição contexto que as diferentes
e desinteresse por parte dos atividades criativas e interativas
estudantes, determinando um se apresentam como uma mais-
baixo rendimento (Molina, p.54). valia na construção da própria
Fazendo uma breve abordagem identidade.
à perspetiva de educação - A terceira ideia chave é a
defendida por Lev Vygotsky Educação espontânea e a
(1896/1934), este considerou educação reativa onde, na
fundamentação
08
12

primeira, as crianças/ alunos aprender, sem pressão ou medo


criam o seu próprio programa, de errar, proporcione prazer na
enquanto na educação reativa aquisição de conhecimentos em
têm de estudar pelo programa de contexto educativo.
outrem (p. 9). Desta ideia E é neste sentido que os kits
salienta-se que, na educação didáticos, enquanto materiais
espontânea, para que a mesma didáticos e instrumentos
seja eficaz e profícua, o pedagógicos, podem
professor tem que estar atento, proporcionar um clima motivador
estimulando o aluno e apoiando- e propício à aprendizagem,
o de modo a obter os resultados fazendo-o com gosto e
desejados. As crianças/ alunos adequando, com prazer e
são colocados no centro do interesse, a teoria à prática, de
processo educativo. modo a conduzir ao sucesso dos
Estas ideias, desenvolvidas de alunos.
acordo com o pensamento de Cientes da dificuldade sentida na
Vigotsky, conduzem a uma prática pedagógica oriunda da
aprendizagem como um tempo falta de tempo, nem sempre é
feliz e interessante e não como fácil utilizar e aplicar este género
um trabalho aborrecido e difícil de material dado o seu aspeto
(p.10), fazendo com que o criativo, lúdico e diversificado.
fundamentação
09

Cabe ao professor, enquanto incutindo a criatividade


facilitador das aprendizagens e pedagógica e a inovação em sala
promotor da pedagogia – de aula. Segundo Cropley (2001,
entendida como ciência que citado por Steers, J., in Revista
investiga a teoria e prática da Imaginar nº 51) os professores
educação nos seus vínculos com que fomentam a criatividade são
a prática social global (Libâneo, os que promovem a flexibilidade,
1994, p.15-16) –, saber incluir que aceitam “sugestões
nos seus planos de aula estes alternativas” e que encorajam a
materiais, que poderão, quando expressão de ideias (p.4).
supervisionados, proporcionar O professor deverá saber
momentos agradáveis no adequar o material didático aos
processo de ensino/ alunos em questão, tendo em
aprendizagem. conta as suas capacidades e
Apesar dos kits didáticos serem interesses, de modo a que estes
pensados, essencialmente, para sejam vistos com seriedade,
os alunos, há também kits em como uma mais-valia, e não
que professor é parte ativa, como um ato de puro
cabendo ao mesmo fazer a sua divertimento, fazendo com que a
utilização e proporcionar novas aula se torne mais produtiva para
aquisições de conhecimentos, o professor e para o aluno.
fundamentação
‘‘
guia
para a leitura dos
trabalhos
10
12
TEXTO Face aos objetivos das ações relevância para o processo de
SUSANA TÁVORA DE ALMEIDA
(FORMDORA) desenvolvidas e que serviram de ensino e aprendizagem e pela
base para a conceção e sua contribuição para o
elaboração dos kits didáticos, desenvolvimento da literacia
estes foram criados como artística e cultural. Estes kits
mediadores da aprendizagem e selecionados reúnem um
com o objetivo de desenvolver conjunto de atividades com
conhecimentos e saberes múltiplas situações de
relacionados com as artes aprendizagem relacionadas com
visuais ao nível dos 2º e 3º ciclos os conteúdos programáticos do
do ensino básico e ensino quinto ao décimo ano de
secundário. Contudo, a escolaridade. Estas atividades
diversidade dos materiais estão organizadas para serem
produzidos proporcionou uma usadas pelos alunos, dentro ou
multiplicidade de saberes, ao fora da sala de aula, em sessões
apresentar grande variedade de de apoio pedagógico ou outras
conteúdos e/ou temas e ao situações que se considere
promoverem a reflexão, o relevante. Dada a sua estrutura
desafio, a investigação, física, estes kits poderão ser
proporcionando assim diferentes facilmente transportados para as
aprendizagens. salas de aula ou outros espaços.
Tendo como base uma proposta Os kits apresentados são
de intervenção pedagógico- compostos por: plano de
didática foram delineadas, sob utilização; contextualização do
um ambiente de valorização, conteúdo/ tema/ unidade didática
pesquisa, documentação e troca a abordar; planificação da
de ideias pelo grupo de unidade de trabalho; proposta de
professores, um conjunto de trabalho; instrumentos auxiliares
materiais auxiliares que para desenvolvimento do kit;
compõem o kit didático. Foi propostas de avaliação para o
privilegiada a metodologia de professor e para os alunos;
investigação-ação, permitindo o outros elementos pertinentes.
avaliar e readaptar das situações
Todos eles procuram
a desenvolver, e de forma a
desenvolver a criatividade, a
desenvolver o material didático
imaginação e a literacia visual
mais benéfico e útil para o
dos alunos, contribuindo para o
processo de ensino e
alargamento de conceitos, bem
aprendizagem.
como para a exploração de
Do leque de materiais produzidos recursos de modo a dar resposta
foram selecionados seis a realidades específicas e a
trabalhos, pela sua qualidade problemas concretos suscitados
científica e artística, pela sua em contexto de sala de aula.
fundamentação
‘‘
apresentação
resumo TEXTO
SUSANA TÁVORA DE ALMEIDA
(FORMDORA) 11

um olhar
pela arte

Na ênfase da procura da qualidade do belo no que é mais simples e


banal, eis um kit que vislumbra com as suas cores e formas
associadas a uma riqueza criativa e imaginária. Este recurso
convida à experimentação e fruição através de vários meios de
expressão, dando primado ao desenho. Surge com atividades
direcionadas ao 2º e ao 3º ciclo do ensino básico e aborda a obra de
José de Guimarães (pintura e escultura).

caixa
pedagógica

Sendo este um kit de caráter transversal, pretende ser desafiador de


múltiplos saberes relacionados com as artes visuais, onde impera a
imagem que é oferecida para a reflexão através das hipóteses e
dúvidas. Apelando à comunicação e à criatividade, vista não apenas
como um produto da educação com qualidade, mas um meio para
atingir qualidade na educação (Barber, 1999 in Steers, J., 2008),
este kit contribui para o desenvolvimento da perceção estética e da
sensibilidade, através de uma visão cultural da arte desde a
antiguidade aos nossos dias. Ao apresentar na sua constituição um
leque de imagens artísticas, este kit pretende abordar conceitos
sobre História da Arte (Pintura), utilizando diferentes abordagens do
2º ciclo do ensino básico ao ensino secundário.
fundamentação
12

labirinto
geométrico

É um jogo lúdico-didático que sugere um percurso, um caminho a


trilhar com facilidades mas também com dificuldades geométricas e
que, durante o seu percurso, interage e estimula, obrigando os
alunos a aprender, com os pares, e com prazer. Destinado ao 2º
ciclo do ensino básico, este kit aborda conteúdos de geometria,
permitindo o rever e o consolidar de conhecimentos científicos de
uma forma apreciada por esta faixa etária.

transversalidade
do olhar

A Transversalidade do Olhar apresenta-se como um kit pedagógico


que reforça a ideia que educar é, também, ser capaz de formar
alunos críticos e criativos. Fortemente associado à imagem, imagem
essa que “vale mais que mil palavras”, este kit pretende ser
transversal e incutir a reflexão pedagógica sobre variados temas
sociais e culturais, desafiando teses e antíteses. Aborda conteúdos
como Comunicação Visual, Imagem, Fotografia, Cidadania, entre
outros, e destina-se a um público-alvo muito vasto, do 2º ciclo do
ensino básico ao ensino secundário e a várias áreas/ situações de
aprendizagem. É, literalmente, um recurso didático transversal.
fundamentação
13

alfabeto da reta

Um recurso que se destina exclusivamente ao ensino da geometria


descritiva no 10º ano. Pretende rever esquemas mentais e
desenvolver o raciocínio, construindo novos modos de “ver” no
espaço, através de uma dinâmica crítica e prática. Com o auxílio de
exercícios partilhados, este kit proporciona novas formas de
aprendizagem ao permitir a compreensão de formas tridimensionais
e a sua representação a duas dimensões.

skyline

Estando cada vez mais a educação intrinsecamente relacionada


com os contextos locais, eis um kit que aborda de uma forma prática
o conhecer, não por conhecer, mas que incuta no aluno o ato de
aprender, criando uma ponte entre o conhecimento científico e
curricular (artes visuais) e a cognição prática da realidade
vivenciada. Pretende educar com qualidade, lançando diferentes
olhares a realidades concretas e conferindo assim uma
aprendizagem mais significativa para os alunos. Destina-se a alunos
do 3º ciclo do ensino básico e destaca como conteúdos, entre
outros, o Estudo da Forma, Figura/ Fundo, através de um olhar
atento e crítico.
fundamentação
‘‘
umolhar
12
14 TEXTO

IDALINA CARDOSO
pela
fundamentação
arte
A Arte como forma de apreender - a Produção/ Criação,
NUNO MACHADO
TERESA CORREIA
o Mundo permite desenvolver o relacionada com a capacidade
(FORMANDOS) pensamento crítico e criativo, a de usar com sentido crítico e
sensibilidade, e permite explorar criativo os sinais e símbolos
e transmitir novos valores. A associados a cada uma das
educação pela Arte torna-se linguagens;
fundamental na medida que tem - e a Reflexão/ interpretação, que
implicações no desenvolvimento tem a ver com a capacidade de
estético/ visual dos indivíduos, entender as obras de arte nas
tornando-se condição necessária diferentes dimensões do seu
para alcançar um nível cultural contexto.
mais elevado.
A Arte é uma área do saber
necessária à organização de
situações de aprendizagem tanto
formais como não-formais.
Desenvolve a perceção, dá-nos o
poder de distinguir as formas, as
cores, de perceber a composição
de uma obra, de identificá-la, de
analisar com sentido crítico o que
está representado e de agir
plasticamente. Desta forma
estrutura-se o pensamento. É
esta a intencionalidade das
disciplinas de expressão artística
(EVT e EV).
Podemos então referir que a
Literacia em Artes não é mais do
que um conjunto de
competências relacionadas com
a Arte nos seus mais diversos
processos artísticos que os
alunos podem adquirir em
contexto escolar.
Esta aquisição processa-se em
três níveis:
- a Fruição/ Contemplação,
relacionada com a capacidade
de ler e escrever nas diferentes
linguagens das diferentes formas
artísticas;
práticas
conteúdo 15
1 MESA DE LUZ (Embalagem)
CONTEXTUALIZAÇÃO do Alfabeto em acetato
1 ALFABETO de Imagens de José Guimarães em papel A3 (24 folhas)
1 CAIXA com 18 embalagens de plasticina
1 CAIXA com figuras do Alfabeto em cartão
1 EMBALAGEM com bases para estudos de escultura
3 CONJUNTOS DE VARETAS cilíndricas de madeira
CD Vida e Obra do Artista - Documentário sobre José Guimarães
PEÇAS PARA MONTAR "Gioconda Negra" e "Luís de Camões"

práticas
12
16 funcionamento
Um olhar pela Arte destina-se a
ser explorado nos segundo e
terceiro ciclos do ensino básico.
Deve ser implementado em sala
de aula. Tem um caráter lúdico e
deve ser aplicado como forma de
motivação para o
desenvolvimento de
aprendizagens. É um projeto que
permite que o aluno possa
ampliar seus referenciais do
mundo e trabalhar,
simultaneamente, com todas as
linguagens (escrita, sonora,
dramática, cinematográfica,
corporal, etc.). Assim, escolheu-
se abordar a obra de José
Guimarães, um grande ícone da
Arte Portuguesa, uma vez que os
seus trabalhos se aproximam,
pela sua plasticidade, dos alunos
destas faixas etárias.
Será necessário dispor de um
computador, de um projetor e,
eventualmente, de um quadro
interativo. É recomendável
formar grupos de trabalho.
Antes de ser apresentado aos
alunos, deve haver um diálogo
sobre a importância desta
atividade, referindo os objetivos e
os conteúdos a serem
abordados, bem como os
critérios de avaliação.
As várias unidades de trabalho
desenvolvem-se tendo por fio
condutor o MRP (Método de
Resolução de Problemas),
propondo aos alunos que
resolvam um problema dirigido
ao Alfabeto de Símbolos do
Artista José de Guimarães.
práticas
17

O trabalho inicia-se com a montagem d'A Gioconda Negra,


apresentação do artista José outro grupo cria composições
Guimarães visualizando um CD livres em três dimensões com
com um documentário e elementos do alfabeto feitos em
entrevista, seguido de um debate cartão e um outro realiza
incluindo a discussão de duas composições bidimensionais com
obras suas, A Gioconda Negra e as reproduções do alfabeto em
Luís de Camões, através de uma papel. Esta fase da motivação
ficha de análise. terá a duração de 90 minutos.
Posteriormente cada grupo Terminada esta etapa,
explora os diferentes materiais apresentar-se-á a proposta de
de apoio existentes: um grupo trabalho de acordo com o ano de
modela a plasticina, outro faz a escolaridade dos alunos.

práticas
‘‘
caixa
12
18
pedagógica
O desenho como uma atitude expressiva deixa perceber modos de ver, sentir e
ser. Será necessário haver um a aproximação à obra de arte (...) familiarizando o
aluno com os processos estéticos e físicos que levaram à construção das obras.
Dever-se-á experimentar, comunicar sensações, emoções, interpretações através
da utilização dos instrumentos e dos meios que melhor se adequem à capacidade
expressiva do aluno. Finalmente devemos salientar que o desenho é o exercício
básico insubstituível de toda a linguagem plástica, bem como constitui uma
fundamentação ferramenta essencial na estruturação do pensamento visual.
Reorganização Curricular do Ensino Básico para o 3º Ciclo do Ensino Básico (2002)
TEXTO
ANTÓNIO NEVES Este texto realça disciplinas da área artística, ser
CLÁUDIA RIBAU
(FORMANDOS) inequivocamente a importância versátil e ser colocado à
do contacto com a obra de Arte disposição de toda a comunidade
vista como um meio para o escolar.
conhecimento e compreensão do O conceito CAIXA pareceu
mundo, da atividade e bastante adequado a estes
pensamento humanos, mas objetivos. Por um lado, pela sua
também como algo indispensável versatilidade e maneabilidade;
à formação e desenvolvimento por outro lado pela sua dimensão
do indivíduo. Sublinha também o artística e pela abundância de
papel do desenho na articulação referências de autores que
entre pensamento, perceção e produziram obras de arte com
comunicação. Esta faculdade caixas, sobretudo no século XX
notável do desenho ultrapassa o (Marcel Duchamp, Kurt
território estritamente artístico. Schwitters, André Breton, entre
Cientistas, técnicos, outros). Depois, dotou-se essa
pesquisadores, etc., quando CAIXA com as necessárias
chegam aos limites dos seus FERRAMENTAS, a matéria-
próprios conhecimentos prima para trabalhar: pintura –
expressos pala palavra, quadros-ícone da cultura
encontram numa linguagem não- universal, acessíveis em termos
verbal, como o desenho, a de compreensão e complexidade
possibilidade de irem mais além. e representativos de técnicas e
Com base nestes pressupostos, temas diversificados. As obras
desenvolveu-se este trabalho no escolhidas foram suficientemente
sentido de incrementar o papel interessantes para suscitar
do desenho e da obra de arte no abordagens transdisciplinares e
processo de ensino/ possibilitar a utilização em vários
aprendizagem e desenvolver a níveis de ensino: em disciplinas
literacia em Artes dos alunos. não artísticas, em áreas
Para isso, foi concebido de modo disciplinares não curriculares, em
a abranger vários níveis de EMRC ou ainda numa aula de
ensino, do Básico ao Secundário, substituição.
a extravasar os limites das
práticas
A CAIXA PEDAGÓGICA destina- Estes quatro documentos são
se a permanecer na Biblioteca/ identificados pela cor e pela
Centro de Recursos da escola e sigla, apostas na margem direita:
a servir toda a comunidade
escolar. É um elemento que deve VERDE
ser acarinhado, utilizado por 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico,
todos (cuidando da sua todas as disciplinas;
manutenção) e melhorado seja
com sugestões seja com adições
AMARELO
ao seu conteúdo, motivadas pela 3º Ciclo do Ensino Básico,
sua adaptação a novos contextos Educação Visual;
e necessidades. Existem 3 níveis
de utilização, cada um deles com
atividades exclusivas (fichas de VERMELHO
trabalho, de fichas de avaliação e Ensino Secundário, disciplinas
de autoavaliação). da área artística.
19

conteúdo
6 reproduções de quadros com o respetivo TEXTO-INFORMAÇÃO;
3 cartões com FICHAS-ATIVIDADE;
1 conjunto de FICHAS DE TRABALHO, descartáveis (nível VERDE);
6 conjuntos de FICHAS DE TRABALHO, reutilizáveis (nível AMARELO);
6 conjuntos de FICHAS DE TRABALHO, reutilizáveis (nível VERMELHO);
3 conjuntos de FICHAS DE AVALIAÇÃO, descartáveis (1 por cada nível);
3 conjuntos de FICHAS DE AUTOAVALIAÇÃO, descartáveis (1 por cada nível);
1 bolsa de tecido para transporte.

As fichas de trabalho do nível VERDE serão preenchidas pelos alunos; por isso são descartáveis
e deverão ser substituídas por outras. As do nível AMARELO e VERMELHO são reutilizáveis
porque os alunos realizarão o trabalho com o seu material pessoal. Todas as fichas de
autoavaliação serão preenchidas e entregues ao professor; por isso são descartáveis.

práticas
funcionamento Retirar um quadro utilizando a
bolsa fornecida para o efeito;
Selecionar uma ficha-atividade
do nível pretendido;
Munir-se das fichas de
trabalho e de avaliação
necessárias;
Utilizar o quadro como pretexto
para uma boa aula;
Colocar o quadro no sítio após
utilização;
Recarregar as fichas
descartáveis.
12
20
O passo seguinte é a distribuição
atividade VERDE de uma ficha de trabalho, que os
Engloba tarefas que gravitam em alunos preencherão e que será
torno do TEMA e interpretação depois recolhida.
de uma obra de Arte. Os alunos Após o levantamento das
não necessitarão de nenhum palavras-síntese seguir-se-á um
material específico para além de debate sobre as diversas
um lápis ou esferográfica. interpretações apresentadas,
O professor retira uma ficha- salientando que não há
atividade e selecciona um quadro interpretações certas ou erradas.
adequado ao tema que se A atividade termina com a
pretende desenvolver. Esta recolha das fichas de
seleção poderá ser preparada autoavaliação e preenchimento
com antecedência, se a atividade da grelha de avaliação por parte
for planeada. do professor.

Ficha Seleção de um quadro adequado ao tema que se pretende desenvolver.


Exibição do quadro aos alunos.

atividade Leitura do texto verde que acompanha o quadro pedindo muita atenção, informando que
de seguida irão ser colocadas questões sobre o seu conteúdo. Se necessário, serão dados
esclarecimentos sobre a interpretação do texto e sobre a atividade. (~10minutos)
Distribuição de uma ficha de trabalho.
Nessa ficha os alunos deverão (~10minutos):
Abordagem a) elaborar a ficha técnica do quadro;
TEMA b) descrever o quadro por palavras suas;
Destinatários
Alunos de qualquer disciplina do 2º ou do 3º Ciclo
c) dizer qual a sua interpretação do quadro;
Objetivos d) sintetizar a sua interpretação em uma ou duas palavras.
Compreender as artes no contexto Recolha das palavras escolhidas pelos alunos e elaboração de uma lista no quadro da
Desenvolver o sentido crítico
sala.
Verde

Apreender a linguagem elementar das artes visuais


Duração Debate sobre as várias interpretações apresentadas. (~15 minutos)
1 unidade (45 minutos) Termo do preenchimento das fichas de trabalho com as conclusões do debate (opcional).
Material Recolha das fichas de trabalho e registo nas fichas de autoavaliação. (~10minutos)
1 reprodução de um quadro
1 conjunto de fichas de trabalho (verde)
1 conjunto de fichas de autoavaliação (verde)

Ficha de Elabora a FICHA TÉCNICA do quadro:


Título

trabalho Autor
Ano

Qual a ORGANIZAÇÃO FORMAL dos elementos do quadro? Elabora uma descrição breve.

Duração
45 minutos
Objetivos
Compreender as artes no contexto Qual o SIGNIFICADO do quadro, ou seja, que mensagem te transmitiu?
Desenvolver o sentido crítico
Apreender a linguagem elementar das artes visuais
Material
Verde

Lápis ou esferográfica
Resume a tua INTERPRETAÇÃO do quadro em uma ou duas palavras.

Por fim, utiliza o verso da folha para escrever as tuas CONCLUSÕES sobre as diferentes
opiniões manifestadas pelos teus colegas.
Nome Turma Nº Ano

práticas
21
atividade AMARELA atividade VERMELHA
Destina-se a ser trabalhada nas Destina-se a alunos que
aulas de Educação Visual e dá frequentem cursos da área
ênfase à organização formal e à artística no Ensino Secundário e
COMPOSIÇÃO. O material tem prevista uma duração
necessário é o habitual em todas semanal de várias unidades
as aulas: papel, lápis, borracha, letivas. Pretende-se incidir na
lápis de cor. EXPRESSÃO e na exploração
A atividade, a preparar com de materiais e técnicas plásticas.
antecedência, inicia-se com a Nestes casos os alunos utilizarão
seleção de um quadro adequado o seu material próprio,
ao tema que se pretende previamente definido em função
desenvolver. Sem nunca exibir o do quadro/ técnica a estudar.
quadro, deverá ser lida a ficha Após ter sido selecionado um
técnica e os textos verde e quadro e exibido aos alunos,
amarelo situados no verso (para deverá ser lido o texto vermelho
acompanhar a leitura, será que o acompanha e distribuída a
distribuída uma ficha de trabalho ficha de trabalho respetiva. De
com a mesma informação). Os imediato terá lugar a observação,
alunos tentarão recriar a análise e discussão de aspetos
composição do quadro através como a composição, significado
das indicações do texto, e recursos técnico/ expressivos
respeitando as indicações da obra, ao que se seguirá a
relativas às cores. Deve ser elaboração de um trabalho
realçada a necessidade de original onde, utilizando os
imaginarem o quadro. mesmos meios e técnicas, os
Finda esta tarefa, o professor alunos procurarão obter também
exibirá o quadro aos alunos, os mesmos efeitos visuais e
convidando a que seja feita uma expressivos.
comparação entre as várias Finda a elaboração dos trabalhos
interpretações que fizeram e a deverá ser promovida a análise e
obra. É importante que os debate sobre os resultados
comentários se restrinjam à obtidos pelos vários alunos. A
organização formal e não à atividade termina com a recolha
qualidade da representação de dos trabalhos, das fichas de
cada um. trabalho e com o preenchimento
A atividade termina com a e recolha das fichas de
recolha dos desenhos, das fichas autoavaliação.
de trabalho e com o
preenchimento e recolha das
fichas de autoavaliação.
práticas
‘‘
labirinto
12
22
geométrico
TEXTO fundamentação
ALEXANDRA ÁGUEDA Para uma melhor assimilação O jogo apresenta inúmeras
ANA BARROSO
MARGARIDA ANDRADE dos conhecimentos adquiridos na questões de escolha múltipla
(FORMANDAS) disciplina de Educação Visual e sobre esta matéria, às quais os
Tecnológica, o uso de um jogo alunos terão de responder
didático sobre geometria torna corretamente para poderem
mais atrativo o processo de avançar e concluir o emaranhado
aprendizagem. Atendendo a que labiríntico em primeiro lugar.
este conteúdo requer rigor e A construção deste jogo tem dois
concentração, este jogo tem objetivos principais:
como finalidade testar os
conhecimentos adquiridos nas Consolidar/ rever a matéria
aulas de Educação Visual e dada;
Tecnológica, de uma forma Tornar a geometria uma matéria
motivadora e lúdica. mais interessante.
Assim, através do jogo, os O jogo “Labirinto Geométrico”
alunos terão a oportunidade de destina-se a ser utilizado numa
consolidar os conteúdos de aula de 90m de Educação Visual
geometria lecionados em aulas e Tecnológica do 2º Ciclo do
anteriores. Ensino Básico.

conteúdo
1 Caixa branca
1 TABULEIRO de jogo
2 DADOS "Cocas" (”quantos queres?”)
1 Caixa com 83 cartões de PERGUNTAS
1 CARTÃO de soluções
5 SMILE de cores diferentes
2 MOLAS
2 FIOS

práticas
23
funcionamento
A caixa deve ser aberta e número de casas que estiverem
espalmada para formar o indicadas no triângulo
tabuleiro do jogo. Deve ser escolhido.
colocada uma mola em cada Um elemento do grupo escolhe
ponta e em cada uma delas deve um cartão ao acaso, lê a
ser preso um fio que, por sua questão e também as respostas
vez, será preso ao quadro, de escolha múltipla para os
ficando assim suspenso e visível restantes colegas. Só podem
em toda a sala de aula. responder à questão quando
A turma dever ser dividida em 5 todos estiverem de acordo. A
grupos e cada grupo deve ter um resposta é lida em voz alta para
smile de cor diferente, que a turma.
colocará na casa de partida para Seguidamente deverão
iniciar o jogo. consultar a professora ou o
Antes de cada grupo jogar, tem cartão das soluções para
de fazer movimentar o dado verificarem se a resposta se
cocas (“quantos queres?”) 4 encontra correta. Se o grupo
vezes e só depois escolher o responder acertadamente à
triângulo. O smile avançará o questão, tem direito a jogar de
novo e a avançar; se responder
erradamente, deve retroceder
uma casa.
Os restantes grupos jogam
seguindo exatamente os
mesmos passos do primeiro
grupo. Ganha o jogo aquele
que conseguir alcançar primeiro
a casa de chegada.
A qualquer momento, poderem
ser acrescentadas novas
questões ou novos conteúdos
utilizando sempre o mesmo
percurso no labirinto.

práticas
‘‘
transversalidade
do
12
24
TEXTO fundamentação
olhar
ANA CAMPOS A filosofia central deste projeto diferentes processos de criação,
BRUNO SOARES
FÁTIMA SIMÃOZINHO toma a imagem como ponto de nomeadamente no que diz
(FORMANDOS) partida ou de consolidação de respeito à criação de textos
saberes. Para as sociedades livres, de banda desenhada, de
ocidentais, a imagem tem uma performances, de composições
grande importância devido, gráficas, ou de qualquer outro
certamente, ao facto de o sentido conteúdo programático.
da visão ser o mais desenvolvido Este processo é,
e apurado. É comum, entre nós, necessariamente, aberto. Os
afirmar-se que "uma imagem resultados obtidos ao explorar
vale mais que mil palavras". este trabalho serão tão diferentes
Existe, pois, um grande número consoante as participantes e
de informações que se podem orientadores. O orientador é livre
retirar das imagens através da de poder utilizar as imagens
observação visual e canalizar e conforme os resultados que
explorar essas mesmas pretende alcançar. Por isso se
informações tão mais além reveste de uma dimensão
quanto a criatividade do transversal, ultrapassando o
observador. domínio das áreas artísticas ou
Por outro lado, a imagem expressivas.
constitui um grande potencial "Transversalidade do Olhar" é
para o desenvolvimento de um trabalho inacabado, pois
atividades de reflexão e de além de ser possível acrescentar
debate acerca dos problemas da novas imagens, cada docente,
Sociedade e do nosso mundo em das diferentes áreas do saber,
geral, podendo ainda fomentar poderá encontrar e selecionar as
uma análise/ crítica pessoal imagens que lhe poderão ser
conducente ao desenvolvimento mais úteis e seguir esta
do Eu. Mais ainda, pode ser um "Pedagogia da Imagem".
ótimo ponto de partida para os

conteúdo
29 IMAGENS variadas, divididas em dois grupos
1 GUIA com algumas sugestões de atividades
1 MALA de cartão

Nota: na construção deste kit esteve presente uma


preocupação ambiental que levou a que a maioria do
material seja reutilizado.
práticas
25
funcionamento
Cada imagem possui na parte de
trás algumas informações, tais
como o autor, a data de
execução, o nome da obra, uma
pequena contextualização, e
ainda algumas palavras-chave
que poderão ser um ponto de
partida ou sugestão para uma
atividade. Para a dinamização de
uma atividade, o docente deverá
distribuir uma imagem ou grupo
de imagens pelo aluno ou grupo
de alunos. Deverá dar tempo
para que sejam interpretadas e
haja uma reflexão sobre elas. O
docente deverá orientar as
informações fornecidas pelas
imagens tendo em vista a
prossecução dos objetivos
pretendidos.
Ao fim de algum tempo poderá
ser pedido aos alunos que façam
oralmente uma descrição do
ambiente da imagem ou que
façam uma contextualização.
Poderá também ser pedida uma
caracterização oral das
personagens, se as houver. Num
estádio posterior, o docente
solicitará aos alunos que criem
uma história, tendo como ponto
de partida a imagem e as
caracterizações que acabaram
de fazer
Poderão ser acrescentados
novos cartões e todo o processo
se repete, ou seja, é possível
que os alunos criem uma história
a partir de um, dois ou três
cartões, enriquecendo assim o
trabalho e o resultado final.
práticas
‘‘
alfabeto
12
26 reta da

Este recurso é destinado a alunos do 10° ano de Geometria


Descritiva A e refere-se, especificamente, ao estudo da reta. O
ensino desta matéria é realizado de uma forma sequencial, em que
é determinante a aquisição dos conteúdos para se progredir na
aprendizagem. Por isso, a utilização deste recurso didático
pressupõe que tenham sido já lecionados e assimilados os
conteúdos que o precedem.

TEXTO fundamentação
JORGE PEDRO Na didática da Geometria Outro aspeto considerado no
(FORMANDO)
Descritiva o principal desafio desenvolvimento deste trabalho
consiste em compreender formas foi a oportunidade de diversificar
que existem em três dimensões as atividades e as formas de
e na sua representação a duas aprendizagem. É prática mais ou
dimensões. É importante que a menos generalizada o recurso ao
aprendizagem articule trabalho individual através da
permanentemente o desenho resolução de exercícios que,
com a visualização num posteriormente, são corrigidos
referencial a três dimensões e em grande grupo. Sem pôr em
que se procure criar esse hábito causa a importância deste
nos alunos. Quando assim não processo, parece ser vantajosa a
acontece, é frequente que os introdução do trabalho de grupo,
alunos se refugiem na mera colaborativo, pelas dinâmicas de
repetição e memorização de aprendizagem e motivacionais
processos em exercícios-tipo, que se geram no processo.
não desenvolvendo capacidades Pretende-se que os alunos
que lhes permitam encontrar desenvolvam a capacidade de
soluções em novos desafios. visualização dos objetos no
Neste processo, a aprendizagem espaço e que desenvolvam
dos conteúdos torna-se cada vez estruturas cognitivas que lhes
mais abstrata em detrimento de permitam caracterizar a reta,
uma visão útil, real e abrangente utilizando o vocabulário
da Geometria Descritiva. específico. É um objetivo,
A ideia subjacente à construção também, deste trabalho a
deste material didático surgiu da implementação de atividades
necessidade de consciencializar promotoras do raciocínio rápido,
os alunos para a importância de sem recurso ao desenho,
desenvolver uma metodologia visando uma maior agilidade na
pessoal que lhes permita esta perceção do espaço.
relação permanente entre as
duas e as três dimensões.
práticas
conteúdo
material de apoio para o professor
1 REFERENCIAL tridimensional a montar e a utilizar pelo professor,
constituído por três planos;
RETAS (palhinhas de plástico e palitos) para colocar no referencial;
1 LANTERNA;
1 FICHA FORMATIVA preenchida que serve de guia de lecionação
dos conteúdos;
2 séries de CARTÕES para a atividade "respostas contrarrelógio" e
respetivos cartões com as respostas;
1 CRONÓMETRO (sugere-se a utilização de um telemóvel). 27

material de apoio para os alunos


1 PLANIFICAÇÃO e esquema de montagem do modelo
tridimensional;
1 MODELO tridimensional montado, com palitos para simular as retas.

materiais a fotocopiar em cada utilização


1 PLANIFICAÇÃO e esquema de montagem do modelo a construir
pelos alunos;
1 FICHA FORMATIVA a preencher pelos alunos;
1 TABELA de registo das respostas para o professor;
1 FICHA de avaliação e de autoavaliação dos alunos.

práticas
12
28
funcionamento
A proposta de trabalho a desenvolver com os alunos encontra-se
dividida em 3 etapas.
Após a construção do modelo, os
1ª etapa alunos irão fazer vários registos
A primeira atividade consiste na do mesmo, em perspetiva
construção do modelo axonométrica, de modo a
tridimensional dos alunos, aos promover a utilização do
quais é distribuída a ficha de desenho de uma forma expedita
trabalho com a respetiva no trabalho da disciplina. Nestas
planificação e instruções. Para representações deverão ser
esta aula, os alunos devem ter incluídas formas tridimensionais
material de desenho rigoroso, retilíneas, representadas pelas
cartão A4 (por exemplo, das suas arestas. Para este efeito, os
capas dos blocos de desenho), alunos deverão recorrer a palitos
x-ato e alguns palitos ou ou arames, fixando-os nos
pequenos arames. orifícios dos planos.

práticas
2ª etapa 29
Momento de abordagem ao tema Serão formados grupos,
e da sua explicação por parte do preferencialmente de 3 alunos,
professor, complementando o que retiram, à vez, um cartão
uso do modelo tridimensional com uma questão. As perguntas
com registos no quadro. O encontram-se divididas em duas
recurso a palhinhas ou palitos, séries, a série A com cartões
permitirá a representação das laranja, e a série B com cartões
várias retas no espaço que serão vermelhos, devendo ser
estudadas observando as suas realizadas por esta ordem. Na
diversas características. A série A cada grupo tem 30
utilização da lanterna segundos para responder
possibilitará a observação da enquanto na serie B esse tempo
projeção de cada reta nos será de 60 segundos, prevendo a
diversos planos. necessidade do grupo chegar a
A abordagem será efetuada reta um consenso sobre a resposta.
a reta, de acordo com a sua Caso não respondam
posição em relação aos planos corretamente, a questão passa
de projeção. Os alunos ao grupo seguinte e assim
acompanharão a explicação sucessivamente, de forma a
realizando a ficha formativa que manter a atenção por parte de
consiste na elaboração de uma todos os alunos. O grupo que
tabela com a sintetize dos responder acertadamente à
conteúdos lecionados. É questão de outro, tem, depois,
importante que os alunos direito à sua própria questão.
interiorizem que são eles que Para esta atividade os alunos
estão a construir esta síntese de apenas utilizarão o seu modelo
informação, cuja finalidade não é tridimensional.
a sua memorização futura, mas No final de cada questão o
sim o desenvolvimento de professor explica ou justifica a
mecanismos de raciocínio. resposta. Existe uma tabela para
anotação das respostas corretas
ou incorretas de cada grupo, que
3ª etapa servirá como registo de avaliação
Momento em que irão ser e para referenciar o tipo de
testados os conhecimentos questões em que a turma tenha
adquiridos pelos alunos, com a revelado, eventualmente,
realização de um questionário maiores dificuldades.
oral designado por "respostas Após concluírem as diversas
contrarrelógio". Em turmas com atividades propostas os alunos
um elevado número de efetuarão a respetiva
elementos, esta atividade deverá autoavaliação assim como a
ser realizada com o avaliação deste recurso, em
desdobramento da turma. registos elaborados para o efeito.
práticas
‘‘

12
30 TEXTO

A N A PA U L A B E R N A R D E S
JOANA RIBEIRO
skyline
fundamentação
A visão é o sentido que mais
contribui para a perceção daquilo
digitalmente as fotografias de
forma a obter as imagens
ÓSCAR GRAÇA
(FORMANDOS) que nos rodeia. Queremos que necessárias (Skylines e imagens
os alunos aprendam que saber de forma/ fundo). Realizaram-se
ver é um processo mental que se ainda alguns documentos
estimula em Educação Visual e necessários para o desenrolar do
que nesta disciplina se usam jogo, tais como regras e cartões
constantemente as cinco de registo de pontuação. O
habilidades percetivas: observar, número de imagens a apresentar
memorizar, analisar e sintetizar, será de acordo com o tempo
ter orientação espacial, ter disponível para esta atividade: a
sentido das dimensões e cada cinco conjuntos de imagens
proporções. O pensamento corresponde uma aula de 45 min.
lógico observa, analisa, regista Para a avaliação do jogo foram
(hemisfério esquerdo); o elaborados três documentos: os
pensamento criativo trabalha o descritores de nível/ perfil do
conhecido introduzindo-lhes aluno, uma ficha de avaliação da
novas visões surpreendentes atividade que permite ao
(hemisfério direito). professor verificar se os
Percecionar visualmente é: conteúdos programáticos foram
- Destacar a forma do fundo; assimilados pelos alunos e uma
ficha de autoavaliação.
- Identificar a forma;
- Saber ler a linha de contorno.
Os contornos lineares da forma
são uma maneira simplificada de
destacar, através de uma linha, a
forma do fundo. Mas também
podemos ler a linha
percetivamente, como fronteira
entre o espaço branco
envolvente e o preto da forma.
São os exercícios de observação
e imaginação suscitados pelas
manchas e linhas retiradas de
fotografias do património local de
Ílhavo que constituem a essência
deste trabalho.
Para preparar os materiais para
este jogo fez-se o registo
fotográfico de vários locais e
monumentos do concelho de
Ílhavo e manipulou-se
práticas
conteúdo 31
1 PASTA DE ARQUIVO do com as regras do jogo
15 SKYLINES
15 IMAGENS FORMA/ FUNDO
15 FOTOGRAFIAS do concelho de Ílhavo
1 CRONÓMETRO
CARIMBOS com a pontuação
ALMOFADA de tinta
CARTÕES DE REGISTO (descartáveis)
FICHAS DE AVALIAÇÃO da atividade (descartáveis)
FICHAS DE AUTOAVALIAÇÃO (descartáveis)

práticas
12
32

funcionamento 1ª etapa
Previamente faz-se a seleção Os alunos observam uma
dos elementos do património imagem com um registo linear
local que se deseja trabalhar. que corresponde a um skyline. É-
Esta seleção pode variar em lhes dado algum tempo para que
função dos alunos ou mesmo de identifiquem o local a que
aspetos específicos a abordar. corresponde aquela imagem. No
Todas as fotografias têm os seus final o professor verifica as
correspondentes skylines e respostas e carimba os cartões
figuras/ fundo. As imagens a com a pontuação adequada.
apresentar são dispostas em
conjuntos de quinze (5 skylines, 2ª etapa
5 figuras/ fundo e 5 fotografias)
A partir da observação de uma
que correspondem a um módulo
imagem figura/ fundo, os alunos
de aula de 45 minutos.
devem identificar a forma que
De seguida dá-se início à deu origem ao skyline
atividade com a apresentação do anteriormente apresentado, após
jogo aos alunos, bem como das o que o professor verifica as
respetivas regras. É frisado o respostas e carimba os cartões.
facto de ser necessário silêncio
durante o jogo. 3ª etapa
Posteriormente, a turma é Por último são apresentadas as
organizada em grupos de três fotografias dos locais, que os
alunos e a cada grupo é alunos deverão identificar e
distribuído um cartão para o associar às imagens anteriores.
registo da pontuação. Tal como nas outras etapas, o
O jogo desenvolve-se em quatro professor verifica as respostas e
etapas sequenciais e, em cada carimba os cartões com a
uma delas, os alunos vão pontuação.
acumulando pontos consoante
as suas respostas. No final, o 4ª etapa
grupo que registar a maior É divulgada a solução das
pontuação ganha o jogo. imagens apresentadas.
práticas
0 2 4 8
33

ne a
yli rm o to ão
Sk Fo und Fo luç
F So
1 ylin
e
rm
a
Sk Foundo

o
nd a

to
e

çã
Fu rm

F Fo ão
o
in

1
to

luç
lu
2
Fo
yl

Fo

So
So
Sk

1 3 2
pontuação
2 4 3
No cartão, os espaços de 1 a 15
correspondem ao número de
imagens a descobrir que serão 3 5 4
apresentadas em grupos de três
do seguinte modo sequencial: 4 5
6
Skyline, Forma/Fundo e Foto.
5 6
A coluna da direita destina-se a 7
registar no cartão o nome do
local a que corresponde cada 6 7
8
imagem apresentada.
7 8
As respostas são validadas pelo 9
professor no cartão através de
carimbos com a seguinte 8 9
10
pontuação:
10
Skyline (Jacto) 8 pontos 9 11
Forma/ Fundo (Avioneta) 4 11
pontos 10 12
Foto (Parapente) 2 pontos 12
11 13
Solução (Não Voa!) 0 pontos
13
12 14
14
13 15
15
14 sky L
TA
Os cartões de pontuação são
sky TO

descartáveis. Por isso, no final


15 L
TA
TO
da atividade, deve recarregar-se
sky
L
TA

o jogo com estes cartões.


TO

práticas
‘‘
bibliografia
comentada
TEXTO: SUSANA TÁVORA DE ALMEIDA

12
34
BEZERRA, E. (2007). A Importância Do Um livro apelativo, que está estruturado em
Jogo Na Educação Infantil. Disponível duas partes: O que mudar para aprender e
em Como aprender para mudar. Tem um
http://www.webartigos.com/articles/29 enfoque essencialmente prático e trata de
84/1/AImportancia-Do-Jogo-Na- responder a algumas questões apontando
Educacao- avanços da psicologia da aprendizagem.
Infantil/pagina1.html#ixzz1Js63i2Pb.
Acesso em 18/04/2011. MORGADO, J. (2004). Qualidade na
Este artigo pretende mostrar que a educação: um desafio aos professores.
escola deve promover a construção do Lisboa: Editorial Presença.
conhecimento através da descoberta e Um livro que foca a qualidade do ensino e
da invenção, associando a ludicidade, os elevados níveis de exigência, num
através do jogo, às necessidades mundo marcado pela heterogeneidade, pela
básicas de aprendizagem de cada informação constante e propício a
criança. mudanças extremamente rápidas.

EÇA, T. (2009). Boas vindas à POZO, J. (2008). Aprendizes e mestres: a


Criatividade e Inovação nas Escolas. nova cultura da aprendizagem. Porto
Red Visual, n. 9-10. Disponível em Alegre: ARTMED.
http://www.redvisual.net/pdf/9- Esta obra apresenta a visão do autor
10/art7.pdf. Acesso em 0/10/2010. relativamente às implicações educativas das
Artigo que faz referência ao Ano teorias atuais sobre a aprendizagem
Europeu da Criatividade e da Inovação humana e dos problemas com que se
que apresenta como objetivo promover a confrontam alunos e professores.
criatividade junto de todos os cidadãos,
salientando a educação artística na sua REGO, T. C. (2007). Vigotsky - Uma
promoção. Mas estarão as escolas Perspetiva Histórico-Cultural da
preparadas para esse desafio? Educação. Petrópolis: Vozes.
Neste texto apresentam-se algumas
KRAVTSOVA, E. (2009). A perspetiva implicações a respeito das contribuições
de educação de Vigotsky. In Revista pedagógicas derivadas da Teoria Histórico-
NOESIS 77, abril/junho 2009, Lisboa: Cultural da corrente psicológica inaugurada
DGIDC – Ministério da Educação. pelo psicólogo Lev Vigotsky, nos anos de
Este artigo reflete a perspetiva de 1920.
educação de L. Vigotsky, relacionando o
modo como as interações sociais STEERS, J. (2008). Criatividade: Ilusões,
dinâmicas, que acontecem entre a Realidades e Novas Oportunidades.
criança e o educador, pode conduzir ao Imaginar 51. APECV.
sucesso na aquisição de competências. Neste artigo J. Steers aborda o conceito de
criatividade, apresentando-o como algo
LIBÂNEO, J.C. (1994). Didática. 22ª difícil de definir e de implementar num
Ed. São Paulo: Cortez. sistema escolar contemporâneo inflexível.
Foto: Livros científicos na biblioteca do Merton
Nesta obra, o autor expõe algumas
College, Oxford contribuições teóricas sobre psicologia VYGOTSKY, L. S. (2003). Psicologia
Fonte: histórico-cultural e a teoria histórico- Pedagógica. Porto Alegre: ARTMED.
http://gallery.spacebar.org/f/a/photo/viewpic/1/ cultural da atividade para o pensamento Este livro apresenta uma amplitude de
519/1/
didático. temas (atenção, memória, aprendizagem,
pensamento, emoção, sociabilidade,…) e a
MOLINA, A. et al (2004). Potencializar pertinência com que se estuda a sua
a capacidade de aprender e pensar - relação com o trabalho educacional e
O Que Mudar para Aprender e Como docente.
Aprender para Mudar. São Paulo:
Madras Editora.
práticas
recursos

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