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MISSÃO
VISÃO
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2 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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LISTA DE QUADROS
UNIDADE 4
UNIDADE 5
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LISTA DE FIGURAS
UNIDADE 1
UNIDADE 2
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UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
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UNIDADE 6
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA10
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ICONOGRAFIA
ATENÇÃO ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
CURIOSIDADES
LEITURA COMPLEMENTAR
DICAS
GLOSSÁRIO QUESTÕES
MÍDIAS
ÁUDIOS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES CITAÇÕES
EXEMPLOS DOWNLOADS
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FISIOLOGIA VEGETAL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Nós e todos os demais seres vivos dependemos, direta ou indiretamente, das
plantas. Essa relação de dependência despertou no homem um grande in-
teresse de entender as plantas e como interagem com os meios biótico e
abiótico. Provavelmente, você já deve ter escutado falar que as plantas rea-
lizam alguns processos, como respiração; absorção da luz solar; captação do
gás carbônico atmosférico; absorção de água e de sais minerais do solo; e
germinação da semente. Esses são alguns dos diversos temas abordados na
Fisiologia Vegetal, que é uma área da Botânica que estuda a estrutura e o fun-
cionamento das plantas – ou seja, os processos e as funções vitais envolvidos
no crescimento e no desenvolvimento vegetal.
Ao longo do curso, conheceremos e refletiremos sobre a importância do des-
se ramo da botânica; e promoveremos o desenvolvimento de conhecimentos
referentes aos principais ciclos vitais das plantas. Tudo isso será feito por meio
de uma linguagem simples e direta.
Organizamos o curso em seis unidades, que contêm subdivisões, ilustrações
e imagens que facilitam o entendimento das estruturas e das suas funções
no metabolismo vegetal. Esperamos que, com o conteúdo que elaboramos,
você possa atualizar seus conhecimentos e compreender, de forma fácil e ob-
jetiva, algumas das funções vitais das plantas, esse grupo de seres vivos com
grande diversidade e de imensa importância para nós, seres humanos, e para
todas as demais espécies vivas da nossa biosfera.
Bons estudos!
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FISIOLOGIA VEGETAL
UNIDADE 1
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
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FISIOLOGIA VEGETAL
1 INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA
VEGETAL
INTRODUÇÃO
Nesta unidade, conheceremos os aspectos introdutórios da disciplina, os ter-
mos e os conceitos importantes para o entendimento das funções vitais das
plantas. Assim, entenderemos a organização do corpo dos vegetais e as fun-
ções associadas aos seus principais órgãos.
Os conteúdos aqui expostos têm, como principal finalidade, apresentar, de
forma clara e objetiva, os conceitos básicos relacionados à fisiologia das plan-
tas. Tais conceitos básicos são de extrema relevância para a compreensão dos
assuntos que serão abordados nas próximas unidades. O arcabouço teórico
desta unidade inclui uma breve introdução sobre qual é o objetivo e a im-
portância da fisiologia vegetal, como o corpo da planta está organizado (seus
principais órgãos e as funções dos mesmos), além de enveredar pela unidade
fundamental básica das plantas (e dos demais seres vivos) – a célula, analisan-
do as particularidades que distinguem a célula vegetal da célula animal. E por
fim, iremos analisar os principais tecidos vegetais, qual suas características e
principais funções dentro do organismo.
Esperamos, junto com vocês, iniciar a construção do conhecimento sobre as
plantas e suas funções vitais, despertando cada vez mais o interesse sobre
essa parcela da diversidade biológica, tão essencial e das quais somos (nós e
os demais seres vivos) totalmente dependentes.
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FISIOLOGIA VEGETAL
1.1.1 CONCEITO
Fisiologia Vegetal é uma área da Botânica que estuda a estrutura e funcio-
namento das plantas. Ela estuda os processos e funções vitais envolvidos no
crescimento e desenvolvimento vegetal. Esse estudo engloba diferentes ní-
veis de complexidade, passando pelo nível celular e chegando a até o nível de
organismo.
1.1.2 IMPORTÂNCIA
Entender a fisiologia faz-se necessário tanto para se ter uma compreensão
de como funciona os processos e funções relacionadas a todo ciclo de vida
das plantas, quanto para aplicação desse conhecimento como subsídio para
pesquisas nas mais diversas áreas, principalmente, as que necessitam realizar
o manejo de populações das espécies vegetais.
1.1.3 APLICAÇÕES
ATIVIDADES EM QUE O CONTEÚDO DE FISIOLOGIA PODE SER APLICADO
#PraCegoVer:
Na imagem, há várias cenas da relação entre o homem e o mundo natural: criação
extensiva de gado, plantação de vegetais e de grãos e colheita com máquinas.
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FISIOLOGIA VEGETAL
#PraCegoVer
Na imagem, temos a básica do corpo de uma planta:
principais órgãos vegetativos e reprodutivos.
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RAÍZES
Tem, como principal função, dar sustentação à planta e fixá-la no solo. São,
geralmente, órgãos subterrâneos (apresentam geotropismo positivo e cres-
cem, estimuladas pela gravidade, em direção ao centro da Terra) e aclorofi-
lados. Além de dar sustentação e fixação, as raízes também absorvem água
e sais minerais do solo (função de absorção) e podem acumular reservas nu-
tritivas (amido). Cabe mencionar que, em algumas espécies, as raízes podem
ser aéreas.
CAULE
É o eixo central da planta, ligado a raiz e contém, também, as demais partes
áreas (ramos, folhas, flores e frutos). Desse modo, pode-se dizer que o caule
serve como suporte para os demais órgãos aéreos e faz a conexão entre os ór-
gãos vegetais, distribuindo água, sais minerais e produtos da fotossíntese en-
tre as raízes e as partes aéreas. Também pode armazenar nutrientes, realizar
propagação vegetativa e ter função fotossintética. Geralmente, é um órgão
aéreo (apresenta geotropismo negativo e fototropismo positivo, crescendo
em direção à luz) e aclorofilado. Diferentemente das raízes, apresentam ge-
mas (laterais e terminais), a partir das quais são produzidos ramos e flores. Em
algumas espécies, o caule pode ser subterrâneo e clorofilado.
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FISIOLOGIA VEGETAL
FOLHAS
São órgãos laminares (forma plana e achatada) altamente adaptados à cap-
tação da luz. Desse modo, por apresentarem cloroplastos (organelas com clo-
rofila) em suas células e tecidos, estão adaptadas à realização da fotossíntese.
Porém, além de atuar nessa função metabólica/fisiológica da planta, as folhas
também exercem outras funções: trocas gasosas (por meio da presença de
estômatos), transpiração, proteção das gemas caulinares, armazenamento de
reservas de nutrientes, fixação (adaptações foliares, como as gavinhas). São,
geralmente, verdes (devido à presença de clorofila) e podem assumir as mais
variadas formas.
FLORES
São órgãos responsáveis por realizar a reprodução sexuada das plantas. Po-
dem ser solitárias ou estar agrupadas (em inflorescências); e apresentam
uma grande diversidade de formas, de tamanhos, de cores e de aromas. Essa
grande plasticidade observada nas flores tem, como objetivo principal, a atra-
ção de polinizadores. A maioria das flores apresenta as seguintes estruturas:
cálice (é o verticilo mais externo, formado por um conjunto de sépalas, e, ge-
ralmente, tem cor esverdeada); corola (é o verticilo interno às sépalas, forma-
do por um conjunto de pétalas, e pode ter as mais diversas cores); androceu
(representa a parte reprodutiva masculina da flor, onde é produzido o grão
de pólen); gineceu (representa a parte feminina da flor, onde encontramos o
ovário e os óvulos).
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FISIOLOGIA VEGETAL
FRUTO
Tem, como principal função, proteger a semente em desenvolvimento, con-
tribuindo, efetivamente, para a garantia da propagação da espécie. Esse ór-
gão vegetal começa a se formar logo após a fecundação, juntamente com o
desenvolvimento do ovário. Pode-se dizer que o fruto é o ovário desenvolvido
e, portanto, carrega as sementes. Também apresenta uma grande variação
de forma, de cor, de aroma, de sabor e de consistência. Essa grande variação
morfológica está relacionada, diretamente, ao agente dispersor (biótico ou
abiótico).
SEMENTE
Após a fecundação, os óvulos se desenvolvem e formam as sementes. Sendo
assim, podemos dizer que a semente é, nada mais, do que óvulos desenvolvi-
dos (maduros), – o embrião e a substância de reserva (que pode ser ausente).
O embrião encerrado dentro da semente está protegido, externamente, pelo
tegumento (casca da semente). A principal função da semente é garantir a
proteção da planta embrionária em seu interior e a perpetuação da espécie.
Após o conteúdo exposto acima, fica fácil perceber que existem diferentes ní-
veis de organização biológicas. O corpo da planta, enquanto organismo vivo, é
formado por diferentes órgãos, cada um com diferentes funções. No entanto,
esses órgãos atuam em conjunto para manter o metabolismo vegetal em
funcionamento. As funções metabólicas ocorrem no nível microscópico, den-
tro das células que formam os diferentes órgãos. Por isso, faz-se necessário
entender a estrutura básica da célula, para, a partir daí, entender os processos
fisiológicos que ocorrem em seu interior.
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#PraCegoVer
Na imagem, há a representação de uma célula vegetal
típica e indicação das suas principais estruturas
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FISIOLOGIA VEGETAL
#PraCegoVer
Na imagem, é pode-se observar os cloroplastos presentes nas células de uma espécie do
gênero Elodea, planta aquática muito utilizada em aquários
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#PraCegoVer
Na imagem, há o ápice da raiz de lírio em corte longitudinal. Notem-se as células que
formam o meristema primário. As células meristemáticas ficam envolvidas pela coifa.
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FISIOLOGIA VEGETAL
#PraCegoVer
Na imagem, observa-se as fases do ciclo de vida de uma planta (feijão).
Parênquima
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#PraCegoVer
Na imagem, há um corte transversal em uma folha de gramínea. As células do
parênquima assimilador (em verde) apresentam cloroplastos e realizam fotossíntese.
Entre o parênquima, estão feixes de vasos condutores (em cinza). Na superfície da folha,
há a epiderme.
Colênquima
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FISIOLOGIA VEGETAL
#PraCegoVer
Na imagem, há um corte transversal do caule de uma planta herbácea. Note-se a parede
celular espessa (em vermelho) das células que constituem o colênquima.
Esclerênquima
#PraCegoVer
Na imagem, há um corte transversal do caule de uma planta lenhosa. As células, como a
que está indicada, são fibras do esclerênquima. Notem-se as espessas paredes celulares
(em cor avermelhada).
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#PraCegoVer
Na imagem, há detalhes do tecido dérmico de uma folha.
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29 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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#PraCegoVer
Esses e outros processos fisiológicos serão abordados com mais detalhes nas
próximas unidades.
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CONCLUSÃO
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UNIDADE 2
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
> Entender e
reconhecer a
importância e as
funções da água para
a planta;
> Compreender como
ocorrem a absorção
e as perdas de água
pela planta;
> Compreender como
ocorre o transporte
de soluto através da
membrana celular;
> Entender
como acontece a
comunicação entre
as células.
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FISIOLOGIA VEGETAL
2 RELAÇÕES HÍDRICAS E
TRANSPORTE DE ÁGUA E SOLUTOS.
INTRODUÇÃO
Nesta unidade, estudaremos um dos componentes mais importantes não
apenas do crescimento e do desenvolvimento das plantas, mas, também de
todos os seres vivos: a água. Esse elemento é fundamental para existência da
vida em nosso planeta.
Parece clichê falar dos inúmeros atributos desse bem natural tão precioso,
porém nunca será bastante alertar e pontuar que não há possibilidade de
vida sem água, principalmente se considerarmos o uso indiscriminado desse
e de todos os outros recursos naturais.
Nesta unidade, focaremos algumas funções da água no corpo da planta, a
perda de água para a atmosfera e o fluxo hídrico entre os meios intracelular
e extracelular. Além disso, entenderemos, de forma simples e objetiva, como
acontecem os diferentes processos celulares relacionados ao transporte de
solutos através da membrana celular e a comunicação citoplasmática entre
as células que formam os tecidos e os órgãos vegetais.
Ainda, examinaremos, juntos, questionamentos como os seguintes. Quais
elementos estruturais contribuem para as relações hídricas das células vege-
tais? Quais são os tipos de transporte através da membrana e como ocorrem?
Por que a transpiração é necessária e qual é a sua relação com a absorção de
água pelas raízes? Como as células adjacentes se comunicam?
Continuaremos desvendado o mundo das plantas! Bons estudos!
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DIFUSÃO
O metabolismo da célula depende do movimento de substâncias para den-
tro e para fora de seu interior. Quando determinada substância se move, es-
pontaneamente, de uma região com maior concentração de solutos para ou-
tra de menor concentração, temos um processo de difusão: a substância se
move a favor de um gradiente de concentração. À medida que a substância
se difundir no meio, sua distribuição começará a ficar uniforme, até que suas
moléculas estejam em um estado de igual distribuição (ou seja, em um esta-
do de equilíbrio).
Se uma substância se move em direção à maior concentração de suas molé-
culas, dizemos que está contra o gradiente de concentração.
OSMOSE
Quando há o deslocamento de moléculas de água (solvente) através de uma
membrana semipermeável, temos um processo de osmose. A osmose ocorre
de uma solução que apresenta um maior potencial hídrico para uma solução
com menor potencial hídrico – ou seja, da região de menor concentração de
soluto (consequentemente, com maior concentração de água) para a região
com maior concentração de soluto (e com menor concentração de água).
PROCESSO OSMÓTICO
#PraCegoVer
Na imagem, um esquema representa a osmose: um fluxo de água passa, através de uma
membrana semipermeável, da região com maior potencial hídrico para a de menor
potencial hídrico.
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Note que a região com maior concentração de soluto exerce uma pres-
são sobre a região com menor concentração. Essa pressão é denominada
pressão osmótica. Por sua vez, a tendência que moléculas de água têm
de se movimentar sob o efeito da concentração de solutos é chamada de
potencial osmótico.
Na célula vegetal, a presença da parede celular impedirá que a membrana
plasmática se rompa ao ser colocada em uma solução com elevado potencial
hídrico – ou seja, quando absorver uma elevada quantidade de água por osmo-
se. Quando houver um elevado fluxo de água para o meio intracelular, o cito-
plasma aumenta seu volume, e a membrana plasmática se estende e exerce
uma pressão sobre a parede celular. No entanto, devido à resistência da parede
celular, a expansão da célula será restrita, de modo que a força que governa a
entrada da água na célula será contrabalançada pela pressão exercida pela pa-
rede celular. Por fim, a membrana plasmática não se rompe, como aconteceria
com uma célula animal (em que não encontramos parede celular).
#PraCegoVer
A imagem exibe variações da célula vegetal durante o processo osmótico, ao ser colocada
em soluções com diferentes concentrações.
Na imagem acima, uma célula vegetal absorverá ou perderá água por osmo-
se. Quando a célula vegetal é colocada em um meio hipotônico e absorve
água, aumentando seu volume, dizemos que está túrgida (imagem A).
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ESTÔMATOS
#PraCegoVer
A imagem mostra o estômato aberto (A) e fechado (B) de uma folha de fava (Vicia faba).
Observe o formato diferente das células-guarda nas condições aberta e fechada, além da
presença de cloroplasto e de poro (ostíolo).
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A água sai do corpo da planta por transpiração, e essa saída resultará na ab-
sorção de água pelas raízes. Você já se perguntou como a água é absorvida
pelas raízes e, após a absorção, como percorre todo o corpo da planta? Vimos,
na unidade anterior, que as raízes são órgãos cuja principal função é a ab-
sorção de água e de sais minerais do solo, além de dar sustentação à planta.
Além disso, são órgãos que podem armazenar amido e produzir fitormônios
(assunto que estudaremos nas próximas unidades). A absorção de água e de
sais minerais pelas raízes, por si só, não explica o transporte desses compo-
nentes ao longo de todo o corpo da planta.
Por meio da transpiração, a água é deslocada da raiz até os órgãos aéreos. A
perda de vapor de água pelos estômatos gera uma pressão hidrostática ne-
gativa, estabelecendo um gradiente de potencial hídrico entre as células esto-
máticas (que perderam água, ficando com um meio interno mais concentra-
do) e as células adjacentes (cujo meio intracelular estará menos concentrado,
de modo que perderá, por osmose, água para as células estomáticas). Como
consequência, devido à força de coesão entre as moléculas de água, as células
adjacentes absorverão água de outras células próximas, até que essa tensão
atinja as células do xilema foliar (cujo potencial hídrico é mais elevado).
Desse modo, é estabelecida uma diferença de potencial hídrico, que passa
pelo caule e chega até as raízes. Então, a água é removida das raízes, trans-
portada ao longo do xilema e distribuída para as células que estão perdendo
água por transpiração. Em resumo, a coesão entre moléculas de água e a sua
adesão às paredes celulares do xilema geram uma tensão desde as células
estomáticas até as raízes.
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#PraCegoVer
A imagem exibe um esquema da subida de seiva bruta pelo xilema de acordo com a teoria
tensão-coesão-adesão.
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DIFUSÃO SIMPLES
Neste processo, algumas moléculas e substâncias passarão pela membrana
livremente, como oxigênio, dióxido de carbono e outras moléculas pequenas
(solutos). O fluxo espontâneo de solutos a favor de um gradiente de concen-
tração é chamado de difusão. Como esse processo ocorre, espontaneamente,
de uma região em que há maior concentração de soluto para uma em que
há menor concentração, sem gasto de energia e sem auxílio de estruturas
celulares, dizemos que se trata de difusão simples.
DIFUSÃO FACILITADA
Chamamos de difusão facilitada o transporte de soluto mediado por proteí-
nas de transporte. Essas proteínas transportadoras auxiliam a passagem de
moléculas e de substâncias que não conseguem atravessar a membrana por
difusão simples. São seletivas e transportam solutos específicos a favor (trans-
porte passivo, sem gasto de energia) e contra (transporte ativo, com gasto de
energia) um gradiente de concentração.
As proteínas de transporte podem ser divididas em três classes (RAVEL et
al. 2007).
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FISIOLOGIA VEGETAL
#PraCegoVer
Na imagem, é possível observar os tipos de transporte através da membrana plasmática.
Observe a difusão simples (A) e a difusão facilitada por proteína carregadora, por proteína
de canal (B) e por proteína bomba (C).
São movidas por energia química (ATP). Ocorrem contra o gradiente de con-
centração (transporte ativo). A maioria dessas proteínas transporta íons inor-
gânicos e/ou grandes moléculas orgânicas.
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ENDOCITOSE
É um processo que envolve a incorporação de partículas grandes pela célula,
como microorganismos, resíduos celulares e líquidos. De acordo com o tipo
de partícula capturada pela célula, temos as seguintes subdivisões:
fagocitose – ocorre a ingestão de partículas sólidas por meio de vesículas
oriundas da membrana celular. Neste processo, a membrana plasmática for-
ma pseudópodes e engloba a partícula, envolvendo-a em uma vesícula, que
se desprenderá da membrana. A vesícula com o material englobado é cha-
mada de fagossomo;
pinocitose – é um processo que envolve a ingestão de partículas líquidas pela
célula. Durante este processo, não haverá formação de pseudópodes, como
observamos na fagocitose. A membrana plasmática formará invaginações ou
canais de pinocitose. Esses canais se fecham e formam vesículas denomina-
das pinossomos.
EXOCITOSE
É um processo que envolve a eliminação de partículas para o meio extrace-
lular. O conteúdo que será eliminado pela célula está inserido em vesículas
imersas no citoplasma. Essas vesículas se aproximam da membrana celular.
As hemiceluloses, as pectinas e as glicoproteínas – presentes na parede celu-
lar – são transportadas para a parede celular do interior das vesículas secre-
toras, que se fundem com a membrana plasmática, liberando seu conteúdo.
Por meio deste processo, a célula elimina tanto resíduos oriundos da digestão
intracelular quanto substâncias importantes para o metabolismo vegetal.
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FISIOLOGIA VEGETAL
VESÍCULA DE EXOCITOSE
#PraCegoVer
A imagem exibe uma vesícula secretora formada pelo complexo de Golgi do protista
Tetrahymena furgasoni eliminando muco na superfície da célula. Observe a fusão da
membrana que envolve a vesícula com a membrana plasmática.
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PLASMODESMOS
#PraCegoVer
A imagem mostra a comunicação citoplasmática entre células adjacentes por meio dos
plasmodesmos.
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FISIOLOGIA VEGETAL
#PraCegoVer
A imagem mostra o fluxo de água pela raiz por transporte simplástico e por transporte
apoplástico.
CONCLUSÃO
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49 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FISIOLOGIA VEGETAL
UNIDADE 3
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
> Entender e
Reconhecer a
importância da
Respiração;
> Entender e
reconhecer a
importância da
fotossíntese.
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FISIOLOGIA VEGETAL
3 RESPIRAÇÃO E FOTOSSÍNTESE
INTRODUÇÃO
Será que podemos considerar os metabolismos respiratório e fotossintético
como essenciais para a vida? Temos basicamente na respiração, o processo
de produção de energia utilizando-se o oxigênio e liberando o dióxido de car-
bono. Por outro lado, temos na fotossíntese, o consumo de dióxido de carbo-
no e liberação de oxigênio para que seja produzido energia. Quando levamos
em consideração a teoria endossimbiótica, apresentada por Lynn Margulis
por volta de 1980, dizendo que bactérias maiores capturavam pequenos or-
ganismos procariotos com capacidade aeróbia, servindo-se como células
hospedeiras, evoluíram-se mutuamente possivelmente originado o que hoje
conhecemos como células animais. Como diz também que essas células en-
dossimbióticas englobavam cianobactérias fotossintéticas que se evoluíram
para plastídios, de modo que hoje temos células que possuem tanto o me-
tabolismo respiratório, como o fotossintético atuante em seus protoplastos.
Aproveite para se aprofundar nos metabolismos essenciais para a vida, um
consumindo açúcares para produzir energia e outro produzindo esse açúcar
para seu desenvolvimento.
Bons estudos!
3.1 RESPIRAÇÃO
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FISIOLOGIA VEGETAL
Fotossíntese
O2 + C6H12O6
Energia solar Cloroplasto
CO2 + H2O
Respiração
celular Mitocôndria
#PraCegoVer
Na imagem, temos um esquema que combina os metabolismos respiratório e
fotossintético em um ciclo de produção de energia. Onde cloroplastos, a partir da radiação
luminosa, consome CO2 + H2O e libera O2 + C6H12O6 (glicose) que serão consumidos pela
mitocôndria para produção de energia e consequentemente liberação de CO2 + H2O.
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FISIOLOGIA VEGETAL
Além disso, essas reações podem ser subdivididas em três processos – glicóli-
se, ciclo dos ácidos tricarboxílicos e cadeia transportadora de elétrons.
Glicólise
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FISIOLOGIA VEGETAL
Fase preparatória
1 { glicose
1ª Etapa
ATP Primeira reação
hexoquinase ADP preparatória de
fosforilação
1 { glicose-6-fosfato
2ª Etapa
fosfoglicoisomerase
1 { frutose-6-fosfato
Segunda reação
3ª Etapa ATP preparatória de
fosfofrutoquinase ADP fosforilação
1 { frutose 1, 6-difosfato
4ª Etapa
Clivagem do açúcar
aldolase fosfato de 6 carbonos para
dois açúcares fosfatos de
3 carbonos
2 { 1,3-difosfoglicerato
7ª Etapa 2 ADP Primeira reação
fosfoglicerato quinase 2 ATP formadora de ATP
2 { 3-fosfoglicerato
8ª Etapa
fosfogliceromutase
2 { 2-fosfoglicerato
9ª Etapa H2O
enolase
2 { fosfoenolpiruvato
10ª Etapa 2 ADP Segunda reação
piruvato quinase 2 ATP formadora de ATP
2 { piruvato
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FISIOLOGIA VEGETAL
Com exceção da reação com a enzima succinato desidrogenase que está lo-
calizada na membrana interna da mitocôndria, as demais reações requerem
enzimas solúveis que estão localizadas na matriz mitocondrial (MARZOCCO;
TORRES, 2013; TAIZ et al., 2017).
O ciclo dos ácidos tricarboxílicos, tem como principais funções a formação de
poder redutor nas formas de NADH + H+ e FADH + H+. A produção de energia
livre na forma de ATP. E a formação de esqueletos carbônicos para a síntese
de diferentes moléculas (MARZOCCO; TORRES, 2013; TAIZ et al., 2017).
Antes de dar sequência ao ciclo dos ácidos tricarboxílicos (CAT), o piruvato deve
ser transformado em Acetil-CoA, essa reação envolve o complexo enzimático
da piruvato desidrogenase. Nas mitocôndrias, o piruvato é descarboxilado pela
enzima piruvato desidrogenase, formando NADH + H+, CO2 e ácido acético,
onde a coenzima A (CoA), a partir de uma ligação tioéster (substituição do áto-
mo de oxigênio por um átomo de enxofre), liga-se ao ácido acético formando a
molécula de Acetil-CoA (MARZOCCO; TORRES, 2013; TAIZ et al., 2017).
Dando continuidade, a enzima citrato sintase combina o grupo acetil da mo-
lécula Acetil-CoA, com o ácido oxaloacetato (4 carbonos) formando a molécu-
la de citrato (6 carbonos). Em seguida o citrato é isomerizado a isocitrato por
ação da enzima aconitase. As reações seguintes são descarboxilações oxida-
tivas que produzem NADH e liberam CO2, com isso é produzido succinil-CoA
(4 carbonos). Dando sequência no ciclo, a molécula de succinil-CoA segue
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FISIOLOGIA VEGETAL
para novas etapas de oxidação até que o ácido oxaloacetato seja regenerado,
permitindo assim a continuidade do ciclo. Porém, para que isso acontece, o
succinil-CoA é convertido a succinato com a formação e liberação de ATP. Em
seguida, o succinato é oxidado em fumarato e ocorre a liberação de poder
redutor na forma de FADH2. Na próxima reação, o fumarato é hidratado para
produzir malato (malato quando desidratado forma fumarato) que posterior-
mente é oxidado liberando NADH e regenerando o ácido oxaloacetato para
que possa novamente reagir com a Acetil-CoA e dar continuidade ao ciclo
(KERBAUY, 2019; MARZOCCO; TORRES, 2013; TAIZ et al., 2017).
Glicólise
Piruvato Glicose
NAD+ NAD+
CoA
enzima NADH
NADH
málica
CO2 CO2
isocitrato
CICLO DOS ÁCIDOS NAD+
desidrogenase
H2O TRICARBOXÌLICOS NADH
fumarase CO2
sintetase NAD+
FADH2 succinato succinil-CoA NADH
FAD CO2
CoA ATP ADP
#PraCegoVer
A imagem traz a representação do ciclo de Krebs, que se inicia com a inserção da
coenzima A na molécula de piruvato formando Acetil-CoA e liberação de CO2. O ciclo
segue devido suas ações enzimáticas que formando os respectivos ácidos tricarboxílicos
como citrato, succinato, malato e os demais.
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FISIOLOGIA VEGETAL
Para cada molécula de glicose oxidada nas reações da glicólise e pelo ciclo dos
ácidos tricarboxílicos, duas moléculas de NADH + H+ são gerados no citoplasma,
outras oito moléculas de NADH + H+ e duas de FADH + H+ na matriz mitocon-
drial. Porém, esses compostos reduzidos dever ser reoxidados para que o pro-
cesso respiratório possa ser continuado (MARZOCCO; TORRES, 2013).
O processo pelo qual esses compostos são reoxidados originando moléculas
de ATPs é denominado como cadeia transportadora de elétrons. Esse pro-
cesso é dependente de O2 e está localizado na membrana interna mitocon-
drial (MARZOCCO; TORRES, 2013).
A cadeia transportadora de elétrons apresenta como principais funções, a oxi-
dação de NADH + H+ e FADH + H+ para liberar NAD+ e FAD+ e também produ-
zir energia livre na forma de ATP. Além disso é altamente dependente de O2,
pois este constitui o aceptor final de elétrons (MARZOCCO; TORRES, 2013).
A cadeia transportadora de elétrons, de modo geral, é igual na maioria dos
organismos. Onde as proteínas individuais de transporte de elétrons estão or-
ganizadas em quatro complexos multiproteicos (MARZOCCO; TORRES, 2013).
Complexo I – nesse complexo, as moléculas de NADH formados ao longo do
ciclo dos ácidos tricarboxílicos são oxidados pela atividade da enzima NADH-
-desidrogenase. Durante esse processo, os elétrons são transferidos para a
molécula ubiquinona, onde prótons H+ começam a serem bombardeados da
matriz mitocondrial para seu espaço intermediário, assim começa a ser ge-
rado uma diferença de gradiente eletroquímico na membrana interna mito-
condrial (MARZOCCO; TORRES, 2013).
Complexo II – é nesse complexo que ocorre a oxidação do succinato em fu-
marato durante o ciclo dos ácidos tricarboxílicos. Essa reação é catalisada pela
enzima succinato-desidrogenase, onde elétrons são transferidos para o FAD+,
formando FADH + H+, que por sua vez, irá transferir seus elétrons para a ubi-
quinona (MARZOCCO; TORRES, 2013).
Complexo III – Age como um ubiquinol:citocromo c-oxidoredutase, oxidando
a ubiquinona reduzida (ubiquinol) e transfere o elétrons ao citocromo c via
um centro ferro-enxofre (Fe-S) de citocromos tipo b e c localizados na mem-
brana. O citocromo c é uma pequena proteína móvel de membrana carrea-
dora de elétrons entre os complexos III e IV (MARZOCCO; TORRES, 2013).
MULTIVIX EAD
60 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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FISIOLOGIA VEGETAL
Além disso, folhas jovens costumam ter seu metabolismo respiratório muito
ativo, diminuindo conforme o envelhecimento celular. Como também danos
e injúrias nos tecidos pode afetar a respiração, como ataque de patógenos e
outras doenças. De modo geral, altas temperaturas podem influenciar altas
taxas respiratórias, acelerando a liberação de CO2, como também pode afetar
atividade enzimáticas ou desorganização das membranas plasmáticas. En-
tretanto, um aumento na concentração de CO2 na atmosfera, pode reduzir
as taxas respiratórias diurnas pela redução na abertura estomática e maior
atividade fotossintética (KERBAUY, 2019; TAIZ et al., 2017; VIEIRA et al., 2010).
MULTIVIX EAD
62 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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3.2 FOTOSSÍNTESE
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FISIOLOGIA VEGETAL
#PraCegoVer
A imagem representa de forma lúdica a fotossíntese. Onde uma planta que possui um
sistema radicular bem desenvolvido para absorção de água do solo, como também em sua
parte aérea, vistosas folhas clorofiladas que absorver gás carbono da atmosfera liberando
oxigênio influenciado pela luz solar.
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64 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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FISIOLOGIA VEGETAL
clo, uma molécula de carbono é fixada. Com isso, são necessárias três voltas
completas para que uma molécula de açúcar com três carbonos seja forma-
da. A energia que impulsiona o ciclo de Calvin é fornecida na forma de ATP e
NADPH, que foram produzidos nas etapas fotoquímicas da fotossíntese (KER-
BAUY, 2019; TAIZ et al., 2017; VIEIRA et al., 2010).
Carboxilação
Redução
Regeneração
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66 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FISIOLOGIA VEGETAL
3x 5 3x
gliceraldeído 3-P frutose-1,6 bisP
3x H2O
3x 4 3x 6
3x Pi
6x 1 12x 2 12x gliceraldeído 3-P diidoxiacetona-P 7
ribulose 3-fosfoglicerato 1,3-bisfosfoglicerato 2x frutose 6-P Frutose 6-P
1,5-bisfosfato 12x NADPH
12x 12x 12x 3
ADP ATP
2x 8 2x
NADP+ + 12 Pi
gliceraldeído 3-P xilulose 5-P
2x
6x ADP
12 2x 4 3x eritrose 4-P
6x ATP gliceraldeído 3-P diidoxiacetona-P 5
6x ribulose 5-P 2x sedoeptulose 1,7 bis-P
2x H 2O
9
2x Pi
2x sedoeptulose 7-P
2x 8
2x xilulose 5-P
10 gliceraldeído 3-P
2x ribulose 5-P 2x ribose 5-P
4x ribulose 5-P 11
Equação geral: 6 CO2 + 11 H2O + 18 ATP + 12 NADPH → Glicose 6-fosfato + 18 ADP + 17 Pi + 12 NADP+
#PraCegoVer
Na imagem há um esquema representativo do ciclo de Calvin com as principais
reações. Destacando a quantidade de cada molécula atuante no ciclo e suas doze ações
enzimáticas. A primeira reação do ciclo ocorre com a incorporado do CO2 pela enzima
Rubisco, na primeira molécula aceptora, a Ribulose 1-5-bisfosfato e iniciando a etapa
de carboxilação, seguida da redução da molécula de carboidrato gerada pelo ciclo e
regeneração de sua molécula aceptora.
MULTIVIX EAD
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FISIOLOGIA VEGETAL
Fixação de CO2
Descarboxilação
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68 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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Transporte
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70 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FISIOLOGIA VEGETAL
CONCLUSÃO
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FISIOLOGIA VEGETAL
UNIDADE 4
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
> Entender
os principais
conceitos e etapas
do crescimento e
desenvolvimento do
corpo das plantas;
> Entender
os aspectos
relacionados ao
desenvolvimento
vegetativo e
reprodutivo das
plantas.
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72 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FISIOLOGIA VEGETAL
4 CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO E
REPRODUTIVO
MULTIVIX EAD
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74 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FISIOLOGIA VEGETAL
#PraCegoVer
Fases da embriogênese da formação de Arabidopsis: saco embrionário, zigoto, 1ª célula,
8 células, 16 células, estágio globular inicial, estágio globular tardio, estágio de transição,
estágio de coração tardio e plântula.
MULTIVIX EAD
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76 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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FISIOLOGIA VEGETAL
Por sua vez, a indução floral sofre influência de uma readequação celular com
divisões e diferenciações controladas para que seja formado o primórdio flo-
ral, principalmente a partir de folhas. Além disso, esse processo pode ser mo-
tivado por diversos fatores, desde o estado nutricional ou de hidratação da
planta, até por ritmos circadianos ou níveis hormonais. Já o desenvolvimento
do fruto se inicia com respectivas divisões e expansões das células do ovário
da flor, onde após a fertilização, inicia-se os processos de desenvolvimento do
embrião e endosperma da semente. O desenvolvimento do ovário em fruto,
ocorre seguido por específicas expressões gênicas e sinais bioquímicos pela a
influência de fitohormônios como auxinas, citocininas e giberelinas.
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78 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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Crescimento reprodutivo
Flores
Senescência
Crescimento vegetativo
Folhas
Reprodução
Frutos
Plântula
Sementes → Germinação
Fonte: Adaptada de Benincasa e Leite (2002, p. 159).
#PraCegoVer
Na imagem há um esquema simplificado das fases fenológicas de uma planta superior.
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80 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FISIOLOGIA VEGETAL
Indução floral
Evocação floral
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FISIOLOGIA VEGETAL
Desenvolvimento floral
Indução floral
Fator
Endógeno
Ou
ambiental
raízes raízes
caules caules
folhas folhas
#PraCegoVer
Na imagem há esquema representativo de eventos associados pela transição do
meristema caulinar vegetativo em meristema floral.
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82 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FISIOLOGIA VEGETAL
#PraCegoVer
Na imagem há o ciclo de vida das angiospermas.
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84 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FISIOLOGIA VEGETAL
Hipótese mecânica
Hipótese quimiotrópica
4.2.3 DESENVOLVIMENTO E
AMADURECIMENTO DOS FRUTOS
Frutos verdadeiros ocorrem apenas em angiospermas, uma vez que é a prin-
cipal característica que define esse grupo vegetal. Seu desenvolvimento se
inicia quando ocorre a fecundação da oosfera, onde o óvulo forma a semen-
te e o ovário se desenvolve em fruto. O desenvolvimento do fruto se dá por
alongamentos e expansões celulares, características alterações metabólicas
e estruturais das células, desde uma intensa vacuolização, até lignificação e
suberização das paredes celulares.
Os frutos podem ser divididos em dois grupos majoritários quando maduros:
carnosos ou secos. Além disso, são classificados conforme a origem e nature-
za do gineceu, podem ocorrer como frutos simples, originário de um gineceu
unicarpelar ou pluricarpelar sincárpico; frutos esquizocarpos, formados pelo
ovário e pela decomposição em mericarpos quando maduros; frutos agre-
gados, formados por uma flor com gineceu apocárpico ou pluridialicarpelar;
frutos múltiplos, formados a partir de inflorescências. Além do mais, os frutos
carnosos e secos podem ser classificados conforme a tabela abaixo:
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 85
FISIOLOGIA VEGETAL
Frutos carnoso
Drupa mesocarpo carnoso com apenas uma semente. Ex. azeitona, abacate,
pêssego, canela.
Baga mesocarpo carnoso com diversas semente. Ex. mamão, tomate, laranja.
Síliqua abre-se nos dois lados quando maduro, mas as sementes ficam ligadas na
porção cengral. Ex. ipê.
#PraCegoVer
No quadro há os nomes dos diferentes tipos de frutos e exemplos de suas características.
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86 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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#PraCegoVer
Na imagem há os quatro tipos de frutos e suas flores: ervilha, framboesa, pera e abacaxi.
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88 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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FISIOLOGIA VEGETAL
UNIDADE 5
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
> Conhecer e
compreender como
ocorre as etapas
iniciais da vida da
planta;
> Compreender a
importância dos
hormônios e como
eles influenciam no
desenvolvimento
vegetal.
MULTIVIX EAD
90 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FISIOLOGIA VEGETAL
5 GERMINAÇÃO, DORMÊNCIA E
HORMÔNIOS VEGETAIS
INTRODUÇÃO
A germinação, nada mais é que a retomada do crescimento, ou seja, é o de-
senvolvimento do embrião em plântula. Compreende uma sequência de
eventos metabólicos e morfogenéticos que pode ser dividido em três fases,
iniciando com a embebição da semente, alterações fisiológicas e bioquímicas
e formação da plântula. Entretanto, muitas sementes apresentam dormên-
cia como uma adaptação evolutiva como um mecanismo de prevenção para
que não ocorra a germinação sob condições ambientais não favoráveis.
As plantas são capazes de se moverem, mesmo em sua maioria estarem fixadas
em algum tipo de substrato? Dentro de seus limites, sim. As plantas possuem
a capacidade de movimentação de suas principais estruturas e órgão, como as
folhas, ramos, flores, frutos, caules e raízes. Essas movimentações podem ser do
tipo tropismo ou nastismos. Além disso, as plantas sintetizam moléculas sinali-
zadoras que atuam diretamente no crescimento e desenvolvimento do vege-
tal em todo seu ciclo de vida, denominadas como fitormônios.
Bons estudos!
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#PraCegoVer
A imagem traz cortes transversais de três diferentes sementes e seus respectivos tecidos.
Temos o exemplo de uma semente de monocotiledônea, onde está destacado as regiões
do endosperma, escutelo, coleóptilo, plúmula e coleorriza. Temos também o exemplo de
uma semente de dicotiledônea, onde é possível identificar o cotilédone e o embrião. Já a
terceira semente, é de uma gimnosperma e está representada pelo pinhão de araucária,
tendo destaque para o tegumento, megagametófito e embrião.
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Além disso, segundo Taiz et al. (2017), a germinação pode ser dividida em três
fases de acordo com a absorção de água pela semente. Na primeira fase, a
semente desidratada absorve água rapidamente por embebição. Na segun-
da fase, devido ao processo de embebição, o embrião se expande a ponto de
romper o tegumento da semente, durante essa etapa se inicia os processos
de expressão e sinalização gênica e ativação dos processos metabólicos. E na
terceira fase, já com o estabelecimento da radícula no solo, reinicia-se a absor-
ção de água conforme ocorre o crescimento da plântula e completa mobiliza-
ção dos nutrientes previamente armazenados na semente.
Para que a germinação aconteça, é preciso que fatores como temperatura,
oxigênio, luminosidade, nitrato e quantidade de água sejam favoráveis. Se-
mentes secas e maduras, costumam apresentar cerca de 5 a 15% de hidra-
tação, ou seja, valores abaixo do mínima necessário para a manutenção do
metabolismo. Por isso a absorção de água é tão importante para intensificar
a turgescência celular para potencializar sua expansão (KERBAUY, 2019; TAIZ
et al., 2017).
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#PraCegoVer
A ilustração mostra as principais diferenças entre a germinação epígea
de dicotiledôneas e germinação hipógea de monocotiledôneas. Destaca
a emissão dos cotilédones na região superior do solo e o crescimento do
coleóptilo para o desenvolvimento das folhas jovens.
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FISIOLOGIA VEGETAL
#PraCegoVer
O esquema representa a regulação da dormência e germinação influenciada pelos
níveis de ABA e giberelinas. Durante a dormência é predominante a síntese de ABA e
catabolismo das giberelinas. Durante o período de transição para a germinação, o ABA é
catabolizada enquanto prevalece a síntese de giberelinas. Conforme a razão entre ABA e
giberelinas vão se alterando em resposta às condições ambientais, as sementes começam
a ficarem mais susceptíveis à germinarem. A figura traz também os principias genes que
são expressos durante esses processos, os genes NCED e CYP707A2, que atuam na síntese
e degradação de ABA, respectivamente. E os genes GA3ox e GA2ox, que agem na síntese e
degradação das giberelinas, respectivamente.
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5.2.1 TROPISMOS
As respostas das plantas aos estímulos externos podem alterar seus parâme-
tros de crescimento e desenvolvimento. Esses estímulos são os mais variados,
desde a luz, gravidade, umidade, substância química ou mesmo pelo contato
com um objeto ou animal. Os movimentos das plantas a essas respostas são
denominados como tropismos, quando a direção do estímulo determina a
direção do movimento; e nastismos, quando a direção do estímulo não de-
termina a direção do movimento (KERBAUY, 2019; TAIZ et al., 2017; SCHWAM-
BACH; SOBRINHO, 2014).
Os tropismos principais dos vegetais corresponde ao estímulo luminoso, o fo-
totropismo. E o estímulo gravitacional, o gravitropismo (geotropismo) (KER-
BAUY, 2019; SCHWAMBACH; SOBRINHO, 2014).
#PraCegoVer
A ilustração destaca o efeito da luz no direcionamento do crescimento do ápice caulinar,
sendo considerado como fototropismo positivo, além disso é regulado pela concentração
de auxina para o alongamento do caule. Por sua vez, na raiz, o fototropismo é negativo,
recebendo auxina e crescendo menos.
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TROPISMO EM PLANTAS
#PraCegoVer
Na tabela há a descrição dos diversos modos de tropismos em relação à direção do
estímulo na planta como por exemplo: fototropismo, gravitropismo, escototropismo,
diagravitropismo.
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NASTISMO EM PLANTAS
Tipos de
Característica
nastismo
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Assim como alguns nutrientes orgânicos como o Ca2+ e K+, os hormônios são
importantes sinalizadores que causam específicas respostas celulares, po-
rém, são sintetizados pela própria planta (SILVEIRA; CEOLA, 2019).
Diferentemente de outros compostos orgânicos sintetizados como carboidra-
tos, aminoácidos, proteínas e ácidos orgânicos, os hormônios são sintetizados
e atuantes em baixas concentrações (SILVEIRA; CEOLA, 2019).
De modo geral são sintetizados em um local translocado para outros, porém, po-
dem também causar efeito no local e células de origem (SILVEIRA; CEOLA, 2019).
Importantes mensageiros químicos, os fitormônios modulam processos celu-
lares quando interagem com receptores e proteínas de membrana responsá-
veis pelas transduções desses sinais. Em geral, a rota de sinalização hormonal
é parecida entre si, ou seja, um programa de desenvolvimento específico ou
um estímulo ambiental estimula a síntese, transporte, sinalização e resposta
dos hormônios.
#PraCegoVer
O esquema representa a regulação hormonal, iniciando por um estímulo ambiental ou
programado. Ocorre a síntese do hormônio e transporte para seu sítio de ação, onde um
receptor traduz o sinal em uma resposta na célula. O limiar da resposta ao estímulo pode
causar uma retroalimentação do processo, causo inibição ou incentivando mais síntese
hormonal. O término da resposta resulta no efluxo, catabolismo ou compartimentalização
hormonal.
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#PraCegoVer
A figura ilustra as estruturas químicas dos nove principais hormônios vegetais. Auxinas,
giberelinas, citocininas, etileno, ácido abscísico, brassinoesteroides, ácido salicílico, ácido
jasmônico, estrigolactona.
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No quadro há os principais hormônios vegetais, funções e localização de síntese.
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• Promoção da germinação;
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• Dormência de brotos;
• Inibidor de crescimento;
• Sinalização para percepção de estresse hídrico
ou salino;
CONCLUSÃO
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UNIDADE 6
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
> Conhecer e
entender como
alguns fatores
ambientais podem
causar estresses na
planta;
> Compreender as
diferentes respostas
das plantas aos
estresses ambientais;
> Compreender
mecanismos
envolvidos na
interação planta-
patógeno.
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6 INTERAÇÃO PLANTA-AMBIENTE.
RESPOSTAS E ADAPTAÇÕES AOS
ESTRESSES AMBIENTAIS
INTRODUÇÃO
Nessa unidade iremos abordar os fatores abióticos e bióticos que influenciam
no desenvolvimento e crescimento vegetal. Sabemos que as plantas precisam
lidar constantemente com alterações climáticas e predadores ao longo de seu
ciclo de vida. Porém, importantes mecanismos de sinalização e defesa são ex-
pressos nas plantas para que elas possam escapar dessas situações. Desde que
as temperaturas do ar permitem, a disponibilidade de água é o principal fator
limitante para o desenvolvimento vegetal, por serem sésseis, não são capazes
de obter água sempre que necessário e com isso, os ajustes para evitar a desi-
dratação e morte celular são constantes. Além disso, as plantas desenvolveram
significativos mecanismos de defesa com a produção de metabólitos naturais
que são capazes de eliminar e repelir possíveis pragas e predadores.
Bons estudos!
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Luz
Temperatura
Água
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Disponibilidade de nutrientes
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A figura traz a comparações entre plantas de abóbora e arroz cultivados sob condições de
disponibilidade hídrica, caracterizados pelas folhas saudáveis, turgidas e eretas, e outras
cultivadas sob condições de seca, caracterizadas pelo aspecto de murcha, menores e caídas.
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A ilustração destaca os fatores abióticos seca, ozônio, salinidade, luminosidade alta, frio,
congelamento, anaeróbico para aeróbico, calor e ultravioleta na influência para acúmulo de
espécies reativas de oxigênio, que por sua vez, atuam inibindo o crescimento, desenvolvimento
e produtividade da planta, como na transdução de sinal de resposta ao estresse.
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A figura traz um gráfico destacando a redução na expansão foliar e queda na fotossíntese
em relação a diminuição do potencial hídrico foliar.
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Área foliar
Pode ser afetada sob condições de estressa, uma vez que folhas
grandes, vistosas e planas fornecem condições ideais para captura
de luz solar e altos rendimentos d fotoassimilados. Entretanto, sob
condições estressantes, sua ampla área de superfície pode favorecer
altos indicies de transpiração e perda de água por evaporação fazendo
com que seja necessária demasia absorção de água do solo. As plantas
são capazes de diminuir sua área foliar devido a senescência e abscisão
das folhas, diminuindo a expansão e divisão celular para formar folhas
novas ou alterar suas formas foliares (TAIZ et al., 2021).
Orientação foliar
Tricomas
Cutícula
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A imagem traz um gráfico destacando as reduções no potencial hídrico ao longo de sete
dias de seca com um considerado aumento nos níveis de ABA e na resistência estomática.
Após o fornecimento de água, ocorre uma drástica queda nos níveis de ABA e redução na
resistência estomática e aumento no potencial hídrico foliar.
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A ilustração retrata as uma planta inteira destacando alguns de seus órgãos e sua relação
com outros organismos. No solo temos a presença de nematoides, microrganismo do
solo, patógenos e herbívoros de raízes e seus simbiontes. Na parte área, pode ocorrer
patógenos e herbívoros de folhas, polinizadores de flores e outros insetos que percorrem
todo o corpo vegetal.
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CONCLUSÃO
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 131
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