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Vida & Carreira

Gustavo Alexandre de Miranda


gustavo.miranda@saojudas.br
Vida & Carreira

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Prof. Gustavo Miranda - gustavo.miranda@saojudas.br

Objetivos do 2º encontro

- Discutir escolhas e projeto de vida;


- O papel do histórico de vida;
- Minha mente condiciona minhas escolhas?
- Minha forma de pensar delimita as
soluções que encontro para os problemas?

- O Vida & Carreira pode me ajudar?

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Um ponto de partida

- As estruturas que nossas mentes constroem ao longo da vida definem - e confinam - o


que percebemos ser possível;

- Pessoas diferentes percebem o mundo de modo


diferente; e enxergam soluções diferentes;

- Toda história que você conta para si mesmo sobre a


realidade ao redor está fundamentada em uma rede de
hipóteses ocultas;

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Uma reflexão válida:

Os autores de A Arte da Possibilidade sugerem o seguinte exercício mental:

Que suposições eu faço,


Que não percebo que faço,
Que me mostram o que estou vendo?
(ZANDER, 2001, p. 25)

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Um exemplo

- Objetivo: unir os nove pontos com quatro linhas retas, sem tirar o lápis do papel.

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Quase todas as pessoas incluem esse contexto às


instruções, quase todas escutam: “Conecte os pontos
com quatro linhas retas sem retirar o lápis do papel,
dentro do quadrado formado pelos pontos externos”. E,
dentro dessa estrutura, não há solução possível. Se,
porém, corrigirmos o padrão original de instruções,
acrescentando a frase: “Sinta-se livre para utilizar
todo o papel”, é como se uma nova possibilidade
surgisse de repente para você.
ZANDER, Benjamim e Rosamund. A Arte da Possibilidade.
Tradução de Renato Bacellar. RJ: Elsevier, 2001.

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Somos todos diferentes nas soluções que encontramos. Mas, se isso é verdade, por que
nossos sistemas educacionais ainda se resumem, em grande medida, à imagem abaixo?

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Nossa mente também diz respeito a escolhas

- Toda escolha envolve várias renúncias; por isso o processo decisório não é simples
nem se resume a variáveis que estão sob nosso controle;

- Mas nossa vida é em grande parte as escolhas que


fazemos; e que escolhas fazemos?

O “dilema do bonde” é um experimento mental que


coloca em discussão o tema da decisão e permite
entender as dificuldades do processo decisório.
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Situação-Problema
“Vocês assumiram a gerência de um departamento de uma
firma terrivelmente desorganizada. A missão objetiva de vocês
é exatamente corrigir as irregularidades existentes. Para isso,
vocês possuem plenos poderes.
Vocês terão como primeira função demitir metade dos seus
funcionários. Portanto, dos funcionários listados, escolham 6
que deverão permanecer com vocês na empresa e 6 que
deverão ir embora”.
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O Sr. "A" tem cinquenta anos de idade, sendo vinte no emprego. É


rabugento, mal humorado e lento.
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A senhorita "B" é secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem


vinte e três anos, é assídua e pontual. É péssima em digitação.
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O Sr. "C" é um jovem de dezenove anos, de bom potencial, mas


bastante indisciplinado e impontual. Já sofreu várias punições, mas
comenta-se que é apadrinhado de um diretor.
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O Sr. "D" é um sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e


violento. Tem o mal hábito de gritar com as pessoas. É homossexual.
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A Sra. "E" é excelente em digitação, mas muito fofoqueira. Ocupa o


telefone o dia inteiro batendo papo e fazendo fofocas. Além disso, tem
saúde fraca, o que a faz ausentar-se com frequência.
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O Sr. "F" é economista, exímio na área econômico-financeira. Contudo,


tem o vício da embriaguez, o que o faz ausentar-se muito e ser
grosseiro com as pessoas. Anda sempre armado.
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O Sr. "G" é ex-toxicômano, recém saído de um tratamento. Admitido há


menos de um mês, ainda não mostrou suas qualidades. Único negro da
empresa, reclama sofrer atos racistas por parte de alguns colegas.
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A senhorita "H", escriturária bilíngue. Não leva o trabalho muito a


sério, pois seu sonho é ser atriz de cinema. Nos últimos doze meses, já
mudou de emprego quatro vezes.
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A Sra. "I" é uma viúva de cinquenta e nove anos. Exímia arquivista, mas
de péssimo relacionamento. É a mais antiga na firma. Tem sérios
problemas cardíacos. Por essa razão não pode ser contrariada.
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O Sr. "J" passa o dia contando piadas, ou fazendo brincadeiras de mau


gosto. Sua única vantagem é a força física descomunal que
possui, útil para trabalhos pesados. É racista e homofóbico.
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O Sr. “K" é o estagiário. Está se formando no curso de Administração e


pretende fazer especialização em gestão de negócios. É interessado
em aprender e procura resolver todas as tarefas rapidamente com
qualidade e eficiência. É transexual.
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A Srta. “L" é uma aprendiz. É indicada pelo diretor. Não produz muita
coisa que valha a pena e quando é cobrada, tem crises de choro e se
sente perseguida por ser mulher. Na empresa, cumpre a cota de PCD.

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