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ÇÃO DO DOCENTE
Email: docencia.zandamela@gmail.com
Mestrado em Gestão de Projectos,
Mestrado em Vias de Comunicações e
de Transporte e Doutorando em Gestão
skype: puluchoaz
de Empresas. Tem desenvolvido vários
trabalhos técnicos nas várias áreas de
engenharia civil, estruturas, gestão de
FORMAÇÃO ACADÉMICA
utorando em Gestão de Empresas 2018
Mestre em Gestão de Projectos 2018
Ciências Jurídicas (A preparar o Trabalho de Defesa)
em Vias de Transporte de Comunicações: 2011-2012
Lic. Engenharia Civil: 2002-2008
co Médio: 1997-2001 (Construção de Edifícios) II
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Assim, esta é a proposta para o estudo desta disciplina. Ao recebê-la, sinta-se como
um actor que se apropria de um documento para expressar o seu discernimento,
inteligência, reflexão e emoção, pois é, também, o(a) autor(a) no processo da sua
formação em Engenharia Civil – Especialidade de Vias.
Arsénio Zandamela
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Índice
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1.1 Constituição dos Pavimentos ................................................................................................. 8
Figura 1.2 – Pavimento flexível ............................................................................................................... 9
Figura 1.3 – Pavimento rígido - Catembe ............................................................................................. 10
Figura 1.4 – Vista lateral do Pavimento rígido - Catembe.................................................................... 10
Figura 1.5 – Pavimento semirrígido ...................................................................................................... 11
Figura 1.6 – Classificação dos revestimentos ....................................................................................... 11
Figura 1.7 – Relação velocidade e nível de serviço .............................................................................. 14
Figura 1.8 – Dimensões dos veículos -tipo ........................................................................................... 16
Figure 1.9 – Raio de Curvatura para veículos rígidos ........................................................................... 17
Figura 1.10 – Raio de Curvatura para veículos articulados .................................................................. 17
Figura 1.11 – Concordância horizontal ................................................................................................. 18
Figura 1.12 – Secção transversal.......................................................................................................... 19
Figura 1.13 – Secção Transversal para terreno plano .......................................................................... 20
Figura 1.14 – Secção transversal para terreno montanhoso e talude .................................................. 20
Figura 1.15 – Diferença de vias e faixas ............................................................................................... 21
Figura 1.16 – Acostamento (shoulder) .................................................................................................. 22
Figura 1.17 – Valeta triangular junto a estrada ..................................................................................... 22
Figura 1.18 – Talude na berma da rodovia-Estrada N6 ........................................................................ 23
Figura 1.19 – Barreira metálica ............................................................................................................. 24
Figura 1.20 – Barreira em betão pintada para separação das fachas .................................................. 24
Figura 1.21 – Necessidade de defensa ou barreira rígida em aterro .................................................... 25
Figura 1.22 – Necessidade de defensa ou Barreira Rígida na faixa central ......................................... 26
Figura 1.23 – Estatísticas das consequências dos acidentes de viação 2017-2018 ............................ 26
Figura 2.1 – Tipos de curvas horizontais de transição .......................................................................... 29
Figura 2.2 – Tipos de curvas horizontais de transição .......................................................................... 29
Figura 2.3 – Tipos de curvas horizontais de transição .......................................................................... 30
Figura 2.4 – Concordância horizontal ................................................................................................... 32
Figura 2.5 – Curvas simples.................................................................................................................. 33
Figura 2.6 – Curvas Compostas............................................................................................................ 33
Figura 2.7 – Curvas reversa .................................................................................................................. 33
Figura 2.8 – Curvas reversa de pêras ................................................................................................... 33
Figura 2.9 – Relação velocidade e nível de serviço .............................................................................. 33
Figura 2.10 – Cálculo da corda ............................................................................................................. 34
Figura 2.11 – Cálculo do grau da curva ................................................................................................ 35
Figura 2.12 – Cálculo da Tangente ....................................................................................................... 36
Figura 2.13 – Cálculo do Grau da Curva............................................................................................... 37
Figura 2.14 – Cálculo de afastamento .................................................................................................. 37
Figura 2.15 – Tipos de curvas horizontais de transição ........................................................................ 41
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1.1 - Numeração e Classificação das estradas em Moçambique .............................................. 6
Tabela 1.2 - Classificação das estradas em Moçambique ..................................................................... 6
Tabela 1.3 - Tipos de Pavimentos em função dos materiais e da deformabilidade .............................. 8
A qualidade, segundo varios autores representados na Tabela 1.4, pode afirmar que a qualidade está
voltada para a asatisfacao das necessidades cliente. No entanto, para obras de estradas, é
necessário que se tente o máximo satosfazer a maior parte dos stakholders do processo. ....... 11
Tabela 1.5 - Definição de qualidade segundo vários autores ............................................................. 11
Tabela 1.6 - Velocidades máximas dos veículos dentro e fora das localidades ................................. 13
Tabela 1.7 - Relação entre velocidades VB,VT e VC ......................................................................... 15
Tabela 1.8 - Dimensões dos veículos .................................................................................................. 15
Tabela 2.1 - Valores de coeficiente de atrito lateral 𝜇 .......................................................................... 55
Tabela 2.2 - Dimensões dos veículos .................................................................................................. 57
Tabela 2.3 - Rio Cómodo ..................................................................................................................... 58
Tabela 2.4 - Raio Mínimo ..................................................................................................................... 59
Tabela 2.5 - Raio em função da superelevação.................................................................................. 59
Tabela 2.6 - Elementos de distância de ultrapassagem para pista simples ........................................ 65
Tabela 3.1 - Equipamentos de terraplenagem ..................................................................................... 69
Tabela 6.1 – Parâmetros de Controlo de qualidade ........................................................................... 145
Tabela 6.2 – Valores Críticos (Outiliers) ............................................................................................. 146
Tabela 6.3 - Tolerâncias da Norma da SATCC, referentes ao alcance das espessuras projectadas.153
Tabela 6.4 - Tolerâncias relative a espessura das camadas (JAE,1998) .......................................... 153
Tabela 6.5 - Tabela 7205/1 da Norma da SATCC ............................................................................. 158
Tabela 6.6 - Limites de volume de vazios .......................................................................................... 159
Tabela 6.7 - Limites de volume de vazios .......................................................................................... 159
Tabela 6.8 - Limites de fluência ......................................................................................................... 162
Tabela 6.9 - Tabela dos limites de valores da razão Estabilidade/ Fluência ..................................... 162
Tabela 6.10 - Tabela dos limites de aceitáveis de betume ................................................................ 164
Tabela 6.11 - Limites de granulometria para a combinação de agregados e proporções da mistura
para revestimento em asfalto ..................................................................................................... 166
Tabela 6.12 - Faixas granulometricas para a combinação de agregados e proporções da mistura
para revestimento em asfalto ..................................................................................................... 166
Tabela 6.13 - Tolerâncias da faixa granulometrica para a produção do betão asfáltico .................. 167
Tabela 6.14 – Patologias mais frequentes (adaptado Branco et al, 2006) ........................................ 172
Tabela 7.1 – Coeficiente de rugosidade............................................................................................. 191
Tabela 7.2 – Coeficiente de escoamento de bacias hidrográficas em função do tipo de solo ........... 197
Tabela 7.3 – Coeficiente de escoamento de bacias hidrográficas em função da cobertura do solo .. 197
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Lista de Gráficos
Gráfico 1-1 – Execução Orçamental por Sector Funcional (Energia, Estradas, Águas, Obras Públicas)
2009-2018 ...................................................................................................................................... 2
Gráfico 1-2 – Execução Orçamental por Sector Funcional (Energia, Estradas, Águas, Obras Públicas)
2009-2018 ...................................................................................................................................... 3
Gráfico 1-3 – Tipos de Transportes e sua evolução 2009-2013 ............................................................ 5
Siglas e Abreviaturas
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CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO À DISCIPLICA DE VIAS E
CONTEXTUALIZAÇÃO DO SECTOR DE
ESTRADAS EM MOÇAMBIQUE
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Execucao%Orçamental%de%Despesas,%Segundo%a%Classificaçāo%Funcional%(Energia,%Estradas,Águas,%Obras%Públicas)%%
25,000,000%
20,000,000%
15,000,000%
10ˆ6%MT%
10,000,000%
5,000,000%
0%
2,009% 2010% 2011% 2012% 2013% 2014% 2015% 2016% 2017% 2018%
Energia%e%Recursos%Minirais% 1,139,000% 1,045,000% 1,222,000% 1,403,000% 1,353,000% 1,754,000% 1,967,000% 1,531,232% 1,489,747% 2,036,807%
Estradas% 5,450,000% 9,207,000% 13,055,000% 12,976,000% 17,180,000% 21,833,000% 15,044,000% 10,777,262% 11,093,965% 17,244,737%
Aguas% 3,066,000% 4,527,000% 5,464,000% 6,265,000% 6,513,000% 2,579,000% 2,560,000% 6,588,422% 3,069,139% 4,814,985%
Obras%Públicas% 479,000% 587,000% 851,000% 865,000% 1,173,000% 1,447,000% 2,022,000% 1,150,754% 5,702,165% 4,580,364%
Gráfico 1-1 – Execução Orçamental por Sector Funcional (Energia, Estradas, Águas, Obras Públicas) 2009-2018
Fonte: Relatório do Parecer da Conta Geral do Estado (20092018)
Dada a importância das estadas é necessário, portanto, evitar ao máximo desperdícios de recursos
materializado por falta de qualidade das estradas, tornando difícil investir em outras áreas que,
igualmente, garantam a sustentabilidade e crescimento a médio e longo prazo ao Estado.
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Execucao%Orçamental%de%Despesas,%Segundo%a%Classificaçāo%Funcional%(Educaçāo,Saúde,InfraFEstruturas,Agricultura,%
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Sistema%Judicial,Secrores%Económicos%e%Sociais)%%%
160000000%
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140000000%
120000000%
100000000%
10ˆ6%MT%
80000000%
60000000%
40000000%
20000000%
0%
2015% 2016% 2017% 2018%
Sectores%Económicos%e%Siciais% 102446000% 105,081,778% 115,587,851% 135,390,434%
Educaçāo% 41815000% 46,900,577% 51,950,456% 55,839,858%
Infra@estrutura% 21592000% 20,047,671% 21,355,016% 28,676,893%
Saúde% 18399000% 20,413,280% 19,882,136% 24,119,434%
Agricultura% 11366000% 8,852,718% 10,835,391% 13,150,850%
Sistema%Judicial% 4238000% 4,083,617% 4,750,132% 5,283,992%
Gráfico 1-2 – Execução Orçamental por Sector Funcional (Energia, Estradas, Águas, Obras
Públicas) 2009-2018
Fonte: Relatório do Parecer da Conta Geral do Estado (2009-2018)
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Que tinha capitais alemães, ingleses e sul-africanos. Entre os seus negócios mais lucrativos estava a exportação
2
Países vizinhos África do Sul, Suazilândia, Zimbabwe e Malawi
4
No Gráfico 1 é possível ter uma dimensão dessa predominância do
modal rodoviário no transporte de cargas em Moçambique, ainda que
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ele englobe tanto o movimento de cargas
DEPARTAMENTO voltado à exportação quanto
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o movimento de cargas interno ao território moçambicano1. Mesmo assim,
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considerando que o transporte por ferrovia praticamente dobrou a partir
de 2012
partir(devido ao início
do “Decreto da29
no 11, de exploração
de maio”, tambémdo carvão de Moatize
do Conselho pela empresa
de Ministros, que
brasileira Vale),
igualmente e que
abrange praticamente
tanto todo o de
o transporte rodoviário movimento
carga quantode carga
o de ferroviário
passageiros.
é voltado à exportação, fica claro que Moçambique é, essencialmente, um
(Neto, 2017).
país sobre rodas.
Dos vários tipos de transporte, conforme evidenciado na Gráfico 1-3 o transporte
Gráfico 1
rodoviário é o mais usual e o ferroviário tem ganho espaço nos últimos anos.
O TRANSPORTE DE CARGA EM MOÇAMBIQUE POR MODAL EM (2009-2013)
Gráfico 1-3Nacional
Fonte: Instituto – Tipos de de
Transportes e sua
Estatística deevolução 2009-2013
Moçambique (INE).
1.2 ClassificaçãoGeoTextos,
das rodovias
vol.em
13,Moçambique
n. 2, dezembro 2017. A. Jesus Neto. 13-35 .15
3
http://www.crp.pt/docs/A48S181-8_CRP_T1_085.pdf
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DEPARTAMENTO
The Reclassification DE ENGENHARIA
of the Mozambique Road Network
de 70, cercaTertiary
deDo Roads
1300 Km e50/2000
Decreto
Regional Roads
década de 80,consta
também 630 km um de
ER 401 – ER 576
estradas
sistema foram construídas.
de numeração. Ele compreende quatro séries
(a): Roads that connect centres of international importance (ports and border posts) with the national network
números tal como indicado na tabela que se segue.
(a) and (b): Roads that connect the principal national and provincial urban centres constitute the primary road network
Tabela
3.3 1.1
The- legal
Numeração e Classificação
framework das estradas
for reclassification and em Moçambique
numbering
Tabela 3-4: O Novo Sistema de Numeração (Governo de Moçambique, 2001 b)
A decreeDesignação
defining a new road classification systemNúmero
for Mozambique was presented to and approved
by the Council of Ministers in 2000. It was gazetted as Decree 50/2000 in December 2000 (Governo
Estradas 2000)
de Moçambique, Primárias (a)
An English N1decree
translation of the – N100
is given in Annex 1: Decree No. 50/2000.
Estradas Primárias (b) N101 – N199
The new road classification system according to Decree 50/2000 is summarised in Table 3.3. The
Estradas
decree also Secundárias
gives the N200 of
classification criteria for all classes – N399
roads. According to the last criterion for
vicinal roads, such roads shall link administrative posts and other population centres. This implies that
such roadsEstradas Terciárias
fall within R400 –posts,
the areas covered by administrative R799i.e. within a subdivision of a specific
district. Estradas Vicinais A partir de R800
The new(a)road
Estradas que constituem
classification system is itinerários
a functionalprincipais)
classification system. A functional definition is
(b) Outras Estradas Primárias
given for all four road categories and the definitions of primary and secondary roads are similar to the
current definitions. The definitions of Decree 50/2000 include two new concepts, namely “economic
poles of high importance” and “other population centres”.
Do Decreto 50/2000 também constam orientações para implementação do processo de reclassifica
Tabela No- Classificação
1.2 seu Artigo 5 dasele estradas
estabelece emque compete ao Ministro das Obras Públicas e Habitação apro
Moçambique
Table 3.3: The New Road Classification System (Governo de Moçambique, 2001 b)
através de legislação subsidiaria ao Decreto (Diploma Ministerial) e sob proposta da ANE
Designation Functional Definition
classificação das estradas.
National Roads Primary Roads Form the national trunk road network and link
• Provincial capitals
É de realçar que o novo sistema não faz referência às estradas urbanas, que são da responsabilidade
• Provincial capitals and other cities
das autoridades municipais. Assim sendo estas estradas não fazem parte deste estudo.
• Provincial capitals and main ports
• Provincial capitals and important border posts
Secondary roads Form the secondary network complementing the trunk road network and link
• Primary roads
3.4 Sistemas de Classificação de Estradas em uso na Região
• Provincial capitals and sea or river ports
• Primary roads and economic poles of high importance
Por forma a se ter uma ideia do contexto em que o sistema ora aprovado irá funcionar
Primary roads and (other) border posts
Moçambique foi feita umroads
Tertiary
Regional Roads Tertiary Roads levantamento
link geral dos sistemas de classificação em vigor na região. P
• Secondary roads with primary roads or with other secondary roads
mesma razão foi analisada a relevante documentação da SADC.
• District centres
• District centres and administrative posts
• District centres and economic poles of high importance
3.4.1 Sistemas
Vicinal Roads de
Vicinal classificação
roads link em uso na região
• Tertiary roads
Do levantamento feito verifica-se que em geral todas as estradas dos países da região e
• Administrative posts
categorizadas de conformidade com o sistema de classificação utilizado. Por exemplo, a África
• Administrative posts and other population centres
Sul tem um sistema com três níveis de jurisdição (três níveis de responsabilidade das autorida
Fonte: The governamentais
Reclassificationenvolvidas
of the Mozambique
na gestão Road Network
da rede Final Report(2006)
de estradas); já a maior parte dos restantes pa
adoptaram um sistema de gestão com dois níveis de jurisdição. As categorias de estradas adopta
1.3 Pavimento pelo vários países–Definição
rodoviário da região são referidas na tabela que segue, a qual também mostra a frequência
Final Report November 2003 18
cada classe de estrada.
É uma estrutura composta por diversas camadas assente sobre o terreno que
Na tabela são indicadas as duas principais configurações das classes das redes de estradas, a saber
suporta as cargas provenientes do tráfego, redistribui essas cargas para a
infraestrutura , comEspinha dorsal, principais/regionais,
a finalidade de assegurar uma distritais, urbana ede
superfície rurais/comunitárias,
rolamento quee
Estradas primárias, secundárias, terciárias, urbanas e rurais/comunitárias
permita a circulação dos veículos com conforto e segurança, durante a vida útil do
pavimento, sobIndependentemente da terminologia
a acção do tráfego específica usada,
e nas condições é evidente
climáticas queque a hierarquia
ocorram. Nodas estradas deco
de uma classificação funcional e da respectiva responsabilidade institucional.
entanto, um pavimento rodoviário deve demandar dois tipos de qualidade: qualidade
estrutural e funcional.
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Caracterização mecânica de misturas betuminosas a aplicar em infra-estruturas de transportes
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Os pavimentos semi-rígidos apresentam características
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA comuns aos pavimentos
anteriores, contudo as camadas
Campus inferiores
de Lhanguene, Av. desão constituídas
Moçambique, por materiais
Km 1, Tel./Fax: +258 granulares
estabilizados com ligantes hidráulicos. 21402161 Maputo
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Os pavimentos rígidos têm uma camada superior constituída por betão cujo o
ligante é o cimento, ou seja por material granular estabilizado com ligantes
hidráulicos, geralmente o cimento portland, seguida por camadas inferiores
constituídas também por material granular estabilizado com ligante hidráulico e/ou
apenas constituídas por material granular.
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Figura 1.3 – Pavimento rígido - Catembe Figura 1.4 – Vista lateral do Pavimento rígido -
Fonte: Autor Catembe
Fonte: Autor
Os pavimentos semi-rígidos, comportam características comuns aos dois tipos de
pavimentos anteriores: com uma ou duas camadas superiores constituídas por
misturas betuminosas, seguidas de uma camada constituída por agregado
estabilizado com ligante hidráulico, podendo ainda dispor de uma camada granular
na sub-base.
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Aurores Definição
Deming Qualidade é tudo aquilo que melhora do ponto de vista do cliente.
(1990) O consumidor é o elo mais importante da linha de produção e,
mediante isso, o produto deve atender às expectativas do cliente.
Juran Define qualidade como adequação ao uso, e ausência de falhas.
(1992)
Campos Qualidade é atender de forma confiável, acessível e segura as
(1992) necessidades do consumidor.
Ishikawa Qualidade é desenvolver, projectar, produzir e comercializar um
(1993) produto que é mais económico, mais útil e sempre satisfatório para
o consumidor.
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Portanto, após a análise das várias definições pode se afirmar que, no âmbito de
obras públicas, a qualidade é o controlo durante todas as fases do ciclo do projecto,
o acordo ou desacordo com os requisitos preestabelecidos nos documentos de
concurso.
Ora, para uma obra de estradas, devido ao seu valor económico e social, torne-se
impensável estabelecer 1 ano ou mesmo a metade do prazo estipulado na lei (5)
anos, sob pena de comprometer-se os recursos públicos.
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1.10 Velocidade
Uma Estrada é avaliada pelo seu conforto e economia proporcionada aos seus
utentes garantida a velocidade de deslocação dos veículos. Assim, torna-se
importante estabelecer a velocidade de projecto com objectivo de se dimensionar os
elementos geométricos básicos, como é defendido no (SATCC, 1998) estabelece
c) Junto de escolas, hospitais, creches e estabelecimentos similares, quando devidamente
que: sinalizados;
d) Nas localidades ou vias marginadas por edificações;
e) Na
“Aaproximação
velocidade de aglomerações
de projecto de pessoas
é uma ou de animais;
velocidade seleccionada para fins de
f) No cruzamento com outros veículos;
g) projetco e correlação
Em todos os locais das características de uma estrada (como
de reduzida visibilidade;
h) Nos troços de vias em mau estado de conservação, molhados ou enlameados ou que
curvatura horizontal,
ofereçam precárias curvatura vertical, distância de visão e
condições de aderência;
i) Na aproximação das passagens assinaladas nas faixas de rodagem para a travessia de
superelevação)
peões; da qual depende a operação segura dos veículos. A
j) Nos locais assinalados com sinais de perigo.
velocidade de projecto está vinculada ao ambiente de velocidade, que
2. Nas descidas de inclinação acentuada, os automóveis pesados não podem transitar sem
compreende
utilizarem a percepção
o motor como auxiliar do travão. do condutor em relação ao alinhamento e
aos padrões da estrada, ao terreno e ao tráfego predominante.”
3. Nas pontes, túneis e passagens de nível, os animais, atrelados ou não, devem seguir a passo.
1. Sem prejuízo do disposto nos artigos 29 e 32 e de limites inferiores que lhes sejam impostos, os
Tabela 1.6condutores
- Velocidades máximas
não podem excederdos veículos
as seguintes dentro einstantâneas
velocidades fora das localidades
(em quilómetros/hora):
Velocidade em Km/h
Classes e tipos de veículos automóveis Dentro das Fora das
Localidades Localidades
Ciclomotores e quadriciclos.............................................. 40 45
Motociclos:
Simples……………………….…………...……….. 50 90
Com carro…………………….……………………. 50 70
Automóveis ligeiros:
Passageiros e mistos:
Sem reboque…………………………………… 60 120
Com reboque……………………........……………… 60 100
Mercadorias:
Sem reboque…………………………………… 60 100
Com reboque………………………….……….. 60 100
Automóveis pesados:
Passageiros……………………………….…….…… 60 100
Mercadorias e misto................................................... 60 100
Tractor agrícola com ou sem reboque………………………… 30 40
13
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Existem seis níveis são definidos para cada tipo de instalação, desde o NS A, que é
o nível mais alto até o NS F, que é o mais baixo e está sujeito à instabilidade e à
quebra total do fluxo.
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2-1
2. BASIC CRITERIA
2.1 Introduction
This chapter discusses the parameters from which the guidelines quoted in this document are
derived. Knowledge of the design vehicle, its dimensions and performance characteristics, is
necessary before climbing lanes, maximum permissible grades, intersection layout and turning
Equação
roadway radii and widths can be decided on. The driver's eye height above the road surface 1.1
and his or her reaction time in conjunction with the coefficient of longitudinal friction are used
to derive stopping and other sight distances. The side force coefficient, otherwise known as
the transverse coefficient of friction, and the maximum super-elevation dictate the minimum
radius of curvature for any given design speed. With stopping sight distances known, rates of
1.11 1.10 Altura
verticaldos olhos
curvature can be de um condutor
derived.
2.2.1 Dimensions
1.12 1.11 Dimensões dos
The dimensions veículos
offered below were determined in respect of the South African vehicle
population. It is believed that these dimensions are representative of vehicles generally found
É evidente que, as características físicas e dimensões dos veículos são básicas
in the SADC member countries. Where dimensions are not available, the dimensions of the
American
para a definição dosdesign vehicle havedo
elementos been adopted. Two
projecto, vehicles are recommended
principalmente da secçãofor use intransversal-
the
design of rural roads. The passenger car should be used for speed-related standards and the
tipo. Desse single
modo, a tabela
unit truck abaixo,
for standards relating toapresenta àstypically
manoeuvrability, dimensões dos veículos de
at intersections.
Tabela 1.8 - Dimensões dos Table 2.1: Dimensions of design vehicles (m)
veículos
16
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2-3
Figure 1.9 – Raio de Curvatura para veículos rígidos Figura 1.10 Figure
– Raio de Curvatura
2.2: Wheeltracks para
for articulated veículos
vehicles
articulados
Figure 2.1: Wheeltracks for rigid chassis vehicles
17
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4
Directriz - conjunto de segmentos rectos que constituem uma estrada
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Chapter 3
Geometric Design Manual – 2018 Design of Cross Section Elements
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Table 3-7: Width and Crossfall for Unpaved Roads
21402161 Maputo
Urban
Road
Design element Flat Rolling Mountain Escarp’t Peri-
Class
Urban
A inclinação transversal
Roadway width
da estrada é variável de acordo com o acabamento da
H3 T4 10.0 10.0 9.0 - Various
(m)(1)
superfície da faixa de rodagem. Segundo (Antas, 2010), utilizam-se os seguintes
unpaved
Normal crossfall % 6 6 6 6 6
valores para inclinação transversal
Roadway width
9.0
: 9.0 9 -
H4 T4 (m)(2)
unpaved
! Pavimento de betão : 1% 6- 1,5%;
Normal crossfall % 6 6 6 6
Pavimento
!Notes 1 betuminoso
If the number of CEFsde altathequalidade:
is high 2%;
width should be increased to 11.0 m.
2 If the number of CEFs is high the width should be increased to 10.0m
! Pavimento
3 betuminoso
Cross-fall deto 4%
can be reduced grande rugosidade
where warranted (e.g. poor (macadame
gravel - for safety, betuminoso,
low rainfall).
tratamento superficial, etc.) 2,5% - 3%;
Figure 3-2 and Figure 3-3 illustrate examples of cross section elements for four
different terrains.
! Pista de rolamento com revestimento primário: 3% - 4%.
Figure
Figura 1.13 – Secção 3-2: Crosspara
Transversal Section for H1
terreno T2 in Rolling or Flat Terrain (Being corrected
plano
with paved shoulder)
Fonte: (SATCC, 1998) Chapter 3
Geometric Design Manual – 2018 Design of Cross Section Elements
23
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Importa chamar em atenção que é muito comum a incorrecta distinção entre faixa e
vias. Assim, a figura abaixo visa, necessariamente, dirimir essa confusão que é
frequente no meio académico e não só.
VIA 1
FAIXA
1
VIA
2
VIA 3
FAIXA
2
VIA
4
Segundo (Antas, 2010) o declive para acostamentos poderá ser de 5%. Largura do
acostamento depende da velocidade directriz, da composição e do volume de
trafego da estrada.
21
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1.15.3 Valas
São elementos que tem como função recolher às águas da faixa de rodagem e
conduzi-las longitudinalmente para um local onde possam ser depositadas no
terreno natural. O tipo de secção e geometria faz-se por meio de dimensionamento
que comporta o projecto de drenagem. As valar podem ter secção triangular, semi-
circular, trapezoidal ou rectangular.
Figura 1.17 – Valeta triangular junto a estrada Valeta triangular junto ao passeio
1.15.4 Taludes
Nem sempre é possível passar a directriz da estrada em terreno plano, no entanto,
por vezes as condições do terreno possibilitam a passagem em zonas de corte e,
consequentemente, a existência de taludes. Estas devem ser devidamente
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As defensas metálicas tem altura de 0,60 a 0,75m e com largura de 0,50m. Estes
acessórios não podem ser introduzidos de forma inopinada, mas sim de forma
gradual ao longo da curva.
23
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F. Ligeiros 1511
2089 2017
Feridos Graves 1192
1454 2018
Mortos 1164
1196
Acidentes 1553
1887
Ano 2018
2017
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CAPÍTULO 2
TRAÇADO GEOMÉTRICO
O traçado de uma estrada constitui uma das etapa mais importante para o projecto
de estradas. Nesse âmbito, percebe-se que um bom traçado poderá,
eventualmente, proporcionar uma estrada cómodo e segura para o utente. Portanto,
são objectivos específicos deste capítulo:
! Conhecer os elementos do traçado geométrico da rodovia;
! Determinar os elementos da curva horizontal;
! Apurar os elementos da curva vertical;
! Calcular o estaqueamento nas curvas verticais e horizontais;
27
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5
Tendo em conta aspectos políticos, económicos, culturais e geomorfologicos dessas regiões.
6
É o itinerário ao longo da qual presume-se que possa ser lançado o traçado.
7
É a linha que constitui o projecto geométrico em planta e em perfil
28
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Exercício de Aplicação 1
31
R
T 56 d20
56
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21402161 Maputo 55 I/2
D
O
PC
estaqueamento, o ponto que passa para o Rarco do circulo, é
da tangente54+8,00
54
denominado ponto de curva (PC). E, o ponto que passa do arco do circulo para a
tangente é designado por ponto de tangente (PT). Fig.26 Curva Circula
A curva será locada através de cordas com valor pré estabelecido, o qual é
normalmente de 20 metros. Este valor depende muito do raio da curva. Quanto menor for o
raio da curva, menor será o comprimento da corda, facilitando assim a locação da mesma no
campo.
O ângulo interna da curva (I) é equivalente à deflexão das tangentes e pode ser
Figura 2.4 – Concordância horizontal determinado pela diferença dos azimutes das mesmas conforme figura 27.
32
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8
Azimute é uma medida de abertura angular cujo valor em graus perfaz horizontalmente um círculo
que vai do norte geográfico até a projeção de um alvo com o horizonte
33
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ou
! !.!.! !.!.!.! Equação 2.7
!
= !"#!
𝐶 = !"#!
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𝐼 Equação 2.10
𝑇 = 𝑅. 𝑡𝑔
2
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! ! ! Equação 2.12
𝐶𝑜𝑠 ! = !!! 𝑅 + 𝐸 = !
!"#
!
37
Topografia Aplicada à Engenharia Civil 2008 / 10ª Edição Iran Carlos Stalliviere Corrêa
Departamento de Geodésia – IG/UFRGS Porto Alegre/RS
I R R
cos = logo (R + E) =
2 (R + E) ESCOLAI SUPERIOR TÉCNICA
cos
2
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R 1 Maputo
E= −R sabendo-se que α=
sec21402161 podemos substituir e teremos:
I cos α
cos
2
2.4.6 Ângulo de deflexão para cordas de 20 metros
⎡ ⎛I ⎞ ⎤
E = Rde
O ângulo ⎜ ⎟ − 1⎥ permitirá a locação, em campo, dos pontos que demarcarão o
⎢⎣secdeflexão
⎝2⎠ ⎦
eixo da curva.
h) Ângulo de deflexão para cordas de 20 metros
Exercício de Aplicação 2
1.3.1 Exercício Elucidativo
Deseja-se calcular e preparar a tabela para a marcação de uma Curva Horizontal
CircularDeseja-se
pelo método
calcular das deflexões,
e preparar estaqueada
a planilha de de
para a locação 20uma emCurva
20 metros e cujos
Horizontal
Circular
dados pelo método do
conhecidos das projecto
deflexões, estaqueada
são: de 20 em 20 metros e cujos dados conhecidos
do projeto são:
- Grau da Curva D=3°12’
Grau da Curva D=3°12’
- Ângulo Interno da Interno
Ângulo CurvadaI=17°36’ à direita
Curva I=17°36’ à direita
Ponto de Intersecção
- Ponto de Intersecção PI=91+7,40mPI=91+7,40m
Devido Devido
à impossibilidade de visualização total da curva a partir do ponto PC,
à impossibilidade de visualização total da curva a partir do ponto PC, sugere-
sugere-se
se mudançamudança nas
de estação nas estacões
estacas 91 e 93.91 e 93.
8) Elaboração da Tabela
38
Estação Cordas (m) Deflexão Leitura Limbo Azimute da
Tangente
PC 88+11,96 47º30’00” 47°30’00”
Topografia Aplicada à Engenharia Civil 2008 / 10ª Edição Iran Carlos Stalliviere Corrêa
6) Cálculo
Departamento das deflexões
de Geodésia – IG/UFRGSdas cordas de 20 metros. Porto Alegre/RS
D 3º12'
6) 20 =
Cálculo dasddeflexões = de 20 metros.
dasd 20cordas d 20 = 1°36'
D2 2'
3º12 ESCOLA
d 20 = d 20 = d 20 = 1°SUPERIOR
36' TÉCNICA
7) 2
Cálculo das deflexões fracionárias em 2 relação aos pontos PC e PT.
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8 , 04 1,96
8, 04 = d 20 × , 96 = d 20 PC× e PT.Km 1, Tel./Fax: +258
7) Cálculo dasddeflexões Campus de Lhanguene,
fracionárias em relaçãoAv.aosdde Moçambique,
1pontos
20 20
8,04 21402161 Maputo 1,96
d 8, 04 = d 20 × 8,04 d1,96 = d 20 × 1,96
d 8, 04 = 1°36'×20 d1,96 = 1º36'×20
20 20
8,04 1,96
dd88,,0404 ==10°°36
38'×'35,52" dd1,196,96 ==1º036 '×'24,48"
º 09
20 20
8) d
Elaboração da =
8, 04Tabela 0 °38 '35 , 52 " d 1, 96 = 0 º 09 '24 ,48"
8) Elaboração
Estação da Tabela
Cordas (m) Deflexão Leitura Limbo Azimute da
Tangente
PCEstação
88+11,96 Cordas (m) Deflexão Leitura Limbo
47º30’00” Azimute da
47°30’00”
89 8,04 0°38’35,52” 48°08’35,52” Tangente
PC 88+11,96
90 20,00 1°36’ 47º30’00”
49°44’35,52” 47°30’00”
89
91 8,04
20,00 0°38’35,52”
1°36’ 48°08’35,52”
51°20’35,52” 55°11’11,04”
90
92 20,00
20,00 1°36’
1°36’ 49°44’35,52”
56°47’11,04”
93
91 20,00
20,00 1°36’
1°36’ 58°23’11,04”
51°20’35,52” 61°35’11,04”
55°11’11,04”
94
92 20,00
20,00 1°36’
1°36’ 63°11’11,04”
56°47’11,04”
PT 94+1,96
93 1,96
20,00 0°09’24,48”
1°36’ 63°20’35,52”
58°23’11,04” 65°06’00”
61°35’11,04”
94 20,00 1°36’ 63°11’11,04”
9) PT
Cálculo do Azimute da
94+1,96 Tangente nas0°09’24,48”
1,96 estações 91 e 93, 63°20’35,52”
devido ao posicionamento do
65°06’00”
aparelho nestas estações.
Aztg 91 = da
9) Cálculo do Azimute 51°Tangente
20'35,52"nas+(0°estações "+1e°36
38'35,5291 93,'+devido
1º36' ) ao posicionamento do
aparelho nestas estações.
Aztg 91 = 55º11'11,04"
Aztg 91 = 51°20'35,52"+(0°38'35,52"+1°36'+1º36' )
Aztg9193 == 55
Aztg 58º°11
23'11
'11 " "+(1º36'+1°36' )
,04
,04
Aztg 93 = 61º35'11,04"
Aztg 93 = 58°23'11,04"+(1º36'+1°36' )
10) VerificaçãoAztg
dos resultados
= 61º35'11,04"
93
Aztg PT = 63°20'35,52"+(1°36'+0°09'24,48" )
10) Verificação dos resultados
Aztg PT = 65º 06'00"
Aztg PT = 63°20'35,52"+(1°36'+0°09'24,48" )
Aztg PT == 65
Aztg Aztg '00+" I
º 06PC
PT
Aztg PT = 47°30'+17°36'
PT =
AztgPT
Aztg = Aztg
65°06 + "I
PC'00
Aztg PT = 47°30'+17°36'
1.3.2 Exercícios Aplicativos
Aztg PT = 65°06'00"
1) Calcular o raio (R) de uma curva circular horizontal cujo comprimento entre as duas
1.3.2tangentes
Exercícios
é deAplicativos
450,00m e cujos azimutes das tangentes são:
AztgPC-PI=216°32’30”
1) Calcular o raio
AztgPI-PT (R) de uma curva circular horizontal cujo comprimento entre as duas
=297°50’00”
tangentes é de 450,00m e cujos azimutes das tangentes são:
AztgPC-PI=216°32’30”
65
AztgPI-PT=297°50’00”
65
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Exercício de Aplicação 3
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Onde:
V- Km/h
RC – m
Jmáx - 0,6 m/s3
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Onde:
t- 2 s
V – Km/h
43
e, para “V” em km/h, “RC” em metros e “Jmin” igual a 0,3m/s3, temos:
0,07 × V 3
Ls máx = (em metros)
RC ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA
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b) Escolha do Comprimento Campus
de Transição
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O maior valor obtido através do cálculo de “Lsmin” , a partir do 1º, 2º e 3º critério, é o
limite que deverá ser observado para o cálculo da curva de transição. Normalmente, são
O valor
escolhidos máximo
para de “Lsmúltiplos
“Ls” valores ”, calculado com
de 20 o critério
metros, fixado em acomprimento
correspondendo máximo
um número inteiro de de
estacas; este procedimento,
transição, é um limitetodavia, é opcional. éOdesejável,
cuja observância valor mínimomasdenão
“Ls”, assim determinado,
obrigatório.
é um valor de referência; sempre que possível, adota-se para “Ls” valores maiores, os quais
A incompatibilidade
proporcionarão entre
uma transição maisosconfortável.
valores mínimos de “Ls” e os valores máximos revela
umaO valor máximo
escolha de “Ls”, dos
inadequada calculado com o critério
parâmetros fixado
de cálculo em comprimento
(V,R , e). máximo de
C
transição, é um limite cuja observância é desejável, mas não obrigatório.
A incompatibilidade
Exercício de Aplicação entre
4 os valores mínimos de “Ls” e os valores máximos revela
uma escolha inadequada dos parâmetros de cálculo (V,RC , e).
Determinar o comprimento de transição da curva, mínimo e máximo, sabendo-
c) Exemplos:
se que:
1) Determinar o comprimento de transição da curva, mínimo e máximo, sabendo-se
que:
V=120Km/h RC=300m e=8% lf=3,50m
V=120km/h RC=300m e=8% lf=3,50m
Comprimento
Comprimento mínimo
Mínimo:
Comprimento Máximo
0,07 × V 3 0,07 × 120 3
a) Ls máx = = = 403,20m
RC 300
Conclusão:
O valor de Ls deverá ser:
201,60 ≤ Ls ≤ 403,20
Comprimento Mínimo:
0,035 × V 3 0,035 × 100 3
a) Ls min = = = 58,33m
RC 600
e × l f 5 × 3,50
b) Ls min = 400 × H H= = = 0,175m
100 100 44
Ls min = 400 × 0,175 = 70,00m
Comprimento Máximo
Comprimento Máximo
0,07 × V3 3 0,07 × 120 3
a) Ls máx ==0,07 × V =0,07 × 120 3
= 403 ,20m
a) Ls máx = = 403TÉCNICA
,20m
RRC C 300
ESCOLA SUPERIOR
300
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Conclusão:
Conclusão:
Campus de Lhanguene, Av. de Moçambique, Km 1, Tel./Fax: +258
O valor
O valor de
deLs
Lsdeverá
deveráser:
ser: 21402161 Maputo
201 ,60≤≤Ls
201,60 Ls≤≤403
403,20
,20
Pode-se adotar
Pode-se adotarLs=300m,
Ls=300m,verificando-se
verificando-sea apossibilidade
possibilidadedede adoção
adoção desse
desse valor
valor faceface
ao ao
critério comprimento
critério
Exercício comprimento máximo
máximo
de Aplicação 5dadaclotóide.
clotóide.
Pode-se adotar
Determinar
2) Determinar Ls=300m, verificando-se
oocomprimento
comprimento detransição
de acurva,
possibilidade
transiçãodadacurva, mínimo
mínimo e de adoção
máximo,
e máximo, desseque:
sabendo-se
sabendo-se que:
V=100km/h
valor face ao V=100km/h R =600m
RC=600m
C
critério comprimento e=5% l
e=5% dalf=3,50m
máximo f=3,50m
clotóide.
Comprimento Mínimo:
Comprimento Mínimo:
,035××VV3 3 0,0035
00,035 ,035 × 100
× 100 3 3
a) Ls
a) Lsmin
min == == ==5858
,33,33
mm
RRC C 600
600
e ×e ×
l f l f 5 ×53×,50
3,50
b)
b) Ls
Lsmin
min
==400
400 ×× H H H H = = == = 0=,175 mm
0,175
100100 100
100
Ls = 400 × 0,175 = 70,00m
min = 400 × 0,175 = 70,00m
Lsmin
c)
c) Ls = 0,556 × V = 0,556 × 100 = 55,60m
min = 0,556 × V = 0,556 × 100 = 55,60m
Lsmin
Ls adotado = 70,00m
min adotado = 70,00m
Lsmin
Comprimento
Comprimento Máximo
Máximo
,07××VV 3= 0,007
,07× 100
3 3
00,07 × 100 3= 116,66m
b) Ls =
b) Ls máx = R
máx = 600 = 116,66m
RC C 600
Conclusão:
Conclusão:
O valor de Ls deverá ser:
O valor de Ls deverá ser:
70,00 ≤ Ls ≤ 116,66
70,00 ≤ Ls ≤ 116,66
Pode-se adotar Ls=100m, verificando-se em seguida o critério comprimento máximo
Pode-se adotar Ls=100m, verificando-se em seguida o critério comprimento máximo
da clotóide.
da clotóide.
Pode-se adoptar Ls=100m, verificando-se em seguida o critério comprimento
1.4.2 Estudo da Clotóide
1.4.2 Estudo
máximo da Clotóide
da clotóide.
Sabemos que para qualquer ponto da clotóide é valida a relação “Rl=K”. Em
Sabemos
particular, se uma que paradequalquer
clotóide ponto“Ls”
comprimento da liga
clotóide é validaa uma
uma tangente a relação “Rl=K”.deEm
curva circular
particular, se uma clotóide de comprimento “Ls” liga uma tangente a uma curva circular
raio “Rc”, essa relação, no ponto da espiral-curva circular (EC), coincidente com o ponto PC de
Exercício
raio “Rc”, prático
essa 6
relação, no ponto
da curva circular, assume a forma: da espiral-curva circular (EC), coincidente com o ponto PC
da curva circular, ×assume
Ls = Ka2 2forma:
Determinar o Rc comprimento de transição da curva, mínimo e máximo, sabendo-
Rc × Ls = K
se que: V=100km/h RC=600m e=5% lf=3,50m
69
69
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da estrada, uma vez que as cotas dos diversos pontos da curva serão facilmente
obtidas através de cálculos rápidos. Portanto, as curvas verticais podem ser
classificadas quanto ao grau e podem ser do tipo Côncavas ou Convexas.
Cotas L P
t EV
r=(r1-r2)
t' r2 (
h %
)
) f
r1 (%
h EF
S Dh
EI
Figura 2.17 – Concordância vertical
Fig.32Fonte:
Curva de Concordância
(Corrêa , 2008) Vertical Parabólica
I
côncavas são as curvas de baixada ou depressão. São
ESCOLAt' SUPERIOR
h
as curvas
TÉCNICA r (%
)
que se encontram sempre 2
t EV 21402161 Maputo
r=(r -r ) S Dh
A parábola representada E I
1 2
na figura 32 é uma curva que obedece à seguinte equação:
t' r( 2
Cotas h f ()tL' )Curva de Concordância
Fig.32 % 2
P Vertical Parabólica
f = afastamento vertical ) f de um ponto = 2genérico (1) da parábola em relação ao greide
r(
%
1 h t
h E
onde: vertical máximot da parábola
h = afastamento E V em relação ao greide.
F
E
A parábola
f = representada
afastamento
S na
vertical figura
r=(r -r )32 Dh
de um pontoé umagenérico
1 2 curva que daobedece
parábolaà em
seguinte equação:
relação ao greide
I
2 r
t' f
h = afastamento vertical ( t ' ) máximo( % da parábola em relação ao greide.
2
Fig.32 Curva de Concordância = f 2Vertical h
Parabólica
(1) )
%h
) E V tS Equação 2.21
rh( = E
1
onde: t
2 V h
r=(r -r ) 1 2
E F
82
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Da equacção
TopografiaEquação 2.20, teremos:
Aplicada à Engenharia Civil 2008 / 10ª Edição Iran Carlos Stalliviere Corrêa
Departamento de Geodésia – IG/UFRGS Porto Alegre/RS
Topografia Aplicada à Engenharia Civil 2008 / 10ª Edição Iran Carlos Stalliviere Corrêa
Equação 2.26
Departamento de Geodésia – IG/UFRGS (t ' ) 2 Porto Alegre/RS
f = 2 × h (3)
(t ' ) 2 t
f = 2 × h (3)
t
ou substituindo a equação (2) na (3) temos:
Substituindo: (t ' ) 2 L (t ' ) 2 2t
ou substituindo a equação (2) na (3) temos: f = 2 ×r× f = 2 ×r×
t 8 t 8 Equação 2.27
(t ' ) 2 L (t ' ) 2 2t
f = 2 ×r× rf = 2 × r × r
8 f = (t ' ) × 8 f = (t ' ) ×
2 2
t t
4t 2L
r r
f = (t ' ) 2 × f = (t ' ) 2 ×
Examinando-se 4t a equação (3) e sabendo-se 2 L que os valores de “h” e “t” são facilmente
obtidos uma vez que seja escolhida preliminarmente a distância “L” entre os extremos da
Examinando-se a equação
parábola, conclui-se (3) equesabendo-se
a obtenção quedosos elementos
valores de que
“h” interessam
e “t” são facilmente
para a locação da curva de
2.7 vez
obtidos uma Curvas
que verticais
seja escolhida côncavas
preliminarmente vs condições
a distância
concordância vertical, ou seja, “f” e “(t’)”, não apresentam qualquerde visibilidade
“L” entre de dificuldade.
paragem
os extremos da
parábola,Segundo
conclui-seaque a obtenção
AASHTO, dos elementosa que
considera-se interessam
altura do olhopara a locação
humano da curva de como
é considerado
concordância vertical, ou seja, “f” e
2.1.1 Exercício Elucidativo“(t’)”, não apresentam qualquer dificuldade.
sendo 1,10m e a altura mínima do obstáculo é de 0,61m. Para tal existem dois
2.1.1 Exercício
cenários:Elucidativo
1) Preparar a tabela da Curva vertical simétrica pelo método do arco de parábola sabendo-se
que: r1=5% r2= -3% L=200m EV=238+0,00 Estaqueamento de 20 em 20m
1) Preparar a tabela Cota
da Curva
de EVvertical
=234,50m simétrica pelo método do arco de parábola sabendo-se
que: a)r1=5%
𝒅𝒑 ≤ 𝑳 2r = -3% L=200m EV=238+0,00 Estaqueamento de 20 em 20m
Cota de EV=234,50ma) Cálculo da Estaca Inicial (EI)
L 200
a) Cálculo da EstacaEInicial I = EV (E −I) E I = (238 + 0,00) −
2 2
L 200
E I = EV − E I = (238 E I+ =0,(00 ) −+(50,+000),00
238 −) E I = 233 + 0,00
2 2
E I = (238 + 0b) − (5 + 0da
,00)Cálculo ,00Estaca
) FinalE(EI =) 233 + 0,00
F
L 200
F = E
b) Cálculo da EstacaEFinal V F+
(E ) E F = (238,00 + 0,00) +
2 2
L 200
E F = EV + E F = (238E F,00= +(238
0,00 ) ++(50,+000),00
,00 +) E F = 243,00 + 0,00
2 2
E F = (238,00c)+ 0Cálculo
,00) + (5da
+ 0Cota E F =Inicial
,00) da estação 243,00(E+) 0,00 I
L 5 200
c) Cálculo da Cota da Cota E I = Inicial
estação Cota E(EV − r
I) 1
Cota E I = 234,50 − ×
2 100 2
Figura 2.18 Cota
– Concordância vertical L! ≤ 𝐿)
(𝑑 5 200
E I = Cota ECota E = 229,50m
V − r1 I Cota E I = 234,50 − ×
2 100 2
Fonte: (Corrêa , 2008)
Cota E I = 229d),50Cálculo
m da Cota da Estação Final (EF)
L − 3 200
d) Cálculo da Cota da CotaE F = CotaE
Estação Final (E +!r2
F)!
V!.! !
.!!
CotaE F = 234,50 +Eq. 1×
𝑑! ≤ 𝐿 → L 𝐿!"# = !"# 2 𝐾!"# = !"# − 3 200
100 2
CotaE F = CotaEVCotaE + r2 F = 231,50m CotaE F = 234,50 + ×
2 100 2
CotaE F = 231e),50Cálculo
m do valor de “r”
Exercício de aplicação 7
r = r1 − r2 = 5 − (−3) = 8% = 0,08
e)Determina
Cálculo doa valor de “r”
distância de visibilidade mínima numa curva vertical convexa
r = r1 − r2f)= 5Cálculo
− (−3) =de 8% = 0(o
“h” ,08sinal de “h” será (+) por ser a curva convexa)
L 200 48
h =
f) Cálculo de “h” (o sinal de “h” r × h = 0,08 × h = 2,00 m
8 será (+) por ser a8curva convexa)
L 200
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𝑉! 110!
𝑑! = 𝑑! + 𝑑! = 0,7 𝑉 + = 0,7. 110 +
255(𝑓 + 𝑖) 255(0,35 − 0,035)
= 77 + 150,63 ≈ 228𝑚
A= +3,5% - (-3,5%.)=7%
𝐴. 𝑑!! 7 . 228!
𝐿!"# = = ≈ 544𝑚
670 670
b) 𝒅𝒑 > 𝑳
!"# Eq. 2
𝑑! > 𝐿 → 𝐿!"# = 2𝑑! − !
49
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a) 𝑑! ≤ 𝐿
!.! ! .! ! Equação 2.28
𝐿! = !"""! !
𝐾!"# = !"""
b) 𝑑! > 𝐿
!
!.!""".!! Equação 2.29
𝐿! = !
a) 𝑑! ≤ 𝐿min
!.! !
! ! !! Equação 2.30
𝐿 = !""!!,! ! 𝐾!"# = !""!!,!!
! !
50
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b) 𝑑! > 𝐿mim
!""!!,! !! !.!! !""!!,! !! Equação 2.31
𝐿 = 2. 𝑑! − !
𝐾!"# = !
− !!
Exercício de Aplicação 8
Para caso de ultrapassagem adopta-se Preparar a tabela da Curva vertical
simétrica pelo método do arco de parábola sabendo-se que: r1=5% r2= -3%
L=200m EV=238+0,00 Estaqueamento de 20 em 20m Cota de EV=234,50m
51
obtidos uma
obtidos uma vez
vez que
que seja
seja escolhida
escolhidapreliminarmente
preliminarmentea adistância
distância“L”
“L”entre
entreosos
extremos
extremosda da
Examinando-se
parábola, conclui-se quea aequação
obtenção (3)dos
e sabendo-se
elementos que
que os valores de
interessam “h”a elocação
para “t” sãodafacilmente
curva de de
parábola, conclui-se que a obtenção dos elementos que interessam para a locação da curva
obtidos uma vez
concordância que ou
vertical, sejaseja,
escolhida
“f” e preliminarmente
“(t’)”, não a distância
apresentam qualquer “L” entre os extremos da
dificuldade.
concordância vertical, ou seja, “f” e “(t’)”, não apresentam qualquer dificuldade.
parábola, conclui-se que a obtenção dos elementos que interessam para a locação da curva de
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concordância
2.1.1 vertical,
Exercício ou seja, “f” e “(t’)”, não apresentam qualquer dificuldade.
Elucidativo
2.1.1 Exercício Elucidativo DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
2.1.1
1) Exercício
Preparar Elucidativo
a tabela Campus de
da Curva vertical Lhanguene,
simétrica Av.método
pelo de Moçambique,
do arcoKm
de1,parábola
Tel./Fax: +258
sabendo-se
1) Preparar
que: r1=5%a tabelar2=da-3%CurvaL=200m
vertical simétrica pelo
EV=238+0,00 método do arco de
Estaqueamento
21402161 Maputo de 20
parábola
em 20msabendo-se
que: r
Preparar
1) Cota =5%
de 1EaVtabela r
=234,50m = -3% L=200m E =238+0,00
2da Curva vertical simétrica
V Estaqueamento de 20 em 20m
pelo método do arco de parábola sabendo-se
Cota
que: der1=5%
EV=234,50m
r2= -3% L=200m EV=238+0,00 Estaqueamento de 20 em 20m
Cotaa)deCálculo
EV=234,50m
da Estaca Inicial (EI)
a) Cálculo da LEstaca Inicial (EI) 200
E I = EV da
a) Cálculo − Estaca Inicial (E
E II) = (238 + 0,00) −
L
2 2200
E I = EV − L E I = (238 + 0,00) −200
E I = (E238 + 0,00) − (5 + 0,E
V − 2
00I )= (238 + 0,00E I) −= 2332+ 0,00
2
E I = (238 + 0,00) − (5 + 0,00) E I = 2233 + 0,00
E I = (238
b) Cálculo da+Estaca
0,00) − (5 + (E
Final 0,00
)) E I = 233 + 0,00
F
b) Cálculo da L
EstacaFinalFinal(E (E 200
E F = EVda
b) Cálculo + Estaca EF)FF) = (238,00 + 0,00) +
2 2200
E F == (EE238 LL
+,00 E0F,= =()238
(238 ,00+E+0,000
,00 ) +200
E V+ + 0 , 00 ) + (5 +
E 00 ,00 = ) +
243 , 00 + 0,00
22 22
F V F F
52
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1) Preparar
O acálculo
tabela da
para a locação
Cota sobre ade umaéCurva
curva obtidoVertical
por: Simétrica pelo método do arco de
parábola (Curva de depressão
Cota = Cotaou côncava):
± f
Curva Tangente
Rampa Inicial (r1) = -2,7% Rampa Final (r2) = +4,2% 53
Comprimento da Curva (L) = 180m em cordas de 10 metros
2.1.2 Exercícios Aplicativos
Estaca do vértice (EV) = 321+10,00m Cota do vértice (CotaEv) = 123,780m
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𝑊. 𝑣 ! Equação 2.32
𝑃=
𝑔. 𝑅
Onde:
W-peso de veiculo (kg)
v- velocidade (m/s)
R – raio da curva
g- aceleração de gravidade
P-força do atrito transversal
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!! ! Equação 2.34
𝜇 = !.! = !
Onde:
𝜇- é o atrito lateral
𝑣! Equação 2.35
𝜇=
127. 𝑅
Onde:
d- largura do eixo entre as rodas (m);
he – altura do centro de gravidade do veiculo e pavimento (m)
Nota-se que os veículos modernos tem centro de gravidade muito baixo o que
demandam elevados valores de 𝜇 para fazer face a forca centrifuga.
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Onde:
α - ângulo de sobrelevação
!.! !
Como !.!
. 𝑡𝑔 𝛼 é infinitésimo de ordem superior, teremos:
!! Equação 2.40
!.!
= 𝑆𝐿 + 𝜇
Onde:
SL – é expresso em percentagem
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!! Equação 2.41
𝑅 = !"# (!!!")
Onde:
R – raio da curva circular (m)
V –velocidade de circulacao (Km/h)
µ - coediciente de satrito transvesal
SE - sobreelevacao (%)
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Exercício de Aplicação 10
Determine o raio de uma curva horizontal de uma rodovia com velocidade de
projecto igual a 95 km/h, nas seguintes condições:
a) com sobrelevação de 6,5%(vide tabela7)
b) com uma sobrelevação máxima
c) Interprete os resultados das alíneas a) e b)
a) SE=6,5%, V=95Km/h
𝜈! 95!
𝑅= = = 395𝑚
127 (𝜇 + 𝑆𝐸) 127. (0,12 + 0,065)
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3-3
3.3.1Minimum Radii
The minimum radius is a limiting value for a given design speed, and is determined from the
maximum rate of super-elevation and the maximum allowable side friction factor (see
Subsection 3.5).Fonte:
Minimum (Figueira,
radii for the1984)
variousadaptado deand
design speeds JAEmaximum super-elevation
up to 10 per cent are given in Table 3.1. In general, these radii should be used only under the
most critical conditions. The deviation angle of each curve should be as small as the physical
conditions permit, so that the road is as directional as possible. This deviation should be
absorbed in the flattest possible curve so that passing opportunities will not be unduly
O (SATCC,restricted.
1998) - ItGeometric Design,
should be borne in mindprevê osthat
however, raios máximos
excessively longsegundo
curves mayogenerate
valor da
operational problems as discussed below.
super elevação demostrados na tabela abaixo:
50 90 85 80
60 140 125 110
70 190 175 160
80 250 230 210
90 330 300 270
100 420 380 350
110 530 475 430
120 650 580 530
The chief complication introduced by a long curve, however, is its possible effect on passing
opportunities. It should be noted that on a two-lane road the principal obstruction to sight
distance is, in fact, the vehicle to be overtaken. On a left-hand curve, the overtaking
manoeuvre would thus have to commence at a considerable distance behind the leading
vehicle. Furthermore the distance to be traversed during the overtaking manoeuvre on a left-
hand curve (an outside path) is greater than that on a right-hand (an inside path), apart from
the need for earlier commencement of the overtaking manoeuvre. On a right-hand curve, sight
distance is less of a problem than on a tangent section. Apart from having the road in view
without having to move out from behind the leading vehicle, the presence of super-elevation
favours an increase in available sight distance.
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𝑤 = 𝑅 − (𝑅 + 𝑑) Equação 2.42
(𝑟 + 𝑑) = 𝑅! − 𝐿! Equação 2.43
!!
Equação 2.44
𝑤 = 𝑅 − 𝑅! − 𝐿! ou 𝑤 = 𝑅 1 − 1 − !!
W – sobrelargura (m)
R – distância OA, raio descrito pelo rodado exterior do eixo dianteiro (m).
𝑣 Equação 2.45
𝑤 = 𝑛 𝑅 − 𝑅! − 𝐿! +
10 𝑅
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𝑉! Equação 2.46
𝑑! = 𝑑! + 𝑑! = 0,7 𝑉 +
255(𝑓 + 𝑖)
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Onde:
dp -distância de paragem
V – velocidade (Km/h)
f - coeficiente de aderência entre o pneu e o pavimento, Segundo o AASHTO
recomenta o valor f=a/g, onde a é a taxa de desaceleração (3,41 m/s2) e g é a
gravidade (9.81 m/s2). Então, o valor do atrito de aderência (f) é igual a 0,35;
i - é a rampa expressa em decimais (+i, no sentido ascendente: -i, no sentido
descendente).
Exercício de aplicação 11
Se a velocidade de projecto de uma rodovia é de 90 Km/h, determine a
distância de paragem de um veiculo que esta a viajar no limite da
velocidade.
a) Para um trecho recto;
b) Para um trecho em aclive de 5%;
c) Para um trecho em declive de 5%.
62
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Figura 2.26 – Distância de visibilidade em planta Figura 2.27 – Distância de visibilidade numa
curva
Fonte: (Hoel, Garber, & Sadek, 2011) Fonte: Autor
Onde:
R-raio da curva
dp- distância de visibilidade (visibilidade) parada
Exercício de aplicação 12
Uma curva horizontal simples está a ser projectada para uma velocidade de
projecto de 95km/h e uma taxa máxima de sobrelevação de 0,1 e espera-se
que, com as restrições da faixa da berma, um grande outdoor seja colocado a
uma distancia de 13,5m do eixo da faixa da estrada. Determine o raio da curva.
63
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𝜈! 95!
𝑅= = = 323𝑚
127 (𝜇 + 𝑆𝐸) 127. (0,12 + 0,1)
𝑉! 95!
𝑑! = 𝑑! + 𝑑! = 0,7 𝑉 + = 0,7 . 95 +
255 𝑓 + 𝑖 255 0,35 + 0
28,65 28,65
𝑚 = 𝑅. 1 − 𝐶𝑜𝑠 . 𝑑𝑝 → 13,5 = 𝑅. 1 − 𝐶𝑜𝑠 .167,62 → 𝑅 ≈ 259𝑚
𝑅 𝑅
ADoptamos o valor de R=259m, apesar de ser menor que 323m, pois este valor
tem em consideração tanto a sobrelevação máxima assim como a distancia de
visibilidade
Onde:
d1- corresponde à manobra inicial em que o motorista apercebe-se da oportunidade
para ultrapassar, acelerando o veiculo à uma velocidade V1 (velocidade de
ultrapassagem), durante o tempo t.
64
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Onde:
V – velocidade média do veiculo A que vai ultrapassar (Km/h)
M- diferença entre o veiculo que vai ultrapassar e o veiculo ultrapassado (Km/h)
65
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𝑑! + 𝑑! + 𝑑! + 𝑑! . Equação 2.50
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CAPÍTULO 3
MOVIMENTO DE TERRAS
67
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3 MOVIMENTO DE TERRAS
Designa-se por terraplenagens o conjunto de operações de escavação, transporte,
depósito e compactação das terras necessárias para a realização das obras de
estrada. Portanto, as operações de transporte de terras nas terraplenagens, quer ao
longo da estrada projectada quer transversalmente à mesma, constituem o
movimento de terras. (LNEC, 1962).
compatíveis com o volume e tipo dos veículos que irão utilizar a rodovia.
68
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70
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d)
71
Quadro VIII.1 complementa a fig. VIII.7, relacionando o tipo de terreno com a velocidade
sísmica.
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Velocidade sísmica (m/s)
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3000
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Quadro VIII.1 complementa a fig. VIII.7,21402161
relacionando
Maputo o tipo de terreno com a velocidade
sísmica.
2500
Velocidade sísmica (m/s)
3000 Explosivos + Escavadora + Camiões
2000
2500
1500
2000
“Ripper”
+ “Ripper” + “Motorscraper” + Tractor Escavadora
“Bulldozer” +
1500 Camiões
“Ripper”
1000 + “Ripper” + “Motorscraper” + Tractor Escavadora
“Bulldozer” +
Camiões
1000 “Motorscraper” + Tractor
“Bulldozer” “Motorscraper” + Tractor
500 “Bulldozer” Pá
500 “Scraper” Carregadora
Pá
“Scraper” “Motorscraper” Carregadora
“Motorscraper” + +
Camiões
Camiões
0 0 20 50 200 500 2000 5000
10 20 50 100 200 500 1000 2000 5000 10000
10 100 1000 10000
Distância de transporte (escala logarítmica) (m)
Distância de transporte (escala logarítmica) (m)
Fig. VIII.7 - Escolha do equipamento de escavação e transporte em função da velocidade
Figura
Fig. VIII.73.1- Escolha
– sísmica
Escolha do equipamento
do eequipamento dede
da distância de escavação
escavação e transporte
e transporte
transporte (adaptado em da
emdefunção
[7]) função da
velocidade
velocidade sísmica e da distância de transporte
sísmica e da distância de transporte (adaptado de [7])
Quadro VIII.1 - Tipos de terreno em função da velocidade sísmica [7]
72
onados com os movimentos de terras devem merecer especial
cia destes trabalhos no desenrolar da ESCOLA SUPERIOR
obra, como jáTÉCNICA
referido, quer
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do custo da mesma que representam. Em particular, é essencial
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rras que é necessário movimentar. 21402161 Maputo
d
V = ( A1 + A2 + 4 Am )
6
8.7
Figura 5.8
O cálculo do volumeFigura
de cada3.3 – Escolha
interperfil do equipamento
é elaborado de das
a partir das áreas escavação
seções e
transversais, pela aplicação do método da média das áreas:
transporte em função da velocidade sísmica e da distância de
S1 + transporte
S2
V = ----------- x l ,
2
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𝑆! + 𝑆! Equação 3.1
𝑆= . 𝐿!!!
2
Onde:
S1 e S2 são áreas de secção transversal dos aterros;
L – distancia entre as áreas.
Considere-se o caso de secção da estrada em alinhamento recto, totalmente em
em que d é a distância entre as bases ou a altura do prismóide (distância entre perfis) e A1, A2
aterro eFigura
Am são, 3.4 (a) ou emasescavação
respectivamente, áreas das duasFigura 3.4
bases e da (b).média (definida para d/2).
secção
A’ B’ C’
D’
d
C
D
A’
B’
A B C’ D’
d
A
C D B
a) b)
C’
C
A’ B’
D’
d
A
B
c)
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Onde:
Dmáx.- densidade máxima em laboratório
Dinsitu –densidade in situ
75
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1 Equação 3.7
𝐹! =
𝐹!
Exercício de aplicação
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
HUMIDADE HIGROSCÓPICA (%) CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO / ENSAIO RESULTADOS
PONTO Nº BRUTO SOLO SOLO Cápsula Peso (g) Humidade MÉDIA DO SOLO
HÚMIDO (g) HÚMIDO (g) HÚMIDO (kg/m3) N.º Bruto Húmido Bruto Seco Cápsula Água Solo Seco % (%) SECO (kg/m3)
01
02
GRÁFICO(DENSIDADE(x(HUMIDADE(
2,080%
Densidade(Máxima(Seca((Kg/m3)(
2,060%
2,040%
2,020%
2,000%
1,980%
1,960%
1,940%
1,920%
1,900%
1,880%
%00% %02% %04% %06% %08% %10% %12% %14% %16%
Humidade((%)(
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Solução:
𝐷!á! 2070
𝐸 = −1= − 1 = 0,1189 , 𝐸 = 11,89%
𝐷!" !"#$ 1850
Onde:
e)vi: volumes parciais escavados.
f) di: distâncias de transporte parciais.
g) ∑vi: volume total escavado.
77
terraplenagem, seus volumes e classificação e as correspondentes distâncias médias de
transporte. Notar que o transporte dos materiais escavados é computado, para fins de
pagamento, em conjunto com a execução dos cortes (escavação, carga e transporte).
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O conceito de distância média de transporte
DEPARTAMENTO advém dos primórdios da construção
DE ENGENHARIA
de estradas, quando Campus
a distribuição dos materiais era feita de forma sumária, pela
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observação do perfil da locação e acompanhamento
21402161 Maputo
simultâneo das operações de
terraplenagem. Cada volume escavado e o aterro correspondente eram anotados neste
perfil.
78
DTT/UFPR Introdução à Terraplenagem 58
b) As propriedades
Propriedadesbásicas ESCOLA
do diagrama de Brückner,
SUPERIOR TÉCNICAem geral decorrentes da forma
segundo a qual o mesmo é construído, são as seguintes:
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As propriedades básicas do diagrama de Brückner, em geral decorrentes da forma
o mesmo Considerando-se
Campus de Lhanguene, Av.ode
é construído, sãosentido crescente
Moçambique, Km 1,do estaqueamento,
Tel./Fax: +258 os ramos
segundo a1ªqual
Propriedade:
as seguintes:
ascendentes do diagrama correspondem a cortes
21402161 (ou predominância de cortes em seções
Maputo
mistas) e os ramos descendentes correspondem a aterros (ou predominância de aterros nas
1ª Propriedade:
seções mistas). Considerando-se o sentido crescente do estaqueamento, os ramos
ascendentes do diagrama correspondem a cortes (ou predominância de cortes em seções
mistas) e os ramos descendentes correspondem a aterros (ou predominância de aterros nas
seções mistas).
Figura 3.6 – Perfil do estaqueamento do terreno natural do diagram de Bruckner Figura 5.16
Figura 5.17
Figura 3.7 – Perfil do estaqueamento do terreno natural do diagram de Bruckner Figura 5.17
79
DTT/UFPR ESCOLA SUPERIOR
Introdução TÉCNICA
à Terraplenagem 60
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Linhas
4ª Propriedade:Campus horizontais (ditas “linhas de compensação” ou “linhas de
de Lhanguene, Av. de Moçambique, Km 1, Tel./Fax: +258
distribuição”), interceptando ramos ascendentes e descendentes, destacam segmentos que
21402161 Maputo
correspondem a volumes de cortes e aterros compensados.
80
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S= S’I
𝑀𝑇 = 𝑆′ = 𝑣. 𝑑 Equação 3.11
Em conseqüência, é possível deduzir que a área total S é também a somatória de
todos os momentos de transporte parciais, ou seja: representa efetivamente o momento de
transporte do segmento compensado:
6a Propriedade: A distância média de transporte (DMT) de cada distribuição pode
S= MT’I = MT
ser considerada como a base de um rectângulo de área equivalente à do segmento
compensado e de altura
6ª Propriedade: A distância
igual à média de transporte
máxima ordenada (DMT) de cada
deste distribuição
segmento. Napode ser abaixo
figura
considerada como a base de um retângulo de área equivalente à do segmento compensado
esquematizada,
e de altura igualsegundo
à máxima esta propriedade,
ordenada a distância
deste segmento. médiaesquematizada,
Na figura abaixo de transporte do
segundo esta propriedade, a distância média de transporte do segmento compensado seria
segmento compensado seria dada por:
dada por:
Figura 5.21
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" Memorias
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Exercício de aplicação
Elaborar a distribuição de materiais de terraplenagem correspondente a um
segmento rodoviário de 1100 m de extensão, com base nos dados apresentados
nos qudros anexos, intituladas “Cálculo das Ordenadas de Brückner”. Considerar as
seguintes informações e instruções gerais:
1. Todos os materiais a serem escavados são de 1a. categoria;
2. As áreas totais e de camada vegetal encontram-se calculadas e registadas
nos quadros, para todas as estacas;
3. As áreas efetivas, soma das áreas, volumes dos interperfis, compensações
laterais e ordenadas de Brückner encontram-se calculadas e registadas nos
quadros, para o segmento situado entre as estacas 15 e 55 = PF;
4. Para o segmento situado entre as estacas 0=PP e 14, no espaço demarcado
pelo retângulo tracejado do primeiro quadro, há necessidade de todos os
cálculos a partir das áreas efetivas;
5. A ordenada inicial do diagrama de Brückner foi pré-estabelecida em 200.000
m3 ;
6. As estacas a considerar são de 20 m (semi-distância de 10 m);
7. O fator de homogeneização foi definido em 1,40;
8. Após o cálculo da parte complementar do quadro, traçar a porção inicial do
diagrama de Brückner, no desenho apresentado após o conjunto do quadro
conectando-o à porção já traçada;
9. Em seguida, lançar linhas de distribuição convenientes, sob orientação do
professor instrutor, e definir todas as compensações longitudinais;
10. Utilizando o processo do “retângulo de áreas equivalente” apresentado na
teoria, definir todas as distâncias médias de transporte;
11. A diferença existente entre a ordenada inicial e a ordenada final do diagrama
indica que haverá excesso de material na terraplenagem. Sugere-se que o
bota-fora seja efetuado dispondo o material lateralmente ao segmento de
aterro mais próximo do local da escavação;
12. Montar o quadro de orientação da terraplenagem (“Localização e Distribuição
dos Materiais para Terraplenagem”), com base nas informações extraídas do
diagrama de Brückner resolvido. Para as compensações laterais, extrair as
informações dos quadros “Cálculo das Ordenadas de Brückner”;
13. .A partir do quadro de orientação da terraplenagem, sintetizar as quantidades
de serviços resultante, utilizando o “Quadro-Resumo da Movimentação de
Terra”. Os volumes de compactação de aterros deverão ser obtidos a partir
dos volumes de cortes mobilizados para este fim, aplicando-se, de forma
inversa, o fator de homogeneização. Considerar, a bem da simplicidade, que
os aterros serão compactados integralmente com grau de compactação de
100% em relação ao ensaio normal;
14. Finalmente, calcular o custo global dos ítens principais da terraplenagem,
com base em custos unitários fornecidos pelo professor, preenchendo o
quadro “Orçamento da Terraplenagem”.
83
CÁLCULO2DE22ORDENADAS2DE2BRUCKNER FH=
ÁREAS2(m2) SEMI2 COMPENSAÇA
TOTAIS CAMADA2VEGETAL EFECTIVAS SOMA2DE2ÁREAS2(m2) DISTANCIAS2 VOLUMDE2INTERPERFIS2(m3) O2LATERAL2 COORDENADAS2DE2
Estacas categoria CORTE ATERRO CORTE ATERRO CORTE GEOM.2P/ATERRO NEC2P/ATERRO CORTE ATERRO (m) CORTE ATERRO (m3) BRUCKNER2(m3)
21402161 Maputo
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CAPÍTULO 4
CARACTERÍSTICAS E ESTUDO
DE TRÁFEGO
85
Características do fluxo de tráfego
Para descrever o comportamento da corrente de tráfego é analisado em
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dois parâmetros: macroscópico e microscópico. O parâmetro
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macroscópico descreveCampus
o comportamento de fluxo de como um todo,
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enquanto que, o microscópico, se refere
21402161aos
Maputoveículos individuais.
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1 Equação 4.1
𝑞=
ℎ!"#
𝑙 1000
𝑘= = = 10 𝑣𝑒𝑖𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠/𝑘𝑚
𝑑!"# 100
𝑞 = 𝑢. 𝑘 Equação 4.2
Figura 4.2 – Relação fluxo vs densidade Figura 4.3 – Relação velocidade vs densidade
87
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Para superar esse problema, ficou se convencionado que para a maioria da análise
de tráfego deve-se considerar a contagem do período de pico de 15 minutos e
converter, portanto, a uma taxa equivalente de fluxo por hora. Assim, a contagem de
pico de 15 minutos é de 120 veículos/15 min., o que corresponde a 120 x4= 480
veículos/h. Esta é a taxa equivalente de fluxo por hora com base no período de 15
minutos.
𝑉 Equação 4.3
𝐹𝑃𝐻 =
𝜈
Onde:
V- volume horário
a) FPH
b) O volume horário de uma instalação semelhante é igual a 6000 veículos/h.
Determine o volume de projecto para a estrutura ou taxa máxima de fluxo (ν).
89
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Logo:
V= 6000 veículos/h
! !"""
𝜈 = !"# = !,!"#.
90
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CAPÍTULO 5
Dimensionamento de Pavimentos
Rodoviários
91
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O conceito de equivalência de cargas surge da simples observação dos estudos desenvolvidos
pela pista experimental da AASHO, cujos ensaios de campo duraram 25 meses (Novembro/1958
a Dezembro/1960), que em estruturas idênticas de pavimentos, os efeitos destrutivos ocasionados
ESCOLA
ao longo do tempo por veículos diferentes são desiguais, SUPERIOR
emergindo então TÉCNICA
a necessidade de um
DEPARTAMENTO
critério comparativo entre os efeitos destrutivos das DE ENGENHARIA
passagens dos veículos.
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Peterlini (2006), (citando Yoder e Witczak 1975), indicou que os Fatores de Equivalência de
Cargas (EF) definem o dano causado pela passagem de um veículo qualquer, para um tipo
específico de pavimento, em relação ao dano 𝑃causado pela passagem de um veículo, Equação 5.1
arbitrariamente tomado como padrão, 𝐸!" =
para um(80 )! tipo de pavimento considerado.Foi
mesmo
definido um eixo padrão que é um eixo simples com rodado duplo com carga de 18.000 lbs
(8,2tf) com pressão de inflação de pneus de 80 psi (5,6 kg/cm). Pode-se relacionar cada tipo de
Onde:
eixo ou conjunto de eixos ao eixo padrão através do EF, conforme a equação 3.
93
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A Média Diária E80 – Average Dayli E80(ADE) pode ser determinada multiplicando
o número de cargas por eixo (tj) em cada grupo de carga de todo o espectro de
carga pelo fator de equivalência relevante (Fj)
Equação 5.2
𝐴𝐷𝐸 = 𝑡! . 𝐹!
5.1.2 Média Anual Diária E80 – Annual Average Dayli E80 (AADE)
Equação 5.3
𝐴𝐴𝐷𝐸 = 𝐴𝐷𝐸 . 𝐵!
94
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(Both directions)
A determinação do carregamento
The Annual Average Daily E80 de tráfego
(AADE) canapós a data na
be calculated byqual a informação
multiplying the foi
equivalent
coletada traffic
é feita by a lane distribution
projetando o AADE factorinicial(Be) :
usando uma taxa de crescimento
apropriada. A taxa de AADE
crescimento
= ADE x Bde
e E80 compreende
. .dois
. .componentes:
. . . . 4.3
! Aumento do volume de tráfego de veículos pesados. Isso pode ser
where AD& = ADE after adjustment (see Section 4.5.1)
considerado consistem na taxafactor
= Lane distribution de crescimento
from Table 9 do tráfego global e no
Be
aumento de veículos pesados como% de idade do tráfego total;
! Aumento do carregamento de veículos pesados.
The determination of traffic loading after the date on which the information was
collected is done by projecting the initial AADE using an appropriate growth rate.
No que
The diz
€80 respeito
growth rateaocomprises
tráfego pesado, uma estimativa aproximada do tipo de
two components:
s the increase in heavy vehicle traffic volume. This may be considered to
veículo pesado que usa diferentes categorias de rodovias é feita e um factor da
consist of the overall traffic growth rate and the increase of heavy vehicles
tabela 6. Oasnúmero
a %age of detotal
veículos
traffic; pesados
and por faixa em cada grupo é multiplicado
ADE.
s the increase in the loading of heavy vehicles.
95
The first set of tabulated values is based on heavy vehicle volumetric
capacity or road category. ESCOLA
A rough estimate of the type of heavy vehicle
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which uses different road categories is made and a factor from Table 5 is
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selected. The number of heavy vehicles per lane in each group is multi-
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plied by the relevant factor and summed to obtain the ADE. This method
21402161 Maputo
is approximate and must be used with circumspection (TRHIG, 1991).
Table 5.4 – E80 para veículos pesados
50 % laden. 50 % unladen
Axle load > 4 000 kg, gross vehicle mass > 7 000 kg, carrying capacity > 3 000 kg (TRH16. 1991)
NOTE:These values, however, were obtained before an increase in legal axle loading in 1996.
Two atypes
Portanto, taxaofde
axle mass surveys
crescimento are usually
do E80 used
pode ser in South de
calculada Africa, namely
várias maneiras
static and dynamic weighing. Drafi TMti3 (1988) contains a detailed
diferentes:
methodology for conducting both these survey types.
! Usando dados de crescimento históricos
A more reliableSouth
! Usando set ofAfrica
tabulated
Rural values is based
Traffic Method on different heavy vehicle
(SARTM)
configurations
! Ajuste as shown in
subjectivo daTable 6. crescimento
taxa de The numberde of E80
vehicles in each category is
multiplied by the average E80 and then summed to determine the ADE.
O projetista deverequires
semprevehicles
avaliar criticamente os índices
to be stationary de taxa
and is thus de to
limited crescimento
a sample que
of vehicles
são obtidostravelling during
de qualquer the eday.
fonte Care has
considerar setoosbenúmeros
taken tosãoselect a random
realistas à luz do
sample of heavy vehicles and not only those that are laden. Since the intention
conhecimento sobre as condições locais. Deve-se considerar o seguinte:
1. As instalações na área geram viagens adicionais dedes~gn
Structural veículos
of flexiblepesados
pavements e, o
DRAFT TRH4, Pretoria. South Africa, 1996
quanto tempo?
2. Que crescimento econômico é esperado para a área?
3. Os modos alternativos de transporte são possíveis ou podem ser
construídos?
4. Como a futura legislação governamental poderia afectar o crescimento de
veículos pesados?
5. Quanto tráfego será desviado inicialmente para a nova rota planeada?
6. A taxa de crescimento pode ser negativa?
7. Análise de sensibilidade com diferentes taxas de crescimento em E80s: 2, 4,
6 e 8%
96
deregulation or axle load limits?
s How much traffic will be diverted lo the planned new route initially?
s Could the growth rate beESCOLA
negative?
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Sensitivity analysis withDEPARTAMENTO rates in E80s: 2, 4, 6 and 8 %.
different gr DE hENGENHARIA
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Table 10 shows current typical ranges of the
21402161 E80 growth rate for various road
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categories in South Africa.
Table 5.5 – Taxas de crescimento por categoria de estrada
TABLE 10
Current typical ranges of total E80 growth rates for d~fferentroad categories
!
where gx = 𝑔growth
! = (1factor
+ 0,01. 𝑖) Table 1I
from Equação 5.4
I = growth rate in % of E80s (per annum)
x = time in years between determination of axle load data and
start of design period
𝑔! - factor
then de crescimento (Table 5.6)
i- taxa de crescimentoAADE,nd,a/
de E80= (por ano)
g, . . . . . . . . 4.5
Traffic growth factor (gJ for calculation of fufure or initial traffic from
hisforical traffic data
Time between *g, for tralfic increase, I (% per annum)
detemination of
axle load data
and opening of
road, x (yrs)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
97
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Equação 5.5
𝐴𝐴𝐷𝐸!"!#!$ = 𝐴𝐴𝐷𝐸 . 𝑔!
Onde:
𝑓! - factor acumulativo (Table 5.8)
y- período de desenho estrutural
Uma vez que a demanda cumulativa de tráfego tenha sido determinada em termos
de E80s o projetista deve observar à tabela 9 para determinar a classe de tráfego de
projeto (ES0.003 a ES100).
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9
Vide anexo 1
100
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Importance
Service level
Very important
High level of
Less important
Moderate level
Less important
Moderate to low
of service service of service level of service
TYPICAL PAVEMEN' CHARACTERISTICS
---I-
0.3 - 10 x 10' <3x106 <1x106
Depending on Depending on Depending on
design strategy design strategy design strategy
-
Typical Pavement Class* ES0.003 - ES1
Daily Traffic: ( e x u )
PSI -
Conshucted Riding Quality:
ReIiabiMy, based on percentlie levels onginally defined in TRH12 (1983) f o r A B and C roads
** See Section 4
101
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Onde:
PWOC – present worth of costs
102
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Estes custos seguem diretamente dos custos unitários dados na tabela 13:
103
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A manutenção futura para cada tipo de pavimento pode ser estimada a partir das
Error! Reference source not found. e Table 5.13 . Portanto, a Table 5.14 mostra
as medidas de manutenção estimadas para os diferentes tipos de pavimento de
seus ciclos de vida.
104
Figures 3 and 5 show that the life of the surfacing plays an important part in the
behaviour of some pavements. ESCOLA SUPERIOR
For TÉCNICA
this reason, planned maintenance of the
surfacing is critically important to ensure adequate
DEPARTAMENTO performance of these pave-
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ments. The lives of the various surfacing types will depend on the traffic and the
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type of base used. Table 23 gives guidance on the range of typical surfacing
21402161
lives that can be expected from various Maputo types. These values may be
surfacing
used for a more detailed analysis of future maintenance costs.
Cape seal
--
accidentCape
costs,
sealdepending on road alignment, skid resistance and riding quality;
delay costs, depending on the maintenance measures applied and the traffic
-
L
situation on the road (this is a difficult factor to assess and may include aspects
- such astype
Surface thenot provision
normally used of bypasses); and
Severe
distress
S1 (10 yrs) represents a single surface treatment at 10 years and AG (20 yrs) represents a 40 rnrn thick asphalt
surfacing at 20 years
ss
Refer to previoiis Table 23 for typical surfacing lives
105
mented base will be selected. Considering the behaviour of the different pavement
types given in Section 8, it is proposed that a structure with a granular base and a
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cemented subbase should be used. Such a pavement will probably not show the
cracking DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
and crushing problems of a pavement with a cemented base.
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21402161could
The selected pavement Maputo also have a double surface treatment instead of an
asphalt surfacing. This would probably result in a slightly lower riding quality. Main-
tenance measures could consist of a single surface treatment ( S I ) at 10 years, as well
Table 5.14 – Manutenções
as para
40 mmpavimentos
of asphalt flexíveis
surfacinge(AG)
semirrígidos durante
at 19 years. The o ciclo de
present vidaof costs at a dis-
worth
T
count rate of 8 % will be R32,56/m2,which is less than the calculated R38,391m2for
Typical maintenance measures
a similar pavementfor the
withdifferent
an asphaltflexible and semi-rigid
surfacing. The cost saving should be weighed
pavement types over their life cycles
against the lower riding quality, but the current policies of the Roads Authority may also
influence the1 decision.
A.9.3 TABLE A
Discount rate
TABLE A8
Possible 5-cai lory pavement structures (SDP = ' 15 yrs) Pavement structure required for a longer
STRUCTURE
For the purposes of this example, a discount rate of 8 % is normally selected. How-
BASE rates of 6, 8 and
ever, it is better to do a sensitivity analysis with discount 10 %.
STRUCTURE
Although the salvage value and road user costs may vary with pavement life, it is
unlikely that the relative effect will influence the present worth of costs significantly.
This can be confirmed with trial values.
CEMENTED
HOT - MIX A.9.5 Present worth of costs
ASPHALT
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Exercício de Aplicação
Dados:
Secção BC (somente veículos ligeiras - only cars);
secção BD (somente camiões - only trucks);
Secção AB (tráfego misto - mixed traffic);
Cargas:
-veículos ligeiros- cars – 2000 eixos de 10 kN em cada direcção, nas secções AB e
BC;
-Para AD, Camiões - Trucks – 80 eixos entre 70 e 90 kN cada;
100 eixos entre 90 e 120 kN cada;
Pedidos:
1.Faça o design traffic (E80) para as secções:
1) BC;
2) BD;
3) AB;
2. Calcular o E80 na secção AB no início do ano 11, após 10 anos e validar os
resultados utilizando outro método.
107
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I=3% e n = 4;
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!" ! !" !
! !,!"!!,!"
!" !"
𝐹!"#,! = !
= !
= 1,099399=1,09
! !
90 120
80 + 80 1,59 + 5,02
𝐹!"#,! = = = 3,33
2 2
Assumindo que se trata de uma Estrada com duas vias de circulação, da tabela 9,
TRH4 1996, Be = 1
𝐸80!"!#$ = 𝐴𝐴𝐷𝐸!"!!!"# ∗ 𝑓!
i = 3%; y = 20 anos
Da tabela 5 TRH4 1996, assumimos que a entrada da fábrica os camiões vão vazios
e à saída vão cheios ou vice-versa, pelo que coeficiente de carga de 1,20 deveria
ser adoptado. Contudo, os dados do problema já consideram a variação dos eixos
assumidamente para o estado vazio e carregado.
𝐸80!"!#$ = 4,28×10!
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Assumindo que se trata de uma Estrada com duas vias de circulação, da tabela 9,
TRH4 1996, Be = 1
𝐸80!"!#$ = 𝐴𝐴𝐷𝐸!"!!!"# ∗ 𝑓!
i = 3%; y = 20 anos
𝐸80!"!#$ = 3,83×10!
AADE = 376,46
110
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𝐸80!"!#$ = 𝐴𝐴𝐷𝐸!"!!!"# ∗ 𝑓!
Da tabela 12 TRH4 1996, por interpolação, fy = 4824,50 para ano 11 e 4316,50 para
ano 10
𝐸80!"!#$ = 1,816×10!
𝐸80!"!#$ = 1,625×10!
X = 10
𝐴𝐴𝐷𝐸!"!!!"# = 𝐴𝐴𝐷𝐸 ∗ 𝑔!
111
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Exercício 2
Calcule o custo do pavimento mais económico de acordo com o TRH14 tendo como base a
seguinte informação.
• Estrada de categoria B;
• Fundação com CBR=4%, o que quer dizer que da tabelas 16 & 22 do TRH4
1996, 3<CBR<7 = Classe SG3
112
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10
Os nomes dos materiais e os códigos não foram alterados, são mantidos em inglês.
113
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2. Pedidos:
3. Resolução:
Base Subbase
No! recommended for wet regions wilhout special provision for drainage.
e*
Oniy where experience has proved !his to be a&qua!eSo.
114
3.1 Construction cost
ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA For the comparison of different pavement types, the construction cost of only the
subbase, base and surfacing need be considered. These costs follow directly from the
unit costs given in Table A2.
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A.9.2 Future maintenance and life cycle strategy
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The structural design period is 15 years and the analysis period is 30 years. The future
21402161 Maputo maintenance for each pavement type can be estimated from Tables 23 and 24. This
road is near a regional office and one can expect timely maintenance (say between 1,O
and 1,5 x SDP). The distress will therefore only be moderate. Table A6 shows
estimated maintenance measures for the different pavement types of their life cycles.
TABLE A
Possible 5-cai lory pavement structures (SDP = ' 15 yrs)
STRUCTURE
HOT - MIX
ASPHALT
Opções Estrutura
Surface
S2/30mm AC
150mmG1
200mm C4
Opção 1 150mm G7
Base Granular 150mm G9
150mm G9
Fundação G10
(CBR=4)
Escarificado,
regado e
compactado
Surface
Opção 2 S2/30mm AC11
Base em solo
125mmC3
cimentado
(vide figura 5)
200mmC4
Opção 3
30mmAC
Base “Hot Mix
80mm
Asphalt”
“Bituminous
(vide figura 5)
Base”
11
É normal no caso de Moçambique recorrer-se a revestimento em betão betuminoso mesmo que os catálogos do TRH4 não
tenham essa recomendação expressa.
115
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200mmC4
Normalmente teremos de ter cuidado com as zonas de cortes por causa do nível freático e as
necessidades de tratamento e encaminhamento das linhas de água, as compactações
mínimas necessárias para cada uma das camadas envolvidas na estrutura do pavimento, a
categoria da estrada e a necessidade de proceder ao revestimento de pelo menos 0,50
metros da berma e a berma levar material granular equivalente a subbase.
b) Análise de Custos
116
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De acordo com a tabela 24 TRH4 1996, o período de vida útil é de 11 anos (e 20 anos) e
assim necessita de revestimento superficial simples aos 11 e 18 anos uma vez que este dura
7 anos o S1
De acordo com a tabela 24 TRH4 1996, o período de vida útil é de 11 anos (e 20 anos) e
assim necessita de revestimento superficial simples aos 11 e 18 anos uma vez que este dura
7 anos o S1
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De concluir que o pavimento com uma base em solo cimento sobre uma subbase
também em solo cimento será o recomendado uma vez que apresenta o menor
PWOC=80,46 R/m2, com um revestimento superficial duplo.
Esquematicamente:
BASE ESTRUTUR
A
S2
(Revestimento
Superficial
Duplo)
Solo Cimento
125mmC3
200mmC4
Opções Estrutura
Opção 1
Base Granular 40mm AC
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150mmG1
300mm
C4(evitar
entrada água
na base)
150mm G7
150mm G9
150mm G9
Fundação G10
(CBR=4)
Escarificado,
regado e
compactado
Surface
S2/30mm AC
Opção 2 150mmC3(pod
Base em solo e ocorrer
cimento esmagamento)
300mmC4
30mmAC
80mm
Opção 3
“Bituminous
Base “Hot Mix
Base”
Asphalt”
300mmC3
119
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De concluir que o pavimento com uma base em solo cimento sobre uma subbase também
em solo cimento sera a recomendado uma vez que apresenta o menor PWOC=104,65 R/m2,
com um revestimento superficial duplo (Opção 2A).
Esquematicamente:
120
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BASE ESTRUTUR
A
S2
(Revestimento
Superficial
Duplo)
Solo Cimento
150mmC3(pod
e ocorrer
esmagamento)
300mmC4
Na análise do presente caso, nota-se que o incremento do tráfego para 4,5x106E80 para
também dobro do período de análise não levou ao dobro do PWOC mas sim num incremento
de cerca de 30,06% nas soluções mais económicas das alíneas a) e b) que coincidentemente
apresentam a mesma composição de material em solo cimento com espessuras diferentes,
pois deverá ter-se em conta a necessidade de incremento da espessura da base e da
subbase.
Uma análise da estrutura mais económica da alínea a) para 40 anos, mesmo não
estando recomendada para o tráfego de 4,5x106E80, mas com a estratégia de
manutenção de 5 em 5 anos, resulta num PWOC=93,65 R/m2 correspondente a um
incremento de 16,39%.
Custos são de : S2=30R/m2; C3=15R/m2;C4=16R/m2; S1=25R/m2
!𝟏𝟎 !𝟏𝟓 !𝟐𝟎
𝑷𝑾𝑶𝑪 = 𝟑𝟎 + 𝟏𝟓 + 𝟏𝟔 + 𝟐𝟓 𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟖 + 𝟐𝟓 𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟖 + 𝟐𝟓 𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟖 + 𝟐𝟓 𝟏 +
𝟎, 𝟎𝟖 !𝟐𝟓
+ 𝟐𝟓 𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟖 !𝟑𝟎
+ 𝟐𝟓 𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟖 !𝟑𝟓
= 𝟗𝟑, 𝟔𝟓 R/m2
121
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Equação
1 1
𝑡= 𝑃. − 5.9
8,1 𝐶𝐵𝑅 𝑝. 𝜋
Onde:
t espessura do material granular sobre o subleito
P- carga de roda simples equivalente;
p – pressao de contacto
Onde:
C-coesao
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𝑃! − 𝑃! Equação 5.11
(log!" ( )
𝑃! − 1,5
log!" 𝑁 = 𝑍! 𝑥 𝑆! + 9,36 𝑥 log!" 𝑆! + 1 − 0,20 + + 2,32 𝑥 log!" (𝑀! − 8,07)
1094
0,4 +
𝑆! + 1 𝑥5,19
12
É a medida da habilidade de um pavimento de cumprir suas funções em um momento particular do tempo
com conforto e segurança sob a acção do clima. Tal medida varia de 0-5
123
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c) A espessura da base:
𝑆𝑁! − 𝑆𝑁! Equação 5.14
𝐷! =
𝑎! 𝑥 𝑚!
a) A espessura da sub-base:
𝑆𝑁! − 𝑆𝑁! Equação 5.15
𝐷! =
𝑎! 𝑥 𝑚!
Exercício de aplicação
Dimensione um pavimento pelo método de AASHTO(1993) com os seguintes dados
do projecto:
-
N=6,8.107
- Via urbana- = via urbana = SN=4,2
-
MR=3500 lbs/pol2
- Revestimento betuminoso (MR=500.000 lbs/pol2), BASE ( CBR70%,
MR=27.500 lbs/pol2 ) e SUB-BASE (CBR30%, MR=15.000 lbs/pol2).
Resolução:
b) calculo de Sn+1
O nível de serventia será considerado 2,5
𝑃! − 𝑃!
(log!" ( )
𝑃! − 1,5
log!" 𝑁 = 𝑍! 𝑥 𝑆! + 9,36 𝑥 log!" 𝑆! + 1 − 0,20 + + 2,32 𝑥 log!" (𝑀! − 8,07)
1094
0,4 +
𝑆! + 1 𝑥5,19
4,2 − 2,5!
(log!" ( )
! 4,2 − 1,5
log!" 6,8. 10 = 0,315 + 9,36 𝑥 log!" 𝑆! + 1 − 0,20 + + 2,32 𝑥 log!" (3500 − 8,07)
1094
0,4 +
𝑆! + 1 𝑥5,19
0,2009
7,8325 = 0,2672 + 9,36 𝑥 log!" (𝑆! + 1) +
1094
0,40 +
(𝑆! + 1) 𝑥 5,19
125
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0,2009
9,36 𝑥 log!" (𝑆! + 1) − 7,5653 =
1094
0,40 +
(𝑆! + 1) 𝑥 5,19
!"! !,!
𝐷! = !!
= !,!" = 8,5’’
4,8 − 3,9
𝐷! = = 5,1 ′
0,13𝑥 1,35
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!!.!!!"#$ !+!!!!"#
!! − !!
FASE*III*ECÁLCULE*
!! !
Determinar#Nf 9,1 1−! 9,1 1−!!
!Determinar#Nf
∗
! = 10
! Determinar#Nf#e#Nf* ∗ Determinar#Nf
!! = 10 ! Determinar#Nf
DE*NF
Multiplicar*Nf**por*Shift*Factor
!
∗ 9,1 1−!!
!! = 10 !
!!!!!!! !!!!!!!
Figura 5.3 – Numero de repetições Nf
!!!!!!!
εs= d. εt εs= d. εt
Para efeito do presente capitulo, pode-se fazer uma correspondência da
terminologia das camadas em português representada
εs= d. εt na Figura 1.1 e terminologia
da norma sul-africana (em inglês) representada na Figura 5.4
127
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Wearing course
In situ subgrade
O FluxogramaThe
para o dimensionamento pelo método SAMDA é representado na
definition of permanent deformation concepts in this thesis is closely related to HVS
Figura 5.5 instrumentation and measurements, as the HVS is the main source of data used in developing
the models described in the thesis. HVS test sections are normally instrumented with Multi-Depth
Deflectometers (MDDs), consisting of a stack of Linear Variable Displacement Transducers
(LVDTs). The LVDTs are housed in modules that can be fixed at predetermined depths in the
Definiçāo,da,Carga,e,dos,
pavement structure, usually at an interface between two layers. A core, which serves as a
Materiais
reference for the measurements runs through the LVDT modules and is anchored at a depth of
2.5 to 3.0 m.
Análise,dos,Parâmetros,dos,
materiais,(σ,&,ε)
Two types of measurements are obtained from the MDD system. Firstly, a set of depth deflection
influence lines can be measured as the HVS trafficking wheel passes over the MDD stack. These
influence lines areInserir,os,valores,de,σ,&,ε,
sampled at 256 points. A typical example of a reduced data set is illustrated
in Figure 1.3. nas,funções,
DEFLECTION (mm)
0
Calcular,LIFE,(E80),do, Depth (mm)
Pavimento 60 mm
-0.1
200 mm
-0.2
NĀO
375 mm
800 mm
-0.4 SIM
Direction of wheel movement
Design,Final,do,Pavimento
-0.5
DISTANCE
128
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! ! ! Equação 5.16
𝜎! = 𝐾. ! ! 𝐾 = !.! . ! .
! ! !
!!
!
Onde:
r- distancia radial sobre o ponto
z –profundidade
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Assim, com base na figura XX, traduzida pela na teoria de uma camada aplicada
para análise de pavimentos flexível, teremos:
∆! = ∆! + ∆! = ∆! Equação 5.17
Onde:
∆! - deflexão total na superfície;
∆! −deflexāo na camada do pavimento
∆! - deflexão na subbase
131
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Exercício de aplicaçãoaa
Para a figura abaixo, de um pavimento flexível calcule:
I. O assentamento no ponto m
II. Tensão σz e extensão no ponto o
III. Tensões principais σ1, σ2 e σ3 e a tensão de cisalhamento máxima τmax no
ponto p
• Carga
A carga (tipo, magnitude e frequência) são fundamentais para o dimensionamento
de pavimentos. Diferentes tipos de cargas são aplicadas em pavimentos
dependendo do tipo de eixo conforme a figura abaixo:
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! Equação 5.18
! ! !
𝑝= e 𝑎 =
! !
Onde:
P –carga sobre o pavimento
133
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Granular Base
Para materiais granulares é necessário ter em consideração o factor de segurança
traduzido pela formula abaixo:
Equação 5.19
Onde:
134
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Nota: Se Nc <Neff entao devemos mudar as propriedades do material para aumentar UFC
136
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Un Craching Phase
𝜎 = 𝐸 . 𝜀 Equação 5.21
• Betão Asfáltico
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• Solo G1-G10
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• Base em asfalto
Sub Base
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CAPÍTULO 6
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O SATCC, no seu capítulo 7200, prevê critérios para a determinação, por meio de
métodos estatísticos de avaliação, se certos requisitos aferidos na obra estão em
conformidade com Especificações.
143
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Para (Branco, Perreira, & Santos, 2011) um pavimento deve ser exigido, como
abordado no modulo 1, de forma superficial, dois aspectos de qualidade: qualidade
funcional e estrutural. Entende-se por qualidade funcional as exigência dos utentes
(conforto e segurança de circulação) e a qualidade estrutural relaciona-se com a
capacidade de suportar as cargas dos veículos sem sofrer alterações para além dos
limites previsto nas especificações técnicas ou normas.
Histogramas,
medidores de irregularidade tipo resposta diagrama causa efeito, diagrama
as Condições Gerais e Específicas desta Norma, e estar de Pareto, diagrama de
devidamente calibrados (DNER-PRO 164 e de acordo com os seguintes critérios:
DNER-PRO
NORMA DNIT 182)
031/2006 –ES concentração
ou outro de defeitos, diagrama de dispersão, e outros.
dispositivo 12 Já (Marconi & Lakatos,
a) Quando especificada uma faixa de valores
equivalente para
medidores de esta finalidade. Neste
caso o Quociente
devidamente
2003) aduz que o métodoas
irregularidade tipo resposta
de Irregularidade
calibrados (DNER-PRO 164- eQI
Condições Gerais e Específicas desta Norma, e estar
estatístico significa
mínimos e máximos
de acordo com os seguintes critérios:
organização a termos quantitativos e a
devem ser verificadas
as seguintes condições:
deve apresentar
DNER-PRO
manipulação estatística permite
valorouinferior
182) outro oudispositivo
igual a 35
a) comprovar
Quando asfaixa
especificada uma relações
de valores dos fenômenos entre si, e
equivalente para
contagens/km (IRI ≤esta
2,7).finalidade. Neste
X - ks
mínimos < valor mínimo
e máximos especificado
devem ser verificadasou X +
obter generalizações sobre sua asnatureza,
caso o Quociente de Irregularidade - QI
seguintes
ocorrência
condições:
ks > valor
ou significado. A estatística é
máximo de projeto: Não
d) Condições de segurança
deve apresentar valor inferior ou igual a 35
considerada mais do que apenas
contagens/km (IRI ≤ 2,7). um meio de descrição racional é, também, um
Conformidade;
X - ks < valor mínimo especificado ou X +
O revestimento de concreto asfáltico
d) acabado
Condiçõesdeve
método de experimentação
de segurança
apresentar de e ks >X valor
prova, - ksmáximo
Conformidade;
≥ valorde
pois um projeto: especificado
método
mínimo
Valores Não
de análise que permite
Resistência à Derrapagem - VDR ≥ 45 ou X + ks ≤ valor máximo de projeto:
O revestimento de concreto asfáltico
quando
acabadomedido
deve com
descrever fenómenos e identificar
o Pêndulo
apresentar Britânico
Valores de
padrões.
X Conformidade;
- ks ≥ valor mínimo especificado
(ASTM-E 303)
Resistência e Altura - de
à Derrapagem VDRAreia
≥ 45 – ou X + ks ≤ valor máximo de projeto:
1,20mm HS ≥ 0,60mm (NF P-98-216-7). Sendo:
quando ≥medido com o Pêndulo Britânico Conformidade;
Os(ASTM-E
ensaios 303)
de controle são de
e Altura realizados em
Areia – Equação 6.1
1,20mm ≥ HSescolhidos
segmentos ≥ 0,60mm (NFde
P-98-216-7).
maneira
Sendo:
X=
∑x i
Os ensaios
na de controle são realizados emda n
aleatória,
segmentos
Qualidade.
forma definida pelo Plano
escolhidos de maneira X=
∑x i
∀ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 b) Quando especificado um valor mínimo a
∀ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 b) Quando especificado um valor mínimo a
TABELA k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações.
DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL ser ser atingido
atingido devemdevem ser verificadas
ser verificadas as as
TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL
(continuação)
(continuação) seguintes condições:
seguintes condições:
n n 1313 1414n - Número de determinações.
15
15 16
16 17
17 19
19 2121
Se xSe
- ksx<- valor
ks < mínimo
valor mínimo especificado:
especificado: Não Não
K K 1,13
1,13 1,11
1,11 1,10
1,10 1,08
1,08 1,06
1,06 1,04
1,04 1,01
1,01
Conformidade;
Conformidade;
0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02
∀ ∀ 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
0,01
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Parâmetros Definições
Amostra aleatória É a amostragem aleatória deverá significar uma
amostragem casual estratificada, a menos que tal seja
inconsistente com o contexto.
Média da amostra (xn) é um grupo de "n" medições de ensaio em "n" pontos ou
locais de ensaio separados ou em "n" porções de
amostra obtidas do lote duma forma imparcial e pode
significar uma amostragem casual estratificada, a
menos que tal seja inconsistente com o contexto.
Desvio padrão da amostra O desvio padrão é definido pela equação 2
(Sn)
Limite de especificação É o valor limite de uma propriedade do produto, dentro
(Ls) do qual a média da amostra se deverá situar para o
produto ser aceitável. Para limite inferior, este limite de
aceitação é designado por La. Para limite superior, este
limite de aceitação é designado por L'a. Para limite
duplo, os limites inferior e superior são designados por
La e L'a.
Limites de aceitação para São os valores limites de uma propriedade e os seus
resultados individuais (Le) valores deverão situar para o produto ser aceitável. Os
valores limites dependerão do tamanho “n” das
amostras e poderão ser um limite inferior Le, um limite
superior L'e, ou limites duplos Le e L'e.
Aceitação condicional É a aceitação de um lote a pagamento reduzido em vez
da sua rejeição e deverá estar sujeita às disposições da
Cláusula 7207
Valores anormais (atípicos Se numa amostra, um ou vários resultados de ensaio
ou “outliers”) diferem significativamente dos outros valores obtidos, o
resultado de ensaio deve ser considerado como um
valor anormal ou atípico (“outlier”) e ignorado na
avaliação do lote de acordo com a tabela 8
Factor de redução de É o factor pelo qual os pagamentos aos preços unitários
145
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Para fins de controlo de aceitação, a Fiscalização Quando um lote tiver sido aceite co
determinará, com antecedência,
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA o tamanho "n" da tiver sido rejeitado, a Fiscalização pod
amostra. Quanto maior for a amostra, mais fiável será o a sua ressubmissão para aprovação se
Para
Campus de fins de controlo
Lhanguene, Av. dede Moçambique,
aceitação, a Km Fiscalização
1, Tel./Fax: +258Quando um lote tiver sido aceite condicionalm
resultado, e nenhuma amostra poderá ser de tamanho
determinará, com antecedência, o tamanho "n" da tiver sido rejeitado, a Fiscalização poderá concor
inferior aos referidos na Cláusula
21402161 Maputo 7205. (i) tiver sido retrabalhado e a Fisc
amostra. Quanto maior for a amostra, mais fiável será o a sua ressubmissão para aprovação se:
resultado, e nenhuma amostra poderá ser de tamanho que se fez uma tentativa adequada
inferior aos referidos na Cláusula 7205. (i) propriedades
tiver que eram
sido retrabalhado e a inaceitáveis;
Fiscalização co
(d) Valores anormais (atípicos ou “outliers”) que se fez uma tentativa adequada para melh
ou que eram inaceitáveis;
propriedades
pagamento (fr) doresultados
(d) Os Valores
Contrato dos deverão
anormais ensaios
(atípicosdevem
sersermultiplicados
ou “outliers”) analisados para para calcular o
pagamento
descobrir eventuais por trabalho
anomalias condicionalmente
(“outliers”). Onde haja ou aceite.
(ii) quando, na sua opinião, há
razão parados
Os resultados acreditar
ensaiosquedevem
um resultado de ensaio
ser analisados pode ser
para válidas para tal.
erróneo,
descobrir Fonte:
eventuais (SATCC,
ele deverá,
anomalias 1998)
se possível, ser reavaliado
(“outliers”). Onde haja por meio (ii) quando, na sua opinião, há razões
razãodepara
testes adicionais
acreditar que um e, resultado
se houver deevidência
ensaio pode razoável
ser que válidas paraEm tal.
ambos os casos, deverá ser co
erróneo,
sugira eleque
deverá, se possível,
o resultado de ser reavaliado
ensaio por meio
é anómalo, o mesmo nova, e um novo (segundo) conjunto
Os ensaios devem ser analisados
de testes
deverá ser para
adicionais e, se descobrir
houvercomo
considerado umeventuais
evidência razoável anomalias
resultadoqueanormal, Em ambos (“outliers”).
os casos,
ensaio deverá ser colhida uma
determinado.
sugira que o resultado
rejeitado de ensaio
e substituído por é um
anómalo, o mesmo
resultado de ensaio nova, e um novo (segundo) conjunto de resulta
Caso um resultado de deverá
ensaio pode sercomoerróneo,
ser considerado
recente. um resultado
rejeitado e substituído por um resultado de ensaio
ele deverá, se
anormal, ensaiopossível,
O primeiro e ser
determinado. o segundo conjunto de re
deverão então ser comparados um
recente.
Quando não for possível O primeiro e o segundose conjunto
as desuasresultados de
reavaliado por meio de testes adicionais e, serepetir
houver um ensaio ou reavaliar
evidência razoáveldeterminar
um resultado de ensaio, deverá usar-se o método abaixo deverão significativamente.
quesersugira
então comparados um com o out
prop
Quando não for possível repetir um ensaio ou reavaliar determinar se as suas propriedades
descrito para identificar resultados anormais:
que o resultado de ensaioumé resultado
anómalo. Para
de ensaio, deverátal,usar-se
deverá o métodousar-se
abaixo a formula abaixo.na opinião da Fiscalização,
significativamente.
Quando,
descrito para identificar resultados anormais:
Calcule o valor de To através da fórmula: Quando, uma diferença
na opinião da significativa,
Fiscalização, aocorra
submissre
ser considerada
uma diferença como
significativa, uma primeira
a submissão su
do lote
Calcule o valor de To através da fórmula:
xo - x n Equação
como
ser considerada tal,
como e 6.3
só oprimeira
uma segundo conjunto
submissão e
como tal, ensaio
e só deve ser usado
o segundo para este
conjunto fim.
de resulta
Txo o=- x ensaio deve ser usado para este fim.
To = n
Sn Quando, na opinião da Fiscalização,
onde Sn Quando, significativa
na opinião daocorra, a submissão
Fiscalização, nenhuma dod
Onde: onde xn = média aritmética considerada
significativa ocorra, ae avaliada
submissão como
do uma
lote ress
dev
xn = S média aritmética considerada
um elote
avaliada como uma ressubmissão.
é ressubmetido, deverá ser a
n = desvios padrão da amostra
Xn- média aritmética Sn = x desvios padrão da amostra um lote base
é ressubmetido,
que umadeverá ser avaliado
primeira submissãona
o= valor do resultado do ensaio que difere base que uma primeira submissão, excepto
conjunto original e o segundo conjunt
xo = valor mais
do resultado
da média.do ensaio que difere conjunto amostra
original edeverão
o segundo conjunto de result
Sn –desvio padrão mais da média. ser combinados
amostra deverão ser combinados para fins de ava
para
146
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Ao tempo da obra
Análise da
Economicidade
Ao tempo da inspecção
Estratégia de
abordagem do
controlo Ao tempo da obra
tecnologoco Análise da
Qualidade Ao tempo da inspeçcão
147
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de forme).
13
Vide anexos do módulo enviados electronicamente
148
M assa do recipiente e do pro vete antes da secagem (m 2) (0,01g) 551.70 507.40 487.40 456.60
O controlo de compactação
M assa do recipiente e doépro
emvete geral
seco (m ) efectuado por
(0,01comparação
g)
3 518.40
dos resultados
469.40
obtidos
445.10 436.60
Teo r em água (m 2-m 3)/(m 3-m 1)x100 (0,0%)
no campo comTeoosr emdeterminados em ensaios de referência realizados em10.4laboratório. No 8.0 10.4 12.6 6.0
04 06 08 10 12 14
A6.2
Figura prática corrente
- Momentos de em Portugal
análise tem sido
de controlo o controlo
tecnológico de produto acabado em obras de
construção de Observações: Fonte:
aterros e leito do pavimento Própria a infra-estruturas de transportes
pertencentes
em geral (rodoviárias, ferroviárias e aeroportuárias).
Portanto, a falta de uma boa compactação pode comprometer a estrutura do
Apavimento devido
compactação ao ou
relativa excesso
grau dedecompactação
Execução
vazios e a (Gc),
facilidade da entrada
expresso de água épara a
em percentagem, Validação
base do
definido pavimento.
pela seguinte expressão:
ρ d ,"insitu " Equação 6.4
Data Gc = × 100 Data
ρ d , max
O presente relatório de ensaio diz respeito exclusivamente aos itens ensaiados e só pode ser reproduzido na íntegra
149
2" 50.0 100.0
1 1/2" 37.5 95.8
1" 25.0 90.9
3/4" 19.0 82.7
3/8" 9.50 63.2
4 ESCOLA SUPERIOR
4.75 TÉCNICA
46.9
10 2.00 34.1
20 DEPARTAMENTO
0.850 DE ENGENHARIA
24.0
40 0.425 19.0
Campus de Lhanguene,
60 Av. 0.250
de Moçambique,15.0
Km 1, Tel./Fax: +258
140 0.106 13.9
200
21402161
0.075
Maputo 12.7
100
90
80
60
50
40
30
20
10
0
0 0 1 10 100 1000
Para Caputo (1977), o teor de humidade é definido como sendo a relação entre o
O presente relatório de ensaio diz respeito exclusivamente aos itens ensaiados e só pode ser reproduzido na íntegra
150
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Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos
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Laboratório de Vias de Comunicação e Transportes Página 1 de 1
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Cliente:
Morada do cliente:
LIMITE DE LIQUIDEZ
Cápsula Nº 4 30 23 27.0
Massa da cápsula (g) 11.13 11.11 10.65 11.09
Massa da amostra húmida + cápsula (g) 22.54 24.85 22.53 29.36
Figura 6.4 - Medidor de humidade
Massanos
da amostrasolos
seca + cápsula (g) 19.13 20.50 18.71 22.92
Massa da amostra seca (g) 8.00 9.39 8.06 11.83
Fonte: Própria Massa da água (g) 3.41 4.35 3.82 6.44
Teor em água (%) 42.6 46.3 47.4 54.4
6.3.6 Limites de consistência (LNEC NP143) Nº de pancadas 40 29 24 13
40
Plasticidade).
BOLETIM DEO termo
ENSAIO consistência é usado para descrever
Nº: 176/11 um estado físico, isto é,
30
o grau de ligação
SOLOS entre as partículas das substâncias. Quando
- Limites de consistência 20 aplicado aos solos
NP 143 - 1969
10
finos ou coesivos, a consistência está ligada à quantidade de água existente no
00
Cliente: 25
Morada do cliente: solo, ou seja, ao teor de humidade. 10 100
LIMITE DE LIQUIDEZ
Cápsula Nº 4 30 23 27.0
Massa da cápsula (g) 11.13 11.11 10.65 11.09 LIMITE DE PLASTICIDADE
Massa da amostra húmida + cápsula (g) 22.54 24.85 22.53 29.36
Cápsula Nº 15 10 24 9.0
Massa da amostra seca + cápsula (g) 19.13 20.50 18.71 22.92
Massa da amostra seca (g) 8.00 9.39 8.06 11.83 Massa da cápsula (g) 10.87 10.79 10.02 11.02
Massa da água (g) 3.41 4.35 3.82 6.44
Teor em água (%) 42.6 46.3 47.4 54.4 Massa da amostra húmida + cápsula (g) 32.51 37.5 33.12 34.97
Nº de pancadas 40 29 24 13
Massa da amostra seca + cápsula (g) 29.15 33.32 29.56 31.16
DIAGRAMA Massa da amostra seca (g) 18.28 22.53 19.54 20.14
60
Massa da água (g) 3.36 4.18 3.56 3.81
50 Teor em água (%) 18.4 18.6 18.2 18.9
Teor em água (%)
40
30
Teor em água médio (%) (%) 18.5
20
10
00
Resumo: LL (%) 48 LP (%) 19 IP (%) 29
10 25 100
Nº de pancadas
Observações:
Observações:
Data Data
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14
Note-se que existem mais ensaios a serem feitos ao tempo de auditoria e, no entanto, para o
scope do presente capítulo, serão analisados somente os descritos abaixo.
152
Pavimentos Rodoviários
As Otolerâncias
controlo de qualidade
da Norma é sempre realizado dequanto
da SATCC, acordo ao
com alcance
o tipo e frequência de
das espessuras
ensaios definidos
projectadas, nos cadernos
encontram-se de no
dispostas encargos das administrações
item 4212, rodoviárias.
a, III, conforme transcrição
Compreende
abaixo: sobretudo a verificação das especificações dos materiais elementares que
formam as misturas e a verificação da qualidade destas, antes de aplicadas e depois de
Tabela 6.3 - Tolerâncias da Norma da SATCC, referentes ao alcance das espessuras projectadas.
executadas, também de acordo com as especificações definidas.
D90 Base=15mm/surfacing=5mm
Considerando que se encontram descritas as qualidades a verificar para o fabrico
Dmax Base=20mm/surfacing=8mm
(ver também o Capítulo 4) e aplicação das misturas, descreve-se a seguir o que é
Daverage Base=5mm/surfacing=2mm
preconizado pelo CEJAE (JAE, 1998) no que diz respeito à verificação da qualidade
Fonte: (SATCC,1998)
após aplicação.
Segundo (Branco, Perreira, & Santos, 2011) as espessuras das camadas devem ser
Os valores medidos das espessuras das camadas devem ser superiores às espessuras
superiores às espessuras previstas no projecto em pelo menos 95% dos carotes
de projecto
(tarolos) em pelo menos
extraídos. 95% das carotes
No entanto, extraídas.devem
as restantes As restantes devem satisfazer
satisfazer as
as tolerâncias
tolerâncias
mostradas namostradas
tabela 12,no mas
Quadro 5.1, mas a espessura
a espessura total dastotal das camadas
camadas não deve
não deve ser
ser inferior à
inferior
projectada. à projectada.
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Onde:
Q é a quantidade, em toneladas (t), de betão betuminoso
C é o comprimento total da pista, em metros (m)
L é a largura média da pista, em metros (m)
E é a espessura média do betão betuminoso na pista, em metros (m)
ρ é a densidade aparente média do betão betuminoso na pista, em t/m3.15
1
ρ max (g/cm 3 ) = Equação
(4.15)6.7
pb n pi
+∑
100.ρ b i =1100.ρ i
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pneus com pressão elevada, acabando a passar o cilindro de rolos sem vibrar para
pneus, por vezes fazendo progredir a pressão dos pneus durante a compactação
(primeiroregularizar
mais baixaeventuais
e depoisvincos
mais de pequena
alta), expressão
entrando deixados
de seguida pelo cilindro
o cilindro de pneus.
de rolos a
vibrar ou só a eliminar eventuais vincos, portanto sem vibrar.
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Para (Branco, Perreira, & Santos, 2011) a realização de uma boa compactação da
mistura é necessário que o betume tenha uma viscosidade adequada, (viscosidade
dinâmica entre 2 Pa.s e 20 Pa.s,) o que pode significar temperaturas da mistura
entre os 120o C e os 140oC, embora naturalmente tudo isto dependa do
equipamento de compactação e do tipo de betume.
Onde:
𝜌! - densidade aparente
𝜌!á! - densidade máxima
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29
LAPAV (2008) relata o estudo da qualidade de uma mistura asfáltica aplicada na execução
158
de um revestimento que, menos de 15 dias depois de liberado ao tráfego, apresentou trincas
do tipo FC-3, inclusive com a formação de panelas, e excessivo bombeamento de finos. O
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Por seu turno, o (31/2016-ES, 2006) dispõe das seguintes percentagens de vazios.
Tabela 6.7 - Limites de volume de vazios 5
1½” 38,1 13
- - - 1” 25,4 14 159
00 - ± 7% 3/4” 19,1 15
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6.4.6 Estabilidade
Para (Branco, Perreira, & Santos, 2011) definem a estabilidade como sendo
capacidade de resistir à passagem dos veículos com pequenas deformações e esta
aumenta com a compacidade do material e com a quantidade óptima de betume.
Assim, a estabilidade das misturas betuminosas depende, essencialmente, do atrito
interno dos materiais e da sua coesão para resistir, com pequena deformação, às
cargas a que fica sujeita em serviço. Este fenómeno resulta da combinação do atrito
e do imbricamento entre os grãos de agregado que constitui a mistura. Uma
quantidade excessiva de ligante pode lubrificar as partículas de agregado, reduzindo
o atrito interno. A coesão resulta, portanto, da introdução de betume na mistura,
assegurando uma ligação entre as partículas de agregado. Esta propriedade
aumenta com a quantidade de ligante até um certo valor máximo, decrescendo a
partir daí. A Norma da SATCC traz parâmetros mínimos e máximos para esse
indicador, que devem ser observados em conformidade com base na seguinte
tabela:
160
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As baixas estabilidades, por conseguinte, devem ser evitadas. Não obstante, por
outro lado, estabilidades muito altas tornam o revestimento demasiadamente rígido
e suscetível a trincas, o que não é um bom resultado para betões betuminosos, uma
vez que têm exatamente a característica de serem flexíveis – e trabalham bem
nessa condição. Estabilidades acima do limite máximo depõem contra a vida útil dos
revestimentos betuminosos.
6.4.7 Fluência
A Fluência representa a medida da flexibilidade do betão betuminoso. Em outras
palavras, mede-se a deformação máxima suportada pela camada, sob a acção de
uma carga, antes da sua ruptura. Em face disso, a Norma da SATCC estabelece
parâmetros também mínimos e máximos que precisam ser observados quantos às
medidas de fluência, conforme tabela abaixo:
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Já (Medina & MOTTA, 2005) afirmam que os teores de ligante elevados melhoram a
vida de fadiga e o desgaste superficial, em compensação aumentam a ocorrência
de deformação permanente. O SATCC define como percentagem de betume os
valores constante na Tabela 6.10.
𝑀! Equação 6.9
𝑡! = 100𝑥
𝑀!
Onde:
Tb-Taxa de betume
Mb- Massa do betume
Ma- Massa do agregado
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quisitos para Figura 6.16 – Forno NCAT para extração Figura 6.17 – Corpo de prova após a extracção do
(e) Teor de ligante de asfalto (misturas
do CAP betuminosas) CAP s
medições de
correcção de (i) Método Fonte: Autor Fonte: Autor
à espessura
pecificada na Tome pelo menos quatro amostras de asfalto de forma
aleatória e determine o teor de ligante. Examine os
A Norma da SATCC estabelece que os teores de ligante efectivamente utilizados
resultados e substitua qualquer valor anormal (“outlier”)
lote não for como especificado.
a tolerância não
(ii) devem
Análise divergir dos especificados no projecto da mistura além dos limites
é menor do estabelecidos nas tabelas
Determine a média de amostragem e avalie o7205/2
lote usando e 7205/3, que impõem as tolerâncias para a
os seguintes critérios:
erância Dmax
m dentro da média
O conteúdodos resultados
de ligante de misturas deobtidos dos ensaios de cada lote (amostra) e para cada
asfalto não deverá
desviar-se do teor de ligante especificado em mais do que
resultado individualmente
os valores indicados nas Tabelas 7205/2 econsiderado,
7205/3. conforme se segue:
amadas de
Tabela 7205/2
Tabela
Limites 6.10 - Tabela
de aceitação dos de
para teores limites
ligantede aceitáveis de betume
betuminoso
dade relativa
de leito do Desvio máximo da média de Desvio máximo de qualquer resultado
das as outras amostragem do teor de ligante singular de ensaio, do teor de ligante Ls - !B
Tamanho da Tamanho
elo aleatório. especificado (% de ligante) especificado (% de ligante)
terem sido amostra da amostra
onde
os requisitos (número) (número) Misturas de granulometria contínua e
Misturas de granulometria contínua e !B = valor aplicáv
rificada como aberta aberta
o). 2 0,54
2 0,37
3 0,33 3 0,58 Tabe
ou maior do 4 0,30 4 0,60
a média de 5 0,28 5 0,62 Factores de aceitaçã
, e nenhum 6 0,27 6 0,64
nor do que o 7 0,26 7 0,65
8 0,25 8 0,66 Tamanho da
. !
amostra (n)
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6.4.10 Granulometria
Para (Bernucci, Motta, Ceratti, & Soares, 2008) a granulometria dos agregados que
constituem a revestimento betuminoso é uma das suas principais características e
possui influência em quase todas as propriedades importantes como : rigidez,
estabilidade, durabilidade, permeabilidade, trabalhabilidade, resistência à fadiga,
deformação, dentre outras. Dai que, durante a fabricação da camada de
revestimento betuminoso deve-se respeitar os fusos granulométricos estabelecidos
no projecto sem prejuízo a norma técnica em vigor, neste caso à SATCC.
165
Fíler activo** 1,0% 1,0%
egado fino usado em todas as misturas de
erá ter um equivalente de areia de pelo * Penetração de acordo com as Especificações do
quando testado de acordo com os TMH1- Projecto
19, e a areia a ser misturada com o ** ESCOLA
Fíler activo, paraSUPERIOR
efeitos de TÉCNICA
concurso, será
deverá ter um equivalente de areia de pelo considerado cal hidratada DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO
Campus
Nota: de Lhanguene, Av. de
Para asfalto Moçambique,
reciclado, Km 1, Tel./Fax: +258
as proporções
Requisitos de projecto (da mistura) nominais da mistura de asfalto Maputo
21402161 recuperado, agregado
novo, ligantes betuminosos novos e fíler mineral activo
eiro deverá, através da realização dos a serem usadas para efeitos de concurso deverão ser
essários, certificar-se de que será capaz de as especificadas nas Especificações do Projecto.
ma mistura que satisfaça os requisitos de
qui especificados, usando o agregado que Tabela 4202/3
õe fornecer, dentro Tabelados 6.11 - Limites
limites de de granulometria para a combinação
Limites de granulometria de agregados
para a combinação de e proporções da mistura
ria especificados. agregados e proporções da mistura para revestimento
para revestimento em asfalto em asfalto
Granulometria
Dimensão Granulometria contínua
metria do agregado combinado, incluindo dos peneiros Mistura Mistura Mistura
ler adicionado, numa mistura de trabalho (mm) grossa média fina
al como descrito na Sub-cláusula 4202(c),
ar dentro dos limites estabelecidos nas 26,5 100 - -
02/2 e 4202/3 para as diferentes misturas. 19,0 85-100 . -
metria aprovada deverá ser designada como 13,2 71-84 100 -
etria alvo. A granulometria média de cada 9,5 62-76 82-100 100
stura de trabalho (mínimo de 6 testes por 4,75 42-70 54-75 64-88
minada a partir de amostras obtidas por um 2,36 30-48 35-50 45-60
de amostragem aleatório estratificado, 1,18 22-38 27-42 35-54
responder à granulometria alvo aprovada, 0,600 16-28 18-32 24-40
tolerâncias especificadas na Sub-cláusula 0,300 12-20 11-23 16-28
0,150 8-15 7-16 10-20
0,075 4-10 4-10 4-12
Agregado 93,5% 93,5% 93,0%
Betume* 5,5% 5,5% 6,0%
Fíler activo 1,0% 1,0% 1,0%
* Fonte: (SATCC,1998)
Penetração de acordo comtabela 4202/3 do
as Especificações
Projecto.
O DNIT, por seu turno, avança que os fusos da granulometria devem ser definidos
Nota: Para asfalto reciclado, as proporções
com base na tabela abaixo:
nominais da mistura de asfalto recuperado, agregado
novo, ligantes betuminosos novos e fíler mineral activo
a serem usadas para efeitos de concurso deverão ser
as especificadas nas Especificações do Projecto.
Tabela 6.12 - Faixas granulometricas para a combinação de agregados e proporções da mistura
para revestimento em asfaltoOs requisitos da granulometria alvo para as bases em
agregado britado de granulometria contínua, tal como
especificados ao abrigo da Sub-cláusula 3602(e),
deverão aplicar-se a todas as bases em asfalto de
granulometria contínua. Adicionalmente, e para efeitos
de concurso e de projecto preliminar da mistura, a
4200 - 2
166
para efeitos de medição.
DEPARTAMENTO
O controlo de qualidade será realizado DEcom
de acordo ENGENHARIA
o tipo e frequência de ensaios
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definidos em 14.00 – Controlo de Qualidade.
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As tolerâncias admitidas - em percentagem absoluta - em relação à fórmula de
composição da mistura aprovada (composição determinada por estudo laboratorial),
agregado:
cumprindo o especificado no capítulo 14.03.02 deste Caderno de Encargos, são as
Tabela 6.13 - Tolerâncias
indicadas no Quadroda faixa granulometrica
15.03.2b, paradimensão
consoante a máxima a produção doagregado.
(D) do betão asfáltico
D< 16 mm D≥ 16 mm
1,4 D % -2 -2
D % -8 +5 -9 +5
2 mm % ±6 ±7
0,063 mm % ±2 ±3
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A norma não traz uma taxa absoluta de aplicação do ligante, apenas o limite que
varia segundo (Júnior, 2014, p. 185) de 0,8 e 1,6l/m2. Já, o (EP, Caderno de
Encargos Tipo, 2014), prevê que, após as operações de limpeza, far-se-á a
aplicação de uma rega de colagem que será em emulsão betuminosa mencionada
em aplicada a uma taxa de betume residual de 350 a 400 g/m2.
168
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Wherever feasible, the prime shall be applied in one or more lanes evenly
over the full width of the road and allowed to penetrate and cure until traffic
can pass over the surface without the wheels picking up the prime. All traffic
shall be kept off the surface until this condition is obtained.
(…)
Traduzido:
Sempre que viável, a rega de impregnação deverá ser aplicada numa ou em
mais faixas uniformemente, sobre toda a largura da estrada e deixada
17
Esta é a Norma Técnica que rege a execução dos serviços em Moçambique.
169
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penetrar e curar até que o tráfego possa passar sobre a superfície sem as
rodas arrancarem o ligante. Todo o tráfego deverá ser mantido fora da
superfície até se obter esta condição.
(…)
Where it is not feasible for traffic to use diversions, the prime shall be
applied and allowed to penetrate for as long as is practicable before a blinding
3 2
layer of aggregate is applied at a rate of approximately 0.0035 m /m .
Traduzido:
Onde não for possível o tráfego usar desvios, o ligante para a
impregnação deverá ser aplicado e deixado penetrar durante tanto tempo
quanto for praticável antes de se aplicar uma camada de protecção de
agregado à taxa de aproximadamente 0,0035 m3/m2.
170
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Falhas
do
Projecto
Falhas
na
Executivo
execucao
da
obra
Falta
de
Manutençāo
PATOLOGIAS
As degradações dos pavimentos flexíveis e semirrígidos podem ser agrupadas em famílias, face ao tipo de
degradação. De acordo com o Quadro 2.1 estas degradações podem ser reunidas em quatro famílias com
Ja brancosemelhantes:
características et al, apud (Fernandes
deformações, , 2017)
fendilhamento, desagregação e movimento de materiais.
18
Tabela 6.14 – Patologias
Quadro 2.1 - Os tipos mais frequentes
de famílias (adaptado
de degradações Branco
no pavimento et al, 2006
(adaptado Branco et) al, 2006)
Rodeiras
Abatimento longitudinal e transversal
Deformações
Pavimento ondulado
Deformação localizada
Pelada
Ninho
Desagregação da camada de desgaste
Desagregação superficial
Cabeça de gato
Exsudação de betume
Movimentos de materiais
Subida de finos
6.6 Fissuras
6 As fissuras são fendas incipientes que ainda não causam problemas funcionais ao
revestimento, não sendo assim consideradas quanto à gravidade nos métodos
actuais de avaliação das condições de superfície.
18
Branco,
F.,
Pereira,
P.,
Picado-‐Santos,
L.
(2006).
Pavimentos Rodoviários.
Edições
Almedina,
Coimbra.
172
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173
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6.6.5 Exsudação
A exsudação é uma ocorrência ocasionada pela formação de uma película ou filme
de material betuminoso na superfície do pavimento e se caracteriza por manchas de
variadas dimensões. Estas manchas resultantes comprometem seriamente a
174
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Para resolver este problema, pode-se espalhar o inerte fino (areia, pó de pedra, brita
fina), aplicar um revestimento superficial ou substituir o revestimento.
175
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“Nenhuma via pavimentada pode ser entregue após sua construção, ou reaberta
176
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Importa destacar que o tipo de tinta a aplicar, para sinalização horizontal, e a classe
das películas, para sinalização vertical, são determinantes para garantir uma vida
útil da sinalização.
179
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6.8 Buraco
São cavidades formadas inicialmente no revestimento do pavimento e que possuem
dimensões e profundidades variadas. O defeito é muito grave pois afecta
estruturalmente o pavimento, permitindo o acesso das águas superficiais ao interior
da estrutura. Também é grave do ponto de vista funcional, já que afecta a
irregularidade longitudinal e, como consequência, a segurança do tráfego, e o custo
do transporte.
Vale a pena lembrar que tanto o início desta falha quanto a sua evolução são
aceleradas pela acção do tráfego e de factores climáticos.
180
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degradações associadas à desagregação dos materiais, presentes na camada de desgaste que originam covas
(peladas e ninhos) tal como evidenciado na Figura 2.3.
Figura 2.4 - Desenvolvimento de degradações associadas à desagregação da camada de desgaste (adaptada Township of
Figura 6.32 – Buraco
Franklin 2016)
Fonte: Autor
A existência de fendilhamento num pavimento permite a entrada de água à superfície, gerando uma redução
da capacidade de suporte do solo de fundação, e o desempenho das camadas granulares, conduzindo a um
maior esforço de tração das camadas betuminosas e acelerando de forma considerável o processo de 181
degradação, gerando um aumento do fendilhamento.
Quanto mais fendilhado o pavimento se apresentar, mais severa será a ação do tráfego sobre o mesmo, pois
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6.9 Desgaste
Efeito do arrancamento progressivo do agregado do pavimento, caracterizado por
aspereza superficial do revestimento e provocado por esforços tangenciais
causados pelo tráfego. Desgaste é a perda de agregados e/ou argamassa fina do
revestimento asfáltico. Caracteriza-se pela aspereza superficial anormal, com perda
do envolvimento betuminoso e arrancamento progressivo dos agregados. O
desgaste pode ser provocado pelos seguintes motivos:
! Redução da ligação existente entre o agregado e o ligante devido à
oxidação do ligante e pela acção combinada do tráfego e dos agentes
intempéricos;
! Perda de coesão entre agregado e ligante devido à presença de poeira ou
sujeira no momento da construção;
! Execução da obra em condições meteorológicas desfavoráveis;
! Presença de água no interior do revestimento que originam sobrepressões
hidrostáticas capazes de provocar o descolamento da película betuminosa;
! Deficiência localizada de ligante asfáltico nos serviços por penetração
decorrente de entupimento dos bicos ou má regulagem da barra
espargidora.
Como resultado das causas prováveis acima enumeradas o ligante asfáltico fica
impossibilitado de promover a retenção dos agregados que se soltam
progressivamente sob a acção das cargas de tráfego. Pode ocorrer em toda a área
da superfície do pavimento.
182
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6.10 Remendos
O remendo é uma porção do revestimento onde o material original foi removido e
substituído por outro material (similar ou diferente). Remendos existentes são em
geral consideradas falhas, já que reflectem o mau comportamento da estrutura
original, gerando normalmente incremento na irregularidade longitudinal. Deverá ser
avaliada também a deterioração da área remendada. Os remendos são
considerados defeitos quando provocam desconforto devido às seguintes causas:
183
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Figura 6.34 – Falta de sinalização horizontal Figura 6.35 – Falta de sinalização horizontal
Fonte: Autor Fonte: Autor
6.12 Rodeiras
São os afundamentos nas faixas de rodagem dos veículos devido a falta de
qualidade das camada resistente do pavimento.
19
SOUZA, M.J. Patologias em pavimentos flexíveis. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em
Engenharia Civil) - Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, 2004.
184
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CAPÍTULO 7
Drenagem Rodoviária
186
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7 DRENAGEM RODOVIÁRIA
Drenagens Subterrâneas
Origemoudaprofundas
água em –vias
têmde
porcomunicação
objectivo interceptar o fluxo da
água subterrânea através do rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de
degradar a camadaInfluência da do
estruturais água no pavimento
pavimento conforme ilustra na Figura 7.1.
Precipitação
w
w
Pavimento
w
NF Fundação
187
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0,30
0,30
Aula T6
1º Curso Figura
de Mestrado7.2 – de
em Vias Corrugações transversais
Comunicação e Transportes – 2011/2012
12 MÓDULO 3 – Tecnologia de Construção de Terraplenagens – Prof. José Neves (IST) – neves@civil.ist.utl.pt
20.06.2011
Fonte: Autor
188
As valetas de proteção de aterro deverão, estar localizada, aproximadamente
paralelas ao pé do talude de aterro a uma distancia entre 2,0 e 3,0 metros. O material
resultante da escavação deve ESCOLA SUPERIOR
ser colocado TÉCNICA
entre a valeta e o pé do talude de aterro,
apiloado manualmente com o objetivo deDE
DEPARTAMENTO suavizar a interseção das superfícies do
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talude e do terreno
Campusnatural.
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Figura 2 – Valetas de proteção de aterro
A sarjeta de corte tem como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a
plataforma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto
de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno
Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são se-
paradas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superficialmente
através de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central.
Esta valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do
próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas
coletoras de bueiros de greide.
• Descidas d’água
As descidas d’água têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias DNIT
dispositivos de drenagem, Figura
pelos 7.6 – Valas
taludes dedecorte
aterroe aterro.
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Dimensionamento hidráulico de valetas
21402161 Maputo
a) Cálculo do Caudal Máximo que o Dispositivo Suporta
Dimensionamento
Q max (m 3 /s) = U(m/s) . S(m 2 )hidráulico
= k . RH 2 3 . i . S de valetas
Equação
Aula T8
Canais não Terra, limpos 55
Qmax - o caudalem
máximo, 8 m31ºMÓDULO
m/m. em /s
Curso de Mestrado em Vias de Comunicação e Transportes – 2011/2012
3 – Tecnologia de Construção de Terraplenagens – Prof. José Neves (IST) – neves@civil.ist.utl.pt
revestidos
22.06.2011
Terra, com ervas 35
U - a velocidade de escoamento, em m/s
Tabela 7.1 – Coeficiente de rugosidade Terra, com ervas e arbustos 20
S - a área da secção de vazão, em m2 Rocha 25
Tipo de canal Revestimento K
K - o coeficiente de rugosidade
Canais em betão 67
RH - o raio hidráulico (em m) revestidos Aula T8
1º Curso de Mestrado em Vias de Comunicação e Transportes – 2011/2012
soleira em betão e paredes de 56
8 MÓDULO 3 – Tecnologia de Construção de Terraplenagens – Prof. José Neves (IST) – neves@civil.ist.utl.pt
alvenaria
22.06.2011
i - a inclinação da linha de carga ou de fundo,
Canais não Terra, limpos 55
em m/m.
revestidos Terra, com ervas 35
Terra, com ervas e arbustos 20
Rocha 25
Aula T8
1º Curso de Mestrado em Vias de Comunicação e Transportes – 2011/2012
7.3.1 Parâmetros para o dimensionamento
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22.06.2011
191
! PODE ESTIMAR-SE O CAUDAL AFLUENTE PELO MÉTODO RACIONAL:
C.I.A
Qp = ( m 3 / s)
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! EM QUE (por exemplo para uma valeta de plataforma):
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7.4 Verificações
Aula T8
10 ! 1ºMÓDULO
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Verificar QdepConstrução
3 – Tecnologia com de QTerraplenagens
max para o José
– Prof. dispositivo
22.06.2011
em questão pode determinar-se o
Neves (IST) – neves@civil.ist.utl.pt
Exercício de aplicação
Calcule:
0x0,20 m2
i) caudal máximo (Qmáx)
1500 m ii) caudal de ponta (Qp)
iii) Verifique a velocidade de escoamento da vala.
o=6,0
Aula T8
ão e Transportes – 2011/2012 22.06.2011
rraplenagens – Prof. José Neves (IST) – neves@civil.ist.utl.pt
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Drenagem
profunda
Tapete
drenante
Dreno
sob
o
pavimento
Aula T9
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10 MÓDULO 3 – Tecnologia de Construção de Terraplenagens – Prof. José Neves (IST) – neves@civil.ist.utl.pt
23.06.2011
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7.5.4 Precipitação
Para o dimensionamento de obras de drenagem e quando não se dispõem de
dados de vazão, é necessário o conhecimento dos valores precisos das chuvas
intensas (TUCCI, et al., 1995). Normalmente esses dados são obtidos com base nas
194
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! Equação
𝐼 = 𝑎 𝑥 𝑡!
7.4
Onde:
I – intensidade de precipitação (mm/h)
Escoamento em bacias hidrográ
tp – tempo de precipitação (minutos)
a e b – parâmetros da curva IDF
Precipitação
I = a×
I = intensidade de p
tp = tempo de precip
a, b = parâmetros da
Exemplos:
Maputo
T= 2
tp=6
a=89
I=82
Beira
Zona
KC=0
I=0,7
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INSTITUTO SUPERIOR DE
1º TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
Curso de Mestrado em Vias de Comunicação e Transportes – 2011/2012
Figura 7.9 – Parâmetros da curva IDF
MÓDULO 3 – Tecnologia de Construção de Terraplenagens
Parte II – Drenagem
1º Curso de Mestrado em Vias de Comunicação e Transportes – 2011/2012
DETERMINAÇÃO
MÓDULO 3 – Tecnologia DO CAUDAL DE PONTA
de Construção DE CHEIA
de Terraplenagens
Parte II – Drenagem l 1,15
t c = 3,24 × 10 − 4 × 0,38
Método do “U. S. Soil Conservation
7.5.6 Relação precipitação-escoamento e Tempo
h Service” (SCS)
de concentração
t c = tempo de concentração (horas)
1,15
7.5.6.1
t = 3,24 Precipitação
× 10 − 4 ×
l total l = comprimento do curso deFormulário
água principal (metros)
c
h 0,38 h = diferença de cotas entre o ponto mais elevado da bacia e a soleira(1)
da secção de projec
É a precipitação que cai directamente sobre a zona da bacia hidrográfica, excluindo
DETERMINAÇÃO DO CAUDAL DE PONTA DE CHEIA
t c = tempo de concentração (horas)
al =parte que é do
comprimento absorvida pelo
curso de água solo. a × (t p )
I =(metros)
principal
b
Método
h = diferença de cotas entre o ponto mais elevado da do “U. S. Soil Conservation Service” (SCS)
t pbacia e a soleira da secção de projecto (metros)
Equação
Pt = I ×
l 1,15 60 7.5
I = a × (t p ) b −4
t c = 3,24 × 10 × 0,38
hI = intensidade de precipitação (mm/h) (2)
(1)
tp a, b = valores correspondentes às curvas IDF
t c = tempo de concentração (horas)
Onde:
Pt = I ×
60 t p = tempo de precipitação (minutos)
l = comprimento do curso de água principal (metros) (3)
h = diferença
I = intensidade de precipitação de cotasPtentre
(mm/h) o ponto maistotal
= precipitação elevado
(mm)da bacia e a soleira da secção de projecto (metros)
a, b = valores correspondentes às curvas IDF
t p = tempo de precipitação × (t p ) b
I = a (minutos) 2
P 200 (2)
Pt = precipitação total (mm) t p 25,4 × t − + 2
Pt = I × 25,4 N
60 Pu =
Pt 800 (3)
2
= intensidade de precipitação (mm/h) + −8
P
7.5.6.2 Precipitação I200
útil
2 correspondentes às 25
25,4 × t − a, b =+valores ,4 IDF
curvas N
25,4 t N = tempo
APuparte
= daprecipitação p
de precipitação
total (minutos) útildirectamente
quePuse= precipitação
transforma (mm) em escoamento
P 800
superficial. t + Pt −=8precipitação total = precipitação total (mm)
Pt (mm)
25,4 N N = coeficiente de escoamento da bacia hidrográfica (4)
2 Equação
Pu = precipitação útil (mm) P 200
25,4 × t − + 2 Pu × A 7.6
Pt = precipitação total (mm) 25, 4 N
Qp =
Pu =
N = coeficiente de escoamento da bacia 800 480,6 × (0,6 × t + t p )
Pt hidrográfica
+ −8 c
25,4 N 2
(4)
Pu × A 3
Q = Pu = precipitação útil p = caudal de ponta (m /s)
Q(mm)
p
Onde:480,6 × (0,6 × t Pt+=t precipitação
p
) A =(mm)
total área da bacia (ha)
c
Pu- precipitação útil 2
N =(mm) =
coeficiente de escoamento
P u precipitação útil (mm)
da bacia hidrográfica (5)
3
PQt p– =precipitação
caudal de pontatotal
(m /s)(mm) t c = tempo de concentração (horas);
Pu × A
A =coeficiente
N- área da bacia (ha)
de escoamento
Qp = = tempohidrográfica
dat p bacia de precipitação (horas)
tp
Pu = precipitação útil (mm) 480,6 × (0,6 × t c + )
2 (5)
t c = tempo de concentração (horas); 3
Q p = caudal de ponta (m /s)
t p = tempo de precipitação (horas)
A = área da bacia (ha)
Prof.
Pu = precipitação útil José Neves (IST)
(mm)
2011.06.20
t c = tempo de concentração (horas);
t p = tempo de precipitação (horas) 196
Prof. José Neves (IST)
2011.06.20
C×I×A
Qp =
360 (6)
Q p = caudal de ponta (m3/s)
ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA
C = coeficiente de escoamento da bacia hidrográfica (aproximadamente N/100)
I = intensidade de precipitação (mm/h); DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
A = área da bacia (ha)
Campus de Lhanguene, Av. de Moçambique, Km 1, Tel./Fax: +258
21402161 Maputo
Figura 2 – Parâmetros das curvas IDF para Moçambique
Quadro 1 – Orientação para o estabelecimento do "tempo de retorno" (em anos)
Tabela 7.2 – Coeficiente
Quadro 3 de escoamento
– Tipos de solos que dePrincipais
bacias
correspondem
Itinerário hidrográficas
à classificação em
do “U.S. Soil
e Secundários funçãoeService”
Conservation
Outras Estradas do tipoMunicipais
Estradas de solo
TipoTipo
de Drenagem
de solo TMDA > 2000 TMDA < 2000
Descrição 100 < TMDA < 500 TMDA < 100
A
zu directo
Baixo escoamento zre ou zr zu
permeabilidade zre
elevada.zrInclui areias
zu com zrebastante
zr espessura
zu e zre zr
com pouco limo ou argila e arenitos com bastante espessura e permeáveis.
Transversal (aquedutos, pontes, etc.) 100 100 100 100 50 20 100 50 20 100 50 20
Menos permeável que o tipo A mas permeabilidade superior à média. Inclui solos arenosos
B e margens) 50 que do20tipo A20e arenitos
50 menos10 espessos
10 e menos
20 agregados
10 10que o10
Superficial (plataforma menos espessos do tipo A. 10 10
TMDA - tráfego Escoamento directo superior à média e superior aos originados pelos tipos anteriores. Solos
C médio diário anual de motorizados
zu - afectando zona urbana poucoouespessos e solos com quantidade apreciável de argila se bem que menos que o tipo D.
urbanizável
zre - afectando D
zona rural
Solosde contendo
interesseargilas
económico (exploração
expansivas agrícola
e solos pouco importante,
espessos etc.)
com sub-horizontes quase
zr - zona rural de reduzido interesse que
impermeáveis económico
originam ou em que
elevado a cheia não
escoamento afecte o seu rendimento
directo.
197
P 200
25,4 × t − + 2
25,4 N
Pu =
Pt 800
+ ESCOLA
− 8 SUPERIOR TÉCNICA
25,4 N
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Pu = precipitação útil (mm) Av. de Moçambique, Km 1, Tel./Fax: +258
Campus de Lhanguene,
Pt = precipitação total (mm) 21402161 Maputo
N = coeficiente de escoamento da bacia hidrográfica
Pu × A Equação
Qp =
tp 7.7
480,6 × (0,6 × t c + )
2
3
Q p = caudal de ponta (m /s)
A = área da bacia (ha)
Onde: Pu = precipitação útil (mm)
Qu-caudal de ponta (m3/s)de concentração (horas);
t c = tempo
= tempo de precipitação (horas)
A –área da baciat p(ha)
Pu- precipitação útil (mm)
tc – tempo de concentração (horas)
Prof. José Neves (IST)
tp – tempo de precipitação
2011.06.20
(horas)
Pode ser tubular, celular, especial quando seu formato for elíptico ou ovoide. Para
aquedutos metálicos a uma gama maior de dimensões e formas. Os diâmetros φ
800, φ1000, φ1200 ou φ1500mm.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
Nas bocas, alas e caixas coletoras são ainda além das citadas alvenaria de pedra
Saída livre
argamassada com recobrimento de argamassa de cimento e areia ou blocos de
betão de cimento, além de betão o pré-moldado.
Hw ≤ 1,25 x D
Tipos
Tipos
7.6.1
dede
Tipos
escoamento
escoamento
de escoamentos
Podem ser descritos três tipos de escoamento de aquedutos:
Saída
Saídalivre
livre
Hw ≤ 1,25 x D Com superfície livre
Hw ≤ 1,25 x D
Hw > 1,25 x D
Com superfície livre
Com superfície livre
Hw > 1,25 x D
Hw > 1,25 x D
Em pressão
Em pressão
Em pressão
Saída afogada
Saída afogada
Figura 7.10 – Saída livre
Saída afogada
Aula T7
1º Curso de Mestrado em Vias de Comunicação e Transportes – 2011/2012
3 MÓDULO 3 – Tecnologia de Construção de Terraplenagens – Prof. José Neves (IST) – neves@civil.ist.utl.pt
1º Curso de Mestrado em Vias de Comunicação e Transportes – 2011/2012
21.06.2011
Aula T7
3 MÓDULO 3 – Tecnologia de Construção de Terraplenagens – Prof. José Neves (IST) – neves@civil.ist.utl.pt
21.06.2011
Figura 7.11 – Saída afogada Aula T
Mestrado em Vias de Comunicação e Transportes – 2011/2012 21.06.201
– Tecnologia de Construção de Terraplenagens – Prof. José Neves (IST) – neves@civil.ist.utl.pt
7.6.2 Especificações
Caso de colocação de mais do que uma conduta, o espaçamento entre elas,
contado a partir das paredes exteriores, não deve ser inferior a metade do maior
diâmetro, até ao valor limite de 0,90m. Em caso algum, o espaçamento deve ser
inferior a 0,30m. Tubagens colocadas sobre o terreno natural e cobertas por aterro
deverão ter recobrimento total de pelo penos 1,5D (caso não seja possível, construir
uma laje de betão).
199
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Especificações e21402161
disposições
Maputo
construtivas
Assentamento e recobrimento
Dimensionamento
Para escoamentos inferiores a 6m/s, teremos:hidráulico
Dissipadores de energia Enrocamento à Saída (U ≤ 6 m/s)
γw Equação
U2 1
D50 (m ) = x x 7.8
2.g k 2 γs − γ w
D50 – diâmetro equivalente correspondente a 50% de passados em m;
U – velocidade à saída do aqueduto em m/s;
g – aceleração da gravidade = 9,8 m/s2;
k – toma o valor 0,86 para escoamentos muito turbulentos e 1,20 para
escoamentos de turbulência normal (situação usual no caso de aquedutos);
Onde: γw – peso volúmico da água (10 kN/m3);
γS – peso volúmico do material rochoso (27 kN/m3 é um valor usual). 200
Extensão:
• 3,5 metros para velocidades à saída até 4 m/s;
Dimensionamento hidráulico
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Dissipadores de energia Enrocamento à Saída (U ≤ 6 m/s)
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U2 1 γ w 21402161
Maputo
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D50 (m ) = x
x
2.g k 2 γs − γ w
D50 – diâmetro equivalente correspondente a 50% de passados em m;
U – velocidade à saída do aqueduto em m/s;
g – aceleração da gravidade = 9,8 m/s2;
k – toma o valor 0,86 para escoamentos muito turbulentos e 1,20 para
escoamentos de turbulência normal (situação usual no caso de aquedutos);
γw – peso volúmico da água (10 kN/m3);
γS – peso volúmico do material rochoso (27 kN/m3 é um valor usual).
Extensão:
Exercício de aplicação
• 3,5 metros para velocidades à saída até 4 m/s;
Pretende-se dimensionar as principais estruturas hidráulicas que estão relacionadas
com o •projecto depara
6,0 metros drenagem
velocidades do troço
à saída até 6 em
m/s. estudo da estrada, que se considera
localizada a Norte da cidade de Maputo. Aula T7
1º Curso de Mestrado em Vias de Comunicação e Transportes – 2011/2012
20 MÓDULO A 3linha de água
– Tecnologia destede Terraplenagens
de Construção troço da obra – Prof.(ribeira) tem– neves@civil.ist.utl.pt
José Neves (IST) 5800m de comprimento e
nesta
21.06.2011
secção de projecto está-lhe associada uma bacia hidrográfica com 720ha de área. A
bacia é classificado do ponto de vista de permeabilidade como solo do tipo C e é na
sua totalidade utilizado como zona de pastagem normal. Para o efeito, considere
que a cota mais elevada da bacia é 259m e que as cotas previstas para a soleira à
entrada e saída do aqueduto são de 130,0m e de 129,5, respectivamente.
201
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202
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