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ATIVAÇÃO DO CORE: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA

Core Activation: a bibliometric analysis

Arthur Rigon Cenci1


Dayanne Sampaio Antonio2
Rafael Cunha Laux3

RESUMO ABSTRACT
Os músculos que compõem o core desempenham The muscles that make up the core play an important
um importante papel na estabilização da coluna role in stabilizing the spine, aligning the body, and
vertebral, alinhamento corporal e sustentação das supporting the other parts of the body. However,
demais partes do corpo. Todavia, a identificação identifying the importance of this musculature in
da importância dessa musculatura na literatura the published literature and understanding which
publicada e o entendimento de quais instrumentos instruments are used to evaluate the core has not
são utilizados para avaliar o core não foi totalmente been fully explored. Therefore, the aim was to map
explorado. Por isso, objetivou-se mapear a the scientific production related to the evaluation
produção científica relacionada à avaliação da of core muscle activation through a bibliometric
ativação dos músculos do core por meio de uma analysis. Twenty-three articles were included in
análise bibliométrica. Foram incluídos na análise the bibliometric analysis, in which it was found
bibliométrica 23 artigos, nos quais se verificou that the first work was published in 1990 and that
que o primeiro trabalho foi publicado em 1990 2014 was the year in which it was most published.
e o ano em que mais se publicou foi 2014. O The country with the most numbers of publications
país com o maior número de publicações foi os was the United States, and among the articles,
Estados Unidos, sendo que entre os artigos apenas only two authors participated more than once in
dois autores participaram mais de uma vez em the research, with two works each author. The
pesquisas, com dois trabalhos cada autor. O core core has great importance in helping movements
possui grade importância no auxílio de movimentos of the extremities of the body and in stabilizing the
das extremidades do corpo e na estabilização da spine, the evaluation tool that is the most used to
coluna vertebral, o meio de avaliação que mais é assess the activation of this musculature is surface
utilizado para avaliar a ativação desta musculatura electromyography.
é a eletromiografia de superfície.

Palavras-chave: Análise. Estabilização. Ativação Keywords: Analysis. Stabilization. Muscle


Muscular. Músculos Abdominais. Activation. Abdominal Muscles.

1
Graduação Educação Física pela Universidade do Oeste de Santa Catarina, SC, Brasil. E-mail: arthur.rcenci@gmail.com .
2
Mestranda Educação Física pela Universidade Federal do Paraná, PR, Brasil. E-mail: dayanne.sampaio@unoesc.edu.br
https://orcid.org/0000-0003-3580-7317.
3
Doutorando Ciências da Saúde. Professor da Universidade do Oeste de Santa Catarina, SC, Brasil. E-mail: Rafael-laux@
hotmail.com ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2723-3130.
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BIOMOTRIZ, Cruz Alta, RS
DOI: https://doi.org/10.33053/biomotriz.v16i1.749
CENCI, A. R. | ANTONIO, D. S. | LAUX, R.C.

1 INTRODUÇÃO

O core é um termo utilizado para denominar o conjunto de músculos que sustentam e


oferecem mobilidade aos movimentos realizados nas regiões superiores e inferiores do tronco
(LIEBMAN, 2015). Este é definido como uma caixa anatômica que consiste em vários grupos
musculares, como o reto abdominal, os oblíquos internos e externos, o eretor da espinha, o
multífido lombar, o quadrado lombar, o diafragma, o assoalho pélvico, e o psoas ilíaco
(AKUTHOTA; NADLER, 2004; SHINKLE et al., 2012).
De uma perspectiva prática, os músculos centrais são o centro do corpo, no qual a
maioria das cadeias cinéticas transferem forças para as extremidades (FAUSTINO et al., 2016;
OLIVA-LOZANO; MUYOR, 2020). Além disso, esse conjunto de músculos controlam a pelve
e a região lombar da coluna precavendo e restabelecendo o equilíbrio após a execução dos
movimentos (JOYCE; KOTLER, 2017).
Os músculos do core possuem um grande papel relacionado à estabilização da coluna
vertebral, ao alinhamento do corpo e a uma boa sustentação de si quando as extremidades se
movem (LEE et al., 2016). Quando o core está fraco ele se torna impotente a movimentos e
aumenta o índice de dores e lesões (MARTINS et al., 2019), esses são ocasionados principalmente
pelas alterações na configuração do corpo, que comprimem as articulações posteriores da
coluna vertebral (LEE et al., 2016) comprometendo dessa forma a estrutura óssea da coluna
ocasionando a dor lombar (LEITE et al., 2015).
Ao se ter um core fortalecido se obtém a estabilização de um conjunto de músculos, e
estando esses nessa fase, o indivíduo é beneficiado com o ganho de força, controle neuromuscular,
aumento da potência e da resistência da musculatura estabilizadora do tronco. Dessa forma o
fortalecimento do core possui grande importância, pois promove a proteção e o alívio sobre a
coluna vertebral (HOOGENBOOM; BENNETT, 2015).
Esses benefícios oferecem melhora na qualidade de vida e na saúde, pois aumentam a
estabilização da coluna, diminuindo a compressão discal e assim, prevenindo dores lombares
(MONTEIRO; EVANGELISTA, 2015). Além disso, o core fortalecido favorece diversas
atividades, facilitando os movimentos e reduzindo os riscos de lesões, tanto em práticas
esportivas (CARVALHO; LACERDA; MACÊDO, 2014) quanto na realização de atividades
diárias (ALY, 2017).
Por tanto, o fortalecimento desse conjunto muscular oferece ao corpo maior suporte
ao impacto da gravidade nas articulações da coluna. Enquanto a instabilidade do mesmo gera
ineficácia de respostas aos movimentos e cargas exercidas sobre o corpo, levando a alteração
da biomecânica corporal (HOOGENBOOM; BENNETT, 2015). Para identificar a importância
dessa musculatura na literatura publicada e entender quais instrumentos são utilizados para
avaliar o core, o objetivo dessa investigação foi mapear a produção científica relacionada à
avaliação da ativação dos músculos do core por meio de uma análise bibliométrica.
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2 MATERIAL E MÉTODOS

O presente estudo caracterizou-se como um estudo bibliométrico. Tratou-se de um


método de pesquisa quantitativo e estatístico, no qual mediu-se os índices de produção em
conhecimentos científicos (MOURA et al., 2017).
A estratégia de busca utilizada configurou-se em: (desempenho do núcleo OR
musculatura do core OR estabilização central OR segmento lombar OR região lombossacral
OR complexo lombo pélvico OR musculatura establilizadora OR core performance OR core
musculature OR trunk muscles OR hip muscles OR central stabilization OR lumbar segment OR
lumbosacral region OR pelvic loin complex OR stabilizing musculature OR rendimiento central
OR entrenamiento central OR musculatura central OR estabilización central OR musculatura
estabilizadora) AND (força da pélvica OR ativação dos multífidos OR força muscular OR
equilíbrio muscular OR muscle strength OR multifidus activation OR muscle strength OR fuerza
muscular OR activación multifidus) AND (análise neuromuscular OR evaluation OR ativação
OR activation OR activación OR analysis OR avaliação OR análise OR neuromuscular analysis
OR análisis neuromuscular), nos idiomas português, inglês e espanhol.
Realizou-se a busca nas bases de dados PubMed, SciELO e LILACS analisando-se
artigos publicados até agosto de 2020. Para a inclusão dos artigos no estudo foram utilizados
os seguintes critérios de elegibilidade: (1) artigos originais, (2) artigos em revistas de acesso
aberto, (3) textos completos publicados em português, inglês e espanhol, e (4) artigos que
tratassem de conceitos da avaliação da ativação dos músculos do core. Não sendo restringida
data de publicação inicial.
Os dados extraídos para a análise e discussão bibliométrica foram os seguintes: (1) ano
de publicação, (2) autores, (3) revistas, (4) Qualis Capes, (5) países da pesquisa, (6) idioma, (7)
tipo de avaliação, e (8) em qual público foi aplicada as avaliações.
Os dados foram analisados de maneira descritiva e apresentados em gráficos, tabelas e
mapas elaborados no programa Excel® para Windows® versão 365.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foram encontrados 4.312 artigos relacionados à pesquisa, 231 na base de dados LILACS,
17 no SciELO e 4.064 no PubMed. Destes 23 artigos foram incluídos para análise qualitativa
(Figura 1).
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Figura 1 – Fluxograma do processo de seleção dos estudos.

Fonte: os autores.

Em relação às publicações

Na análise por ano de publicação dos artigos, observa-se que a primeira pesquisa na
área foi realizada em 1990. O ano que possui mais publicações é 2014 com um total de quatro
publicações (Figura 2).
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Figura 2 – Distribuição por ano de publicações.

Fonte: os autores.

O número de autores envolvidos nos estudos foi de 115 pesquisadores. Destes, apenas
dois autores tiveram seu nome presente em duas pesquisas. Nise Ribeiro Marques, docente
do curso de Fisioterapia da UNESP – Campus Marília, e Marcelo Tavella Navega, docente
do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias, Instituto de
Biociências (UNESP) – Campus de Rio Claro.
Quanto ao número de publicações em revistas observou-se 18 revistas envolvidas.
Destas, cinco revistas tiveram duas pesquisas publicadas e as demais apenas uma publicação
(Figura 3).

Figura 3 – Top 5 revistas com maior número de publicações científicas sobre o tema.

Fonte: os autores.

Ao obter o Qualis Capes e o Fator de Impacto das revistas observou-se que 13 revistas
possuíam Qualis e Fator de Impacto (Tabela 1).
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Tabela 1 – Qualis e Fator de Impacto.


QUALIS FI
Advances in Rheumatology* - 0,854
Annals of Physical and Rehabilitation Medicine* - 3,657
BioMed research international A1 2,583
Brazilian Journal of Physical Therapy A2 2,100
ConScientiae Saúde* B2 -
Fisioterapia e Pesquisa B1 0,095
Fisioterapia em Movimento B1 0,059
Internacional Journal of Sports Physical Therapy B1 2,550
Journal of Athletic Training A1 2,340
Journal of Exercise Rehabilitation B1 1,170
Journal of Physical Therapy Science C 0,812
Journal of Sports Science & Medicine A2 4,291
Manual Therapy A1 2,158
Neurospine* - -
Revista Andaluza de Medicina del Deporte* B1 -
Sports Health* - 2,866
The Australian Journal of Physiotherapy A1 2,255
The Journal of Strength & Conditioning Research A1 2,973
Legenda: *Revistas que não tinha informação do Qualis ou/e do FI; FI: Fator de Impacto.
Fonte: os autores.

Ao analisar os países no qual as pesquisas foram publicadas, pode-se identificar que


as publicações foram divididas em nove nações. Com apenas uma publicação na Austrália,
Espanha e Turquia. Enquanto, a Coréia do Sul, a França, o Japão e o Reino Unido apresentaram
duas publicações, ao passo que o Brasil apresentou quatro publicações. O país que mais publicou
na área até o momento foi os Estados Unidos, com oito artigos publicados (Figura 5).

Figura 5 – Mapa da distribuição de país das revistas.

Fonte: os autores.
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Quanto aos países no qual as pesquisas foram realizadas, pode-se identificar que as
pesquisas foram divididas em 11 nações. Com apenas uma pesquisa na Alemanha, Austrália,
China, Finlândia, França, Tunísia e Turquia. Duas pesquisas no Japão, e quatro pesquisas no
Brasil e Coréia do Sul. O país que possui mais pesquisas até o momento foi os Estados Unidos,
com seis artigos (Figura 6).

Figura 6 – Mapa da distribuição de país dos estudos.

Fonte: os autores.

Podem-se identificar três idiomas distintos nas publicações, sendo que um artigo possuía
idioma em Inglês/Português, dois artigos possuíam idioma em Inglês/Francês, outros dois
artigos possuíam idioma em Português e 18 artigos possuíam idioma em Inglês.
Os meios de avaliação foram analisados e obteve-se que o principal meio de avaliação
utilizado é a EMG (Figura 7).
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Figura 7 – Principais meios de avaliação.

Fonte: os autores.

Perante a análise dos 23 artigos selecionados para o trabalho, pode se quantificar que oito
estudos utilizaram o sexo feminino para a pesquisa, três estudos utilizaram o sexo masculino e
12 estudos utilizaram ambos os sexos (Quadro 1).
Quanto ao público avaliado, dois estudos utilizaram indivíduos com fibromialgia e
hemiplegia, dois estudos utilizaram indivíduos sedentários, quatro estudos atletas, dançarinos
e praticantes de pilates, cinco estudos indivíduos com lombalgia e 13 estudos utilizaram
indivíduos saudáveis, ativos, treinados e voluntários. A idade do público avaliado oscilou entre
11 e 61 anos (Quadro 1).
Os estudos apresentaram um contexto amplo de achados sobre a temática. Os que se
destacam mostram que os exercícios de estabilização do core ajudam a melhorar a estabilização
dos músculos centrais (YU; PARK, 2013), aumentando a atividade muscular profunda e
melhorando a resistência (LEE; LEE; CHOI, 2018). Assim, com as referências obtidas podem
ser prescritos e selecionados exercícios de estabilização baseados no aumento progressivo da
atividade muscular do tronco (PAZ et al., 2014), melhorando dessa forma índices de desempenho
na dança, em medidas de equilíbrio e medidas de desempenho dos músculos centrais (WATSON
et al., 2017) impactando diretamente nas atividades de vida diária (Quadro 1).
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Quadro 1 – Matriz descritiva dos artigos selecionados para a análise bibliométrica.


AUTOR e ARTIGO SEXO IDADE PÚBLICO INSTRUMENTO DESFECHO
REVISTA DE AVALIADO
PUBLICA-
ÇÃO
HOENS; An Femini- Média de Atletas de Dinamômetro As razões Excêntrica/Con-
TELFER; Isokinetic no n=11 21 anos hóquei Kin-Com II se- cêntrica foram maiores para
STRAUSS, Evaluation guindo protocolo a velocidade angular de
(1990) of Trunk de Smidt et al movimento mais rápido.
Strength in (1987) Extensão do tronco gerou
Australian Elite Fe- maior torque quando o tronco
Journal of Phy- male Field estava flexionado.
siotherapy Hockey Flexão do tronco produziu
Players maior torque quando o tronco
estava estendido.
Não houve diferença nos
torques em velocidades de
30°.5-1 e 60°.s-1.
KONRAD; Neuro- Femini- Média de Indivíduos Eletrodos de gel Os dados de EMG apresen-
SCHMITZ; muscular no n=3 27,8 dp saudáveis (Tipo Sensor Azul taram notável variabilidade
DENNER, Evaluation Masculi- 2,4 anos P00S, Medico- intersujeitos.
(2001) of Trunk- no n=7 test, Ølstykke, Exercícios abdominais esco-
-Training Dinamarca), e lhidos forneceram estímulo
Journal of Exercises um amplifica- de treinamento eficaz para os
athletic trai- dor diferencial músculos flexores do tronco.
ning (MyoSystem
2008, Noraxon
Inc, Scottsdale,
AZ)
NUZZO et al., Trunk Masculi- Média de Indivíduos Um eletrodo de A atividade muscular dos
(2008) muscle no n=9 23,18 dp saudáveis e superfície bipolar extensores das costas apresen-
activity 1,86 anos fisicamente descartável tou diferença sendo maior no
The Journal during ativos (Noraxon USA agachamento e levantamento
of Strength & stability Inc., Scottsdale, terra quando comparados aos
Conditioning ball and Arizona, EUA), exercícios com bola de esta-
Research free weight um transmissor bilidade destinados a ativar os
exercises de telemetria (oito mesmos músculos.
canais, conversor
analógico-digi-
tal de doze bits,
Noraxon USA
Inc., Scottsdale,
Arizona, EUA),
e um receptor-
-amplificador
(Telemyo 900,
Noraxon EUA)
KOHLER; Muscle Femini- Média de 12 meses de EMG portátil de Estudo limitado a padrões in-
FLANAGAN; activation no n=6 30 dp 8 experiência em modo duplo e sis- tegrados de ativação muscular
WHITING, patterns Masculi- anos treinamento tema de aquisição durante a execução do supino
(2010) while no n=24 resistido de dados de sinais sobre o ombro.
lifting fisiológicos (Del-
The Journal Stable and sys Myomonitor
of Strength & unstable IV Portable EMG
Conditioning loads on System; Delsys)
Research stable and
Unstable
surfaces
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YAHIA et al., A study of Grupo Grupo 1: Grupo 1: Dinamômetro Verificou-se que pacientes
(2010) isokine- 1: Média de Indivíduos com isocinético (Cybex com lombociatalgia crônica
tic trunk Femini- 34,787 dp ciática crônica Norm II) tem fraqueza dos músculos do
Annals of and knee no n=15 6.06 anos do lado direito tronco e do joelho.
Physical and muscle Masculi-
Rehabilitation strength no n=13 Grupo 2: Grupo 2:
Medicine in patients Média de Indivíduos
with Grupo 35,92 dp saudáveis
chronic 2: 6,66 anos
sciatica Femini-
no n=20
Masculi-
no n=20
KANG et al., Compa- Femini- Entre 25 Indivíduos com Sistema de ele- Os pacientes com lombalgia
(2012) rison of no n=13 e 56 (43,2 lombalgia tromiografia de demonstraram tendência a
trunk mus- Masculi- ± 7,5) superfície (sEMG) ativar seu tronco (mobilizador
Journal of cle activity no n=17 anos (Telemyo 2400T- global e estabilizador local)
sports science during G2 Telemetria músculos a níveis de con-
& medicine bridging EMG sistema; tração isométrica voluntária
exercises Noraxon, EUA) máxima
using a com eletrodos (% MVIC) mais elevados
sling in sEMG bipolares durante o exercício de ponte
patients descartáveis com tipoia (BSE), do que
with low durante o exercício de ponte
back pain com bola (BBE), seguido pelo
exercício de ponte normal
(NBE), no supino e posições
propensas.
YU; PARK, The effects Grupo Grupo Pacientes em Sistema Bagnoli Os exercícios de aumento da
(2013) of core controle: controle: tratamento para EMG (Delsys Inc., estabilidade do núcleo ajudam
stability n=10 Média de hemiplegia Boston, MA) a melhorar a estabilidade
Journal of strength 52.64± induzida por do músculo central, assim,
exercise reha- exercise Grupo 4.56 anos AVC programas eficazes devem ser
bilitation on muscle experi- desenvolvidos para aumentar
activity mental: Grupo a estabilidade e função dos
and trunk n=10 experi- músculos centrais em pacien-
impair- mental: tes com AVC.
ment scale Média de
in stroke 50.00±
patients 5.53 anos
BERNARD et Isokine- Grupo Grupo Grupo com dor Dinamômetro Nenhuma diferença signi-
al., (2014) tic trunk com dor com dor lombar: isocinético Cybex ficativa foi encontrada no
muscle lombar: lombar: Indivíduos com Norm ® desempenho isocinético entre
Annals of perfor- Femini- Entre 11 lombalgia adolescentes com dor lombar
Physical and mance in no n=29 e 16 anos e adolescentes assintomático
Rehabilitation pre-teens Masculi- Grupo controle: na faixa etária selecionada.
Medicine and teens no n=13 Grupo Indivíduos
with and controle: saudáveis
without Grupo Entre 11
back pain controle: e 16 anos
Femini-
no n=21
Masculi-
no n=21
FAN; LIU; NI, Angular Masculi- Média de Indivíduos Dinamômetro O estudo sugeriu uma relação
(2014) Velocity no n=24 26,5 anos sem qualquer isocinético Isomed inversa da velocidade angular
Affects histórico de dor 2000 Torso Rota- com o torque de rotação axial,
BioMed rese- Trunk nas costas tion (Isomed 2000, bem como o valor RMS de
arch interna- Muscle D&R, Hemau, cada músculo do tronco,
tional Strength Alemanha) indicando que a velocidade de
and EMG rotação tem grande impacto
Activation no torque de rotação axial e
during na atividade EMG.
Isokine-
tic Axial
Rotation
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LOMOND et Altered Femini- Média de Indivíduos com EMG de superfí- Os padrões de ativação mus-
al., (2014) postural no n=20 41,2 dp dor lombar cie bipolar, (Noro- cular observados neste estudo
responses Masculi- 7,9 anos recorrente trodos, Myotroni- sugerem que as intervenções
Manual the- persist no n=38 crônica cs, EUA) clínicas devem se concentrar
rapy following em respostas posturais auto-
physical máticas prejudicadas (APRs)
therapy of que abordam as mudanças na
general programação motora central
versus spe- associada à dor lombar
cific trunk crônica.
exercises
in people
with low
back pain
PAZ et al., Atividade Femini- Média de Praticantes de Um eletrodo Ag/
(2014) eletromio- no n=15 20,9 ± 2,4 Pilates há no AgCl (Meditrace As evidências obtidas podem
gráfica dos anos mínimo seis 100 - Kendall, ser utilizadas como referência
Revista músculos meses e Chicopee, MA), para prescrever e selecionar
Andaluza de extensores familiarizadas eletromiógrafo de exercícios de estabilização
Medicina del do tronco com os exercí- 8 canais (EM- baseado no aumento progres-
Deporte durante cios propostos GSystem do Brasil sivo da atividade muscular
exercícios Ltda., São Paulo, dos extensores do tronco.
de esta- Brasil)
bilização
lumbar do
método
Pilates
MARTINS et Atividade Femini- Entre 18 e Indivíduos sem Haste oscilatória Este estudo demonstrou
al., (2015) eletromio- no n=20 28 anos dor lombar, que (Sanny®, São Ber- que o posicionamento da
gráfica e não estivessem nardo do Campo, pelve pode alterar o padrão
Fisioterapia e cocontra- participando Brasil), e um mó- de recrutamento muscular do
Pesquisa ção dos de treinamen- dulo de aquisição tronco.
músculos to físico nos de sinais biológi-
do tronco últimos três cos (Myosystem-
durante meses -Br1P84, Data
exercícios Hominis®, Uber-
realizados lândia, Brasil)
com haste
oscilató-
ria: uma
análise do
efeito de
diferentes
posturas
BOUILLON Compa- Femini- Média de Indivíduos Transmissor A condição de ciclismo
et al., (2016) rison of no n=6 32,42 + recreacional- de telemetria ElliptiGO® eliciou atividade
trunk and Masculi- 8,3 anos mente ativos (sistema Noraxon SEMG suficiente para um es-
International lower no n=6 Myosystem 900 tímulo para o fortalecimento
journal of extremity EMG, Noraxon do músculo reto femoral, que
sports physical muscle USA, Inc., Scotts- pode servir como um meio
therapy activity dale, AZ), câmera alternativo para o treinamento
among de vídeo digital muscular sem a carga articu-
four (Canon Optura50, lar incorrida com caminhada
stationary Canon Inc., Lake ou corrida.
equipment Success, NY),
devices: ElliptiGO®,
upright cicloergômetro
bike, ereto estacionário,
recumbent ergômetro reclina-
bike, trea- do e esteira.
dmill, and
elliptigo®
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CARDOZO et Avaliação Femini- Entre 18 e Indivíduos Dinamômetro O treinamento resistido não


al., (2016) da força no n=44 44 anos treinados e isométrico mecâ- específico é eficiente para
muscular Masculi- sedentários nico de extensão aumentar os níveis de força
ConScientiae extensora no n=61 lombar (Takei, muscular no grupo de indiví-
Saúde do tronco: Japão) duos treinados do sexo mas-
influência culino, contudo pode não ser
do gênero suficiente para aumentar os
e do estado níveis de força na região lom-
de treina- bar no sexo feminino e, assim,
mento talvez aumente a possibilidade
de alguma complicação futura
neste público.

ESCAMILLA Muscle Femini- Feminino Indivíduos Unidade de Realizar exercícios prono e


et al., (2016) Activation no n=9 média de saudáveis Myosystem (No- de lado de joelhos no início
Among Masculi- 27,7 dp raxon USA, Inc) da reabilitação da coluna ou
Sports health Supine, no n=9 7,7 anos programas de treinamento
Prone, (especialmente em indivídu-
and Side Masculi- os com baixa força central)
Position no média podem ser prudentes.
Exercises de 29,9
With and dp 6,6
Without a anos
Swiss Ball
WATSON et Dance, Femini- Média de Membros da Transdutor curvi- Um programa de estabilidade
al., (2017) balance no n=24 19,7 dp equipe de dan- líneo de ultrassom do núcleo de treinamento
and core 1,1 anos ça universitária portátil (LOGIQ intensivo de nove semanas
International muscle P5; GE Medical, melhorou os índices de de-
journal of perfor- Pleasanton, CA) sempenho de dança, medidas
sports physical mance me- de equilíbrio e medidas de
therapy asures are desempenho do músculo
improved central.
following
a 9-week
core sta-
bilization
training
program
among
compe-
titive
collegiate
dancers
LEE; LEE; Effect of Femini- Grupo de Indivíduos Myotrace 400 Os exercícios de estabiliza-
CHOI, (2018) trunk sta- no n=30 expi- saudáveis (Noraxon Inc., ção do tronco aumentaram a
bilization ração, Scottsdale, AZ, atividade muscular profunda
Journal of exercises média de EUA) e resistência.
physical thera- on trunk 19,9 dp
py science muscle 0,2 anos
activation
using Grupo de
different inspi-
respiratory ração,
conditions média de
20,9 dp
0,2 anos
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Ativação do core: uma análise bibliométrica

YOON et al., Effect of Femini- Média de Indivíduos Noraxon TeleMyo O presente estudo sugere que
(2018) modified no n=3 27,47 dp voluntários 2400T (Noraxon, a abdução do quadril e condi-
bridge Masculi- 3,04 anos Scottsdale, AZ, ções instáveis em exercícios
Brazilian jour- exercise no n=12 EUA) de ponte são mais benéficos
nal of physical on trunk para facilitar a coativação
therapy muscle dos músculos do tronco em
activity in comparação com exercícios
healthy de ponte padrão.
adults:
a cross
sectional
study
ILVES et al., Trunk n= 194 Média Pacientes con- Straingauge Em conclusão, a força
(2019) Muscle de 61±21 secutivos com dynamometer e muscular do tronco melhorou
Strength anos diferentes tipos analisado com um durante o Acompanhamento
Neurospine After Lum- de distúrbios programa de com- de 12 meses após a fusão da
bar Spine da coluna putador (Isopack, coluna lombar (LSF).
Fusion: A vertebral Newtest, Oulu,
12-Month Finlândia).
Follow-up
KINOSHITA A vertical Masculi- Média Indivíduos Myo system 1200 Durante o Trunk Righting
et al., (2019) load no n=7 de 27±2 voluntários (Noraxon, AZ, Test (TRT), a atividade do
applied anos EUA) transverso abdominal, reto
Journal of towards abdominal, oblique interno,
Physical The- the trunk e os músculos multifidos au-
rapy Science unilate- mentaram significativamente
rally in- no lado contralateral em con-
creases the traste com o lado ipsilateral.
bilateral
abdominal
muscle
activities
SASAKI et Core-Mus- Femini- Grupo de Jogadoras Kin-Com 500 H Um programa de treinamento
al., (2019) cle Trai- no n=17 treina- universitárias (Chattex Corp, muscular central de 8 sema-
ning and mento de basquete Chattanooga, TN) nas consecutivas melhorou
Journal of Neuro- média de a biomecânica dos membros
athletic trai- muscular 19,7 ± 0,9 inferiores e do tronco
ning Control of anos
the Lower
Limb and Grupo
Trunk controle
média de
20,3 ± 2,5
anos
MÜLKOĞLU Isokinetic Femini- Entre 18 Donas de casa Dinamômetro iso- Os resultados indicam que os
et al., (2020) evalua- no n=88 e 42 anos com e sem cinético calibrado músculos extensores do tron-
tion of fibromialgia (Biodex System 4 co foram significativamente
Advances in the trunk Pro; Biodex Cor- mais fracos em pacientes com
Rheumatology muscle poration, Shirley, fibromialgia.
strength in NY, EUA).
housewi-
ves with
fibromyal-
gia: a
cross-
-sectional
study
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TOZIM et al.,Muscle Femini- Entre 18 Mulheres Myosystem- O recrutamento dos músculos


(2020) recruit- no n=34 e 27 anos sedentárias Br1_P84 (Data estabilizadores não difere
ment and Hominis®) de 8 entre as equipes em diferentes
Fisioterapia co-con- canais, software caminhadas velocidades
em Movimento traction MyosistemBr1®
when e eletrodos de
walking in superfície ativa de
young wo- Ag / AgCl (Data
men with Hominis®)
chronic
lumbar
pain
Fonte: os autores.

4 DISCUSSÃO

A produção científica relacionada à avaliação da ativação dos músculos do core iniciou-


se em 1990 e o maior número de publicações foi em 2014. Na análise por países de estudos
observou-se 11 nações, com prevalência de estudos nos Estados Unidos. Identificaram-se entre
os artigos apenas dois autores com dois trabalhos, sendo que entre as 23 pesquisas totalizam-se
115 autores. A respeito das revistas em que os artigos foram publicados percebeu-se que em
cinco revistas foram publicados mais de uma pesquisa, sendo duas em cada.
O primeiro trabalho sobre a temática foi de Hoens, Telfer e Strauss (1990) que teve
como objetivo avaliar a força isocinética dos flexores e extensores do tronco em jogadoras de
elite de Hóquei de campo. Como resultado as razões excêntricas e concêntricas foram maiores
para a velocidade angular de movimento mais rápido, a extensão do tronco gerou maior torque
quando o tronco estava flexionado e a flexão do tronco produziu maior torque quando o tronco
estava estendido.
Os principais autores sobre o assunto são Nise Ribeiro Marques, docente do curso de
Fisioterapia da UNESP – Campus Marília, e Marcelo Tavella Navega, docente do programa
de pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias, Instituto de Biociências
(UNESP) – Campus de Rio Claro, realizando pesquisas com o objetivo de analisar a atividade
eletromiográfica e co-contração dos músculos do tronco durante a realização de exercícios com
haste oscilatória em duas posturas diferentes (MARTINS et al., 2015). E avaliar o recrutamento
muscular e a co-contração dos músculos do tronco durante diferentes velocidades de caminhada
em indivíduos com e sem dor lombar crônica (TOZIM et al., 2020).
Dentre as revistas que mais publicaram, o Journal of Athletic Training, The Journal of
Strength & Conditioning Research, e International Journal of Sports Physical Therapy estão
fixados nos Estados Unidos, enquanto a Annals of Physical and Rehabilitation Medicine localiza-
se na França e o Journal of Physical Therapy Science no Japão. Dentre estas cinco revistas, por
serem voltadas a área da educação física, elas possuem o foco de suas pesquisas semelhantes,
abrangendo a fisioterapia, terapia desportiva, reabilitação e ciências do esporte. Entre as 18
revistas, cinco delas possuem Qualis A1, sendo estas a BioMed Research International, Journal
of Athletic Training, Manual Therapy, The Australian Journal of Physiotherapy, The Journal of
Strength & Conditioning Research.
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Ativação do core: uma análise bibliométrica

O país que possui mais publicações e que mais publicou sobre a temática foi os Estados
Unidos. Ao analisar os objetivos das principais pesquisas verificou-se que Nuzzo et al. (2008)
buscaram comparar a atividade do músculo do tronco durante exercícios de bola de estabilidade
e pesos livres. Ao passo que Kohler, Flanagen e Whiting (2010), avaliaram a atividade muscular
dos músculos motores primários e estabilizadores centrais ao levantar cargas estáveis e instáveis
em superfícies estáveis e instáveis. Enquanto, Bouillon et al. (2016), avaliaram a atividade
muscular do tronco e dos membros inferiores durante a caminhada em esteira, na bicicleta e na
bicicleta ElliptiGO®. Já Escamilla et al. (2016), buscaram comparar a atividade do músculo
central entre exercícios em posição supinada, prono e lateral com e sem uma bola suíça. Por
fim, Watson et al. (2017), examinou o impacto de um programa de estabilização do núcleo de
nove semanas em índices de performance da dança, medidas de equilíbrio e desempenho do
músculo central.
Dentre as pesquisas percebeu-se que a maioria dos estudos (n=11) utilizaram a EMG
como meio de avaliação. A EMG pode ser utilizada como um método quantitativo com o objetivo
de detectar o nível de ativação muscular e os padrões dos movimentos dos grupos musculares
(KONRAD; SCHMITZ; DENNER, 2001). Outros oito estudos utilizaram Dinamômetros
ou Dinamômetros Isocinéticos, que por sua vez realizam a medida isocinética com melhor
confiabilidade e precisão. Por isso, sua utilização frequente para medir a força dinâmica do perfil
mecânico do esqueleto, incluindo os músculos do tronco (FAN; LIU; NI, 2014). Enquanto mais
quatro estudos utilizaram Sinais Biológicos, Transdutor Curvilíneo de Ultrassom, Telemetria e
Haste Oscilatória como meio de avaliação em cada estudo.
Para complementar a análise bibliométrica destaca-se que Bernard et al. (2014),
concluíram que se faz necessário a realização de mais estudos longitudinais e comparativos
sobre a avaliação da ativação dos músculos do core para entender melhor os fenômenos dessa
musculatura.

5 CONCLUSÃO

Percebe-se que este tema vem sendo pesquisado há mais de 30 anos em diferentes nações
e publicados em revistas com qualidade com um número expressivo de pesquisadores. Além
disto, nota-se que os instrumentos utilizados variam de acordo com a amostra dos estudos, e que
a EMG é o meio de avaliação mais utilizado.
No entanto, uma limitação deste estudo foi à dificuldade ao acesso a muitos artigos
publicados, pelo fato desses não serem disponíveis gratuitamente, o que leva alguns pesquisadores
a excluírem esses artigos de suas pesquisas. Além disso, o baixo número de publicações abertas
sobre o tema se tornou uma limitação não apenas para o presente estudo, mas também para a
própria disseminação do tema, o qual se faz essencial para o esclarecimento da importância
dessa musculatura no tratamento de problemas corporais atuais, e que cada vez mais se tornará
alvo de estudos nas próximas décadas.
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Perante isso, sugerem-se novos estudos sobre a temática avaliação da ativação dos
músculos do core, como também mais pesquisas relacionadas ao exercício físico e músculos
do core, considerando que o exercício físico tem forte influência sobre o fortalecimento desse
grupo muscular.

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Submetido em 21/04/2022
Aceito em 01/08/2022
Publicado em 09/2022
ISSN: 2317-3467

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