b) Universidade e data de graduação: Junho de 2006, Universidade Ibirapuera Unib c) Data de início das atividades como psicólogo: Como psicóloga clínica eu cheguei a fazer alguns atendimentos logo após o termino da faculdade, então no ano de 2007/2008 eu fiz alguns atendimentos clínicos infantis, mas eu já trabalhava na área de recursos humanos, em uma empresa como estagiaria, e na época que eu acabei a faculdade coincidiu também de ser efetivada, eles me contrataram como CLT, que é um contrato previsto pelas leis trabalhistas, ai eu acabei não conseguindo me dedicar na área clínica, e também por incrível que pareça, essa questão da área da saúde, tem muita referência da idade, eu tinha 25 anos, quando eu terminei a faculdade, e muitas pessoas achavam que eu era muito nova para atender, e eu queria fazer atendimento adulto, não que eu não goste de atender crianças, mas eu tinha uma preferência por adultos, e ai eu queria focar nisso na época, mas eu percebi que a minha idade não ia ajudar. Eu voltei a fazer atendimentos clínicos no ano de 2020 na pandemia, quando eu e muitas pessoas perderam o emprego fixo e o atendimento online foi liberado, desde então concilio o trabalho durante o horário comercial (das 08:00 as 18:00) na empresa e a noite alguns dias da semana eu faço atendimento clinico. d) Telefone para o professor entrar em contato, caso necessite: Entrevista 1. Descreva suas atividades como psicóloga, isto é, descreva especificamente o que faz e como faz como profissional nesse contexto. Dentro da empresa eu não tenho registro de psicóloga, dentro da empresa, eu sou uma profissional dentro da área de RH. Dentro da empresa eu tenho um cargo de coordenadora de Recursos Humanos, a gente tem aqui a especialização de Business Partner (parceiro de negócios), então eu sou formada em Psicologia e tenho pós graduação em gestão de negócios pela Anhembi Morumbi e o meu trabalho aqui no RH é, eu atendo 3 fábricas, uma no interior e outra na capital de São Paulo, e uma em Diadema, existe uma equipe local que fica em cada unidade dessas que eu mencionei, um analista de RH em cada unidade e o meu trabalho basicamente é fazer a ponte com as áreas administrativas e os processos de RH, esse é o principal trabalho; um trabalho também importante é o desenvolvimento das lideranças, então desde entender qual e a estratégia da empresa e quais os comportamentos que as pessoas precisam desenvolver pra fazer com que esse resultado, rumo a estratégia aconteça. No dia a dia eu estou conversando diariamente com as pessoas, seja com os colaboradores, seja com os líderes das áreas, oferecendo orientações, dando suporte, oferecendo treinamento nesse contexto organizacional, e tentando achar um equilíbrio entre eventuais desconfortos que o colaborador tem na questão do clima organizacional ou na avaliação de desempenho das pessoas, lideres ali no comportamento dos seus times, então como psicóloga o que eu posso agregar nessa atuação dentro da empresa, é analise comportamental, é muito mais claro superficial, porque apenas não estamos fazendo uma análise clínica, a ideia não é sair daqui com uma amnalinese e sim identificar quais os comportamentos que melhor se adaptam a realidade da empresa em prol de um resultado a ser alcançado.
2. Onde é e como é o seu local de trabalho?
Bom, agora o meu local de trabalho ele é muito regionalizado as BPs dentro dessa empresa que eu trabalho, elas não tem um local fixo então, ora eu estou nessa unidade no interior de São Paulo, ora eu estou em São Paulo, ou em outro momento eu estou em Diadema, então a minha semana ela é dividida com base nos eventos que acontecem nessas unidades, então eventualmente eu estou em uma reunião que eu preciso estar no presencial, e eu vou de carro até essa outra localidade, eu preciso realizar um treinamento, tudo depende muito dos horários que cada unidade, cada fábrica tem, então eu vou dar um exemplo pra vocês, hoje eu cheguei aqui na unidade no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, as 6 da manhã em ponto, e tinha uma reunião com uma pessoa que trabalhava no terceiro turno, então eu fiz essa reunião com ele e estou ao longo do dia fazendo outras reuniões, outras ações, trabalho como regional, então esse é o nome que oferece quando você tá cada dia em uma unidade diferente, a minha base é Jandira, que é inclusive aonde eu moro, e tem uma fábrica que a gente chama de corporativa, eu sou registrada por essa planta e faço atividades em outras.
3. Em sua opinião quais são as condições necessárias para a
realização do seu trabalho? Você as tem? Você tem autonomia nas suas decisões relacionadas a sua atividade? Sim, eu tenho as condições de trabalho, a autonomia, eu me reporto pra uma gerente que fica na corporativa, eu tenho clareza das metas que eu preciso realizar, preciso alcançar, e tenho autonomia pra mobilizar as equipes em prol dessa meta, eu preciso ter um mínimo de conhecimento técnico das leis trabalhistas, dos sistemas de RH pra que eu consiga fazer o direcionamento de cada pessoa ou de cada área em prol desse resultado, então sim, condições e ferramentas pra fazer o trabalho dentro da empresa.
4. Você dentro das suas atividades, trabalha com outros
profissionais? Se sim, quais? Trabalho sim, trabalho com engenheiros, administradores, pessoas que são da área de medicina, como médico do trabalho, enfermeira do trabalho, diversas áreas, a empresa que eu atuo, ela tá no ramo da construção civil, tem alguns de unidades especificas, por exemplo, geógrafos, engenheiros de mineração, então tem várias especialidades no contexto da área de construção.
5. Você se considera satisfeita com o seu trabalho atualmente?
Poderia nos explicar os motivos disso? Sim, me considero satisfeita, principalmente por uma questão de fazer o que eu gosto, eu gosto muito de lidar com pessoas, o meu grande objetivo diário é fazer com que as pessoas possam refletir, terem sites, pensar em novas formas de realizar o trabalho, então se eu pensar na atividade, no principal objetivo da minha atividade, que é gerar insights nas pessoas, eu me sinto muito realizada nesse contexto, gosto bastante do que eu faço e de estar em contato com pessoas o tempo todo, a gente acaba inevitavelmente utilizando uma análise comportamental para criar meios para fazer com que o nosso trabalho tenha sucesso, então isso me satisfaz bastante, me faz uma pessoa bastante realizada
6. Como se caracteriza a clientela atendida por você em relação
a faixa etária, gênero, classe social, escolaridade e profissões. Existe uma variedade nesse público, quando eu falo do meu atendimento direto, o atendimento que eu faço com frequência, que são normalmente os lideres, gerentes, coordenadores, supervisores e em vias gerais, são pessoas com ensino superior completo, muitas vezes até pós graduados, entre a faixa etária de 35 a 50 anos aproximadamente que é uma gama grande de pessoas. Quando eu falo da equipe que eu dou suporte, a equipe de analistas, a gente tá falando de um público operacional que atende desde jovens com entrada na vida profissional desde 20 até 30 anos, e ai é um público operacional que normalmente a maioria tem o ensino médio completo, a gente tem hoje, muitas pessoas fazendo faculdade ou cursos técnicos. A gente tem um trabalho grande sobre diversidade, inclusão de outros tipos de gêneros, orientações sexuais, hoje, a gente tá buscando uma meta de ter 30% de mulheres atuantes no grupo de gestão, mas a predominância ainda é masculina.
7. De que maneiras as pessoas chegam até você? Por uma
iniciativa própria, encaminhadas de outras pessoas ou da instituição mesmo? O RH ele tem alguns programas que nos favorecem o contato direto com os colaboradores, então eu mesmo posso aborda- los em prol desse programa, desse bate-papo, ou os próprios colaboradores podem procurar, normalmente, temos reuniões de acompanhamento com os gestores das áreas e o próprio gestor as vezes indica, fazer um PDI (Plano de Desenvolvimento Individual), então com base nos formulários que a gente tem interno, de avaliação de desempenho, pesquisa de clima, a gente consegue identificar possíveis áreas ou pessoas que precisam de alguma ajuda, ou algum apoio no desenvolvimento de uma competência, e ai a gente consegue também incentivar uma conversa por meio de uma análise, então pode vir de ambas as partes.
8. Em sua opinião qual a imagem que a população em geral tem
do psicólogo e da psicologia? É uma área que cresceu muito, principalmente agora na pandemia, a importância do profissional da área da psicologia também cresceu, já havia uma grande importância na área clinica mas eu acho que agora as pessoas entenderam na prática como que de fato um psicólogo pode ajudar. A acessibilidade do profissional faz muita diferença, quando eu me formei a muitos anos atrás havia ainda uma questão meio inatingível, era uma atuação que não chegava nas grandes massas por uma questão financeira e talvez de recursos, e depois que a atuação ficou mais acessível tanta pela questão de convênios, atendimento particular, e online, se favoreceu muito, porque antes você tinha que fazer o preço do seu atendimento com base numa estrutura que você tinha que pagar, consultórios existentes etc., hoje o atendimento online favoreceu muito, e dentro das empresas eu percebo que existe um reconhecimento muito forte do profissional, a gente geralmente não atua como psicólogo na empresa porque a gente não é registrado dessa forma, mas não somos contratados pra sermos psicólogos dentro da empresa, eu tenho uma atuação por exemplo como uma coordenadora de RH, é claro que sendo psicóloga eu tenho um diferencial no meu trabalho mas essa posição que eu ocupo poderia ser feito por um administrador, por um pedagogo, desde que uma pessoa que entenda uma forma diferente como lidar com pessoas, mas eu enxergo que tenho sido reconhecida de forma positiva, tanto na parte organizacional quando na parte clínica.
9. Na sua opinião, quais as contribuições que um psicólogo tem
dado pra sociedade como um todo? Eu acho que a comunicação fica mais fluida quando você começa a criar nas pessoas uma sensibilidade tanto de empatia e como elas podem se colocar de uma maneira geral, eu enxergo muitos problemas, por incrível que pareça de pessoas que não conseguem falar de emoções, colocar suas emoções em palavras, e isso é onde gera os maiores problemas, as doenças psicossomáticas e assim suscetivelmente, então eu enxergo o psicólogo como uma espécie de tradutor que ajuda as pessoas a terem uma comunicação fluida e faz com que elas se entendam melhor e até fazer com que principalmente o indivíduo se entenda e se coloque melhor na sociedade
10. Em seu ponto de vista quais são os requisitos
necessários para a formação do psicólogo para sua área de atuação e se o seu curso de atuação atendeu a esse quesito? Sim é uma coisa que eu até hoje me choco, eu fui fazer pós graduação e gestão de negócios porque no curso de psicologia o foco da minha época era muito na área clínica, então eu vim e estudei diversas modalidades da área clínica, hospitais psiquiátricos, creches, orfanatos, escolas, mas eu tive basicamente quase nada sobre o psicólogo na organização, de uma maneira geral, os professores que acabavam dando matérias que poderiam estar mais relacionadas a parte organizacional, eles não tinham vivencia de empresa, então isso foi algo deficitário na minha formação e até por causa disso eu fui fazer a pós graduação em gestão de negócios pra entender um pouco mais pra entender como funcionava a parte administrativa como psicóloga poderia agregar na minha atuação, então se a gente for atuar dentro de uma área organizacional eu preciso entender de negócios, da parte administrativa, de como uma empresa gera lucro e ai depois de um certo tempo, eu comecei a fazer uma associação que na minha cabeça faz muito sentido, mesmo que eu queira atuar como psicóloga clínica, se eu for montar um consultório, ou se eu for montar uma clínica, eu preciso saber administrar, e essa matéria por exemplo não é algo ensinado no nosso curso de psicologia, eu não sei se no curso de vocês é, se hoje em dia isso já mudou, mas na minha época não tinha uma matéria administrativa, algo que ensinasse como fazer um fluxo administrativo, como você compõe por exemplo, valores de atendimento, eu sei que o CRP oferece uma tabela de referência para que você saiba quanto custa uma avaliação psicológica, quanto que custa uma consulta clínica, mas você precisa saber também adequar isso a uma realidade a qual você atende, você não pode sair muito daquele padrão pra não prejudicar até os outros psicólogos que já tem bastante tempo, não adianta por exemplo você querer atender uma comunidade e querer cobrar 180 reais a hora de um atendimento clinico, você precisa saber fazer o equilíbrio pra saber atender as pessoas e saber fazer o seu negócio funcionar, eu senti muita falta na minha época desse contexto da parte administrativa
11. Há necessidade de formação posterior a graduação para
que possa trabalhar na sua área de atuação? Como foi isso pra você? Na minha área administrativa sim, porque eu precisava entender os indicadores, como que a empresa gera retorno, eu trabalho na área industrial a muitos anos, já tenho 18 anos de experiência em RH e trabalhei grande parte do tempo em área industrial, cheguei a trabalhar um tempo em serviços também, mas até pra você entender como que faz para as pessoas gerarem resultado você precisa entender minimamente como funciona a parte administrativa de uma empresa, então pra que você tenha sucesso sim, hoje em dia o inglês também faz muita diferença até porque existe uma grande massa de empresas multinacionais e muitas vezes você precisa entender a estratégia que vem de fora do Brasil pra que você possa colocar ela em pratica, um outro idioma, eu digo o inglês porque ele é universal mas você ter um outro idioma faz muita diferença e se você for eventualmente trabalhar na área clínica, minimamente uma especialização em alguma abordagem na época também o curso que eu tive não me dava uma especialização eu fiz um curso menor, mas dentro da empresa é realmente o administrativo que faz realmente a diferença.
12. Qual a situação do mercado de trabalho na sua área
(para recém formados e mais experientes)? A área de recursos humanos depois da pandemia foi uma das áreas que ficou muito valorizada, era uma das áreas que por exemplo no auge da pandemia quando muitas pessoas estavam desempregadas, era uma área que estava contratando, inclusive a empresa que durante a pandemia eu fui desligada em maio de 2020, eu fiquei 4 meses desempregada e logo tinha três oportunidades de trabalho pra eu escolher pra eu trabalhar pra você ter uma ideia, é claro que dentro da área de recursos humanos a gente acha que é tudo mais simples e que pra fazer seleção talvez não precise de tantas competências, mas precisa, antes da pandemia a área de recursos humanos estava muito popularizada, haviam muitas pessoas trabalhando mas com pouca qualificação e há um erro muito grande que existe aquele funcionário que é puramente administrativo e que ele gosta e ele foi dedicado e especializado em fazer isso e cuida da parte de fechamento de folha, que é uma parte muito financeira dentro das empresas, e uma outra parte que é a de desenvolvimento humano que eles separam em hard skills que são as competências mais firmes do negócio, e as soft skills que são as competências mais refinadas que você trabalha lidando de verdade com o intelectual com a forma de pensar das pessoas que é aonde se encaixa perfeitamente o psicólogo dentro dessa parte da indústria, dessa parte do RH, então o mercado tá muito melhor, depois da pandemia, principalmente porque a adaptação das pessoas no sistema hibrido com uma parte em home office, e parte trabalhando presencial, essa questão de adaptação de você ter que usar máscara, de você não poder ter contato com as pessoas passar a emoção através dessa telinha aqui né, nosso cérebro precisa fazer um esforço sobrenatural pra se adaptar porque parte da nossa leitura, da nossa compreensão do outro está no comportamento, e o nosso corpo faz isso, a parte não verbal que a gente até então não dava tanta atenção porque a gente estava acostumado, na tela não da pra gente captar esse tipo de sensorial, então o RH fez toda a diferença na adaptação das pessoas tanto em casa quanto trabalhar, a gente não tinha estrutura nenhuma pra trabalhar no home office, nem estrutura pra organizar computador, cadeira, ou então uma estrutura psíquica onde você tinha que lidar por exemplo com seu filho que não estava na escola, com seu marido que também está trabalhando em casa, em um ambiente apertado com todo mundo falando ao mesmo tempo, trabalhar a questão de atenção, foco, respeitando as pausas, as formas de preparar os lideres pra fazer a gestão dos times, o RH foi muito atuante nessa época da pandemia e conquistamos sim, um espaço no ambiente de trabalho por conta disso, então hoje em dia por exemplo fazer um processo seletivo pra área de RH já não é mais tão simples como antigamente, a pessoa não precisa só falar bem e ter espontaneidade na fala, você precisa ter clareza de qual objetivo você precisa alcançar, quais as ferramentas que o RH tem pra você, então é uma análise mais refinada pra você conseguir de fato fazer uma entrevista coerente e avaliar as competências corretas para o negócio que você vai contratar 13. E no futuro, como será este mercado na sua opinião? Na área de recursos humanos 100% adaptativo, a gente vai precisar fazer adaptações de pessoas nas mais diversas realidades e não é uma adaptação física, é uma adaptação comportamental, eu sou de uma época que muitos gestores achavam que para o funcionário entregar um resultado ele precisava estar ali de olho na pessoa e hoje em dia não existe mais essa visão e se ainda existe é algo que vai ficar no passado e lidar com emoções diferentes, eu acredito que surgirão emoções diferentes dentro da empresa oriundo dessas novas realidades de trabalho, e como que a gente vai fazer a adaptação disso, a leitura correta do negócio em que as pessoas estarão inseridas, das ferramentas que elas tem pra entregar, das emoções e da forma de se relacionar com as pessoas que a gente vai ter que tratar, por exemplo, uma preocupação que eu particularmente tenho é o retorno pro ambiente coletivo, antes cada um tinha uma mesa, cada um tinha os seus pertences em cima da mesa, você chegava na empresa tinha a foto do filho, tinha caneca, hoje em dia você anda com uma mochila e você senta em qualquer lugar pra trabalhar e não importa as pessoas que estão do seu lado, pode ser as pessoas que estão na sua área, pode ser de outras e você vira agora um instrumento dependente de um fone de ouvido e de uma boa conexão de internet, como que a gente vai tratar as emoções, sem perder a qualidade do relacionamento através de um meio virtual e ao mesmo tempo fazer o equilíbrio entre atividades que são presenciais e atividades que são online, porque não voltamos mais 100% pra atividades presenciais, existe um custo, um ganho não só de tempo, mas financeiro também para as empresas pra manter esse tipo de trabalho por exemplo
14. Como foi sua entrada no mercado de trabalho? Como
chegou a posição que ocupa hoje? Comecei como estagiaria, antes mesmo de entrar na faculdade eu comecei a trabalhar como recepcionista de uma empresa de treinamento de software, era em um bairro em que tinha a faculdade, eu fui bem cartesiana, fiz na minha época, tinha uma revista chamada guia do estudante, tinham testes vocacionais, fiz um teste ali, me encontrei na área de psicologia, gostei pela amplitude que ela me dava de atuação, tanto em clínica, hospitais, empresas, e entrei na área, sempre gostei muito de ler e de estudar e ai no quarto ano de faculdade entrei em um estágio com uma empresa pra trabalhar por uma seleção, depois de um ano de estagio fui efetivada e ai comecei a conhecer outras áreas de RH, não só a área de seleção mas a parte de treinamento desde construir e aplicar e fazer a análise das pessoas com relação no negócio, como que eu entrevistava pra saber se a pessoa tinha aptidão pra fazer o que eu precisava contratar pra gerar naquela empresa, depois de estagiar então pra ser analista, fui todos os níveis de analista desde júnior até sênior, cheguei a liderar equipes maiores com 8 psicólogas, cheguei a trabalhar com pessoas que dentro da área de RH da parte de desenvolvimento tinham apenas psicólogas, trabalhei em empresas tanto nacionais quando multinacionais e agora ocupo uma posição de coordenadora de RH, tenho algumas pessoas de equipe, mas como eu falei são regionais, não tenho um local fixo de trabalho e trabalho com muitas pessoas, que estão dentro e fora de são Paulo e em outros estados, o que é bastante agitado no dia a dia, mas fui crescendo e desenvolvendo, fazendo processos de desempenho como a gente faz com todos os outros colaboradores, recebendo e pedindo feedbacks dos meus gestores e mediados e melhorando o meu comportamento em prol das unidades, dos negócios que eu trabalhei, que eu atendi
15. Em termos de remuneração, como são as condições da
sua área? Você saberia citar valores médios de remuneração? Depende do nível que a pessoa se enquadra, um profissional da área de RH ele pode dentro de uma fábrica, ter o cargo de analista júnior, os estagiários tem uma média de 1500 R$ dependendo da empresa até 2000 R$ de remuneração e já entrando na fase de analista júnior pode ganhar uma faixa de 3800R$ e os níveis mais altos de sênior na área de recursos humanos tem empresas que pagam de 6 a 7000R$.