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BOTÂNICA
MISSÃO
VISÃO
EDITORIAL
Seja bem-vindo!
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 16
1.1 INTRODUÇÃO À BOTÂNICA 17
1.1.1 ORGANISMOS HETEROTRÓFICOS E AUTOTRÓFICOS 17
1.1.2 FOTOSSÍNTESE 18
1.1.2.1 EVOLUÇÃO DOS ORGANISMOS FOTOSSINTETIZANTES 18
1.1.2.2 VARIAÇÃO DO CAULE 20
1.1.2.3 EVOLUÇÃO E SOBREVIVÊNCIA 21
1.1.3 IMPORTÂNCIA DA BOTÂNICA 22
CONCLUSÃO 24
INTRODUÇÃO 26
2.1 CÉLULA VEGETAL 27
2.1.1 ESTRUTURAS ESPECÍFICAS DE UMA CÉLULA VEGETAL 27
2.1.1.1 PAREDE CELULAR 28
2.1.2 GLIOXISSOMOS 29
2.1.3 PLASTOS 29
2.1.3.1 CLOROPLASTOS 29
2.1.3.2 CROMOPLASTOS 30
2.1.3.3 LEUCOPLASTOS 30
2.1.4 VACÚOLO DE SUCO CELULAR 30
2.2 DEMAIS ESTRUTURAS CELULARES DOS VEGETAIS 31
2.2.1 NÚCLEO E RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO 31
2.2.2 RIBOSSOMOS 32
2.2.3 MITOCÔNDRIAS 33
2.2.4 PEROXISSOMOS 33
2.2.5 COMPLEXO DE GOLGI 33
2.2.6 CITOESQUELETO 34
SUMÁRIO
CONCLUSÃO 35
GLOSSÁRIO 37
INTRODUÇÃO 40
3.1 MERISTEMAS 41
3.1.1 TECIDOS VEGETAIS EMBRIONÁRIOS 41
3.1.2 MERISTEMA PRIMÁRIO 42
3.1.3 MERISTEMA SECUNDÁRIO 43
3.2 TECIDOS VEGETAIS ADULTOS 44
3.2.1 TECIDO DE PREENCHIMENTO, RESERVA E ARMAZENAMENTO 44
3.2.2 TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO 45
3.2.3 TECIDOS DE CONDUÇÃO 46
3.2.4 TECIDOS DE SECREÇÃO 47
CONCLUSÃO 48
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 51
4.1 MORFOLOGIA DOS ÓRGÃOS VEGETAIS 52
4.1.1 ÓRGÃOS VEGETATIVOS 52
4.1.1.1 RAIZ 52
4.1.1.2 CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES 54
4.1.1.3 CAULE 55
4.1.1.4 CLASSIFICAÇÃO DOS CAULES 56
4.1.1.5 FOLHA 57
SUMÁRIO
CONCLUSÃO 61
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 64
5.1 PLANTAS VASCULARES SEM SEMENTES 65
5.1.1 CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS 66
5.2 CRESCIMENTO 66
5.3 LOCALIZAÇÃO DOS TECIDOS VASCULARES 67
5.4 CICLOS DE VIDA – REPRODUÇÃO 68
5.4.1 PRODUÇÃO DE ESPOROS 69
5.5 DOMINÂNCIA E IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS 69
5.6 FILOS DE PLANTAS VASCULARES SEM SEMENTES 70
5.6.1 FILO RHYNIOPHYTA 70
5.6.2 FILO ZOSTEROPHYLLOPHYTA 70
5.6.3 FILO TRIMEROPHYTOPHYTA 71
5.6.4 FILO MONILOPHYTA 71
5.6.4.1 SAMAMBAIAS 71
CONCLUSÃO 72
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 75
6.1 IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL BOTÂNICO 76
6.1.1 PASSO A PASSO DA IDENTIFICAÇÃO BOTÂNICA 77
6.1.2 MÉTODOS DE COLETA 78
6.1.2.1 CUIDADOS DURANTE A COLETA 79
6.1.2.2 MATERIAIS DE COLETA 80
6.1.2.3 TÉCNICAS E CUIDADOS DE COLETA 82
6.1.3 HERBORIZAÇÃO 83
6.1.3.1 ARMAZENAMENTO DE FRUTOS 85
6.1.3.2 HERBÁRIOS 86
CONCLUSÃO 87
GLOSSÁRIO 89
REFERÊNCIAS 90
ICONOGRAFIA
ATENÇÃO ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR CURIOSIDADES
LEITURA COMPLEMENTAR
DICAS
GLOSSÁRIO QUESTÕES
MÍDIAS
ÁUDIOS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES CITAÇÕES
EXEMPLOS DOWNLOADS
BIODATA DA AUTORA
Aline Aparecida Silva Martins
Graduada em Biotecnologia (2011) pela Faculdade São Camilo - Minas Gerais. Licen-
ciada em Biologia (2016) pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas
Gerais. Doutora (2018) e Mestre (2014) em Genética pela Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG), com ênfase em Genética Humana e Médica. Possui experiên-
cia docente na graduação, pós-graduação e no ensino básico. Autora de capítulos de
livros, artigos e trabalhos científicos.
JUSTIFICATIVA
Compreender as características das mais variadas espécies de plantas é fundamental
à formação dos profissionais de ciências, os quais estarão diariamente lidando com
assuntos relacionados à natureza e sua importância para a sociedade como um todo.
ENGAJAMENTO
Antes de iniciar a disciplina, reflita e, se preferir, tome nota das suas ideias:
• Você certamente já teve contato com várias espécies de plantas, mas já parou
para pensar o porquê de ter uma disciplina específica para o estudo do reino
plantae?
• Ao pegar uma planta, seja para plantá-la ou mesmo por curiosidade, já pensou
APRESENTAÇÃO DA
DISCIPLINA
Ao longo desta disciplina, você aprenderá o que é botânica e suas particularidades,
bem como se aprofundará sobre as características das plantas. Nesse contexto, estu-
dará sobre a evolução das plantas fotossintetizantes, verá como a célula vegetal é
constituída, aprenderá sobre a histologia e morfologia das plantas e, adicionalmente,
conhecerá as características das plantas vasculares sem sementes. Por fim, verá todas
as etapas para a utilização das plantas, desde a coleta até a utilização do material
botânico.
Bons estudos!
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Ao final desta disciplina, espera-se que você seja capaz de:
UNIDADE 1
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Identificar a
importância da
botânica.
1 INTRODUÇÃO À BOTÂNICA
Ao longo de sua formação acadêmica, você já parou para refletir o que significa botâ-
nica e o porquê de se estudar detalhadamente sobre as plantas? Ao decorrer desta
unidade, você obterá essas respostas.
Outro assunto importante que será apresentado é como ocorreu a evolução dos orga-
nismos fotossintetizantes de regiões costeiras e de terra firme. Dentro do processo
evolutivo, você verá as variações que foram necessárias para a evolução e sobrevivên-
cia das plantas.
Por fim, verá com detalhes a importância do estudo da botânica e sua importância
para a sociedade e sobrevivência de outros organismos.
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, você aprenderá o que são os organismos heterotróficos e autotróficos
e a diferença entre eles. Compreenderá o que é fotossíntese, como ela é realizada
através de reações físico-químicas e a importância desse processo para o desenvol-
vimento e sobrevivência da grande maioria de espécies de plantas. Adicionalmente,
você identificará a importância desse processo para a sobrevivência de outras espé-
cies, incluindo a humana.
Seria desleal à sua formação acadêmica e profissional não lhe apresentar a evolu-
ção dos organismos fotossintetizantes, pois, graças ao processo evolutivo ao longo de
milhares de anos, várias espécies de plantas evoluíram e adquiriram estruturas espe-
cializadas, o que lhes permitem sobreviver nos mais variados tipos de solo e clima, por
exemplo. Assim, ao longo desta unidade, você estudará a evolução dos organismos
fotossintetizantes de regiões costeiras, como algas, e de organismos fotossintetizantes
de terra firme, os quais compreendem a maioria das espécies de plantas existentes.
Vamos lá!
O termo botânica deriva do grego botané, que significa planta. Assim, a botânica é o
estudo universal de todas as espécies de plantas existentes.
A evolução deu origem aos organismos capazes de produzir seu próprio alimento: os
autótrofos – dos termos gregos auto (próprio) e trofein (alimentar-se). Esses organis-
mos são capazes de utilizar a energia solar para a produção de seu próprio alimento,
através de um processo denominado fotossíntese. Como exemplos, podem-se citar
vários tipos de plantas existentes e células microscópicas.
1.1.2 FOTOSSÍNTESE
Raiz, de acordo com o dicionário Houaiss, é o “eixo de uma planta vascular, que se
desenvolve a partir da radícula, ger. descendente e subterrâneo, freq. com ramifica-
ções secundárias, e que serve para fixá-la a um substrato, além de absorver e conduzir
água e minerais”.
Caule é a estrutura responsável pela estrutura da planta e suporte das folhas. Portan-
to, a água alcança as partes superiores das plantas através das raízes, caule e pelas
folhas e é eliminada como vapor d’água.
As plantas possuem ainda uma camada mais externa, denominada epiderme, a qual
reveste todas as porções envolvidas com a fotossíntese, como as folhas.
De acordo com o tipo de planta, o caule possui características específicas, como visto
na tabela a seguir:
É importante salientar que o sistema vascular de uma planta possui dois componen-
tes principais:
Estruturas como raízes, caule e folhas são responsáveis pela sobrevivência dessas
espécies em inúmeros e diversificados ambientes terrestres.
Pode-se concluir que, a partir da evolução e fixação das várias espécies de plantas
distribuídas por todos os continentes, sobre as mais diversas condições de clima,
solo, nutrientes e luminosidade, o planeta é composto por uma diversidade enor-
me de plantas, as quais conferem especificidade e características peculiares para
regiões do mundo.
Contudo, o estudo do reino plantae é recente. Até o fim do século XIX, a botânica
pertencia a uma área específica da medicina na qual os médicos estudavam as espé-
cies que lhes interessavam no contexto medicinal.
CONCLUSÃO
Nesta unidade, você aprendeu o conceito da palavra botânica, bem como os assun-
tos que fazem parte dessa ciência.
Assim, você aprendeu que fotossíntese é o processo pelo qual as plantas utilizam a
energia obtida através do sol, do gás carbônico do ar atmosférico e da água absorvida
por suas raízes para produzirem glicose, que serve como sua fonte de alimento, e oxigê-
nio, o qual é essencial para a sobrevivência de várias espécies, incluindo nós, humanos.
Portanto, a fotossíntese produzida pelas plantas é essencial não só para a sobrevivência
da própria espécie, mas para as demais espécies, como animais e seres humanos.
Por último e não menos importante, você aprendeu a importância da botânica para
melhor conhecimento sobre as plantas nos mais diversos aspectos, desde a sua estru-
tura, material genético até o uso ativo das propriedades medicinais, por exemplo.
Espero que você tenha gostado dos assuntos apresentados aqui e compreendido a
importância de cada um dos tópicos!
UNIDADE 2
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Registrar as
características da
célula vegetal.
2 CÉLULA VEGETAL
Nesta unidade, você aprenderá sobre as células vegetais. Importante salientar que
todos os organismos, sem exceção, são constituídos de células. Contudo, de acor-
do com o organismo e espécie, as células apresentam organelas e características
específicas.
INTRODUÇÃO
Nesta unidade, você estudará a célula vegetal e aprenderá sobre todas as estruturas
que compõem cada célula das espécies vegetais.
Também verá as organelas específicas de uma célula vegetal, como a parede celular,
os glioxisomos, os plastos e suas variações, a exemplo de cloroplastos, cromoplastos
e leucoplastos, além dos vacúolos de suco celular. Assim, essas estruturas diferem
as células vegetais das células animais e conferem as características específicas dos
vegetais.
Contudo, além das organelas específicas das células vegetais, algumas organelas
são comuns às células animais, como núcleo contendo o material genético, retícu-
lo endoplasmático, ribossomos, mitocôndrias, peroxissomos, complexo de Golgi e
citoesqueleto.
Você verá que cada organela desempenha um papel fundamental à estrutura, funcio-
namento e desenvolvimento das plantas.
Ao final desta unidade, você terá uma ótima compreensão sobre todas as organelas
e sua importância para as células vegetais.
Todos os organismos que pertencem aos reinos Monera, Protista, Fungi, Plantae e
Animalia apresentam uma característica em comum: são formados por células. Entre-
tanto, cada célula possui particularidades de acordo aos organismos que compõe.
• parede celular;
• glioxissomos;
• plastos;
A parede celular é responsável pela formação do esqueleto das células vegetais, deter-
minando a forma das células vegetais. Adicionalmente, representa um reforço exter-
no da membrana plasmática. Também apresenta uma estrutura rígida e permeável,
ou seja, permite a passagem de água através de sua estrutura.
Formada por uma lamela média, a parede celular é constituída de pectatos de cálcio
e magnésio, e é responsável pela separação de duas células vizinhas.
A célula vegetal jovem é formada por uma parede celulósica primária, constituída por
hemicelulose, pectina e glicoproteínas. Essa estrutura é responsável pelo crescimen-
to celular. À medida que ocorre o processo de diferenciação celular, ocorre a depo-
sição de uma parede celulósica secundária, a qual é constituída por celulose sobre a
parede celulósica primária.
• lamela média;
2.1.2 GLIOXISSOMOS
Os glioxissomos são estruturas presentes nas células das folhas e das sementes que
estão em processo de germinação. Nas folhas, os glioxissomos participam de reações
de fixação do gás carbônico (CO2) pela fotossíntese. Já nas sementes, os glioxissomos
atuam na conversão dos ácidos graxos em moléculas menores, que serão converti-
das em glicose e como fonte de energia necessária no processo de germinação.
2.1.3 PLASTOS
Os plastos são estruturas exclusivas das células vegetais. São formados por uma dupla
membrana e contêm internamente uma matriz ou estroma, onde se situam os tila-
coides: sistema de membranas saculiformes achatadas.
• cloroplastos;
• cromoplastos;
• leucoplastos.
Essas organelas são originadas dos proplastídeos, que são pequenas estruturas
presentes nos sacos embrionários e nos tecidos meristemáticos.
2.1.3.1 CLOROPLASTOS
Os cloroplastos são organelas que possuem DNA, RNA e ribossomos, podendo assim
codificar algumas proteínas específicas.
1. envelope;
2. estroma;
3. tilacoides.
2.1.3.2 CROMOPLASTOS
Essas organelas são responsáveis pela atração dos animais, permitindo a polinização
e a dispersão das sementes de várias espécies vegetais.
2.1.3.3 LEUCOPLASTOS
Os vacúolos de suco celular são organelas envolvidas por uma membrana lipoprotei-
ca denominada tonoplasto. Nas células vegetais adultas, os vacúolos estão centrali-
zados, ocupando quase todo o espaço intracelular. Nessas células, como os vacúolos
ocupam grande parte das células, o núcleo fica mais na periferia celular. Já as células
vegetais jovens são formadas por vários pequenos vacúolos, os quais estão espalha-
dos pelo citoplasma.
Quando você tempera a salada com sal e vinagre, o meio externo da célu-
la fica hipertônico, e a célula vegetal perde água, ficando plasmolisada. Por
esse motivo, as folhas de alface ficam com o aspecto de murcha.
Além das estruturas celulares que são específicas das células vegetais, há outras orga-
nelas comuns entre as células vegetais e animais.
A membrana externa da carioteca, membrana que envolve o núcleo, pode ser contí-
nua com o retículo endoplasmático, um complexo sistema de membranas o qual
apresenta um papel fundamental na biossíntese celular.
Quando as células são coradas com corantes específicos, pode ser visualizada a croma-
tina: estrutura constituída de DNA, responsável por carregar a informação genética.
Quando a cromatina se condensa, é possível ver os cromossomos individualizados
dispostos dentro do núcleo.
2.2.2 RIBOSSOMOS
São abundantes no citoplasma celular, podendo ser encontrados tanto livres no cito-
plasma como associados ao retículo endoplasmático. Os ribossomos são fundamen-
tais no processo de formação de aminoácidos. Essas organelas representam os locais
onde os aminoácidos se unem para ocorrer a formação das proteínas.
2.2.3 MITOCÔNDRIAS
2.2.4 PEROXISSOMOS
Os peroxissomos são organelas esféricas com uma única membrana e diâmetro entre
0,5 a 1,5 micrômetro. Contêm um conteúdo granular, podendo também ser consti-
tuídos de proteína. Essas organelas apresentam movimento dentro das células.
2.2.6 CITOESQUELETO
• divisão celular;
• crescimento celular;
• diferenciação celular;
CONCLUSÃO
Ao longo desta unidade, você aprendeu sobre as características das células vegetais.
Você aprendeu que todos os organismos são formados por células e estas apresen-
tam características específicas de cada organismo e espécie os quais constituem.
As células vegetais contêm organelas específicas que as diferem das células animais,
por exemplo. Entre essas organelas, estão a parede celular, a qual é responsável pela
forma do esqueleto, e um reforço externo da membrana plasmática. A membrana
plasmática é uma estrutura funciona como um filtro, selecionando o que entra e sai
das células.
Os glioxissomos estão presentes nas células das folhas e das sementes em processo
de germinação e apresentam um papel essencial na fixação do gás carbônico (CO2)
pela fotossíntese e na conversão dos ácidos graxos em moléculas menores, como a
glicose.
Além dessas organelas que são específicas das células vegetais, esses organismos
apresentam outras estruturas comuns às células vegetais, como o núcleo, onde estão
presentes o material genético da planta: DNA e RNA.
Assim, perceba que as células vegetais são estruturas complexas e essenciais para a
formação e desenvolvimento dos vegetais.
Espera-se que você tenha gostado da unidade e aprendido um pouco mais sobre
esse extenso e importante universo dos vegetais.
GLOSSÁRIO
Caatinga: bioma brasileiro de clima semiárido com vegetação pouco
folhosa e adaptada para períodos de secas. Esse bioma apresenta grande
biodiversidade.
UNIDADE 3
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Registrar as
características da
histologia das plantas
vasculares.
> Examinar a
importância dessas
estruturas para a
sobrevivência dos
vegetais vasculares.
3 HISTOLOGIA DE VEGETAIS
VASCULARES
Ao observar uma planta você já parou para pensar na complexibilidade de seu
organismo, ou se um simples vegetal necessita de formações específicas para
sobreviver? Ou essas questões nunca lhe vieram à mente?
Nesta unidade você irá aprender sobre a histologia dos vegetais vasculares, ou seja,
das plantas que possuem vasos condutores de seivas.
Ao longo da unidade você irá aprender sobre os dois tipos de tecido que compõem
esses vegetais: os tecidos vegetais embrionários e os tecidos vegetais adultos.
Assim, aprenderá as subdivisões desses tecidos e a importância de cada um deles
para a constituição e desenvolvimento dos vegetais.
Você verá que todas essas estruturas são relevantes e importantes para o desenvol-
vimento e manutenção vital desses organismos.
INTRODUÇÃO
Nesta unidade você estudará a histologia dos vegetais vasculares e aprenderá sobre
os tipos de tecido que compõem esses vegetais, suas subdivisões e a importância
para o funcionamento de atividades vitais dos vegetais vasculares.
3.1 MERISTEMAS
A histologia vegetal é a área da Botânica responsável pelo estudo dos tecidos vege-
tais embrionários, ou meristemáticos, e os tecidos vegetais adultos, ou fundamen-
tais.
• Reserva
• Secreção
• Condução
• Sustentação
• Revestimento
• Preenchimento de espaços
Essas células se multiplicam ativamente por mitose. Assim, devido à sua capacidade
• Meristema primário
• Meristema secundário
ESTRUTURA DA RAIZ
Epiderme
Área de
divisão celular Capa ou
proteção da raiz
não produzem frutos, como os pinheiros) e na maioria das plantas do tipo angiosper-
mas (plantas com frutos).
São tecidos que sofreram diferenciação celular. Esses tecidos são classificados de
acordo com a função que exercem no vegetal.
as partes vegetais. O floema é constituído por células vivas e sem núcleo (anucleadas)
contendo orifícios que permitem a circulação da seiva elaborada.
Os tecidos secretores vegetais são constituídos por células responsáveis pela elimina-
ção de substâncias resultantes do seu metabolismo.
CONCLUSÃO
Caro aluno, ao longo desta unidade você aprendeu sobre a histologia dos vegetais
vasculares. É importante você lembrar que a histologia é a ciência que estuda a
composição, estrutura e função dos tecidos. E plantas vasculares são plantas que
possuem vasos condutores de seiva. Assim, resumindo, ao longo desta unidade você
aprendeu sobre a composição, estrutura e função dos tecidos das plantas vasculares.
Você aprendeu, também, que essas plantas são compostas por dois tipos de tecidos:
os tecidos embrionários, ou meristemáticos, e os tecidos adultos, ou fundamentais.
Os tecidos vegetais adultos são tecidos que passaram pelo processo de diferenciação
celular e são classificados de acordo com a função que exercem nos vegetais vascu-
lares.
e manutenção dos vasos condutores de seiva. São formados por colênquima e escle-
rênquima.
Assim, caro aluno, ao longo desta unidade você teve a oportunidade de aprender e
compreender a importância da diferenciação celular dos tecidos embrionários para
a formação de diferentes tecidos adultos com funções diversificadas, as quais são
essenciais para a manutenção de funções vitais dos vegetais vasculares.
UNIDADE 4
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Registrar as
características da
composição dos
vegetais.
> Demonstrar a
importância da
morfologia das
estruturas vegetais.
Ao longo desta unidade, você irá aprender a diferença entre os órgãos vegetativos,
como a raiz, caule e folhas; e os órgãos reprodutivos de um vegetal, compostos pela
flor, fruto e semente.
Você verá que cada uma dessas estruturas possui constituições e funções diferen-
tes e que juntas são responsáveis por toda a formação e funções dos vegetais.
Ainda, nesse contexto, você irá aprender sobre a classificação dos diversos tipos de
frutos existentes, além de aprender o que são os pseudofrutos.
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, estudaremos os órgãos de um vegetal. Independentemente da
função de quem trabalha com vegetais, o entendimento e a compreensão dos
órgãos e de suas funções são essenciais para o exercício de seu trabalho com êxito
por meio da utilização adequada de um vegetal de acordo com suas característi-
cas. Assim, o estudo sobre a morfologia dos vegetais é de suma importância dentro
do estudo de Botânica.
Um vegetal, por mais básico que se pareça, não é tão simples assim. Cada tipo é
constituído pelos órgãos vegetativos, os quais são responsáveis pelas funções vitais
e básicas, como raiz, caule e folhas. É constituído também pelos órgãos reproduti-
vos, os quais são responsáveis pela reprodução e propagação das espécies de vege-
tais. Esses órgãos incluem flor, fruto e semente.
4.1.1.1 RAIZ
• Condução da seiva.
• Armazenamento de substâncias.
Esse órgão pode ter duas origens: uma onde a raiz principal se origina a partir da
radícula embrionária e a outra são as raízes secundárias, também denominadas
radicelas, em que se originam a partir de ramificações de uma raiz principal.
1. Coifa: estrutura vegetal que envolve o ápice da raiz com a função de proteger
a região embrionária de agressões do solo, além de abrir espaço entre as partí-
culas do solo na medida em que vai penetrando.
• Raízes aéreas: estão localizadas fora do solo, ou seja, são aquelas raízes que
são visíveis. Esse tipo de raiz possui várias denominações.
• Raízes aquáticas: não possuem pelos e coifa, mas são formadas por uma
estrutura que possibilita sua flutuação e circulação denominada parênquima
aerífero.
4.1.1.3 CAULE
É a estrutura aérea dos vegetais de grande porte, como as árvores. É originado a partir
do caulículo e da gêmula dos embriões vegetais. Suas ramificações são originadas a
partir do meristema apical dos vegetais.
• Condução de seiva.
Caules aéreos
Caules subterrâneos
4.1.1.5 FOLHA
As folhas são estruturas laminares e, na maioria das vezes, verdes. São originadas a
partir das extremidades dos ramos e dos caules.
• Gutação: processo onde a planta elimina água em estado líquido através das
folhas.
4.1.2.1 FLOR
As flores são as porções coloridas e, muitas vezes, perfumadas dos vegetais. Essas
estruturas se localizam nas extremidades dos ramos e são originadas das gemas ou
dos botões florais.
FIGURA 3 - FLORES
• Verticilos de proteção:
• Verticilos de reprodução:
• Frutos indeiscentes: a semente está fixada no interior dos frutos quando madu-
ros. Assim, as sementes são liberadas apenas com a deterioração do fruto ou
através de animais que tenham se alimentado dos frutos. Exemplo: avelã.
4.1.2.3 PSEUDOFRUTOS
CONCLUSÃO
Ao longo desta unidade, você aprendeu sobre a morfologia dos vegetais, a qual é
subdividida em órgãos vegetativos, que são responsáveis pelas funções vitais dos
vegetais e em órgãos reprodutores, sendo estes responsáveis pela fecundação e
produção dos frutos.
Os órgãos vegetativos são compostos por estruturas básicas, como a raiz, caule e
folhas. As raízes são as estruturas responsáveis por inúmeras funções, incluindo a
fixação e absorção de nutrientes, como sais minerais e água, imprescindíveis para
a sobrevivência de TODAS as espécies vegetais. Quanto à sua morfologia, as raízes
podem ter uma raiz principal e as secundárias, que se originaram da raiz principal.
O caule representa a estrutura aérea dos vegetais, sendo a estrutura responsável por
inúmeras funções, como sustentação das plantas e das folhas, condução da seiva
bruta e elaborada, além de armazenar nutrientes, água e ar. De acordo com suas
características, o caule pode ser classificado como eretos, trepadores e subterrâneos.
As folhas são estruturas verdes dos vegetais, em algumas espécies podendo aparecer
com outra tonalidade. As folhas também exercem inúmeras funções, incluindo uma
função primordial para a sobrevivência vegetal: realização da fotossíntese.
As flores, além de ser a parte responsável pelo embelezamento e pelo perfume dos
vegetais, são responsáveis pela produção das espécies. Essa estrutura possui os órgãos
reprodutores masculinos e femininos. Adicionalmente, por suas características orna-
mentais, possuem uma grande importância econômica.
Os frutos representam a parte comestível dos vegetais, sendo originados pelo desen-
volvimento do ovário. Possuem três camadas fundamentais: o epicarpo, que repre-
senta a casca dos frutos; o mesocarpo, que é a parte comestível, e o endocarpo, que
representa a porção mais interna, envolvendo as sementes. Os frutos são classifica-
dos de acordo com sua capacidade de armazenar substância e liberação ou não das
sementes, as quais são originadas do desenvolvimento dos ovários vegetais. Os frutos
ainda são classificados em pseudofrutos, de acordo com a região em que se originam.
Bons estudos!
UNIDADE 5
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Registrar as
características das
plantas vasculares sem
sementes.
Pois bem, existem inúmeras espécies e classificações de plantas de acordo com suas
características morfológicas, suas funções, formas de reprodução, entre tantas outras
características.
Nesta unidade, você irá estudar sobre as plantas vasculares sem sementes, que
compreendem, no geral, espécies como samambaiais e musgos. Você verá que essas
plantas possuem uma organização em sua estrutura, bem como uma forma de repro-
dução específica.
Dentre as principais características desse grupo de plantas está o fato de elas possuí-
rem um sistema condutor de fluídos e não produzir sementes.
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, estudaremos as plantas vasculares sem sementes, ou seja, as plantas
que possuem vasos condutores de seiva bruta e elaborada (xilema e floema) e não
produzem sementes. Você irá aprender como é a organização do corpo dessas plan-
tas, além dos dois tipos de crescimento: primário e secundário.
No segmento das plantas vasculares sem sementes há vários filos de plantas, os quais
são organizados de acordo com as características das espécies que os compõem.
Assim, todo este conteúdo é fundamental para sua formação e compreensão sobre a
diversidade e especificidade das plantas.
Bons estudos!
As plantas, como todos os seres vivos, possuem ancestrais aquáticos. A evolução das
espécies vegetais está relacionada com a ocupação do ambiente terrestre e a inde-
pendência da água para a reprodução.
Dessa forma, a ocupação do ambiente terrestre por essas espécies de plantas ocorre
devido à geração produtora de gametas e a necessidade de água para a fecundação.
O sistema vascular dos vegetais vasculares sem sementes é responsável pela condu-
ção de água e minerais para as folhas. As folhas, por sua vez, produzem fotossíntese,
quando os produtos resultantes partem das folhas para outras partes da planta.
Nas plantas vasculares, os diferentes tipos de células que formam seu corpo estão
organizados em tecidos, e os tecidos, por sua vez, estão organizados em unidades
maiores denominadas sistemas de tecidos.
5.2 CRESCIMENTO
1. Crescimento primário.
2. Crescimento secundário.
Os tecidos que são formados durante o crescimento primário são denominados teci-
dos primários; consequentemente, a parte do corpo da planta formada por esses
tecidos é denominada corpo primário da planta.
Na fase haploide (n), o gametófito irá produzir gametas através da mitose. Logo após
a fecundação dos gametas, o zigoto passará por inúmeras divisões mitóticas, as quais
originarão a fase diploide (2n) do ciclo de vida, o esporófito.
Já esporófito irá produzir os esporos através da meiose. Os esporos, por sua vez, irão
germinar e dar origem a novos gametófitos.
A diversificação das plantas pode ser interpretada de acordo com o aumento de sua
dominância nos ambientes terrestres, o que as levou a substituírem as espécies de
plantas que anteriormente eram dominantes. A evolução também apresenta um
papel crucial no desenvolvimento e dominância dessas espécies.
• Já as plantas com flores são espécies que apareceram há cerca de 135 milhões
de anos. É o filo mais abundante na maior parte do mundo em 30 a 40 milhões
de anos e apresenta dominância até os dias atuais.
As plantas vasculares sem sementes possuem filos distintos. A seguir, você verá alguns
dos filos dessas plantas.
Esse filo compreende as primeiras plantas vasculares conhecidas. Esse grupo de plan-
tas se extinguiu há cerca de 380 milhões de anos.
Esse grupo de plantas vasculares sem sementes também está extinto. Assim como
as riniófitas, essas plantas não possuíam folhas e eram dicotomicamente ramifica-
das. Possuíam caules aéreos, os quais eram revestidos por uma cutícula. Os ramos
Essas espécies possuíam uma ramificação mais complexa. O eixo principal forma
sistemas de ramos laterais, os quais se dicotomizavam várias vezes. Alguns de seus
ramos menores terminavam em esporângios alongados.
Esse filo representa a maioria das samambaias. Assim, esse filo compreende as
samambaias e as cavalinhas. Essas espécies eram consideradas filos separados; contu-
do, análises recentes das características morfológicas, genes nucleares e cloroplastos
indicam que samambaias e cavalinhas podem ser agrupadas em um único filo devi-
do às suas características.
5.6.4.1 SAMAMBAIAS
CONCLUSÃO
Nesta unidade, você estudou sobre as plantas vasculares sem sementes. Ou seja, as
plantas que possuem vasos condutores de fluídos necessários à sua sobrevivência,
como água e sais minerais, e não possuem sementes.
Essas plantas possuem diferentes tecidos, como o tecido dérmico, que é responsável
pelo revestimento externo de proteção da planta, e tecido vascular que é formado
pelos tecidos condutores de fluídos, o xilema e floema. Importante salientar que o
tecido vascular está imerso no tecido fundamental.
Por fim, há vários filos que agrupam às mais diferentes espécies de plantas vasculares
sem sementes de acordo com suas características.
UNIDADE 6
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
6 IDENTIFICAÇÃO DE
MATERIAL BOTÂNICO:
MÉTODOS DE COLETA E
HERBORIZAÇÃO
Sabemos que há diversas espécies de vegetais identificadas, e toda essa diversidade
de espécies compõe a biodiversidade ao redor do mundo.
Este conteúdo é de extrema importância. Saiba que tudo que você aprendeu sobre
botânica é devido aos procedimentos de coleta, herborização e identificação do
material botânico.
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, estudaremos a identificação do material Botânico. Você verá que a
identificação desse material é apenas a “ponta do iceberg” de trabalhos extensos e
criteriosos, como a coleta e herborização.
Espero que você goste da unidade, pois foi preparada com muito zelo e carinho, e
que compreenda a importância dessas ações para o conhecimento da biodiversida-
de vegetal do planeta!
Bons estudos!
Para a identificação correta das espécies vegetais, várias medidas devem ser tomadas
no ato da coleta, como:
Essa descrição está relacionada a raízes, flores, caule e frutos. É importante salientar
que a descrição envolve as mínimas características das estruturas. Essas estruturas
devem evidenciar as particularidades de cada planta, a fim de facilitar a diferencia-
ção entre as espécies.
Essas amostras devem ser encaminhadas para obter sua identificação confirmada
por um especialista.
Os profissionais que vão a campo devem contar, se possível, com um bom conhece-
dor da flora local. Assim, recomenda-se, avaliar com cautela se essa pessoa, na maioria
das vezes chamada “mateiro”, identifica, por exemplo, espécies iguais com o mesmo
nome popular, a fim de evitar o levantamento de resultados duvidosos.
Além do mateiro, a equipe de coleta deve contar com um coletor experiente, pois é
muito comum encontrar, por exemplo, cipós no meio da vegetação.
Outro ponto importante é dar preferência para coletas de ramos completos, procu-
rando, por exemplo, coletar exemplares com flores e frutos.
A quantidade de material irá variar de acordo com o objetivo de cada coleta, tempo
de duração, acesso a área, entre outros fatores.
• Caderno de coleta: permite fazer anotações que irão facilitar a posterior identi-
ficação dos materiais botânicos coletados. Sempre devem ser anotados dados
como: local, data de coleta, coletor, tipo de vegetação, hábito de crescimento,
o número do indivíduo (se for o caso), nome vulgar regional e todas as carac-
terísticas do indivíduo, por exemplo: tipo de tronco, cheiro, presença de látex,
cor da flor, etc.
• Fita crepe: todo material botânico coletado deve ser identificado com auxílio
de uma fita crepe, contendo o número do indivíduo.
• Lupa: utilizada para aumentar a área e observar detalhes, por exemplo, a cor
de flores muito pequenas.
• Solução de formol, álcool e água: utilizada para conservação dos frutos e flores
em vidros.
De acordo com a espécie a ser coletada, devem ser tomados alguns cuidados especí-
ficos no momento da coleta, a fim de garantir a estabilidade e qualidade do material
coletado:
• Palmeira: deve-se cortar cada folha em três partes e especificar a base com a
letra B, o meio com a letra M e o ápice com a letra A.
• Briófitas: pelo fato de serem vegetais avasculares, não devem ser prensadas,
mas sim acondicionadas em sacos de papel.
6.1.3 HERBORIZAÇÃO
Para o preparo do conjunto que será prensado, são utilizados papelões e folha de
alumínio enrugada entre os jornais, que contém as espécies coletadas. A utilização
desses materiais é importante por permitirem a passagem de ar entre quente duran-
te o processo de desidratação.
Após a montagem das folhas de jornais com os papelões, estes conjuntos são dispos-
tos entre duas lâminas de madeira e amarrados com barbantes ou cordas.
A sequência para a montagem dos conjuntos que serão prensados pelas lâminas de
madeira está apresentada no fluxograma a seguir.
Folha de
Folha de jornal com Folha de
Folha de Folha de Folha de Folha de
alumínio material alumínio
papelão papelão papelão papelão
enrugada botânico enrugada
coletado
É importante salientar que essa sequência pode ser repetida inúmeras vezes, de
acordo com a disponibilidade da prensa de madeira. Ou seja, vários materiais podem
ser prensados de uma vez. Contudo, os conjuntos devem ser muito bem montados
e organizados.
Onde Pesquisar
6.1.3.2 HERBÁRIOS
• Família
• Gênero
• Espécie
• Nome(s) do coletor(es)
Assim, em todos os herbários existe um fichário, no qual consta todas as espécies que
compõem o acervo do herbário.
BIBLIOGRAFIA COMENTADA
A identificação botânica, que abre margem e fundamentação para estudos aprofun-
dados e pesquisas, permite o conhecimento sobre as espécies vegetais, incluindo
suas funções e características específicas.
Outra bibliografia interessante e que aborda o potencial medicinal das espécies vege-
tais é o livro intitulado “Farmacobotânica: aspectos teóricos e aplicação”, de Sioma-
ra da Cruz Monteiro e Clara Lia Costa Brandelli, publicado em2017. Este livro abor-
da tanto as características como o potencial medicinal/farmacológico das espécies
vegetais.
CONCLUSÃO
Ao longo desta unidade você aprendeu termos e técnicas aplicadas em Botânica.
Ainda, o trabalho de coleta começa bem antes da ida ao campo, pois é primordial
definir os objetivos da coleta e área a ser estudada. Vários cuidados e materiais de
coleta são necessários para garantir o sucesso da “expedição”.
Diante das várias espécies de vegetais, existem inúmeras técnicas de coleta, que irão
depender do tipo de vegetal que será coletado.
Após a coleta, as amostras passam pelo processo de herborização, que irá preparar
as amostras para sua conservação e armazenamento ideais. A grande maioria das
espécies vegetais passa pelo processo de desidratação e prensagem, sendo então
armazenadas em cartolinas, na forma de excicatas. Frutos carnosos, por exemplo, são
armazenados em soluções conservantes.
Por fim, os herbários servem como “casa”, onde essas espécies serão identificadas,
armazenadas e registradas.
Assim, diante de tudo que você aprendeu, espero que tenha compreendido a impor-
tância e riqueza dessa unidade para seu aprendizado e para a Botânica.
GLOSSÁRIO
Herbário: de acordo com o dicionário Houaiss, o conceito de herbário é
coleção de plantas dessecadas, conservadas e organizadas segundo uma
sistemática, para fins de pesquisa científica; ervário, fitoteca.
REFERÊNCIAS
FONSECA, L. R. da; RAMOS, P. O ensino de botânica na licenciatura em ciências biológi-
cas: uma revisão de literatura. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO
EM CIÊNCIAS. 11., 2017, Florianópolis, SC. Anais... Universidade Federal de Santa Catarina,
2017. Disponível em: <http://abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/resumos/R1127-1.
pdf>. Acesso em: 08 maio 2019.
EVERT, Ray F. et al. Biologia vegetal. 8. ed. Reimpr. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2018.
RAIZ. In: DICIONÁRIO Houaiss. Versão monousuário 3.0. Rio de Janeiro: Editora Objeti-
va,2009.
Ray F. E. et al. Biologia vegetal. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
RAY, F. E. et al. Biologia vegetal. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
EAD.MU LTIVIX.EDU.BR
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SUMÁRIO 91