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o A partir da Lei Complementar no 123 de 2006, que instituiu o Estatuto Nacional da
CP Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Brasil, 2006), diversas ações de política pública
FL foram criadas e implementadas. No entanto, estudos sobre a sua efetividade, que mostram a
dimensão do universo das MPEs, são escassos e, muitas vezes, carecem de robustez.

Nos debates sobre políticas públicas em países em desenvolvimento como no Brasil,


estas empresas adquirem destaque ainda maior, uma vez que são consideradas promotoras
fundamentais de equidade social, dada sua capacidade de geração de emprego e renda, aliada
à oferta maior de possibilidades de trabalho aos indivíduos de mais baixa qualificação. No
Brasil, conforme a tabela, as MPEs representam 99% do número de estabelecimentos formais
existentes em 2011 e utilizaram 51,6% do total de pessoas ocupadas no mesmo ano.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae (2012a) afirma


que elas contribuíram com 39,7% da renda do trabalho daquele ano. Quanto a seu potencial de
geração de riqueza, os dados são controversos, mas estão, em geral, na faixa de 20% de
participação no produto interno bruto (PIB). Porém, quando se analisa a taxa de mortalidade
destas empresas, 26,9% das MPEs encerram suas atividades ainda nos dois primeiros anos de
vida, conforme o Sebrae (2012a), bem como sua baixa produtividade, conclui-se que existem
questões críticas na realidade das MPEs no Brasil.

As empresas brasileiras vêm ganhando espaço no mercado internacional, crescendo e


se fortalecendo ao longo dos anos. Entre os destinos selecionados pelas marcas para expandir
além do Brasil, o continente americano emerge como uma escolha preferencial para aqueles
que optam pelo processo de internacionalização, especialmente, os Estados Unidos. Dentre os
principais motivos para os Estados Unidos serem a principal escolha das empresas brasileiras
para atuarem em sua expansão, pode-se ser citado: sua relevância em cenários empresariais e
a questão estratégica, uma vez que estando próximo do centro dos principais mercados do
mundo, é mais fácil da empresa acompanhar as tendências de crescimento e mudanças no
cenário internacional, além de facilitar acordos de parceria (AMCHAM, 2022).

Segundo Keller (2008), é importante que marcas em processos de internacionalização


mantenham, na medida do possível, a força e coesão de seus conjuntos de elementos de
marca, que são: nome, logo, slogan, personagem, domínio, embalagem (para produto) ou
ponto de venda (para serviço).

Uma das maiores dificuldades frente à internacionalização das marcas é a falta de


conhecimento e experiência sobre o mercado estrangeiro. Segundo o estudo de Johanson and
Vahlne (1977), as empresas carecem de conhecimento e recursos específicos indispensáveis
para o sucesso de uma entrada num novo mercado. Esta falta de conhecimento é
essencialmente originada pela distância entre os países de origem a atuação, que envolve
questões políticas, sociais, culturais e geográficas, e representa um obstáculo para as
organizações (JOHANSON; VAHLNE, 1977)

Empresas que buscam sua internacionalização precisam adaptar suas estratégias de


comunicação para diferentes públicos de diferentes regiões geográficas, e essas
particularidades e desafios na expansão de sua atuação no mercado internacional exige a
identificação de conjuntos de clientes com características e necessidades distintas, e por
consequência um maior conhecimento de critérios de segmentação (COSTA E SILVA; MENEZES;
PINHO, 2018; p. 198), a fim de garantir uma maior assertividade de suas campanhas de
marketing
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BRASIL. Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto


Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Brasília, 2006. Disponível em: .

Keller, K. L. Strategic brand management: Building, measuring, and managing brand equity. (3rd
ed.). Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall. 2008.

COSTA E SILVA, S.; MENEZES, R.; PINHO, J. C. Marketing Internacional - Negócios à Escala
Global. 1. ed. Lisboa, Portugal: Conjuncture Actual Editora, 2018.

JOHANSON, J.; VAHLNE, J.-E. The Internationalization Process of the Firm—A Model of
Knowledge Development and Increasing Foreign Market Commitments. Journal of
International Business Studies, v. 8, n. 1, p. 23–32, 1 mar. 1977.

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