Porto Velho, 10 de abril de 2022.

Candidata: LYENE KARYN MENDONÇA AMARAL

Tema: MORFOSSINTAXE

PÚBLICO PRETENDIDO
A aula será voltada a alunado da Terceira Série do Ensino Médio.

EMENTA
Morfologia. Sintaxe. Relação entre morfologia e sintaxe. Classes de palavras.
Termos da oração. Análise morfossintática.

OBJETIVOS
Geral: Delimitar e caracterizar o objeto de estudo da morfossintaxe.
Específicos:
 Examinar e distinguir classes de palavras definidas na gramática tradicional;
 Conceituar e exemplificar os termos da oração definidos na gramática
tradicional;
 Descrever as relações entre as classes de palavras e as funções sintáticas
em português.

METODOLOGIA
O conteúdo será apresentado através de aula expositiva, com o auxílio de música
(Gramática, da Palavra Cantada) como agente incentivador da aula e material
didático previamente preparado. A aula terá duração de 1h.

RECURSO
Serão utilizados quadro branco, pincéis coloridos, caixa de som, letra de música
fotocopiada e folha fotocopiada contendo exercício.

AVALIAÇÃO
O conteúdo será avaliado através de atividade fotocopiada proposta, de forma
presencial; bem como através da participação dos alunos.

REFERÊNCIAS
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. revista, ampliada e
atualizada conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2009.
CÂMARA JÚNIOR, Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis:
Vozes, 1998.
FARACO e MOURA. Gramática. Editora Ática. São Paulo. 1998.
JÚNIOR, Joaquim Mattoso Câmara. Estrutura Da Língua Portuguesa. 37ª edição.
Editora Vozes. Rio de Janeiro, 2005.
KOCH, Ingedore Villaça. Linguística Aplicada Ao Português: Morfologia. 15ª
edição. Editora Cortez. São Paulo. 2005.
MACAMBIRA, José Rebouças. Português Estrutural. 4ª edição. Editora Pioneira.
São Paulo. 1998.
NEVES, M. H. de Moura Neves. A vertente grega da gramática tradicional.
Brasília: Hucitec, 1987.
PASCHOALIN, Maria Aparecida; SPADOTO, Neuza Terezinha. Gramática, Teoria
e Exercícios. Editora FDT. São Paulo. 1996.
ROCHA LIMA, C. H. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro:
José Olympio, 1987. CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. 9ª edição. Editora
Parma. São Paulo. 2004.
 Gramática
(Palavra Cantada)

O substantivo Mas sem projeto

É o substituto do conteúdo E se temos verbo
O adjetivo Com objeto
É a nossa impressão sobre quase tudo É bem mais direto
O diminutivo
É o que aperta o mundo No entanto falta
E deixa miúdo Ter um sujeito
O imperativo Pra ter afeto
É o que aperta os outros e deixa mudo Mas se é um sujeito
Um homem de letras Que se sujeita
Dizendo ideias Ainda é objeto
Sempre se inflama Todo barbarismo
Um homem de ideias É o português
Nem usa letras Que se repeliu
Faz ideograma O neologismo
Se altera as letras É uma palavra
E esconde o nome Que não se ouviu
Faz anagrama Já o idiotismo
Mas se mostro o nome É tudo que a língua
Com poucas letras Não traduziu
É um telegrama Mas tem idiotismo
Nosso verbo ser Também na fala
É uma identidade De um imbecil
 ATIVIDADE
Há um poema no qual o discurso, de uma forma interessante e lúdica, aborda
questões relacionadas à morfologia e à sintaxe. Analise-o e atente para o que se
pede:

O assassino era o escriba

Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjunção.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido na sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.

Paulo Leminski
A – Dê a função sintática dos termos coloridos.

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B – Dê a função morfológica dos termos que sublinhados.

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