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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS

HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA


DOCENTE: BEATRIZ MADRUGA
DISCENTES: ALINNE DAYSE E ZACARIAS ISAC

COMPONENTE CURRICULAR: PSICOLOGIA SOCIAL E COMUNICAÇÃO (PSI0981)

AVALIAÇÃO II

Após ter assistido ao documentário “Estamira”, gostaria que fizéssemos um exercício


reflexivo e propositivo concatenando o documentário com os preceitos teóricos sobre
Observação e Entrevista. O exercício consiste em se imaginar na fictícia situação de
entrevistar Estamira (1941- 2011). Esse exercício precisa ser feito em algumas etapas,
as quais consistem das questões subsequentes:

Questão 01:

Ao assistir o documentário de Marcos Prado, uma das coisas que mais me chamou
atenção foi como Estamira conseguia seguir firme em meio à tanta adversidade, o
diretor foi muito feliz, pois deixou claro que a Estamira era muito sábia, e não apenas
uma louca ou injustiçada que frequentava o Aterro Sanitário de Jardim Gramacho. E
se tivesse a oportunidade de falar com ela, gostaria de me aprofundar nesse lado
quase filosófico dela.

Questão 02:

Em busca de criar um ambiente mais pessoal e de descobrir mais de como Estamira


foi “adquirindo” sua sabedoria, escolheríamos fazer em sua casa. Perguntaríamos
sobre desafios da criação dos filhos, dificuldades e também momentos de
aprendizados em sua trajetória, tentaríamos inclusive abordar um pouco a religião (por
ser um tema recorrente do documentário, como quando ela fala com Exu em um
telefone de lixo), mas de forma mais natural tentando não disparar alguns “gatilhos”
emocionais que notamos ao ver o documentário.

Questão 03:

Queremos dar continuidade ao belo trabalho do Marcos Prado que conseguiu captar
tão bem essa personalidade e discurso da Estamira, bem diferente do discurso de sua
filha que só “aproxima” sua história da de muitas outras mulheres sobreviventes de
abuso e vítimas da sociedade que vivem na pobreza. E queremos observar a sua
rotina em casa, sua intimidade com a cozinha, com seus familiares e como eles se
relacionam no dia a dia. Observar e captar informações daqueles que com ela
convivem e que fazem parte de sua vida. Pois ouvir alguém em seu ambiente
corresponde ajuda a compartilhar da ideia de que as lembranças e experiências são
coletivas.

Questão 04:

Nessa entrevista buscaremos fazer algo que não é simples, nos aproximar do outro,
escutar um discurso que foge à razão sem desconsiderá-lo, por isso realizaremos uma
conversa informal cientes que falar de loucura, muita gente fala, porém realmente
ouvir o que a loucura diz é um desafio.

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