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Home › Mercado imobiliário

(VCI/Divulgação)

Quer ser dono de um


quarto em um resort?
Entenda o que é
multipropriedade
A venda de cotas em projetos
multipropriedade alcançou R$ 28 bilhões.
Projetos como o dos hoteis da bandeira
Hard Rock refletem um setor em acelerado
desenvolvimento

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Bianca Alvarenga
Publicado em 10/02/2022 às 16:38.
Última atualização em 11/02/2022 às 07:22.

Ter uma casa de férias é um dos sonhos


mais citados por brasileiros. Embora seja um
objetivo comum, apenas 2% da população do
país possui uma segunda residência utilizada
para momentos de lazer. As razões são
óbvias: não é barato comprar nem manter
duas casas, ainda mais considerando que um
lar de férias costuma ser ocupado durante
poucas semanas no ano.

Em busca de uma solução mais cômoda (e


até mais econômica), muitos brasileiros têm
se tornado donos de cotas em projetos
classificados como multipropriedade. De
maneira simplificada, um imóvel
multipropriedade é aquele que tem mais de
um dono, e cada um tem direito a usufruir do
bem por um determinado tempo ao longo do
ano. Em geral, esses imóveis são unidades
dentro de um hotel ou de um condomínio de
casas de férias.

O modelo foi regulamentado no Brasil em


2018 e, desde então, tem ganhado tração.
Segundo dados da Associação para o
Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do
Brasil (ADIT), o Valor Geral de Vendas (VGV)
dos projetos multipropriedade já ultrapassa
os 28 bilhões de reais – é o equivalente a
quase quatro anos de vendas da MRV, por
exemplo.

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O crescimento do mercado permitiu a


diversificação dos projetos. Novos resorts já
nascem mirando perfis diferentes de
público: desde o turista que vê na
multipropriedade uma alternativa
"econômica" para a falta de uma casa de
férias até o turista das classes A e B que
deseja a comodidade do descanso em um
local com infraestrutura completa.

A nova demanda tem atraído grandes grupos


estrangeiros para o país. No caso dos hoteis
da marca Hard Rock que estão em
desenvolvimento no Brasil, o plano é atrair o
segundo grupo de clientes. A rede, que tem
mais de 4.300 hoteis em 77 cidades do
mundo, está definitivamente colocando a
bandeira em território brasileiro.

Nos próximos anos, serão investidos mais de


7 bilhões de reais na construção de oito
hoteis em destinos como Fortaleza (CE),
Natal (RN) e Campos do Jordão (SP), dos
quais sete no modelo de multipropriedade. A
unidade da cidade de São Paulo, localizada
na Avenida Paulista, é a única que terá o
perfil de hotel tradicional.

"O custo de aquisição e manutenção de uma


casa de férias é alto, ainda mais
considerando que as pessoas viajam, em
média, apenas durante 17 dias do ano",
contou Samuel Sicchierolli, CEO da VCI, à
EXAME Invest.

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A VCI é a incorporadora que tem o contrato


de construção (area developer) dos hoteis da
bandeira Hard Rock no Brasil. Além dos oito
que estão em construção, a empresa tem
autorização para mais dois projetos, que
ainda estão em aberto.

O custo médio da cota de um apartamento


em um dos hoteis Hard Rock é de 120,000
reais. O valor pode ser parcelado em 60
vezes, diretamente com a VCI. Mesmo com
os hoteis ainda em processo de construção,
os clientes que adquirem cotas podem se
hospedar em unidades da rede já existentes
em outros países – desde que tenham pago,
pelo menos, 15% do valor da cota.

Como funciona a
multipropriedade?

Ser dono de uma cota em um


empreendimento de turismo guarda
particularidades. Antes, cabe reforçar como
funciona o modelo de multipropriedade:
trata-se, de maneira simples, de um imóvel
com mais de um proprietário, e cada
proprietário tem direito a uso do bem
durante determinado período de tempo.

Esse período de tempo é, em geral, de uma a


duas semanas por ano. Sendo assim, cada
empreendimento de um empreendimento
multipropriedade costuma ter de 26 a 52
cotas, e um mesmo proprietário pode
adquirir mais de uma cota, se assim desejar.
Cada cota tem uma escritura, que descreve
as condições e o período de uso, o valor do
bem e a características do imóvel.

Nesse aspecto, a cota da multipropriedade é


bastante similar a um imóvel comum. Com a
escritura, o proprietário pode vender, alugar,
alienar ou até repassar em herança ou em
doação a sua cota, assim como faria com
uma casa, apartamento ou terreno.

Em geral, os proprietários pagam uma


espécie de taxa de condomínio mensal, que
é usada para cobrir despesas fixas do imóvel.
Em contrapartida, o serviço ofertado é
exatamente igual ao de um hotel comum: ao
se hospedar na unidade, o proprietário
contará com serviço de quarto e não
precisará se preocupar com a limpeza ou
organização.

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atentos a doença

Quanto custa ter uma cota de


um hotel?

Os preços variam desde a casa de centenas


de milhares de reais, como o caso das cotas
nos hoteis do Hard Rock, até preços mais
modestos. O perfil do empreendimento e da
infraestrutura oferecida influenciam
diretamente o custo de aquisição de uma
cota.

No caso dos empreendimentos da


construtora GAV, o preço médio está na
casa dos 40.000 reais. O pagamento também
é feito diretamente para a construtora, e
pode ser parcelado em até 84 vezes. Em
geral, o padrão do mercado é de
financiamento direto (sem a intermediação
de uma instituição financeira), justamente
pela escassez de linhas de crédito para a
compra de cotas em multipropriedade.

"A regulamentação de multipropriedade é


relativamente nova, foi aprovada há apenas
três anos, então o mercado tem muito a
amadurecer ainda", diz Manoel Pereira Neto,
CEO da GAV.

Assim como acontece em uma linha de


crédito bancário tradicional, o financiamento
com a construtora do projeto
multipropriedade também tem juros. Além
disso, durante o período de construção, as
parcelas e o saldo devedor são reajustados
pelo Índice Nacional de Construção Civil
(INCC), e as mensalidades com vencimento
após a data de entrega são reajustadas pelo
Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) ou
pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA).

"Venda de emoção" e
digitalização

Uma das principais críticas em relação ao


modelo de multipropriedade é a forma
agressiva de "fisgar" o cliente. Muitas vezes,
as empresas que ofertam as cotas levam
equipes de vendas para cidades turísticas,
como Gramado (RS) e Caldas Novas (GO) para
a captação de visitantes nos pontos mais
movimentados dessas localidades.

O vendedor do empreendimento
multipropriedade oferece um voucher para
um jantar ou para uma visita a uma das
atrações locais, e em troca pede que o
turista vá a um ponto de venda conhecer o
seu projeto. Já no local de venda, a
estratégia é agressiva, com a oferta de
descontos cada vez maiores e opções de
parcelamento mais longos.

A pressão e a situação inusitada criam a


chamada "venda de emoção". Em
contrapartida, o volume de cancelamentos é
muito alto. Entre os que assinam o contrato,
cerca de 3 em cada 10 desistem do negócio
nos primeiros sete dias – esse é o prazo
estipulado por lei para o cancelamento com
100% do valor pago. Depois dos sete dias,
vale o que está estabelecido na lei do
distrato: devolução de 50% do dinheiro do
cliente.

A média de 30% de desistência é


consideravelmente maior do que a de outros
segmentos do setor imobiliário, como o de
imóveis residenciais.

"A verdade é que dificilmente alguém sai de


casa para comprar uma cota imobiliária. É
por isso que vendemos em lugares com
grande fluxo de pessoas", explica Pereira
Neto, da GAV.

Uma das prioridades das construtoras é


diminuir o percentual de cancelamentos e
distratos. Para a GAV, a principal forma de
reter o cliente é aumentar o número de
pessoas que chegam à sala de vendas mais
dispostas a comprar, de fato, uma cota. A
melhor maneira de reduzir as "vendas de
emoção" é distribuir informação para o
cliente antes de ele chegar à mesa de
negociação.

"Nosso grande desejo é levar a venda para o


mundo inline, usar influenciadores digitais,
porque nosso negócio é bom, falta só as
pessoas saberem como funciona", diz o CEO
da GAV.

No caso da VCI, do Hard Rock, o digital já é


uma das principais ferramentas de venda.
Embora a empresa tenha montado uma loja
conceito na Avenida Brasil, um dos pontos
mais nobres da cidade de São Paulo, boa
parte do processo de apresentação dos
projetos, de resolução de dúvidas e de
negociação acontece em videochamadas
com os vendedores.

"Tenho clientes em mais de 1.400 municípios.


As pessoas pesquisam pela internet e
acabam comprando por esse mesmo canal.
Não fazemos venda de impacto, porque
nosso cliente não é suscetível a esse tipo de
abordagem", diz Sicchierolli, da VCI.

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