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FORMULÁRIO DA AULA ATIVIDADE

AULA ATIVIDADE
Disciplina: Homem, Cultura e Sociedade
Unidade de Ensino: 1
Competência(s): Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o
homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade
social.
Conteúdos: Proporcionar a compreensão da construção da sociedade
moderna, do capitalismo, as relações que se estabeleceram entre o homem e
a sociedade durante todo o processo, até o capitalismo mais moderno.
Teleaula: 1

Título: O capitalismo: o surgimento de um novo mundo


Prezado (a) aluno (a),

A aula atividade tem a finalidade de promover o auto estudo das competências


e conteúdos relacionados à Unidade de Ensino 1 - O capitalismo: o
surgimento de um novo mundo. A aula atividade terá a duração de 1h20min e
está organizada em duas etapas: “Avaliação de aprendizagem” e “Fechamento
do tópico da Unidade”, com um texto de discussão e debate.

Siga todas as orientações indicadas e conte sempre com a mediação do seu


tutor e a interatividade com o professor.

Bons estudos!

___________________**__________________

Avaliação de resultados de aprendizagem

O que devo Descrição dos conhecimentos prévios para realização das


conhecer questões.
previamente para
1) Construção da sociedade moderna: transição do
fazer a atividade?
feudalismo para o capitalismo;
2) Revolução Francesa: um novo modelo político;
3) Revolução Industrial e a consolidação do
capitalismo;
4) O surgimento das ciências sociais como tentativa
de explicar a sociedade moderna.

O que farei? Resolução individual das 4 (quatro) questões objetivas


indicadas a seguir.
Em quanto 1h20min.
tempo?

Como farei? 1. Resolver as questões objetivas individualmente;


2. Comparar os meus resultados com o gabarito
disponibilizado pelo professor;
3. Registrar as respostas e/ou dúvidas pontuais na
ferramenta de comunicação online para a mediação e
ampliação comentada do gabarito pelo professor.
Quando farei? No decorrer da aula atividade.

Por que devo Para avaliar os resultados de aprendizagem dos


fazer? conteúdos propostos na Unidade de Ensino 1.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO:


Questão 1.

A Idade Média é caracterizada, sobretudo, pela proeminência agrária e pela


descentralização política. O declínio desse período é geralmente descrito como
resultado do renascimento do comércio e pelo crescimento do mundo urbano.
Levando em consideração essa importante mudança, assinale a alternativa
correta:
a) Durante o período da Idade Média, as cidades desapareceram por
completo.
b) As cidades foram se organizando gradualmente. Uma das características
organizacionais foi a formação do movimento comunal, que lutava contra
a propriedade urbana privada.
c) Com o desenvolvimento das cidades, a burguesia urbana passou a travar
embates políticos com a Igreja e os reis. Entre os principais motivos,
figurava a luta pela liberdade de comércio.
d) Veneza foi uma das principais cidades no período final da Idade Média.
Portanto, seu poder estava baseado na conquista de novos territórios.
e) As corporações de ofício foram organizações criadas nas cidades
emergentes durante a Idade Média. O principal objetivo dessas
organizações era o de estimular a concorrência entre os seus membros.

Questão 2.

Emmnuel Joseph Sieyès escreveu uma das principais obras de interpretação


política da Revolução Francesa, “O que é o Terceiro Estado?” Sobre o
pensamento deste autor, leia o trecho do artigo de Marcos Pereira da Silva: “(...)
o panfleto de Sieyès requer que a representação do Terceiro Estado passe a ser
composta por representantes oriundos verdadeiramente do Terceiro Estado, e
ainda que este número de representantes iguale-se ao número de
representantes das duas outras ordens e que substitua o voto por ordem pelo
voto por cabeça. Naturalmente que a proposta do abade Sieyès não foi bem
recebida no seio da Corte francesa. Nasce daí, a definição de vontade comum
representativa, que compreende a noca de maioria, vista como a vontade do
Terceiro estado em face da representação da minoria formada pela nobreza e
pelo clero. Surge a ideia de constituição, como origem de toda ordem jurídica,
tendo acima de si, apenas o direito natura (Lessa, José Ruyderlan Ferreira; Silva,
Marcos Pereira da. A contribuição de Sieyès para a teoria do poder constituinte.
2014, p. 11).
Sabemos que o pano de fundo do debate proposto por Sieyès é o tema dos Três
Estados, que estruturavam o Estado absolutista francês. Sobre o tema, assinale
a alternativa correta:
a) O Primeiro Estado era representado pela burguesia e por trabalhadores
urbanos e camponeses. O Segundo Estado era representado pela
nobreza ou aristocracia francesa. E o Terceiro Estado era representado
pelos religiosos.
b) O Primeiro Estado era representado pela nobreza ou aristocracia
francesa. O Segundo Estado era representado pelo alto clero e baixo
clero. E o Terceiro Estado era representado pela burguesia e por
trabalhadores urbanos e camponeses.
c) O Primeiro Estado era representado pelo clero. O segundo Estado era
representado pela nobreza ou aristocracia francesa. E o Terceiro Estado
era representado pela burguesia e por trabalhadores urbanos e
camponeses.
d) O Primeiro Estado era representado pelos religiosos. O Segundo Estado
era representado pela nobreza. E o Terceiro Estado era representado
pelos vassalos.
e) O Primeiro Estado era representado pelos bispos. O Segundo Estado era
representado pela burguesia. E o Terceiro Estado era representado pelos
camponeses.

Questão 3.

A Revolução Industrial, que começou na Inglaterra, promoveu um grande avanço


para o processo de industrialização, que se expandiu para todo o mundo. Porém,
causou também prejuízos.

O que é correto afirmar sobre esses prejuízos?

a) A população foi obrigada a não frequentar mais a Igreja Católica.


b) As pessoas desejavam ir para os centros urbanos, mas eram impedidas
pela burguesia.
c) A classe trabalhadora migrou para os grandes centros e, em seguida,
precisou retornar para o campo, por falta de emprego nos centros
urbanos.
d) Com a expansão das indústrias e a redução dos preços dos produtos,
artesãos e demais trabalhadores enfrentaram o desemprego e foram
obrigados a vender a sua força de trabalho por um salário bem baixo e ter
condições precárias de vida nos centros urbanos.
e) A população que migrou para as cidades para trabalhar nas fábricas
recebia salários dignos e passou a viver em boas condições de vida.

Questão 4.

A Sociologia é uma ciência moderna que surge e se desenvolve juntamente com


o avanço do capitalismo. Nesse sentido, reflete suas principais transformações
e procura desvendar os dilemas sociais por ele produzidos.
Sobre a emergência da sociologia, considere as afirmativas a seguir.
I. A Sociologia tem como principal referência a explicação teológica sobre os
problemas sociais decorrentes da industrialização, tais como a pobreza, a
desigualdade social e a concentração populacional nos centros urbanos.
II. A Sociologia é produto da Revolução Industrial, sendo chamada de “ciência
da crise”, por refletir sobre a transformação de formas tradicionais de existência
social e as mudanças decorrentes da urbanização e da industrialização.
III. A emergência da Sociologia só pode ser compreendida se for observada sua
correspondência com o cientificismo europeu e com a crença no poder da razão
e da observação, enquanto recursos de produção do conhecimento.
IV. A Sociologia surge como uma tentativa de romper com as técnicas e métodos
das ciências naturais, na análise dos problemas sociais decorrentes das
reminiscências do modo de produção feudal.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e III.
b) II e III.
c) II e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.
Fechamento do Tópico da Unidade

O que farei? Realizar a atividade “Fechamento do Tópico da


Unidade” com uma questão reflexiva para discussão e
debate, descrita a seguir.

Em quanto tempo? 1h20min.

Quando farei? No decorrer da aula atividade.

Como farei? 1. Leia atentamente a questão reflexiva proposta


pelo professor.
2. Buscar esclarecimentos ou retirar possíveis
dúvidas com o tutor a distância e o professor;
3. Resolver a questão utilizando os conteúdos
estudados nas webaulas e no Livro didático.
4. Apresentar na ferramenta de comunicação
online um resumo do processo de resolução
para a mediação do professor.
5. Compare sua resposta com as contribuições do
professor.
Por que devo fazer? Para avaliar o nível de aprendizagem alcançado
durante a TA 1.

Onde registrarei? Na ferramenta de comunicação online.

Questão reflexiva para discussão e debate:

Nesta Unidade abordamos o processo de formação e consolidação do sistema


capitalista e sua relação com o fenômeno histórico que denominamos
“modernidade”. Este caminho nos forneceu, também, instrumentos para
compreender o contexto no qual emergiu as primeiras formulações do
pensamento sociológico.
O conteúdo do nosso livro, assim, permitiu o tratamento de questões econômicas
e políticas que causaram o declínio do período medieval e a ascensão do
momento moderno.
Sendo assim, a proposta desta questão reflexiva é a de ampliar o nosso
conhecimento sobre o tema e fornecer novos elementos para o nosso debate.
Em sua obra “Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos
clássicos”, o filósofo italiano Norberto Bobbio faz uma discussão sobre os
conceitos de liberdade e a igualdade. Leia o texto anexo (“Liberdade e
Igualdade”) e responda:
1. Qual é o sentido da liberdade negativa? Como esse conceito evoluiu?
2. Sob que aspectos podemos entender o conceito de igualdade?
3. Quais são as dificuldades da política contemporânea em alcançar o equilíbrio
entre liberdade e igualdade?
Preparando-se Para a Próxima Teleaula
Prepare-se melhor para o nosso próximo encontro organizando o autoestudo
da seguinte forma:

1. Planeje seu tempo de estudo prevendo a realização de atividades diárias.


2. Estude previamente as webaulas e a Unidade de Ensino antes da
teleaula.
3. Produza esquemas de conteúdos para que sua aprendizagem e
participação na teleaula seja proveitosa.
4. Utilize a ferramenta de comunicação online para registro das atividades e
atendimento às dúvidas e/ou dificuldades.

Conte sempre com o seu tutor a distância e o professor da disciplina para


acompanhar sua aprendizagem.

Bons Estudos!
LIBERDADE E IGUALDADE
O significado tradicional de liberdade – aquele a partir do qual se falava
de uma liberdade de culto, ou de pensamento, ou de reunião, ou de associação,
em sentido geral e específico, de uma liberdade pessoal – era aquele
relacionado à faculdade de se fazer ou não fazer determinadas coisas não
impedido por normas vinculantes; era a liberdade entendida como não
impedimento, ou liberdade negativa. A esfera da liberdade coincidia com a
esfera dos comportamentos não regulados, e, portanto, lícitos ou indiferentes
[...].
A primeira ampliação do conceito de liberdade ocorreu com a passagem
da teoria da liberdade como não impedimento para a teoria da liberdade como
autonomia, quando ‘liberdade’ passou a ser entendida não mais apenas como o
não ser impedido por normas externas, mas [...], como o obedecer a leis
estabelecidas por nós para nós mesmos. Como o conceito de autonomia, a
liberdade não consiste mais na ausência de leis, mas sim na presença de leis
internamente desejadas e internamente estabelecidas. Quando afirmou, no
Contrato Social, que a liberdade é ‘a obediência à lei que prescrevemos a nós
mesmos’, Rousseau deu-nos a mais perfeita definição desse novo conceito de
liberdade, que pode bem ser definida como rousseauriana. Com base nesse
conceito de liberdade como autonomia nasceu a teoria da liberdade política
como desenvolvimento das liberdades civis, ou da forma democrática de
regimento como desenvolvimento e integração puramente e originariamente
liberal. [...]
Também o conceito de igualdade é extremamente amplo e pode ser
enriquecido por diferentes conteúdos. Tal como ocorreu com a história do direito
de liberdade, a história do direito à igualdade também se desenvolveu por
sucessivos enriquecimentos. Dizer que nas relações humanas deve ser aplicado
o princípio da igualdade significa muito pouco, se não forem especificados ao
menos dois aspectos: 1) igualdade em quê? 2) igualdade entre quem? [...]
Com relação à primeira pergunta, ‘igualdade em quê?’, a Declaração
Universal responde que os seres humanos são iguais ‘em dignidade e direitos’.
A expressão seria extremamente genérica se não devesse ser entendida no
sentido de que os ‘direitos’ sobre os quais fala são precisamente os direitos
fundamentais enunciados em seguida. O que na prática significa que os direitos
fundamentais enunciados na Declaração devem constituir uma espécie de
mínimo denominador comum das legislações de todos os países. É como se
disséssemos em primeiro lugar, que os seres humanos são livres [...], e
posteriormente se acrescenta que são iguais no gozo dessa liberdade [...]
Com relação à segunda pergunta, ‘igualdade entre quem?’, a Declaração
responde que, no que se refere aos direitos fundamentais, todos os seres
humanos são iguais, ou seja, responde afirmando uma igualdade entre todos, e
não apenas entre os pertencentes a esta ou aquela categoria. Isto significa que,
em relação aos direitos fundamentais enumerados na declaração, todos os seres
humanos devem ser considerados pertencentes à mesma categoria. Como
tenhamos chegado ao reconhecimento de que os seres humanos, todos os seres
humanos, pertencem à mesma categoria em relação aos direitos fundamentais
cada vez mais amplos, não pode ser nem de longe resumido. Podemos dizer,
contudo, em linhas gerais, que esse ponto de chegada é a condição de um
processo histórico de sucessivas equiparações entre diferentes, ou seja, de
sucessivas eliminações de discriminações entre indivíduos, que fez desaparecer
pouco a pouco categorias parciais descriminantes absorvendo-as em uma
categoria geral unificadora [...]. A igualdade entre todos os seres humanos, em
relação aos direitos fundamentais é o resultado de um processo de gradual
eliminação de discriminações, e, portanto, de unificação daquilo que ia sendo
reconhecido como idêntico: uma natureza comum do homem acima de qualquer
diferença de sexo, raça, religião etc.”
(BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos
clássicos. Rio de Janeiro: Campus, 2000. p. 488-492.)

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