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ANTERO DE QUENTAL, SONETOS COMPLETOS E

CESÁRIO VERDE, “O SENTIMENTO DUM OCIDENTAL”


Por que razão lemos poetas do século XIX?

Para conhecermos os poetas precursores da modernidade.

Para conhecermos Antero de Quental, o poeta filósofo.


Para conhecermos o “real e a análise” de Cesário Verde.

Filho de um comerciante com uma loja de ferragens em Lisboa e uma exploração agrícola em Linda-a-
Pastora, Cesário Verde passou a sua infância entre os ambientes citadino (cidade de Lisboa) e rural (Linda-
a-Pastora), binómio que marcou a sua obra.

A questão social

Denúncia da atmosfera conflituosa dos grandes centros urbanos:

• problemas subjacentes ao urbanismo (a precária saúde pública, a miséria, os vícios, o sofrimento, a poluição)
• problemas sociais (opressão social, ausência ou perversão do amor) ≠ • sinais de prosperidade (os
candeeiros a gás e a eletricidade, a água canalizada).
Admiração pela força física e pela energia do povo trabalhador e afetividade pelo que é rústico e natural.
Exemplos: 'Num Bairro Moderno', 'Cristalizações', e 'O Sentimento de um Ocidental'.

Imagética feminina

A poesia de Cesário apresenta dois tipos opostos de mulher:

Por que razão os sonetos de Antero de Quental anunciam a modernidade?

Pela análise do “poder de emocionalizar o pensamento”.

Pela inteligência crítica do sujeito.


Pela insatisfação perante o real, projetando o eu num ideal onírico perfeito e pleno.
Pela lúcida consciência da imperfeição humana.
Por que razão a poesia de Cesário Verde é moderna?

Para analisarmos o “poema moderno por excelência”, a “epopeia moderna possível” depois de Camões.

Para conhecermos a apropriação e reescrita da tradição.

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Para analisarmos a linguagem, estilo e estrutura do “opus magnum” de Cesário.

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