Fundição de Aço Inox

A ARTE DE ADQUIRIR PRODUTOS,

PEÇAS E FERRAMENTAS
PARA A INDÚSTRIA
Um checklist para o sucesso!
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INÍCIO DE CONVERSA

A indústria de fundição envolve processos de alta complexidade

técnica e operacional. Trata-se de um setor industrial altamente
concorrido e o cliente precisa ficar de olho aberto na hora de com-
parar possíveis fornecedores, pois a qualidade do produto fundido
pode impactar diretamente sua operação no dia a dia, seus custos e
até o resultado financeiro.

A preocupação com a qualidade faz com que muitos compradores

desconfiem de preços baixos, mesmo quando oferecidos em orça-
mentos com especificações mais avançadas. Outros, por sua vez, fe-
cham os olhos aos atributos técnicos do projeto e focam apenas em
economia, correndo riscos desnecessários.

Em fundição, nem sempre preço baixo significa qualidade inferior,

mas pode ser um indicativo de produção otimizada. Da mesma for-
ma, não é aconselhável tomar como pressuposto que a peça fundida
é uma commodity com qualidade uniforme entre os diferentes forne-
cedores, pois há muitas variáveis a serem consideradas, como o pro-
cesso fabril, os insumos utilizados e a aplicação (guiar-se apenas pelo
preço, seja para mais ou para menos, pode sair caro).

Qual o melhor caminho, então, para acessar a melhor oferta para as

necessidades da operação pelo melhor custo-benefício? Saber ava-
liar bem os atributos apresentados em cada orçamento, bem como
a experiência e a capacitação de cada fornecedor, é o caminho para
que você consiga focar no que realmente importa: o sucesso da sua
escolha.

Para ajudar você nessa missão possível, descomplicamos um pou-

co o mercado de fundição neste e-book, com foco nos pontos-cha-
ves dessa verdadeira arte de aquisição industrial.

Boa leitura!

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UM CHECKLIST PARA O SUCESSO!

Pontos-chave para a compra bem-sucedida

de produtos fundidos

O segmento de fundição é altamente competitivo e mesmo profis-

sionais experientes, que atuam em fábricas de diferentes setores
e que possuem como atribuição adquirir produtos fundidos para seus
processos produtivos, às vezes se sentem um pouco perdidos ao ana-
lisar propostas com especificações e valores muito diferentes.

Para ajudar os compradores na tomada de decisão, confira, a seguir,

os principais pontos aos quais se atentar na hora de escolher uma
fundição e obter a melhor solução dentro do melhor custo-benefício
possível.

Analisando o fornecedor

Vale a pena visitar o site e as redes sociais da fundição ou mesmo fazer uma visita e des-
cobrir quanto à formação dos profissionais em todos os níveis. Uma equipe bem-prepa-
rada no operacional, na engenharia e na gestão, é um ótimo indicador de qualidade. Ve-
rifique se a empresa investe para fidelizar mão-de-obra especializada. Alta rotatividade
de colaboradores, que você percebe no dia a dia, pode ser um péssimo sinal.

Solicite que o fornecedor faça uma apresentação dos seus processos de desenvolvi-
mento de produto e fabricação, desde o ferramental até cada etapa produtiva. Fun-
dições que seguem boas práticas têm esse tipo de informação “na ponta da língua”. A
existência de certificação, como a ISO 9001, também é uma ótima pista.

Pergunte como é feito o controle de qualidade no processo produtivo, especialmente

das variáveis-chave do sistema de areia de moldagem, macharia e metal.

Descubra se a empresa adota medidas de otimização na fabricação de fundidos. Alta

produtividade através de mecanização, automatização e conceitos de lean manufactu-
ring, dentre outros, significa que pode ser possível obter mais qualidade por menos,
justificando uma proposta honesta que apresente preços inferiores e, ainda assim, mais
benefícios.

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Otimização do rendimento metalúrgico, que requer alta expertise, resulta no aumento

da capacidade de produção e, consequentemente, em custos menores. Contratar uma
fundição que possa fornecer um ótimo projeto personalizado e produzir com altos ní-
veis de aproveitamento da matéria-prima pode significar uma grande economia para a
indústria.

Informe-se quanto às medidas existentes para a redução de refugo, que pode impactar
diretamente no custo total dos produtos fundidos. A fundição deve ter rotina de ava-
liação dos defeitos e ações corretivas rápidas, sempre ampliando o aprendizado por
abrangência em outros itens e padronizando medidas.

Uma fundição capaz de vender bem, com qualidade e bom peço, também sabe comprar
bem. O que isso significa? Se possível, pergunte ao seu fornecedor sobre a proveniência
de seus insumos-chave. Descobrir se ele otimiza as compras, evitando atravessadores e
buscando as melhores fontes de ligas metálicas, sucata, ferro gusa e resinas de molda-
gem, dentre outros insumos, revelará o nível de confiabilidade dos produtos fundidos.

Você, comprador, não precisa se aprofundar em cada uma das dicas

que apresentamos toda vez que pedir orçamentos, mas sugerimos
que siga as que façam mais sentido para você e sua empresa de for-
ma consistente. Se possível, visite os fornecedores e, quando achar
quem atenda à maioria dos critérios, desenvolva uma relação de
longo prazo.

Se sua empresa
ainda não é cliente
da Machroterm,
agende uma reunião ou
visita sem compromisso
e coloque em prática seu
checklist da qualidade!

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Garantindo um ótimo produto fundido

A fundição é um método de fabricação muito versátil, que permite

obter peças de diferentes tamanhos, formatos e níveis de com-
plexidade. Variados metais e ligas são transformados através de pro-
cessos e etapas que variam conforme a geometria da peça, grau de
precisão dimensional, finalidade, propriedades mecânicas desejadas,
quantidade e qualidade da superfície.

Independentemente do tipo de peça a ser fundida, existe uma lógica

de produção que é inerente à fundição. Confira abaixo:

A produção de um ótimo produto fundido começa pela análise críti-

ca de suas especificações e requisitos, apresentados pelo cliente. Tal
análise é fundamental para avaliar se o processo de fundição conse-
guirá de fato atender às necessidades do solicitante. Este é um mo-
mento para alinhamento de informações com o fornecedor e eventu-
ais negociações.

Na sequência, ocorre a etapa de projeto e desenvolvimento do pro-

duto, que passa por revisões e estudos de desenho, definição dos fer-
ramentais para fabricação e do processo de fundição a ser seguido.
São avaliadas e definidas todas as etapas seguintes, como macharia,
moldagem, fusão, vazamento, acabamento e, se necessário, usina-
gem e montagem.

Em seguida, vem a etapa de fabricação das amostras iniciais para veri-

ficação prática do atendimento do projeto e processo definidos aos
requisitos do produto. Nessa etapa, pode ou não haver a valida-
ção conjunta com o cliente conforme o nível de complexidade. In-
dependentemente disso, a análise deve ser bastante criteriosa
para que, caso necessário, sejam feitos ajustes. Assim, define-
-se se o produto pode ser liberado ou não para produção ou
se é necessário repetir a fabricação de nova amostra.

Superadas com sucesso todas as etapas, existe a garan-

tia de que o produto será produzido de forma a atender
plenamente aos requisitos e especificações do cliente.

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ENTENDENDO SOBRE FUNDIÇÃO
A gora que você já tem uma lista de verificação
sobre o que buscar num fornecedor, é neces-
sário que conheça algumas particularidades da
fabricação de fundidos para aplicações especiais,
que exigem maior atenção e alto nível de rigor
técnico, especialmente nos segmentos de side-
rurgia, alimentação, química e outros que envol-
vam variadas condições extremas.
Aços inoxidáveis para aplicação
a altas temperaturas
Dentre os diferentes tipos de aços utilizados para
a fabricação de fundidos, um se destaca quando
o assunto é resistência à corrosão. Estamos fa-
lando das ligas de aços inoxidáveis austeníticos,
de longe as mais utilizadas no mercado. Seu prin-
cipal elemento de liga, responsável por conferir a
estrutura austenítica, é o níquel, mas podem ser
acrescentados outros elementos para melhoria
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de propriedades, como o nióbio e o tungstênio.
Esses materiais apresentam inúmeras caracte-
rísticas que justificam sua popularidade: são não
magnéticos (ou ligeiramente magnéticos quando
endurecidos por deformação) e têm boa resis-
tência à corrosão; são, ainda, facilmente soldá-
veis, não temperáveis (endurecíveis) e de baixa
dureza (150 a 200 HB).
Dentro da classe dos aços inoxidáveis austení-
ticos, podemos destacar os aços refratários. A
norma que regulamenta seu uso, a ASTM A297,
especifica que, dentre seus vários graus, o aço re-
fratário oferece materiais para trabalho a tempe-
raturas até 1.200 ºC, possibilitando a fabricação
de peças como dispositivos para tratamento tér-
mico, rolos para siderurgia, grelhas e componen-
tes para caldeiras, cadinhos para fusão de não-
-ferrosos, tubos centrifugados em geral e tubos
radiantes.
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Os graus de refratários mais comumente utilizados da norma ASTM

A297 são:

HF (19 Cr, 9 Ni)

HH (25 Cr, 12 Ni)
HK (25 Cr, 20 Ni)
HN (20 Cr, 25 Ni)
HP (26 Cr, 35 Ni)
HU (19 Cr, 39 Ni)

Vistas as características principais dos aços austeníticos refratários,

podemos afirmar que são adequados para atender às necessidades
dos seguintes segmentos: indústrias alimentícias, aeronáutica, ferro-
viária, naval, petrolífera, de papel e celulose, têxtil e química; des-
tilarias; caldeirarias; estampagem geral e profunda; construção civil;
mineração e refinarias.

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Fadiga térmica e fadiga
mecânica em fundidos
Q uem trabalha com peças fundidas para trata-
mento térmico em processos industriais sabe
que um dos possíveis inconvenientes com que
precisam lidar é a fadiga, responsável por trincas
e deformidades no ferramental.
Primeiramente, é preciso entender o que é a
fadiga mecânica. Trata-se de um dano progres-
sivo e localizado que ocorre quando o material é
submetido a um carregamento cíclico, até mes-
mo quando são aplicadas tensões abaixo do limi-
te de escoamento. Em processos de forjamento,
este tipo de falha é mais comum na última etapa,
em que as matrizes são preenchidas mais rapida-
mente para que o produto satisfaça aos requisi-
tos dimensionais e de tolerância. As regiões de
alta tensão na ferramenta podem produzir trin-
cas após apenas alguns ciclos de forjamento, es-
pecialmente onde as deformações são mais se-
veras.
Fadiga térmica, por sua vez, é um processo de
aplicação repetitiva de ciclos térmicos, sem a
aplicação de cargas mecânicas, no qual a impo-
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sição de gradientes de temperatura gera ten-
sões e deformações. Primeiro, aparecem trincas
na superfície do material, que aumentam com a
aplicação de mais ciclos térmicos, podendo levar
à sua ruptura.
Os problemas de fadiga térmica envolvem tanto
os carregamentos mecânicos quanto os carrega-
mentos induzidos pela temperatura e são de di-
fícil predição. Apesar de a resistência do metal à
fadiga térmica ser uma característica importante
para o aumento da vida útil de peças em diversas
aplicações na engenharia, não pode ser facilmen-
te determinada em laboratório, pois o compor-
tamento em serviço é influenciado por muitos
fatores.
Um estudo realizado por Manson e Halford, em
1981, no qual foram feitos ensaios de fadiga de
baixo ciclo envolvendo deformação mecânica cí-
clica, foi constatado que, para uma mesma faixa
de deformação plástica, a fadiga térmica pode
ocorrer de forma mais rápida e danosa do que a
fadiga mecânica. Apesar de resultados obtidos
de ensaios em Inconel indicarem uma boa corre-
lação entre ensaios mecânicos e ensaios térmi-
cos, é necessário cuidado na predição do com-
portamento térmico da fadiga de baixo-ciclo.
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Um método importante para simular o comportamento das tensões-

-deformações cíclicas e processos de dano de componentes em ser-
viço é o ensaio de fadiga termomecânica, que se utiliza de tensões
térmicas e mecânicas simultaneamente. Alguns estudos demonstra-
ram que a vida da fadiga termomecânica de um componente real é
muito mais curta do que aquela da fadiga isotérmica na temperatura
máxima e na amplitude de tensão correspondente, confirmando uma
discrepância entre ensaios e a realidade.

Há, ainda, inúmeros outros estudos acerca da fadiga dos metais, mas
nenhuma fórmula realmente capaz de predizer a resistência real da
peça fundida e o início da fadiga. Alguns autores até sugerem que o
tempo de vida útil do material ou resistência à fadiga térmica é fun-
ção do número de ciclos térmicos necessários para a ocorrência da
primeira trinca visível. Na prática, no entanto, o início real da fadiga e
suas consequências é de difícil identificação.

Na Machroterm, temos vasta experiência com o comportamento de

metais e ligas especiais em diferentes aplicações e levamos em consi-
deração não apenas o esforço mecânico, mas também a fadiga térmi-
ca, desde o projeto das peças.

Temos orgulho em dizer que estamos

em constante desenvolvimento para
solucionar esse tipo de problema e
sempre antenados às descobertas mais
recentes neste campo de estudo.

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Aços inoxidáveis duplex e super duplex

O s aços inoxidáveis ​​duplex são ligas compostas pela combinação

de dois tipos de microestrutura, austenítica e ferrítica, em duas
fases (daí o nome duplex :-)), com uma distribuição de 60/40 ou 40/60.

O grande diferencial dessas ligas é que a combinação de austenita e

ferrita produz o dobro da resistência em comparação com os aços ino-
xidáveis austeníticos
​​ convencionais. Como são altamente resistentes
à corrosão (o ponto fraco dos aços inoxidáveis ​​austeníticos comuns),
não surpreende que a maioria das suas aplicações sejam relaciona-
das com a água do mar, estando presentes na produção offshore de
petróleo e gás, bem como de equipamentos navais, particularmente
para uso subsuperfície.

Os tipos de aços inoxidáveis duplex mais comuns são: Gr.:1B,

Gr.:3A, CD4MCuN e SAF2205.

Já os aços inoxidáveis ​​super duplex contêm altos níveis de cromo e ní-

quel, juntamente com adições significativas de molibdênio e nitrogê-
nio. Assim, eles são até 30% mais resistentes que os inoxidáveis ​​con-
vencionais da série 300 e oferecem resistência superior à corrosão.

Ao considerar essas ligas para uso em um ambiente corrosivo, o mé-

todo mais utilizado para a seleção inicial é comparar as classificações
de PREn (número equivalente da resistência à corrosão) entre os ma-
teriais. Um aço inoxidável austenítico é considerado super austeníti-
co, por exemplo, quando seu PREn excede 40. Esse valor é calculado
usando uma porcentagem ponderada de elementos-chave de liga
presentes em qualquer classe específica de aço inoxidável duplex. A
fórmula usada é:

PREn =% Cr + (3,3 x% Mo) + (16 x% N)

Quando o tungstênio está presente como uma liga, o cálculo PREn é

modificado para:

PREn =% Cr + 3,3 (% Mo + 0,5 x% W) + (16 x% N)

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Claramente, a partir da fórmula, podemos afir-
mar que as ligas contendo as maiores quantida-
des de cromo, molibdênio e nitrogênio possuem
melhor resistência à corrosão e gerarão uma
maior PREn.
As classes superausteníticas comuns incluem:
A890 Gr.5A e A890 Gr.6A.
Na Machroterm, somos especialistas em aços
inoxidáveis duplex e super duplex e já auxilia-
mos inúmeros clientes em aplicações
marítimas, inclusive com projetos
personalizados.
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Fundição centrífuga:
vantagens do processo em
relação à fundição estática
Na hora de comparar orçamentos de diferentes
fornecedores de serviços de fundição, você já
deve ter reparado que existem ofertas de dife-
rentes processos, mais especificamente a fundi-
ção estática e a fundição centrífuga. Saiba que
a escolha do processo impacta diretamente na
qualidade do produto final, bem como no prazo
de entrega. Confira as principais diferenças entre
os processos neste artigo.
Fundição centrífuga é o processo de fundição
de tubos, rolos e buchas, no qual o aço líquido é
vazado para dentro de um molde metálico pré-
-aquecido e em movimento de rotação de alta
velocidade. Essa técnica faz com que haja pres-
são sobre o metal derretido, conformando-o nas
paredes do molde, que também é chamado de
coquilha.
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Existem grandes vantagens da fundição centrífuga em relação à

fundição estática, na qual são usados moldes de areia. Na primeira,
diversos fatores são impactados positivamente, tais como técnico,
econômico, físico-espacial, de tempo de produção, qualidade e pro-
dutividade. Abaixo, explicamos algumas dessas vantagens:

Vantagem técnica

A solidificação e a contração do metal se dão de forma rápida e homogênea, direcional, de

fora para dentro e isentas de porosidades e gases normalmente encontrados nos fundidos
estáticos. Além disso, o processo centrifugado não necessita de massalotes, como no pro-
cesso estático, pois a solidificação ocorre de maneira direcional, do contato do metal com a
coquilha em direção ao diâmetro interno do tubo.

Vantagem econômica

O processo necessita de poucos insumos, além de não envolver custos com recuperação ou
refugo. Exige menos mão de obra quando comparado à fundição estática e é muito veloz,
tornando a empresa fornecedora mais competitiva e a compradora mais bem atendida e
eficiente.

Fisico-espacial

As áreas necessárias exigem pouco espaço e pouca movimentação de materiais. O molde

metálico é colocado no local de trabalho e não é retirado até o final da produção necessária,
deixando a área da fundição livre, independentemente da quantidade de peças. No caso do
processo de fundição estática, os números de moldes de areia são distribuídos na área da
fundição, sendo correspondentes aos números de peças produzidas, que, depois de vaza-
das, levam mais tempo para serem removidas.

Qualidade

Quase não há porosidades na superfície externa de um tubo centrifugado produzido ade-

quadamente devido às altas forças G envolvidas, de forma que as impurezas como óxidos e
gases que potencialmente gerariam inclusões são direcionadas para o diâmetro interno do
tubo. Em moldes de areia, esse controle é mais difícil, pois possuem uma grande mescla de
insumos (areia, resina, catalizador, tinta e cola) capazes de gerar gases ou umidade, transfe-
rindo-os para as peças. Os fundidos centrifugados também apresentam uma microestrutura
mais densa e refinada, resultando em propriedades mecânicas superiores em relação aos
fundidos estáticos.

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Produtividade

Uma característica importante na fundição centrífuga é a velocidade de produção, que viabi-

liza prazos curtos de entrega e maior produtividade, além de baixo índice de refugo.

Sem dúvidas, o processo de centrifugação tem inúmeras vantagens

em relação ao estático, desde que a peça permita a centrifugação.
Contudo, a centrifugação também possui limitações: um exemplo é o
diâmetro interno de ao menos 30 mm, exigido por questões de rota-
ção necessária e espaço para vazão do metal para dentro da coquilha.
Outro ponto a considerar é o custo da coquilha, que é alto, mas que
pode ser absorvido para produção em grandes quantidades, tornan-
do a centrifugação o processo ideal para fabricação de tubos, buchas,
ou peças que possam ser usinadas a partir desses perfis.

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CONCLUSÃO

E m resumo, avalie bem o seu projeto, a disponibilidade de verba, a

quantidade necessária e a finalidade dos fundidos que você está
contratando.

Sempre pergunte aos fornecedores sobre o processo fabril e compa-

re os custos levando em conta as vantagens oferecidas.

Lembre-se, ainda, de se informar sobre a possibilidade de fundição

centrífuga, que costuma ser a melhor opção em custo-benefício para
tubos, rolos e buchas em grandes pedidos na maioria dos casos.

Esperamos que nossas dicas sejam

verdadeiramente úteis. Boas compras!

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SOBRE A MACHROTERM

N o mercado desde 2000, somos especialistas em entregar solu-

ções personalizadas em aço inoxidável e ligas especiais. Nossos
clientes no Brasil e no exterior contam com máxima qualidade na
fundição de dispositivos destinados ao tratamento térmico em altas
temperaturas. Trabalhamos em parceria com nossos clientes, ofe-
recendo total assistência na elaboração de projetos modernos e
inovadores que objetivam otimizar a produção com menores cus-
tos e os materiais mais adequados.

Dispomos de modernas instalações com equipamentos de última ge-

ração. Os processos de fabricação são acompanhados por um rigoro-
so controle de qualidade, ensaios e testes de laboratórios com espec-
trometria óptica, que, associado ao pessoal qualificado, propiciam
condições ideais para a fabricação de peças fundidas em aço inox. Um
forno à indução garante que sejam produzidos materiais dentro das
mais restritas faixas de composição química.

O controle de composição química das ligas, nas fases de matéria-

-prima, fusão e aprovação final, caracteriza-se como um dos pontos
fortes em nosso processo fabril.

O Sistema de Qualidade Machroterm está, ainda, certificado nos mol-

des da Norma NBR ISO9001, pela entidade de Certificação UL.

(11) 4653-1122 Av. Toronto, 117, Arujá, SP

07432-575, Brasil

vendas@machroterm.com.br Machroterm.com.br

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FONTES
https://www.scielo.br/j/rmat/a/MydM5rx6W6WzbtsFjbHqcBk/?lang=pt

http://www.revistaferramental.com.br/site/artigo/-vida-em-fadiga-termomecanica-de-matrizes-de-
-forjamento

Estudo Avaliação Experimental dos Efeitos da Fadiga Térmica nas Propriedades Mecânicas de um Aço
Inoxidavel Austenítico, do autor Álvaro Alvarenga Júnior.

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