3.

4 Analisando a retórica em um caso no STF

Segunda semana – 25 a 29 de janeiro

TERÇA-FEIRA

Tinker v. Des Moines

(Trecho 2)
1º Esta disposição significa o que diz. Nós o lemos corretamente para permitir uma regulamentação razoável de
atividades ligadas à fala em circunstâncias cuidadosamente restritas. Mas não limitamos o exercício permitido
dos direitos da Primeira Emenda a uma cabine telefônica ou aos quatro cantos de um panfleto, ou à discussão
supervisionada e ordenada em uma sala de aula escolar.
algarismo Se um regulamento fosse adotado por funcionários da escola proibindo a discussão do conflito do
Vietnã, ou a expressão por qualquer aluno de oposição a ele em qualquer lugar da propriedade da escola, exceto
como parte de um exercício de sala de aula prescrito, seria óbvio que o regulamento violaria os direitos
constitucionais dos alunos, pelo menos se não pudesse ser justificado por uma demonstração de que as
atividades dos alunos interromperiam material e substancialmente o trabalho e a disciplina de a escola. Cf.
Hammond v. Colégio Estadual da Carolina do Sul, 272 F.Supp. 947
(D.C.S.C.1967) (reunião de protesto ordenada no campus universitário estadual); Dickey v. Alabama State
Board of Education, 273 F.Supp. 613 (D.C.M.D. Ala. 967) (expulsão de estudante editor de jornal
universitário). Nas circunstâncias do presente caso, a proibição da "testemunha das braçadeiras" silenciosa e
passiva, como lhe chamou uma das crianças, não é menos ofensiva às garantias da Constituição. Como
discutimos, os registros não demonstram quaisquer fatos que possam razoavelmente ter levado as autoridades
escolares a prever uma interrupção substancial de ou
interferência material nas atividades escolares, não havendo de fato distúrbios ou distúrbios nas dependências
da escola . Esses peticionários limitavam-se a fazer suas rondas ordenadas na escola. Seu desvio consistia
apenas em usar na manga uma faixa de pano preto, com não mais de dois centímetros de largura. Eles a usaram
para exibir sua desaprovação às hostilidades do Vietnã e sua defesa de uma trégua, para divulgar seus pontos de
vista e, com seu exemplo, para influenciar outros a adotá-los. Não interrompiam as atividades escolares nem
procuravam intrometer-se nos assuntos escolares ou na vida dos outros. Causavam discussões fora das salas de
aula, mas nenhuma interferência no trabalho e nenhuma desordem. Nessas circunstâncias, nossa Constituição
não permite que funcionários do Estado neguem
sua forma de expressão.
Em suas próprias palavras resuma a passagem acima. (2-3 frases)
Ele afirma que usar as braçadeiras na escola era bom porque elas não estavam machucando ou colocando em
risco ninguém
Fazendo observações
• Qual ponto desse trecho mais se destaca para você? "Nas circunstâncias do presente caso, a proibição da
"testemunha das braçadeiras" silenciosa e passiva, como lhe chamou uma das crianças, não é menos ofensiva
às garantias da Constituição."

• Qual a sua reação inicial à postura tomada pelo STF

no trecho?
Eles fizeram um bom trabalho em explicar e fizeram questão de dizer que as braçadeiras não machucavam
ninguém
Voltando ao texto
1. No segundo parágrafo, o que Fortas quer dizer com "'testemunha passiva das braçadeiras'"? Por que a
palavra "passivo" é importante?
A pessoa que viu as braçadeiras, denunciou, mas não queria que ninguém soubesse que denunciou

2 . No segundo parágrafo, Fortas contrasta como uma discussão verbal sobre o Vietnã pode ser percebida de
forma diferente do uso da braçadeira como um gesto simbólico para protestar contra a guerra. Qual o sentido
de Fortas ao fazer essa comparação?
O foi uma marca na história e o povo está tentando fazer do uso de braçadeiras uma marca na história tão
grande quanto a guerra

3 . No segundo parágrafo, Fortas ressalta que as braçadeiras não causam perturbação ou interferência nas
atividades escolares. Por que essa importante evidência sustenta a decisão do tribunal?
Porque se isso não atrapalhar as atividades da aula ou da escola, eles não têm motivos para impedi-los de usar
as braçadeiras

4. Você leu agora dois trechos da opinião de Fortas no caso Tinker v. Des Moines. Folheie esses dois trechos e
escreva uma frase em particular que você acha que é a mais convincente. Na sua opinião, o que torna essa
frase convincente?

5. Se Fortas pode ser mais persuasivo ao escrever de uma perspectiva mais pessoal, por que você acha que ele
opta por incluir referências à Constituição e a casos jurídicos anteriores?
Porque eles têm um resultado melhor se tiverem evidências dizendo que eles estão autorizados a usar as
braçadeiras

ESTEATITE
A estratégia SOAPSTone é útil para analisar um texto de não-ficção. O termo SOAPSTone forma uma sigla, com
cada letra lembrando um elemento a ser considerado em sua análise:
S: Palestrante: O que você sabe sobre o palestrante?
O: Ocasião: Qual(is) evento(s) ou situação(ões) motiva(m) a criação do texto?
R: Público-alvo: Quem é o público-alvo?
P: Finalidade: Qual a razão do autor para criar o texto? O que faz
Quer que o público pense ou faça?
S: Assunto: Qual é o tema do texto?
Tom: Qual a atitude do palestrante em relação ao assunto?

Com um parceiro, utilize a estratégia SOAPSTone para analisar os dois trechos da opinião majoritária do
ministro Fortas (o texto desta atividade e o texto da Atividade 3.3). Certifique-se de usar EVIDÊNCIA DE TEXTO
e escreva frases completas

Orador Ministro Fortas membro da Suprema Corte

Ocasião A Suprema Corte chegou a um veredicto sobre o caso Tinker V Des moines
Público Lendo o veredicto tot eh juízes do tribunal
Propósito Para garantir que esses alunos tenham seus direitos que entraram na escola
Assunto Braçadeiras usadas para protestar pacificamente contra a guerra e proteger os direitos
da primeira emenda dos estudantes
Tom Ele é favorável aos estudantes e ao seu direito de protesto sob a primeira emenda,
 apaixonado e assertivo: "esses peticionários simplesmente fizeram suas rondas
ordenadas na escola"

QUARTA-FEIRA

Tinker v. Des Moines

(Trecho 3)
pelo Sr. Justice Black, dissidente
Diz-se que a mudança é realmente a lei da vida, mas às vezes vale a pena manter o velho e o provado e
verdadeiro. As escolas desta Nação, sem dúvida, contribuíram para nos dar tranquilidade e para nos tornar um
povo mais cumpridor da lei. A liberdade descontrolada e incontrolável é inimiga da paz interna. Não podemos
fechar os olhos para o fato de que alguns dos maiores problemas do país são crimes cometidos por jovens,
muitos em idade escolar. A disciplina escolar, assim como a disciplina dos pais, é parte integrante e
importante da formação de nossos filhos para serem bons cidadãos – para serem melhores cidadãos. Aqui, um
número muito reduzido de alunos recusou-se de forma clara e sumária a obedecer a uma ordem escolar
destinada a dar aos alunos que querem aprender a oportunidade de o fazer. Não é preciso ser profeta ou filho
de profeta para saber que, após a realização da Corte hoje, alguns alunos nas escolas de Iowa – e, de fato, em
todas as escolas – estarão prontos, capazes e dispostos a desafiar seus professores em praticamente todas as
ordens. Isso é o mais lamentável para as escolas, uma vez que grupos de alunos em todo o país já estão soltos,
realizando arrombamentos, protestos, mentiras e quebras. Muitos desses grupos de estudantes, como é
muito familiar para todos os que leem os jornais e assistem aos telejornais, já se envolveram em tumultos,
apreensões de propriedades e destruição. Eles fizeram piquetes nas escolas para forçar os alunos a não
cruzarem seus piquetes, e muitas vezes
atacaram violentamente estudantes sérios, mas assustados, que queriam uma educação que os piquetes não
queriam que eles recebessem. Os alunos envolvidos em tais atividades estão aparentemente confiantes de
que sabem muito mais sobre como operar os sistemas públicos de ensino do que seus pais, professores e
funcionários eleitos da escola. Não é resposta dizer que os alunos particulares aqui ainda não alcançaram
pontos tão altos em suas demandas de assistir às aulas para exercer suas pressões políticas. Ficou solto com
ações de indenização e liminares
contra os seus professores como estão aqui, não passa de uma ilusão imaginar que os alunos jovens e
imaturos não acreditarão em breve que é seu direito controlar as escolas, e não o direito dos Estados que
cobram os impostos de contratar os professores em benefício dos alunos. Este caso, portanto, totalmente sem
razões constitucionais, a meu ver, submete todas as escolas públicas do país aos caprichos e caprichos de seus
alunos mais barulhentos, mas talvez não mais brilhantes. Eu, por exemplo, não estou plenamente convencido
de que os alunos das escolas sejam sábios o suficiente, mesmo com a ajuda especializada desta Corte de
Washington, para administrar os 23.390 sistemas de escolas públicas em nossos 50 Estados. Quero, portanto,
desmerecer totalmente qualquer propósito de minha parte de sustentar que a Constituição Federal obriga os
professores, pais e funcionários eleitos das escolas a abrir mão do controle
da rede pública americana para alunos de escolas públicas. Discordo.
Fazendo observações
• Quais são suas ideias iniciais sobre a opinião divergente de Justice Black?

• Qual dos seus pontos mais se destaca para você? Por que?

Voltando ao texto

9. Qual é o argumento do Justice Black sobre a disciplina? Qual a relevância da decisão?

Ele acredita que a disciplina é essencial para a formação de bons cidadãos. Ele acredita que os estudantes
devem ser punidos porque seu protesto pode levar a tumultos e violência que não fariam bons cidadãos
10. Justice Black descreve aqueles que protestam como os "estudantes mais barulhentos, mas talvez não os
mais brilhantes" e aqueles que são afetados pelos protestos como "estudantes sérios, mas assustados". Como
essas descrições sustentam sua opinião discordante?
Ele acredita que a política pessoal não tem lugar nas escolas
11. Como parte da dissidência do juiz Black, o que ele sugere que acontecerá se os alunos forem "soltos com
ações judiciais por danos e liminares contra seus professores"?
Ele acredita que os alunos não terão ninguém para controlá-los e assumirão o comando do sistema
educacional

SEXTA-FEIRA

ESTEATITE
A estratégia SOAPSTone é útil para analisar um texto de não-ficção. O termo SOAPSTone forma uma sigla, com
cada letra lembrando um elemento a ser considerado em sua análise:
S: Palestrante: O que você sabe sobre o palestrante?
O: Ocasião: Qual(is) evento(s) ou situação(ões) motiva(m) a criação do texto?
R: Público-alvo: Quem é o público-alvo?
P: Finalidade: Qual a razão do autor para criar o texto? O que faz
Quer que o público pense ou faça?
S: Assunto: Qual é o tema do texto?
Tom: Qual a atitude do palestrante em relação ao assunto?

Com um parceiro, use a estratégia SOAPSTone para analisar a opinião discordante do Justice Black (o texto
desta atividade e o texto da Atividade 3.3). Certifique-se de usar EVIDÊNCIA DE TEXTO e escreva frases
completas

Orador " Eu, por exemplo, não estou totalmente convencido de que os alunos da escola são
sábios o suficiente, mesmo com o especialista em tribunais..."
Ocasião Caso judicial Tinker V Des Moines, o juiz Black está dando sua opinião "Não é preciso ser
profeta ou filho de profeta para saber que, após a realização da Corte hoje, alguns
alunos nas escolas de Iowa – e, de fato, em todas as escolas – estarão prontos, capazes e
dispostos a desafiar seus professores em praticamente todas as ordens"
Público O tribunal". Este caso, portanto, totalmente sem razões constitucionais, a meu ver,
 submete todas as escolas públicas do país aos caprichos e caprichos de seus alunos mais
barulhentos, mas talvez não mais brilhantes"
Propósito O objetivo é que as crianças saibam qual é a sua primeira emenda
Assunto O assunto é se você sabe o que é seu, então ninguém pode tirá-lo de você
Tom O tom dos autores é calmo

13. O triângulo retórico pode ajudá-lo a enquadrar uma discussão sobre Tinker v. Des Moines. O retórico
O triângulo é composto por três componentes, que estão presentes em qualquer processo persuasivo:
Autor: pessoa que gera texto
Público: pessoa que recebe texto
Texto: mensagem transmitida do autor para o público

Autor: Como o papel de Fortas como juiz define sua responsabilidade como autor? Ele deve declarar tudo
como foi dito e não deixar nada de fora

Público: Quem é o público do texto? Como a consideração do público influencia o texto e como ele é escrito?
O público sou eu, isso me influencia a me tornar uma pessoa jurídica e entrar na Justiça

Texto: Qual é a mensagem do texto? Como isso reflete o autor e o público? Não faça coisas ruins e você não
terá que pagar o preço. Se você faz algo ruim, você tem que fazer o tempo ou punição