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PLANOS DE CARGOS E
SALÁRIOS
MISSÃO
VISÃO
EDITORIAL
Seja bem-vindo!
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Caro aluno seja bem-vindo à disciplina Planos de Cargos e Salários.
Um grande desafio para a gestão de pessoas está na compreensão de que esta tarefa
exige muito mais que o mero desejo de acertar, mas principalmente, desenvolver a
habilidade de pensar estrategicamente. E isso significa compreender, primeiramen-
te, como atuar nos processos de agregar pessoas, aplicar pessoas, recompensar pes-
soas, desenvolver pessoas e manter pessoas. Nesta disciplina, vamos entender como
o processo de descrição de cargos e salários contribui para a estratégia de gestão de
pessoas nas organizações.
Objetivos da disciplina
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - CONTEÚDO
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
1 PLANO DE CARREIRA 18
UNIDADE 1 1.1 O TRABALHO NA HISTÓRIA 18
1.1.1 A ERA INDUSTRIAL 18
1.1.1.1 FREDERICK TAYLOR E O ESTUDO DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 18
1.1.1.2 HENRI FORD E A PRODUÇÃO EM MASSA 19
1.1.2 A ERA DA INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO 20
1.1.3 A SOCIEDADE EM REDES 20
1.1.4 PROMOVENDO O AUTOCONHECIMENTO 23
1.1.5 DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS PESSOAIS E PROFISSIONAIS 23
1.1.6 DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS 24
1.2 A IMPORTÂNCIA DO NETWORK 26
1.2.1 O QUE É UMA NETWORK 27
1.2.2 NETWORK COMO ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL 28
1.2.3 COMO MONTAR UMA NETWORK 28
1.2.4 CUIDADOS COM A SUA NETWORK 29
1.3 CONCLUSÃO 31
2 DESCRIÇÃO DE CARGOS 33
UNIDADE 2 2.1 ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS 33
2.1.1 CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS 35
2.2 MODELOS DE DESENHO DE CARGO 36
2.2.1 2.1
DIFERENÇA ENTRE MODELO CLÁSSICO OU TRADICIONAL E MODELO HU-
MANÍSTICO 36
2.2.2 MODELO CONTINGENCIAL 36
2.3 TAREFA, FUNÇÃO E CARGO 38
2.3.1 TAREFAS 38
2.3.2 FUNÇÃO 39
2.3.3 CARGO 39
2.4 ANÁLISE E DESCRIÇÃO DE CARGOS 39
2.4.1 DESCRIÇÃO DO CARGO 40
2.4.1.1 EXEMPLOS DE INFORMAÇÕES DE UMA DESCRIÇÃO DO CARGO 41
2.5 CONTEÚDO DO CARGO 41
2.6 ANÁLISE DO CARGO 41
2.6.1 MÉTODOS DE COLHEITA DE DADOS SOBRE CARGOS 42
2.7 AVALIAÇÃO DO CARGO 44
3
3 REMUNERAÇÃO 52
UNIDADE
3.1 RECOMPENSAS ORGANIZACIONAIS 52
3.1.1 MOTIVAÇÃO, DESEMPENHO E RECOMPENSAS, REFORÇADORES DE
COMPORTAMENTOS E PUNIÇÕES 52
3.2 POLÍTICAS SALARIAIS 55
3.2.1 CONCEITO DE REMUNERAÇÃO 55
3.3 OS QUATRO COMPONENTES DA REMUNERAÇÃO TOTAL 56
3.3.1 SALÁRIO NOMINAL E SALÁRIO REAL 57
3.4 COMPOSIÇÃO DOS SALÁRIOS 58
3.5 OS TIPOS DE SALÁRIOS 59
3.6 REMUNERAÇÃO POR COMPETÊNCIA 59
3.7 DESENHO DO SISTEMA DE REMUNERAÇÃO 61
3.7.1 CRITÉRIOS PARA CONSTRUÇÃO DE UM PLANO DE REMUNERAÇÃO 62
3.7.1.1 EQUILÍBRIO INTERNO VERSUS EQUILÍBRIO EXTERNO 62
3.7.2 REMUNERAÇÃO FIXA OU REMUNERAÇÃO VARIÁVEL 62
3.7.3 DESEMPENHO OU TEMPO DE CASA 62
3.7.4 REMUNERAÇÃO DO CARGO OU REMUNERAÇÃO DA PESSOA 63
3.7.5 IGUALITARISMO OU ELITISMO 63
3.7.6 REMUNERAÇÃO ABAIXO DO MERCADO OU ACIMA DO MERCADO 63
3.7.7 PRÊMIOS MONETÁRIOS OU PRÊMIOS NÃO MONETÁRIOS 63
3.7.8 REMUNERAÇÃO ABERTA OU REMUNERAÇÃO CONFIDENCIAL 64
3.7.9 CENTRALIZAÇÃO OU DESCENTRALIZAÇÃO 64
3.8 PESQUISA SALARIAL 64
3.8.1 FASES PARA A ELABORAÇÃO DA PESQUISA SALARIAL 65
3.8.2 SELEÇÃO DOS CARGOS A SEREM PESQUISADOS 65
3.9 SELEÇÃO DAS EMPRESAS PARTICIPANTES 66
3.10 COLETA, TABULAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS 67
3.11 CONCLUSÃO 67
4
4 PROGRAMAS DE INCENTIVO 71
UNIDADE
4.1 PROGRAMAS DE INCENTIVOS 71
4.1.1 RECOMPENSAS E PUNIÇÕES 73
4.1.2 COMO DESENHAR UM PLANO DE INCENTIVOS 74
4.1.3 QUANDO É INTERESSANTE DESENVOLVER UM PLANO DE INCENTIVOS
75
4.1.4 CUIDADOS NA IMPLANTAÇÃO DE UM PLANO DE INCENTIVOS 75
4.2 REMUNERAÇÃO FIXA 76
4.2.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA REMUNERAÇÃO FIXA 76
4.3 REMUNERAÇÃO VARIÁVEL OU FLEXÍVEL 77
4.4 PLANO DE BONIFICAÇÃO ANUAL 78
4.5 DISTRIBUIÇÃO DE AÇÕES DA EMPRESA AOS FUNCIONÁRIOS 78
4.6 PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS ALCANÇADOS 79
4.7 REMUNERAÇÃO POR COMPETÊNCIA 79
4.8 CONCLUSÃO 80
5 BENEFÍCIOS 84
UNIDADE 5 5.1 CONCEITO DE BENEFÍCIOS SOCIAIS 84
5.1.1 ORIGEM DOS BENEFÍCIOS 84
5.1.2 OBJETIVOS GERAIS 85
5.2 TIPOS DE BENEFÍCIOS 85
5.2.1 QUANTO À SUA EXIGIBILIDADE LEGAL 86
5.2.2 QUANTO À SUA NATUREZA 86
5.2.3 QUANTO AOS SEUS OBJETIVOS 87
5.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS 88
5.3.1 OBJETIVOS INDIVIDUAIS 88
5.3.2 OBJETIVOS ECONÔMICOS 89
5.3.3 OBJETIVOS SOCIAIS 89
5.4 DESENHO DO PLANO DE BENEFÍCIOS 89
5.4.1 CRITÉRIOS DE DESENHO 90
5.4.2 ASPECTOS ENVOLVIDOS NO DESENHO DO PLANO DE BENEFÍCIOS 91
5.4.3 ETAPAS DO DESENHO DO PLANO DE BENEFÍCIOS 92
5.5 CONCLUSÃO 93
ICONOGRAFIA
ATENÇÃO ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR CURIOSIDADES
LEITURA COMPLEMENTAR
DICAS
GLOSSÁRIO QUESTÕES
MÍDIAS
ÁUDIOS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES CITAÇÕES
EXEMPLOS DOWNLOADS
UNIDADE 1
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
APRESENTAÇÃO DA
UNIDADE
Nesta unidade, apresentaremos conceitos que reforçam a importância do planeja-
mento e desenvolvimento da carreira do colaborador dentro de uma organização, de
forma que se possa alinhar os objetivos individuais e organizacionais.
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Qual é a importância do planejamento de carreira para a gestão estratégica de pes-
soas em uma organização? Esse questionamento se faz pertinente porque, para vá-
rios empresários, essa é uma responsabilidade exclusiva do funcionário e, portanto,
não cabe à empresa nenhuma ação ou planejamento para direcionar a carreira desse
colaborador. Talvez essa visão explique, em parte, o motivo pelo qual tantas pessoas
estejam insatisfeitas com o trabalho atual. É certo que cabe ao indivíduo pensar em
sua carreira de forma estratégica; porém, é fundamental que a empresa também
tenha uma visão clara de como cada indivíduo pode contribuir para que ela atinja os
seus resultados. Além disso, uma organização deve ter um plano claro para canalizar
e desenvolver o conhecimento e as habilidades de cada colaborador, de forma a atin-
gir seus objetivos.
1 PLANO DE CARREIRA
Para compreender a relação entre trabalho e trabalhador é fundamental fazer uma via-
gem no tempo e desenvolver um olhar mais crítico sobre este tema. Vale ressaltar que
até o início da Revolução Industrial, o trabalho era quase totalmente artesanal, ou seja,
o trabalhador, conhecido como artesão, era responsável por todas as etapas do traba-
lho. Portanto, vamos começar a fazer esta análise a partir da chamada Era Industrial.
A Era Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor, por Ja-
mes Watt, em 1776, e alterou completamente a relação do homem com o trabalho.
Isto aconteceu porque, junto com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos
surgiram os primeiros estudos científicos de administração cujos objetivos estavam
ligados ao aumento da produtividade. Dois nomes são fundamentais e fazem parte
desta história: Frederick Taylor e Henry Ford.
suas operações deveriam bancar escritórios caros, viagens para reuniões dos execu-
tivos e um custo com treinamento presencial. A evolução da internet e o desenvolvi-
mento de tecnologias de comunicação eficientes permitiram uma redução do custo
operacional das empresas, bem como uma facilitação na forma de trabalhar. Não é
raro, hoje, pessoas trabalhando no modelo home office e reuniões por meio de vídeo
conferência, bem como os treinamentos virtuais.
Para compreender o que vai acontecer no futuro é necessário olhar para o passado
e para o presente. Entender a história da administração é, antes de mais nada, com-
preender quais aspectos foram mais relevantes para a avaliação do profissional de
sucesso em cada época, bem como compreender quais aspectos culturais, sociais
e econômicos impactaram nesta avaliação. Avaliar estes aspectos torna mais claro a
compreensão dos motivos que levavam uma pessoa a se imaginar trabalhando em um
só emprego nas décadas de 70 e 80 e, atualmente, bem como os motivos que levam
a atual geração a mudar de emprego, caso este não o desafie ou não atenda às suas
necessidades pessoais.
PLANEJANDO A CARREIRA
O plano de carreira é essencial para uma carreira de sucesso, pois ele orienta as ações
e direciona o foco do profissional. Não fazer um planejamento é como um barco sol-
to no mar, seguindo a direção do vento. Da mesma forma, uma carreira pode seguir
sem rumo, simplesmente reagindo às oportunidades que aparecem e que, mesmo
parecendo boas podem não estar ligadas ao propósito de vida e tampouco alinhada
com os valores pessoais. Do ponto de vista organizacional, o plano de carreira é es-
sencial, uma vez que promove o alinhamento entre o propósito do funcionário e as
estratégias organizacionais.
1.1.6 DESENVOLVENDO
COMPETÊNCIAS
• Forças (Strenghts),
• Fraquezas (Weaknesses),
• Oportunidades (Opportunities) e
• •Ameaças (Threats).
• Quadrante Força O que perguntar para o funcionário? (Quais são seus pontos
fortes, principais forças, qualidades, virtudes ou talentos?)
Já percebeu que as pessoas que mantêm contato frequente com amigos, conheci-
dos e colegas de trabalho, estreitando o relacionamento, são aquelas que têm uma
agenda social mais intensa? Parece óbvio esta constatação se for considerado que
a origem de tantos convites está no fato de que a pessoa mantém ativa a sua rede
de relacionamentos. Acontece, porém, que esta lógica não é utilizada por muitas
pessoas quando o assunto é trabalho e geração de oportunidades, ou seja, não utili-
zam de forma estratégica a rede de contatos. Um levantamento feito pela empresa
de recrutamento e seleção CATHO, diz que de 50% a 70% das pessoas acharam o
seu último emprego utilizando suas redes pessoais e sociais. A empresa justifica
dizendo que esses contatos são importantes porque eles podem saber de vagas de
emprego interessantes que você desconhece”. Os americanos chamam esta estra-
tégia de networking.
A palavra networking é a união de duas palavras em inglês, que são net (rede) e wor-
king (trabalhando). Literalmente seria trabalhar a sua rede de contatos para que ela
possa ampliar as possibilidades de crescimento profissional. Portanto, a quantidade
e a qualidade dos seus contatos pode ser o grande trunfo para que o profissional
consiga realizar seu projeto de carreira, bem como um gestor de uma determinada
empresa possa resolver problemas específicos utilizando a sua rede de contato, ou
network. Veja os exemplos a seguir:
Infelizmente, a maioria das pessoas ainda não entendem a importância de uma rede
de contatos estruturada e bem trabalhada como forma de gerar resultados consis-
tentes e de longo e prazo. Sendo assim, acabam utilizando a network em casos de
urgência quando ficam desempregadas, por exemplo.
Em primeiro lugar é preciso ter a consciência que não se faz uma rede de contato
poderosa da noite para o dia. Ela deve ser construída, mantida e atualizada constan-
temente. Construir uma network significa obter e arquivar contatos de pessoas de
que alguma maneira poderá contribuir para seus projetos. Para isso, você precisa ir a
eventos como palestras, treinamentos, feiras, workshops, happy hour, trocar cartões.
Crie uma agenda em seu celular, classificando os seus contatos por categorias, tipo
gerente, empresário, vendedor, estudante. Dessa forma você poderá selecionar me-
lhor que tipo de mensagem ou conteúdo poderá compartilhar com estas pessoas.
Outra estratégia indicada para ampliar a network é a utilização das redes sociais como
Facebook, Instagram, Linkedin, blogs e participar de associações como Amcham
(Câmara Americana de Comércio) e BNI (Business Network International).
Alguns cuidados devem ser tomados para que a sua network gere os resultados que
espera. Em primeiro lugar, cuidado com a imagem que você passa, seja pelas fo-
tos que posta em redes sociais, seja pelas mensagens que envia. Evite compartilhar
Fonte. http://www.businessnetworking.com.br
Investir tempo, energia e dinheiro para estabelecer networking é uma importante es-
tratégia para alavancar o sucesso de uma carreira e dos negócios, pois, relacionamen-
tos de qualidade são a chave para abrir a porta das oportunidades e nos transformar
em profissionais bem-sucedidos. Cuide da sua imagem e amplie suas redes. Seja a
primeira pessoa que a sua rede vai lembrar quando tiver uma oportunidade!
1.3 CONCLUSÃO
UNIDADE 2
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
2 DESCRIÇÃO DE CARGOS
Nesta unidade, apresentaremos uma função do setor de Recursos Humanos (RH)
que é essencial para a produtividade das corporações: a definição da modelagem do
trabalho por meio da descrição dos cargos. Abordaremos técnicas que, se bem apli-
cadas, vão contribuir para a satisfação das equipes, pois estas terão uma visão mais
clara do seu papel. Estudaremos como as tarefas que executam poderão contribuir
para o resultado final da organização e, também, para a satisfação dos empresários,
porque será possível perceber uma certa fluidez nos processos da empresa.
Uma rápida olhada para o passado recente pode exemplificar como alguns cargos
sofreram mudança de conteúdo ou importância, que foram criados ou extintos.
Na década de 1980, um dos testes de admissão mais importantes para aqueles que
iam trabalhar em funções administrativas era a datilografia ou quantidade de “toques
por minuto”. Certas funções, como datilógrafo, operador de telex e kardex, simples-
Fonte: CHIAVENATO, IDALBERTO. GESTÃO DE PESSOAS: O NOVO PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES. SÃO
PAULO: MANOLE, 2015.
O modelo contingencial se baseia em cinco dimensões essenciais que todo cargo deve
possuir em maior ou menor grau.
Tanto o conteúdo quanto a estrutura dos cargos tornam-se obsoletos com as cons-
tantes mudanças ocorridas na sociedade e nas empresas. Além disso, as pessoas
aprendem novas habilidades e mudam comportamentos e atitudes. A grande van-
tagem da abordagem contingencial é que ela se antecipa às mudanças, criando um
ambiente dinâmico e mutável nas corporações.
2.3.1 TAREFAS
Trata-se de uma descrição detalhada do que deve ser feito pelo funcionário.
Exemplo:
Cargo: Motorista
Descrição Detalhada:
Fonte: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Disponível em: <http://www.progep.ufes.br/cargo-c-motorista>. Acesso em: 18
Jul. 2018.
2.3.2 FUNÇÃO
É o conjunto de tarefas e responsabilidades relacionadas a um determinado cargo.
2.3.3 CARGO
É um documento que descreve o que o ocupante do cargo faz, como ele faz e em
que condições o cargo é desempenhado, considerando deveres, responsabilida-
des e condições de trabalho. É utilizado para definir as especificações do cargo,
as quais relacionam os conhecimentos, habilidades e capacidades necessárias ao
desempenho satisfatório.
• Título do cargo.
• Relações: reporta-se a quem, supervisiona quem, tem contato com quem, tra-
balha com quais departamentos.
Como faz: por meio de pessoas, máquinas e equipamentos, materiais, dados e infor-
mações.
A análise do cargo envolve aspectos externos deste, isto é, quais requisitos o ocu-
pante deve possuir para ocupar determinado cargo. Enquanto a descrição envolve
o conteúdo do cargo, a análise determina os requisitos físicos e mentais necessários.
Apesar de todos os esforços para analisar os cargos focando somente nos requisitos
do trabalho, ainda é visível a desigualdade entre homens e mulheres.
básica de análise de cargos (o que faz, como faz e por que faz). Tem um custo muito
elevado, a simples observação sem o contato direto e verbal não possibilita a obten-
ção de dados importantes para a análise, é contraindicada para cargos que não sejam
simples.
Nº Pergunta
Nº Pergunta
Fonte: GIL, Antônio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.
No que tange aos métodos quantitativos, temos duas categorias mais comuns: esca-
lonamento (simples, por combinação binária ou por combinação binária pontuada)
e por graus pré-determinados. Já os métodos quantitativos apresentam como cate-
gorias mais utilizadas a comparação por fatores e o método de pontos.
Requisitos mentais
• Instrução necessária
• Experiência anterior
• Iniciativa
• Aptidões
Requisitos físicos
• Esforço físico
• Destrezas ou habilidades
• Compleição física
Responsabilidades
• Supervisão de pessoas
Condições de trabalho
• Riscos de acidentes
2.8.1 PLANEJAMENTO
Esta fase consiste em especificar quais cargos devem ser descritos, a definição do
organograma dos cargos e do cronograma de trabalho, bem como a escolha dos
métodos de análise a serem aplicados.
2.8.2 PREPARAÇÃO
• Coletar previamente os dados, como nomes dos ocupantes dos cargos a se-
rem analisados, relação dos equipamentos, ferramentas, materiais, formulá-
rios, etc.
2.8.3 EXECUÇÃO
na variedade do cargo, seja incluindo o trabalho anterior, seja o trabalho posterior. Uma
forma que muitas empresas utilizam para promover o enriquecimento horizontal é a
rotatividade das funções em um mesmo nível de responsabilidade (job rotation).
• Elaborar tabelas salariais com base na política definida pela empresa e da-
dos de mercado, visando à adequada administração dos cargos e salários.
Especificações:
Conhecimentos:
2.11 CONCLUSÃO
Um dos grandes benefícios para a empresa que opta por implementar um plano de
cargos e salários é a redução da desigualdade, visto que o foco está na relação entre
as necessidades do cargo e as competências que o ocupante precisa ter ou desenvol-
ver. Além disso, serve como instrumento de mensuração da eficácia das políticas de
RH da empresa, uma vez que existe um indicador de performance e de resultados.
UNIDADE 3
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Descrever os
componentes da
remuneração total.
3 REMUNERAÇÃO
Nesta unidade apresentaremos uma importante estratégia organizacional que ali-
nha as expectativas das pessoas em relação ao trabalho e aos resultados gerados. O
engajamento das pessoas está diretamente ligado à diversos fatores, dentre eles o
grau de reciprocidade percebido por aquilo que produzem e o que recebem. Muito
mais do que simplesmente pagar um salário, a remuneração como estratégia exerce
um importante papel a ser desempenhado pelo RH.
Para compreender o papel das recompensas ou mesmo dos salários como estratégia
de RH, vale analisar um importante estudo que ocorreu entre 1924 e 1932, na fábrica
da Companhia Western Eletric, no bairro da Hawthorne, nos EUA. Conduzido por El-
ton Mayo e outros pesquisadores, esse estudo tinha como objetivo inicial comprovar
a relação direta entre fatores externos, como iluminação, e a produtividade. Aconte-
ce, porém, que esse estudo acabou surpreendendo a todos porque trouxe à tona a
influência dos grupos sociais no comportamento e atitude das pessoas em uma or-
ganização. Foi a partir desse estudo que considerações, como motivação e satisfação
das pessoas, passaram a ser levadas em conta, comprovando que o salário isolado
não constitui fator de motivação.
A performance envolve:
(3) eficácia e eficiência, assim definidas por Peter Drucker, economista respeitado.
Fonte: CHIAVENATO, IDALBERTO. GESTÃO DE PESSOAS: O NOVO PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES. SÃO
PAULO. EDITORA MANOLE 2015.
Salário direto
Financeiras Diretas Prêmios
Comissões
DSR (para horistas)
Férias
Gratificações
Gorjetas
Horas extras
Indiretas
13º salário
Adicionais
Recompensas
Decorrências financeiras
organizacionais
dos benefícios concedi-
dos
Oportunidade de desenvolvimento
Reconhecimento e auto-estima
Segurança no emprego
Não
Qualidade de vida no trabalho
financeiras
Orgulho da empresa e do trabalho
Promoções
Fonte: CHIAVENATO, IDALBERTO. GESTÃO DE PESSOAS: O NOVO PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES. SÃO
PAULO. EDITORA MANOLE 2015.
O salário nominal ou salário bruto é o valor fixado no contrato individual pelo cargo
que o funcionário ocupa. O salário mínimo é a menor remuneração permitida em
um país ou em determinado ramo de atividade ou grupo de trabalhadores. Nenhum
salário de classe pode ser menor que o salário mínimo vigente no país.
A definição dos salários não é uma decisão simples ou que dependa somente da
empresa. Existem múltiplos fatores que afetam. Há os internos, que dependem da
empresa, e também os externos à organização, ou seja, independem da organização,
como exigências legais.
Política de RH
Competitividade da empresa
Composição dos Situação do mercado de trabalho
salários
Conjuntura econômica (inflação, reces-
são, custo de vida, etc.)
Concorrência
Fonte: CHIAVENATO, IDALBERTO. GESTÃO DE PESSOAS: O NOVO PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES. SÃO
PAULO: MANOLE, 2015.
Existem três tipos de salários: o salário por unidade de tempo, o salário por resultado
e o salário por tarefa.
O salário por unidade de tempo é pago de acordo com o tempo que a pessoa fica à
disposição da empresa e pode ser dimensionado por hora, semana, quinzena ou mês.
O salário por tarefa é uma fusão dos dois tipos anteriores; a pessoa está sujeita a uma
jornada de trabalho e, ao mesmo tempo, existe uma cobrança por produção.
Fonte: PICARELLI, Vicente Filho; WOOD, Jr Thomaz. Remuneração estratégica. São Paulo: Atlas, 2004.
A remuneração pode ser em uma base fixa – salário mensal – ou pode variar de acordo
com os critérios estabelecidos, tais como lucros, metas atingidas, etc. Muitas empre-
sas optam pelo salário fixo para cargos administrativos ou que não existam critérios
claros de produtividade, o que reduz os riscos para empregado e empregador. Para
cargos, como diretores, gerentes e vendedores, dos quais se cobram metas e resulta-
dos, muitas empresas optam pela remuneração com valores variáveis.
Para tornar o plano de remuneração mais atraente, a empresa pode utilizar de prê-
mios monetários, como salários, comissões e bônus. Também pode atrair a atenção
com recompensas não monetárias, como segurança no emprego, possibilidade de
ascensão, status do cargo, treinamentos, viagens a trabalho, etc.
• Coleta de dados.
A primeira decisão a ser tomada é quanto ao número e quais cargos incluir na pes-
quisa de cargos a serem incluídos na pesquisa (benchmark jobs). Os cargos de refe-
rência devem possuir três características:
Este é um dos pontos cruciais da pesquisa, uma vez que as empresas a serem con-
vidadas formarão o universo de abrangência do mercado. O objetivo é saber, com
uma pesquisa salarial, qual a remuneração praticada no mercado de trabalho para os
cargos pesquisados. Para a seleção das empresas, deve-se observar (1) a localização
geográfica delas – empresas que operam na mesma região; (2) ramo de atividade –
atuam no mesmo ramo; (3) tamanho – do mesmo tamanho ou características; e (4)
política salarial – conhecer a política salarial da empresa.
3.11 CONCLUSÃO
UNIDADE 4
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
APRESENTAÇÃO DA
UNIDADE
Nesta unidade apresentaremos estratégias para incentivar os funcionários que vão
além dos modelos tradicionais de remuneração relacionados à dedicação de tempo
do funcionário à empresa. Os colaboradores devem ser estimulados continuamente
de forma que possam se engajar no processo que geram mais resultados para a cor-
poração. Além disso, esta unidade traz métodos e estratégias que ampliam o desejo
do funcionário de buscar sempre dar o melhor de si, desafiando-o a alcançar metas e
resultados corporativos. Estes resultados são possíveis porque o reconhecimento e a
remuneração são flexíveis e variáveis, gerando motivação e mexendo com o brio das
pessoas.
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
No início do século XX, ainda nos primórdios das pesquisas e estudos sobre a admi-
nistração científica e o reconhecimento dos funcionários (se é que podemos chamar
assim), se dava pura e simplesmente pela métrica da sua produtividade. Charlie Cha-
plim (1889 a 1977), um dos atores da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de
mímica e da comédia pastelão, retratou esta situação no filme Tempos Modernos,
no qual o funcionário era visto como se fosse uma mera peça da engrenagem da in-
dústria. Hoje, porém, muita coisa mudou nesta relação entre empresa e funcionário.
Para se obter um nível aceitável de produtividade não basta simplesmente criar mé-
todos de cobrança de resultados que impõem um ritmo exagerado ao trabalhador.
É preciso envolver e motivar os funcionários, buscando desafiá-los constantemente
a fazer o melhor de si, superar o desempenho anterior, alcançando metas pessoais
e empresariais. Além disso, muitas organizações já perceberam que os funcionários
são uma importante estratégia para se obter vantagem competitiva. Por isso, é justo e
obrigatório esse reconhecimento por parte das empresas, que se concretiza por meio
das recompensas, entre as quais estão os elogios, as promoções, as participações em
congressos e eventos, os acessos a programas de capacitação e, claro, a remuneração.
4 PROGRAMAS DE
INCENTIVO
O que motiva e faz uma equipe se comprometer? Quais programas de incentivo con-
seguem efetivamente engajar a equipe e, consequentemente aumentam a produ-
tividade? Dúvidas como esta são comuns para os gestores de Recursos Humanos
quando vão desenhar um programa de incentivos para as organizações. Sabe-se que
quanto mais a empresa investe no desenvolvimento do funcionário, maiores são as
possiblidades de aumentar a motivação e a produtividade. Dentre os benefícios es-
perados que justificam a implementação de um programa de incentivos estão:
Ainda sobre os fatores que motivam a equipe, vale ressaltar que pessoas diferentes
se motivam por fatores diferentes. Segundo Abraham Maslow, existe um conjunto de
cinco necessidades, conhecida como a Hierarquia das Necessidades, onde as pessoas
buscam satisfazer as necessidades mais básicas antes das de nível mais alto. Para Mas-
low, as necessidades seriam dividas em: necessidades fisiológicas, que dizem respeito
A remuneração fixa refere-se aos valores pagos ao funcionário a título de salário base
e ainda itens constantes na política de benefícios. Predominante na maior parte das
empresas brasileiras, este tipo de remuneração privilegia a padronização dos salários.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Facilita a administração salarial. Não motiva os funcionários.
Racionaliza a distribuição salarial. Não incentiva o empreendedorismo corporativo.
Remunera as pessoas pelo tempo disponibiliza-
Tem foco nas tarefas e busca de eficiência.
do ao invés da produtividade.
Afeta diretamente os custos da empresa. Não provoca mudanças organizacionais.
Nos EUA e Europa, a remuneração fixa quase não é mais utilizada. Muitas empre-
sas optam pela remuneração variável ou flexível, que pode ser atribuída por critérios
como habilidade, competência ou resultado. Neste sentido, a remuneração flexível
tem como foco as pessoas e busca recompensá-las de acordo com a sua contribuição
ou, como é chamada, de acordo com um sistema de meritocracia.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Promove o ajuste entre a remuneração e as dife- Pode gerar um certo desconforto entre os mem-
renças individuais. bros da equipe.
Gera motivação intrínseca. Elimina a isonomia salarial na empresa.
Incentiva a melhoria do desempenho indivi- Altera as estruturas salariais lógica e rigidamen-
dual. te estabelecidas.
A contingência em função do desempenho
Tem um foco no resultado e nas metas.
pode ser de difícil avaliação.
Estimula a auto avaliação dos funcionários.
Não gera custo fixo.
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2015)
O bônus por desempenho está relacionado à gestão por resultados e busca a mo-
tivação através do estabelecimento de metas. É um valor monetário oferecido aos
funcionários em função de sua contribuição e o desempenho da empresa. Geral-
mente é pago por critérios como lucratividade alcançada, participação de mercado,
melhoria de produtividade, entre outros. Veja o quadro abaixo com exemplo de
empresas que utilizam a bonificação anual
CRITÉRIOS
PARTICI-PAN- BÔNUS (EM
EMPRESA Nº FUNC. PARA PREMIA-
TES SALÁRIOS)
ÇÃO
Crescimento de
vendas, lucro e
Volvo 1.700 1.700 1,8
outros índices de
desempenho
Lucro operacio-
nal da matriz
Rhodia 10.000 350 2a4 francesa e da fi-
lial e resultados
das áreas
Variação do pa-
trimônio líquido
Plascar 1.900 1.900 2a3
e metas indivi-
duais
Lucro do banco,
metas dos seto-
Banco Boa Vista 2.400 2.400 4a6
res e desempe-
nho individual
Lucro do banco
Lloyds Bank 800 290 3a7 e resultados de
cada área
Lucro do banco e
Pactual 282 264 23,8 avaliações de de-
sempenho
Fonte: Chiavenato (2015)
A distribuição de ações aos funcionários é uma forma utilizada por grandes empresas
como forma de remuneração flexível. Neste caso, a recompensa em dinheiro é subs-
tituída por papéis da companhia.
>> Passo 1: discussão do gerente com cada funcionário a respeito das compe-
tências necessárias para desenvolver o trabalho de forma eficiente, os pontos
fortes e pontos de melhoria.
>> Passo 3: remuneração alinhada com a contribuição dada por cada indivíduo.
QUADRO 11 - DIFERENÇA ENTRE REMUNERAÇÃO TRADICIONAL E POR COMPETÊNCIA
4.8 CONCLUSÃO
UNIDADE 5
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
APRESENTAÇÃO DA
UNIDADE
Nesta unidade buscaremos compreender as variáveis que influenciam uma política
de remuneração e, em particular, a implementação de plano de benefícios sociais,
considerando as exigências do mercado, da concorrência e do profissional. Como
a remuneração não visa somente recompensar os funcionários pelo seu trabalho e
comprometimento, o plano de benefícios entra com o objetivo de facilitar a vida dos
colaboradores e vamos justamente estudar os mecanismos para colocar em prática
esta estratégia.
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Os benefícios, também conhecidos como remuneração indireta, têm sua história nas
relações de emprego e lutas sindicais para melhoria de qualidade de vida e bem-es-
tar para os trabalhadores. A mudanças econômicas ocorridas no Brasil a partir do
Plano Real (1994), trouxeram uma estabilidade que impedia ajustes salariais muito
acima da inflação e, com isso, aumentou a importância dos benefícios como estraté-
gia de negociação salarial.
A ideia dos benefícios é recompensar o colaborador que dedica seu tempo aos obje-
tivos organizacionais, oferecendo em troca vantagens que são importantes e geram
segurança para eles. Portanto, os benefícios e serviços sociais incluem uma variedade
de vantagens oferecidas pela organização, como assistência médica, seguro de vida,
alimentação subsidiada, transporte, planos de pensão ou aposentadoria dentre ou-
tros. Para algumas funções de alto escalão, os benefícios incluem carro, estadia em
hotéis, apartamento, escola para os filhos, clube e cartões de crédito.
5 BENEFÍCIOS
Enquanto o salário constitui uma remuneração direta e está relacionado com o de-
sempenho das atividades de uma pessoa, a remuneração indireta, ou benefícios so-
ciais, são uma forma de incentivo oferecidos com o objetivo de satisfazer às necessi-
dades do colaborador.
Além disso, os benefícios sociais geralmente são oferecidos como condição de traba-
lho a todas as pessoas na organização independentemente da posição, ao contrário
da remuneração.
>> Férias;
>> Aposentadoria;
>> Etc.
Benefícios espontâneos: são os benefícios que a empresa opta em oferecer sem que
haja uma obrigatoriedade legal. São também chamados de benefícios marginais ou
benefícios voluntários. Incluem:
>> Gratificações;
>> Etc.
>> Férias;
>> Gratificações;
>> Etc.
>> Refeitório;
>> Clube;
>> Etc.
Benefícios assistenciais: visam contribuir com o funcionário e a sua família com certas
condições de segurança em casos de urgência ou imprevistos. Incluem:
>> Etc.
>> Clube;
>> Etc.
Alguns benefícios são criados para suprir uma deficiência do sistema previdenciário,
educacional ou carência das comunidades. Chiavenato (2015) amplia este conceito
e diz que os planos de benefícios sociais são planejados e desenhados para ajudar o
funcionário em três áreas distintas: no cargo (gratificações), fora do cargo (transporte
e refeição) e fora da organização (recreação e atividades esportivas)
Muitos objetivos de curto e longo prazo são criados para atender às expectativas in-
dividuais e organizacionais e estão ligados aos resultados (critérios) esperados com o
plano, conforme está descrito no quadro a seguir.
OBJETIVO CRITÉRIO
1) Custo do programa.
2) Capacidade de pagamento.
3) Necessidade real.
1) Redução da rotatividade e do absenteísmo.
4) Poder do sindicato.
2) Elevação do moral.
5) Considerações sobre impostos.
3) Realce da segurança.
6) Relações públicas.
7) Responsabilidade social.
bas as partes desejam algo e são capazes de fazer algo a mais pelo bem comum.
Além disso, a empresa cria o plano mas espera o retorno do funcionário. Alguns be-
nefícios são totalmente custeados pela empresa (horas pagas e não trabalhadas), ou-
tros exigem uma parte do funcionário (refeição e transporte) e tem alguns benefícios
que são totalmente pagos pelo funcionário (seguro de vida em grupo).
• Acusação de paternalismo.
c. Benefícios mínimos, que é oferecer somente o que é exigido por lei ou os aque-
les espontâneos que têm baixo custo.
Nesta etapa, deve-se fazer uma pesquisa para compreender as principais demandas
e necessidades das equipes. Vale ressaltar que essas demandas mudam de acordo
com o perfil do grupo e o departamento que se pesquise.
3. Comunicar benefícios
Esta fase é fundamental para o sucesso do programa pois pode haver ruídos na co-
municação e gerar algum tipo de insatisfação, principalmente se não ficar claro todos
os critérios. Além disso, ninguém pode se comprometer com aquilo que não conhe-
ce.
4. Monitorar os custos
5.5 CONCLUSÃO
UNIDADE 6
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Compreender as
tendências para os
processos de gestão de
pessoas
APRESENTAÇÃO DA
UNIDADE
Nesta unidade apresentaremos um panorama que permitirá a sua compreensão das
tendências relacionadas aos processos de reconhecer e remunerar pessoas. As mo-
dernizações dos métodos de gestão estão alterando a forma pela qual as empresas
escolhem reconhecer pessoas, visto que está cada vez mais claro que este é um im-
portante aspecto que afeta a capacidade das organizações de gerar valor e aumentar
a competitividade. Vamos explorar as limitações dos modelos tradicionais e apresen-
tar uma alternativa de remuneração estratégica que se alinha com a realidade das
corporações atualmente.
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Vivemos um momento de grandes mudanças nas organizações, influenciadas por
questões econômicas, políticas, culturais, sociais e principalmente tecnológicas. To-
dos estes fatores estão mudando a forma de agir e pensar de pessoas, times e empre-
sas e, consequentemente a forma de lidar com os recursos humanos precisa alterar.
Muitos gestores, acostumados com esta evolução já se questionam se já está chegan-
do ao fim o atual modelo de gestão de pessoas e, se sim, qual será o novo modelo a
ser adotado pelas corporações.
Prever o futuro das estratégias de recursos humanos, apesar de não ser uma tarefa
fácil, está longe de ser algo improvável ou impossível. Basta observar as tendências,
a partir de uma série de informações sobre os fatores citados, ao longo das últimas
décadas.
6 TENDÊNCIAS PARA A
GESTÃO DE PESSOAS
6.2.2 GLOBALIZAÇÃO
Não somente na Europa e EUA, mas também no Brasil, a força de trabalho está se
diversificando no que se refere a gênero, idade e etnia. A presença da mulher está se
consolidando e crescendo, apesar de algumas diferenças de tratamento. O aumento
da expectativa de vida, somado à necessidade de aumento de renda trouxeram de
volta ao mercado de trabalho uma parcela considerável da terceira idade que estava
aposentada.
Se por um lado muitas empresas ainda não atendem aos requisitos mínimos neces-
sários para um sistema de remuneração eficiente, por outro lado, a maioria das em-
presas aplica a forma tradicional, baseando-se somente em descrições de atividades
e responsabilidades de função.
Para Thomas Jr e Vicente Picarelli, apesar de todas as críticas aos sistemas tradicio-
nais, é possível adequar o método com algumas abordagens que visam:
Fonte: PICARELLI, Vicente Filho & WOOD, Jr Thomaz. Remuneração Estratégica. São Paulo: Atlas, 2004
Fonte: PICARELLI, Vicente Filho & WOOD, Jr Thomaz. Remuneração Estratégica. São Paulo: Atlas, 2004. P93
Fonte: PICARELLI, Vicente Filho & WOOD, Jr Thomaz. Remuneração Estratégica. São Paulo: Atlas, 2004. P94
Fonte: PICARELLI, Vicente Filho & WOOD, Jr Thomaz. Remuneração Estratégica. São Paulo: Atlas, 2004. P95
6.5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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duzir seu Futuro Profissional. São Paulo. Editora Manole 2015.
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liar o Desempenho para Alcançar Resultados – Manole, São Paulo – 2016
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EAD.MU LTIVIX.EDU.BR
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
112 SUMÁRIO
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017