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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Podemos observar que tal norma possui caráter objetivo, que é basicamente
garantir imunidade tributária sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a
sua impressão.
Por fim, tal julgamento de relatoria do Ministro Nunes Marques foi de extrema
importância para o tema, pois, concluiu que a interpretação das imunidades
tributárias deve se projetar para o futuro, ou seja, deve considerar o avanço da
tecnologia e seus efeitos sociais, culturais e tecnológicos, assim, evitando que as
normas percam a eficácia por consequência do tempo e avanço tecnológico e
cultural.
Por não ser impresso, o livro digital recebe as críticas de que a Constituição
Federal Brasileira não lhe garantiu imunidade tributária, pois o texto do artigo 150,
VI, alínea D, da Constituição Federal do Brasil fala em “papel destinado a sua
impressão”, de tal modo, só seria considerado um livro, os materiais impressos.
Outro argumento é de que os Cards Games não são um livro, mas sim, um
jogo que não possui função literária, não possuindo relação com o universo literário
do cenário do jogo ou sequência narrativa lógica.
Tal decisão do Ministro Dias Toffoli foi muito feliz ao esclarecer várias lacunas
sobre os livros digitais, inclusive, traçando regras que se estendem aos Cards
Games.
De tal modo, a decisão do STF deixa bem claro que um livro é uma formação
de ideias, seja ela educativa ou não, bastando para sua caracterização a
transmissão de informações, não cabendo a análise subjetiva do conteúdo do livro,
pois a norma constitucional foi elaborada de forma objetiva.
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS