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VERSÃO E- BOOK
SUMÁRIO
Apresentação
Capítulo 3 - INVESTIMENTO
3.1. Quanto tenho que investir em meu consultório?
3.2. Onde vai ser meu empreendimento?
3.3. Comprando um imóvel
3.4. Alugando ou sublocando
3.5. Reformando sua casa
3.6. Lista de Material a comprar
3.7. Mobiliário e Decoração
3.8. Recepção
3.9. Sala de atendimento
3.10. Sala de intervenção
3.11. Banheiros
3.12. Ambientes Duplos
Capítulo 4 - GERENCIAMENTO
4.1. Preços, Planos de pagamentos e serviços a oferecer em
minha clínica psicopedagógica.
4.2. Quanto devo cobrar por uma sessão de avaliação e
intervenção?
4.3. Quantas sessões o cliente deve comprar?
4.4. Existe alta na psicopedagogia?
4.5. Quais outros serviços podem ser oferecidos aos meus
clientes além de avaliação e intervenção?
4.6. O que fazer quando o cliente se tornar inadimplente?
4.8. Quanto cobrar pelos serviços extras?
4.9. Quem são seus clientes?
4.10. A relação entre cliente e psicopedagogo
4.10. Organizando seus atendimentos e suas contas
4.11. Agendamentos de seus clientes
4.12. Ficha de organização das sessões
4.13. Livro de Entradas e Saídas
4.14. Balancetes Anuais
4.15. Repondo materiais
4.16. Protocolo de ações
4.17. Livro de assinatura de funcionários
4.18. Quadro de Horário
4.19. O fardamento
4.20. Contratando Funcionários
Capítulo 5 - FAZENDO SUCESSO
5.1. Como atrair clientes para meu consultório?
5.2. Como fazer meu material de divulgação:
5.2.1. Cartão de visita
5.2.2. Folder
5.2.3. Redes sociais
5.2.4. Websites
Anexos
Nota Oficial da criação do sindicato dos psicopedagogos do Brasil-
SindPsicopp-Br
Projeto de Assessoria e de atendimento Psicopedagógico para Escolas
Particulares
Projeto de Criação de empresa educacional: Ensino Infantil,
fundamental, médio, pós-graduações e graduações.
Estrutura do Projeto para montar um consultório ou uma clínica
psicopedagógica.
EDIÇÃO DO AUTOR
TERESINA
ISBN 978-85-919293-1-3
Teresina, 2015
1ª Edição
Agradecimentos
Prefácio
Quem imaginaria que do Piauí sua voz se fizesse ouvir em todo país.
Chegando até aqueles que necessitam manter o status quo em que se
encontra a Psicopedagogia, derrubando paradigmas.
Este livro traz um pouco de tudo o que Jossandra Barbosa é, fez e faz
pela psicopedagogia. Traz sua história de luta pela vida e pela profissão que
abraçou, conta como se tornou a mulher, pessoa, cidadã e a Psicopedagoga
bem sucedida que se tornou hoje, e dona de uma marca que só tende a
crescer.
Você vai se inspirar ainda mais após a leitura desse livro, tenho
certeza.
Pois seu coração, sua força e sua coragem estão em cada palavra.
Psicopedagoga/ Neuropsicopedagoga Valéria Oliveira (RJ)
Há um tempo...
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas...
Que já tem a forma do nosso corpo...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos
lugares...
É o tempo da travessia...
E se não ousarmos fazê-la...
Teremos ficado... para sempre...
À margem de nós mesmos”.
Fernando Pessoa
Certa vez ao andar pela rua, no ano de ano de 1989, cedinho pela
manhã, com uma garrafa de vidro nas mãos, a caminho da compra do leite do
dia, encontrei uma fogueira ainda com brasas acessas.
As fogueiras são representações das festividades juninas nordestinas.
São encontros tradicionais de emoção e devoção. Lá estava ela quase
apagada, restos de uma noite glamorosa. Pus o pé direito dentro das brasas
quentes por alguns instantes, e saí andando. Somente algum tempo depois,
notei o pé queimado e foram dias sem ir à escola, deitada na cama com o
pezinho para cima. Lembro-me de assistir desenhos nas antigas emissoras de
TV, um velho ventilador ligado e quanto a mim, sempre estava a chamar pela
minha mãe para refrescar com mais com um pouco de vento ou algo frio no pé
queimado. Durante anos me perguntei por que fiz aquilo...
Mas somente 30 anos depois encontrei respostas. Quando conheci a
psicopedagogia encontrei a mim mesma. Compreendi que eu era uma menina
que sofria calada abusos sexuais, a falta dos verdadeiros pais, que enfrentou a
doença da mãe adotiva, a solidão de não ter irmãos, o bullying na escola, a
adolescente estranha que não era compreendida, a jovem rebelde que muito
lutou para encontrar o caminho certo, a mulher com medo e doente que
buscava desesperadamente a cura de sua alma.
Apresentação
gerando mudança de atitude e que transforme sua vida assim como a minha foi
transformada.
Então como eu cheguei à decisão de escrever este livro?
Ele é resultado de três anos de pesquisa com o grupo de Estudo Virtual
Psicopedagogiando, criado em 2012. Dentro deste grupo podemos ter vários
contatos com psicopedagogos de todas as regiões do país e fora do Brasil.
Durante esses anos, fomos acompanhando o trabalho de muitos
psicopedagogos, pesquisamos, compramos materiais, montamos nosso
espaço de atendimento e criamos empresas para investir na psicopedagogia.
O contato com profissionais diferentes, de realidades distintas e muitas
vezes opostas trouxe-me muitas indagações, que me levaram a mais
pesquisas, em livros, revistas e ir à busca de mais contato com
psicopedagogos brasileiros e de outros países a fim de entender como
funciona a psicopedagogia no Brasil, na Europa e em alguns países da
América Latina.
Os livros, as revistas e os artigos que li deixam lacunas não explicadas
sobre a prática profissional e fui percebendo que minhas dúvidas também eram
compartilhadas com muitos outros psicopedagogos.
No ano de 2014 realizamos uma pesquisa mais direcionada com os
psicopedagogos que trabalham em vários tipos de instituição. Munidos do
resultado, realizamos outros estudos com aproximadamente 400
psicopedagogos relativo à parte teórica e prática dos instrumentos de avaliação
e intervenção psicopedagógica.
Os estudos e as pesquisas trouxeram vários questionamentos, e mais
psicopedagogos passaram a me relatar suas inquietações, frustrações e
dúvidas a respeito da atuação da psicopedagogia no Brasil.
A maioria das dúvidas dos profissionais é em relação ao campo de
trabalho, como atuar? Como montar um negócio? Psicopedagogo pode
abrir uma clínica? Como investir? Abandonar ou não o emprego? Como
fazer o cartão de visita? O carimbo? O jaleco? Quais, onde e como
comprar materiais? Quais serviços oferecer? Onde oferecer? Quanto
cobrar?
Todas estas perguntas começaram a ser respondidas através do nosso
site www.grupopsicopedagogiando.com.br que em março de 2015 atingiu a
Arquivo Pessoal
Comecei o primeiro ano letivo com trinta alunos. Alguns eram irmãos
de alunos que eu já havia dado reforço e os pais gostavam do meu trabalho.
Outros eram moradores de perto que gostaram da novidade. Contratei duas
professoras. Mas eu tinha dois problemas: o primeiro eu não tinha um
mimeógrafo para rodar as tarefas, muito menos uma máquina de Xerox, e para
falar a verdade, eu nunca tinha escrito num estêncil e o segundo faltava
dinheiro para mandar fazer o fardamento.
Meus dois problemas foram resolvidos. Todas as atividades eram feitas
em cadernos e as crianças não levavam atividades de folhas para casa.
Consegui convencer os pais a pagar pelo fardamento adiantado e com o
dinheiro arrecadado mandamos confeccionar as camisetas e bermudas.
Arquivo pessoal
O Educandário Aladdin tem muitas histórias para contar, mas que aqui
não é o momento, nem meu objetivo porque minhas experiências profissionais
só começaram nele e continuaram com outros negócios.
Em 2003 eu tinha vinte e cinco anos e enfrentava uma grande crise
financeira. O Educandário Aladdin já não ia bem, os programas sociais do
governo do Sr. Ilmo. Fernando Henrique Cardoso e depois do Sr. Ilmo. Luís
Inácio Lula da Silva levaram a minha escola à falência. Nosso público eram
trabalhadores autônomos, feirantes, taxistas, comerciantes que optavam pagar
uma pequena mensalidade escolar para não colocar os filhos na escola
pública. Com programas como bolsa escola e depois bolsa família as pessoas
migraram para as escolas públicas para ganhar o benefício.
Não só o Educandário Aladdin, mas todas as pequenas escolas
sofreram com as mudanças. Sem público, doente, depressiva o Educandário
fechou as portas.
de onde eu era, sentada em uma enorme pedra, mas não conseguia falar
porque minha boca estava cheia de sangue e de ver meu marido correndo e
gritando”... “De estar deitada em uma maca tirando RX”...
Contaram que a ambulância não chegava então uma das pessoas me
pegou no colo e saiu correndo até o hospital, que não era muito longe do local
do acidente. O que me lembro, depois de já estar consciente era de que eu já
estava no HGV (que era o maior hospital da cidade em emergências e
urgências) onde meu esposo lutou muito pra conseguir um leito. Lembro-me de
sentir-me tonta e desmaiar, depois de estar na sala da odontologia e o buco-
maxilo tentava suturar minha boca tentando estancar o sangue que saia dela,
só depois fiquei sabendo que eu havia quebrado o maxilar, que vários de meus
dentes sacaram com raiz e tudo e que outros o dentista puxou com as mãos de
tão destruídos que estavam.
Não havia leito disponível. O que me levou a um novo desmaio, pois eu
tinha que esperar por um leito em pé, depois de horas perdendo sangue e de
ter passado por todos os procedimentos com o buco-maxilo, me jogaram em
uma maca sem lençóis e por lá fiquei até o resto da noite. Por volta das dez
horas do outro dia, meu rosto estava completamente deformado pelo inchaço,
quando então conseguiram um leito às quatro da tarde. Fiquei sem comer e
sem beber nada e sentia muita dificuldade de respirar. Não consegui falar,
levantar a cabeça ou até mesmo me mexer por mais de vinte e quatro horas,
só no dia seguinte fui operada, depois de seis horas de cirurgia voltei pro
quarto onde apenas uma amiga deixou sua família e foi me ajudar. Passei
parte da noite em vômitos devido ao efeito da anestesia.
Salvo meu esposo, somente minha sogra e esta amiga foram me visitar
os quatro dias que passei internada. Foram os piores dias da minha vida. Mas
ficariam ainda pior.
Minha enteada teve apenas arranhões e umas luxações na coxa, foi
liberada na manhã seguinte do acidente e ficou na casa da minha sogra.
Os dias seguintes foram terríveis. Não conseguia me olhar no espelho.
Eu estava completamente deformada.
Os antibióticos e analgésicos mal faziam efeitos eu gritava de dor no
maxilar. Colocaram uma pequena placa (que eu tenho até hoje) pra segurar o
maxilar, mas meu organismo a rejeitou e começou a sair pelo queixo. As dores
gastava bastante tempo para me deslocar todos os dias. Meus filhos eram
pequenos, estudavam e às vezes permaneciam, mais tempo, na escola comigo
do que em casa porque muitas vezes dormíamos na escola para acelerar a
produção de materiais, passeios, atividades ou até elaborar provas, reuniões e
atividades de rotina das crianças.
O antigo dono do prédio da escola perdeu uma dívida de justiça, e
fomos obrigados a sair do prédio que foi a leilão um ano depois. Infelizmente,
todo o investimento foi perdido. Empréstimos para reforma divulgação e
compra de materiais que não puderam nem sair do prédio porque eu havia
comprado muitos de segunda mão, sem notas fiscais. O prejuízo foi grande.
Não pudemos investir num outro prédio e nem a cidade tinha disponibilidade de
algo pronto e após esses acontecimentos, tivemos que mais uma vez desistir
do sonho. E novamente cai em depressão.
No meio do desespero de dívidas, problemas de saúde e no
casamento, voltei para minha casa em Teresina, retornei aos estudos e em
2010 passei em mais um concurso público, assim fui dar aula nas escolas
municipais de Teresina.
Arquivo Pessoal
Projeto: Quero ser a pessoa do meu sonho com a turma 6º ano C/ 2011
Arquivo Pessoal
(...)
Certa noite brotou-me uma ideia tão angustiante e tão fascinante
dentro da minha mente que não me deixava dormir. Levantei-me e comecei a
andar pela casa. Todos dormiam tranquilamente inclusive meus filhos, de
quatro e de dois anos. Minha enteada dormia no outro quarto, o esposo na
cama de casal.
Acendi a luz de um dos banheiros, a ideia não saia da minha mente,
era uma voz que gritava incessantemente dizendo-me o que fazer. Peguei uma
faca. Levei ao banheiro. Coloquei-a em cima do vaso sanitário.
Fiquei ali parada a olhando-a estática aguardando meu comando. A
voz continuava gritando. Lentamente fui escorrendo pela parede numa ânsia de
choro e desespero. Gritava dentro das minhas entranhas um desespero tão
profundo que eu não conseguia mais suportar. Mas a voz dizia-me que eu
podia fazer aquilo, que tudo estaria acabado, que eu não tinha mais forças para
continuar.
O soluço saia do meu peito com a força e a dor, sentia o cheiro da
morte. Minutos se passaram e lutava contra a voz. Meus olhos fixaram-se no
brilho da faca ali tão fácil... Tão perto... O soluço do choro transformou-se numa
dor absurda que me tirava o ar. Senti o afago de uma mão. Como a alguém
que tocava em mim. Ali encolhida no chão frio, agarrada com os joelhos entre
as pernas ouvi outra voz. Que me disse vá dormir. Amanhã é outro dia.
Eu resisti e continuei ali a chorar e a dizer não aguento mais. Olhava
para a faca que continuava ali parada, pronta, tão fácil, tão perto. Novamente
senti um toque, desta vez acompanhada de um calor como se estivesse sendo
abraçada, acarinhada, senti uma paz. De repente a dor começou a passar, não
ouvia mais a voz da minha mente, olhei a faca a senti tão longe, tão longe.
Senti-me com tanto sono, sono... Fui dormi...
Durante o sono estive em muitos lugares que pouco me lembro. Mas
jamais esqueci aquela noite.
No estado de sonho estive com alguém que me levou a muitos
lugares. Um deles me vi em um grande palco falando em um microfone, vi
minha filha aos dez anos me entregar um buquê de flores, vestida num lindo
vestido branco, com lindos cachos no cabelo, uma multidão de pessoas me
ouvia. Fui levada para uma estação de trem. Nesta estação encontrei uma
criatura com dois chifres. Um chifre maior e outro menor. Duas argolas
rodavam em seus chifres, uma das argolas parou de girar no chifre menor.
Era uma criatura estranha e bizarra, meio humana e meio animal,
falava-me de coisas que não recordo, mas me mostrava uma longa estrada de
ferro e apontava como eu deveria seguir. Dizia que eu deveria encontrar
alguém.
Vi lugares em que nunca estive. Flutuei num espaço onde não sentia
matéria, nem o ar, nem nada, mas sentia que eu e o viajante estávamos ali. O
viajante mostrava-me símbolos, cartas e horas que nunca descobri o seu
significado porque não era minha língua.
Entramos em águas tão limpas e me senti nadando, que é algo que
nunca fiz. De repente, saímos da água e sentamos em lugar tão pequeno, tão
inóspito, com cheiro ruim ele mostrou-me que eu deveria sair que não
precisava de sua ajuda.
Vi-me presa entre tantas portas, em um lugar medieval, com tantas
saídas, mas que eu não encontrava a certa. Encontrei uma das portas abertas
não havia nada ali, apenas uma luz, e a segui foi quando acordei.
Senti que não conseguia respirar. Não me movimentava e nem falava.
No escuro, tentei gritar e chamar o meu esposo que dormia do meu lado, mas
não conseguia andar e eu precisava anotar uma palavra, com esforço consegui
me mover lentamente da cama e cai dela.
Aos poucos consegui me levantar segurando pelas paredes, não
conseguia falar, minha língua parecia um monte de nada, tateando saí do
quarto em direção à sala em busca de papel e lápis e com dificuldades,
consegui encontrar.
Minha mão mal conseguia escrever, mas consegui anotar o número
três que eu sabia que significava horas, três horas, e anotei uma palavra que
sem saber seu significado, IESHUAA, o e estava invertido e tinha uma lista na
horizontal vindo da direita para esquerda.
Acordei com o raiar do dia bem próximo ao sofá deitada no chão. Os
pássaros cantando e o barulho de pessoas que passavam na rua. Não sentia
nada. Nenhuma dor. Pensei se tudo aquilo fora um sonho... Qual parte dele
fora real? Passei o dia pensativa. Anos depois limpando um livro de um curso
que fiz em 2009 encontrei um pedaço de papel escrito o numero três e a
palavra IESHUA, guardei durante anos até ter me desfazer de vários livros e
nunca mais vi aquele papelzinho escrito a lápis.
Noite de Dezembro de 2009.
Jossandra Barbosa
1
Fonte: http://psicopceara.com.br/cidades-do-brasil-que-ja-fizeram-concurso-publico-para-
psicopedagogo.html
2
CAPS- Centro de Atendimento Psicossocial.
CRAS- Centro de Referencia Assistencial.
3
Informação pesquisada em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v29n90/05.pdf
4
Lei 3512/10 é o projeto de lei que propõe a regulamentação da psicopedagogia como profissão.
Elaborado originalmente em meados da década de 90, o projeto foi recusado por diversas vezes e
sofreu varias reformulações em 1998, depois em 2010 e agora recentemente em 2014. Até a elaboração
deste trabalho o projeto aguarda aprovação na comissão de educação e cultura do senado federal as
emendas sugeridas que foram acrescentadas.
5
O diagnóstico na psicopedagogia não é visto como nos termos médico que tem como o resultado de
exames, mas sim como o processo de investigação utilizando os instrumentos de pesquisa com método
clínico. Realizado, geralmente, em oito sessões, onde o psicopedagogo utiliza jogos, atividades
pedagógicas, EOCA, testes projetivos, testes operatórios dentre outros e no final realiza a devolutiva e o
informe com os devidos encaminhamentos para os profissionais da área médica, realizarem o laudo
quando há sinais de síndromes, transtornos de aprendizagem, mental ou comportamento e assim dar
sequencia com a o processo de intervenção.
6
Há uma emenda na PL 3512/10 para mudar de 600 h para 450 h isto ainda não é definitivo.
descrever todos neste artigo, desta forma reduz-se ao conceito de que todos
são psicopedagogos.7 Já colocamos no item anterior como acontece a
formação em psicopedagogia no Brasil que é diferente de países como a
Espanha, Portugal e Argentina onde o curso é de Licenciatura em geral de
quatro anos com no mínimo oito períodos. Isto porque a psicopedagogia é uma
área complexa com muita exigência de conhecimentos de áreas
multidisciplinares levando o aluno a necessitar de tempo para absorver tantas
informações de áreas distintas e muitas vezes complexas.
7
Acreditamos que tais divisões dos cursos trazem prejuízos aos alunos que terminam não tendo a
oportunidade de ver os conteúdos mais importantes da área da psicopedagogia como o processo de
avaliação e intervenção. Limitando assim seu campo de atuação e conhecimento. Desta forma
defendemos um curso único de psicopedagogia que traga disciplinas que abordem o processo clínico de
avaliação situacional, diagnóstica e intervenção em todos os ambientes de trabalho, assim como
disciplinas de fisiologia, neurociência, bioética, psicopatologias da infância e adolescência, teorias da
aprendizagem e estágios obrigatórios em pelo menos um tipo de instituição.
Evite TUDO que possa passar uma imagem errada da pessoa que
você PRECISA ser como psicopedagogo. Seu cliente espera em você um
profissional competente, harmonioso, sincero, habilidoso e humano.
88
Muitos profissionais da área da psicopedagogia possuem graduação em psicologia e fonoaudiologia
que são ramos totalmente voltados para a Saúde, onde seus serviços são oferecidos em sua maioria nas
clínicas médicas e psicológicas, talvez por isso muitos acreditem que todo psicopedagogo tenha o
mesmo perfil e que ao fazer uma especialização em psicopedagogia já se torne um “doutor”. Engano
comum. Mesmo a especialização em psicopedagogia tornando uma profissão é a graduação que
respalda o tipo de profissional que você é no mercado. São profissionais diferentes com formações
distintas. Se o psicopedagogo vem da área da pedagogia ou das licenciaturas sua base teórica e de
atuação será mais propicia a área educacional já os profissionais ligados a medicina, voltam-se por
completo para a área da saúde. Mesmo que integrem a educação e a saúde o tipo de graduação fará
muita diferença na atuação do psicopedagogo.
Gosto dizer em minhas palestras e cursos que nada vem fácil. Nenhum
Estado de Governo oferece benefícios sem reivindicações. Com a
psicopedagogia não será diferente.
9
O projeto original criado em 2001 (PL 10.891) foi modificado e
rejeitado foi alterado e retomado, em 2008 pela PL 3512/10, por diversas vezes
até o ano de 2014 devido a resistências e de outros conselhos de profissão que
não aceitam a psicopedagogia como área independente e capaz de organizar
seus profissionais.
Entretanto, por motivos não revelados o projeto não foi enviado para a
presidência da República e foram solicitadas várias emendas no projeto inicial
dentre elas:10
9
Sobre a História deste projeto de lei sugiro a leituras das Revistas da Associação Brasileira de
Psicopedagogia volume 19, nº 54 de 2001.
10
Para acompanhar a tramitação do projeto de lei 3512/10 no senado federal acesse:
http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=96399
Acreditamos que a lei precisar ser aprovada e lutaremos para isto, mas
não do jeito que ela se encontra com tais emendas, além do que a aprovação
desta lei não altera imediatamente a vida do trabalhador e profissional
psicopedagogo, principalmente por que não haverá a criação do órgão que
11
Para saber como se filiar no Sindicato dos Psicopedagogos do Brasil acesse www.sindpsicobr.com.br
12
PL 196 de 2009- projeto de regulamentação do pedagogo.
13
Devemos entender que não é obrigatória a filiação sindical de nenhum trabalhador às instituições
sindicais, entretanto quando estamos organizados em um instrumento jurídico de respaldo e
característica de órgão de classe podemos lutar por mudanças e por direitos para toda a categoria. Por
isto a decisão de tornar-se membro de um sindicato deve vim do desejo de contribuir com sua carreira e
com toda a profissão. Somente com a valorização da carreira teremos mais oportunidades e vagas no
mercado de trabalho. Outro fato importante é que mesmo que a psicopedagogia venha ter um conselho
de profissão isto não anula a importância e necessidade de um sindicato. Ambas instituições tem
objetivos diferentes que juntas fortalecem uma profissão.
CAPÍTULO 2
Art. 3º.
14
Cursos de Graduação de Psicopedagogia- A UFPB (Universidade Federal da Paraíba) oferece o curso de
Bacharelado em psicopedagogia desde 2009 com uma carga horária 2.160 horas de aula, sendo 300 delas só de
estágio supervisionado.
15
A emenda no projeto de lei 3512/10 propõe que o curso de pós-graduação em psicopedagogia seja de 450 no
mínimo sem obrigatoriedade de estágio. Contudo, é importante ressaltar, que as pessoas que já fizeram o curso
não serão prejudicadas. O projeto de lei ainda aguarda ser aprovado e quando a aprovação for concluída terá
aplicabilidade do momento de sua aprovação para frente. Por isso indicamos aos que buscam o curso de pós-
graduação em psicopedagogia que deem preferência a cursos com carga horária de 450 h ou superior.
Por ser um profissional que atua dentro de clínicas e hospitais pensa-se ser
obrigatório um registro em conselho e uma carteira de atuação. Como os psicólogos,
fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, advogados e médicos. Mas não é verdade.
Nos projetos de lei original (3.124 de 1998) o artigo 3 afirmava que para atuar
o profissional devia estar credenciados pelos órgãos competentes. Entretanto esta
frase foi retirada junto com o artigo 10º proposto pela emenda Nº 4 – CE/CAS que
diz: Suprimam-se os artigos. 6º, 7º, 8º e 9º do Projeto de Lei da Câmara nº 31, de
2010, renumerando-se o seguinte e dando-se ao art. 3º, ao § 2º do art. 5º e ao art. 6º,
renumerado, desta forma o artigo 10 que dizia:
Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de Instituição do órgão
fiscalizador da profissão 16de psicopedagogo, se transformou no o artigo 10
e no Artigo 6º que ficou com a seguinte redação:
16
A lei aqui se refere à criação do Conselho Federal de Psicopedagogia e suas regionais. Que são autarquias do
governo federal criadas por lei federal. Instituição responsável pela fiscalização da profissão.
17
Infelizmente vemos isto como um a perca para a categoria pois sem um órgão fiscalizador ficamos
desprotegidos e sem orientação dos processos legais da atuação, deixando os profissionais sem amparo jurídico
frente a outros profissionais que possuem conselhos federais. Mas , ainda há esperança, com a sindicatos dos
psicopedagogos do Brasil , depois que a lei for regulamentada vamos continuar a luta pela criação deste órgão.
particulares e também para abrir seu próprio negócio. Desta forma os sindicatos
fazendo as filiações, expedindo as carteiras sindicais e organizando a categoria. 18
Sim. Pode.
Você terminou seu curso e agora? O que fazer? Como atuar?
Começar um negócio não é fácil. Geralmente quem é levado a um curso de
psicopedagogia trabalha como professor ou já é psicólogo em atendimento clínico, ou
ainda tem outro trabalho. Com exceção daqueles que conseguem fazer a graduação
em psicopedagogia e estão começando sua carreira profissional. Desta forma você se
vê com outro problema: como conciliar as duas funções, ou até três? Como investir
numa área que não sei se vai dar retorno? Devo sair do meu emprego? É certo
embargar de corpo e alma neste novo sonho? E se não der certo?
Nem sempre acreditar em nós mesmo é algo fácil. Por mais que escutemos
que somos capazes nossa voz interior nos mostra dúvidas. Mas é exatamente o que
18
Durante muitos anos os profissionais recorreram as carteiras expedidas pela ABPp , mas é necessário
entender que esta entidade não é um órgão de classe e não tem poder fiscalizador de profissão. Como também
suas carteiras e números não estão registrados em nenhum órgão federal e é apenas representação da ordem de
associado do psicopedagogo nesta instituição. Ressaltamos que nenhum psicopedagogo é obrigado a se filiar a
sindicatos e nem as associações é de livre arbítrio e escolha do profissional.
você faz com suas dúvidas que o torna uma pessoa de sucesso ou mergulhada no
fracasso.
O medo do NÃO é sempre presente em nossas vidas. E se o casamento não
der certo, e se eu não souber criar o meu filho, se seu não passar neste ou naquele
teste, e se eu não for feliz, e seu não sentir prazer, e se eu não for mais bonita, são
tantos não que a possibilidade do sim fica cada vez mais distante.
Muitas vezes somos impedidos de assumir um novo emprego pelo medo do
não vai dar certo, de romper um casamento já fracassado pelo medo de não ser feliz
no próximo, o medo de começar um negócio pelo medo de não conseguir pagar as
contas e ter lucro ou o medo de fazer sucesso. O medo que nos impede de sermos
felizes e deve ser combatido diariamente. Devemos estar alerta para aquilo que nos
deixa impotentes perante a vida e a oportunidade de viver.
O medo de falar que você ama alguém, o medo de começar tudo de novo, o
medo de ser você mesmo ou até de ser uma nova pessoa, qual é o seu medo? Não
importa qual o seu medo o mais importante é como você deve estar preparado para
enfrentá-los. Pequenos e grandes medos estão sempre nos desafiando e se não
forem superados nos trarão sequelas e problemas.
Tenho enfrentado os meus medos e tenho sido vitoriosa desde o momento
que decidi sair da depressão e trilhar o caminho para o sucesso, sem medo de
mostrar as pessoas quem sou eu verdadeiramente. Enfrente seus medos. Siga em
frente.
Quantas vezes me senti angustiada, deprimida e desesperada porque via
minha vida passar sem que eu entendesse o porquê vivia.
Vivi situações que jamais pensei que elas passariam: fome, alcoolismo,
violência sexual, pobreza, exploração, assedio moral e até tentativa de suicídio.
Deprimidos. É assim que nós sentimos quando sofremos seja por um
relacionamento que não deu certo, por falta de reconhecimento no seu trabalho,
devido a um problema de saúde, aquele concurso que você não passou ou porque
você não emagreceu aqueles quilos que tanto queria.
Achamos que aquele momento de dor e sofrimento não passa nunca.
Mas e o próximo dia?
Sempre tem um próximo dia. O dia da sua vitória.
A maioria dos alunos que se formam em psicopedagogia são mulheres.
Talvez por um conceito errôneo de que a psicopedagogia é pedagogia e psicologia,
Essas mulheres, por sua vez, chegam a psicopedagogia por volta dos 30
anos (no caso das que fazem pós-graduações) já se arriscaram por várias áreas,
possuem filhos, maridos, ou já tiveram. Desta forma são pessoas propensas à
depressão, medo de investir no novo, insegurança e baixa-estima. Essas mulheres
passaram por muitas experiências e até problemas de saúde.
Ouvimos durante nossas vidas muitos “não”. Encontramos mais pessoas que
nos dizem que nossos sonhos não vão dar certo, do que aquelas que nos encorajam
e nos incentivam. Por isso, muitas vezes, devemos parar de ouvir os outros para ouvir
nossa voz interior. O que eu realmente quero? Qual o meu sonho? Sou a pessoa
que sonhei? Quero me tornar uma pessoa diferente? Quero lutar por aquilo que
acredito ser o certo?
Mas você também pode pensar: mas eu ainda não tenho experiências, ainda
não errei, não acertei e tenho medo de me arriscar. Nunca trabalhei na área e não sei
o que fazer na prática. Pare imediatamente de pensar isto! A primeira atitude para
tudo dar certo é: não ter medo.
Durante muitos anos pensei que um hábito diário que eu possuo era algo
errado (ou patológico), depois que conheci a psicanálise, a PNL e a lei da atração
percebi que idealizava sucesso, inconscientemente, desde a infância e que apesar
das circunstâncias idealizei prosperidade.
No início deste livro você leu um breve relato de uma passagem da minha
infância onde eu queimei os pés em restos de uma fogueira junina. Você deve ter
ficado curioso para saber o porquê fiz aquilo. O que eu queria? O que eu estava
pensando naquele momento?
As respostas a estas perguntas são simples. Naquele momento não estava ali
à menina franzina, pequena de poucos quilos, que acabará de viver a morte do pai
adotivo, os abusos sexuais de familiares e vizinhos, do bullying na escola, dos óculos
que escondia para não usar, sem irmãos, sem amigos, que não conseguiu falar sobre
o que sentia que ia mal à escola, chegando a ficar reprovada em uma das séries.
Naquele momento era um super-herói que podia tudo. Que podia ser resistente ao
fogo, que podia sobreviver aos obstáculos e que vivia num mundo oposto a minha
realidade.
Desde que me lembro, vivi muito neste espaço da fantasia, como mecanismo
de defesa intrapsíquico. Abandonada pela mãe biológica quando tinha um ano e
meio, adotado por um casal já idoso sem filhos, lembro-me de poucas coisas da
infância até os nove anos, minhas lembranças são mais imagens criadas dos relatos
de minha mãe adotiva do que reais.
Dos dez anos aos quatorzes convivi com a progressiva doença da minha mãe
adotiva que faleceu antes do natal de 1992. Nunca cheguei a conhecer meus pais
biológicos. Entre os quatorze e os dezoito anos, morei com uma tia materna do qual
nosso relacionamento nunca foi bom. Casei um pouco aos desenove, mas os dois
primeiros anos de casada foram de extremas dificuldades financeiras chegando a
passar fome, dormir no chão, não ter roupas e nem calçados. Marido desempregado
e alcoólatra, sozinha, sem apoio da família, amigos ou qualquer pessoa que pudesse
me ajudar.
Na infância e adolescência isso era tão forte que mais vivi no meu mundo
imaginário do que no real. Na fase adulta fui descobrindo que minha imaginação
influenciava nas minhas atitudes, pois se eu iria resolver um problema, eu me
imaginava falando , agindo e resolvendo o problema, quando chegava o dia de
resolver aquele problema eu já estava preparada e sabia como resolvê-lo.
que era casada e com sobrinhos estudando na mesma escola, terminaram num
relacionamento público vindo a trazer prejuízos para o casamento dela e para nossa
empresa onde eles terminaram saindo. Mas, antes de chegar o dia da audiência por
diversas vezes andei sozinha, pelo bairro sem lugar específico para ir.
Hoje eu já sei que nome se dar para isso, chama se Processo da Afirmação.
Em uma das analises com meu psicanalista entendi que meu psiquismo desenvolveu
esta habilidade para tentar se defender das agressões que sofri durante a infância e
adolescência, que muitas vezes continuaram na fase adulta.
Comece por ver como vai encontrar o local, imagine alugando o local,
conversando, fechando o negócio, comece a fazer as compras, veja cada coisa que
vai comprar, sinta as cores, o formato, comece a decoração, veja as pessoas ligando
para seu telefone procurando seu serviço, mentalize como vai responder a essas
ligações. Imagine indo até determinada escola, conversando com a diretoria, fazendo
proposta, eles aceitando. Você saindo contente. Imagine a volta, você na sala
fazendo a capacitação dos professores daquela escola, imagine o que vai falar o que
vai levar, até as perguntas que vão lhe fazer.
Faça disto um exercício mental. E cada vez mais mentalize novas coisas.
Faça isto com sua vida pessoal, sexual, religiosa, financeira e até mesmo física. Se
você esta acima do peso imagine-se indo para academia, numa roupa com tamanhos
menores, se você quer falar com alguém que não tem coragem se imagine fazendo
isto. Deseje que tudo se realize. Naturalmente, sem que você perceba as coisas vão
acontecendo não exatamente como você imaginou, mas de forma similar e muitas
vezes surpreendentemente melhor.
Peguei-me em alguns momentos da minha vida fazendo algo que você vai
parar e pensar: isso é loucura! Por diversas vezes, nas filas das casas lotéricas,
quando ia pagar alguma conta, eu pegava os cartões de jogo como mega sena, loto
mania e outros. Ficava ali com os cartões na mão. Começava o jogo de idealizar e eu
me via ganhando o prêmio. Imediatamente eu sentia medo. Não me via sabendo o
que fazer, via pessoas que eu não queria ao meu lado, vindo me procurar, via morte,
assaltos, sequestros e eu pegava os cartões os amassavas e jogava fora. Fiz isso
várias vezes. Mas isto é um pequeno exemplo de como eu não me permitia o sucesso
mesmo que o desejasse. E ele não acontecia porque mesmo mentalizando que
pudesse ganhar também mentalizava coisas ruins que ele pudesse trazer, fazendo
que eu desistisse do sonho.
Por mais absurdo que isso pareça, fazemos isto em vários momentos. No
casamento, nas amizades com algumas pessoas, no emprego, com nossos filhos,
com nossos pais quando desejamos que algo aconteça, mas ao mesmo tempo
envolvemos sentimentos negativos neste desejo fazendo com tudo dê errado.
Com trinta anos eu já era mãe de dois filhos, já havia passado em dois
concursos, trabalhava mais de dez horas por dia, já tinha tido vários
empreendimentos que se desfizeram por vários motivos e caí em profunda
depressão. Começou aí um processo de três anos de doenças e dificuldades
financeiras que foram de 2010 a 2013.
Foram tantos problemas de saúde que narrando hoje, parecem até absurdos.
Tudo começou com uma lesão no tendão do ombro direito causando assim uma
tendinopatia, infamação das burças do mesmo ombro, que com o tempo afetou o
braço esquerdo, no mesmo ano desenvolvi uma ruptura de menisco no joelho
esquerdo que passou a me impedir de caminhar, também tive cistos no joelho direito.
Os problemas causados por um acidente de trânsito em 2003 ficaram ainda mais
graves com reações das pequenas placas inseridas no meu maxilar.
Minha capacidade de idealizar coisas boas diminuía a cada dia, eram horas
chorando ou dormindo, sem vontade de viver ou de reagir contra tudo aquilo. Foi um
dos períodos mais difíceis da minha vida. As pessoas notavam a minha mudança na
aparência, sem vida, desalinhada, sem cor e triste. Não conseguia continuar as
atividades do meu grupo virtual e nem os da escola. Os problemas financeiros
aumentavam e as crises familiares cresciam assustadoramente.
Mais uma vez saí de toda esta situação voltando ao velho hábito. Recomecei
a andar pelo bairro. Um dia dez minutos, voltava com as pernas inchadas, mas não
desisti, continuei andando. Precisava anda para imaginar o que queria. Comecei a
criar em minha mente, eu ficando boa, voltando a estudar, a usar os braços no
computador e a pular e brincar com meus alunos.
Há pessoas que já fazem isto, talvez não saiba como isto é importante. Uns
chamariam de fé, outros de oração ou das duas coisas. Mas afirmo ser diferente. Não
é apenas desejar e pedir para que algo aconteça. Ou prometer algo em troca como as
pessoas fazem nas promessas e votos religiosos, é viver intensamente o que deseja
dentro de sua mente.
Desta forma para que seu negocio, investimento ou estudo der certo você
precisa DESEJÁ-LO e VIVENCIÁ-LO mentalmente.
Vejam o que a Marleide do Rio Grande do Norte fala sobre sua experiência de
montar o próprio negócio e como isto aconteceu:
também considera diferentes áreas de conhecimentos, seus benefícios podem ser observados dentro e
fora das escolas.
Procurei o SEBRAE para informações, onde procurei realizar o curso de capacitação de
empreendedorismo para maiores conhecimentos na criação da empresa. Através da sociedade criada,
foi realizado um Plano de negócio, parcerias com escolas, transportes escolares, academias,
propagandas no cyber mídia (redes sociais), Clínica Interdisciplinar Transformare, nome que foi dado
ao espaço. Estamos com uma demanda pequena de pacientes, isso não faz com que desestimule a
nossa equipe, acreditamos o quanto é importante o nosso trabalho para as famílias e as escolas.
Sabemos a importância de cada profissional e que a
psicopedagogia, é imprescindível para uma atuação mais
direta e de forma preventiva, onde o atendimento individual e
da família que é realizado, vem aumentando
consideravelmente, a identificação do problema e o sucesso
do tratamento me deixa feliz.
No Brasil, o índice de crianças com problemas de
aprendizagem é de 1 em cada 10 crianças em idade escolar.
(PIRANDELLO, 2011) A necessidade está latente e o
psicopedagogo fornece a orientação necessária e os diagnósticos pertinentes para auxiliar na
resolução de problemas de aprendizagem. Desta forma, o serviço de atendimento psicopedagógico
vem ganhando espaço na perspectiva de construção de um ensino mais estruturado e multidisciplinar.
Ter o espaço de atendimento clínico para exercer a minha profissão, é um sonho
conquistado.
Meu contato com a Psicopedagogia foi uma busca para tentar entender inúmeras angustias
que eu carregava em 17 anos de trabalho como educadora. No percurso da pós vivi momentos de
várias decepções, mas também, momentos de muitas alegrias e realizações e foram esses momentos
que me incentivaram a seguir em frente.
Ao terminar a pós fui à busca da Psicopedagogia Institucional, acreditava que seria mais fácil,
pois já era um ambiente que conhecia engano meu... Sentia que algo faltava em mim... Decidi então,
procurar a atuação na clínica. Junto com uma colega de curso, resolvi fazer a locação de um espaço.
Era uma sala, bem no fundo do espaço principal, lembro-me como hoje, era um lugar escuro, com uma
pequena janela, pouco ventilado... e que ainda dividia com uma psicóloga. Eu e minha colega, iríamos
atender somente aos sábados, ela no período da manhã e eu no período da tarde. Visto que iríamos
ficar pouco no espaço, nenhuma modificação poderia ser feita, cada uma tinha que levar o seu material
e o espaço para armazenar nossas coisas era pouco e bem dividido.
Mas estávamos bem empolgadas, fizemos cartões, visitamos escolas, entregamos panfletos,
mas no período de 4 meses, só conseguir atender 1 aprendente. Fiquei muito triste, desanimada, mas
não desisti. Recebemos a proposta de irmos para um espaço maior, pagando um pouco a mais, mas
com a esperança de melhorias, já que o espaço era uma Policlínica, bem localizada e administrada por
uma professora minha da Pós. Novamente iríamos dividir o espaço da sala com outros profissionais.
Confesso que foram momentos de excelentes e valiosos aprendizados, mas difíceis também, em um
período de 6 meses, só consegui atender 2 aprendentes, com pagamentos bem abaixo e com parceria
com outro profissional, no final, estava pagando para trabalhar, pois eu realiza terapia, supervisão e
diversos cursos que a policlínica oferecia. Por problemas burocráticos o espaço muda de lugar, mesmo
com a vontade de desistir de tudo, por estar desacreditada, algo lá no fundo me segurava firme. Neste
percurso minha companheira de sala engravida e decide não permanecer com a divisão a sala, mais
uma barreira, pois o aluguel seria pago por mim de forma integral. Mais valores a pagar e nada de
aprendente (pacientes).
Nesse período tenho ao meu lado uma pessoa especial, (que acabou se tornando meu
esposo), ele como Acupunturista que atendia a domicilio precisava de um espaço, propus a ele que
nos ajudássemos, pois os dois sem dinheiro para investir e ele meio inseguro com as mudanças. Mas
enfrentei, aos pouquinhos fui comprando, uma mesa, um armário, uma cortina, uma estante... e assim
se formou o espaço que é hoje. Bem simples, mas tudo organizado com muito carinho. Cada lugar que
vou passear compro algo para complementar e proporcionar um local acolhedor , atendendo da melhor
forma possível quem recebo. Aos poucos meu esposo foi fortalecendo o seu trabalho no espaço
também e juntos estamos caminhando. Estou muito feliz com a minha conquista, que a minha vivência
possa auxiliar a outros enfrentarem e começar a investir no seu “cantinho”.
Este livro vai abrir portas mostrando onde e como investir em consultórios
clínicos e espaços psicopedagógicos, abrindo uma empresa, ou trabalhando de forma
autônoma.
Se suas respostas foram sim para todas as perguntas. Você está pronto para
seguir adiante.
assegure para atuar, principalmente aqueles que vêm das licenciaturas e área
pedagógica.
O Brasil é o único país onde encontramos a psicopedagogia como status de
especialização. Tal motivo que vem impedindo há anos seu pedido de
regulamentação, já que os contrários argumentos que uma profissão deve ter uma
formação mais consistente e que a psicopedagogia tem formação fragilizada e rápida
na maioria dos cursos.
Outra questão é que antes do projeto de lei 3512/10 profissionais de qualquer
área poderiam se tornar um psicopedagogo. Por exemplo, um graduado em
administração, fez o curso de psicopedagogia clinica em menos de um ano, então ele
passava a ser um psicopedagogo que atende pessoas com transtornos de
aprendizagem dentro de um consultório. Estas questões foram duramente expostas
em todas as tentativas de apresentação dos projetos de lei que propunham a
regulamentação da psicopedagogia como profissão, desta forma o projeto original foi
sendo modificado regulando os cursos que poderiam ser admitidos como pré-
requisitos no ingresso aos cursos de Pós-graduação em psicopedagogia.19
Entretanto o novo projeto de Lei 3512/10 em 2014 foi aprovado pela câmara
dos deputados e pelo senado, porque isto aconteceu depois de tantas tentativas
fracassadas?
Podemos elencar dois grandes motivos: O número expressivo de profissionais
já especializados na área e os que ainda estão cursando as pós-graduações e a um
fator novo vem acontecendo desde 2006. O surgimento dos cursos de graduação em
especial o curso de Bacharel em Psicopedagogia da Universidade Federal da
Paraíba, aprovado pelo MEC em 2009. Desta forma a psicopedagogia passa a ter um
curso com carga horária mais completa e tempo de estágios. Além de uma matriz
curricular mais completa e consistente.
Contudo muitos equívocos foram se disseminando na prática
psicopedagógica ao ponto de muitos profissionais acreditarem que a Associação
Brasileira de Psicopedagogia - Abpp fosse um conselho de profissão e a carteira e
número fornecido por esta entidade lhes assegurava o direito de trabalharem na área
e de serem fiscalizados por esta entidade.
19
Atualmente o projeto de Lei 3512/10 organizou as categorias de graduação que podem se candidatar a vaga de
pós-graduação em psicopedagogia ficando assim os campo da Psicologia, Pedagogia, Fonoaudiologia e as
Licenciaturas de forma geral.
(avaliação e intervenção) para qualquer tipo de Instituição. Ou seja, você pode dizer
isso ao público de outra forma mais direta para que a pessoa entenda o serviço que
você oferece. Por exemplo, você não vê cartões de visita de Psicólogos,
fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, oftalmologista, pediatra, neurologista dentre
outros dizendo se são clínicos (porque o trabalho deles independente de onde sejam
já é de origem clinica).
Nádia Bossa e Jorge Visca são os autores que melhor trabalham estes
conceitos dentro das que eu pesquisei. Mostrando que o caráter clínico da
psicopedagogia está inserido em toda ação do psicopedagogo independente do seu
local de atuação profissional.
A maioria dos artigos e outros livros referentes à psicopedagogia reproduzem
um dos parágrafos do primeiro capítulo do livro A psicopedagogia no Brasil de Nádia
Bossa em suas fundamentações teóricas, onde fala sobre o trabalho clínico e o
trabalho preventivo. Mas quase ninguém reproduz um dos parágrafos seguintes onde
ela coloca que o trabalho clínico é realizado em consultórios individual ou grupo,
em instituições educativas e sanitárias.
Quando eu comecei a dizer em redes sociais que o trabalho do
psicopedagogo clínico não era em uma “Clinica” dezenas de psicopedagogos
comentavam e até me ofendiam dizendo que eu estava errada e que o
psicopedagogo não podia aplicar os conhecimentos da parte clínica em nenhum outro
lugar. Com a persistência e argumento fui mostrando que na prática os
psicopedagogos atuam em diferentes ambientes e neles aplicam o método clínico.
Nádia Bossa chama o trabalho do psicopedagogo de um trabalho clínico
porque ele precisa de uma leitura clinica (que é muito chamada nos livros e artigos
de escuta psicopedagógica), mas que o trabalho da psicopedagogia por si só já tem
um caráter clínico “Porque envolve sempre um processo de investigação que procede
22
ao plano de trabalho” (Bossa, 2000) desta forma o trabalho institucional também
exige conhecimento clínico de investigação das dificuldades de aprendizagem e em
certo momento há a necessidade de intervenção e esta só de dará de acordo com a
avaliação diagnóstico que o psicopedagogo necessita conhecer seus métodos e
recursos de aplicação clínica.
22
(2000, p.29)
“O trabalho clínico não deixa de ser preventivo, uma vez que tratar alguns
transtornos de aprendizagem, pode evitar o aparecimento de outros. O trabalho
preventivo, numa abordagem psicopedagógica, é sempre um trabalho clínico.”
(2000, p.30)
(...) tanto no seu exercício na área educativa como na área da saúde, pode se
considerar que o psicopedagogo tem uma atitude clínica frente ao seu objeto de estudo. Por
isso não implica que lugar de trabalho seja a clínica, mas se refere às atitudes do profissional
ao longo de sua atuação. “(2000, p. 32)”.
E ainda:
A quantia que deve ser investida depende dos objetivos propostos, do tipo de
atendimento e do que você tem de capital para investir. Veremos agora alguns tópicos
importantes para a montagem do seu negócio:
A) Investimento financeiro:
Funcionários
Materiais de insumo;
Aspectos legais;
Materiais de consumo.
Para os que não possuem um capital inicial de grande tamanho para investir
na construção e montagem da clinica multidisciplinar uma opção é sublocar espaços
de consultórios já prontos e até mesmo horários de um consultório de um colega que
já atua.
Muitas clínicas vendem horários de atendimento em contrapartida oferecem
lucros de 30% a 40% no valor das sessões realizadas no mês. Este é um bom
investimento para quem está iniciando e não tem como abrir seu próprio negócio. E o
profissional recebe o consultório pronto com todo o material para usar, alguns
precisam comprar material específico da psicopedagogia, mas que podem retirá-lo
quando seus serviços terminam em média o investimento fica próximo a R$ 2.000,00
para a compra de materiais essenciais para a prática de avaliação diagnóstica e
intervenção, mas o profissional não tem vínculos empregatícios com a clínica,
também fica isento de pagar taxas, serviços, telefone, licenças, aluguel, impostos,
pois tudo já está incluído no acordo das porcentagens.
Outra forma de montar seu consultório é reformando um cômodo da sua casa
e comprando o básico para começar a trabalhar, em média se gasta de R$ 5.000,00 a
10.000,00.
Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos
tributos federais (Imposto de Renda, PIS, COFINS, IPI e CSLL). Assim, pagará
apenas o valor fixo mensal de R$ 40,40 (comércio ou indústria), R$ 44,40 (prestação
de serviços) ou R$ 45,40 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência
Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo
com o salário mínimo. 23
Conheço muitos psicopedagogos que usaram o MEI para darem início a seus
atendimentos e usaram o seguinte código:
É bom lembrar que não há nenhuma outra atividade que possa se enquadrar
para o psicopedagogo e não deve se ter preconceito pela palavra reforço escolar.
Quando dizemos que o psicopedagogo não é um professor de reforço escolar quer
dizer que ele não deve ensinar tarefas de casa ou passar atividades didáticas para o
aprendente. Mas o trabalho do psicopedagogo é um tipo de reforço a mais no
processo educacional do individuo. Muitos profissionais deixaram de abrir seu negócio
e atuar na psicopedagogia porque entendem o reforço escolar como algo muito
23
INFORMAÇÕES RETIRADAS DO SITE http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-
individual
restrito e limitado, como também porque, querem um registro onde diga claramente
que ele é um psicopedagogo, o que ainda não é possível no Brasil.
Lembrando que pelo MEI você não está abrindo uma empresa, mas sim
um negócio, um ramo de atividade. Mas que terá um CNPJ poderá oferecer recibos a
seus clientes que se sentirão mais seguros com sua formalidade profissional.
Não podemos deixar de dizer que ao buscar o SEBRAE não utilize a palavra
CONSULTÓRIO, substitua por SALA DE ATENDIMENTO. As pessoas comparam
automaticamente consultório psicopedagógico logo com consultório médico ou
psicológico que por sua natureza necessitam de outro tipo de registro e fiscalização.
Desta forma utilize outros termos para explicar o que funcionará no local. Uma sala de
atendimento de educação especial, onde são trabalhado reforço na aprendizagem
das pessoas com problemas e dificuldades para aprender são algumas das formas de
dizer ao atendente ou um contador o que você deseja fazer naquele espaço que vai
funcionar o trabalho do psicopedagogo.
24
Fonte: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-cl%C3%ADnica-de-
sa%C3%BAde#naveCapituloTopo
25
Fonte: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-cl%C3%ADnica-de-
psicopedagogia#naveCapituloTopo
26
Fonte: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Entenda-as-distin%C3%A7%C3%B5es-entre-
microempresa,-pequena-empresa-e-MEI
Fonte: https://cnae.ibge.gov.br/
Versão CNAE 2.2
O contador poderá incluir uma ou mais CNAES para sua empresa, uma delas
será a principal e as outras serão secundárias.
No momento de tirar o CNPJ é o momento da escolha do nome fantasia você
pode usar clinica psicopedagógica, Espaço psicopedagógico ou Centro de
atendimento psicopedagógico. Lembre-se de fazer uma busca para saber se o nome
já foi patenteado e se está sendo usado por outra pessoa. Para assim evitar
problemas por uso indevido de marca (geralmente o contador fará esta busca junto à
junta comercial do seu Estado).
Seu nome fantasia pode se transformar uma marca. Basta acessar o site do
INPI (Instituto nacional de Propriedade Industrial) onde são registradas as Marcas e
Patentes http://www.inpi.gov.br/ e realizar o processo de requerimento de registro de
Marcas. Há uma taxa para tal serviço que varia de 350,00 a 750,00 e ninguém mais
poderá utilizar seu nome fantasia, pois ele será de sua propriedade.
Por que transformar seu nome fantasia numa marca patenteada? Primeiro
para evitar que outras pessoas usem o mesmo nome para o mesmo fim que o seu já
é utilizado. Segundo porque sua marca pode ser usada para suas franquias e assim
você expandir seu negócio.
2.4. As ONGs
Se você não quiser abrir uma empresa privada pode criar uma ONG
(organização não governamental que é uma associação ou um Instituto). O processo
jurídico é similar, mas envolve mais pessoas.
Como empresa você estará criando algo seu que poderá deixar para seus
descendentes, uma ONG não é sua você cria para uma comunidade que será eleita a
cada três ou quatro anos.
Muitas pessoas se organizam para criar uma ONG, porque elas podem
receber projetos, apoio governamental ou privado, podem participar de licitações, de
projetos de todas as naturezas e estes apoios ajudam financeiramente estas
instituições a desenvolver suas atividades sociais.
As atividades desenvolvidas por uma ONGs são todas as que ela definir no
seu estatuto. Vamos fazer uma simulação?
Você vive numa pequena cidade que não tem atendimento psicopedagógico e
você tem uma visão humanitária de cuidar de sua comunidade oferecendo a ela a
oportunidade de ter este atendimento de forma gratuita ou pagando muito pouco por
ele, reúna pessoas do seu bairro, amigos e familiares e começam com reuniões para
organizar a diretoria e objetivos da ONG.
Aqui foram colocados apenas hipóteses do que pode ser criado, e pode-se ir
muito além. A ONG pode colocar em seu estatuto também o ensino infantil,
fundamental e médio. Muitas escolas são associações ou institutos e daí partir para
os aspectos legais das secretarias de educação que são REGIMENTO ESCOLAR,
PPP- Projeto Político Pedagógico e as autorizações de funcionamento.
Todo o patrimônio comprado para a ONG é dela e não pode ser vendido. Se
ela chega ao seu fim por algum motivo, este deve ser doado para outra entidade.
dentro dos parâmetros legais e os quantos extintores e qual o tipo e o peso deles. E
ainda vão sugerir onde eles devem ficar expostos.
Depois disto você vai procurar uma empresa especializada para a compra dos
extintores, é a própria empresa que fixa no local e coloca as etiquetas de informação
e segurança.
O nome fantasia é aquele que vai divulgar sua empresa. E ele que será usado
nos cartões de visita, nas redes sócias, nos folders, na fachada da empresa, no
material de pastas, fichas, fardamento e etc.
Quando pensamos no nome fantasia temos que entender duas coisas: ele é
nossa propaganda e não nosso gosto pessoal. Vejo pessoas colocarem nomes
religiosos, de pessoas ou de seus filhos em seus negócios. Estes nomes não são
comerciais e o marketing em cima deles se torna mais difícil, principalmente se for um
nome bem comum como Clinica São Francisco, Espaço da tia Célia, trabalhar o nome
de uma empresa é trabalhar a divulgação de uma marca. Antes de escolher seu nome
fantasia faça uma pesquisa em sua cidade para ver se já existem outros, busque na
internet e pense que seu negocio tem que ser especial para quem vai procura-lo,
precisa dizer ao consumidor de uma forma rápida e prática o que você está
oferecendo.
Outro erro comum é as pessoas criarem empresas com nomes que tem
algum significado para ela, ou nomes em outras línguas. Se seu público busca
atendimento psicopedagógico pense em nomes que sejam relacionados à
aprendizagem, ao saber, ao restabelecimento do saber, algo que as pessoas
relacionem sua empresa ao que elas buscam naquele momento. De preferência que
iniciem com o termo Clínica, Espaço, Centro ou Núcleo de atendimento.
com educação e saúde são abatidas no imposto de renda). Na descrição deve ser
colocado o tipo de serviço: Atendimento psicopedagógico educacional especializado.
Porque se você colocar só psicopedagógico, deve lembrar que a psicopedagogia por
si só não tem registro algum então para quem vai ler deve estar ligado à ideia de
aquele serviço está ligado a educação do cliente ou do seu filho. Lembre-se, até o
momento em que este livro foi escrito o único registro da psicopedagogia é como
Ocupação no ministério do trabalho27.
27
Aproveito esta oportunidade para colocar a importância das entidades sindicais e de organização do
psicopedagogo. Visto que a luta pela valorização da psicopedagogia vai além da regulamentação. É preciso que o
psicopedagogo seja incluído nos registros de empresas.
28
No caso de alugar ou sublocar consultórios montados você não precisa de documentação própria se for uma
clínica, mas se for uma sala em prédio comercial, aí sim precisa de sua documentação como autônomo ou
microempresa.
A recepção para o primeiro contato com seus clientes. Uma sala menor para
ser usada como espaço de avaliação (consultas) e outra maior para ser usada como
intervenção. Os banheiros separados um para seus clientes e um para seu uso
pessoal.
Nem sempre conseguimos salas comerciais com vários cômodos por isso o
aluguel de casas é mais indicado, dependo do lugar pode até se tornar mais barato. E
você pode usar os outros cômodos (dependendo do tamanho da casa) para realizar
cursos, parcerias com faculdades e oferecer palestras ou outros serviços para auxiliar
a renda do espaço.
O local onde você vai instalar seu consultório deve ser muito bem pensado.
Tudo vai depender de dois aspectos: seu público e tipo de atendimento.
Se seu consultório for de caráter popular para a classe média, com sessões
inferiores a 60,00 reais então você pode instalá-lo em um bairro. Estude bem onde os
outros consultórios, faça uma pesquisa de preço (ligue e pergunte quanto em média
estão cobrando).
Se você pretende ter um consultório com alto padrão de requinte e para um
público de classe econômica elevada então busquem instalar seu consultório na área
nobre da cidade, em shoppings, prédios comerciais. Utilize uma decoração requintada
e eleve os preços do atendimento.
Se você não quer nem popular, nem de requinte, mas um local que você
possa atender os dois tipos de público, crie um ambiente de harmonia e sensibilidade.
Escolha um local accessível a todos em sua cidade, geralmente é o centro comercial
ou polo de saúde se sua cidade tiver.
Ande pela cidade, observe as estruturas, entre, pense na reforma, quanto vai
gastar. Leia bem o contrato e não feche contratos temporários, procure fazer
contratos de acima de um ano, pois é difícil manter a clientela mudando de local a
cada seis meses, fora os gastos com reforma, adaptação e decoração do ambiente.
Na hora de alugar coloque algumas coisas em questão:
Acesso a pessoas com deficiência;
Acesso a escadas;
Saída de incêndio em casa de prédios;
Verifique o telhado, forros, instalação elétrica, sanitária e
hidráulica;
Acesso à internet;
Segurança do local;
Viabilidade de estacionamento;
Acessibilidade ao local via transporte público;
Fachada frontal;
Calçadas;
Família Terapêutica
Casinha de bonecas
Casa de madeira
Brinquedos: Cozinha – fogão, geladeira, panelinhas, pratos, garfos,
liquidificador, xícaras e etc.;
a) Sala – TV, sofás, cadeiras, etc.;
b) Quarto: cama, abajur, guarda-roupas etc.;
c) Outras miniaturas como carros, computadores, vasos de
flores, quadros, etc.
Caixa de Areia:
Caixa Lúdica
e vídeo com curso ensinando como usar a caixa lúdica, e no mínimo 40 itens,
entre eles:
Jogos: letras, números, tangram, dominó, dama, blocos de montar,
quebra cabeça e jogo de memória;
Motores: corda de pular, bola de vinil, pega vareta e bolas de gude;
Musical: pandeiro;
Transporte: carrinho, avião e Motinha;
Agressivos: bonequinhos de guerra e personagens infantis, arma
de brinquedo;
Projetivos: jogo de panelinhas, kit feirinha, minimercado, boneca;
Família lúdica em dedoches material de EVA com seis
membros: vovó, vovô, papai, mamãe, filho, filha;
Material escolar: 03 livros de história, lápis preto, caixa de lápis de
cor longo com 12 cores, canetinha hidrocor com 12 cores, cola
branca, cola colorida com 02 cores, tinta guache com 03 cores,
borracha, apontador, giz de cera tipo pequeno com 12 cores, régua,
tesoura, 10 folhas de papel A4;
Livros que não podem faltar na sua prática: No final deste livro você
encontra algumas sugestões dos principais livros utilizados na prática do
psicopedagogo.
Pastas e Classificadores
Figuras geométricas;
Resta um;
Engenheiro (bloquinho de montar);
Alfabetos móveis;
Silabas moveis;
Quebra cabeça;
Jogos de formar palavras;
Números e quantidades;
Dias da semana;
Noções de tempo e espaço;
Dama;
Xadrez;
Ludo;
Hora do Hush;
Relógio;
Quatro Operações;
Sequência Lógica;
Jogos do trânsito;
Lápis;
Borracha;
Coleção de madeira;
Coleção de giz de cera;
Pincel com 12 cores fino;
Pincel com 12 cores grosso;
Massa de modelar;
Tinta guache;
Pincel para tinta guache;
Resma de papel com pauta;
Cadernos meia pauta (para a intervenção psicopedagógica);29
Caderno com pauta 48 folhas;
Papel colorido A4;
Papel cartão;
Papel crepom
Papel laminado;
Cola branca;
Cola colorida;
Cola de bastão;
Tesoura sem ponta;
Paradidáticos;
29
No processo de intervenção utilizo a técnica do Caderno de Atividades corretoras, para esta atividade utilizo o
caderno meia pauta.
30
A caixa de trabalha também é uma das técnicas de intervenção que eu utilizo em meus atendimentos,
principalmente com adolescentes e adultos. Assista no Canal de vídeos uma de nossas aulas sobre este assunto.
PRODUTO Q
t.
Mesa de 1,10m de diâmetro X 60 cm de altura (aproximadamente). 0
1
Cadeiras de 60cmde altura com encosto e o assento de 30x30cm. 0
1
Mesas infantis. 0
4
Cadeiras infantis. 1
6
Pufes para adultos/ Cadeiras revestidas. 0
4
Estante-prateleira (fixadas na parede) de 68 cm comprimento X 1,30m altura X 0
25 cm de profundidade, para livros e jogos. 1
Computador. 0
1
Impressora. 0
1
Mesa para computador. 0
1
Estabilizador. 0
1
Cadeira para computador. 0
1
Lavatório para mãos. 0
1
Telefone sem fio. 0
1
Objetos de decoração. 0
1
Quadro para fixação de recados (ou um mural). 0
1
Cadeira para secretaria. 0
1
Material para os banheiros: Porta papel toalha, Porta papel higiênico, Adaptador 0
para vaso sanitário para crianças menores de 3 anos, Sabonete Liquido, Suporte para 1 item
álcool gel, Tapetes. de cada
Bebedouro 0
1
Suporte para copos descartáveis 0
1
Copos descartáveis 1
sempre
ter
Cestos de Lixo 0
5
Mesas ou suporte para revistas 0
1
TV 0
1
1 geladeira infantil;
1 fogão infantil;
Conjunto de Panelas;
Bonecos personagens;
Carrinhos;
Bonecas;
Blocos de encaixe;
Família de fantoches (pai, mãe, duas crianças, avó e avô), equipe médica de
fantoches (médico, médica, enfermeiro e boneca de pano representando a enfermeira,
bonecos de pano de animais domésticos e enfermeira),
Mobiliário de Decoração
O mobiliário deve ser de acordo com o local que o consultório vai ser
instalado e com o dinheiro que você tem para investir no negócio.
O mobiliário e a decoração são muito importantes, pois eles vão adaptar seu
local de trabalho, deve mostrar a seu cliente confiança, harmonia, alegria e
principalmente desejo de permanecer e voltar ao local.
As fotos ilustradas aqui foram retiradas de um site de pesquisas. Imagens de
são experiências de consultórios particulares e infantis em várias regiões do mundo e
algumas de psicopedagogos que enviaram de seus locais de atendimentos a fim de
contribuir com este trabalho. São apenas exemplos para aguçar sua criatividade.
RECEPÇÃO
http://www.insightaprendizagem.com.br/p/fotos.html
A recepção é sua porta da entrada de seu cliente. Não podem faltar em sua
recepção:
Birô;
Cadeiras, pufes ou sofás;
Estantes ou cantoneiras (madeira ou de vidro);
Enfeites de mesa;
Quadros;
Decoração ambiente;
Plantas se o local for adequado;
TV e DVD;
Telefone sem fio;
Quadros de bom gosto;
Evite fotos religiosas ou imagens isto pode afastar determinados clientes que
não siga aquela religião. Também não se devem usar fotos pessoais ou de familiares.
SALA DE ESPERA
atividades possam deixar a criança ocupada e dessa forma não fique estressado para
o atendimento, caso ele demore.
Fonte: http://www.bitemedica.com.mx/v2/index.php/clinica-de-atencion-psicologica-hospitalaria-caph)
SALA DE AVALIAÇÃO
Sala do Transformare
Fonte: http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/como-escolher-os-moveis-do-escritorio.html
Fonte: http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/como-escolher-os-moveis-do-
escritorio.html
SALA DE INTERVENÇÃO
O ideal é que sua sala de intervenção tenha espaço para atividades fixas e
móveis como correr, pular, subir e descer obstáculos, tapetes, cordas e uma
variedade de objetos que possam proporcionar a seu cliente atividades pedagógicas,
psicomotoras e recreativas.
Fonte: http://www.preciolandia.com/br/conj-escolar-educacao-infantil-mesa-c-4-
9nvyo0-a.html
Para quem quer oferecer terapia e oficinas em grupos maiores deve escolher
opções de mesas com cadeiras em maior quantidade. Uma boa escolha são as
mesas móveis que você montar de acordo com a quantidade de pessoas envolvida
numa atividade.
(Fonte http://www.aprendizajeyconducta.com/wp-
content/gallery/archive/Consultorio%20%288%29.JPG)
Se não houver disponibilidade de você ter duas salas separadas uma para
avaliação e outra para intervenção então você terá que montar em um mesmo espaço
mobília e decoração para ambas as atividades.
(http://psicopedagogiacuritiba.com.br/espaco-mediacao/)
DECORAÇÃO
Fonte: http://espacomandaqui.com.br/?page_id=3253
A cor branca deve ser usada na medida certa nem demasiadamente nem
pouco demais. Tudo dependerá do espaço. Na sala de avaliação use cores neutras,
não decore com muitos detalhes, já a sala de intervenção e recepção podem ser algo
mais alegre. Com detalhes em adesivos, estão na moda, podem ser lavados e não
corre o risco das crianças ingerirem.
Evite cores muito fortes em sua decoração como o vermelho, roxo, azul
escuro elas deixam as crianças mais inquietas, são mais quentes e desarmonizam o
local. Escolhas cores suaves que inspire harmonia e tranquilidade.
Também evite o uso de EVA. Eles são mais difíceis de colar exigem cola
quente para fixarem nas paredes e ao serem retirado estragam a superfície que foi
usada. Use adesivos prontos, pintura, grafite ou plotagem.
Vasos e peças de arte também são indicados desde que estejam fora do
acesso das crianças. Evite peças que sejam pontiagudas ou pequenas demais
evitando, assim, acidentes com as crianças.
BANHEIROS
NORMAS DE SEGURANÇA
S
HOR
SEG TER QUAR QUINT SEX SÁB
08h00min às
08h40min
8:40 às9:20
09h20min
às10: 00
10h00min
às10: 40
10h40min
às11: 20
11h20min
às12: 00
14h00min
às14: 40
14:40 às15:20
15:20 às16:00
16:00 às16:40
16:40 às17:20
17:20 às18:00
18:00 às18:40
18:40 às19:20
19:20 às 20:00
De acordo com a tabela acima você pode sublocar até sete pessoas e ainda
usar para seus atendimentos.
Segunda e quarta (manhã-tarde e noite)
Terça e quinta (manhã-tarde e noite)
Sexta e Sábado (manhã-tarde e noite)
CAPÍTULO 4
4.1. GERENCIAMENTO
Nas consultas médicas, em geral são duas consultas para saber qual o
problema de saúde da pessoa que procura o serviço. Uma para dizer ao médico os
seus sintomas e outra para dar os resultados dos exames passados na primeira
consulta. Já na segunda é dito a você qual o seu problema e sua solução. Na
psicopedagogia isto é diferente.
exame o porquê que uma pessoa não aprende. Isto se dá porque são vários os
fatores que podem causar dificuldades ou transtornos de aprendizagem e esses
fatores diferem em ordem, número e grau de uma pessoa para outra.
31
Sobre este assunto estamos elaborando o Livro DIPp- Diagnóstico psicopedagógico sob uma nova perspectiva
onde o diagnóstico deixa de ser clínico ou institucional mas sim DIPps de acordo com objetivo de pesquisa e não
de ambiente do trabalho do psicopedagogo.
Para estabelecer o valor de suas sessões você tem que ter a base de quanto
ela está custando em sua cidade, pois a psicopedagogia não existe tabela, assim
como outras áreas o que temos são parâmetros a seguir.
Antes de escolher quanto vai cobrar por uma sessão realize uma pesquisa de
preço em sua cidade. Observe a diferença de valores, os aspectos que estão
inseridos neste processo (como local bairro e quem é o profissional).
Outra forma de vender suas sessões é manter convênios com escolas, planos
de saúde, empresas privadas ou criar planos econômicos.
Oferecer aos pais opções de cartões de credito é sempre uma boa pedida.
Muitos escolhem parcelar a sessão no cartão. Oferecer descontos para pagamento à
vista.
Como empresa você também pode fazer contrato com instituições bancárias
e oferecer a seus clientes formas de pagamento em boleto em forma de carnê de
pagamento.
Mas é um serviço que vale a pena. Primeiro porque é mais uma opção de
pagamento aos pais, segundo é uma forma de manter dinheiro na conta bancária.
Para você visualizar melhor quanto pode lucrar com os seus atendimentos
fizemos o seguinte cálculo:
Outra opção de parcelamento que você pode usar são as máquinas de cartão
de crédito, ou empresas que terceirizam este serviço como exemplo as agências
bancárias que apresentam esse serviço online, onde você adquire uma máquina de
cartões, ou baixa o aplicativo em um celular, depois realiza seu cadastro, vende suas
sessões em vários tipos de cartões de crédito sem mensalidade de seguradoras.
Pagando apenas as taxas de intermediação da agência.
Neste projeto não deve ter proposta orçamentária porque quem diz quanto
paga por sessão é o plano de saúde. Sabemos através de vários outros
psicopedagogos que o valor pago é R$ 3,50 pelo SUS e de 12,00 a 30,00 reais por
uma sessão a maioria dos planos de saúde. Lembrando que normalmente é
disponibilizada para o conveniado uma quantia de 10 sessões por semestre. O valor
repassado nem sempre tem periodicidade e ainda há descontos de imposto. Já houve
casos de pais de crianças especiais que tiveram que entrar na justiça para que o
atendimento do filho não seja interrompido.
Eu não utilizo este termo. Esta é uma pergunta comum nos cursos. Nunca vi
em nenhum livro a respeito do trabalho do psicopedagogo usar este termo. Mas há
sim o momento que as sessões se encerram.
O fim do atendimento psicopedagógico pode decorrer de dois aspectos:
Porque o aprendente deixa de vir por falta de renovação do contrato ou porque não
há mais necessidade da intervenção.
dificuldades de aprendizagem;
Avaliação de Aspectos motores;
Avaliação Cognitiva de desempenho produtivo;
Visita à Escola;
Palestras Educativas;
Avaliação Pedagógica;
Visita a outros profissionais/telefonema;
Avaliação Projetiva para avaliar vínculos negativos ou positivos
referente à aprendizagem e o sujeito;
Avaliação com atividade livre;
Relatório para a escola;
Relatório para outros profissionais (Informe) ;
Atividades de organização da dinâmica escolar para
adolescentes e adultos;
Intervenções que vise a melhoria do desempenho da
concentração e memória;
Orientação de trabalhos acadêmicos;
Supervisão presencial de Estágios e projetos na área da
pedagogia e psicopedagogia;
Aconselhamento de pais;
Oficinas Psicopedagógica e pedagógicas.
Mas uma vez repito não há uma tabela específica para os serviços
psicopedagógicos. Até porque vivemos no capitalismo e na lei da livre concorrência,
cada um cobra o quanto quer por seu serviço.
Por isto oriento uma pesquisa de preço com outros profissionais em sua
cidade para ter uma média como estão os valores destes serviços em sua área de
abrangência.
Os valores repassados aqui são a partir de uma pesquisa do site
psicopedagogiando entre janeiro e março de 2015 com aproximadamente 300
psicopedagogos que responderam quanto cobravam por atendimentos em sua cidade
e qual o tempo de duração.
Atendimento a empresas e escolas de forma autônoma
Este cliente pode ser de qualquer classe social, bairro ou localidade da sua
cidade. Pode ser uma única pessoa da família e até famílias inteiras. Pode ser
adaptável a terapia ou não, participativos e colaboradores. Pessoas cuja necessidade
de auxilio com seu desenvolvimento cognitivo são apresentados em algum momento
de suas vidas.
Porém, será que o psicopedagogo pode atender toda demanda que lhe
procura? Eu afirmo que não. Oriento que cada psicopedagogo desenvolva um perfil
de trabalho e escolha que público de sua preferência. Por exemplo: pessoas com
autismo, deficiência intelectual, paralisia cerebral, deficiências sensórias (auditiva e
visual), síndromes, TDAH, dislexia e ainda determine a faixa etária que você quer
atender.
métodos das boquinhas, já quem atende pessoas com TDAH e Autismo deve realizar
cursos no Brasil ou nos Estados Unidos para ter acesso o material de intervenção
como os cursos ABA, TEACCH e outros. A maioria destes cursos não é encontrada
na sua cidade, só nas maiores capitais.
Sem falar que os livros para cada tipo de especificidade do cliente são um
custo que o psicopedagogo sempre terá. Cada ano lançam livros, que são
importantes investimentos. Também há congressos, simpósios e palestras que não
são baratos e que aliados aos gastos mensais deve ser colocado em seu orçamento
pelo menos duas vezes ao ano.
Por isso é importante saber que público vai escolher isto também ajuda na
divulgação de seu trabalho. Quando se aperfeiçoa numa área de atendimento você se
torna um especialista naquele assunto, direcionando suas leituras, produções
científicas, surgindo assim, convites para palestras em eventos e indicações de outros
clientes e profissionais que sabem de sua escolha e dedicação por aquele público.
Além do tipo de cliente há outros aspectos que você deve ficar atento na hora
de decidir se vai atender aquele cliente.
Existe cliente que troca-troca de terapeuta. Ele passa por muitas profissionais
e nunca está satisfeito. Isto, geralmente se dá porque o problema esta focado nas
atitudes dos pais/responsáveis/família e a solução depende de uma mudança de
comportamento/atitudes muito grande que nem sempre os envolvidos estão dispostos
a realizar. A negação é uma fase natural do processo de aceitação de um problema,
mas nem todos chegam à fase da aceitação e passam o tempo todo negando as
raízes do conflito.
Estes pais chegam aos consultórios reclamando de tudo e de todos.
Reclamam da escola, dos professores, dos terapeutas anteriores e da própria criança.
Só não reclamam de si próprio, porque transferem suas frustrações e não aceitam o
problema.
Em geral estes pais não querem que o problema seja resolvido. O que eles
buscam são formas de esconderem, de não assumirem suas culpas ou se agarram na
esperança de algum terapeuta encontre uma fórmula mágica que diga que tudo vai
dar certo sem ser necessário esforço algum.
Quando estes pais chegam eles afirmam que não precisam de muita sessão,
pedem um dia de avaliação, chegando até que o profissional dê um laudo num prazo
de duas sessões. Ou já dizem o que o terapeuta deve fazer.
É importante que o profissional psicopedagogo neste momento avalie se é
realmente interessante aceitar tais clientes. Você poderá mostrar ao cliente o que é
seu trabalho e fazê-lo refletir se é este trabalho mesmo que ele está procurando.
Colocando questões em que você imponha sua autonomia e diferenciando do
trabalho dos terapeutas anteriores que o cliente já passou. Pare e observe bem o
perfil do cliente.
Outros pais dizem que a criança não precisa ser avaliada porque a criança já
vem de outro tratamento, nestes casos se os pais devem trazer um relatório da
terapia anterior para que se entenda o que já foi feito e mesmo assim devem-se
cobrar por umas ou duas sessões de análise e avaliação da situação do aprendente
(chamo de avaliação diagnóstica situacional para planejamento de intervenção).
Temos clientes que chegam muito ansiosos, outros duvidosos da eficácia dos
seus serviços. Há ainda aqueles que foram encaminhados por outros profissionais ou
pela escola. Há aqueles que querem atendimentos de urgência (período de provas,
recuperações, por motivo de viagem ou estádia na cidade) e ainda há clientes que
foram encaminhados por instituições como ONGs, hospitais e centros de referências
Também devemos distinguir os atendimentos de adultos e adolescentes. Este público
tem atendimento diferenciado. Então podem ser feitas propostas que contemple o
acompanhamento de provas, atividades da faculdade ou do trabalho.
O importante é que não importa para qual público seu trabalho será
destinado, mas sim o seu compromisso com ele. Desta forma dentro do seu
planejamento de montar seu consultório coloque também planejamento de estudo e
capacitação para o público assistido.
Não importa o lugar, quem é e quantos são seus clientes um bom empresário
sabe como lidar com todos os tipos de clientes.
Paciência para ouvir aqueles que chegaram com ânsia de contar seus
problemas, habilidade de negociar preço para não perder o cliente, autoridade de
dizer não na hora certa.
Alegria e descrição com seus funcionários e clientes deve ser um hábito
diário. Todos gostam de ser tratados com respeito e cortesia. Bom dia, boa tarde e
boa noite, como vai, como foi seu final de semana, são poucas palavras que fazem
toda a diferença no relacionamento diário com quem você trabalha e convive.
Dentro do relacionamento entre cliente e psicopedagogo devemos colocar
algumas dicas do que você deve evitar:
Falar sobre seus casos com os demais funcionários do local que
você trabalha. É comum vermos pessoas comentando sobre os pais, situações
desagradáveis na recepção ou até mesmo da postura de outros profissionais.
Situações de intimidade com seus clientes – Mesmo que você
conheça o cliente de outro local mantenha a postura profissional e no máximo
aperte a mão dele e dê um belo sorriso contido.
Ao encontrar o cliente fora do recinto de trabalho não converse
sobre o caso.
Estabeleça limite de horário – muitos pais chegam a hora que
querem para serem atendidos e não aceitam serem remarcados. Se o cliente
tem uma sessão marcada de 40 minutos e chegam 30 minutos atrasados não o
atenda. Remarque. Porque dez minutos não será suficiente e no futuro o pai
vai cobrar resultados que você não obterá. Exija responsabilidade dos pais. Da
mesma forma evite chegar atrasado ou sair mais cedo.
Não atenda ao telefone durante a sessão. Não utilize redes
sociais e nem aplicativos celulares de bate papo. Também não permita que os
pais/responsável ou até mesmo o aprendente utilize o aparelho celular durante
a sessão.
Planeje a sessão com antecedência, separe o que vai usar com
cada cliente. Não permita que o cliente quebre seus objetos, ou não queira
usar o que você escolheu faz parte da terapia impor limites e regras. Explique
isto a ele.
Gerenciar uma empresa não é fácil, mas também não requer que você faça
um curso de administração de empresas para aprender a gerir e organizar seu
empreendimento. Neste livro você já encontrou muitas dicas, basta segui-las ou
adaptá-las para sua realidade.
Organização é tudo. Vejamos abaixo alguns exemplos de fichas que podem
ser reproduzidas e usadas em seu consultório.
Tipo de
Data Psicopedagogo Aprendente Telefone/contato Horário
Atendimento
Lucas Ribeiro Avaliação
15. 04. 2015 Pp. Luiza Alves 86. 9. 5546-7689 14:00 h às 14: 50 h
Diagnóstica
15. 04. 2015 Pp. Luiza Alves Bianca Macedo Intervenção Pp 86.9. 9786-9000 14:50h às 15: 40 h
Esta ficha também pode ser um arquivo em seu computador e feito logo após
o atendimento ou em outro horário. Se for uma ficha impressa, organize-as dentro de
uma pasta separada para cada cliente. Na conclusão de seus casos essas fichas
juntas lhe darão suporte para um relatório, devolutivo ou informe psicopedagógico.
Modelo:
Dados da empresa
Nome do funcionário Horário de entrada Horário de Saída
32
Este é o símbolo da psicopedagogia. Você sabe o que significa?
É a fita de Moebus. A imagem é uma referência a fita estudada por August Ferdinand Möbius, em 1858 onde ganhou o prêmio da Academia de Paris sobre a
teoria geométrica dos poliedros. Na psicopedagogia ela significa vários olhares ao aprendente, a aprendizagem e ao trabalho do psicopedagogo. As voltam
significam as diversas formas de aprendizagem. O círculo central significa o individuo em busca do conhecimento e o pequeno círculo vermelho significa que o
processo chega ao fim com as mudanças propostas pelo psicopedagogo no final da avaliação ou na intervenção.·.
O formato da letra do seu nome é geralmente escolhida é a Monotype. Veja o modelo abaixo:
Jossandra Barbosa
PSICOPEDAGOGA
Jossandra Barbosa
PSICOPEDAGOGA
Também podem ser usados Jalecos bordados, e podem ser decorados com
pinturas de personagens ou enfeitados com botões coloridos ou com carinhas,
carrinhos e pirulitos.
CONTRATANDO FUNCIONÁRIOS
33
No futuro estarei fazendo um material sobre como realizar este trabalho a domicilio com dicas de materiais e
atendimentos.
O que isto quer dizer? Bem, você já deve ter ouvido esta frase: ”Negócios são
negócios, amizade à parte”.
Esta é uma grande verdade. Quando você abre um negócio muita coisas
estão em jogo. Sua reputação profissional, pessoal, dinheiro, investimento, sonhos e
até sua saúde física e emocional, sem falar que um negócio também interfere em sua
vida amorosa ou familiar.
Muitas vezes contratamos amigos, parentes, namorados e até o cônjuge. Mas
para todo negócio dar certo você tem que saber separar o lado profissional do
pessoal.
Vamos a exemplos para que você entenda melhor.
Você contrata um parente, ou a namorada, esposa, mãe para ser sua
secretária, devido à intimidade que ela tem com você nem sempre a pessoa
consegue separar o vínculo, começa pelo tratamento que não deve ser tu ou você,
mas sim senhor ou senhora. O que falar das esposas e namoradas (os) ciumentas
(os). Quantos pais e mães são carentes e ousados e podem lhe dar uma “paquerada”
(Quem disse que isto não acontece???? É claro que acontece). São situações que
podem gerar conflitos, brigas desagradáveis que você pode e deve evitar.
Quando mantemos um local de trabalho com harmonia, respeito e
principalmente hierarquia conseguimos progresso, lucro e sucesso. Ao misturar
trabalho com relacionamentos sexuais ou afetivos você coloca em risco a estabilidade
do seu negócio.
Outra questão importante na contratação de pessoas do seu vínculo afetivo
ou familiar é em situações de problemas que te acarretam a necessidade de retirar a
pessoa do cargo e devido à pressão do vínculo você não tem coragem de agir por
medo e fragilidade.
Ser dono do próprio negócio exige mais do que profissionalismo. Exige
personalidade empreendedora, visibilidade de futuro, conhecimento de mercado,
coragem pra investir e acima de tudo personalidade forte para tomar decisões. Se
você tiver que despedir alguém que não produz resultados ou que atrapalha o
andamento de sua empresa, não pense duas vezes. Aja rápido.
São inúmeros casos de pessoas que colocam seu cônjuges e amigos em
processo, ao ver o negócio dar certo começam o desentendimento, frustrações, inveja
e a possível influência de terceiras pessoas desequilibrarem a relação levando ambas
a inimizade e depressão.
Toda regra há sua exceção. Não quero dizer com tudo isto que você não
possa ter pessoas amigas ou da sua família que lhe ajudará a crescer em seu
negócio. Nossa função aqui é fazer você refletir a partir das experiências vividas por
outros dos ricos de manter um negócio funcionando e deixá-lo apto para quando
situações similares acontecerem você saber o que fazer.
Na hora de contratar um funcionário exija sempre um currículo, por mais que
você conheça a pessoa. No currículo deve conter: Dados pessoais, contatos, dados
escolares e dados profissionais. Se você não conhece a pessoa procure informação
nos últimos empregos que ela esteve.
Uma boa estratégia é utilizar algum tempo para estágio ou tempo
determinado para trabalho (ou que normalmente chamamos de tempo de
experiência). Durante este tempo observe como a pessoa se relaciona, frequência,
assiduidade, responsabilidade com a função, disponibilidade para com a empresa,
relacionamento com os outros funcionários e principalmente se a pessoa
desempenha bem sua função a qual ela foi contratada.
Se sua empresa está começando, você precisa de colaboradores, pessoas
que lhe ajude a crescer. Por isso seu funcionário deve ter este perfil, de pessoas que
queiram colaborar para o crescimento da empresa. Disponibilizam-se para o que a
empresa precisar, possui compromisso e desejo que a empresa cresça.
Seus funcionários são tão importantes quanto seus clientes. Como você se
sente quando chega a um determinado lugar onde você não é bem atendido? Ou
você liga para saber uma informação e a pessoa do outro lado da ligação não sabe te
atender? São situações que irritam qualquer um, ou seja, isso também pode
acontecer (ou estar acontecendo) com sua empresa.
Não adianta investir em divulgação, no local, na estrutura física, decoração se
o cliente não for atendido adequadamente. Muitas empresas chegam à falência
porque seus funcionários não atendem bem seus clientes. Você pode ter apenas um
funcionário, mas este tem que contribuir com o crescimento da empresa com
qualidade em no desempenho de sua função. Como exemplo sua recepcionista deve
conhecer o seu trabalho, para que ele serve, seus horários, valores de atendimentos,
mas também como diz o ditado popular “saber vender seu peixe”.
A relação dos seus funcionários com você é outro ponto. Ele é a chave para o
sucesso da sua empresa. Você deve ter cuidado quando pensa em relacionamento
com funcionários, lembre-se que você é dono do empreendimento e que você é o
responsável por tudo que ele fizer e oferecer também de problemas que possam
acontecer. Por isso o relacionamento entre patrão-empregado deve ser pautado no
respeito, na ética, como também na fiscalização e cobrança na medida certa por
resultados satisfatórios.
Negocio psicopedagógico não envolve muitos funcionários. É um tipo de
empreendimento que envolve sentimentos, empatia e possibilidades de convivência
maior entre patrão e empregado. Neste tipo de atividade o cuidado com as emoções e
possíveis desgastes no relacionamento da equipe é ainda maior, principalmente
porque são atividades que envolver problemas e dificuldades peculiares de outras
pessoas. Por isto é importante reuniões frequentes para discutir o andamento da
empresa, assim como impor limites e etapas a serem conquistadas.
Um bom gestor é aquele que escuta sua equipe. Durante as reuniões escute
o que os membros da sua equipe têm a dizer, que sugestões eles podem dar.
Principalmente aqueles que trabalham na recepção porque estão perto do que o
cliente fala sobre a sua empresa.
Sugestão de Ficha:
Logomarca
É importante que sua empresa esteja no ativo (com saldo positivo), caso
contrario significa que você está colocando dinheiro de outra fonte para mantê-lo.
Contudo isso pode ser uma necessidade inicial. E você precisará manter as
contas em dia, mesmo que tenha retirar de outra fonte de renda. Mesmo assim evite
empréstimos em financeiras, ou cartão de crédito e fundo do seu cheque especial.
No final do Mês faça o balancete de tudo que foi gasto durante os últimos
trinta dias, assim como no final do ano.
Para empresas maiores você terá ajuda do contabilista que poderá auxiliar
com os balancetes e prestações de contas, ou contratar um profissional para esta
função dentro da clínica. Para empresas de pequeno porte, com um a três
funcionários, ou até mesmo para os atendimentos a domicílios o próprio profissional
psicopedagogo pode manter estes balancetes em dias.
Também mantenha contas básicas sem atraso como: água, luz, internet,
aluguel e funcionários. Também não se esqueça de alvarás e licenças.
tempo de crises os gastos com a educação não são prioridades e os com saúde
terminam escolhendo os com perigo de morte ou que sejam de extrema urgência para
o bem físico ou psíquico.
(...) Aos nove meses nasci, até aos dezoito hanseníase, tratei, fiquei curada. Aos vinte e quatro
meses fui adotada seis vezes, aos dois anos fui registrada engravidei novamente, aos vinte e cinco tive minha filha,
como filha adotiva de Semeão e Luiza. Aos dois anos e aos vinte seis voltei a estudar, mudei de casa, perdi uma
meio comecei a andar, aos três anos fui batizada, aos pessoa querida, coloquei minha segunda escola. Aos vinte
quatros entrei no jardim de infância, aos seis foi minha e sete voltei pra minha casa, aos vinte e oito tive problemas
primeira formatura, ao oito fiquei órfão de pai, aos nove fiz com o dono do prédio da escola, perdi tudo, aos vinte e
minha 1ª eucaristia, fiz uma carta ao governador Cafeteira, nove fechei a escola, abri uma escola de informática, fiz
ganhei uma bolsa de estudos, aos dez foi meu primeiro novos cursos, passei no segundo concurso, aos trinta
aniversário, aos onze sofri abuso sexual, aos doze roubei trabalhava em três empregos, lavava, passava, cozinhava,
pela primeira vez, e apaixonei pelo professor de aos trinta e um comecei a trabalhar aos sábados, domingos
matemática, odiei a professora de geografia, fiquei e madrugadas, aos trinta e dois fiquei doente, continuei
reprovada, fui embora da minha cidade, aos treze comecei trabalhando, a enteada saiu de casa, tive depressão, voltei
a trabalhar, minha mãe descobriu que tinha câncer, conheci a ter pesadelos, aos trinta e três fiquei mais doente, tive
minha melhor amiga e primeira paixão proibida, aprendi a lesão nos nervos do braço, bursite, rupturas de meniscos,
pular elástico, aos quatorze dei o primeiro beijo, acordava águas e cistos nos joelhos, continue trabalhando, aos trinta
as cinco para vender Avon na feira, dormia as onze quando e quatro não consegui mais trabalhar, tive depressão,
chegava das reuniões onde vendia produtos Tupperware, entrei de licença, tive que me afastar do computador, fui
fiquei órfão de mãe, fui morar com uma tia, terminei o perseguida em um dos empregos, me afastei dos meus
ensino fundamental, fui reprovada no primeiro concurso do projetos, fui ao fundo do poço. Reagi. Voltei a estudar,
IFPI, aos quinze tive depressão, mudei de casa, perdi meu retornei a trabalho, enfrentei os problemas, não tive mais
diário e meu caderno de recordação, terminei o namoro, fui depressão, elaborei e executei cinco projetos na escola, fiz
crismada e entrei para o grupo de jovens, aos dezesseis fui dois passeios com meus alunos, dei todo o conteúdo,
afastada da melhor amiga, fiz minha primeira viagem, me programado, fiz novos amigos, voltei a ri, criei o grupo
tornei catequista, beijei o meu primo, me apaixonei pela psicopedagogiando, fiz mais amizades, ganhei a olimpíada
segunda melhor amiga, fui ao primeiro retiro espiritual, me de história pela segunda vez. Aprendi que não posso
tornei coordenadora da catequese, fiz meu primeiro mudar as pessoas que estão ao meu redor mas posso
encontro ECC, me tornei líder de comunicação dos jovens mudar como eu as vejo. Aprendi que não adianta ninguém
ECC, tive os segundo namorado, tinha pesadelos, dormia vai te dar oportunidades por melhor que você seja, se você
só, ia muito ao cemitério, escrevi um romance, aos não fizer as oportunidades acontecerem. Aprendi que
dezessete passei no vestibular, conheci meu atual marido, ninguém quer saber o que eu passei para superar os
enfrentei a família, fugi com o namorado, retornei a minha desafios e começa por superarmos a nós mesmos. Aprendi
antiga casa, dei aula pela primeira vez, pedir todas as que tive que me aceitar como sou que tenho mais força do
amigas, sai da igreja, continuei tendo pesadelos, fui buscar que eu jamais pensei em ter, que não tive só derrotas, mas
a enteada para criar, aos dezoitos passei fome, sofri com o aprendizagem em cada uma delas. Aprendi que me tornei a
alcoolismo, solidão, com o desprezo da família, aos pessoa que sempre sonhei. Só não sabia disso, porque
dezenove abri minha primeira escola, entrei pro ALANON, estava ocupada demais querendo resolver tudo e ser mais
trabalhava dois turnos, tranquei o período, aos vinte do que eu era. Sou apenas eu , e só posso ser eu. Hoje sei
aumentei a escola, vendi tudo que tinha, guardava as quem eu sou e sei o que eu quero. Sem medo de ser a
roupas num armário dentro do banheiro, dormia em cima menina sonhadora que sempre esteve no mundo a lua,
de uma mesa, aluguei mais duas casas, retornei a perdida nos sonhos. Reclamar do que somos ou que temos
universidade, aos vinte um entrei para o grupo de pesquisa é muito fácil, reagirmos e lutar para que sejamos melhores
da UFPI, aos vinte e dois a escola entrou em crise, me é muito mais difícil. Parei para pensar em minha vida esta
formei, não fui a formatura, passei em três seletivas para semana, fiz novos planejamentos, tracei novas metas,
escolas de pré-vestibulares, tive um acidente, quase morri, percebi então que cresci e a menina perdida enfim se
quebrei todo o maxilar, fechei a escola, fiquei encontrou. Descobriu quem é ela. E gostei. (...)
desempregada, tive depressão. Aos vinte três fiquei
grávida, me tornei evangélica, tive meu primeiro filho, Ano de 2013
CAPÍTULO 5
FAZENDO SUCESSO
Montado seu consultório você tem um desafio a sua frente. Como conseguir
seus clientes?
Com o avanço dos meios de comunicação hoje são inúmeras as formas que
você pode divulgar seu negócio, aqui são somente algumas sugestões:
Utilização das redes sociais: crie perfil ou páginas nas redes sociais
para divulgar os trabalhos realizados em seu consultório. Lembre-se de colocar uma
cláusula em seu contrato que os pais aceitam a veiculação de fotos e imagens para
fins de publicidade ou pesquisa científica;
Utilização dos canais de TV: se você tiver recursos coloque
mensalmente algumas chamadas em alguma rede de TV;
Anúncios em jornais;
Panfletos entregues em sinais de trânsito, locais públicos, festas,
eventos e etc.;
Outdoors;
Banners em carros;
Cartões de visita;
Vistas as escolas;
Reuniões de pais e mestres;
Cartas enviadas pelo correio a empresas e escolas – elabore alguns
folders e junto mande uma proposta de atendimento com contrapartida para a
empresa/escola.
Pequenos banners para aplicativos de celulares.
Tenha cuidado com as cores, não use imagens grandes, que podem tirar o
foco do serviços. Veja alguns modelos abaixo:
tiver cliente para pesquisar e atender, porém só coloque se você realmente pretende
atender a todas estas faixas etárias, se não for o caso, coloque só a que você quer
atender.
Não se deve parar de divulgar. Todo momento é momento de divulgação.
Tenha sempre folders à disposição dos clientes. Coloque periodicamente em clínicas,
farmácias, clínicas de estéticas, recepções de escolas, papelarias, livrarias, shoppings
e em todos os locais que você conseguir autorização.
Procure adicionar pessoas de sua região porque pessoa de longe não irão
procurar seus serviços;
Não permita que as pessoas publiquem coisas desagradáveis, divulgação de
festas ou outros assuntos completamente diferentes do seu perfil em sua
página;
Mantenha os aplicativos de suas redes sociais em aparelho telefônico para que
rapidamente e diariamente você esteja atualizando;
Utilize bate papo para divulgar seus serviços.
Você pode contratar uma pessoa como assistente de mídias digitais só
para divulgar seus serviços na internet. Em média é acessível este serviço e
economiza tempo na divulgação.
Os grupos do aplicativo de comunicação no celular e outros aplicativos,
também são ferramentas de divulgação muito eficiente e de retorno rápido e
custo zero. Produza imagens de divulgação do seu trabalho peça os amigos
para divulgar em seus grupos e para os amigos.
Lembre-se sempre de colocar seus contatos nas imagens de divulgação,
divulgue com frequência semanal seus serviços, fale sobre o seu trabalho e
mostre a importância dele.
5.2.4. WEBSITES
www.lojavirtualdopsicopedagogo.com.br
www.psicopedagogajossandrabarbosa.blogspot.com
www.grupopsicopedagogogiando.com.br
www.institutosinapses.com.br
www.psicopedagogianobrasil.com.br
www.espacoludicidade.com.br
Manter um site não é uma tarefa complicada e difícil. Não sou uma
webdesigner profissional, então todos os meus sites foram criados por mim e são
mantidos e fomentados semanalmente. Basta dedicação, pesquisas na internet e
paciência, pois é um trabalho que leva tempo e criatividade.
Muitas pessoas não podem montar seu consultório e deixar seu emprego
atual. E ficam ansiosas para sair do seu emprego e se dedicar somente a seu
consultório?
Em primeiro lugar você só deixará seu trabalho, quando, realmente for
necessário.
Quando iniciei na psicopedagogia tinha dois vínculos de trabalho provenientes
de concurso público um na educação e outro na saúde. No momento que escrevo
este livro, ainda mantenho um destes empregos.
Desta forma não aconselho ir saindo logo de seu emprego e viver só do seu
consultório.
Qualquer empreendimento que se inicia leva algum tempo para aparecerem
os lucros. Os investimentos iniciais são altos e possuem os gastos fixos que você tem
que cumprir mensalmente.
Desta forma precisa de uma renda que possa manter suas dívidas pessoais e
familiares.
É preciso que você planeje e faça um plano de metas para seguir. Toda
carreira profissional deve ser planejada.
Muita coisa acontece na vida de uma pessoa a maioria delas fica ao destino e
a casualidade.
`Planeje o que se quer fazer, aonde quer ir. Levante quais são suas metas e
objetivos. Construa um gráfico ou uma tabela conforme modelo.
META OBJETIVO METODOLOGIA CRONOGRAMA
O que você deseja O porquê Como você vai agir Quando irá colocar
alcançar de forma em prática
objetiva
Além de que contas a mais deixará você sem capital de giro, e não
estará pronto para eventualidades que possam surgir;
Esteja sempre preparado para qualquer tipo de cliente, caso ou
convite. Não recuse clientes. Mesmo que você não tenha
experiências com palestras, aceite o desafio e prepare-se para o
trabalho. É assim que ganhamos mercado, ousando, tendo coragem
de superar nossos limites;
Procure parcerias, não são apenas os planos de saúde que fazem
convênios. Variam empresas públicas, autarquias e até sindicatos
também fazem parcerias para seus funcionários. Leve sua proposta.
Ofereça seus serviços ao máximo de empresas que puder. E não
desista;
Invista em meios de divulgação diferente. Patrocine eventos, ou
produza-os. Um a forma de manter a sua empresa é montando
cursos, palestras e atividades que divulguem seu nome ou o nome
da empresa. Já vi vários tipos de atividades dentre as quais podem
ser seminários, círculo de palestra para pais e profissionais, oficinas
de leitura, café psicopedagógico, cinema reflexivo, grupos de
estudos, etc.
minhas feridas não fossem magoadas. Era uma pessoa perdida dentro dos meus
próprios pensamentos e planejamentos. Confusa e fazia muitas coisas que não me
satisfaziam e não me deixavam felizes.
Era amargurada porque eu lutava com todas as forças e tudo dava errado.
Eu não conseguia ver os meus reais defeitos porque eu não valorizava minhas
qualidades.
Era uma pessoa sem perspectiva porque abria um negócio e não dava certo.
Minha estima era baixa porque só via o meu fracasso. Era desmotivada por só ouvia
pessoas dizendo que eu não iria conseguir. Era ignorada por aqueles que tanto tentei
ajudar por acreditar fazer o que era certo.
Hoje sou uma pessoa completamente diferente. Resolvi fazer
psicopedagogia depois de uma grande decepção familiar e as dificuldades com meus
alunos. Fiquei buscando na internet que curso fazer, pois eu precisava reagir de um
quadro agudo de depressão. Não sentia vontade de viver. Na verdade até havia
desistido da vida.
Lendo o programa de disciplina num site gostei da proposta do curso. Nunca
tinha ouvido falar sobre isto, mas era bem parecido com as coisas que eu já fazia na
caminhada de professora.
Quando comecei o curso fiquei apaixonada. No começo tudo ainda era
confuso, na verdade eu terminei meu curso e continuava confusa com que os
professores ensinavam.
Com algumas disciplinas dadas eu já sabia que era exatamente aquilo que eu
queria.
Entender a mim mesmo foi minha primeira tarefa. Eu nunca tinha lido sofre
dislexia e TDAH foi quando tantas respostas eu encontrei para problemas de uma
vida inteira de incompreensão daquilo que eu chamava de defeitos e de
comportamentos que as pessoas não entendiam...
Considero-me uma pessoa de sucesso. Sou vitoriosa porque superei tudo que
me foi colocado pela vida. Sobrevivi à morte na infância, aos maus tratos da mãe
biológica, os desafios de uma infância cheia de obstáculos psíquicos, uma
adolescência tumultuada, uma juventude de dificuldades e uma fase adulta de
doenças e falências.
Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal
Também realizamos foi realizado em Teresina três Seminários populares com
a participação de psicopedagogos de Teresina, Picos, Cidades Maranhenses, dos
Estados do Mato Grosso, Bahia, Rio Grande do Sul e Pará. O evento foi realizado em
três etapas uma em março de 2013 na Escola Municipal Maria do Socorro, a segunda
em outubro de 2014 na Sala Torquato Neto, 22 de Outubro de 2014 no Teatro
Municipal de Teresina "4 de Setembro".
1ª Seminário Maio/2013
Tema: Os caminhos para o Fracasso Escolar
2º Seminário Outubro de 2013
Tema: Os caminhos para o Sucesso Escolar
3º Seminário Outubro de 2014
Tema: Vencendo as Dificuldades e Transtornos de Aprendizagens
Psicopedagoga Inez do RS, Psicopedagogo Lairson de Picos (PI) e Psicopedagoga Maria da Cruz (PI)
Arquivo Pessoal
A criação dos sindicatos foi uma grande conquista. Por ser um movimento de
representação dos direitos da classe, lutamos e defendemos sua criação em todas as
cidades brasileiras, o que tornará a categoria mais unida em prol da valorização da
carreira, pois são eles que representam juridicamente os interesses dos trabalhadores
em psicopedagogia em todos os ambientes de trabalho.
Durante muitos anos somente pessoas de alto poder aquisitivo levavam seus
filhos aos tratamentos psicopedagógicos, poucos trabalhos públicos foram realizados.
As discussões da área centravam em alguns congressos e encontros anuais com
altos custos de participação, altas taxas de filiação a entidades de psicopedagogia,
centralização de decisões em poucos grupos de destaque na área psicopedagógica
fez com que milhares de alunos saíssem frustrados de seus cursos por não encontrar
vaga no mercado de trabalho ou por tantas barreiras burocráticas para atuar como
profissional o que resultou em uma grande parcela de psicopedagogos que
abandonaram a psicopedagogia ou não acreditaram e nem lutaram por ela.
Uma pergunta que sempre esteve na minha cabeça foi: Como vão
reconhecer o nosso trabalho se a sociedade não sabe o que podemos fazer por ela
ou se mesmo os psicopedagogos não sabem seus direitos e deveres e nem como
lutar pela profissão?
A resposta a esta perguntas eu tornei um objetivo da Psicopedagogia
Popular: Levar os conhecimentos da Psicopedagogia a todos e a qualquer lugar.
Principalmente ao profissional psicopedagogo.
A psicopedagogia Popular defende:
Arquivo Pessoal
Psicopedagogas Jossandra Barbosa, Naildes Soares e Maria da Cruz
Em outubro de 2015 foi eleita Presidente do Sindicato dos Psicopedagogos do Brasil
(www.sindpsicoppbr.com.br) , com a responsabilidade de liderar o movimento de valorização
da psicopedagogia e representação como órgão de classe de todos os psicopedagogos
brasileiros.
Arquivo Pessoal
Em agosto de 2014 afastei-me das minhas turmas da escola municipal
Professora Maria Do Socorro Pereira Da Silva, onde trabalhei durante quatro anos.
Para me dedicar a minhas empresas. Ainda continuo com o vínculo público no
Hospital Municipal Parque Piauí, mas será por pouco tempo, pois, quero me dedicar
exclusivamente aos meus negócios.
No final de 2014 reformei toda a minha casa, praticamente a construí de novo.
As paredes foram refeitas, o piso foi todo modificado, tínhamos uma velha Kombi,
compramos outro carro e uma moto. Comprei a vista todo material escolar dos meus
filhos, paguei todas as mensalidades atrasadas da escola, comprei camas, guarda-
roupas, mesas, cadeira, TV, sofás tudo novo e a vista do início de 2014 até junho de
2015, paguei contas antigas como cartão de créditos, comprei brinquedos novos e
eletrônicos para meus filhos, fora roupas, calçados e montei uma oficina para
trabalhar em casa tudo isto com meu trabalho da psicopedagogia num processo de
um ano. Minha renda chega mensalmente a vinte vezes mais do que como professora
e técnica em saúde bucal que eu ganhava no inicio de 2014.
Mudei completamente de visual, hoje uso roupa, sapatos, perfumes e
sandálias que sempre desejei.
Em um ano visitei duas vezes a cidade do Rio de Janeiro para dar cursos,
realizei cursos no Mato Grosso do Sul, em Belém do Pará, fui a São Paulo, Salvador,
fui fazer compras e cursos, ao Paraguai, visitei varias cidades do meu Estado
divulgando a psicopedagogia em escolas, ONGs e empresas, hoje tenho uma agenda
cheia de compromissos, viagens e reuniões e isto é só o começo, por quê?
Porque só tenho 37 anos e estou apenas começando a investir na
psicopedagogia, tenho muito mais pela frente.
Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal
Talvez por algum momento você pensasse e se isso acontecesse comigo
também. Claro que pode acontecer. Talvez já esta acontecendo. No momento que
você ler este livro seu coração pulsa mais rápido, muitas ideais surgirão na sua
cabeça, uma chama fulminante enche seu corpo de emoção e talvez até lágrimas
desceram pelo seu rosto. Viva isto. Acredite nisto. Mude agora.
Lembre-se o medo é o primeiro passo para que o que você planeja não
aconteça. Não tenha medo. Elimine a palavra fracasso. Não espere que algo
aconteça. Acredite. Não fique parado. Faça acontecer.
Levante, haja, corra atrás e nunca desista. Cada vez que vierem os
pensamentos de tristeza e de desânimo volte a ler este livro. Risque o que você achar
importante, circule, marque, volte tudo para o começo cada vez que necessitar rever o
que está dando errado.
O limite entre a possibilidade e a oportunidade é infinito. Não deixe que seu
sonho seja impedido pelo medo do sucesso, da ansiedade ou da preguiça de correr
atrás. Você é capaz de ser empreendedor e um excelente profissional.
Chegou sua hora. Vamos começar agora???? No final deste livro tem um
questionário, responda e descubra se você está pronto para ser um empreendedor.
Mais novidades a frente.....
Estou escrevendo dois novos livros para os psicopedagogos: Avaliação
Situacional e Diagnóstica Psicopedagógica: Passo a Passo e Intervenções
Psicopedagógica para ambiente Clínico de Saúde e Educação: Projeto e Prática
Estarei trazendo nestes livros uma nova abordagem teórica aliada as que
tradicionalmente encontramos na literatura da psicopedagogia que é teoria dos
multissistemas de Usei Bronfenbrenner, também estaremos fundamentando com mais
clareza o trabalho do psicopedagogo nos diversos ambientes de trabalho.
Em conjunto com um grupo de três psicopedagogos estaremos em 2016
lançando um novo método de avaliação clínica das dificuldades com levantamento de
interesse das modalidades de aprendizagem, abordagem lúdica, conhecimentos
matemáticos, históricos e de leitura e escrita.
Ao escrever este livro minha agenda de eventos já esta completamente lotada
de eventos e cursos para seis meses em frente. Cheia de planos, novas ideias e
muito trabalho.
Acredito que ainda tenho muito a contribuir com a formação dos
psicopedagogos e com a história da psicopedagogia como historiadora,
psicopedagoga e declaradamente apaixonada pelo que faço.
E agora eu quero sucesso, saúde, prosperidade e felicidade. Vejo você em
breve em nosso próximo trabalho.
Eu acreditei em mim mesmo. Idealizei. Vivenciei. Corri atrás. Venci. Agora é a
sua vez.
Até Breve.
Acredite, siga em frente e boa sorte!
Jossandra Barbosa.
Psicobeijos e Abraços em você amigos (as) psicopedagogos (as).
VISCA, Jorge.
VISCA, Jorge.
MARINHO, Hermínia R. B.; MATOS JUNIOR, Moacir A.;SALLES FILHO, Nei Alberto;
FINCK, Silvia Christina M. Pedagogia do movimento: universo lúdico e
psicomotricidade. IBPEX: Curitiba, 2007.
ANEXOS
Folha A4
Use letra Arial, nº 12.
Capa:
TIMBRE DA EMPRESA (SE TIVER)
Nome do Projeto
Nome do Autor
Dados breve do autor
Contra capa:
Currículo de Trabalho do autor ou equipe que realizará a proposta de
trabalho.
Nome da proposta;
PROPOSTA DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA AMBIENTE
ESCOLAR.
Apresentação: faça uma breve descrição da proposta de trabalho:
Ex 1: Se a proposta for realizar atendimento psicopedagógico individualizado
para os alunos duas vezes por semana dentro da escola:
Esta proposta Psicopedagógica tem o objetivo propor uma parceria entre o
Núcleo de Atendimento Psicopedagógico Reinventando o Saber- NAPes e a presente
instituição escolar a fim de trabalhar individualmente com alunos que apresentem
dificuldades de aprendizagem, transtornos ou deficiências oferecendo um olhar
diferenciado ao aluno, bem como, para com seu desempenho, potencialidades e
dificuldades.
Buscaremos através de nossa parceria oferecer oportunidades para tais
alunos compreenderem suas dificuldades e superá-las.
Entende-se que o psicopedagogo é o interlocutor entre os alunos,
professores, pais e escola e que através de encontros o psicopedagogo poderá
auxiliar com técnicas Psicopedagógicas.
Ex:
OBJETIVOS
Os objetivos podem variar de acordo com o seu real interesse de realizar o
trabalho na escola.
Exemplo:
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
De leitura e escrita;
Psicomotores;
Percepção e descriminação visual e auditiva;
Coordenação global, fina e óculo-manual;
Percepção espacial;
Orientação e relação espaço-temporal;
Raciocínio lógico;
Percepção pessoal e familiar;
Cognitivo;
Fases de desenvolvimento psicossexual;
Junto à equipe:
Consiste também:
· Atender os pais e responsáveis esclarecendo dúvidas, preparando e
organizando procedimentos de maneira sistemática afim de que a dinâmica familiar
possa ser ressignificada gradativamente com apoio, fundamentação teórica e
supervisão constante.
CRONOGRAMA
PÚBLICO ALVO
RECURSOS HUMANOS
HONORÁRIOS
Obs: Estamos simulando aqui duas visitas semanais de três horas de duração
com valor mínimo de visita externa do psicopedagogo que deve variar de 40,00 a
80,00.
O psicopedagogo deve valorizar seu trabalho frente que ele é um especialista
em um assunto determinado.
Com esta proposta o psicopedagogo pode atender até quatro escolas
variando os turnos e ainda sobra tempo para seu atendimento particular ou a
domicílio.
AVALIAÇÃO
Ultimas observações:
Ao estabelecer o acordo com a escola que aceitou seu projeto redija esta
proposta em forma de contrato de prestação de serviços e acrescente:
Data de início
Data de término
Data de pagamento
Relação de vínculo de prestação de serviços temporário (isto quer
dizer que você não é um funcionário da escola)
Acrescente cláusula que proíba a suspensão do contrato antes da
data estipulada;
Coloque dentro do contrato outros detalhes como seu acesso a
projeto politico pedagógico da escola, acesso aos pais, a sala de leitura,
biblioteca, sala de informática, etc.
ANEXO 3
Documentação:
Busque um contador ele irá abrir sua empresa com um CNAE 85 para
educação infantil, fundamental e médio. O contador vai:
Alvará de Funcionamento
Diretrizes da Escola;
Contrato de Matricula;
Fichas de Matriculas;
A autorização da secretaria demora um pouco pra sair por isso a maioria das
escolas vai funcionando sem documentação no primeiro ano. O importante é que no
final do ano a escola já tenha documentação porque terá que fornecer declarações e
certificados principalmente se tiver as séries de 9◦ ano e Ensino Médio que os
certificados devem ser autenticados pela secretaria (estes são os únicos anos que
exigem a certificação com registro autenticado pela secretaria de educação o restante
você envia o histórico e a transferência somente com seus dados).
Quantidade ou qualidade....
Não se preocupe se sua qualidade for boa, os alunos ficam e vão trazendo
mais outros e sua escola vai crescer.
O nome da escola...
A decoração.....
Escolha uma cor para ser padrão. Use-a nos fardamentos escolares e no
fardamento dos professores.
Preçossss....R$$$$$
Os pais buscam uma escola também por preço, mas o mais barato nem
sempre é a melhor opção, por isso barato demais deixa os pais desconfiados de sua
qualidade e atrai um público que talvez lhe traga aborrecimentos. Faça uma pesquisa
em todas as escolas de seu perímetro, faça uma tabela e analise da mais cara a mais
barata e tente colocar seu preço intermediário. Lembre-se: barato demais não cobrirá
suas despesas e caro demais não atrairá muitos clientes. Os lucros de uma escola só
são sentidos depois de dois anos de investimento.
O contrato....
Durante a matrícula o contrato deve ser assinado e lido pelos pais. A lei
proíbe a escola de reter documentos, de proibir alunos de fazerem provas e de
constranger pais e alunos com cobranças inoportunas então tenha cuidado com sua
política de cobranças, pois podem gerar processos de doer à cabeça. O processo de
pagamento através de boletos bancários é a melhor forma, pois receber dinheiro na
escola pode atrair assaltos e sequestros. Muitas são as empresas terceirizadas que
oferecem este serviço e cobram taxas que variam de 1,50 a 2,50 por boleto pago. O
que você pode fazer é um contrato direto com um banco , mas as taxas são um pouco
maiores. Este contrato funcionam assim : os pais pagam para o banco ou para a
prestadora de serviço que por sua vez depositará uma vez por semana tudo que foi
pago já com os descontos das taxas em sua conta bancária concorrente ou
poupança.
O livro didático....
O fardamento....
esta parte. Não se esqueça de colocar no regimento que eles não poderão alterar a
farda, pois os pré-adolescentes gostam de cortar as camisetas, ou remodelá-las e até
mesmo riscá-las durante o ano.(Lembre)-se seu regimento interno é sua lei, é nela
que você se sustentará em momentos de crises com alunos, como indisciplina,
quebra de contrato, falta de pagamento, descumprimento de horário, desrespeito aos
professores e etc., deve ter tudo descrito no regimento com as devidas punições caso
tais regras sejam infringidas.
A informatização...
A importância do Psicopedagogo...
Um pedagogo ou um psicopedagogo....
Modelo de Porjeto:
OBJETIVO GERAL:
Implantação de escolas do ensino infantil e fundamental;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
RECURSOS HUMANOS
8 PROFESSORES
2 AUXILIAR – PARA MATERNAL
2 AUXILIAR PARA INFANTIL 1
1 COORDENADORA
1 DIRETOR (A)
1 PSICOPEDAGOGA
1 SECRETÁRIA
1 CANTINEIRA
1 SERVICOS GERAIS
1 RECREADORA ESPORTIVA
1 PROFESSORA DE DANÇA
1 PROFSSOR DE KUNG FU
1 PROFESSOR DE NATAÇÃO
DESCRIÇÃO R$
QTD R$ - unitário
08 PROFESSORES
04 AUXILIARES
01 SECRETÁRIA
01 CANTINEIRA
01 SERVIÇOS GERAIS
01 PROFESSOR DE KUNG FU
01 PROFESSOR DE BALLET
01 RECREADORA ESPORTIVA
01 PSICOPEDAGOGA
01 PROFESSOR DE NATAÇÃO
01 COORDENADORA
PANFLETOS
CARTAZES
FAIXAS
MÍDIA EM RÁDIO
AUTDOORS
FOLDERES EXPLICATIVOS
MIDIA EM TV
RECURSOS FINANCEIROS
QTD DESCRIÇÃO R$
R$ - unitário
05 ESTANTES
05 BEBDOURES DE GARRAFÕES
03 QUADROS EM ACRILICO
25 MESAS DE MADEIRA P
01 MULTIFUNCIONAL
01 PISCINA
01 ESCORREGA
1 BALANÇO
01 BIRÔ
01 CADEIRA P/ BIRO
04 MSAS DE PLÁSTCOS P
CADEIRAS PLAST
16
DECORASD
05 VENTILADORES DE PAREDE
MATERIAIS DE DECORAÇÃO
EVA
CAMURÇA
LAMINADOS
COLA
PORTA MOCHILAS E
05
LANCHEIRAS
OBJETOS DE DECORAÇÃO
DA
DIRETORIA:
01 ESTANTE P LIVROS
05 PIAS PEQUENAS
05 TORNEIRAS E CANOS
03 BANCOS DE CIMENTO
01 FOGÃO DE BRINQUEDO
01 GELADEIRA DEBRINQUEDO
01 SANDUICHIRA
01 LIQUIDIFICADOR
01 BERÇO
MATERIAL PARA
RECREAÇÃO ESDPORTIVA:
bambolês, cordas, bolas, sacos, etc.
Computadores
REGIMENTO INTERNO
MANUAL DO ALUNO
EM CASOS DE ASSOCIAÇÕES:
a) Ata de Abertura
b) CNPJ
Horário do trabalho
Livro de inspeção
ANEXO 4
RAZÃO SOCIAL
__________________________________________________________
NOME FANTASIA
__________________________________________________________
ENDEREÇO
_________________________________________________________
PÚBLICO:
_________________________________________________________
__________________________________________________________
PREVISÃO DE GASTOS
R$
EXPECTATIVAS:
Inicio de atendimentos;
Previsão de pessoas a serem atendidas;
Previsões de quantos profissionais serão formadas na equipe de
trabalho;
Tabela de Horário de atendimentos.