Você está na página 1de 48

1

FÍSICA DAS RADIAÇÕES Basicamente, todos os métodos estão baseados


no uso de radiação para gerar imagens.

-Radiação;
-Formação dos RX;
-Interação da radiação com a matéria; O que é Radiação?

É uma forma de energia, emitida por uma fonte, e que se propaga


de um ponto a outro sob a forma de partículas com ou sem carga
elétrica, ou ainda sob a forma de ondas eletromagnéticas.

Exemplos:

Espectro Eletromagnético
luz visível Natureza Quantizada da Radiação
7,5x1014 a 4,3x1014 Hz
raios X
3x1020 a AM
Embora muitas vezes a radiação eletromagnética
3x1016 Hz ondas de rádio FM tenha propriedades de onda, ela também apresenta um
3x1023 a TV
3x1019 Hz
3x1010 a 1x105 Hz
Microondas
comportamento como se fosse pequenas partículas, que
raios gama 3x1014 a viajam com uma velocidade c e que carregam uma certa
3x1012 Hz
ultravioleta
3x1016 a 7,5x1014 Hz infra-vermelha
energia.
Este pequeno pacote de energia é chamado de
quantum ou fóton.
1022 1020 1018 1016 1014 1012 1010 108 106 104 102
frequência (Hz) E=hxν
Aumento da Energia
Onde h = 6,63 x 10-34 J.s
Constante de Planck
E o ultra-som? Onda mecânica. Necessita de um meio para se
propagar. Não se propaga no vácuo.
Unidade: J ou e eV (onde, 1 eV = 1,602x10-19J

1
Ionização
Radiações Radiações
Chamamos de ionização o fenômeno no qual um átomo perde ou ganha elétrons.
Eletromagnéticas Corpusculares
- luz visível - radiação alfa
Átomo Energia de Ligação:
- raios - X - beta é a quantidade de energia
- raios gama - nêutrons necessária para remover um
elétron de um átomo.
- ultravioleta - elétrons
- infravermelho
- Os níveis de energia ou
- microondas
camadas são
Luz Visível
- etc. Exemplo: Carbono quantizados, ou seja,
cada camada eletrônica
Z = Número Atômico = 6 possui um único valor
Radiação Gama A = Número de Massa = 12 de energia.
Ondas de Rádio

Estável = Neutro
IONIZAÇÃO
1e- 2e- 4e-
6 p+ - -
1 p+ K K L
6 n0
≈ 0,02 ≈ 0,28 ≈ 0,01 - -
keV keV keV
-
Hidrogênio Carbono
Átomo Ionizado

Estável = Neutro
EXCITAÇÃO

2e- 8e- 18e- 32e- 18e- 4e- -


82 p+ K L M N O P
126 n 0
≈ 88,01 ≈ 15,86 ≈ 3,86 ≈ 0,89 ≈ 0,15 ≈ 0,00
keV keV keV keV keV keV -
Chumbo Átomo Neutro

2
Descoberta dos Raios X 8 de Novembro de 1895

Radiações Não Ionizantes Radiações Ionizantes

- Ultra Violeta (A e B) - Radiação X

- Infravermelho - Radiação Gama

- Laser - Radiação Beta


- Radiação Alfa Laboratório da Universidade de Wuesburg
- Luz Visível
- Microondas - Ultra Violeta (C)
“On a New Kind of Rays” - W.C. Röntgen
Nature, 1396 - 53, 23 January 1896

“x-rays.....as I will call the rays, for the sake of brevity...”

SIEMENS STRATON

5 1
2

4 3

1 - Invólucro de Vidro
2 - Vácuo
3 - Cátodo
a) Capa Focalizadora
b) Filamentos
4 - Ânodo
a) Alvo
b) Suporte
c) Rotor
5 - Bobina de Indução

3
Em relação as interações dos Produção de Raios X
elétrons incidentes com o material do
ânodo: Raios X Característico

- De dois tipos diferentes Raios X Característico


- ocorrem entre 0,25 e 0,5 mm da
superfície
- experimentam mais de 1000
interações antes de serem conduzidos
novamente ao circuito de alta tensão
- 99% das interações resulta em calor
e 1% em raios X

Elétrons Incidentes
Elétron

Energia

Raios X de Frenamento ou Bremesstrahlung

Elétron
Raios X de Alta
Energia

Energia

Raios X de Baixa
Energia

Energia

4
Interação dos Raios X com o Paciente

Atenuação

É o resultado da interação do fótons de raios X com o material e a


perda de energia através destas interações.

2 Tipos + importantes de Interação 1 2


da Radiação com a Matéria em TC:

•Absorção Fotoelétrica
•Espalhamento Compton
Absorção
Fotoelétrica

Espalhamento
Compton

5
ATENUAÇÃO DA RADIAÇÃO Feixe de radiação X que contém várias energias (polienergético)

100 kVp

I = I 0 .e − µ . X 1000 650 474 365 288


Fótons Fótons Fótons Fótons Fótons

57 keV
40 keV 47 keV 52 keV 55 keV
médio
médio
-35% -27% -23% -21%

1cm de Água

O valor médio de energia do feixe aumenta????


I0 I Não irá alterar o cálculo do coeficiente de atenuação????
x
Energia – E - (keV)
µ - Coeficiente de atenuação linear: Número Atômico - Z
Efeito de endurecimento do feixe
Densidade - ρ - (g/cm3)

23
O PROBLEMA EM TC

FORMAÇÃO DA IMAGEM EM TC
I0 µ1 µ2 µ3 µ4 I

-O Problema da TC;
-Coeficiente de atenuação linear;
-Números de TC ou Unidades Hounsfield;
-Reconstrução da imagem; I = I 0 × e − ( µ1 + µ 2 + µ 3 + µ 4 ) x
Como saber, em separado, os valores de
coeficiente de atenuação linear (µ) por
onde o feixe de radiação atravessou?

6
LIMITAÇÕES DA RADIOGRAFIA E Tubo de Raios X Tubo de Raios X
TOMOGRAFIA CONVENCIONAL

Radiografia:

A superposição de todas as estruturas em um filme torna


muitas vezes impossível distinguir um detalhe em particular. Tecido
Principalmente quando a estrutura de interesse se difere Osso Ar
Mole
muito pouco em termos de densidade, como no caso de
tumores.

O procedimento é qualitativo e não quantitativo. A Radiografia


radiografia não distingue entre um objeto homogêneo de
espessura não uniforme de uma objeto com espessura
uniforme e de composição variável Estruturas diferentes com imagens iguais

Aquisição dos Dados O que é Medido?


v A média dos coeficientes de
atenuação linear(µ) entre o tubo e os
detectores; Tubo de RX

vO coeficiente de atenuação
representa o grau de redução da
intensidade dos RX ao passarem por

ATENUAÇ
um determinado material

PROBLEMA

ÃO
I = I 0 × e − ( µ1 + µ 2 + µ3 + µ 4 ) x

Detector

7
Projeções Retro-Projeção
vReverte o processo de medida dos dados de cada projeção para
reconstruir uma imagem.
v Projeções em diversos ângulos em
torno do Paciente:

v Os µ são amostrados por cada


detector para gerar uma projeção;

v As medidas são repetidas para


pequenas variações da angulação
do conjunto tubo-detectores.

Retroprojeção Filtrada
Também chamado de método da convolução. O perfil da projeção
é convoluído (ou filtrado) para remover o artefato tipo estrela.

1. As imagens geradas pela retroprojeção são borradas;


Imagem Planar
Sinograma Imagem Reconstruída 2. Os dados das projeções devem ser filtrados antes da
de Raios X
reconstrução;
3. Diferentes filtros podem se utilizados para diferentes propósitos
de diagnóstico (Suavização – partes moles, Intensificação – osso);
Representação dos dados brutos (raw data) da imagem quando aquisição 4. Processo de retroprojeção.
por retroprojeção é utilizada.

8
Retroprojeção Filtrada

Conversão do µ em número de TC

µmaterial - µágua
Número de TC ou
= 1000
Unidade Hounsfield µágua

Água Número de TC = 0

9
Coeficientes de Atenuação Linear (µ) para Vários Tecidos do Corpo a 60keV
Alguns Exemplos:
Tecido µ (cm-1)
Osso 0,528 Tecido Número de TC
Sangue 0,208
Subs. Cinzenta 0,212 Água 0
Subs. Branca 0,213 Ar -1000
Líquor 0,207 Osso 1000
Água 0,206 Sangue 42 - 58
Gordura 0,185 Hemorragia 60 - 110
Ar 0,0004 Coração 24
Fluído Cerebroespinhal 0-22
Músculo 44 - 59
Atualmente, o valor de tensão de 120 Fígado Normal 50 - 80
Dependência de µ com a energia kV é amplamente utilizado para que:
Gordura -20 - -100
- Seja reduzida a dependência dos Pulmão -300
No primeiro equipamento de TC
coeficientes de atenuação com a energia
os valores de µ eram calculados
dos fótons incidentes;
com base em 73keV
- Seja reduzido o contraste do osso em
relação aos tecidos moles; Representam a diferença de um tecido em relação a água
- Seja produzida um alto fluxo de radiação
no detector.

40

Flexibilidade dos números de TC


O EQUIPAMENTO DE TC

• A aparência da imagem pode ser alterada variando-se a -Gerações de Tomógrafos;


o centro e a abertura da janela de apresentação; -O Tomógrafo Multislice;
-O Tomógrafo de Duas Fontes de RX(DSCT);
• Uma pequena faixa de números de TC é apresentada
sobre uma grande escala de tons de cinza;

• Facilitando a visualização de pequenas variações nos


Números de TC.

10
SLIP RING

GERAÇÕES DE TOMÓGRAFOS

1ª Geração:
feixe em lápis - translação/rotação

2ª Geração:
feixes em leque - translação/rotação

3ª Geração:
feixes leque - movimento rotacional de
tubo e detectores

4ª Geração:
série de detectores estacionários com
feixe em leque

44

SOMATOM Sensation64
Configuração dos Gantry
Refrigeração Gerador de Alta tensão

Tubo de Raios X

Colimadores/Filtros

Detectores

ADC – Conversor Analógico/Digital

Refrigeração
Refrigeração

11
45 46

Z-sharp
SOMATOM Definition
Configuração dos detectores no Plano X/Y

Tubo B

Detector A:
n FOV 50 cm
Tubo A

Detector B:
n FOV 26 cm

47
Parâmetros versus Qualidade da Imagem e Dose

Parâmetros vs Qualidade da Imagem e Dose Resolução


Temporal

Resolução Resolução
-Definição de Ruído; Espacial De Contraste
-Resolução de Contraste;
-Resolução Espacial;
-Resolução Temporal; Ruído
Dose de
-Relação entre parâmetros de aquisição, Radiação

reconstrução, qualidade da imagem e dose de


radiação
Co
H ns
TC ide
PI raç
õe
sc
Artefatos línic
as

M ARCONATO J.A.

12
RUÍDO
DEFINIÇÃO DE RUÍDO

É uma variação nos números de TC em relação ao valor


médio. Pode ser verificado a partir do desvio padrão dos números
de TC dentro de uma região de interesse(ROI).

36,1 ±122 HU
NA AQUISIÇÃO NA RECONSTRUÇÃO 34,5 ±7,9 HU

• Colimação do detector • Espessura de corte

• Dose de Radiação • Algoritmos Matemáticos

• FOV

M ARCONATO J.A.

RESOLUÇÃO DE CONTRASTE Resolução de baixo contraste


DEFINIÇÃO: Habilidade do sistema em diferenciar uma estrutura com
densidade muito próxima à do meio em que se encontra.
Capacidade de diferenciar estruturas com
densidades muito próximas
NA AQUISIÇÃO NA RECONSTRUÇÃO

• Colimação do detector LUZ DA


• Espessura de corte
CORONÁRIA
• Dose de Radiação • Algoritmos Matemáticos

GORDURA • FOV
PLACA

M ARCONATO J.A. M ARCONATO J.A.

13
RESOLUÇÃO ESPACIAL No eixo x-y – FOV, Matriz PIXEL=400/512
0,78mm

DEFINIÇÃO: Habilidade do sistema em definir objetos de alto contraste e de tamanho


reduzido. Medida em Pares de linhas por mm (pl/mm). FOV=400mm

x
512
NA AQUISIÇÃO NA RECONSTRUÇÃO z

• Espessura de corte
• Tamanho da Matriz Vasos distais
• Algoritmos Matemáticos
•Colimação do detector 512
• FOV PIXEL

M ARCONATO J.A.
32 x 32 128 x 128 512 x 512

No eixo Z - Característica do Voxel Osso e Pulmão


Se usarmos um FOV quadrado de • Grande diferença de densidade
25 cm e uma matriz de 512 x 512, – É necessário alta resolução
e uma espessura de corte de
0,5

0,5mm o voxel será isotrópico:


0,

0,5

0,5 x 0,5 x 0,5 mm

Se usarmos um FOV quadrado de 25


cm e uma matriz de 512 x 512, e
uma espessura de corte de 10 mm, o
voxel será anisotrópico:
m
m
10
0,5

0,5 x 0,5 x 10 mm
0,5
M ARCONATO J.A. M ARCONATO J.A.

14
Z-sharp
No SOMATOM Sensation64
ou Definition

Resolução Espacial: 0,3mm

Voxel isotrópico de 0,3x0,3x0,3


FOV= 384mm

Esp. Corte Reconstruído= 0,75mm

Voxel= 0,75x0,75x0,75

10 sec

RESOLUÇÃO TEMPORAL

DEFINIÇÃO: Representa a janela temporal de dados utilizada


para a aquisição e reconstrução da imagem.
•Aquisição rápida – alta resolução temporal
•Aquisição lenta – baixa resolução temporal
Aquisição 1,5 s de rotação Aquisição 0,33 s de
NA AQUISIÇÃO do tubo rotação do tubo e ECG

• Tempo de rotação

• Tempo da Aquisição

NA RECONSTRUÇÃO
SEM APNÉIA - 0,33s/ROT COM APNÉIA - 0,50s/ROT
•Janela Temporal

Artefatos de movimento são reduzidos na imagem


M ARCONATO J.A.

15
62

SOMATOM Sensation
Speed, Resolution and Coverage without Compromise Dual Source CT
Resolução temporal independente do batimento
cardíaco - 83 ms

Resolução Temporal =
Tempo de Rot
= 83 ms
4

Tensão (kV)
Relação entre a tensão (kV) e o Ruído
Energia dos Fótons de RX

kV
4,80 2,54 2,09
Ruído na Imagem

Penetração Artefatos de
Endurecimento de
Feixe 80 kV 120 kV 140 kV
Dose no Paciente 100 mA 100 mA 100 mA
Diferença de
contraste
M ARCONATO J.A. M ARCONATO J.A.

16
Corrente x Tempo de Exposição (mAs) Relação entre mA e o Ruído

Nº de Fótons de RX

mAs
3,27 2,54 1,82
Resolução de Baixo Ruído na Imagem
contraste

120 kV 120 kV 120 kV


Dose no Paciente 60 mA 100 mA 200 mA

M ARCONATO J.A. M ARCONATO J.A.

Espessura de Corte / Colimação dos Detectores

Ruído (SD)=146,7 HU Ruído (SD)=103,7 HU Ruído (SD)=85,2 HU


Esp.
Ruído na Imagem

Resolução de Baixo Resolução de Alto


contraste Contraste

Dose no Paciente
0,75 mm de espessura 2 mm de espessura 4 mm de espessura

M ARCONATO J.A. M ARCONATO J.A.

17
Relação entre a Espessura de Corte,
Ruído e Resolução de Alto Contraste

0,75 mm de espessura
2 mm de espessura 4 mm 0,6 mm

M ARCONATO J.A. M ARCONATO J.A.

Filtros Filtros que Não usam o RAW Data


Standard(s20) Sharp(s60)
standard LCE: Example 1LCE filtered (strong)

2,54 10,48
C = 15, W = 300, Kernel B60f

M ARCONATO J.A.

18
HCE: Example 1 (Inner Ear)
standard LCE filtered (strong) standard HCE filtered

C = 15, W = 300, Kernel B60f C = 500, W = 3500, Kernel H80s (Emotion)

Parâmetros Clínicos
HCE: Example 3 (Lung)
standard HCE filtered Patologia Tipo de Exame Idade

Artefatos de
Tamanho do Ruído Movimento
Imobilização
Paciente

Contraste
C = -600, W = 1200, Kernel B40f Oral, Proteção
endovenoso
M ARCONATO J.A.

19
Otimização do Protocolo para
cada Paciente
• A atenuação dos raios X dobra a cada 4 cm de aumento no
diâmetro do paciente. Assim, o mAs deve ser dobrado para
se manter o mesmo nível de ruído.

Ruído
Diametro Sinal (50mAs) mAs para ruído constante

400% 0 100,00% 50
O nível de ruído na imagem dobra a cada 8 cm de
aumento no diâmetro do paciente 4 cm 50,00% 100
300%
8 cm 25,00% 200
200%
12 cm 12,50% 400

100% 16 cm 6,25% 800

30 34 38 42 46 cm
Diâmetro do Paciente

Aumento da probabilidade de
desenvolvimento de câncer no
indivíduo adulto devido ao uso da TC
quando criança

Se este garoto necessita 50 mAs para apresentar uma


imagem de qualidade

Este deve necessitar de aproximadamente


100 mAs para obter um mesmo nível de ruído na imagem

20
Sistema de Modulação da Exposição
•O mAs é ajustado automaticamente
para cada paciente. O operador deve
ajustar apenas o mAs de referência
conforme o nível de ruído desejado
para cada protocolo. Existe 2 tipos de MODULAÇÃO FUNCIONANDO CORRETAMENTE
modulação:

Modulação Angular(x,y): ex. aumento


do mAs quando o feixe incide
constant current lateralmente.
tube current
(modulated)
attenuation
Modulação ao longo do eixo Z:
Redução no tórax e aumento no
abdômen.
0 cm 24cm 48cm 72cm 96cm 120c
Slice
m
Position
Operador – mAs Reff

Equipamento - mAsEff

84

DOSE DE RADIAÇÃO Sensation64


ECG pulsing DEFINITION
SISTEMA DE MODULAÇÃO AUTOMÁTICA DE DOSE EM CARDIO
(CARE DOSE 4D + ECG PULSE)

20% DE DOSE

SÍSTOLE

100% DE DOSE

DIÁSTOLE

20% DE DOSE

SÍSTOLE

21
85

PITCH
MANUAL ECG pulsing
Pitch no Single-slice= Movimento da mesa por rotação/Espessura de corte

n Definition of interval for phase optimization Ex: Movimento da mesa= 7,5 mm


(e.g. from 40 – 50% of the RR-cycle) Espessura de corte= 5 mm
Pitch= 1,5:1 ou 1,5

Pitch no Multi-slice
Movimento da mesa por rotação/Colimação do feixe (Fator Pitch)

Ex: Movimento da mesa= 56,7 mm/rot


Colimação do feixe= 64x0,6 mm
n % or absolut (ms) phase selection Colimação do detector= 0,6 mm

Fator Pitch = 56,7 : 64x0,6 = 1,5

M ARCONATO J.A.

RELAÇÃO DA RESOLUÇÃO ESPACIAL COM O PITCH ELIMINAÇÃO DE ARTEFATOS TÍPICOS DE AQUISIÇÕES HELICOIDAIS

convencional Z-sharp

22
89
Realce X Velocidade de Injeção
USO DO MEIO DE CONTRASTE E BOMBAS INJETORAS
AUTOMÁTICAS
Qual é tempo para injetar 100 ml
de contraste?
•Tipos de contraste
Velocidade de 5 ml/s
•Dinâmica do contraste Resp.= 20s

•Curvas de intensificaçã Velocidade de 1 ml/s


Resp.= 100s

Ao aumentarmos a taxa de injeção ocorre um aumento da


intensidade do contraste e diminuição do tempo de injeção

Realce X Densidade do contraste Vantagens na utilização de bombas de dupla


injeção
Ao aumentarmos a
concentração do contraste,
atingimos o realce máximo
em menos tempo na fase
arterial

Na fase venosa não existe


diferença significativa.

Necessitaremos de mais ou Soro Contraste Contraste Contraste


menos volume de contraste
dependendo da
• Redução do volume de contraste necessário
concentração do mesmo
• Redução de gastos com contraste
•Menos artefatos
•Menos reações devido á entrada de soro (auxílo na excreção do contraste)

23
IDADE: 49A VOLUME SANGUÍNEO: 4264mL

SEXO: F 1,1% do Vol Sang = 47mL

ALTURA: 1,65m VOL. MEIO DE CONTR: 47mL

PESO: 75kg TAXA DE INJ.: 4,5mL/s

47 F / 1,62m / 64kg / VOL. CONTR. 42 mL


*Imagens cortesia Hospital Moinhos de Vento *Imagens cortesia Hospital Moinhos de Vento

66 M / 1,75 m / 65kg / VOL. CONTR. 47 mL


1,60 m / 50kg / VOL. CONTR. 45 mL/4,0mL/s – 350mgI/mL

24
98

AQUSIÇÃO COM DOIS TUBOS – SOMATOM Definition

•Aquisição Cardíaca;
•Aquisição com Duas Energias;
•Aplicações

63 M / 1,72 m / 61kg / VOL. CONTR. 80 mL

99 100

Dual Source CT
esolução temporal independente do batimento cardíaco - 83 ms 34 cm

120kV
18 cm

120kV
26 cm

n FOV GERALMENTE
18 a 22 cm

Resolução Temporal =
Tempo de Rot
= 83 ms
4

25
101 102

Single Source CT Single Source CT com Recon Bi-segmentada


SOMATOM Sensation

Resolução temporal = 165 ms


60 bpm

1 2

100 bpm Moviemento da Artéria =


Qualidade limitada
1 2

Res. Temporal =
Varia entre = 83 e 165 ms
Rotation Time
Res. Temporal = = 165 ms
2

103 104

Dual Source CT
esolução temporal independente do batimento cardíaco - 83 ms
Res temporal <100 ms independente da frequência
120kV
220

200 Single Source, 0.42s

Temporal resolution in ms
180

160 Single-Source, 0.33s


140

120
120kV
100
Dual Source, 0.33s
80
1-segment

60 2-segment

40
50 60 70 80 90 100
Heart rate in bpm

~83 ms para avaliação anatômica


Resolução Temporal = ~60 ms para avaliaçaõ funcional
Tempo de Rot
= 83 ms
4

26
105 106

Resolução temporal
Headline
Comparação com S64 Quatro Passos para Reduzir Dose

Phase 40% R-R SSCT DSCT


SSCT
(bi-segmentada)

Filtro de feixe específico para cardio

Adaptação do Pitch

Modulação Eficaz da Corrente do Tubo(ECG pulsing)

Algoritmo de Redução de Ruído

92 bpm (86-122bpm)

107 108

Filtro do Feixe Específico Adaptação do Pitch


Focus A Frequência Cardiaca Controla a Velocidade da Mesa de
Exames
60 bpm

Filtro p/cardio Feed

Filtro Regular z-axis

Time

Reduz a exposição de outras regiões

27
109 110

60 bpm 60 bpm

Feed Feed

z-axis z-axis

Time Time

111 112

60 bpm 60 bpm

Feed Feed

z-axis z-axis

Time Time

28
113 114

60 bpm 60 bpm

Feed Feed

z-axis z-axis

Time Time

115 116

60 bpm 60 bpm

Feed Feed

z-axis z-axis

Time Time

29
117 118

60 bpm 60 bpm

Feed Feed

z-axis z-axis

Time Time

119 120

Frequência Baixa – Velocidade da mesa menor Single Source CT Mantém a aquisição lenta
mesmo para frequências altas
60 bpm
60 bpm single source CT 100 bpm single source CT
Feed

z-axis

Time
Slow Acquisition Speed Slow Acquisition Speed

30
121 122

Dual Source CT aumenta a velocidade da Adaptação do Pitch


aquisição para frequências mais altas
§ Redução de Dose + Aquisição mais rápida
60 bpm Dual Source CT 100 bpm Dual Source CT

Normal Acquisition Speed Fast Acquisition Speed Definition

123 124

Seleção do Pitch Seleção Automática do Pitch

n Maior Ciclo Cardíaco (= Menor Frequência Cardíaca)

n Pitch Fixado no momento em que o LOAD é pressionado


n O cálculo inclui 10bpm de margem de segurança

n IMPORTANTE:
Certifique-se de que a frequência cardíaca está próxima do
valor seleconado 10s antes de iniciar a aquisição!

31
125 126

Seleção MANUAL do Pitch Dual Source CT: imagens com até 50% de redução
na dose de radiação.

n Observe a frequência mínima


Single Source CT Dual Source CT
n NÃO USE MÁXIMA OU MÉDIA!!!
n Selecione „> [minima freq.]“

n Examplo:

53 58 80 52 59 82 51 78 51 56 77 51 56 90
à select „> 50“

127 128

Dual Source CT usa menor dose! New robust ECG pulsing


* compared with today's most dose-
efficient single x-ray tube CT scanners
at heart rates above 75 bpm

n Length of pulsing window (range for phase optimization)


can be configured by the user
100%
Single Source without ECG Pulsing n Automatically adapts to ectopic or irregular heart beats
n Reacts to extra-systoles
Single Source CT n Pulsing will be disabled automatically if ECG cables fall off
with ECG Pulsing

50% n ECG pulsing has NOT to be switched off in the case of


x
x
ectopic heart beats or extra-systoles!
Relative Dose

Dual Source CT
with Pitch Adaptation and n Image reconstruction:
Adaptive ECG Pulsing
n Full image quality guaranteed for the preselected window
n If pulsing window was defined in % avoid reconstruction with
60 70 80 90 100 110 120
ms-delay and vice versa à might result in reduced image quality
Heart rate in bpm

Source: Cynthia Mc Collough PhD, Ma yo Clinic Roc hester, USA


RSNA 2005 talk: SSE16-06 / Ph ysics (CT: Cardiac Imaging I) / Monday, No v 28 2005, 03:50 PM - 04:00 PM, S401 AB

32
129 130

New robust ECG pulsing: Reliability New robust ECG pulsing: Reliability
blue: new pulsing red: conventional pulsing
n New versus conventional pulsing
Single extra-systole:

Definition: new pulsing

black: required data


Ectopic heart beats: „Reliability“ wrong position of pulsing interval in # rotations

conventional pulsing

131 132

ECG pulsing MANUAL ECG pulsing

n Definition of interval for phase optimization


(e.g. from 40 – 50% of the RR-cycle)

n % or absolut (ms) phase selection

33
133 134

AUTO ECG pulsing 3D Edge preserving noise reduction


n Heart rate dependent presets n New three-dimensional noise reduction algorithm (ASA3D)
n Appr. 20-35% less image noise
at the same sharpness (in-plane resolution)
n Only available with cardiac protocols

n Attached to the following kernels


n B26
w Standard cardiac CTA kernel
w Sharpness between B30 and B40
w Noise comparable to B20

n B36 (new noise properties with VA11)


w Kernel for quantitative measurements (e.g. CaSc)
w Sharper than B40
w No overshoot at edges

n B46
w Kernel for stent visualization

136

New noise property for B36f

We changed our mAs-Definition for Cardiac


ASA 3D now active for B36f
B36f is sharper than B26f
No overshoot at edges
Kernel for quantitative measurements n STANDARD spiral:
B36f without ASA 3D VA11: B36f with ASA 3D
effective mAs = mA x rotation time / pitch

pitch 1: every z-position is covered by 1 rotation


pitch 0.5: every z-position is covered by 2 rotations

For standard spiral scanning all data are used to accumulate


dose, but at the expense of temporal resolution

à Image quality (noise) determined by effective mAs

35% less image noise

34
137 138

We changed our mAs-Definition for Cardiac We changed our mAs-Definition for Cardiac

n BUT: effective mAs are not reasonable for


n Therefore: For the SOMATOM Definition, we use
ECG-gated cardiac scanning with variable pitch!

STANDARD spiral scanning (no change):


Why? eff. mAs = mA x rotation time / pitch
We always use 180° of data for image reconstruction,
independent of the pitch ECG-gated cardiac scanning:
mAs per rotation = 2 x mA x rotation time
We do NOT accumulate dose, because we want to
obtain the optimal temporal resolution!
2 tubes

n Both values provide an image quality measure for the


same mAs per rotation = same image quality respective mode

139 140

Headline
Recipe:
How to transfer cardiac protocols from
the Sensation 64 to the Definition

n Take eff.mAs value from the S64 standard cardiac protocol


(0.33 s rotation, fixed pitch 0.2)

n For the same image quality use

2 * 0.2 * eff.mAs(S64)

mAs per rotation („mAs/rot“) on the Definition.


mAs/rot 340 mAs/rot 340
Pitch 0.2 Pitch 0.5
Noise 29.0 Noise 29.0 n Example:
800 eff.mAs(S64) à 0.4*800 = 320 mAs/rot(Definition)
In cardiac CT: same mAs per rotation = same noise,
INDEPENDENT of the pitch!

35
Cardio Best Phase Cardio Best Phase

Starting point is a 4D volume

Cardio Best Phase shall support the selection


of an optimum phase for coronary CTA

z-axis

I ( z, ϕ n −1 ) I ( z, ϕ n ) I ( z , ϕ n +1 )
For internal use only / Copyright © Siemens AG 2007. All rights reserved. For internal use only / Copyright © Siemens AG 2007. All rights reserved.

Cardio Best Phase Cardio Best Phase


Cardio Best Phase

The basic algorithm consists of a comparison of adjacent images in A motion map is a representation of M in a φ-z plane :
phase or temporal domain.

For every position z images I(z,φ1), I(z,φ2), I(z,φ2), … of the possible


phase range (φ1, φ2, φ3, …) are reconstructed. Preferred display : coloured contour map

Cardiac Motion M is determined as a mean absolute difference (MAD) Blue depicts low values – less motion
Red is for high values – more motion
M ( z,ϕn ) = ∑ I ( z,ϕn ) − I ( z, ϕn +1 ) + I ( z, ϕn ) − I ( z, ϕn−1 )
pixel
F. Noor / H. Bruder : Automatic
optimum phase selection in cardiac
CT, Diploma thesis at CTE PA 2005

For internal use only / Copyright © Siemens AG 2007. All rights reserved. For internal use only / Copyright © Siemens AG 2007. All rights reserved.

36
Cardio Best Phase Cardio Best Phase
The motion map in phase domain The end systolic minima

z-axis z-axis

For internal use only / Copyright © Siemens AG 2007. All rights reserved. For internal use only / Copyright © Siemens AG 2007. All rights reserved.

Cardio Best Phase Cardio Best Phase


The end-systolic and end-diastolic minima How does a motion map correspond with the anatomy ? R-R cycle φ

z-axis
z-axis

For internal use only / Copyright © Siemens AG 2007. All rights reserved. For internal use only / Copyright © Siemens AG 2007. All rights reserved.

37
Cardio Best Phase Cardio Best Phase
Weighting function R-R cycle φ

35 Cases:

29 cases: same phase found


with manual optimization
6%
11%
4 cases: manual optimization 0%
slightly improves image
quality

2 cases: w/o satisfying IQ 83%

(1 breathing, 1 ECG lost)

z-axis

For internal use only / Copyright © Siemens AG 2007. All rights reserved. For internal use only / Copyright © Siemens AG 2007. All rights reserved.

Cardio Best Phase Cardio Best Phase

Best phases vs heart rate


The successful application of Cardio Best Phase
100
depends on
90
Slow heart rate (< 70 bpm) : 80
Best phase between 70% and 80% 70
P h a s e (% )

of the R-R-interval (end diastolic phases) 60


50 Optimum application of contrast media
40
Intermediate and high heart rate (>70bpm):
30
Most best phases are between 20 Reliable ECG
35% and 45%. (end systolic) 10

But exceptions are possible. 0


45 55 65 75 85 95 105
Appropriate patient instruction (breath hold )
He art Rate (bp m)

For internal use only / Copyright © Siemens AG 2007. All rights reserved. For internal use only / Copyright © Siemens AG 2007. All rights reserved.

38
154

Cardio Best Phase VA11 Cardio Obese Scanning


Tradeoff between temporal resolution
and image noise

θ
First realization in VA11 for Somatom Definition
DMS B

DMS A

00 1800

Dose accumulation with


θ
extended reconstruction
ranges θ of A and B (full
line)

For internal use only / Copyright © Siemens AG 2007. All rights reserved. Temporal Resolution: θ / 3600·Trot

155 156

90 deg image
83 ms temporal resolution VA11 Cardio Obese Image Reconstruction
Tradeoff between temporal resolution and noise
VA11 Cardio obese scanning 82 ms 165 ms
Headline Images by courtes y
of Dr. Jacobs NYU

135 deg image


125ms temporal resolution
78
bpm
noisetheory = 2 : 1.5 :1

180 deg image Noise decrease in


165 ms temporal ROI: -25%
resolution σ=35 HU σ=26 HU

83
bpm
noiseevaluated = 1.36 : 1.17 : 1
-29%
Noise decrease in
σ=62 HU σ=45 HU
ROI: -27%

39
157 158

VA11 Cardio obese scanning

Compared to standard DSCT cardiac scanning with


maximum temopral reolution, the dose slightly
increases in obese mode:
Non-cardiac
SOMATOM Definition – The World’s first

DSCT
Short pulsing window (e.g. 70%-70%):
approx +15% more dose

Long pulsing window (e.g. 40%-70%):


approx +10% more dose
DSCT
159 160

19th of April 2007


SOMATOM Definition
The World’s First Dual Source CT

n Faster than Every Beating Heart


Dual Energy Update Ø gated mode / same kV
Ø high temporal resolution (80ms)
Ø Cardiac imaging
Bernhard Schmidt
n One-Stop Diagnosis in Acute Care
CTE Physics- and Application Development
Ø non gated mode / same kV
Ø low temporal resolution
Ø Obese patients, low kV scanning

n Beyond Visualization with Dual Energy

Ø non gated mode / different kV (VA11 Cardiac+DE Research only)

40
161 162

Dual Source CT
Contents
How to Perform Dual Energy Scans
Different methods:
n Dual Energy CT: Acquisition Methods n two subsequent scans at different tube voltage
n How does Dual Energy CT work? n two subsequent sequential scans at same position
n Examples n energy sensitive detector
n two tubes at different voltages

Different spectral information:


2 Colours instead of black & white

163 164

Dual Energy CT with the Definition Dual Source CT


Beyond Visualization with Dual Energy
n stable HU-Values of the single scans (reproducible
and with low systematic errors)
n high spatial resolution
80kV
n fast scans (almost no motion artifacts) Bone
670 HU Iodine
n simultaneous scan at both voltages (at the same
296 HU
dose!!)
M8

Bone
450 HU Iodine
144 HU

140kV
-> Dual energy CT can measure chemical composition

41
165 166

Dual Source CT Absorption Spectrum Iodine vs. Bone


Beyond Visualization with Dual Energy
1.0E+02
Iodine
n Simultaneous data acquisition with different spectra Bone

56 keV 76 keV

1.0E+01

cm²/g / cm/g
mue/roh
Mean Energy:
56 keV 76 keV

1.0E+00
10 30 50 70 90 110 130 150
Tube 1

Tube 2
1.0E-01
Energy / keV
-> Dual energy CT can measure chemical composition

167 168

Absorption Spectrum Iodine vs. Bone Data Processing

1.0E+02
Iodine raw data A raw data B
9.0E+01 Bone (140kV) (80kV)
Scanner
8.0E+01 56 kV 76 kV
7.0E+01 images A images B
cm²/g / cm/g

6.0E+01
mue/roh

5.0E+01 diagnostic image:


4.0E+01
weighted average
3.0E+01
2.0E+01
MMWP DualEnergy
1.0E+01
0.0E+00
10 30 50 70 90 110 130 150 results1 results2
Energy / keV
n diagnostic images on scanner; DE analysis on MMWP

42
169

Dual Energy Protocols: Properties Dual Source CT


Beyond Visualization with Dual Energy

n kV: A:140kV; B: 80kV ⇒ best dose efficiency 80 kV

n mAs: ratio 1:4 ⇒ good dose efficiency; low artifacts


from cross-scattering, similar noise level 3-Material Decomposition
n Pitch: < 0.9 ⇒ low artifacts from cross-scattering
n reduced collimation and dedicated DE modes: e.g.
14×1.2mm ⇒ reduce artifacts from cross-scattering z
(head first!!)
140 kV
n DE composition: weight of 80kV image is 0.25 (body)
and 0.5 (head) ⇒ optimum singal/noise for typical z
patient Red: tissue
n Dose increase for same image noise: 10% (head), 30% Blue: fat
(body), larger for large patients ... Green: contrast agent

171 172

Dual Source CT Principle: 3-Material Decomposition


80 kV 140 kV
Principle: 3-Material Decomposition -91 -93 59 61
-103 63
-106 -103
-106 64 -91 -93
Image Matrix: CT @ 80 kV Image Matrix: CT @ 140 kV -100 -105 66
-100 -105 65 -96 -95
-96 -95 62 60

Fat Tissue Fat Tissue

50% Fat + 50% Tissue + 50% Fat + 50% Tissue + HU @ 80 kV


50% Iodine 50% Iodine 50% Iodine 50% Iodine
Iodine Iodine
y y 65
x x

Image Matrix: Materials Image Matrix: Iodine only 0

Fat
Fat -100
50% Iodine Tissue
Tissue
Iodine
Iodine Iodine
y
y
x
-90 0 60 HU @ 140 kV
x

43
173 174

Dual Source CT
Applications VA11 / 12

n Bone removal (head/neck and run off)


n syngoInSpace
n syngoDualEnergy
n Liver (virtual non-contrast scan)
n Tendon/ligament visualization
n Kidney stone characterization
n Hard plaques visualization
n Lung PBV

175 176

Dual Source CT accumulates the power of 2


sources resulting in unprecedented 160 kW Enormous Dose Reserves for Obese Patients

n Simultaneous use of both X-ray tubes

A Shaped filters
decrease dose
One tube Two tubes
for off-center ray
B

Up to 160 kW peak power for special applications


Dose is accumulated and noise is reduced
and obese patients
where it is necessary – in the center

44
177 178

VA11 Spiral Obese Mode Image Quality


Headline
Headline
32x0.6 mm collimation, pitch 1, patient diameter > 50 cm !

Obese Scan Single Source DS XXL Scan VA11

SingleSourceCT DualSourceCT

ROI: 74HU ROI: 74HU

ROI: 106 HU ROI: 85 HU

Noise is reduced where it is necessary!!


Noise reduction by -29%
A only image A + B image
Image data by courtesy of LMU München/Großhadern

179 180

New Convolution Kernels

n Head
n H37: like „GE soft“
n H47: like „GE standard“
n H48: similar to H47, but slightly sharper
Siemens
n Body
n B18: like B10 with stronger ring artifact reduction
(should only be used, if ring artifacts occur with B10)
n B26: cardiac CTA (with ASA3D)
n B36: cardiac CTA, quantitative (with ASA3D)
Cross Scatter Correction
n B46: stents (with ASA3D)
n B75: high resolution lung
(less edge overshooting than B70; with ASA2D)

45
181 182

Dual Source CT VA11 Optimized cross scatter correction


Cross scatter radiation leads to artifacts Cross scatter radiation can be measured for
phantoms and stored in tables
Scatter Correction:
Measure cross scatter
for every projection for
several phantoms.
Store distribution in
cross scatter tables
Signal Signal

Cross scatter Cross scatter


table
Cross Scatter is charac-
terized by tangent rays
0 100 200 300 400 500 600 700 0 100 200 300 400 500 600 700
channel channel

183 184

VA11 Optimized cross scatter correction


VA11 Optimized cross scatter correction
Cross scatter radiation does not depend on the
Cross scatter radiation can be efficiently corrected
inner structure of the object
Scatter Correction:
Compare patient tangent
rays with phantom data.
Use corresponding
stored cross scatter
distribution
Signal

Cross scatter
table
Scatter corresponds
to object tangents Dual Source CT without Dual Source CT with
0 100 200 300 400 500 600 700
scatter correction Siemens scatter correction
channel

46
185 186

P45 VA11 Obese Mode (XXL-Mode) P45 VA11 Obese Mode (XXL-Mode)
VA11Model-based
New Optimized Cross-Scatter
Cross-ScatterCorrection
Correction VA11 Optimized Cross-Scatter
New Model-based Cross-ScatterCorrection
Correction
Headline
•Improved model-based Cross-Scatter correction Headline
VA10 VA11: With optimized scatter
• Works well in cardiac, obese and most dual energy modes •MPR correction
•Obese

Pelvis-Phantom, off-center New: VA11


VA10

ßAlte neueà ßAlte neueà


Korrektur Korrektur

W350 C35 W350 C35

Obese
MPR MPR
mode

Image data by courtesy of LMU


München/Großhadern

187 188

VA11VA11
P45 Optimized
ObeseCross-Scatter
Mode (XXL-Mode)
Correction
Dual Source CT New
for Dual
Model-based
Energy (DE)
Cross-Scatter
Scanmode Correction
Cross scatter radiation can be efficiently corrected
NewHeadline
Scamode with 14 x 1.2 mm Collimation for Dual Energy:
Direct measurement of scattered radiation in one monitor slice
Method of choice for extremely demanding DE applications (e.g. liver VNC)

32x0.6mm DE with Model correction 14x1.2 mm DE with Monitor correction


DE
B-image
(80kV)

Δ = 10 HU Δ = 2 HU

Dual Source CT with


Important in 14x1.2mm mode:
Siemens scatter correction
105 bpm Please scan patient in head first direction!

47
189

48

Você também pode gostar