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do Estado do Espírito Santo, com unidades em
Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova
Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória.
Desde 1999 atua no mercado capixaba,
destacando-se pela oferta de cursos de
graduação, técnico, pós-graduação e
extensão, com qualidade nas quatro áreas
do conhecimento: Agrárias, Exatas,
Humanas e Saúde, sempre primando pela
qualidade de seu ensino e pela formação
de profissionais com consciência cidadã
para o mercado de trabalho.
R EE II T O R
R
Estes resultados acadêmicos colocam
todas as unidades da Multivix entre as
melhores do Estado do Espírito Santo e
entre as 50 melhores do país.
MISSÃO
VISÃO
MULTIVIX EAD
2 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte)
Alana Milcheski.
2020 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei.
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LISTA DE FIGURAS
> Figura 1: Calendário é uma das formas de contagem do tempo 14
> Figura 2: Fotografia de um livro intitulado “The World's Wonders as
Seen by the Great Tropical and Polar Explorers”, de David Bukach
publicado em Londres, 1883 16
> Figura 3: Nota angolana de 500 escudos, com o poeta português
Luiz de Camões, 1973 17
> Figura 4: Pilha de moedas. 18
> Figura 5: Mapa do Theatro da Guerra, província do Rio Grande do São
Pedro do Sul, 1839 20
> Figura 6: Soldados das Forças Armadas 21
> Figura 7: Oficial e soldado do Império do Brasil, uniformes da Guerra
do Paraguai, Hendrik Jacobus Vinkhuijzen, 1867 23
> Figura 8: Representação de São José de Matura, publicada no Le Tour
du Monde, Paris, 1867 24
> Figura 9: Igreja Nosso Senhor do Bonfim em Salvador, Bahia, Brasil 25
> Figura 10: Dom Pedro II, Delfim da Câmara, 1875 28
> Figura 11: Primeira bandeira do Brasil republicano, 1889 30
> Figura 1: Bandeira do Brasil. 36
> Figura 2: Militares fardados. 37
> Figura 3: Alegoria da República Brasileira, homenagem da Revista
Ilustrada 38
> Figura 4: Modernização 39
> Figura 6: Notas e moedas de diversas países 42
> Figura 7: Diferentes tipos de governo 44
> Figura 8: Mapa indicando o Brasil 45
> Figura 9: Mapa marcando o Rio de Janeiro 47
> Figura 1: Cafezal da Fazenda Ibicaba, 1850, Henrique Manzo 52
> Figura 2: Fluxograma sobre a Política do Café com Leite 53
> Figura 3: Batalhão de Fuzileiros da Guarda Nacional (1840–1845) 54
> Figura 4: Fluxograma sobre o coronelismo 55
> Figura 5: Urna de Votação 57
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4 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
> Figura 6: Fluxograma sobre a questão eleitoral 57
> Figura 7: Área rural. 59
> Figura 8: Plantação de café 60
> Figura 9: Fluxograma sobre as crises sociais 62
> Figura 10: Médica aplicando vacina em um paciente 63
> Figura 11: Fluxograma sore os movimentos sociais 65
> Figura 12: Trem antigo. 66
> Figura 13: Guerra do Contestado: Infantaria do corpo de polícia
marchando rumo a zona de combate 67
> Figura 1: As fábricas químicas da BASF em Ludwigshafen, Alemanha.
Robert Friedrich Stieler, 1881 72
> Figura 2: Fábrica têxtil pequena 75
> Figura 3: Gráfico econômico. 77
> Figura 4: Vagões ferroviários nos pátios de carga 78
> Figura 5: Jornais. 79
> Figura 6: Peça publicitária produzida nos EUA em 1890 81
> Figura 7: Vista da cidade Ouro Preto, Minas Gerais. 83
> Figura 8: Rua General Carneiro, São Paulo, 1900 84
> Figura 9: Operários e anarquistas marcham portando bandeiras negras
pela cidade de São Paulo, durante a greve geral de 1917. 86
> Figura 1: Passaporte e dinheiro. 90
> Figura 2: Fluxograma sobre a imigração. 90
> Figura 3: Capa da revista "O Imigrante", 1908 91
> Figura 4: Fluxograma sobre os movimentos sociais 93
> Figura 5: Revolta dos 18 do Forte de Copacabana: da esquerda para
direita, tenentes Eduardo Gomes, Siqueira Campos, Nílton Prado e
o civil Otávio Correia, 1922 93
> Figura 6: Globo antigo. 95
> Figura 7: Capa do Jornal do Brasil no dia 12 de Novembro de 1918 96
> Figura 8: Fluxograma sobre a Crise de 1929. 98
> Figura 9: Queima de estoques de café em Santos, São Paulo 99
> Figura 10: Fluxograma sobre o modernismo 100
> Figura 11: Cartaz anunciando o último dia da semana, 1922 101
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> Figura 12: Fluxograma sobre a “Revolução” de 1930 103
> Figura 13: Cartaz de campanha de Getúlio Vargas para Presidente da
República na eleição de 1930 103
> Figura 1: Aluno produtor do próprio conhecimento. 107
> Figura 2: Professor trabalhando com um aluno no computador. 109
> Figura 3: Jovem estudando em biblioteca 111
> Figura 4: Deodoro da Fonseca numa nota de 500 cruzeiros, 1981.
Primeiro presidente da República do Brasil após o golpe militar que
depôs o imperador Dom Pedro II. 113
> Figura 5: Professora e alunos trabalhando juntos no ensino
fundamental. 115
> Figura 6: Close de uma pilha de fotos vintage de família 117
> Figura 7: Colegas estudando juntas. 119
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 11
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8 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
UNIDADE 4 4 INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO 71
INTRODUÇÃO 71
4.1 ORIGENS DA INDÚSTRIA 71
4.2 INDUSTRIALIZAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES 74
4.3 INSTAURAÇÃO DO NACIONAL-DESENVOLVIMENTISMO 77
4.4 PUBLICIDADE E CONSUMO 79
4.5 FORMAÇÃO DOS CENTROS URBANOS 83
4.6 PROCESSO DE URBANIZAÇÃO 85
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ICONOGRAFIA
ATENÇÃO ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR CURIOSIDADES
LEITURA COMPLEMENTAR
DICAS
GLOSSÁRIO QUESTÕES
MÍDIAS
ÁUDIOS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES CITAÇÕES
EXEMPLOS DOWNLOADS
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HISTÓRIA DO BRASIL III
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina História do Brasil III pretende proporcionar uma reflexão sobre
o processo histórico que levou à Proclamação da República, bem como os
acontecimentos que se desenvolveram a partir desse marco cronológico.
Objetiva-se apresentar as mudanças sociais que foram fundamentais para
o surgimento dos governos militares e consequentemente para a formação
da República Oligárquica. A análise do processo de industrialização e urba-
nização, bem como as transformações sociais que culminaram na crise final
da República Velha são aspectos indispensáveis para o estudo desse período,
que se constitui, ao todo, como um conteúdo essencial para a formação do
profissional da área de História.
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HISTÓRIA DO BRASIL III
UNIDADE 1
OBJETIVO
Ao final da
unidade,
esperamos que
você seja capaz
de:
> Compreender o
contexto histórico do
final do império;
> Identificar os
principais fatores
que se constituíram
como antecedentes
da proclamação da
República.
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HISTÓRIA DO BRASIL III
1 ANTECEDENTES HISTÓRICOS E
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
INTRODUÇÃO
A Proclamação da República é um dos eventos mais importantes na História
do Brasil, pois simboliza um período de intensas transformações sociais, cul-
turais, econômicas e políticas.
Esta unidade abordará os antecedentes que levaram ao momento histórico
de Proclamação da República, partindo do entendimento de que esse acon-
tecimento foi consequência de um processo social que começou a se desen-
volver muito antes de 1889. Compreender como esses fatores contribuíram
para a mudança no regime governamental, assim como entender de que
forma eles se relacionaram entre si, constituem os objetivos principais dessa
unidade.
A Proclamação da República brasileira, bem como seus antecedentes e con-
sequências, configura-se como um dos assuntos mais importantes na forma-
ção do profissional da área de História, pois, para entender os acontecimentos
recentes, por exemplo, é fundamental retrocedermos nossa análise para esse
contexto histórico. Esse é um dos conteúdos mais complexos e que envolve
diversos agentes históricos, constituindo-se um assunto fundamental para a
História do Brasil. Aproveite a jornada do conhecimento!
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HISTÓRIA DO BRASIL III
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HISTÓRIA DO BRASIL III
A expressão “Lei para inglês ver” – é apontada pela historiografia como tendo
surgido durante esse período, justamente pela diferença entre o que a Lei
Eusébio de Queirós propunha na teoria, e o que acontecia na prática.
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Fonte: Wikimedia.
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Um outro fator que contribuiu ainda mais para o acirramento da relação entre
exército e monarquia foi os conflitos que ocorreram com o tenente-coronel
Antônio de Sena Madureira. Após várias polêmicas, Sena convidou o janga-
deiro José Francisco do Nascimento, que era abolicionista e havia se recusado
a transportar escravos, para visitar a Escola de Tiros, no Rio de Janeiro, da qual
era o comandante na época.
Sena foi então expulso e o Ministro da Guerra, Alfredo Chaves, pronunciou-
-se publicamente proibindo qualquer tipo de discussão na imprensa, onde
aparece, então, a figura do Marechal Deodoro da Fonseca, que se recusou a
cumprir essa ordem.
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Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Guerra_do_Paraguai_-_Oficial_e_Soldado.
JPG
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Império
Abolição da
economia
escravidão
estável
Concessão
Crise no
de
império
empréstimos
Criação da
Guarda
Nacional
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Por fim, com a pressão dos republicanos, os militares aplicam o golpe de Esta-
do, instituindo a república, sendo que a participação popular foi irrisória e boa
parte das pessoas que estavam envolvidas demoraram a entender a dimen-
são dos acontecimentos.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Delfim_da_C%C3%A2mara_-_D._Pedro_
II._1875.jpg
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Dom Pedro II ficou conhecido, entre outras características, por ser considerado
humilde na escolha de suas habitações, em comparação às classes altas do
período, que tinham o costume de ostentar suas posses e status social.
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Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Flag_of_Brazil_(November_1889).svg
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CONCLUSÃO
Esta unidade objetivou apresentar uma reflexão sobre os fatores que se cons-
tituíram antecedentes à Proclamação da República, compreendendo-a não
somente quanto o ato em si, mas sim como um processo histórico direta-
mente associado ao contexto do período no qual ocorreu.
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HISTÓRIA DO BRASIL III
UNIDADE 2
OBJETIVO
Ao final da
unidade,
esperamos que
você seja capaz
de:
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INTRODUÇÃO
Esta unidade irá abordar o processo de construção da ideia de nação durante
a república brasileira, iniciando com a abordagem do conceito de nacionalis-
mo. É importante compreendermos que esse conceito tem seu contexto de
origem na Europa, mais precisamente durante a Revolução Francesa.
A República das Espadas foi o período inicial da república brasileira, englo-
bando os governos dos Marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto,
sendo que a terminologia adotada pela historiografia para descrever esse pe-
ríodo em geral faz referência ao termo “ditadura”.
No momento posterior ao da Proclamação da República, foi necessária a cria-
ção de uma junta militar que pudesse inicialmente governar o país em um
período de certa instabilidade social.
Um aspecto fundamental para a compreensão do processo histórico desse
período é a análise da Constituição de 1891, que serviu como base legal para
a formação e desenvolvimento da república, configurando-se como um arco
para o funcionamento do Estado nos anos seguintes.
Esse contexto foi um período de significativas mudanças sociais, que culmi-
naram em diversas tentativas de instituir um sistema de governo diferente, e
possibilitar a participação popular.
As revoltas sociais foram uma das características mais importantes desse
contexto, pois demonstram as tentativas de participação popular na política
brasileira.
Entre as revoltas, iremos destacar algumas como a Revolução Federalista,
que eclodiu em 1893 no Rio Grande do Sul, e que teve como uma de suas
principais características a disputa entre o positivismo e o liberalismo. Outro
conflito que se destacou foi a Revolta da Armada, uma rebelião feita por ofi-
ciais da marinha nacional.
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Nacionalismo
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HISTÓRIA DO BRASIL III
O nacionalismo também pode ser considerado uma emoção, pois faz referência
à necessidade de pertencimento que os seres humanos compartilham entre
si, permitindo que eles associem os símbolos nacionais à construção da
sua identidade individual. Por isso, em muitos casos a identificação com a
nação ocorre em um nível mais emocional do que racional, processo que é
diretamente influenciado pelos símbolos nacionais.
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Fonte: Wikimedia
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FIGURA 4: MODERNIZAÇÃO
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Constituição
de 1891
Pouca participação
Governo forte
popular
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Crise do
Eleições Golpe
encilhamento
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Floriano enfrentou resistência por partes de diversos setores sociais, que alega-
vam ser inconstitucional o seu mandato na presidência, pois, de acordo com a
Constituição de 1891, o vice só poderia assumir a presidência, caso a renúncia
acontecesse dois anos após o presidente ter assumido. Com a oposição, princi-
palmente de setores conservadores, Floriano firma um acordo com o Partido
Republicano Paulista, que seria benéfico para ambos, pois nesse momento já
havia uma preocupação com a continuação da própria república.
O presidente realizou a reabertura do congresso e conseguiu controlar de
certa forma a bolha financeira que tinha se formado por conta da Crise do En-
cilhamento, demitindo também os governadores que eram haviam apoiado
Deodoro. Durante o governo de Floriano Peixoto ocorreram diversas rebeliões,
como a Revolta da armada e a Revolução Federalista. Por conta da repressão
contra esses movimentos adotada por Floriano ter sido muito violenta, ele
recebeu o apelido de “Marechal de Ferro”.
Também houve um fenômeno inédito na história política brasileira, de culto à
imagem do presidente, que ficou conhecido como “florianismo”. Floriano en-
tregou o cargo em 15 de novembro de 1894, para Prudente de Moraes, e veio
a falecer em 29 de junho do ano seguinte.
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Expandiu
para outros
estados
Apoio
da marinha
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HISTÓRIA DO BRASIL III
A Revolta da Armada foi motivada por uma rebelião da marinha brasileira con-
tra a forma ditatorial que a república havia assumido nos dois primeiros go-
vernos. Iniciou ainda no governo de Deodoro, quando o presidente, em uma
ação inconstitucional, decidiu fechar o congresso, o que gerou uma reação
por parte da marinha que estava preparada para um ataque. Porém temendo
uma possível guerra civil, Deodoro renuncia para evitar um conflito direto.
Em setembro de 1893, altos oficiais da marinha exigiram que os eleitores fos-
sem convocados para que houvesse uma nova eleição, porém, tendo pouco
apoio popular e político, os oficiais partem para o Rio Grande do Sul para ten-
tar articular os dois movimentos.
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CONCLUSÃO
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UNIDADE 3
OBJETIVO
Ao final da
unidade,
esperamos
que você seja
capaz de:
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HISTÓRIA DO BRASIL III
3 REPÚBLICA OLIGÁRQUICA E
CORONELISMO
INTRODUÇÃO
Esta unidade abordará uma reflexão sobre a instauração da Política do Café
com Leite, que existiu durante a maior parte da República Velha e era ca-
racterizada pela alternância de poder entre os estados de São Paulo e Minas
Gerais. Outra característica importante desse período foi o coronelismo, que
será entendido como um fenômeno social que ocorreu em diversas regiões
do país, enfatizando dois elementos principais: as fraudes eleitorais e a políti-
ca de compromissos.
Considerando que o período em questão foi de transição gradual em diver-
sos aspectos, como econômico e político, destacaremos as crises sociais que
aconteceram, especialmente as que fizeram parte do messianismo. Esse con-
teúdo é fundamental tanto para a formação acadêmica quanto para a com-
preensão da realidade atual, pois possibilita o entendimento sobre os proces-
sos históricos que ocorreram durante a República Velha.
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HISTÓRIA DO BRASIL III
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Inicialmente, Campos Sales buscou apoio de Minas Gerais pois o estado pos-
suía a maior bancada, com 37 deputados federais ao todo. Após se estabe-
lecerem no governo, ambos os estados manobravam as verbas federais, va-
lorizando mais seus estados, como na questão da política de valorização do
café, adotada por São Paulo, que além de ter recebido a destinação de verbas
federais, também contraiu empréstimos externos, a fim de desenvolver a pro-
dução cafeeira no estado. A Política do Café com Leite terminou durante o
governo de Washington Luís, que era paulista e rompeu com a alternância de
poder ao apoiar o também paulista Júlio Prestes. Os mineiros apoiam então
a Revolução de 1930. A crise de 1929, também influenciou para o fim dessa
política, pois impactou diretamente a produção do café.
Política do Café
com Leite
Durante a Política do Café com Leite, dois presidentes foram exceção a alter-
nância de poder entre São Paulo e Minas Gerais, sendo eles Epitácio Pessoa,
que era da Paraíba, e Hermes da Fonseca que era do Rio Grande do Sul.
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HISTÓRIA DO BRASIL III
3.2 CORONELISMO
A origem do coronelismo remonta ao início da república, e, em termos de
cronologia, podemos considerar que se estende até a Revolução de 1930, exis-
tindo durante todo o período da República Velha. O processo de ampliação
do direito de voto foi um dos fatores que contribuiu para o surgimento do
coronelismo, pois com a possibilidade de arrecadarem mais votos, os coronéis
utilizaram de diversas ferramentas para se aproveitar dessa situação.
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Nesse período a maior parte da população ainda era rural, e em sua gran-
de maioria, sujeita ao controle social estabelecido pelos latifundiários que
usavam de práticas paternalistas e repressivas para manter a submissão do
povo. Ao mesmo tempo estabeleceu-se uma relação de dependência entre
a população e os coronéis, pois o estado era muito ausente, principalmente
nas regiões mais remotas do país. Então o poder se concentrou na mão de
poucas famílias que decidiam, entre outras coisas, quem iria ocupar cargos
estratégicos na sociedade, como os dos juízes. A figura do coronel era então,
dotada de um poder simbólico perante boa parte da população, a qual em
muitos casos, necessitava de condições propiciadas pelos coronéis.
O termo coronelismo é um brasileirismo, ou seja, uma palavra que é perten-
cente somente ao vocabulário brasileiro, sendo que sua origem faz referência
aos coronéis que faziam parte da Guarda Nacional. Com o passar do tempo o
tratamento de “coronel”, começou a ser utilizado para qualquer tipo de che-
fe político. É fundamental compreendermos que o coronelismo só poderia
ter surgido no contexto histórico no qual foi criado, porque reunia as condi-
ções necessárias para isso, como por exemplo, a existência dos latifúndios. O
coronelismo encontrou variações regionais como no caso do Rio Grande do
Sul, onde era chamado de caudilhismo, e no vale do São Francisco, conheci-
do como chefismo. Em termos historiográficos, a primeira menção ao termo
“coronelismo”, foi em 1949, no livro “O Coronelismo, enxada e voto”, de Vitor
Nunes Leal, no qual foi descrito esse fenômeno social.
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A Guarda Nacional foi criada em 1831, existindo até 1922, tendo enfraquecido
após a Guerra do Paraguai, por conta do fortalecimento do exército, porém o
termo coronel que era utilizado para designar a patente mais alta dentro da
guarda, permaneceu no contexto posterior
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Fraudes
eleitorais
Poder Subujugação
dos coróneis da população
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HISTÓRIA DO BRASIL III
dente dos favores oferecidos pelos mesmos. Além disso, em contrapartida aos
favores realizados, os trabalhadores deveriam entregar uma parte do seu tra-
balho, prática que era chamada de meação, e era cobrada como uma espécie
de taxa, pelo fato de o trabalhador poder utilizar terras que não eram suas para
morar e trabalhar. Considerando que nesse período a maior parte da população
residia na área rural, muitas pessoas se encontravam nessa situação, sendo que
os salários eram baixos e as condições de trabalho extremamente precárias.
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60 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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Situação social:
Situação legal:
Situação financeira:
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Mudança Ausência de
Crise social
de governo participação popular
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Outra revolta muito importante no período foi a Greve Geral de 1917, que eclo-
diu devido as péssimas condições de trabalho nas fábricas e a influência teó-
rica do anarco-sindicalismo, propondo o fim da propriedade privada.
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Movimento Tenentista:
Insatisfação popular:
3.6 MESSIANISMO
Dentre os movimentos e revoltas sociais que eclodiram durante o período da
República Velha, houveram alguns que possuíram uma característica seme-
lhante, o messianismo. Composto por uma série de revoltas, o messianismo
pode ser definido como um fenômeno social que criou uma expectativa co-
letiva na crença da vinda ou retorno, de um líder religioso, que pudesse ser
considerado um messias.
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Messianismo
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HISTÓRIA DO BRASIL III
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HISTÓRIA DO BRASIL III
CONCLUSÃO
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HISTÓRIA DO BRASIL III
UNIDADE 4
OBJETIVO
Ao final da
unidade,
esperamos
que você seja
capaz de:
> Compreender
as origens da
indústria, os tipos
de industrialização
e o processo de
urbanização das
cidades.
MULTIVIX EAD
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HISTÓRIA DO BRASIL III
4 INDUSTRIALIZAÇÃO E
URBANIZAÇÃO
INTRODUÇÃO
Esta unidade abordará uma reflexão sobre o processo de industrialização e
urbanização que aconteceu no Brasil. O surgimento da indústria em contra-
partida ao trabalho artesanal, é um fator fundamental para a compreensão
dessa temática. Cada contexto histórico é formado por características próprias
tanto no que se refere a política quanto a economia e a cultura, é por isso que
veremos um desenvolvimento diferenciado quanto aos modelos econômicos
adotados, iniciando pela industrialização por substituição de importações.
Na sequência, abordaremos a instauração do modelo nacional-desenvolvi-
mentista que dará uma nova perspectiva para a produção industrial e para
a economia nacional. Outro aspecto fundamental para a compreensão do
processo de industrialização é a publicidade e o consumo, assim como a ur-
banização das cidades, sendo que esse período histórico se configura como
um dos conteúdos mais importantes para o estudo da História do Brasil.
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Fonte: Wikimedia.
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Sistema
colonial
Importação Industrialização
de produtos tardia
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Fonte: Wikimedia
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Fonte: Wikimedia
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84 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
HISTÓRIA DO BRASIL III
Urbanização
Formação
Êxodo rural
das cidades
Até 1950, a população ainda era majoritariamente rural, sendo que as princi-
pais atividades eram relacionadas a exportação agrícola, tendo o café como
principal produto. O processo de urbanização se intensificou no século XX
simultaneamente ao processo de industrialização, sendo que podemos ob-
servar já de 1890 até 1900, um aumento considerável no espaço urbano. Um
exemplo dessa relação é o fato de que as cidades que tiveram o maior cres-
cimento, eram as que já podiam contar com a presença das indústrias, como
por exemplo, Recife, que se configurava uma das metrópoles do período.
MULTIVIX EAD
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Fonte: Wikipedia
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86 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
HISTÓRIA DO BRASIL III
A Greve Geral de 1917 teve mais de 70.000 participantes. E, entre outras causas
reivindicavam a abolição da exploração do trabalho de menores de 14 anos e
abolição do trabalho noturno feminino.
CONCLUSÃO
MULTIVIX EAD
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HISTÓRIA DO BRASIL III
UNIDADE 5
OBJETIVO
Ao final da
unidade,
esperamos
que você seja
capaz de:
> Identificar os
principais fatores
que culminaram
no fim da Primeira
República; e
> Compreender o
contexto histórico
do período.
MULTIVIX EAD
88 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
HISTÓRIA DO BRASIL III
INTRODUÇÃO
Esta unidade abordará uma reflexão sobre os principais fatores que culmi-
naram no fim da República Velha, sendo que, para desenvolver essa reflexão,
partiremos do conceito de processo histórico, buscando evidenciar que um
regime político não começa ou termina de forma abrupta, mas que é con-
sequência de diversos acontecimentos anteriores. Entre os fatores, podemos
identificar os que são considerados internos ao contexto brasileiro, como a
imigração, o tenentismo e a Semana de Arte Moderna de 1922, enquanto que
em relação aos fatores externos, podemos destacar a Primeira Guerra Mun-
dial e a Crise de 1929.
Nesse sentido, é importante destacarmos que esses fatores não aconteceram
de forma estanque, mas sim relacional, ou seja, interagiram uns com os ou-
tros, culminando na chamada “Revolução” de 1930 e, consequentemente, no
fim da República Velha.
5.1 IMIGRAÇÃO
Os primeiros imigrantes que chegaram ao Brasil, além dos portugueses e
africanos, vieram somente após a Abertura dos Portos para as Nações Ami-
gas, em 1808.
MULTIVIX EAD
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Fim da Substituição da
Imigração
escravidão mão de obra
MULTIVIX EAD
90 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
HISTÓRIA DO BRASIL III
MULTIVIX EAD
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HISTÓRIA DO BRASIL III
5.2 TENENTISMO
Esse movimento surgiu já no começo da república. Ao todo, foram três le-
vantes militares motivados por oficiais de baixa patente. Entre as motivações
do Tenentismo podemos destacar as condições de vida e trabalho, que eram
bastante precárias, e nos quartéis havia uma insatisfação generalizada com o
modelo político vigente.
MULTIVIX EAD
92 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
HISTÓRIA DO BRASIL III
Tenentismo
MULTIVIX EAD
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HISTÓRIA DO BRASIL III
MULTIVIX EAD
94 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
HISTÓRIA DO BRASIL III
MULTIVIX EAD
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Após a divulgação da notícia, o ministro Lauro Müller teve que renunciar, pois
defendia a neutralidade brasileira em relação ao conflito, e em 1917 o Brasil
declara guerra à Alemanha. Os movimentos sindicais e anarquistas eram con-
trários à declaração de guerra, o que foi um dos fatores que culminou na Gre-
ve Geral de 1917, a qual foi violentamente repreendida pelo Estado. Em 1918, a
Primeira Guerra Mundial chega ao fim com a assinatura do armistício e com
a Conferência de Paz de Paris, que deu origem ao Tratado de Versalhes.
O Brasil conseguiu o pagamento com juros, como forma de indenização, pe-
las sacas de café que haviam sido apreendidas nos portos alemães. Se ini-
cialmente houve uma diminuição das exportações, com a continuidade do
conflito, em termos econômicos, surgiram outras oportunidades, principal-
mente em relação a produção de alimentos, o que fez aumentar o número de
fábricas durante a guerra.
MULTIVIX EAD
96 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
HISTÓRIA DO BRASIL III
MULTIVIX EAD
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Crise de 1929
MULTIVIX EAD
98 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
HISTÓRIA DO BRASIL III
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 99
HISTÓRIA DO BRASIL III
Semana de
Modernismo Marco histórico
Arte Moderna
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100 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
HISTÓRIA DO BRASIL III
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 101
HISTÓRIA DO BRASIL III
Repercussão social:
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102 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
HISTÓRIA DO BRASIL III
MULTIVIX EAD
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HISTÓRIA DO BRASIL III
MULTIVIX EAD
104 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
HISTÓRIA DO BRASIL III
CONCLUSÃO
MULTIVIX EAD
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HISTÓRIA DO BRASIL III
UNIDADE 6
OBJETIVO
Ao final da
unidade,
esperamos
que você seja
capaz de:
> Assimilar
a utilização
de diferentes
abordagens
didáticas acerca
do conteúdo
trabalhado;
> Compreender as
especificidades
dos conteúdos
referentes à
República.
MULTIVIX EAD
106 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
HISTÓRIA DO BRASIL III
INTRODUÇÃO
Esta unidade abordará uma reflexão sobre a importância das práticas de en-
sino em relação ao conteúdo trabalhado, pois tão importante quanto o do-
mínio dos temas é a forma que eles são abordados. Para começar, teceremos
algumas considerações sobre o ensino de História em geral, pontuando al-
gumas mudanças que aconteceram na área e influenciaram no processo de
produção do conhecimento histórico. Na sequência, abordaremos o processo
de ensino e aprendizagem, partindo da compreensão de aprendizagem ati-
va, na qual o aluno deve se ver como produtor do seu próprio conhecimento.
MULTIVIX EAD
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HISTÓRIA DO BRASIL III
Outro tópico importante faz referências aos aspectos didáticos existentes nos
conteúdos referentes à República, e à proclamação dela, considerando que
existem diversas formas de abordar esses temas. Ao enfatizar questões como
a participação popular e contexto histórico do período, já é possível trabalhar
esses conteúdos de forma mais aproximada da realidade dos alunos. Assim
como existem diferenças em relação a abordagem didática sobre a repúbli-
ca na historiografia, também houve diversas mudanças de acordos com as
tendências teóricas, que possibilitaram compreender esse tema de forma di-
versa. Por fim, a elaboração de atividades práticas é um tópico que busca
ressaltar a importância de desenvolver com os alunos ações que permitam a
construção de um conhecimento crítico e reflexivo.
MULTIVIX EAD
108 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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HISTÓRIA DO BRASIL III
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110 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 111
HISTÓRIA DO BRASIL III
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112 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
HISTÓRIA DO BRASIL III
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HISTÓRIA DO BRASIL III
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114 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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116 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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118 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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CONCLUSÃO
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120 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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ANOTAÇÕES
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HISTÓRIA DO BRASIL III
REFERÊNCIAS
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GOYENA R. S. História do Brasil II: o tempo das repúblicas. São Paulo: Saraiva, 2016.
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LUNA, F. V.; KLEIN, H. S. História econômica e social do Brasil: o Brasil desde a República. São
Paulo: Saraiva, 2016.
MELLO, M. T. C. de. A modernidade republicana. Tempo, Niterói, v. 13, n. 26, p. 15-31, 2009.
MELLO, M. T. C. de. A república e o sonho. Varia Historia, Belo Horizonte, v. 27, n. 45, p. 121-39, jan./
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SOARES, R. G. História do Brasil II: o tempo das repúblicas. São Paulo: Saraiva, 2016.
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122 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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