O documento discute a necessidade de diálogo constante entre educação e política para promover uma transformação capaz de assimilar aspectos revolucionários e evolutivos na sociedade em crise. A degradação não é inevitável, e já há sinais de metamorfose em solidariedades horizontais e na centralidade renovada da vida na educação. Reinventar a educação requer reunir reformas do pensamento, ensino, política e vida em um só propósito.
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Título original
Resumo Reinventar a Educacao Edgar Morin Carlos Jesus Delgado Diaz
O documento discute a necessidade de diálogo constante entre educação e política para promover uma transformação capaz de assimilar aspectos revolucionários e evolutivos na sociedade em crise. A degradação não é inevitável, e já há sinais de metamorfose em solidariedades horizontais e na centralidade renovada da vida na educação. Reinventar a educação requer reunir reformas do pensamento, ensino, política e vida em um só propósito.
O documento discute a necessidade de diálogo constante entre educação e política para promover uma transformação capaz de assimilar aspectos revolucionários e evolutivos na sociedade em crise. A degradação não é inevitável, e já há sinais de metamorfose em solidariedades horizontais e na centralidade renovada da vida na educação. Reinventar a educação requer reunir reformas do pensamento, ensino, política e vida em um só propósito.
O mundo em crise é um cenário de transformações onde estão presentes
riscos e oportunidades de mudança. Diálogos constantes entre educação e política, academia e políticos, é uma das ações inadiáveis para a metamorfose capaz de assimilar traços revolucionários e evolutivos preservadores e regeneradores.
A degradação é um dos futuros possíveis. Mas é um equívoco concebê-la
como antessala da destruição inevitável. Esta é apenas uma perspectiva. A alternativa é a metamorfose, e já encontramos traços distintivos de sua marcha na recuperação dos espaços públicos; no chamado à paz e à deliberação; na crescente conectividade e crescimento das solidariedades horizontais; no descentramento e o funcionamento em rede, que expressam potencialidades da cidadania renovada.
Em algum momento de sua trajetória, os fins da educação se alteraram, e
o fim supremo que é aprender a viver ficou em segundo plano. A centralidade da vida há de ser retomada pela educação tornando-se ponto de partida, farol e horizonte.
Reinventar a educação implica, portanto, reunir em um só propósito as
reformas do pensamento, do ensino, da política e da vida.