Apostila - Nivelamento de Biologia PDF

NIVELAMENTO DE BIOLOGIA
SUMÁRIO 1
GRUPO A Faculdade Multivix está presente de norte a

sul do Estado do Espírito Santo, com unidades
MULTIVIX em Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo,

Nova Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e
Vitória. Desde 1999 atua no mercado
capixaba, destacando-se pela oferta
de cursos de graduação, técnico,
pós-graduação e extensão, com quali-
dade nas quatro áreas do conheci-
mento: Agrárias, Exatas, Humanas e
Saúde, sempre primando pela quali-
dade de seu ensino e pela formação
de profissionais com consciência
cidadã para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o

seleto grupo de Instituições de Ensino Superi-
or que possuem conceito de excelência junto
ao Ministério da Educação (MEC). Das 2109
instituições avaliadas no Brasil,
apenas 15% conquistaram notas 4 e
5, que são consideradas conceitos de
REITOR excelência em ensino.
Estes resultados acadêmicos colocam

- todas as unidades da Multivix entre as
melhores do Estado do Espírito Santo
e entre as 50 melhores do país.
MISSÃO
Formar profissionais com consciência cidadã

para o mercado de trabalho, com elevado
padrão de qualidade, sempre mantendo a credi-
bilidade, segurança e modernidade, visando à
satisfação dos clientes e colaboradores.
VISÃO
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconhe-

cida nacionalmente como referência em quali-
dade educacional.
02 SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO Aluno(a) Multivix,
DA DIREÇÃO
Estamos muito felizes por você agora fazer parte do
maior grupo educacional de Ensino Superior do Espírito
EXECUTIVA
Santo e principalmente por você ter escolhido a Multi-
vix para fazer parte da sua trajetória profissional.
A Faculdade Multivix possui unidades em Cachoeiro

de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova Venécia, São
Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. Desde 1999, no
mercado capixaba, destaca-se pela oferta de cursos
de graduação, pós-graduação e extensão de quali-
dade nas quatro áreas do conhecimento:
Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, tanto na
modalidade presencial quanto a distância.
Além da qualidade de ensino já comprovada

REITOR pelo MEC, que coloca todas as unidades do
Grupo Multivix como parte do seleto grupo das
Instituições de Ensino Superior de excelência no
-
Brasil, contando com sete unidades do Grupo
entre as 100 melhores do País, a Multivix
preocupa-se bastante com o contexto da
realidade local e com o desenvolvimento do
país. E para isso, procura fazer a sua parte,
investindo em projetos sociais, ambientais e na
promoção de oportunidades para os que
sonham em fazer uma faculdade de qualidade
mas que precisam superar alguns obstáculos.
Prof. Tadeu Antônio de Oliveira Penina
Diretor Executivo do Grupo Multivix
Buscamos a cada dia cumprir com nossa missão que
é: “Formar profissionais com consciência cidadã para
o mercado de trabalho, com elevado padrão de quali-
dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança e
modernidade, visando à satisfação dos clientes e
colaboradores.”
Entendemos que a educação de qualidade sempre foi

a melhor resposta para um país crescer. Para a Multi-
vix, educar é mais que ensinar. É transformar o
mundo à sua volta.
Seja bem-vindo!
SUMÁRIO 03
SUMÁRIO
UNIDADE 1 CÉLULA PROCARIONTE E EUCARIONTE 07

1 A CÉLULA 07
1.1 CÉLULA PROCARIONTE E EUCARIONTE 07
1.2 COMPONENTES QUÍMICOS DA CÉLULA 09
UNIDADE 2 COMPONENTES DA CÉLULA EUCARIONTE ANIMAL 11

2 ORGANIZAÇÃO CELULAR 11
2.1 ORGANELAS 11
2.1.1 MEMBRANA PLASMÁTICA 14
2.1.2 TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA 16
2.1.2.1 PERMEABILIDADE À ÁGUA 16
2.1.2.2 DIFUSÃO PASSIVA 16
2.1.2.3 DIFUSÃO FACILITADA 16
2.1.2.4 FAGOCITOSE 17
2.1.2.5 OSMOSE 17
2.1.3 SISTEMA DE ENDOMEMBRANAS 17
2.1.4 FORMAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA 18
UNIDADE 3 COMPONENTES DA CÉLULA EUCARIONTE VEGETAL 21

3 ORGANELAS EXCLUSIVAS DA CÉLULA VEGETAL 21
UNIDADE 4 NÚCLEO DA CÉLULA: MITOSE E MEIOSE 24

4.1 COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DO DNA E RNA 24
4.2 CICLO E DIVISÃO CELULAR 26
4.2.1 DESCRIÇÃO GERAL DA MITOSE 28
4.2.2 DESCRIÇÃO GERAL DA MEIOSE 29
4.2.3 DIFERENÇAS ENTRE MITOSE E MEIOSE 31
REFERÊNCIAS 32
04 SUMÁRIO
ICONOGRAFIA
ATENÇÃO ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR CURIOSIDADES
LEITURA COMPLEMENTAR
DICAS
GLOSSÁRIO QUESTÕES
MÍDIAS
ÁUDIOS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES CITAÇÕES
EXEMPLOS DOWNLOADS
SUMÁRIO 05
UNIDADE 1
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que você seja
capaz de:
• Definir o que é a
Célula;
• Explicar os
principais
componentes
celulares e sua
importância;
• Caracterizar e
diferenciar as
Células Eucariontes
e Procariontes.
06 SUMÁRIO
CÉLULA PROCARIONTE E
EUCARIONTE
1 A CÉLULA
A célula é a unidade básica da vida, tanto de forma estrutural, quanto funcional para
todos os seres vivos. Desta maneira, todos organismos são compostos de células (mul-
ticelular) e a forma de vida mais simples que é capaz de produzir cópias de si mesma,
é a célula (organismo unicelular). Descoberta em 1665 por Robert Hooke, estas pe-
queninas estruturas vistas em microscopia óptica, realiza todas as funções fundamen-
tais dos seres vivos, como por exemplo, reprodução, crescimento, alimentação, movi-
mentação, reação a estímulos externos e respiração (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2012).
1.1 CÉLULA PROCARIONTE E EUCARIONTE
Os organismos no geral podem ser classificados em dois grupos com base na es-
trutura celular: os eucariotos e os procariotos. Os eucariotos mantêm o DNA em um
compartimento limitado por uma membrana, chamado núcleo. Os procariotos não
possuem esse compartimento para abrigar o DNA. Plantas, fungos e animais são eu-
cariotos, as bactérias e arquebactérias são procariotos.
As células procariontes caracterizam-se pela escassez de membranas. Nelas, geralmen-

te a única membrana existente é a membrana plasmática. Ao contrário das células
eucariontes, os procariontes não contêm membranas que separam os cromossomos
do citoplasma (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2012). Apresentam uma capa protetora fle-
xível, chamada de parede celular, abaixo da qual se encontra a membrana plasmática
envolvendo um único compartimento citoplasmático contendo DNA, RNA, proteínas
e uma grande quantidade de moléculas pequenas necessárias à vida.
A célula procarionte melhor estudada é a bactéria Escherichia coli. A célula de E. coli

tem cerca de 2µm de comprimento e 1µm de diâmetro, possui uma membrana ex-
terna protetora e uma membrana plasmática interna que envolve o citoplasma e o
nucleóide. Entre a membrana interna e a externa existe uma fina e resistente camada
de polímero de alto peso molecular (peptidoglicano) que confere à célula sua forma e
rigidez. A membrana plasmática e as camadas externas a ela constituem o envelope
celular (Figura 1). A membrana plasmática das bactérias consiste em uma bicamada
SUMÁRIO 07
fina de lipoproteínas. Algumas bactérias, têm uma camada espessa de peptidoglica-

nos na parte externa da sua membrana plasmática, mas não apresentam uma mem-
brana externa, chamadas gram-positivas (Figura 1.1b). Já as bactérias que têm uma
membrana externa composta de uma dupla camada lipídica na qual se encontram
inseridos lipopolissacarídeos e proteínas chamadas porinas que proveem canais trans-
membrana para que compostos de baixo peso molecular e íons possam se difundir
através dessa membrana externa, são chamadas gram-negativas (Figura 1.1c).
FIGURA 1 - CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS COMUNS DAS CÉLULAS BACTERIANAS.
Fonte: NELSON; COX (2014).
As células eucarióticas típicas são maiores que as bactérias (Figura 2). Apresentam
duas partes morfologicamente bem distintas, o citoplasma e o núcleo, onde existe
constante transição de diversas moléculas. O citoplasma é envolvido por membrana
plasmática, e o núcleo pelo envoltório nuclear.
Ao contrário da célula procarionte, a célula eucarionte é rica em membranas. Essas

membranas formam compartimentos que separam diversos processos metabólicos
graças ao sentido das moléculas absorvidas ou produzidas pela própria célula.
08 SUMÁRIO
FIGURA 2 - AS CARACTERÍSTICAS UNIVERSAIS DAS CÉLULAS VIVAS.
1.2 COMPONENTES QUÍMICOS DA CÉLULA
A estrutura da célula é organizada a partir da combinação de moléculas de modo

bastante preciso. A biologia da célula é inseparável da biologia das moléculas; do
mesmo modo que as células são os blocos com os quais se formam os tecidos e os
organismos, as moléculas são os blocos com os quais se constroem as células.
Segundo De Robertis et al. (2017), do total dos componentes que constituem a cé-
lula, aproximadamente 75 a 85% correspondem a água, 2 a 3% são sais inorgânicos
e o restante são compostos orgânicos, os quais representam as moléculas da vida. A
maioria das estruturas celulares são constituídas por lipídios e moléculas muito gran-
des – denominadas macromoléculas ou polímeros – integradas por unidades ou mo-
nômeros que se conectam por meio de ligações covalentes.
Os três polímeros mais importantes nos organismos vivos são:
1) Ácidos nucleicos: formados pela associação de quatro unidades químicas dife-

rentes denominadas nucleotídios (sequência linear dos quatro tipos de nucleo-
tídios na molécula de DNA é a fonte primária da informação genética);
2) Polissacarídios: podem ser polímeros de glicose – com a qual são formadas es-
truturas como o glicogênio, amido ou celulose – ou repetições de outros monos-
sacarídios, com os quais são formados polissacarídios mais complexos;
3) Proteínas (polipeptídios): que são constituídas por aminoácidos – existem 20

tipos – combinados em diferentes unidades.
SUMÁRIO 09
UNIDADE 2
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que você seja
capaz de:
• Caracterização das
principais organelas
que compõe a
Célula Eucarionte
Animal.
10 SUMÁRIO
COMPONENTES DA CÉLULA
EUCARIONTE ANIMAL
2 ORGANIZAÇÃO CELULAR
O processo de evolução das células eucariontes culminou com a aquisição de mem-
branas internas que levaram, por sua vez, ao estabelecimento de compartimentos
individualizados, com diferentes composições químicas e funções específicas: as orga-
nelas. Elas segregam e organizam os processos bioquímicos intracelulares, fornecendo
a estrutura para o desenvolvimento e a diferenciação celular (JUNQUEIRA e CARNEI-
RO, 2012).
2.1 ORGANELAS
As células são as unidades estruturais e funcionais de todos os organismos vivos. Elas

possuem núcleo (eucarionte) ou material genético disperso (procarionte), membrana
plasmática e citoplasma.
O volume interno envolto pela membrana plasmática, o citoplasma, é composto por

uma solução aquosa, o citosol, que é definido como a porção do citoplasma que per-
manece no sobrenadante após rompimento suave da membrana plasmática, é alta-
mente concentrado em enzimas e as moléculas de RNA que as codificam. As células
eucarióticas têm grande variedade de organelas contidas por e partículas maiores
(ribossomos, p. ex.) (Figura 3).
SUMÁRIO 11
FIGURA 3 - PRINCIPAIS COMPARTIMENTOS INTRACELULARES DE UMA CÉLULA ANIMAL
Fonte: ALBERTS (2010).
A relação de organelas que estão presentes na célula eucarionte animal inclui:
• Mitocôndria, o sítio da maior parte das reações extratoras de energia da célula.

Mais a frente vamos falar mais sobre essa organela;
• Retículo Endoplasmático, composto por uma rede tridimensional de tubos e

sacos achatados totalmente interconectados. Se divide em Reticulo Endoplas-
mático Rugoso, com principal função de Síntese Proteica, e Reticulo Endoplas-
mático Liso, cuja funções principais são síntese de lipídios, transporte, síntese de
hormônios esteroides: gônadas (ovário e testículo); além disso realizam desintoxi-
cação nos hepatócitos e armazena Ca++ nos músculos;
• Aparelho (Complexo) de Golgi, que desempenha papéis centrais na síntese e

processamento de lipídeos e proteínas de membrana. O armazenamento, pro-
cessamento, finalização e encaminhamento de substâncias recebidas também
faz parte de suas funções.
• Peroxissomos, são a organela onde ácidos graxos de cadeia bem longa são oxi-
dados;
• Endossomo, exercem suas funções de maneira singular: recebe tanto material

ingressante por endocitose – trazidos por vesículas – como incorpora enzimas
trazidas por vesículas provenientes do Complexo de Golgi;
12 SUMÁRIO
• Lisossomos, preenchidos com enzimas digestivas para degradar os restos celula-

res não necessários;
• Núcleo, estrutura que organiza, protege e armazena o material genético;
• Ribossomo, presentes em células procarióticas e eucarióticas, responsáveis pela

síntese de proteínas. Podem ser encontradas de maneira livre ou aderidas à
membrana do retículo;
• Centríolo, componentes de formato cilíndrico, composto de proteínas relaciona-

das à movimentação celular, principalmente dos cromossomos durante a divisão
celular. Faz parte do citoesqueleto celular (Figura 4).
Existem três tipos gerais de filamentos citoplasmáticos – filamentos de actina, micro-

túbulos e filamentos intermediários. Todos os tipos conferem estrutura e organização
ao citoplasma e forma à célula. Os filamentos de actina e os microtúbulos também
auxiliam na movimentação das organelas e da célula inteira. Quando despolimeriza-
das (separadas umas das outras), as moléculas das proteínas actina e tubulina confe-
rem maior fluidez ao citosol. Quando polimerizadas em microfibrilas e microtúbulos,
proporcionam a consistência de gel a região citoplasmática em que se encontram.
FIGURA 4 - ESTRUTURA DA CÉLULA EUCARIÓTICA ANIMAL E ALGUMA DE SUAS ORGANELAS
Fonte: DE ROBERTIS, et al. (2017).
SUMÁRIO 13
2.1.1 MEMBRANA PLASMÁTICA
A membrana plasmática é a parte mais externa do citoplasma, que separa a célula do

meio extracelular, contribuindo para manter o meio intracelular constante. Ela define
o contorno da célula, separando seu conteúdo do ambiente. É composta por molécu-
las de lipídeos e proteínas que formam uma camada fina, resistente, flexível e hidrofó-
bica ao redor da célula (Figura 5). A membrana é uma barreira para a passagem livre
de íons inorgânicos e para a maioria de outros compostos carregados ou polares. À
medida que a célula cresce, novas moléculas de proteínas e de lipídeos são inseridas
na membrana plasmática; a divisão celular produz duas células, cada qual com sua
própria membrana. O crescimento e a divisão celular (fissão) ocorrem sem perda da
integridade da membrana.
FIGURA 5 - MEMBRANA PLASMÁTICA OU CELULAR
Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO (2012).
As membranas celulares são constituídas por duas camadas de moléculas lipídicas,

com as cadeias hidrofóbicas (apolares) colocadas no interior da membrana e as ex-
tremidades hidrofílicas (polares) voltadas para as superfícies da membrana. As molé-
culas das proteínas integrais estão mergulhadas na camada lipídica, com as porções
hidrofóbicas no centro e as porções hidrofílicas na superfície da membrana. Algumas
dessas proteínas atravessam toda a espessura da membrana (proteínas transmembra-
na). As proteínas periféricas não estão mergulhadas na membrana. Há inserção dos
microtúbulos e filamentos de actina.
14 SUMÁRIO
• As proteínas da membrana desempenham a maior parte das funções das mem-

branas;
• Nos animais, constituem cerca de 50% da massa da maioria das membranas, sen-
do o restante constituído de lipídeos e pequenas quantidades de carboidratos;
• Transportam nutrientes, metabólitos e íons;
• Atuam como receptores para sinais químicos no ambiente em que a célula se;
encontra e os transportam para o interior da célula;
• Proteínas que atuam como enzimas;
• Proteínas que atuam como âncoras.
A estrutura das membranas biológicas possui um Modelo do Mosaico Fluido (Figura 6).
Os fosfolipídios formam uma bicamada na qual as regiões apolares das moléculas lipí-
dicas são orientadas para o centro da bicamada e seus grupos polares são orientados
para fora, interagindo com a fase aquosa de cada lado. As proteínas estão embebidas
nessa lâmina da bicamada. Algumas proteínas projetam-se apenas de um lado da
membrana, enquanto outras expõem seus domínios em ambos os lados, tornando
a orientação das proteínas na bicamada assimétrica. Os domínios proteicos expostos
em um lado da membrana são diferentes daqueles expostos do outro lado, refletindo
uma assimetria funcional. O mosaico da membrana é fluido porque a maioria das
interações entre seus componentes é não covalente, deixando moléculas proteicas e
lipídicas livres para se movimentarem lateralmente no plano da membrana.
FIGURA 6 - MODELO DO MOSAICO FLUIDO PARA A ESTRUTURA DA MEMBRANA PLASMÁTICA
SUMÁRIO 15
2.1.2 TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA
Para a maioria das substâncias, existe uma relação direta entre sua solubilidade nos
lipídeos e sua capacidade de penetração nas células. Os compostos hidrofóbicos, so-
lúveis nos lipídeos, como ácidos graxos, atravessam facilmente a membrana. Já subs-
tâncias hidrofílicas, insolúveis nos lipídeos, penetram com mais dificuldade na célula
2.1.2.1 PERMEABILIDADE À ÁGUA
A membrana celular é muito permeável à água. Colocada em uma solução hipotôni-

ca, as células aumentam de volume em razão da penetração de água. Se o aumento
de volume for muito, a membrana se rompe e o conteúdo da célula extravasa, fenô-
meno descrito como lise celular. Contudo, quando colocadas em solução hipertônica,
as células diminuem de volume, pois a água sai da célula. Nas soluções isotônicas, o
volume e a forma da célula não se alteram.
2.1.2.2 DIFUSÃO PASSIVA
Muitas moléculas entram e saem nas células por difusão passiva, insto é, a distribui-
ção do soluto tende a ser uniforme em todos os pontos do solvente, o soluto entra na
célula quando sua concentração é menor no interior celular do que no meio externo,
e sai da célula em caso contrário. Difusão passiva não gasta e energia. Trata-se de um
processo físico de difusão a favor do gradiente.
2.1.2.3 DIFUSÃO FACILITADA
Muitas substâncias, como glicose e alguns aminoácidos, penetram nas células por di-
fusão facilitada, sem gasto de energia. A difusão se processa a favor de um gradiente,
porém em velocidade maior do que na difusão passiva.
A velocidade da difusão facilitada não é proporcional à concentração do soluto, exceto

em concentrações muito baixas. Ao chegar a um ponto de saturação, a velocidade de
penetração não aumenta mais.
16 SUMÁRIO
2.1.2.4 FAGOCITOSE
Processo pelo qual a célula, graças a formação de pseudópodes, engloba no seu cito-
plasma partículas solidas. A fagocitose tem lugar quando a partícula se fixa a recepto-
res específicos da membrana celular, capazes de desencadear uma resposta da qual
participa o citoesqueleto. Quando a capacitação ativa de macromoléculas é feita em
solução (líquido), tem-se a chamada pinocitose (Figura 7).
FIGURA 7 - FAGOCITOSE DE UMA BACTÉRIA ATACADA POR UMA IMUNOGLOBULINA
Fonte: JUNQUEIRA e CARNEIRO (2012)
2.1.2.5 OSMOSE
Passagem de solvente (água) de um meio hipotônico (menos concentrado) para outro

meio hipertônico (mais concentrado).
2.1.3 SISTEMA DE ENDOMEMBRANAS
O sistema de endomembranas engloba o Complexo de Golgi, o Retículo Endoplasmá-

tico, os Endossomos e os Lisossomos. Ele segrega processos metabólicos específicos e
fornece superfícies sobre as quais ocorrem determinadas reações catalisadas por en-
zimas. A exocitose e a endocitose, mecanismos de transporte (para fora e para dentro
da célula, respectivamente) que envolvem fusão e fissão de membranas, produzem
SUMÁRIO 17
vias entre o citoplasma e o meio circundante, permitindo a secreção de substâncias

produzidas na célula e a captação de materiais extracelulares. As interações entre o
citoesqueleto e as organelas são não covalentes, são reversíveis e sujeitas à regulação
em resposta a vários sinais intra e extracelulares.
O sistema é composto por vários compartimentos - cisternas, sacos, túbulos - que se

comunicam entre si. A comunicação pode ser direta ou mediada por Vesículas Trans-
portadoras ou de Transferência.
As Vesículas Transportadoras:
• Brotam da membrana de um compartimento: Doador.
• Andam pelo Citosol em busca de outro compartimento: Receptor.
• Uma parte da membrana doadora se funde à receptora.
Restante volta ao local de origem: Vesícula Recicladora.
2.1.4 FORMAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA
FIGURA 8 - MITOCÔNDRIA
Fonte: ALBERTS (2010)
As mitocôndrias são organelas celulares responsáveis de fornecer a maior parte da

energia necessária para a atividade celular (respiração celular), atuando como usinas de
energia celular e sintetizando adenosina-trifosfato (ATP), apresenta membrana externa
permeável a íons, metabolitos e muitos polipeptídios (Figura 8). A energia armazenada
18 SUMÁRIO
no ATP é usada pelas células para realizar suas diversas funções, como movimentação,
secreção e divisão mitótica. As mitocôndrias participam também de outros processos
do metabolismo celular, muito variáveis conforme o tipo de célula. Cada mitocôndria
é limitada por duas membranas altamente especializadas com funções vitais para a
atividade mitocondrial. Juntas, elas definem dois compartimentos mitocondriais se-
parados: o espaço interno da matriz e o espaço intermembranas, bem mais estreito.
SUMÁRIO 19
UNIDADE 3
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que você seja
capaz de:
• Caracterização das
organelas que
estão presentes
apenas na Célula
Eucarionte Vegetal.
20 SUMÁRIO
COMPONENTES DA CÉLULA
EUCARIONTE VEGETAL
3 ORGANELAS EXCLUSIVAS DA CÉLULA VEGETAL

Além das organelas apresentadas na unidade 2, existem outras organelas que reali-
zam atividades fundamentais nas células vegetais. A Figura 9 demonstra um interes-
sante comparativo entre a célula animal e vegetal.
FIGURA 9 - ESTRUTURA DAS CÉLULAS EUCARIÓTICAS
(a) representação da célula animal e (b) representação da célula vegetal. As estruturas marcadas em vermelho são exclusivas das células
animais; as marcadas em verde são exclusivas das células vegetais. Fonte: NELSON; COX (2014).
SUMÁRIO 21
A seguir vamos apresentar uma relação de organelas que estão presentes na célula
eucarionte vegetal. Isso inclui:
• Vacúolos, estrutura responsável por acumular grandes quantidades de ácidos

orgânico;
• Cloroplastos, possui pigmento verde chamada clorofila, nos quais a luz solar re-
aliza a síntese de ATP no processo da fotossíntese;
• Plasmodesmos, são pontes entre seus citoplasmas de células vizinhas, tornando-

-as contínuas. Permite circulação livre de líquidos e solutos, muito importantes
para a manutenção da tonicidade da célula vegetal.
• Parede Celular, tem a função de proteção mecânica, é rígida e é composta por

celulose e conhecida como membrana externa (Figura 10).
FIGURA 10 - ESTRUTURA DA CÉLULA EUCARIÓTICA VEGETAL E ALGUMA DE SUAS ORGANELAS
Fonte: DE ROBERTIS et al (2017).
22 SUMÁRIO
UNIDADE 4
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que você seja
capaz de:
• Caracterização da
estrutura nuclear;
• Compreensão dos
mecanismos de
divisão celular.
SUMÁRIO 23
NÚCLEO DA CÉLULA: MITOSE

E MEIOSE
4.1 COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DO DNA E RNA

Os ácidos nucleicos são constituídos pela polimerização de unidades chamadas nu-
cleotídeos. Os nucleotídeos contêm resíduos de molécula de ácido fosfórico, uma
pentose e uma base púrica ou pirimídica (Figura 12).
FIGURA 12 - NUCLEOTÍDEOS DO DNA E RNA
Fonte: JUNQUEIRA e CARNEIRO (2012).
As bases púricas mais encontradas nos ácidos nucleicos são a adenina (A) e a guanina (G).
As principais bases pirimídicas são a timina (T), a citosina (C) e a uracila (U) (Figura 13).
24 SUMÁRIO
FIGURA 13 - COMPONENTES DOS ÁCIDOS NUCLEICOS (DNA E RNA)
Diferem-se dois tipos de ácidos nucleicos: o desoxirribonucleico ou DNA e o ribo-

nucleico ou RNA. No DNA, a pentose encontrada é a desoxirribose, e as bases são
adenina, guanina, citosina e timina. No RNA, a pentose é a ribose, e existe uracila em
substituição à timina.
O DNA (Figura 14) é formado por duas fitas que se enrolam em torno de um eixo ima-
ginário; as desoxirriboses ficam externas (expostas ao meio aquoso) e as bases ficam
internas (anéis são hidrofóbicos); As fitas estão em direções opostas: 5’-3’ e 3’-5’ = FITAS
ANTIPARALELAS; As bases ficam pareadas entre as duas fitas, mantendo a estrutura
da molécula. Devido ao pareamento das bases, onde guanina se liga a citosina e ade-
nina se liga a timina (DNA) ou uracila (RNA), as fitas de DNA são ditas COMPLEMENTA-
RES; isso assegura uma replicação (duplicação) mais precisa (Figura 15).
SUMÁRIO 25
FIGURA 14 - MODELO PARA A ESTRUTURA DO DNA
FIGURA 15 - COMPLEMENTARIDADE DAS CADEIAS NA DUPLA-HÉLICE DE DNA
4.2 CICLO E DIVISÃO CELULAR

As células possuem fundamental capacidade de crescer e de se reproduzir. Para as
células eucariontes, a formação de novas células obedece a um ciclo que começa com
o crescimento celular e culmina com a separação de seu núcleo e citoplasma em
duas células-filhas. O processo de multiplicação celular, que ocorre por duplicação de
26 SUMÁRIO
células preexistentes, também é responsável pela reposição de células mortas e pela

regeneração de tecidos e órgãos. Ainda segundo Junqueira e Carneiro (2012), o ciclo
celular desde a formação de uma célula até́ sua própria divisão em duas células-filhas,
todas idênticas. O ciclo pode ser dividido em duas grandes etapas:
• Intérfase - compreendida entre duas divisões sucessivas, em que a célula cresce

e se prepara para nova divisão;
• Etapa da Divisão – caracteriza-se pela divisão do núcleo, chamada cariocinese

ou mitose, seguida pela divisão do citoplasma, ou citocinese. Pode ser do tipo
Mitose ou Meiose (Figura 16).
FIGURA 16 – ESQUEMA DO CICLO CELULAR. À ESQUERDA, A INTÉRFASE COM AS FASES G1, S E

G2; À DIREITA, A MITOSE, DIVIDIDA EM QUATRO FASES.
Com relação à interfase, podemos classificar suas fases como:
• Fase G1 – responsável por síntese de RNA e proteínas;

• Fase S – a célula duplica seu conteúdo de DNA;
• Fase G2 - ocorrem os preparativos necessários para a próxima divisão. Também
conhecido como ponto de checagem ou reparo do ciclo celular.
A divisão celular compreende processos denominados: Mitose e Meiose.
SUMÁRIO 27
4.2.1 DESCRIÇÃO GERAL DA MITOSE
Como descrito, a divisão celular compreende uma sequência de fenômenos pelos

quais os materiais são, duplicados e, em seguida, divididos em proporções idênticas
entre as duas células-filhas. As etapas da mitose são: prófase, prometáfase, metáfase,
anáfase e telófase (Figura 17). A partir da anáfase, inicia-se a citocinese, sendo ela a se-
paração das duas porções citoplasmáticos filhas, finaliza quando a telófase é concluída
(DE ROBERTIS
FIGURA 17 – FASES DA MITOSE
Fonte: DE ROBERTIS et al (2017).
As fases podem ser resumidas conforme descrição abaixo:
• Prófase – Nessa etapa ocorre a condensação gradual dos cromossomos e o início

da formação do fuso mitótico a partir dos centríolos;
• Prometáfase - Marcada pelo rompimento da membrana nuclear;
• Metáfase – momento de condensação máxima dos cromossomos e o alinha-

mento deles no plano equatorial/central da célula;
• Anáfase - Começa abruptamente quando os cromossomos se separam na re-

gião do centrômero. Dessa forma, ocorre a migração dos cromossomos-filhos
para os pólos opostos da célula.
28 SUMÁRIO
• Telófase - Início da descompactação cromossômica. Inicia-se a desmontagem

do fuso mitótico. Reestruturação dos envoltórios nucleares ao redor dos cromos-
somos filhos. Cada núcleo recupera gradualmente sua aparência de intérfase.
Para completar o processo de divisão celular, o citoplasma é totalmente clivado/sepa-

rado. Esse processo é denominado Citocinese, que inicia -se à medida que os cromos-
somos se aproximam dos pólos do fuso. Ao final, 2 células filhas são formadas.
4.2.2 DESCRIÇÃO GERAL DA MEIOSE
Essa divisão celular é única de células germinativas e ao final do processo leva a for-
mação de células haploides (Figura 18). Dessa forma, por meio de duas divisões con-
secutivas, as células sexuais reduzem à metade o número de seus cromossomos (para
humanos, 23 cromossomos), o que resulta na formação de gametas, sendo óvulo para
a mulher e espermatozoide para o homem. Os processos que formam os gametas,
são denominados espermatogênese e ovogênese, ocorrem nas gônadas, ou seja, nos
testículos e nos ovários (DE ROBERTIS et al. 2017).
Por conta do processo de meiose, há:
1) Diminuição do número de cromossomos à metade;
2) Recombinação genética, ou seja, a troca de segmentos cromossômicos;
3) Segregação aleatória dos cromossomos homólogos paternos e maternos.
SUMÁRIO 29
FIGURA 18 – IMAGEM GERAL ILUSTRATIVA DA MEIOSE EM UMA CÉLULA HIPOTÉTICA, COM

DOIS PARES DE CROMOSSOMOS (2N=4).
Imagem geral ilustrativa da meiose em uma célula hipotética, com dois pares de cromossomos (2n=4). De A a H, está representada a
primeira divisão meiótica. As células representadas de A a E estão na prófase I, especificamente as fases de leptóteno (A), zigóteno
(B), paquíteno (C), diplóteno (D) e diacinese (E). Cada uma das duas células H, derivadas da meiose I, tem número diploide (2n) de
cromossomos. Essas duas células entram em meiose II, representada de I a K. É importante compreender que as quatro células in-
dicadas pela letra K, resultantes da meiose II, são haploides (n). Destaca-se que durante a meiose I, houve troca de segmentos entre
cromossomos homólogos e que associado à segregação desses cromossomos de maneira independente, acarreta grande variabilida-
de genética. Fonte: JUNQUEIRA e CARNEIRO (2012).
30 SUMÁRIO
4.2.3 DIFERENÇAS ENTRE MITOSE E MEIOSE
Muitos processos que ocorrem na mitose também acontecem na meiose. São exem-
plos a sequência de alterações no núcleo e no citoplasma, os períodos de prófase,
prometáfase, metáfase, anáfase e telófase, a formação do fuso mitótico, a condensação
dos cromossomos, a evolução dos centrômeros etc. (DE ROBERTIS et al. 2017).
Todavia existem diferenças essenciais:
1) A mitose ocorre nas células somáticas e a meiose, nas células germinativas;
2) Na mitose as células-filhas apresentam a mesma quantidade de DNA que a

célula-mãe e um número diploide de cromossomos. Na meiose, por outro lado,
resultam quatro células haploides que contêm metade do DNA;
3) Na meiose, durante a primeira de suas divisões, os cromossomos homólogos

relacionam-se entre si (pareiam-se) e trocam partes de suas moléculas (recombi-
nação genética). Fator importante para a variabilidade existente;
4) A duração da mitose é curta (aproximadamente uma hora), enquanto a duração

da meiose é bem longa (24 h nos homens e vários anos nas mulheres).
SUMÁRIO 31
REFERÊNCIAS
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Biologia mo-
lecular da célula. 5ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. De Robertis Bases da Biologia celular e molecular. 3.ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 9ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2012.
32 SUMÁRIO
SUMÁRIO 33

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NIVELAMENTO DE BIOLOGIA

GRUPO A Faculdade Multivix está presente de norte a

MULTIVIX em Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo,

Atualmente, a Multivix está entre o

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A Faculdade Multivix possui unidades em Cachoeiro

Além da qualidade de ensino já comprovada

Entendemos que a educação de qualidade sempre foi

UNIDADE 1 CÉLULA PROCARIONTE E EUCARIONTE 07

UNIDADE 2 COMPONENTES DA CÉLULA EUCARIONTE ANIMAL 11

UNIDADE 3 COMPONENTES DA CÉLULA EUCARIONTE VEGETAL 21

UNIDADE 4 NÚCLEO DA CÉLULA: MITOSE E MEIOSE 24

1.1 CÉLULA PROCARIONTE E EUCARIONTE

As células procariontes caracterizam-se pela escassez de membranas. Nelas, geralmen-

A célula procarionte melhor estudada é a bactéria Escherichia coli. A célula de E. coli

fina de lipoproteínas. Algumas bactérias, têm uma camada espessa de peptidoglica-

FIGURA 1 - CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS COMUNS DAS CÉLULAS BACTERIANAS.

Fonte: NELSON; COX (2014).

Ao contrário da célula procarionte, a célula eucarionte é rica em membranas. Essas

FIGURA 2 - AS CARACTERÍSTICAS UNIVERSAIS DAS CÉLULAS VIVAS.

Fonte: NELSON; COX (2014).

1.2 COMPONENTES QUÍMICOS DA CÉLULA

A estrutura da célula é organizada a partir da combinação de moléculas de modo

Os três polímeros mais importantes nos organismos vivos são:

1) Ácidos nucleicos: formados pela associação de quatro unidades químicas dife-

3) Proteínas (polipeptídios): que são constituídas por aminoácidos – existem 20

As células são as unidades estruturais e funcionais de todos os organismos vivos. Elas

O volume interno envolto pela membrana plasmática, o citoplasma, é composto por

FIGURA 3 - PRINCIPAIS COMPARTIMENTOS INTRACELULARES DE UMA CÉLULA ANIMAL

Fonte: ALBERTS (2010).

A relação de organelas que estão presentes na célula eucarionte animal inclui:

• Mitocôndria, o sítio da maior parte das reações extratoras de energia da célula.

• Retículo Endoplasmático, composto por uma rede tridimensional de tubos e

• Aparelho (Complexo) de Golgi, que desempenha papéis centrais na síntese e

• Endossomo, exercem suas funções de maneira singular: recebe tanto material

• Lisossomos, preenchidos com enzimas digestivas para degradar os restos celula-

• Núcleo, estrutura que organiza, protege e armazena o material genético;

• Ribossomo, presentes em células procarióticas e eucarióticas, responsáveis pela

• Centríolo, componentes de formato cilíndrico, composto de proteínas relaciona-

Existem três tipos gerais de filamentos citoplasmáticos – filamentos de actina, micro-

FIGURA 4 - ESTRUTURA DA CÉLULA EUCARIÓTICA ANIMAL E ALGUMA DE SUAS ORGANELAS

Fonte: DE ROBERTIS, et al. (2017).

2.1.1 MEMBRANA PLASMÁTICA

A membrana plasmática é a parte mais externa do citoplasma, que separa a célula do

FIGURA 5 - MEMBRANA PLASMÁTICA OU CELULAR

Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO (2012).

As membranas celulares são constituídas por duas camadas de moléculas lipídicas,

• As proteínas da membrana desempenham a maior parte das funções das mem-

• Transportam nutrientes, metabólitos e íons;

• Proteínas que atuam como enzimas;

• Proteínas que atuam como âncoras.

FIGURA 6 - MODELO DO MOSAICO FLUIDO PARA A ESTRUTURA DA MEMBRANA PLASMÁTICA

Fonte: NELSON; COX (2014).

2.1.2 TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA

2.1.2.1 PERMEABILIDADE À ÁGUA

A membrana celular é muito permeável à água. Colocada em uma solução hipotôni-

2.1.2.2 DIFUSÃO PASSIVA

2.1.2.3 DIFUSÃO FACILITADA

A velocidade da difusão facilitada não é proporcional à concentração do soluto, exceto