1) Uma empresa processa recursos para produzir bens e serviços com valor superior aos recursos consumidos, gerando lucro.
2) O lucro pode ser distribuído para remunerar os fatores de produção como matérias-primas, mão de obra e capital dos investidores, com sobra para reinvestimento na empresa.
3) Uma lanchonete é usada como exemplo para ilustrar como uma empresa adquire insumos, os transforma em produtos e remunera os envolvidos no processo para gerar lucro.
1) Uma empresa processa recursos para produzir bens e serviços com valor superior aos recursos consumidos, gerando lucro.
2) O lucro pode ser distribuído para remunerar os fatores de produção como matérias-primas, mão de obra e capital dos investidores, com sobra para reinvestimento na empresa.
3) Uma lanchonete é usada como exemplo para ilustrar como uma empresa adquire insumos, os transforma em produtos e remunera os envolvidos no processo para gerar lucro.
1) Uma empresa processa recursos para produzir bens e serviços com valor superior aos recursos consumidos, gerando lucro.
2) O lucro pode ser distribuído para remunerar os fatores de produção como matérias-primas, mão de obra e capital dos investidores, com sobra para reinvestimento na empresa.
3) Uma lanchonete é usada como exemplo para ilustrar como uma empresa adquire insumos, os transforma em produtos e remunera os envolvidos no processo para gerar lucro.
A empresa deve contribuir para o desenvolvimento da sociedade, produzindo bens ou
serviços em valor superior ao dos recursos consumidos. Esse raciocínio é simples, como se observa na Figura
Entre os dois extremos: entrada (input) de recursos, no valor de
R$ 100, e saída (output) de produtos e serviços, no valor de R$ 150, existe um valor agregado pela empresa, de R$ 50. Esse é o "prêmio que a empresa recebe pela contribuição ao processo. O valor produzido do exemplo citado, de R$ 150, deve ser superior aos esforços financeiros dispendidos diretamente (custo de matéria-prima, gastos industriais, despesas comerciais e administrativas), no valor de R$ 100, de forma a sobrar um valor que seja suficiente para remunerar pelo menos o processo de produção/transformação e o capital dos investidores (este, por meio de pagamento de juros e distribuição de lucro). Além desses fatores de produção, o que mais precisaria ser remunerado? Seria o esforço da própria empresa, que, após remunerar todos os fatores que contribuíram na obtenção da receita, precisa obter uma sobra de recursos para continuar exercendo suas atividades de forma sustentável. Seria o recurso para reinvestimento na própria empresa. Imaginemos um pequeno comércio: uma lanchonete, por exemplo. A empresa, neste caso, adquire materiais diversos (pão, salsicha, presunto, sal, óleo comestível etc.) e, aplicando outros insumos (energia elétrica, gás combustível, mão de obra etc.), transforma-os em produtos prontos para venda (sanduíches, salgadinhos etc.). Para entregar o produto ao cliente (consumidor final), a empresa recorre, também, a recursos na forma dos atendentes de mesa, que fazem o pedido e a entrega. Ainda existem os profissionais de suporte, que recebem do cliente (caixa), cuidam dos aspectos gerais da loja (gerente) e fazem os controles administrativos, bem como os proprietários, que investiram no negócio. Utilizando o valor gerado dentro da empresa, de R$ 50, poderíamos distribuí-lo como segue: No nosso exemplo, a empresa havia "agregado" valor de R$ 50. Dentro da própria empresa, foram gastos R$ 45 para remunerar todos que participaram do processo, de alguma forma, no processo de "input, transformação e output". A sobra de R$ 5, que é a parte do lucro não distribuído aos proprietários, permanece na própria empresa, para esta utilizá-lo em suas atividades, de forma sustentável, ficando menos dependente do capital de terceiros (bancos) ou dos proprietários. O conceito que explicamos vale para todos os tipos de empresas: industriais, comerciais ou de serviços, guardadas as devidas proporções.
1.1.1 A empresa e o sistema de geração de lucro
Uma empresa processa recursos e fornece produtos, bens e serviços, interagindo com o ambiente ao seu redor para cumprir seu papel na sociedade. Essa interação pode ser visualizada na Figura 1.2. Para que a empresa consiga produzir um "valor adicional" na fase de processamento, é preciso haver um eficiente sistema de planejamento e controle. Assim, Hojt sugere visualizar a empresa como um sistema de geração de lucro, em que os proprietários, ou acionistas, injetam recursos com a finalidade de obter retorno adequado ao risco assumido, o que pode ser visto na Figura 1.3. Conforme é mostrado na Figura 1.3, para que a empresa produza retorno adequado para os acionistas, os administradores e os empregados, que representam a empresa perante terceiros, interagem com esses agentes externos para obter o efeito desejado em suas transações.