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PESQUISA E
PRÁTICA PEDAGÓGICA I
MULTIVIX
do Estado do Espírito Santo, com unidades em
Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova
Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória.
Desde 1999 atua no mercado capixaba,
destacando-se pela oferta de cursos de
graduação, técnico, pós-graduação e
extensão, com qualidade nas quatro áreas
do conhecimento: Agrárias, Exatas,
Humanas e Saúde, sempre primando pela
qualidade de seu ensino e pela formação
de profissionais com consciência cidadã
para o mercado de trabalho.
R EE II T O R
R
Estes resultados acadêmicos colocam
todas as unidades da Multivix entre as
melhores do Estado do Espírito Santo e
entre as 50 melhores do país.
MISSÃO
VISÃO
EDITORIAL
33 f. : il. ; 30 cm
Inclui referências.
CDD: 370.71
EXECUTIVA
maior grupo educacional de Ensino Superior do
Espírito Santo e principalmente por ter escolhido a
Multivix para fazer parte da sua trajetória profissional.
Seja bem-vindo!
GERAL DA
sui o caráter integrador e vem consonância com as
diretrizes de formação que regem o curso de Pe-
SUMÁRIO
REFERENCIAS 32
ICONOGRAFIA
ATENÇÃO ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR CURIOSIDADES
LEITURA COMPLEMENTAR
DICAS
GLOSSÁRIO QUESTÕES
MÍDIAS
ÁUDIOS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES CITAÇÕES
EXEMPLOS DOWNLOADS
UNIDADE 1
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos:
> Compreender os
conceitos apresentados
e trazer uma reflexão
crítica acerca da ética na
atualidade.
O COTIDIANO ESCOLAR
CONTEMPORÂNEO
No processo de relação entre
teoria e prática, se faz necessá-
ria uma reflexão sobre os de-
safios do professor no contexto
do cotidiano escolar atual, para
assim, compreender quais os
conhecimentos se fazem neces-
sários para organizar as possi-
bilidades inerentes ao processo
ensino-aprendizagem que por
sua vez irão possibilitar aos alu-
nos a construção de novos conhecimentos, bem como, a apropriação dos conhe-
cimentos existentes no decorrer do desenvolvimento da história da humanidade.
Considerando nesse processo de análise, a realidade no qual esses alunos encon-
tram-se inseridos.
Realizar a análise das situações acima citadas, assim como, dos demais desafios que
surgem no cotidiano escolar contemporâneo, se faz necessária para que os futuros
educadores possam refletir os aspectos históricos, sociais, econômicos e políticos que
estão imbricados nesse contexto e que irão possibilitar o desenvolvimento de uma
prática profissional coerente com a realidade existente e portanto, mas eficiente.
ANOTAÇÕES
UNIDADE 2
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos:
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO E O
REGIMENTO
O Projeto Político Pedagógico (PPP), assim como o Regimento Escolar são docu-
mentos primordiais para a gestão escolar. Estão contidas neles a proposta/objetivos
pedagógicos que norteiam o trabalho da instituição e toda sua regulamentação,
dando respaldo as ações educativas que serão desenvolvidas.
De forma geral o Projeto Político Pedagógico irá nortear as ações pedagógicas, esta-
belecendo sua missão, visão e valores e o Regimento se caracteriza como um docu-
mento balizador da prática dessas ações.
ANOTAÇÕES
UNIDADE 3
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos:
INSTÂNCIAS COLEGIADAS
3. 1 CONSELHO DE CLASSE
Mesmo assim, não podemos negar que esta é uma forma de avaliar, porém, o que
está sendo avaliado é exclusivamente o aluno e sua “digestão” conteudista, na qual
os aspectos externos e internos imbricados no processo de avaliação não são consi-
derados, mas a ênfase por sua vez se dá na figura do professor e na análise dos con-
teúdos que estão sendo avaliados, assim o processo de ensino-aprendizagem perde
o seu objetivo de redefinir e ressignificar o papel e a função social da escola.
Por outro lado, se a escola pretende caminhar em uma trajetória delineada na ges-
tão democrática, o Conselho de Classe tem outro caráter. É um espaço onde culmi-
nará os resultados das várias avaliações dos seguimentos que compõem a escola.
• Relação professor-aluno;
• Relação aluno-professor;
• Relação escola-comunidade;
Partindo desses princípios, podemos dizer que o Conselho de Classe é parte funda-
mental de um processo avaliativo que deve funcionar de forma contínua e integral,
proporcionando ao educando e a toda comunidade escolar a construção de co-
nhecimentos, permitindo aos alunos pensar, dialogar, formular hipóteses, dominar
informações, transformar e construir conceitos. Segundo Mattos (2005), o Conselho
de Classe é um momento de reflexão sobre as concepções de aprendizagem que
os professores acreditam e desenvolvem suas aulas, mas também o momento de
compreensão da função social da escola, analisando portanto a concepção filosófica
e sociológica que estão imbricadas nesse contexto.
Em 1969, o decreto - lei nº 447, datado de 26 de fevereiro, baixado por Artur da Cos-
ta e Silva, impõe penalidades a professores, funcionários e alunos das universidades
acusados de praticar atos considerados insubordinados; demitindo os primeiros e
desligando os segundos, sendo que os professores e/ou funcionários eram punidos
com a demissão e proibição de trabalhar em qualquer estabelecimento educacional
pelo período de cinco anos e no caso dos alunos, por sua vez ficavam proibidos de
estudar por três anos. Diante desse quadro, os estudantes tentaram resistir. Porém,
as perseguições, as prisões e as mortes inevitáveis conseguiram desarticular o movi-
mento estudantil, acabando com os grêmios.
O governo militar cria, então, os chamados centro-cívicos, cuja finalidade era desviar
a atenção dos estudantes aos problemas políticos e educacionais, direcionando para
as práticas esportivas e civis.
Com o advento da Nova República, o presidente José Sarney sanciona a lei que per-
mite a reorganização dos grêmios estudantis, em 1984, como entidades autônomas,
representativas dos interesses dos estudantes, com finalidades educacionais, cultu-
rais, desportivas e sociais.
Os grêmios estudantis dos dias atuais estão apáticos, sem uma participação mais
efetiva dentro da escola, parecem não existir. Se existem, não funcionam. Isso se
deve, em parte, a forma como é desenvolvida a gestão da escola, pois apesar das
tendências pedagógicas assim como as leis que regem a educação, estabelecerem a
diretriz de uma gestão democrática, ainda encontramos em diversas instituições de
ensino, o poder de decisão centralizado na pessoa do diretor.
Nas perspectivas de ensino e dos processos escolares atuais, é função da escola es-
timular e promover discussões e grupos de estudos para informar aos estudantes
sobre a existência e importância dos grêmios, estimulando a formação dos mesmos,
como instrumento de melhoria da escola, deslocando-se do diretor para as organiza-
ções (internas) da própria instituição a responsabilidade de decisões, proporcionan-
do um novo enfoque administrativo na descentralização e na participação de alunos,
professores, funcionários, pais e comunidade.
Os conselhos de Escola das unidades escolares da rede pública são centros perma-
nentes de debates e órgãos articuladores de todos os setores, escolar e comunitário,
constituindo-se, em cada unidade escolar, de um colegiado, formado por represen-
tantes dos segmentos da comunidade escolar.
» Constituição Federal de 1988 – Art. 206, inciso VI: “O ensino será ministrado com
base nos seguintes princípios: VI - gestão democrática do ensino público, na
forma da lei”.
» Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei N.º 9.394/96: consta, expli-
citamente, a “gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino” no inciso VIII em seu art. 3° e no art. 14º: “os
sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino pú-
blico na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os
seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elabora-
ção do projeto pedagógico da escola; II - participação das comunidades escolar
e local em conselhos escolares ou equivalentes.
2. Aspectos Pedagógicos:
» É conhecedor dos assuntos gerais da escola, chama o seu segmento para discu-
tir problemas e definir sugestões antes das reuniões do Conselho;
Para que o Conselho de Escola funcione de fato é preciso que a comunidade onde
a escola esteja inserida participe da discussão a respeito do papel da educação e da
função da escola pública na formação do cidadão.
Essa nova prática contribuirá para a formação de cidadãos críticos e capazes de via-
bilizar a busca de soluções coletivas para os problemas das unidades escolares e de
realizar ações que contribuam para a construção do processo de gestão democrática
da sociedade.
ANOTAÇÕES
UNIDADE 4
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos:
Teremos, então, uma escola diferente, com gestão democrática aberta a pais, alunos
e comunidade, participando da criação de grêmios estudantis, conselho de classe,
criando espaços para discutir e intervir no programa do curso, na grade curricular,
no processo de avaliação, melhorando a qualidade do ensino público através de um
processo democrático.
A atual conjectura social nos leva a buscar sempre por uma escola onde nós e nossos
filhos nos encontraremos. Uma escola que sacie a nossa fome de informações, mas,
que faça o paralelo constante entre a realidade do contexto social com contexto es-
colar. Ela não é inatingível, ela é tão necessária quanto sonhá-la o é. Há um caminho
a ser percorrido para que a educação atualize-se e atenda às necessidades atuais, a
busca por mudanças e adaptações deve, no entanto, ser constante para alcançarmos
o ensino que desejamos.
Vivemos em uma época em que os valores (até mesmo os mais simples) estão sendo
trocados. A nossa sensibilidade está endurecendo. O individualismo tomou conta de
nossos corações em detrimento da solidariedade. Precisamos mais do que nunca
procurar desenvolver em nossas relações a busca pela solidariedade, a partir do de-
senvolvimento de uma consciência em caráter de coletividade, sempre levando em
consideração as necessidades do outro.
ANOTAÇÕES
UNIDADE 5
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos:
O PAPEL DO DIRETOR NA
GESTÃO DEMOCRÁTICA
A participação do diretor no
planejamento das atividades da
Unidade Escolar é insubstituível.
Embora ele deva delegar res-
ponsabilidades nas várias eta-
pas da organização da escola,
cabe à direção estabelecer dire-
trizes gerais, resultantes da am-
pla discussão com o pessoal de
apoio e com as equipes técnica
e docente. Essa discussão refletirá sempre a Proposta Educacional que se quer
implantar e desenvolver.
De acordo com Luck (2001), o diretor participativo possui como base de sua gestão
o conceito da autoridade compartilhada, delegando o poder aos representantes da
comunidade escolar, em um processo de gestão onde as responsabilidades são as-
sumidas por todos.
Ser diretor de escola nos dias atuais, em especial de uma escola pública, não tem
sido uma tarefa muito fácil. Seu trabalho atende à classe mais desfavorecida da so-
ciedade, a que mais reclama por transformações sociais, fato que não pode ser igno-
rado na gestão da escola.
A proposta para que a gestão escolar seja moderna e eficaz é a de que a direção
seja exercida não por um indivíduo, mas que seja coletiva e participativa, e que
nela estejam representados todos os envolvidos no processo educativo. A tarefa
do diretor é conduzir este grupo, é articular-se com os demais educadores e com
Sua missão institucional será a de construir uma escola mais dinâmica, de sucesso,
com participação e transparência, aplicando estes princípios na integração e fortale-
cimento de sua própria equipe de trabalho.
ANOTAÇÕES
REFERENCIAS
ARAÚJO, Maria Carolina Cosenza. O diretor: condutor do processo da educação no
âmbito da escola. Revista UNORP, ano III, v. 8: 98 a 101, março, 2004.
ALVES, Nilda (org.) Formação de professores: pensar e fazer. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
LIBÂNEO, José C (a). A pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1990.
LÜCK, Heloísa. et.al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 5º Ed. São
Paulo, 2001.
PILETTI, Nelson e PILETTI, Claudino. História da educação. São Paulo – SP: Ática, 1997.
RIDENTI, M. Que história é essa? In: REIS FILHO, D.A. et al. (org). Versões e ficções: o
sequestro da história. 2 ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1997.
_______ Escola: espaço do projeto político pedagógico. 4. ed. Campinas: Papirus, 2001.
APÊNDICE
CONSELHO DE ESCOLA
SETOR ADMINISTRATIVO
SETOR PEDAGÓGICO
- Secretaria Escolar DIREÇÃO
- Conselho de Classe
- Serviços de Apoio - Assistente de Direção ou
- Coordenação Pedagógica
- Multimeios - Coordenador de Turnos
- Orientação Educacional
(biblioteca, vídeo etc.)
1) Faça uma pesquisa e uma síntese em relatório que abordem os tópicos abaixo, de
acordo com uma instituição escolar de seu interesse.
E A D. M U L T I V I X . E DU. B R
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SUMÁRIO 35