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AGENDA

DICAS PARA QUEM VAI APLICA O DDS......................................................................................................................................... 2

TEMA EXTRA (OPCIONAL) ................................................................................................................................................................... 3


CAPACETE DE SEGURANÇA .................................................................................................................. 3
1. DIA - 03/05/2012 (QUINTA-FEIRA) .................................................................................................................................... 4
PPRA (PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS) ......................................................... 4
2. DIA - 10/05/2012 (QUINTA-FEIRA) .................................................................................................................................... 5
PCMSO (PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL) ...................................... 5
3. DIA – 17/05/2012 (QUINTA-FEIRA) ................................................................................................................................... 6
POSTURA CORRETA PARA TRABALHAR .............................................................................................. 6
4. DIA - 24/05/2012 (QUINTA-FEIRA) .................................................................................................................................... 8
CHOQUE ELÉTRICO ................................................................................................................................ 8
5. DIA - 31/05/2012 (QUINTA-FEIRA) .................................................................................................................................. 10
INCIDENTES........................................................................................................................................... 10

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DICAS PARA QUEM VAI APLICA O DDS

VEJA 10 DICAS IMPORTANTES PARA UM BOM DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA

DDS – Diálogo Diário de Segurança constitui basicamente na reserva de um pequeno espaço de


tempo, recomendado antes do inicio das atividades diárias na empresa e com duração de 5 a 10
minutos, para a discussão e instruções básicas de assuntos ligados à SMS – Segurança do Trabalho,
Meio Ambiente e Saúde Ocupacional que devem ser utilizadas e praticadas por todos os participantes.

a) Tenha sempre em mente o objetivo do DDS: “Criar condições para que os trabalhadores possam trocar
informações, apresentar idéias, comentar dúvidas e dificuldades relacionadas à Saúde, Segurança e Meio
Ambiente”.

b) Considerando sempre as características do grupo, busque temas interessantes e atuais. Peça sugestões e
pesquise na internet, jornais, traga “causos” interessantes. Use acontecimentos do dia-a-dia da equipe
como algo ocorrido com familiares, no trânsito, fatos importantes divulgados pela imprensa, entre outros
assuntos que possam servir de fonte de informação ao grupo.

c) Faça um DDS sobre o “DDS” explicando o seu objetivo e funcionamento. Deixe clara a importância da
participação ativa de todos.

d) Incentive a participação do grupo, convidando-os a conduzirem o DDS. Você pode elaborar uma escala de
rodízios, repassando essas dicas ao próximo coordenador. Combine com o grupo, dias e horários
apropriados; planeje o local e o assunto a ser tratado.

e) Exponha o assunto de forma clara e com linguagem adequada, considerando o nível de entendimento dos
participantes.

f) Em média utiliza-se 5 a 10 minutos para realização do DDS, podendo variar de acordo com o interesse do
grupo, a importância do tema e a habilidade do apresentador que está coordenando.

g) Como o próprio nome já diz, o Diálogo Diário de Segurança é um instrumento recomendado para uso
diário. Fica a critério do grupo, estipular a periodicidade mais apropriada para a utilização do mesmo.

h) Eventualmente, convide profissionais de outras áreas para falar sobre temas técnicos. Poderão ser
convidados médicos, enfermeiros, psicólogos, engenheiros, técnicos, ou seja, pessoas que conheçam mais
o fundo o tema a ser tratado.

i) Utilize os últimos minutos para conclusão da idéia inicial. Deixe aberto para exposição de idéias do grupo.
Tenha cuidado com sugestões para que não tenha conotação de promessa, pois se a mesma não for
cumprida o DDS (e até o próprio instrutor) poderá perder a credibilidade.

j) É importante registrar o DDS. Utilize os procedimentos da empresa, ou crie um procedimento próprio.


Data, duração, local, assunto abordado, nomes e número de participantes, são dados que podem conter no
registro. O registro possibilita o gerenciamento do DDS como ferramenta para a identificação de novos
temas e dos temas já abordados, evitando a repetição dos mesmos. Também serve para acompanhamento
da participação dos integrantes do grupo durante as reuniões

Nota: Se necessário fixar os temas no quadro de aviso, depois de aplicado.

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TEMA EXTRA (opcional)

CAPACETE DE SEGURANÇA

Ao longo dos dias, os empregados têm dado várias desculpas para não usar o capacete de
segurança:

- Ele é muito pesado!


- Ele me dá dor de cabeça!
- Ele machuca meu pescoço!
- Ele é muito frio para ser usado!
- Ele é muito quente para se usado!
- Ele não deixa eu ouvir direito!
- Ele não deixa eu enxergar direito!
- Ele faz eu ficar careca!

Hoje em dia, até que não há muita resistência em usar os capacetes de segurança. Houve época que
nem podia falar em capacete, que o empregado reclamava.

Ao longo dos anos a consciência tem melhorado, embora muitos ainda relutam em não aceitar este
EPI como parte integrante do seu dia-dia como um equipamento importante de trabalho. Imagine
uma enxada, um machado ou outra ferramenta desprendendo acidentalmente do cabo e atingindo
seu colega. Pode ser na cabeça, como também pode ser em qualquer outra parte do corpo. Imagine
ser atingido por peças móveis.

Histórias diversas como projeções de britas, projeções de fragmentos de esmeris, batidas contra, são
exemplos concretos de que a utilização do capacete é de suma importância no nosso trabalho.

Até mesmo a presença do risco de uma queda sobre os trilhos em função das irregularidades do piso,
faz com que nossa obrigação com o uso do capacete aumente ainda mais.

Você nunca saberá que tipo de surpresa pode aguardar você vindo em direção ao crânio. Portanto
proteja-se usando o seu capacete e cuide de sua conservação, não jogando-o ao chão, mantendo-o
limpo e em perfeitas condições de uso.

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1. DIA - 03/05/2012 (quinta-feira)

PPRA (PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS)

Trata –se de uma regulamentação do Governo Federal que estabelece a


obrigatoriedade da implementação de uma política de preservação da saúde e da integridade física
dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento , avaliação e conseqüente controle da
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

O PPRA deve ser da responsabilidade do EMPREGADOR, com a participação dos trabalhadores e


deve ser elaborado por um Engenheiro de Segurança do Trabalho e/ou Técnico de Segurança do
Trabalho.

Ele deve estar articulado com toda a legislação pertinente `a Segurança no Trabalho e,
principalmente, deverá servir de base para a elaboração do PCMSO – Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional.

O PPRA deve estar atento e caracterizar os riscos ambientais dos agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

AGENTES FÍSICOS: Ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações


ionizantes, radiações não ionizantes, infra – som, ultra – som, etc.
AGENTES QUÍMICOS: Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, etc.
AGENTES BIOLÓGICOS: Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc.

Todo agente nocivo identificado deverá ser quantificado, para elaboração de metas e
cronograma para estabelecer prioridades de controle, monitorização e medidas de controle
necessárias para a eliminação ou minimização dos riscos á exposição.

Tanto as medidas de controle individual quanto as coletivas devem ser acompanhadas de


treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de
informação sobre as eventuais limitações de proteção.

DAS RESPONSABILIDADES:

DO EMPREGADOR:
Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade
permanente da empresa ou instituição;

DO EMPREGADO:
Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento,
possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

A SEGURANÇA E A SAÚDE DO TRABALHADOR DEPENDEM DE UM PPRA BEM ELABORADO

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2. DIA - 10/05/2012 (quinta-feira)

PCMSO (PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL)

O PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, é também uma Norma


Regulamentadora do Governo Federal, que se aplica a todas as Empresas, que possuem empregados
no regime CLT, e que tem como objetivo básico promover, manter e cuidar da Saúde do Trabalhador,
mantendo o seu bem estar físico e mental.

O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos levantados, identificados e
avaliados no PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, trabalhando sempre no sentido da
prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho.

Deve contemplar um cronograma de Promoção à Saúde, que vise o treinamento e orientação


quanto ao conhecimento e tratamento de Doenças crônicas e as relacionadas à epidemiologia da
região em que o trabalhador se encontra. Deve tratar também dos aspectos ergonômicos
relacionados a adequação Homem/Trabalho/ Máquina.

É obrigatório o exame clínico e muitas vezes a realização de exames complementares para


acompanhamento de exposição a agentes nocivos nos casos de:

EXAME ADMISSIONAL: Exame realizado antes do início das atividades na Empresa;

EXAME PERIÓDICO: Exame realizado de acordo com a realidade de exposição a agentes nocivos á
saúde ou em relação á faixa etária ( se não houver exposição).

EXAME DE RETORNO AO TRABALHO: Deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta
ao trabalho após uma ausência por período igual ou superior a 30 dias, por motivo de doença ou
acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto;

EXAME DE MUDANÇA DE FUNÇÃO: Obrigatoriamente realizado antes da mudança de função;

EXAME DEMISSIONAL: Obrigatoriamente realizado até a data de homologação, desde que o último
exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de: 135 dias para as empresas de grau de
risco 1 e2; 90 dias para as empresas de grau de risco 3 e 4;

Em caso de constatação de doenças ocupacionais o médico coordenador do PCMSO deverá


orientar a Empresa e o trabalhador no sentido de Mudança de função para avaliação da evolução do
quadro ou Emissão de CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho para avaliação da Perícia Médica
do INSS e orientar o empregador no sentido da necessidade de adoção de medidas de controle no
ambiente de trabalho.

Saúde é o maior bem que se pode alcançar, portanto, devemos conservá – la!

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3. DIA – 17/05/2012 (quinta-feira)

POSTURA CORRETA PARA TRABALHAR

O homem é um ser em permanente relação com o meio e com as coisas que o cercam. E no
trabalho, mais do que em qualquer outro lugar, é importante que os objetos, os móveis e o ambiente
estejam adequados àquelas pessoas que os utilizam.

A ERGONOMIA é a ciência que estuda as relações existentes entre o ser humano e o


equipamento, seja ele um móvel, uma máquina ou o próprio espaço onde trabalha, promovendo sua
adequação.
Desta maneira, ela atua no SISTEMA HOMEM-EQUIPAMENTO-AMBIENTE, procurando manter,
entre eles, uma integração harmoniosa e preservando o seu elemento mais nobre: o homem. Além
disso, ela atua na ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO, permitindo ao indivíduo maior autonomia no
controle e na realização de suas atividades.
Os resultados positivos surgem imediatamente, com a redução ou mesmo desaparecimento da
fadiga física e mental e o surgimento de maior motivação, produtividade, satisfação e participação
dos trabalhadores.

TRABALHO NAS ÁREAS ADMINISTRATIVAS

1 - De Olho no Conforto Visual


Para garantir o conforto visual, mantenha seu monitor entre 45 e 70 cm de distância e regule
sua altura no máximo, até sua linha de visão. Isto pode ser feito através de um suporte de monitor,
ou pela utilização de mesas dinâmicas.
Sempre que possível procure "descansar" a vista, olhando para objetos (quadros, plantas,
aquários, etc...) e paisagens a mais de 6 metros.
A linha superior da tela do monitor deve ficar à altura da linha horizontal de visão na postura
ereta.
O monitor deve ter regulagem do ângulo vertical para evitar reflexos.
As distâncias do olho, da tela ao teclado e ao documento devem ser aproximadamente iguais.

2 - Punho Neutro é fundamental


Assim como a altura do monitor, a do teclado também deve poder ser regulável. Ajuste-a até
que fique no nível da altura dos seus cotovelos.
Durante a digitação é importante que o punho fique neutro (reto). Mantenha o teclado sempre
na posição mais baixa e digite com os braços suspensos ou use um apoio de punho.

3 - Pés bem apoiados


É importante que as pessoas possam trabalhar com os pés no chão. As cadeiras devem,
portanto, possuir regulagens compatíveis com as da população em questão.
As cadeiras devem ser reguláveis, conforme especificação do SESMT.
Quando a cadeira não permite que a pessoa apoie os pés no chão, a solução é adotar um apoio
para os pés, que serve para relaxar a musculatura e para melhorar a circulação sangüínea nos
membros inferiores.

4 - Dê um descanso para as costas.


Com exceção de algumas atividades, as cadeiras devem possuir espaldar (encosto) de
tamanho médio. Uma maior superfície de apoio, garante uma melhor distribuição do peso corporal, e
um melhor relaxamento da musculatura. É recomendável ainda, que as cadeiras não tenham braços

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(o apoio deve estar nas mesas, para garantir um apoio correto) e o revestimento deve ser
macio e com forração em tecido rugoso.

Dicas Gerais
A - Iluminação
Para evitar reflexos, as superfícies de trabalho, paredes e pisos, devem ser foscas e o monitor deve
possuir uma tela anti-reflexiva. Evite posicionar o computador perto de janelas.
B - Cores
Equilibre as luminâncias usando cores suaves em tons mate.
C - Temperatura
Como regra geral, temperaturas confortáveis, para ambientes informatizados, são entre 20 e 22
graus centígrados, no inverno e entre 25 e 26 graus centígrados no verão (com níveis de umidade
entre 40 a 60%).
D - Acústica
É recomendável para ambientes de trabalho em que exista solicitação intelectual e atenção
constante, índices de pressão sonora inferiores a 65 Db (A). Pôr esse motivo recomenda-se o
adequado tratamento do teto e paredes, através de materiais acústicos e a adoção de divisórias
especiais.
E - Humanização do ambiente
Sempre que possível humanize o ambiente (plantas, quadros e quando possível, som ambiente).
Estimule a convivência social entre os funcionários. Muitas empresas que estão adotando políticas
neste sentido vêm obtendo um aumento significativo de produtividade. Lembre-se que o processo de
socialização é muito importante para a saúde psíquica de quem irá trabalhar nele.

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4. DIA - 24/05/2012 (quinta-feira)

CHOQUE ELÉTRICO

A energia elétrica é um bem comum e está a disposição de todos, trazendo bem estar,
conforto, comodidade e facilitando nossa vida, seja no trabalho, nos esportes, no lazer. Para que isso
possa acontecer, a energia elétrica precisa ser transmitida por um meio físico, que são as linhas de
transmissão e redes de distribuição. Essas instalações são, então, eletrificadas, e conduzem a energia
elétrica das usinas aos pontos de consumo.
A maioria dessas instalações é aérea e está montada no alto de postes ou torres, separada da
estrutura de apoio por meio de materiais isolantes, tais como cerâmica, vidro e materiais plásticos. A
utilização desse precioso bem deve ser feita com o cuidado necessário para que ninguém venha a
sofrer lesões decorrentes do uso indevido, tais como choques elétricos, queimaduras, etc.

Choques elétricos em humanos ocorrem quando estes se tornam parte de um circuito


elétrico.
Vejamos um exemplo:
Uma pessoa está em contato com o solo e toca em algo energizados (um motor, um chuveiro,
uma resistência, um fio descascado, a parte metálica de uma lâmpada, etc). A energia elétrica vai
escoar para o solo por meio do corpo da pessoa, que dizemos, estará aterrando o circuito. A essa
passagem de energia denominamos choque elétrico fase - terra. Também pode ocorrer choque
elétrico se a pessoa entra em contato com dois fios de fases diferentes. Nesse caso, independente se
está em contato com o solo ou não, haverá a passagem de energia elétrica pelo corpo, constituindo-
se num choque elétrico entre fases.
Os acidentes de origem elétrica podem ocorrer se:
A vítima tocar em instalações energizados (tensão de toque);
Se a vítima estiver caminhando na direção de onde haja um fio caído ao solo (tensão de
passo);
Se a vítima adentrar ao campo elétrico que é formado externamente às instalações
energizados (como referência, para cada 1.000 Volts é necessário 1 cm de ar para que possa haver o
isolamento. Sob certas condições, essa distância pode até ser aumentada, o que justifica dizer que
jamais as pessoas leigas devem se aproximar de condutores elétricos sem saberem realmente o que
estão fazendo!)
Dentro de casa e edificações de lazer e recreação e atividades administrativas:
Só mexer com instalações elétricas se tiver conhecimento e habilitação para isso;
Não permita instalações elétricas mal feitas, emendadas ou inadequadas. A prática mostra que
isso está profundamente relacionado com os casos de acidentes, mortes e incêndios;
Não sobrecarregar as fiações, fazendo com que passe por elas maior corrente elétrica do que
está capacitada. Caso isso aconteça, a fiação começará a aquecer e pode ocorrer envelhecimento
precoce do isolamento e riscos de incêndio;
Ao sair em viagens, retire da tomada todos os fios de equipamentos não essenciais. Especial
cuidado com ferros elétricos, ar condicionado e aquecedores;
Ao construir ou reformar edificações, procurar colocar tomadas e interruptores em locais de
difícil acesso às crianças. Caso isso não seja possível, adote o uso de protetores isolantes nas
tomadas;
Não permita que crianças ou outras pessoas efetuem cortes com tesoura ou derrubem objetos
metálicos nas fiações elétricas, pois isso resulta em curto-circuito;
Mantenha seu dispositivo de proteção elétrica sempre em dia e em perfeitas condições de
funcionamento. Esses dispositivos, baseados essencialmente nos disjuntores de entrada de energia,
devem desarmar sozinhos mediante condições de sobrecarga na instalação;

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Atualmente já há disponível no mercado, dispositivos de proteção chamados de DR


- Diferencial Residual, que evitam choques elétricos quando pessoas entram em contato
com partes vivas da instalação;
Acidentes com Energia Elétrica
O que acontece
O choque elétrico, geralmente causado por altas descargas, é sempre grave, podendo causar
distúrbios na circulação sanguínea e, em casos extremos, levar à parada cárdio-respiratória. Na pele,
podem aparecer duas pequenas áreas de queimaduras (geralmente de 3º grau) - a de entrada e de
saída da corrente elétrica.
Primeiras providências
Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral;
Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa, envolva-as em jornal ou um saco de
papel;
Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto seco, não-condutor de
corrente, como um cabo de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de madeira ou bastão de borracha.
O que fazer
Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo;
Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas elevadas. Se estiver
inconsciente, deite-a de lado;
Se necessário, cubra a pessoa com um cobertor e mantenha-a calma;
Procure ajuda médica imediata.

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5. DIA - 31/05/2012 (quinta-feira)

INCIDENTES

Muitos incidentes quase viram acidentes... São aqueles que não provocam ferimentos apenas
por que ninguém se encontrava numa posição de se machucar. Provavelmente, se nós tivéssemos
conhecimento dos fatos, descobriríamos que existem muito mais incidentes que não causam
ferimentos do que os que os provocam. Você deixa algo pesado cair e não acerta o próprio pé. Isto é
um incidente, mas sem ferimento.
Você sabe o que geralmente faz com que um incidente não seja um acidente com ferimentos?
Geralmente é uma fração de segundo ou uma fração de espaço. Pense bem. Menos de um segundo
ou um centímetro separa você ou um amigo de ser atropelado por um carro. Esta diferença é apenas
uma questão de sorte? Nem sempre.
Suponha que você esteja voltando para casa à noite e por pouco não tenha atropelado uma
criança correndo atrás de uma bola na rua. Foi apenas sorte você ter conseguido frear no último
segundo? Não. Um outro motorista talvez tivesse atropelado a criança. Neste caso, seus reflexos
podem ter sido mais rápidos, ou talvez você estivesse mais alerta ou mais cuidadoso. Seu carro pode
ter freios melhores, melhores faróis ou melhores pneus. De qualquer maneira, não se trata de sorte
apenas o que faz com que um quase acidente não se torne um acidente real.
Quando acontece algo como no caso da criança quase atropelada, certamente você reduzirá a
velocidade sempre que passar novamente pelo mesmo local. Você sabe que existem crianças
brincando nas calçadas e que, de repente, elas podem correr para a rua.
No trabalho, um incidente deve servir como aviso da mesma maneira. A condição que
quase causa de um incidente pode facilmente provocar um acidente real da próxima vez em que você
não estiver tão alerta ou quando seus reflexos não estiverem atuando tão bem.
Tome, por exemplo, uma mancha de óleo no chão. Uma pessoa passa, vê e dá a volta; nada
acontece. A próxima pessoa a passar não percebe o óleo, escorrega e quase cai. Depois de dizer
algumas coisas, ela também continua seu caminho. Infelizmente, a terceira pessoa que passa
escorrega, perde o equilíbrio e cai – bate com a cabeça ou esfola as costas.
Tome um outro exemplo: uma pilha de material não travada.
Ela cai, quase pegando alguém que esteja passando por perto. Pelo fato de não ter atingido
esta pessoa, ela apenas se refaz do susto e diz: - “Puxa, esta passou por perto!” Mas se a pilha cai
em cima de alguém que não conseguiu ser rápido o bastante para sair do caminho e se machuca,
faz-se um barulho enorme e investiga-se o acidente. A conclusão é mais do que óbvia. Nós devemos
estar em alerta para os incidentes. Assim evitamos ser pego por um acidente de verdade.
Lembre-se de que os incidentes são sinais claros de que algo está errado. Por exemplo: nosso
empilhamento de material pode estar mal feito; a arrumação do nosso local de trabalho, do nosso
material e de nossas ferramentas podem estar mal feitas ou em más condições e as proteções no
local podem não estar funcionando bem.
Assim, vamos ficar de olhos abertos para as pequenas coisas que possam estar erradas.
Façamos alguma coisa para corrigi-las. Relate e corrija estas situações. Vamos tratar os
incidentes como se fossem um acidente grave – vamos descobrir suas causas fundamentais enquanto
temos chance.

“Não podemos deixar de lado o aviso dos incidentes

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