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intervenção em nome do Governo Federal, que está on-line, vai entrar agora aqui no

telão
para vocês, a Inamara Melo, do Ministério do Meio Ambiente. Estamos já nos
encaminhando
para a fase final aqui do nosso momento de falas da mesa. Por favor, Inamara, com
a palavra.
Boa tarde, deputado, boa tarde a todos e todas. Em nome do Ministério do Meio
Ambiente e
da mudança do clima e da ministra Marina Silva, que se encontra em agenda oficial
e participa da
semana do clima em Nova Iorque, eu queria aqui saudar a todos e todas, todos os
parlamentares
que representam o Rio Grandense nessa casa, autoridades presentes, para abenizar
os autores
dessa iniciativa. Assistimos aqui diversas apresentações, acho que muito
importantes,
então eu gostaria de parabenizá-los ao tempo em que a gente se solidariza com todo
o Estado do
Sul pelas ocorrências dos eventos climáticos extremos e uma tragédia que deixou
marcas
dramáticas e mostrou o quanto que a questão da emergência climática deva estar no
centro
da agenda política nacional e internacional. Nós sabemos, isso aqui já foi dito,
que
nós temos testemunhado a intensificação dos desastres, incluindo deslizamentos,
enxurradas,
inundações, enfim, historicamente nós temos visto o quanto que as vulnerabilidades
socioambientais impactam inclusive a população mais pobre e nós temos assistido aí
a gravos
à saúde, perda de moradia, bens, meios de vida, enfim, então nesse contexto da
emergência
climática é imperativo nós estabelecermos uma política de adaptação que responda
os desafios colocados pela intensificação das alterações dos padrões climáticos
globais com
respostas que sejam rápidas em grande escala e que sejam também integradas. Então
a gente tem
trabalhado no âmbito aqui do Ministério do Meio Ambiente, o governo do presidente
Lula tem
buscado revisar suas formas de atuação, de avaliar o contexto de jurisprudência,
propor novas dinâmicas,
novas estratégias com ações concretas que cheguem às populações mais vulneráveis.
Nós sabemos que
há um grande atraso, isso certamente custou vidas, custou perdas econômicas, nós
sabemos que o Plano
Nacional de Adaptação que foi lançado em 2016 foi deixado de lado no último
governo, disso quase
nada foi implementado, então a gente tem atuado no sentido de recuperar o tempo
perdido que o
Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima busca então trazer para todas as
demais instituições
do governo federal e também do ponto de vista dos outros entes federativos um
trabalho em torno da
agenda climática. Então eu gostaria aqui de apresentar aos senhores e às senhoras,
deixá-los
todos informados sobre essas iniciativas que têm sido adotadas em relação a este
contexto de
agência climática para que a gente possa contribuir para aperfeiçoar as ações
federais diante de
crescentes desafios e também trazer os demais entes da federação, os demais
setores da sociedade no
sentido de garantir uma pactuação, um pacto de todos os atores no enfrentamento
dessa questão.
Então a gente aqui passa a apresentar para vocês, vou aqui colocar o que a gente
tem elaborado
nessa perspectiva mesmo. Eu gostaria de saber se vocês estão vendo a minha tela de
emergência
climática. Vamos aqui. Deputado, eu gostaria só de saber se vocês estão
conseguindo visualizar.
Estamos visualizando.
Bom, acho que muitas das falas anteriores já trouxeram este contexto e de fato a
gente precisa
reforçar a ideia de que aquilo que tem sido feito para reduzir a emissão de gás de
efeito estufa,
isso ainda não tem sido suficiente para manter o aquecimento global em até um grau
e meio. Então
essa é uma questão bastante urgente e que merece a atenção de todos nós, de todos
os governos e a
gente tem atuado nessa perspectiva. Aqui eu trago alguns dados sobre o panorama de
desastres no mundo,
o Brasil tem aparecido ou apareceu no ano de 2022 entre os dez países com o maior
registro de óbitos
em função de desastres climáticos, aqui particularmente em relação às inundações
no
Nordeste, também relacionado a perdas econômicas. No ano de 2022 a gente também
esteve entre os dez
países com mais perdas econômicas relacionadas a desastres climáticos e eu trago
diversas outras
informações acerca daquilo que são os danos materiais e prejuízos em função de
desastres
climatológicos, hidrológicos, meteorológicos, enfim, em todas as regiões do país.
Nós registramos
no ano de 1995 e 2021 algo em torno de 537 bilhões de anos e cerca de 426 bilhões
somente
em relação a prejuízos. Nós estamos falando de praticamente mais de 4 bilhões por
ano,
esta é a média relacionada a danos e prejuízos envolvendo desastres climáticos nos
diversos
sectores, infraestrutura, comunitário, saúde, enfim, e aquilo que é o impacto
relacionado aos
diversos setores da economia que, por outro lado, a gente claro que prioriza a
vida, prioriza aquilo
que é a necessidade de assegurar o cuidado com as populações mais atingidas, mas
sabemos que
também os setores econômicos impactam na vida de todos nós. E aqui o Sul aparece
entre os estados
com o maior número de pessoas afetadas, de famílias afetadas, neste caso o estado
de Santa
Catarina. Nós tivemos 4.946 ocorrências naquele estado, mas também é algo que
acontece em todas
as regiões do país. Ao avaliar a capacidade adaptativa aos efeitos climáticos dos
municípios
brasileiros, nós vamos encontrar índices muito ruins, cerca de 3.600 municípios
têm uma capacidade
adaptativa baixa ou muito baixa, nós temos quase 500 municípios com risco alto ou
muito alto de
deslizamento de terra e praticamente 900 municípios com índice de ameaça de
inundações, enxurradas,
alagamentos, é um índice alto ou muito alto. E isso obviamente impacta as
populações mais
vulneráveis e a gente entende que mulheres, crianças, aquilo que são povos e
comunidades
tradicionais, a juventude, a infância, são segmentos da população que precisam ser
vistas
com muito cuidado. Então, tanto aqui no Brasil quanto no mundo, nós entendemos que
a questão da adaptação
não pode ser mais enxergada ou vista como uma opção. Nós precisamos atuar para
garantir que haja uma
atuação definitiva, rápida, integrada. Nós temos aí um Sistema Federal de Proteção
e Defesa Civil,
diversos órgãos envolvidos, no caso de Proteção e Defesa Civil, isso cabe
particularmente ao
Ministério da Integração e ao MDR, mas a gente tem um conjunto de instituições e
de órgãos federais
com atribuições neste contexto. E o Ministério do Meio Ambiente, ele trata da
questão da adaptação,
também se volta a trabalhar para o ordenamento urbano, o enfrentamento à
desertificação e a gestão
de recursos hídricos. É sobre isso que a gente vai colocar aqui para os senhores
aquilo que tem sido
a estratégia da Secretaria Nacional de Mudança do Clima, que assume, que foi
criada neste governo
pelo presidente Lula, com objetivos muito claros de trazer a pauta climática para
o centro da
decisão política. Nós precisamos para isso institucionalizar uma governança
climática
transversal, multinível, que seja participativa, que seja eficaz, a ideia de ter
uma política
climática ambiciosa, com planos setoriais, robustos e meios de implementação
efetivos, e também
promover a integração e a integridade climática das diversas políticas
prioritárias do governo,
seja na área econômica, social e de infraestrutura. Ou seja, nós temos grandes
desafios à nossa frente,
mas nós temos a clareza de que o Brasil pode sim se tornar uma liderança no
esforço global para
limitar o aumento da temperatura em um grau e meio, e a gente entende que é
preciso envolver todos os
elementos da Federação neste propósito. Sabemos que existe um desafio grande para
isso, mas a
Secretaria já desenhou aquilo que seria um sistema de governança climática
multinível, discutido e
vem discutindo com os diversos atores para garantir que este sistema seja
implementado o mais
breve possível. Nós temos diferentes realidades socioeconômicas, diferentes
capacidades institucionais
brasileiras, diferentes níveis de atenção e prioridade, mas só será possível fazer
frente
a isso com o envolvimento de todos os entes da Federação. Aqui a primeira oradora
da tarde falou
sobre a instalação do Comitê Interministerial de Mudança do Clima, que aconteceu
na semana
passada pelo governo federal, e lá foram aprovadas cinco resoluções, inclusive a
revisão da NDC
que trata do compromisso brasileiro frente ao acordo de Paris, e nós tivemos a
aprovação de
quatro grupos de trabalho para tratar de temas diversos que vão conduzir a
elaboração das
políticas de adaptação, a política de mitigação, a revisão da Política Nacional de
Mudança do
Clima e também o mercado de carbono ou sistema brasileiro de comércio de emissões.
Aquilo que
apresenta a sociedade e envolve trazer à pauta a elaboração do Plano Clima, que
envolve metas de
2024 até 2035 com instrumentos voltados à mitigação e adaptação, seriam as
estratégias nacionais,
os planos setoriais, além de uma estratégia transversal que envolve transição
justa,
meios de implementação, educação, pesquisa, desenvolvimento e inovação, também
monitoramento,
avaliação e transparência. Nós entendemos a necessidade de ter um processo
participativo com
diálogos, com a sociedade, com alinhamento dos diversos setores e engajamento de
todos e todas.
Nós já iniciamos esse processo de engajamento, aliás, no último dia 4 de setembro
iniciamos
esse processo com um seminário, uma oficina sobre justiça climática aqui em
Brasília,
em que várias representações de instituições nacionais e poderes públicos foram
convidados
a participar. Nós temos o momento de elaboração de diagnóstico, prognóstico e
estratégia, que
envolve reunir todo o conhecimento técnico, científico e também tradicional para a
gente
garantir a atualização das políticas públicas e vai ter também o momento de
consolidação e
validação destes documentos e dos compromissos do Brasil em relação à agenda
climática. A
gente se baseia naquilo que tem acho que de mais atual no mundo, nós precisamos
entender que o
Brasil hoje conta com um arcabouço político, técnico e científico, acho que
bastante robusto,
não podemos esquecer o papel da academia e da ciência neste trabalho e é sobre
isso que a gente
está se baseando para a elaboração dessa nossa política de adaptação. Nós teremos
aí a
coordenação geral do Ministério do Meio Ambiente e orientação técnico-científica
do Ministério da
Ciência e Tecnologia para a elaboração deste documento que a gente chama de
estratégia geral
de adaptação, com a participação das diversas instituições e atores da sociedade
civil e dos
entes federados. No caso dos planos setoriais de adaptação, nós teremos aí os
pontos focais,
os ministérios correspondentes assumindo a coordenação técnica e as articulações
acerca
dos diversos temas e nós teremos 14 planos setoriais de adaptação. Essa estratégia
de
adaptação visa reduzir a vulnerabilidade aos impactos da mudança do clima, por
meio da
promoção dessa capacidade adaptativa e de resiliência, aí em 14 eixos que eu
apresento
aqui. Agricultura e pecuária, biodiversidade, cidades e mobilidade, gestão de
risco e desastres,
indústria, energia, transportes, igualdade racial e combate ao racismo, povos e
comunidades tradicionais,
recursos hídricos, saúde, segurança alimentar e nutricional, oceano e zona
costeira. Importante
dizer que este é um processo que deve levar até um ano, é o período de instalação
deste grupo
de trabalho, mas nós entendemos a urgência de tratar da questão da gestão de
riscos e desastres,
por isso este é um eixo temático que nós estamos adiantando para o diálogo, para
início desse
processo, junto com o MDR, junto com outros atores que atuam com esta atribuição a
gestão de
risco e desastres, dada a recorrência de eventos climáticos extremos no Brasil e a
necessidade de
pensar em temas, em como agir e aperfeiçoar a ação do governo brasileiro. Outra
questão importante
é fazer com que esta política de fato trate da justiça climática, eu estou aqui já
finalizando,
queria apenas dizer que nós teremos o plano clima aprovado após a validação do
comitê
interministerial, é um trabalho que está se dando com o apoio do ProAdapta, uma
cooperação técnica
com o governo alemão, nós devemos aperfeiçoar uma plataforma que já está
disponível a diversos
países e entes federados que a plataforma adapta Brasil e nós temos trabalhado
também com outras
iniciativas para além deste planejamento do plano clima adaptação para o
fortalecimento dessa agenda
de adaptação, inclusive com apoio técnico e político visando a tratar de planos
locais de
adaptação e a gente deve chegar a 260 planos municipais de adaptação a partir
deste projeto.
Por fim eu quero aqui deixar o convite para a oficina emergência climática, as
ações federais
diante de crescentes desafios justamente para dar início a este processo de
elaboração do plano
setorial de adaptação, é uma atividade que vai acontecer nos dias 28 e 29 de
setembro e nós
inclusive assistiremos aquilo que são as falas dos diversos setores e atores neste
processo,
inclusive os governos subnacionais, nós estamos convidando a Secretaria de Estado
do Rio Grande do
Sul a se fazer presente, a representar aqui e participar desta atividade,
entendemos que nós
precisamos estar trabalhando de forma integrada neste processo para garantir uma
ação de fato
à altura dos desafios. Era isso, deputado Mateus, que eu gostaria de trazer a esta
contribuição,
que eu gostaria de trazer a essa audiência, nos colocando à disposição e dizendo
que o governo
federal tem buscado de fato uma atuação que seja eficaz e que seja rápida para que
a gente
reverta aquilo que tem sido os constantes danos à saúde da nossa população,
aos prejuízos econômicos, às perdas econômicas também relacionadas aos desastres
climáticos e
que a gente possa proteger o povo brasileiro é daquilo que é o maior desafio da
contemporaneidade.
Muito obrigada e boa tarde a todos.
Muito obrigado, muito obrigado Inamara. Agora nós vamos ter a nossa última fala da
mesa online
a Viviane Machado, pescadora da Lagoa dos Patos. Por favor, Viviane. E na
sequência vamos passar
aí para a galera do Unduntu. Mas antes, Viviane com a palavra. Enquanto a Viviane
se ajeita aqui,
quero citar também a presença dos estudantes da Escola Parobé que estiveram aqui
conosco,
a turma do CA de Engenharia Ambiental e Sanitária do curso de gestão ambiental do
OFPEL,
representações do Quilombo Cad, do coletivo negro Lélia Gonzalez de Pelotas. Muito
obrigado,
gente. Pessoal que veio de longe aí, fundamental a participação de vocês. Viviane,
tudo ok?
Boa tarde. 5 minutos, Viviane. Primeiramente eu gostaria de falar do negacionismo
da pesca artesanal
dentro do estuário da Lagoa dos Patos e Lagoa Mirim, dentro do estado do Rio
Grande do Sul.
Nós pescadores e pescadoras somos junto com os quilombolas, com os indígenas,
com os agricultores familiares, os maiores guardiões da natureza e do ecossistema.
Mas nossos territórios estamos sendo invibilizados de forma proposital pelo
governo do estado,
para facilitar a instalação de empreendimentos, a exclusão das comunidades
tradicionais de pesca
artesanal, indígenas e quilombolas. Estão negociando os nossos territórios
criminosamente.
A descarbonização do planeta será às nossas custas? A Secretaria do Meio Ambiente
do Rio Grande do Sul
está sendo negacionista. Nós estamos aqui, os nossos territórios estão sendo
impactados negativamente
para atender às demandas da Europa, porque para quem será a energia limpa? E
energia limpa é essa
que vai ser às custas das comunidades tradicionais do estado do Rio Grande do Sul.
O Brasil é signatário da OIT 169, aonde diz que nós, povos e comunidades
tradicionais,
temos o direito de sermos ouvidos e consultados. Mas até hoje, o que a Secretaria
do Meio Ambiente
do nosso estado faz? É um jogo sujo a portas fechadas e viabilizando as nossas
comunidades.
Não tem como nós, hoje, que estamos aqui sofrendo com enchentes, que não teremos
pesca graça
a esse processo do capitalismo que vem destruindo os ecossistemas, colocar a culpa
em nós,
os maiores gorqueões da natureza. Nós não podemos parar a luta e precisamos de
toda ajuda possível.
Hoje, nós aqui dentro da Lagos Fatos, eu era pra estar aí sentada na mesa, mas o
poder público
negou o transporte público dentro da minha comunidade, assim também como está
negando
a assistência médica dentro da nossa comunidade. Então, não tem como nós, não
tinha como eu sair
aqui dentro da minha comunidade. Hoje, muitas de nossas comunidades dentro do Rio
Grande do Sul,
nem energia elétrica tem. E como botar? Porque aqui não são as offshore, serão as
milshore,
um metro do barranco. Os empreendimentos que o governo do estado está concedendo
pra essas empresas,
uma concessão da Lagos Fatos por 30 anos, será dentro dos nossos territórios
pesqueiros.
E a saúde dessa população? Nós sabemos lá no estado do Piauí o que vem
acontecendo.
Como dizer que a energia elólica não impacta as comunidades? Nós aqui não temos
nem água potável,
nós usamos água de poço. E não irá contaminar o lençol freático? Muitas aves
migratórias
que vêm para o Rio Grande do Sul, para a Lagos Fatos, elas também não vão ser
impactadas?
A fauna e a flora do estado aqui da Lagos Fatos não será impactada? Então, essa
secretaria que está hoje aí,
ela não representa os povos e comunidades selecionais. Essa mesma secretaria que
era pra estar
nos ajudando, nos ajudando a continuar protegendo o meio ambiente e o ecossistema
que nós vivemos.
Essa mesma secretaria que segue a Secretaria do Meio Ambiente, ela quer destruir o
meio ambiente.
Em nenhum momento nós fomos perguntados se nós éramos a favor da implantação das
torres eólicas
dentro das nossas comunidades pesqueiras. Dentro também das comunidades
tradicionais de pesca,
essa mineração, esses processos excludentes que vai varrer tanto a pesca artesanal
que nós,
pescadores do mapa. Se hoje o poder público não nos dá nenhum acesso para sair
dentro das nossas comunidades,
como que esses empreendimentos vão se instalar aqui? E outra, mais uma, a SEMA,
mais uma vez,
ela foge do debaque. Mais uma vez a SEMA não vem conversar com os pescadores nem
em audiências públicas.
A única audiência pública que a SEMA fez e que chamou os pescadores artesanais,
ela não deu palavras pra eles.
Elas não deram vozes. Nós pescadores, muitos de nós, não temos, não somos
alfabetizados.
Muitos de nós nem sequer sabe usar telefone celular. Alguém, essa pública que a
SEMA que fez para escutar os pescadores,
abriu duas janelas. Uma pra quem ia falar e a outra pra quem ia servir. Nesse
momento eu era a nona escrita,
a oitava escrita. Nem sequer abriram a janela pra mim poder falar. E aí vem dizer
que escutou os povos
e as comunidades tradicionais da pesca. Não, ela não escutou e mais uma vez ela
foge do debaque.
Isto é o governo do estado do Rio Grande do Sul se omitindo e enviabilizando as
comunidades tradicionais.
Muito obrigada.

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