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MISSÃO
VISÃO
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2 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte)
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LISTA DE FIGURAS
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 3
> Colheita de trigo 52
> Protocolo de Cartagena em biossegurança 53
> Fecundação de óvulo por espermatozoide 57
> Representação da tecnologia de fertilização in vitro 59
> Injeção intracitoplasmática de espermatozoides 60
> Embrião humano de 10mm na quinta semana de gestação 61
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4 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
UNIDADE 4
UNIDADE 5
UNIDADE 6
> Aborto realizado por aspiração a vácuo com equipamento elétrico 111
> Feto humano de três meses 113
> Protestos contra a permissão do aborto em caso de fetos anencéfalos 115
> Reconstituição do primeiro transplante de coração humano,
realizado em 1967 123
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SUMÁRIO
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6 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
UNIDADE 6 6 BIOÉTICA NA MEDICINA: ABORTO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS108
6.1 INTRODUÇÃO108
6.2 ABORTO108
6.3 TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS118
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ICONOGRAFIA
ATENÇÃO ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
CURIOSIDADES
LEITURA COMPLEMENTAR
DICAS
GLOSSÁRIO QUESTÕES
MÍDIAS
ÁUDIOS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES CITAÇÕES
EXEMPLOS DOWNLOADS
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8 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Bioética
UNIDADE 1
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
você possa:
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Bioética
1 BIOÉTICA: CONCEITOS,
PERSPECTIVAS HISTÓRICAS,
DESAFIOS E RESPONSABILIDADES
A disciplina de bioética tem como principal objetivo introduzir o pensamento
ético aplicável as diversas profissões da área da saúde.
Por se tratar de um tema multidisciplinar, envolvendo a biologia, saúde, di-
reito e filosofia, primeiro temos que entender conceitos básicos sobre ética e
moral. Depois de entendido esses conceitos um breve contexto histórico para
explicar como o pensamento ético se desenvolveu na sociedade mundial.
Também daremos início aos estudos dos princípios da bioética. Será aborda-
do, principalmente a teoria principialista de Beuachamp e Childress publi-
cada em 1979. Nesta unidade será abordado os desafios e responsabilidades
que é trabalhar com ciência e vida, uma vez que a bioética também se aplica
a estudos clínicos, ambientais e animais.
Por fim será abordado como essa teoria foi aceita pela sociedade brasileira e
como ela se aplica ao Sistema Único de Saúde (SUS).
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Bioética
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11 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Bioética
Ética
Princípios gerais
Moral
Aplicação ao comportamento
humano e social
Deontologia
Aplicação às profissões
#PraCegoVer
Esquema que mostra a hierarquia e sobreposições dos conceitos de deontologia,
legislação que se aplica nas diferentes profissões seguido da moral que está vinculado ao
comportamento social e a ética um termo mais abrangente e teórico.
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Bioética
#PraCegoVer
Fotografia da sétima edição do livro Princípios da Ética Biomédica.
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Bioética
O modelo casuístico
O modelo do cuidado
O modelo contratualista
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Bioética
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Bioética
#PraCegoVer
Foto em preto e branco do criador do termo bioética, Van Rensselaer Potter.
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Bioética
#PraCegoVer
Imagem ilustrativa da capa do Código de Ética e Conduta da Associação Brasileira de
Embriologistas.
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Bioética
DIREITO À SAÚDE
#PraCegoVer:
Imagem ilustrativa do martelo do juiz, também chamado de malhete, representando o
direito à saúde.
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Bioética
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Bioética
#PraCegoVer
Gráfico referente a quantidade de habitantes x ano, demonstrando o crescimento
populacional do Brasil até o ano de 2010.
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Bioética
Princípio 1
Princípio 2
Princípio 3
Princípio 4
Princípio 5
Princípio 6
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21 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Bioética
Princípio 7
Princípio 8
Participação da comunidade;
Princípio 9
Princípio 10
Princípio 11
Princípio 12
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Bioética
Princípio 13
O princípio da autonomia
O princípio da beneficência
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Bioética
O princípio da não-maleficência
O princípio da justiça
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Bioética
Autonomia
Justiça
#PraCegoVer:
Esquema circular demonstrando que a ética principialista funciona em ciclo e não em
uma hierarquia.
CONCLUSÃO
Uma vez consolidada como ciência, com objeto e métodos não mais restritos
ao universo da medicina, a bioética fica em condição de hospedar múltiplas
disciplinas com conteúdo acadêmicos diversos para interagir, na teoria e na
prática, com as diferentes áreas do conhecimento sem abdicar da identidade,
refazer objetivos e/ou descartar métodos. Dada sua destinação interdisciplinar,
a ciência da bioética tem a tarefa de aplicar a pluralidade de seus princípios e
suas regras às várias frentes de geração, elaboração e administração do saber.
O progresso intelectual avança com mais rapidez do que o processo moral (éti-
co). Porém, hoje em dia a bioética ampliou a sua abrangência, gerando inte-
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Bioética
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Bioética
UNIDADE 2
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
seja capaz:
> Compreender os
aspectos éticos e
jurídicos relativos
à realização
de pesquisas
envolvendo seres
humanos.
> Compreender
os aspectos
éticos e jurídicos
que envolvem
a realização
de pesquisas
envolvendo a
experimentação
animal.
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27 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Bioética
2 BIOÉTICA E PESQUISA
Olá, pessoal! Bem-vindos a mais uma importante unidade de estudos da dis-
ciplina de Bioética!
A partir de agora nossos olhares serão voltados para a bioética e para a pes-
quisa, buscando compreender os embasamentos éticos e jurídicos que en-
volvem este importante e amplo campo de estudos.
Vamos aprofundar nossos conhecimentos acerca das realizações de pesqui-
sas que ocorrem tanto em seres humanos, quanto em animais, compreender
quais são os limites para esses experimentos e de que forma eles ocorrem.
Fiquem atentos para descobrir ainda mais sobre esses importantes assuntos
que podem ser tema de grandes debates para a atualidade!
Bons estudos!
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Bioética
#PraCegoVer:
Fotografia colorida de uma vista superior do banco de réus do tribunal de Nuremberg.
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Bioética
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31 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Bioética
O princípio da autonomia
O princípio da beneficência
O princípio da não-maleficência
O princípio da justiça
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Bioética
PESQUISA CIENTÍFICA
Podemos citar três que são muito frequentes na área da saúde: pesquisas
epidemiológicas, pesquisas de comportamento, atitudes e crenças e os testes
de novos remédios e procedimentos.
Pesquisas Epidemiológicas
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33 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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Bioética
Caso-controle
Estudos de coorte
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Bioética
Reprodução humana.
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Bioética
Declaração de Helsinque.
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Bioética
BUSTO DE ARISTÓTELES
#PraCegoVer: Cópia romana do busto de Aristóteles esculpido por Líspio, artista grego do
século IV a.C.
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1 Replacement
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Bioética
2 Reduction
3 Refinement
PETER SINGER
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Bioética
II
III
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43 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Bioética
IV
VI
VII
VIII
IX
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CONCLUSÃO
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UNIDADE 3
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
seja capaz:
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3 BIOÉTICA: ORGANISMOS
GENETICAMENTE MODIFICADOS
E A REPRODUÇÃO HUMANA
ASSISTIDA
INTRODUÇÃO
Esta unidade traz uma abordagem integrada da bioética, destacando os te-
mas de organismos geneticamente modificados (OGMs) e a reprodução hu-
mana assistida. Serão apresentados os conceitos de OGMs, sua aplicação na
indústria e sociedade, bem como os dilemas éticos envolvendo os riscos de
manipulação e consumo de organismos geneticamente modificados. Para
melhor caracterizar os aspectos bioéticos envolvendo OGMs, veremos ainda a
principal legislação internacional e nacional que regula sua produção, comér-
cio e consumo.
Essa parte da disciplina também versa sobre a reprodução humana assistida
e serão apresentadas as principais técnicas amplamente utilizadas na área,
bem como os dilemas éticos que envolvem a manipulação de gametas e em-
briões, além das possibilidades que se abrem com as tecnologias inovadoras:
doação de gametas, cessão temporária de útero e seleção de embriões. Dian-
te disso, a legislação sobre o tema é fundamental para normatizar e garan-
tir procedimentos éticos e seguros. No entanto, veremos que ainda existem
poucas normas internacionais e nacionais sobre o assunto, sendo que vários
países atuam sem qualquer tipo de regulação.
Desse modo, esta unidade tem a intenção de proporcionar reflexões sobre os
aspectos bioéticos envolvendo OGMs e reprodução humana assistida. Espe-
ramos que seja possível compreender que os avanços tecnológicos trazem
conflitos éticos que devem ser amplamente discutidos e regulados, a fim de
garantir a segurança da sociedade e do meio-ambiente.
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Bioética
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Bioética
Essa nova proteína pode conferir vantagens ao ser vivo manipulado geneti-
camente, como a expressão de características de relevante valor agronômico
ou industrial. É o caso da soja Roundup Ready, um tipo de semente de soja
que foi desenvolvida pela Monsanto na década de 1980, resistente a herbici-
das e à base de glifosato. No Brasil, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agrope-
cuária, Embrapa, destaca-se como importante local de pesquisa e produção
de OGMs na agricultura. Um exemplo é o feijão Embrapa 5.1, geneticamente
modificado para resistência ao mosaico dourado, doença que causa amarele-
cimento das folhas, nanismo e severa deformação das vagens e grãos (FARIA,
ARAGÃO, 2013; LIMA, SILVA FILHO, OLIVEIRA, 2018).
Outra aplicação relevante da transgenia é a geração de micro-organismos
geneticamente modificados para a produção de proteínas humanas de inte-
resse na indústria farmacêutica. É o caso da insulina humana recombinante,
que hoje é produzida por OGMs. Previamente ao surgimento desta tecnolo-
gia, a indústria farmacêutica utilizava pâncreas de suínos para obter a insu-
lina que era utilizada em humanos, o que levava a menor especificidade da
enzima utilizada, além de ser necessária uma quantidade enorme de órgãos
do animal para a extração da proteína. Atualmente, com o advento da en-
genharia genética, a indústria farmacêutica utiliza a bactéria Escherichia coli
geneticamente modificada com a inserção do gene da insulina humana, o
que permite a produção, em escala industrial, de insulina específica humana.
Assim, tem-se um produto mais barato e de maior eficácia.
Portanto, os OGMs são amplamente difundidos na sociedade atual, sendo
importantes mecanismos biotecnológicos para melhorar a produtividade
agrícola e industrial. Os OGMs têm permitido o desenvolvimento de plantas
resistentes a doenças e pragas, com o potencial de tornar a agricultura menos
dependente de agrotóxicos, além de permitirem a produção de proteínas de
interesse humano em escala industrial.
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Soja
Feijão
Algodão
Milho
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COLHEITA DE TRIGO
#PraCegoVer:
Imagem de uma colheitadeira acompanhada por um trator e um reboque colhendo trigo.
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#PraCegoVer:
Imagem da capa de um livro, com o título à direita, em inglês: Protocolo de Cartagena em
Biossegurança da Convenção em Diversidade Biológica – textos e anexos.
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Bioética
O tema é, ainda, regulado pela Lei de Biossegurança nº. 11.105/ 2005, que dis-
põe sobre o tratamento acerca de organismos geneticamente modificados
e derivados, estimula o avanço científico na área de biossegurança, biotec-
nologia, proteção à vida e à saúde humana, ambiental e vegetal. Além disso,
esta lei cria dois importantes órgãos: o Conselho Nacional de Biossegurança,
órgão de assessoramento superior do Presidente da República para formu-
lação e implementação da Política Nacional de Biossegurança, e a Comissão
Técnica Nacional de Biossegurança, que é uma instância colegiada multidis-
ciplinar que presta apoio técnico ao governo federal (BRASIL, 2005).
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Bioética
co principal responsável para cada projeto específico. A lei ainda tipifica crimes
e penas envolvendo infrações e delitos em biossegurança (BRASIL, 2005).
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56 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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#PraCegoVer:
Imagem de um óvulo sendo fecundado por um espermatozoide. O fundo é preto e os
gametas têm coloração branca.
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CONCLUSÃO
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UNIDADE 4
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
> Elucidar os
aspectos éticos
e jurídicos que
envolvem as
pesquisas e
a aplicação
terapêutica da
clonagem.
> Compreender
os aspectos
éticos e jurídicos
da realização
de pesquisas
envolvendo a
utilização dos
diferentes tipos de
células-tronco.
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4.1 INTRODUÇÃO
Esta unidade traz uma abordagem elucidativa sobre clonagem germinati-
va e terapêutica e células-tronco, destacando aspectos relevantes no âmbito
desses dois temas.
A primeira parte desta unidade versa sobre os conceitos e técnicas empregadas
para a realização da clonagem, tanto com objetivo reprodutivo quanto terapêu-
tico. Também abordaremos os aspectos bioéticos inerentes ao processo de clo-
nagem em animais e em humanos, salientando os riscos e benefícios potenciais
das técnicas para a saúde, bem como as questões morais e éticas que devem
ser avaliadas. Para complementar, veremos as principais normas jurídicas nacio-
nais e internacionais que regulamentam os diferentes tipos de clonagem.
Na segunda parte desta unidade, veremos os principais tipos de células-tron-
co – embrionárias e adultas, assim como suas potenciais aplicações em te-
rapias e medicina. Abordaremos os diversos dilemas bioéticos e polêmicas
envolvendo as pesquisas com células-tronco embrionárias, como o conceito
de vida e o status jurídico do embrião. Diante dos conflitos éticos, ainda vere-
mos as principais legislações mundiais e nacionais acerca das permissões e
regulação do uso de embriões em pesquisa.
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71 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Bioética
Portanto, a clonagem é uma técnica que traz diversos riscos e polêmicas, es-
pecialmente conflituosos, além de importantes definições sociais, como os
conceitos de vida e morte. Por isso, é necessária uma ampla avaliação com
diferentes setores da sociedade e comunidade científica para a definição dos
parâmetros ética e moralmente aceitáveis em clonagem, tanto reprodutiva
quanto terapêutica.
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1 Ovelha
2 Camundongo
3 Gado
4 Cabra
5 Gato
6 Cavalo
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Bioética
4.3 CÉLULAS-TRONCO
Células-tronco são células indiferenciadas que têm o potencial de especializar-
-se em diversas células de diferentes tecidos. Podem ser embrionárias, aque-
las presentes no embrião ao longo do desenvolvimento, ou adultas, aquelas
que existem nos tecidos para garantir sua renovação celular. Em razão de sua
indiferenciação, estas células apresentam um enorme potencial em medici-
na para ser utilizadas em terapias de regeneração tecidual de órgãos danifi-
cados ou transplantes. Entretanto, diversos dilemas éticos são enfrentados
na utilização de células-tronco em pesquisa, especialmente as embrionárias.
Estes dilemas envolvem questões éticas, filosóficas, científicas e religiosas de
alta complexidade, como o momento de surgimento da vida e a dignidade e
proteção do embrião. Para regular estes aspectos éticos e morais, diversos paí-
ses criaram normas acerca do tema. No Brasil, a Lei de Biossegurança permite
a pesquisa com células-tronco embrionárias, desde que sejam obtidas de em-
briões inviáveis ou descartados, sempre com o consentimento dos genitores.
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EMBRIÃO DE 8 CÉLULAS
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Bioética
Sabemos que 90% dos embriões gerados em clínicas de fertilização e que são
inseridos em um útero, nas melhores condições, não geram vida. Além disso,
um trabalho recente (Mitalipova et al., 2003) mostrou que células obtidas de
embriões de má qualidade, que não teriam potencial para gerar uma vida,
mantêm a capacidade de gerar linhagens de células-tronco embrionárias e,
portanto, de gerar tecidos. Em resumo, é justo deixar morrer uma criança ou
um jovem afetado por uma doença neuromuscular letal para preservar um
embrião cujo destino é o lixo? Um embrião que, mesmo que fosse implantado
em um útero, teria um potencial baixíssimo de gerar um indivíduo? Ao
usar células-tronco embrionárias para regenerar tecidos em uma pessoa
condenada por uma doença letal, não estamos, na realidade, criando vida?
Isso não é comparável ao que se faz hoje em transplante quando se retiram
os órgãos de uma pessoa com morte cerebral (mas que poderia permanecer
em vida vegetativa).
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Bioética
CONCLUSÃO
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Bioética
UNIDADE 5
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
você possa:
> Analisar os
aspectos éticos
e jurídicos que
envolvem a
identificação de
pessoas utilizando
ferramentas
genéticas.
> Compreender
os aspectos
éticos e jurídicos
que envolvem
a realização de
pesquisas e a
comercialização
de produtos
nanotecnológicos.
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Bioética
5 BIOÉTICA: GENÉTICA E
NANOTECNOLOGIA
5.1 INTRODUÇÃO
Esta unidade aborda a bioética em genética e nanotecnologia, destacando
aspectos relevantes no âmbito desses dois temas.
A primeira parte desta unidade versa sobre a genética na identificação hu-
mana, trazendo para a discussão as principais técnicas biotecnológicas em
identificação de pessoas e suas aplicações em diversas áreas, especialmente
em análises forenses. Ressaltamos a importância da biologia molecular para a
análise de paternidade, a identificação de autoria de crimes e o reconhecimen-
to de vítimas de grandes desastres. Também abordaremos os dilemas éticos
enfrentados na análise de DNA para identificação de pessoas, especialmente
tratando dos bancos de dados de perfis genéticos para fins criminais. No Brasil,
a lei nº 12.654/2012 e o decreto nº 7.950/2013 preveem a coleta de material gené-
tico como forma de identificação criminal, bem como a criação de um banco
nacional de perfis genéticos para subsidiar a apuração de crimes.
Na segunda parte, estudaremos o que é nanotecnologia e suas inúmeras
aplicações em biomedicina, especialmente com a produção de nanomate-
riais para diagnósticos, tratamentos e medicamentos. Abordaremos os princi-
pais questionamentos éticos envolvendo o uso de nanotecnologia, particular-
mente seus riscos e aspectos morais, filosóficos e socioeconômicos. Também
veremos as principais normas internacionais e nacionais que regulamentam
o tema, especialmente as normas ISO 229 e o Sistema Nacional de Laborató-
rios em Nanotecnologia.
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Bioética
deia da polimerase). Por isso, essas técnicas têm sido amplamente utilizadas
para identificação de pessoas, em exames de paternidade e reconhecimento
de vítimas de desastres.
IDENTIFICAÇÃO HUMANA
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ENCHENTE
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Por outro lado, têm-se o direito do filho de conhecer seu pai, além de toda a
assistência, guarda, criação e cuidado advindas da paternidade (LOCH, 2014).
TUBOS DE PCR
#PraCegoVer: Na imagem, há uma mão com luva segurando oito tubos transparentes de
PCR, preenchidos com um líquido também transparente.
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IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS
#PraCegoVer: Na imagem, há uma fila de pessoas com roupas escuras em que só aparece
parte de suas silhuetas, não sendo possível identificá-las individualmente.
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5.3 NANOTECNOLOGIA
O advento de tecnologias inovadoras na física, química e biologia permitiram
o surgimento da nanotecnologia, que estuda átomos e moléculas, estruturas
de tamanho nanométrico (um bilionésimo do metro). Esta ciência apresenta
inúmeras aplicações em variadas áreas, como engenharia, física, computa-
ção, biologia e medicina. Na saúde, as aplicações envolvem, principalmente,
a produção e a disponibilidade de fármacos, equipamentos de análise e diag-
nóstico, materiais e utensílios médicos.
Apesar dos inúmeros potenciais tratamentos médicos, a nanotecnologia tam-
bém envolve dilemas éticos, especialmente relacionados a aspectos filosófi-
cos e religiosos de manipulação dos corpos humanos, bem como questões
de desigualdade de acesso a tecnologias e interesses econômico-financeiros.
Para regulamentar o tema, existem normas internacionais, como as ISO 229
e nacionais, como a portaria nº 245/2012 do MCTI (BRASIL, [2019]), que cria o
Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNANO).
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NANOTUBOS DE CARBONO
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CONCLUSÃO
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Bioética
UNIDADE 6
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
você possa:
> Entender os
aspectos éticos
e jurídicos que
envolvem o aborto.
> Compreender
os aspectos
éticos e jurídicos
relacionados à
doação de órgãos
para transplante no
Brasil.
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Bioética
6 BIOÉTICA NA MEDICINA:
ABORTO E TRANSPLANTE DE
ÓRGÃOS
6.1 INTRODUÇÃO
Esta unidade traz uma abordagem bioética acerca do aborto e do transplante
de órgãos.
A primeira parte da disciplina versa sobre o aborto e nela veremos as principais
técnicas utilizadas para uma realização segura, conforme padrões da OMS.
Também analisaremos os dilemas bioéticos envolvidos na prática do aborto,
que envolvem questões morais, religiosas e culturais; os principais argumen-
tos para sua criminalização, relacionada a aspectos religiosos, considerando
a sacralidade da vida. Por outro lado, observaremos que o aborto clandestino
configura um problema de saúde pública, que leva, principalmente, a parcela
mais pobre das mulheres a sofrer com sequelas e possível morte. Além disso,
veremos as principais normas que regulamentam o aborto no mundo.
Na segunda parte desta unidade, veremos os aspectos bioéticos do trans-
plante de órgão, os procedimentos para transplante no Brasil, realizado de
forma gratuita pelo SUS, além das polêmicas bioéticas envolvendo a doação
de órgãos, que se relacionam principalmente a aspectos filosóficos e religio-
sos, como a definição de morte e a inviabilidade do corpo humano. Ao apre-
sentar esses temas, ainda mostraremos que os índices altos de negativa de
doação de órgãos pela família do potencial doador levam a maiores mortali-
dades na fila de espera pela doação e, por fim, apresentaremos as principais
leis nacionais que regulamentam o procedimento.
6.2 ABORTO
O aborto é a interrupção da gestação antes que o feto seja viável, isto é, que
consiga sobreviver fora do útero. Ele pode ser espontâneo, de causas naturais,
voluntário ou induzido, sendo que este último pode ser realizado tanto cirur-
gicamente quanto por meio de fármacos que induzem o fim da gestação.
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Bioética
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Bioética
O aborto induzido pode ser realizado de forma cirúrgica ou por meio do con-
sumo de medicamentos abortivos. Na técnica cirúrgica, utiliza-se a aspiração
a vácuo, dilatação e curetagem, dilatação e evacuação. A aspiração a vácuo
pode ser feita pela técnica manual ou elétrica. Em ambos os casos, a técnica
consiste na evacuação do conteúdo uterino por meio de uma cânula plástica
ou de metal, acoplada a uma fonte de vácuo. Na versão elétrica, é utilizada
uma bomba de vácuo de fonte elétrica, enquanto na versão manual, o vácuo
é gerado utilizando um aspirador plástico sustentado e ativado com a mão.
Dependendo da idade gestacional, o abortamento por aspiração a vácuo leva
de 3 e 10 minutos e pode ser feito de maneira ambulatorial, utilizando apenas
analgésicos ou anestesia local. Esta técnica é considerada segura, sendo raras
as complicações advindas do procedimento (OMS, 2013).
Na técnica de dilatação e curetagem, o
colo uterino é dilatado com dilatadores
mecânicos ou agentes farmacológicos,
seguido do uso de curetas afiadas de
metal para raspar as paredes do útero.
Este procedimento é menos seguro e
mais dolorido que a aspiração a vácuo,
enquanto a dilatação com evacuação Glossário
é a técnica mais utilizada em gestação
Tenáculos são instrumentos
mais avançada, depois das 12 ou 14 se-
médicos em forma de
manas de gravidez. Inicia-se com a di- agulha, encurvados em uma
latação do colo uterino, seguida da eva- de suas extremidades e
cuação do útero mediante aspiração usados para puxar os vasos
que se queria ligar.
elétrica a vácuo, com uma cânula e te-
náculos longos (OMS, 2013).
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Bioética
mia. Além disso, a mulher pode ter sequelas ginecológicas que levam à difi-
culdade em gestações futuras ou até esterilidade (HARDY; ALVES, 1992).
Por isso, o abortamento é considerado
um grave problema de saúde pública.
Segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS), 45% de todos os abortos
realizados no mundo são em condição
de insegurança, especialmente quando
se considera países em desenvolvimen-
to. Ainda, entre 4,7% e 13,2% de todas as
Curiosidade mortes maternas podem ser atribuídas
A Organização Mundial da ao aborto inseguro. No Brasil, a estimati-
Saúde criou uma orientação va é que ocorram, anualmente, mais de
técnica sobre abortamento um milhão de abortamentos induzidos
seguro para os sistemas de
saúde. Veja mais, clicando aqui. – uma das principais causas de morte
materna no país (OMS, 2013).
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Bioética
Esses dados revelam ainda outro importante aspecto ético do aborto, que é a
desigualdade de acesso aos procedimentos de abortamento com maior segu-
rança. Neste sentido, o ato de abortar de forma insegura pode ser considerado
uma injustiça social. As mulheres que apresentam condição social e econômica
mais alta conseguem realizar o procedimento com profissionais mais prepara-
dos, o que leva a menores riscos e complicações. Por outro lado, na maioria das
vezes, as mulheres em situação de pobreza recorrem ao aborto clandestino,
realizando o procedimento em condições inseguras, o que gera uma elevada
taxa de complicações pós-aborto e alto índice de internações hospitalares ou
até mesmo a morte. Estes efeitos danosos da clandestinidade e da criminali-
zação do aborto atingem principalmente mulheres mais vulneráveis, pobres e
negras, com baixa escolaridade e menor acesso à informação. Por isso, o abor-
to clandestino é considerado um problema de saúde pública no Brasil, sendo
uma importante causa de mortalidade materna no país (ANJOS et al., 2013).
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Bioética
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque:
Pena - detenção, de um a três anos.
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de três a dez anos.
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de um a quatro anos.
Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é
maior de quatorze anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento
é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.
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Bioética
morte. A norma também dispõe que o transplante só pode ser realizado com
consentimento expresso do receptor inscrito em lista única de espera, após
aconselhamento sobre os riscos do procedimento (COHEN; OLIVEIRA, 2020).
CONCLUSÃO
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126 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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