Sebenta

Licenciatura em Ciências Empresariais
ECONOMIA DA EMPRESA
3º Ano
SEBENTA DE EXERCÍCIOS
Sandra Sousa
Ano letivo 2023/2024
Conteúdo
1 Conceitos 2
1.1 Concentração horizontal - Indicadores e problemas de mensuração . . . . . . . . 2
1.2 Barreiras à entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3 Integração vertical / Fusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2 Concorrência Perfeita 8
3 Monopólio 16
4 Concorrência Monopolística 21
5 Teoria dos Jogos 23
6 Oligopólio 29
Conceitos
1
1.1 Concentração horizontal - Indicadores e problemas
de mensuração
1. Considere duas indústrias, cada uma delas constituída por 10 empresas. Na indústria
A, a maior empresa tem uma quota de mercado de 49%. Há 3 empresas com quotas de
mercado de 7% e cada uma das restantes 6 empresas tem uma quota de 5%. Na indústria
B, as 4 maiores empresas têm uma quota de 19%, a quinta maior tem uma quota de 14%
e as 5 empresas mais pequenas partilham igualmente os restantes 10% do mercado.
(a) Calcule o CR4 e o índice de Hirshman-Herfindahl para cada uma das indústrias.
Compare os resultados. Qual pensa que é a indústria que apresenta uma estrutura
mais competitiva? Qual é o índice que constitui um melhor indicador desse facto?
(b) As 3 empresas de segunda maior dimensão na indústria A fundiram-se e mantiveram
uma quota de mercado de 21%. Qual é o novo valor do índice HH para a indústria
A?
2. Considere um mercado com os seguintes dados:
2
CAPÍTULO 1. CONCEITOS
Sabendo que X = 1, 2Y , calcule CR3, HH e o coeficiente de entropia. Interprete cada

um, no que respeita ao nível de concentração.
3. Considere um mercado oligopolista onde está a decorrer um processo de concentração de

empresas (aquisição). Caso este processo se concretize, passarão a existir 5 empresas no
mercado, cujas vendas em u.m. são apresentadas na tabela seguinte:
Relativamente a este mercado, sabe-se ainda que o processo de concentração se refere à

aquisição pela empresa 5 (E5) de uma outra empresa (E0). Sabe-se ainda que na situação
pré-aquisição, a quota de mercado da empresa E0 é 1/3 da quota da empresa E5.
(a) Considerando a situação pós-aquisição deste mercado, calcule e compare os resul-

tados que se obtém para o grau de concentração deste mercado usando diferentes
medidas de concentração (CR3 e o índice HH).
(b) As restantes empresas do mercado têm feito forte pressão para que a aquisição
proposta pela E5 não seja autorizada por parte das autoridades da concorrência.
Concorda com os argumentos das empresas não envolvidas no processo de aquisição?
4. Considere os seguintes dados para determinado país, referentes ao ano de 1998, para a
venda de iogurtes (em milhares de u.m.)
Para o mesmo ano e para o mesmo produto, o valor das importações foi de 1054 u.m.
Sandra Sousa 2023/2024 3

(a) Calcule CR3 e CR4, o índice HH e o coeficiente de Entropia.

(b) Calcule o CR3 e CR4 fazendo as correções para o caso de comércio internacional.
5. Com base nos valores do quadro seguinte, calcule o intervalo de valores do índice de
Hirshman-Herfindahl para o setor de seguros em Portugal, num determinado período.
6. As autoridades responsáveis pela política da concorrência do país Atlântida receberam

um pedido de autorização de concentração por parte da empresa Lenoyo. As quotas de
mercado de uma parte das empresas deste mercado (cujas quotas são superiores a 1, 67%),
nesse período, estão expressas na tabela seguinte:
(a) Calcule o rácio de concentração CR5 e interprete o resultado obtido.

(b) Calcule o intervalo de valores do índice de Hirshman-Herfindahl para este setor.

(c) O que pode concluir sobre a concentração neste mercado? Qual é o índice que
constitui um melhor indicador desse facto? Justifique.
1.2 Barreiras à entrada
7. Considere os seguintes custos:
• Campanha publicitária de lançamento de um novo chocolate

• Instalações de uma dependência bancária
• Iluminação de uma fábrica de cimento
• Energia elétrica utilizada por uma máquina
• Petróleo bruto utilizado numa refinaria
Classifique-os em custos irreversíveis, custos fixos e custos variáveis.
8. Tendo em atenção as capacidades de produção de vidro plano na Europa, constantes do

quadro seguinte:
(a) O que pode dizer sobre a evolução da concentração, neste mercado, na Europa?
Utilize as medidas de concentração CR4 e HH.
(b) O que pensa sobre o peso das economias de escala neste ramo?
9. Um semanário apresentava para um determinado ano, os dados relativos às vinte maiores

empresas de construção civil em Portugal (quadro seguinte).
Na sua opinião, verificam-se economias de escala no setor? Justifique.

10. São conhecidos alguns pontos da curva de custos totais médios de longo prazo para uma
indústria e são eles:
A curva de procura anual é dada por P = 300 − 0, 2Q com P , em euros, e Q, em ton/ano.

Existe uma empresa no mercado com uma capacidade de 200 ton/ano.
(a) Que tem a dizer sobre a escala ótima mínima nesta empresa e neste mercado?
(b) A empresa tem hipóteses de se opor à entrada de um candidato a vender nesse
mercado?
11. O Governo português tem dado apoio, de diversas formas, a empresas dos subsetores
mineiros do estanho e volfrâmio. Trata-se de uma política que se prende com o “carácter
transitório de uma crise grave no subsetor, resultante das baixas cotações internacionais
para estes metais”. Com o apoio governamental às empresas mineiras, “pretende-se res-
guardar de uma perda definitiva as minas com potencialidades evidentes, já que uma
mina fechada é uma mina perdida”. (jornal Expresso)
(a) Comente a política governamental bem como a argumentação apresentada.

(b) Suponha que o horizonte temporal se divide em dois períodos, hoje e amanhã. A
cotação do volfrâmio é atualmente de 60 dólares. Amanhã, este valor manter-se-á
com probabilidade de 40% e subirá para 150 dólares com probabilidade de 60%.
Sabendo que a capacidade das empresas mineiras é K = 1, o custo marginal de
extração c = 10 dólares, o custo fixo de manter a mina aberta F = 60 e o custo de
reabrir uma mina fechada S = 100, determine se é rentável manter a mina aberta.
Sugestão: calcule o valor esperado total dos dois períodos em função da decisão
tomada no primeiro período.
1.3 Integração vertical / Fusão
12. “As companhias aéreas suíça e escandinava, Swissair e SAS, estabeleceram um acordo
que prevê participações recíprocas de 5 a 10% e uma cooperação em seis setores-chave,
anunciou o presidente do conselho de administração da Swissair. […] A cooperação in-
cidirá sobre seis setores: o sistema de tráfego (cada vez que não exista ligação direta
entre os aeroportos nacionais e algum destino, recorrer-se-á ao parceiro para suprir essa
dificuldade); a preparação de produtos conjuntos; a organização de vendas e de escalas
(guichets comuns em países terceiros); a implementação de redes de dados comuns e de
telecomunicações; a cooperação técnica; os serviços hoteleiros e restaurantes, incluindo
sobretudo o catering.” (Diário de Notícias)
Discuta os aspetos positivos e negativos deste acordo, contrastando os pontos de vista:
• das empresas e dos consumidores,

• da Suíça/Suécia e dos restantes países europeus.

Concorrência Perfeita
2
1. O seguinte gráfico mostra as curvas de custos em concorrência perfeita:
(a) Quanto irá a empresa produzir, de forma a maximizar os lucros, para um preço de
$8?
(b) Qual será o CTM para esse output? Qual será o lucro, nesse nível de produção?
(c) Quanto irá a empresa produzir, de forma a maximizar os lucros, para um preço de
$5? Qual será o lucro, nesse nível de produção?
(d) Quanto irá a empresa produzir, de forma a maximizar os lucros, para um preço de
$4? Qual será a posição do seu lucro?
(e) Abaixo de que preço a firma encerra no curto prazo? E no longo prazo?
2. A empresa Mecauto do Norte produz uma placa de revestimentos para barcos de recreio
(em m2 ) e, em outubro de 2019, apresentava as seguintes funções para um dia de trabalho:
CT (q) = q 3 − 8q 2 + 20q + 200
8
CAPÍTULO 2. CONCORRÊNCIA PERFEITA
RT (q) = 80q
(a) Qual o volume de produção de equilíbrio? Calcule o lucro unitário e lucro total.
(b) Qual o preço estabelecido no mercado para qual o empresário continua a produzir
no curto prazo? Qual o volume de produção de equilíbrio a produzir por cada
empresário a esse preço de equilíbrio e qual o seu lucro?
(c) Considerando a indústria constituída por 100 empresas idênticas a esta, determine
a expressão analítica da curva da oferta, de período curto, desta indústria e indique
os pressupostos em que teve de se basear para chegar à sua construção.
3. A empresa têxtil do Norte opera num mercado competitivo e vende cetim para revestir
cestos de verga. A função representativa dos seus custos totais no curto prazo é dada por:
CT (q) = 3q 3 − 16q 2 + 50q + 90
onde CT é o custo total e q é a quantidade produzida por cada empresa. O preço de

mercado é de 100 u.m..
(a) Qual o nível de produção ótimo de modo a que a empresa maximize o lucro? E qual
o valor do lucro?
(b) Determine a expressão analítica da curva da oferta da empresa em período curto.
(c) O setor em estudo é constituído por 1000 empresas com características idênticas às
da empresa estudada. Nesta perspetiva determine a expressão analítica da curva da
oferta do setor em período curto e indique os pressupostos que teve de considerar
para a determinar.
4. Num mercado concorrencial a procura é dada pela expressão QD = 11000 − 100P . Neste
mercado existem 100 empresas, tendo cada uma custos fixos no montante de 1000 e custos
marginais dados pela expressão: Cmg = 10 + q.
(a) Quanto é que cada empresa venderá se o preço de mercado for 50?
(b) Qual a curva da oferta deste mercado no curto prazo?
(c) Quais são o preço e as quantidades transacionadas neste mercado? Qual é o lucro
das empresas?
(d) Haverá movimentos de entrada e saída neste mercado?
(e) Qual será o novo preço de mercado e que quantidades serão transacionadas a este
novo preço?
(f) Quantas empresas existirão no mercado após estes movimentos terem cessado?

5. Considere a empresa produtora do bem �BÊ�, integrada num mercado competitivo, com
a seguinte função de custo total: CT = q 3 − 4q 2 + 17q + 64 onde q designa a quantidade
de produto, expressa em unidades por período de tempo.
(a) Se o preço de equilíbrio do mercado for de 33 unidades monetárias, qual é o volume

de produção de equilíbrio? Qual será o lucro realizado?
(b) Admita agora que o preço de mercado baixou para 20 u.m. e que entre os diretores da
empresa as opiniões divergem, debatendo-se as seguintes hipóteses quanto à decisão
a tomar:
Hip.1: encerrar a empresa, pois dessa forma não se incorrem em custos variáveis;
Hip.2: manter-se no mercado, mas a produzir q = 3, só assim se minimizam os
prejuízos.
Explique qual das opiniões é correta. Justifique a sua resposta.
(c) Qual será o preço mínimo de mercado que induzirá o empresário a produzir em
período curto. Represente graficamente a resolução do exercício.
6. A empresa produtora do bem �Beta�, situada no Porto, está inserida num mercado perfei-
tamente concorrencial. A curva de custo de período curto da empresa típica deste setor,
pode ser representada por:
CT = q 2 + 10q + 400
onde CT é o custo total e q é a quantidade produzida por cada empresa por período de
tempo. A função inversa da procura de mercado é dada pela expressão:
QD
P = 250 −
20
onde P é o preço de cada produto, em unidades monetárias, e QD é a quantidade procu-
rada. Neste momento, o preço de mercado é de 90 u.m.
(a) Determine a expressão analítica da curva da oferta de cada empresa em período

curto.
(b) Determine a situação de equilíbrio de curto prazo (q, Q, n, LT ).
(c) Tendo por base o resultado obtido em (b), o que podería dizer acerca da existência
de movimentos de entrada e saída de empresas no mercado? Explique de que forma
esses movimentos das empresas alteram o equilíbrio da empresa e do mercado.
(d) Determine o equilíbrio de período longo (q, Q, n, LT ).
(e) O Estado decide impor um imposto específico no valor de 10 u.m. por cada unidade
de produto. Analise os efeitos de período longo, ao nível de cada empresa e do
mercado, decorrentes do lançamento deste imposto.

7. A empresa “Sem Espinhas” é uma das 100 produtoras de bolinhos de bacalhau, nessa
mesma aldeia, duma estrutura perfeitamente concorrencial. Todas as empresas estão a
funcionar na dimensão ótima mínima e a indústria está a laborar a custos constantes. A
curva de custo total de período curto (CTP C ) de cada uma delas é a seguinte:
CTP C = 0, 1q 2 + q + 10
em que q representa os quilos de bolinhos de bacalhau produzidos por dia. A curva da

3000
procura de mercado é de QD = P
.
(a) Determine a expressão analítica da curva de oferta de mercado de período longo.

(b) Sabendo que o preço de equilíbrio é igual a 3 unidades monetárias, deverá a empresa
produzir? Justifique, apresentando o montante de lucros.
(c) Suponha que o governo decide lançar um imposto de 2 unidades monetárias por
cada quilo de bolinhos de bacalhau. Será que os consumidores pagam a totalidade
do imposto no período curto? Justifique, apresentando os cálculos.
(d) Se a indústria estiver em equilíbrio de longo prazo, após o lançamento do imposto,
qual é o número de empresas presentes neste mercado? Justifique.
8. A Berlim Berlim é uma das pequenas empresas, idênticas entre si, que produzem e vendem
Bolas de Berlim nas praias da Portulândia. Da estrutura de custos de período curto da
Berlim Berlim, é conhecida a seguinte função:
CT = q 3 − 12q 2 + 50q + 1000
Sabe-se, ainda, que a função procura inversa de Bolas de Berlim é caracterizada pela
expressão: P = 310 − 0, 5Q e que o preço (P) atualmente em vigor é de 245 u.m..
(a) Deduza a função oferta da Berlim Berlim em período curto.

(b) Caracterize o equilíbrio da empresa e da indústria. A situação descrita é compatí-
vel com o equilíbrio de período longo? Justifique detalhadamente a sua resposta,
explicitando os ajustamentos esperados no período longo.
(c) Com o objetivo de combater o elevado défice orçamental, o governo da Portulândia
decidiu lançar um imposto específico sobre a produção de Bolas de Berlim. Sabendo
que, no período curto, os consumidores ficarão a pagar o preço de 260, determine
o montante do imposto e caracterize o novo equilíbrio de período curto da Berlim
Berlim e da indústria.
9. A produção de bicha para fins piscatórios funciona de forma perfeitamente concorrencial

e encontra-se em equilíbrio sustentado de período longo. O Zé Mico, empresário em

nome individual da margem do Rio Douro, é uma empresa representativa deste mercado,
apresentando a seguinte estrutura de custos:
CTP C = 0, 35q 3 − 5q 2 + 45q + 200
CTP L = 0, 35q 3 − 7q 2 + 85q
em que q representa a quantidade produzida de bicha (em baldes). Sabe-se, também,

que o comportamento agregado dos consumidores de bicha pode ser expresso através
da seguinte função procura inversa: P = 112, 5 − 0, 025Q, em que Q e P descrevem a
quantidade e o preço de mercado, respetivamente.
(a) Determine o equilíbrio de período longo (q, P, QD e número de empresas) em que o

Zé Mico e o mercado da bicha se encontram.
(b) Qual será o preço mínimo de mercado que induzirá o empresário a produzir em
período curto. Qual será o montante de lucros correspondente?
(c) Com o objetivo de minorar os custos sociais decorrentes do aumento recente da
taxa de desemprego, o governo decidiu incentivar algumas atividades de lazer. Em
Conselho de Ministros, deliberou atribuir um subsídio específico no mercado da
bicha, de tal forma que a quantidade transacionada no mercado, no equilíbrio de
período curto, aumentou 10%. Determine os novos equilíbrios de período curto e
de período longo e explicite os ajustamentos ocorridos. Refira-se, em particular, à
repartição do subsídio pelos agentes intervenientes (consumidores e produtores).
10. Suponha que numa indústria existem 30 empresas, cada uma com uma curva de oferta
P = 20 + 90qi
(a) Escreva a curva da oferta da indústria.

(b) Qual seria a soma do excedente do consumidor e do produtor se a curva da procura
dos consumidores fosse dada por P = 30 − Q?
11. Suponha que a empresa de serviços Limpeza, AS, inserida num ramo de atividade alta-
mente competitivo, apresenta a seguinte função custo variável médio:
CV M = q 2 − 6q + 20
(a) Determine a expressão da curva da oferta de curto prazo desta empresa.

(b) Sabendo que para um preço de 20 u.m. o sector está em equilíbrio, determine os
custos fixos suportados por esta empresa.

(c) Suponha que, para criar uma boa imagem junto dos clientes, a empresa Limpeza,
investiu na construção de uma nova sede social, o que originou uma subida dos
custos fixos em 8 u.m. Analise as consequências daí resultantes.
(d) Suponha que a Associação Nacional de Municípios, para financiamento das cres-
centes despesas com a limpeza pública, convidou todas as autarquias a lançar um
imposto sobre as empresas de serviços no montante de 2 u.m. por cada unidade.
Calcule os efeitos daí decorrentes ao nível da empresa e da indústria.
12. Suponha que a função custo total de período longo da empresa “tipo”, inserida numa
indústria altamente competitiva e de custos constantes, é dada por:
CTP L = q 3 − 15q 2 + 76, 25q
Por outro lado, da análise do comportamento dos consumidores do bem q, estimou-se que
a procura de mercado era dada pela função: P = −2Q + 100. Face à informação anterior:
(a) Estime a oferta de longo prazo da empresa e da indústria.

(b) Calcule o número de empresas que integram a indústria
(c) Uma alteração das condições tecnológicas de produção originou que a oferta global se
alterasse para QS = 30. Nestas condições, determine a nova expressão da procura,
admitindo que a inclinação desta curva se manteve. Represente graficamente a
resolução do exercício.
13. Suponha que no mercado de combustíveis do distrito do Porto é tipicamente de concor-

rência perfeita e, que se encontra numa situação de equilíbrio de longo prazo, sendo a
estrutura de custos da estação de serviços típica que opera no setor, apresentada pela
seguinte função custo total (CT), estimada pelos alunos de Ciências Empresariais:
CT = 0, 2q 2 + 44q + 45
em que q representa a quantidade, em milhares de litros, vendida semanalmente por cada

estação de serviço, sendo os custos expressos em u.m. de referência. Por outro lado, a
procura global de combustíveis para a mesma região, igualmente estimada pelos mesmos
alunos, é, na hipótese ceteris paribus, dada pela seguinte função:
1
P = 134 − Q
15
em que P , representa o preço, e Q a quantidade total de gasolina vendida por todas as
estações, em milhares de litros por semana.
(a) Nestas condições:

i. Quantos litros de gasolina vende cada estação de serviço? A que preço? Quantas
estações de serviço operam no mercado?
ii. Determine a expressão analítica da oferta do setor em período curto.
(b) Em resultado do lançamento de um imposto pelo Estado, para financiar a construção
de novas estradas, a função custo total de cada estação de serviços passou a ser dada
por:
CT = 0, 2q 2 + 74q + 45
i. Nestas condições qual vai ser a nova curva da oferta de curto prazo de cada
estação de serviço? E a curva da oferta de curto prazo de todo o setor?
ii. Qual a quantidade total vendida de combustíveis e a que preço?
(c) Após o lançamento do imposto e prevendo que, no longo prazo, a subida de preço
ocorrida vai ter repercussões no conjunto das empresas, a “Associação de Revende-
dores de combustíveis do Porto” solicitou aos alunos um estudo que os informasse:
i. Sobre o preço de venda, a longo prazo, dos combustíveis, supondo que não
ocorrem novas alterações na estrutura de custos.
ii. No termo do processo de ajustamento, para a nova estrutura de custos, quantas
empresas irão permanecer no setor?
14. Suponha um setor que funciona de acordo com os princípios da concorrência perfeita e
em que existem empresas com diferentes estruturas de custos:
• 30 empresas do tipo A: CT = 3q + 6q 2
• 40 empresas do tipo B: CT = 5q + 10q 2
• 10 empresas do tipo C: CT = 9q − 3q 2 + 0.5q 3
Obtenha a curva da oferta desta indústria.
15. A indústria produtora de bem q é constituída por um grande número de pequenas empre-
sas de diferentes dimensões cujas funções de custo total pertencem à família de curvas:
CT = 0, 04q 3 − 0, 9q 2 + (11 − K)q + 5K 2
K− parâmetro definidor da dimensão da empresa

Admita que as empresas que integram a indústria estão a produzir nas seguintes dimen-
sões: K = 1, K = 1, 1875 e K = 3.
(a) Deduza as expressões analíticas das funções da oferta de curto prazo de cada um
dos tipos de empresas.

(b) Considere que, em determinado momento, a oferta global e a procura global do bem
q são dadas por:
72, 62 − P
QD =
0, 005664
e
P − 58, 25
QS =
0, 002
i. Determine a quantidade e o preço de equilíbrio.
ii. Determine a oferta de cada um dos três tipos de empresas para o preço de
equilíbrio de mercado.
(c) Qual o comportamento em período longo das empresas que integram esta indústria?
(d) Determine a quantidade de equilíbrio que será transacionada no mercado, após o
ajustamento de período longo, e determine quantas empresas formam esta indústria
(considere a curva da procura da alínea (b)).

Monopólio
3
1. A procura de pasta de papel pode ser descrita pela expressão QD = 1000 − 10P . O custo
total da única empresa produtora de pasta de papel é CT = 1000 + 20Q + 0, 25Q2 .
(a) Que quantidade venderá? Qual será o preço ótimo desta empresa?
(b) Qual será o lucro da empresa?
(c) O que se pode dizer sobre a curva da oferta deste mercado?
2. Considere um mercado com procura dada por Q = 50 − P2 . O custo marginal é constante

e igual a 20. Calcule:
(a) O preço e a quantidade de equilíbrio em situação de concorrência perfeita e de

monopólio.
(b) Os excedentes do produtor e do consumidor em idênticas situações.
(c) A perda de bem-estar decorrente da passagem da situação de concorrência perfeita
para monopólio.
3. Admita que a procura de um dado livro é dada por Q = 100 − P . Os custos fixos de
produção do livro são 1000, os custos variáveis 10 por unidade e o autor recebe 10% das
receitas.
(a) Quais os preços preferidos por uma editora comercial, pelo autor e por uma insti-
tuição que queira praticar o mais baixo preço possível sem que tenha prejuízo?
(b) Repita os cálculos anteriores, admitindo que os custos variáveis são agora iguais a
20.
(c) Admita agora que ao autor é oferecido um pagamento de 5 por exemplar vendido,
independentemente do preço que vier a ser praticado. Volte a calcular os preços
referidos na alínea a).
(d) Compare e comente os resultados das alíneas anteriores.
16
CAPÍTULO 3. MONOPÓLIO
4. A empresa AAA é a única a produzir no mercado mundial de determinado produto dieté-

tico designado X (medido em milhões de embalagens), o qual tem características únicas,
não havendo no mercado produtos sucedâneos. Após estudos técnicos e de mercado apro-
fundados, a empresa estimou que economicamente se defrontava com a seguinte função
custo total:
CT = 0, 02X 3 − 0, 2X 2 + 9, 5X + 1, 25
Enquanto a função receita total (com P = Preços) é dada por:
RT = 55P − 5P 2
Nestas condições:
(a) Analise as funções Receita Média, Receita Marginal e os eventuais valores assumidos
pela elasticidade procura-preço.
(b) O volume de produção de equilíbrio, o lucro unitário e o total conseguidos e o
respetivo grau de monopólio.
(c) Suponha que devido à enorme recetividade que o produto teve junto dos consumido-
res, a procura sofreu alterações, passando a sua nova expressão analítica a ser dada
por:
X = 77, 5 − 5P
i. Determine a quantidade que a empresa passa a vender, o respetivo preço e ainda

o grau de monopólio associado à nova posição de equilíbrio.
ii. Determine o valor do Rendimento marginal utilizado obrigatoriamente o valor
da elasticidade procura-preço.
5. Suponha que a procura por bilhetes de Metro, que é um produto homogéneo, é dada por:
P = 1000 − 25Q
A função custo total de produção é dada por CT = 150Qi . Verifica-se ainda um custo
afundado de entrada de A = 50. Atualmente, o mercado é servido por apenas uma
empresa, existindo, no entanto, um concorrente potencial.
(a) Qual a quantidade produzida pela primeira empresa (incumbente) em situação de

monopólio efetivo (i.e., sem concorrência potencial)?
(b) Supondo que o concorrente potencial toma a quantidade produzida pela primeira
empresa como dada, qual o lucro de cada empresa caso a entrada se verifique?
(c) Qual a quantidade que a primeira empresa terá que produzir com vista a evitar a
entrada do concorrente potencial? (ou: qual o preço limite?)

6. Considere uma empresa em situação de monopólio que oferece um bem dirigido a duas
categorias de consumidores, incluídos em mercados perfeitamente separados. A procura
do tipo 1 exprime-se por: Q1 = 4 − 0, 125P1
e a procura tipo 2 exprime-se por: Q2 = 2 − 0, 1P2
A função custo total da empresa é dada pela expressão: CT = Q3 − 6Q2 + 15Q + 10.
(a) Qual a função procura e a função Rmg para esta empresa?

(b) Qual será a produção que oferecerá um lucro máximo ao monopolista? Como se
repartirá entre os dois tipos de consumidores e quais serão os preços de venda pra-
ticados em cada submercado?
(c) Valerá a pena efetuar a discriminação? Quais são as condições para que esta discri-
minação resulte?
7. A empresa de computadores XIS produz um determinado tipo de computadores, que

vende no mercado doméstico (A) no qual não existem competidores, e no mercado inter-
nacional (B), no qual não enfrenta concorrência. As respetivas curvas da procura são as
seguintes: PA = 1500 − 5qA e PB = 600 − qB . A curva de custo total é:
1
CT = 75000 + 150Q + Q2
6
(a) A empresa XIS pratica a discriminação de preços de 30 grau. Como é distribuído
o volume de produção entre os dois mercados, e qual o preço estabelecido em cada
mercado? Quais as condições necessárias para que exista este tipo de discriminação
de preços?
(b) A empresa de computadores XIS receia que uma nova legislação a impeça de fazer
discriminação de preços. Nesse caso, passaria a vender apenas para um mercado - o
mercado global. Qual seria a curva da procura desse mercado? Que preço deveria
fixar, e que quantidade venderia? Qual seria o seu lucro?
(c) Considere agora que os custos são dados por CT = 250 + 12Q. Qual o preço que a
empresa deve praticar se o Estado pretender que a empresa maximize o excedente
da economia global? Quantifique a alteração de bem-estar decorrente da passagem
da situação de monopólio para concorrência perfeita.
8. Considere uma empresa monopolista, que num determinado país tem a procura pelo seu
produto repartido por 2 mercados, um no norte (mercado 1) e outro no sul (mercado 2).
Os custos da empresa são dados por: CT = 12, 5 + 2, 5Q, em que Q = Q1 + Q2 , enquanto
a procura que ela enfrenta em cada um dos mercados é dada pelas seguintes expressões:
Q1 = 10 − P1 e Q2 = 5 − P2 .

• Face à impossibilidade de praticar discriminação entre os dois mercados para o

produto que vende, a empresa cobrava um preço de 6, 25 e em qualquer um dos
mercados.
• Considere agora, que numa segunda situação, é desbloqueada a questão da dis-
criminação e que a empresa pode então praticar discriminação de preços nos dois
mercados.
Determine a variação de excedentes do consumidor e do produtor associada à passagem

da primeira situação para a segunda.
9. Considere um monopolista que se defronta com a seguinte função de procura de mercado:

Q = 40 − 2P . Atualmente, ele possui uma só fábrica e o seu custo marginal é igual a
15 u.m.. Ele está a estudar a hipótese de repartir a sua produção por duas unidades de
fabrico com as seguintes funções custo:
3
Fábrica 1: CM1 = Q1 + 5 + Q1
Fábrica 2: CM2 = 2Q2 + 1 + Q12
Que decisão deverá o monopolista tomar: continuar a produzir numa só fábrica ou produ-
zir em duas fábricas? Justifique, quantificando o valor dos lucros nas situações descritas.
10. Um monopolista produz o mesmo bem em duas fábricas cujas estruturas de custo são:
CTa = 2Q2a + 10Qa + 40
CTb = Q2b + 20Qb + 60
A procura do produto é dada por:
P = 250 − 0, 5Q
(a) Determine a quantidade produzida em cada fábrica que leva à maximização do lucro
deste monopolista.
(b) Considere que o governo lança um imposto específico de 3 u.m. por unidade. Calcule
a nova solução de equilíbrio.
11. A “Agrovsk” é a única produtora do ramo agro-alimentar num país de leste, sendo o seu
poder de mercado garantido através de barreiras efetivas à entrada no setor e pela vigên-
cia de um imposto aduaneiro que tem impedido a competição por parte de produtores
estrangeiros. Por seu turno, o facto da Comunidade Económica Europeia manter uma
Pauta Exterior Comum (PEC) para os produtos da “Agrovska” explica que as expor-
tações para o mercado comunitário sejam nulas. A estrutura de custos de produção da
“Agrovska” está resumida na função:
CTP L = 0, 05Q3 − 6Q2 + 335Q

sendo a função procura do mercado, onde a empresa atua, dada pela expressão:
Q = 150 − 5
11
P
(a) Determine a situação de equilíbrio (volume de produção, preço e lucro) da “Agrovska”

no mercado desse país.
(b) No sentido de aumentar a receita fiscal, o Estado decidiu lançar um imposto de 20
u.m. por unidade de produto vendido pela “Agrovska”. Determine a solução de
equilíbrio correspondente a esta medida, bem como a receita obtida pelo Estado.
(c) Admita que se colocava à “Agrovska” a possibilidade de repartir o seu processo
produtivo por duas fábricas com a seguinte estrutura de custos:
CTA = 0, 55QA 2 + 77QA + 13000
CTB = 0, 55QB 2 + 65QB + 50000
Considera vantajosa esta nova solução? Justifique utilizando os cálculos que consi-
derar necessários.
12. Os custos de operação num mercado cuja procura pode ser descrita pela expressão
P = 180 − Q são dados por CT = 3900 + 20Q. Uma vez que existem elevados custos
fixos, o Estado entende que deve existir uma única empresa no mercado.
(a) Que preço deve a empresa praticar se o Estado pretender que a empresa maximize
o excedente global?
(b) O Estado reconhece que a decisão de maximizar o excedente pode levar a prejuízos.
Decide, pois, nacionalizar a empresa e anunciar que ir� financiar os prejuízos em que
ela vier a incorrer. Quais serão as consequências que esta decisão poderá ter nas
decisões da empresa?
(c) Que outro procedimento poderia o Estado adotar para conseguir os objetivos enun-
ciados de maximização do excedente global? Discuta explicitamente as vantagens e
desvantagens das duas alternativas quanto aos incentivos da empresa.
(d) Uma alternativa a este tipo de regulação é a imposição da obrigação de produzir a
maior quantidade possível sujeita à restrição de os lucros serem não negativos.
(e) Considere agora que os custos são dados por CT = 3900 − 60Q + 0, 5Q2 . Justifica-se
fazer algum tipo de regulação neste caso? Será razoável neste caso basear a regulação
em lucros nulos?

Concorrência Monopolística
4
1. Numa praia alentejana, existem diversos vendedores de gelados, os quais apresentam
diferentes características. Os vendedores produzem os gelados, segundo a função custo:
CT = 10q − 0, 25q 2 + 0, 02q 3
Sabe-se que cada vendedor supõe que o acréscimo de rendimento que resulta da venda de
um gelado adicional se pode expressar pela função 11 − 0, 4q.
(a) Quantos gelados vende cada produtor, e a que preço?

(b) Quais as condições que deveriam existir para se tratar de um equilíbrio de período
longo?
2. Uma empresa representativa da indústria de calçado desportivo, na qual existe diferenci-

ação do produto, apresenta um custo total de:
CT = 3q 2 + 15
A empresa conhece a sua função procura, segundo a qual ele não tem em conta a reação
das restantes empresas às suas variações de preço, pelo que é:
P = 240 − q
(a) Qual a produção da empresa?

(b) No entanto, e uma vez que todas as empresas têm comportamento idêntico, a curva
da procura (da empresa) que traduz os verdadeiros movimentos da indústria é:
P = 300 − 3q
Estará a empresa em equilíbrio de período curto?

(c) Mostre, quantificando, que a solução anterior não corresponde ao ótimo social.
21
CAPÍTULO 4. CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA
3. Uma determinada empresa que representa o mercado de atoalhados da zona Norte de

Portugal, no qual existe diferenciação do produto, apresenta os seguintes custos totais:
CT = 4Q2 + 20
A função da procura da empresa, dada por: Q = 300 − P não tem em conta a reação das
restantes empresas, quanto às suas variações de preço.
(a) Determine a produção e o preço de equilíbrio da empresa.

(b) Prove, analiticamente, que a solução não corresponde ao ótimo social.
(c) Qual o volume de produção de equilíbrio e o preço de equilíbrio de período longo?

Teoria dos Jogos
5
1. Considere o seguinte jogo representado na forma normal:
Identifique, caso existam, as estratégias estritamente dominantes e estritamente domina-

das.
2. Suponha que duas empresas escolhem simultaneamente fixar um preço elevado ou um

preço baixo. A representação deste jogo é a seguinte:
Sendo os valores nas células os lucros que as empresas obtêm. Quantos equilíbrios de
Nash existem? Identifique-os.
3. Portugal e Espanha não têm uma forte relação comercial entre si, por isso ambos os
governos têm que decidir quanto à sua política comercial sob a forma de subsídios à
exploração. Considerando o jogo na forma matricial, encontre o equilíbrio do jogo e
comente a possibilidade de cooperação, especificando o problema em causa no jogo.
23
CAPÍTULO 5. TEORIA DOS JOGOS
4. Resolva o jogo abaixo representado através da Eliminação Iterada de Estratégias estrita-

mente dominadas. Os payoffs estão pela ordem (J1 , J2 ).
5. Duas empresas transportadoras (ET1 e ET2) de uma mesma região procuram aumentar
as suas receitas. Desconhecendo a elasticidade da procura dos seus clientes, consideram
duas estratégias: aumentar ou reduzir os preços.
• Se ambas aumentarem os preços, a ET1 ter� um acréscimo de receita de 200 e a ET2

de 300;
• Se ambas reduzirem os preços, ambas terão um acréscimo de receita de 20;
• Se a ET1 aumentar os preços e a ET2 optar pela redução, a ET2 terá um acréscimo
de receita de 400 e a ET1 uma redução de 20;
• Se a ET2 aumentar os preços e a ET1 optar pela redução, a ET1 terá um acréscimo
de receita de 300 e a ET2 uma redução de 60.
(a) Construa a matriz de resultados deste jogo.

(b) Qual o equilíbrio não cooperativo? Comente o equilíbrio encontrado quanto à efici-
ência de Pareto.
6. Suponha o seguinte jogo de 2 jogadores:
• O J1 joga primeiro. O jogo começa com uma nota de 5 e na mesa. O jogador 1

pode ficar com o dinheiro ou esperar.
• Se J1 fica com o dinheiro, o jogo termina e os payoffs são (5; 0).
• Se J1 espera, os 5 e quadruplicam e é a vez do jogador 2 jogar.

• J2 pode ficar com os 20 e ou dividir o dinheiro equitativamente com o J1.
(a) Desenhe o diagrama-árvore. Caracterize o jogo e encontre o equilíbrio.

(b) Qual é o equilíbrio do subjogo e o equilíbrio do jogo? Os equilíbrios coincidem?
Se sim, como caracteriza este equilíbrio? Se não, qual o problema responsável pela
divergência dos equilíbrios?
7. Considere a matriz de resultados do jogo representado na forma normal:
(a) Calcule o equilíbrio de Nash do jogo simultâneo.

(b) Represente o jogo na forma extensiva e calcule os equilíbrios perfeitos nos subjogos
quando cada uma das empresas joga em primeiro lugar.
8. Admita que num mercado ainda não explorado, a “Bimbo” e a “Bambo” estão, enquanto
variedade de pão com sementes, a concorrer entre si pela implementação da marca, dado
tratar-se de um país onde estas marcas e este tipo de pão ainda não existem. Cada uma
das empresas poderá adotar, em termos publicitários, uma estratégia agressiva ou mode-
rada. O primeiro tipo de estratégia implica relativamente ao ano transato, significativos
aumentos nos gastos de publicidade, enquanto o segundo implica gastos idênticos aos do
ano anterior. A matriz de payoffs apresentada contém a informação relativa aos lucros
que estarão associados a cada uma das duas estratégias das empresas.
(a) Supondo que as empresas tomam as suas decisões de forma não cooperativa, qual
seria a solução proposta para este jogo? A solução encontrada é a melhor solução
para as duas empresas? Justifique.
(b) Admita agora que a Bambo julga reunir condições para decidir em primeiro lugar
sobre a estratégia a adotar, o que acaba por fazer.

Represente o jogo na forma extensiva. Utilizando o método da indução retrospetiva

diga qual é agora o equilíbrio do jogo? É um equilíbrio de Nash perfeito em subjogos?
Justifique.
9. Duas empresas (A e B) estão num mercado, cuja dimensão total não é alterada por cam-
panhas promocionais. As promoções, contudo, servem para fazer os consumidores decidir
a qual das empresas irão comprar. O mercado tem 5000 clientes, que compram uma
unidade do produto cada um. Cada unidade vendida pela empresa traz-lhe uma mar-
gem de 1000 e. É possível fazer uma campanha promocional com o custo de 300.000 e.
Se nenhuma das empresas fizer campanhas promocionais ou se ambas fizerem, o mer-
cado é repartido igualmente entre as duas. Se uma das empresas fizer uma campanha
promocional e a outra não, aquela que o fizer captará 70% do mercado.
(a) Construa a matriz de resultados deste jogo.

(b) Qual é o equilíbrio de Nash deste jogo?
(c) Considere que a probabilidade da empresa A fazer campanhas promocionais é de
70%, enquanto, a probabilidade da empresa B fazer campanhas promocionais é de
60%. Determine os payoffs esperados para cada empresa e para cada uma das suas
estratégias.
10. Duas empresas, A e B, são as únicas vendedoras de computadores no mercado e podem

escolher, como estratégias, uma de duas possíveis linhas de vendas:
• Vender computadores do tipo M;

• Vender computadores do tipo I.
Os lucros resultantes da adoção de cada uma das estratégias, M e I, por parte de cada
empresa são descritos pela seguinte matriz de pagamentos:
(a) Determine o(s) equilíbrio(s) não-cooperativo. Comente o resultado obtido.

(b) Considere que a probabilidade da empresa A usar a estratégia M é de 80%, enquanto,
a probabilidade da empresa B usar a estratégia M é de 75%. Determine os payoffs
esperados para cada empresa e para cada uma das suas estratégias.

11. Considere o jogo representado na forma matricial:
(a) Encontre os equilíbrios de Nash em estratégias puras deste jogo.

(b) Considere uma modificação do jogo representado anteriormente, em que se retira
uma estratégia dominada de cada jogador. Calcule o equilíbrio de Nash em estraté-
gias mistas.
12. Duas empresas, A e B, produtoras de silicones para a construção procuram aumentar a

sua quota de mercado. Cada uma delas tem duas ações disponíveis para alcançar esse
objetivo: baixar o preço ou publicitar. A matriz de payoffs é a seguinte:
Considere que PA e PB representam a probabilidade de A e B jogarem a sua estratégia

“baixar o preço”. Determine o perfil de estratégias mistas de equilíbrio de Nash para este
jogo, num contexto de incerteza.
13. Num mercado em que apenas existem 2 empresas (XPTO Editora, SA e Brincadeiras,
Lda), temos acesso às seguintes informações:
• No mercado a decisão das empresas é simultânea em quantidades;

• Devido à tecnologia, cada empresa só pode escolher 3 quantidades: 10, 12 ou 15
unidades;
• Ambas as empresas têm um custo marginal de produção constante e igual a 1 e (não
existem custos fixos).
Sabe-se ainda a procura neste mercado é dada por P = 61 − QD e que os payoffs das
empresas correspondem aos respetivos lucros.

(a) Descreva o jogo na forma estratégica/matricial.

(b) Encontre o(s) equilíbrio(s) de Nash deste jogo estático. Comente o equilíbrio encon-
trado, nomeadamente, no que respeita à eficiência à Pareto.
14. Algumas pessoas parecem ser detentoras de toda a felicidade. O João, devido à sua mente
mordaz, charme devastador e frieza, pretende analisar racionalmente, à sua maneira, 3
propostas de casamento que recebeu na última semana. Depois de ponderar que já es-
tava na altura de resolver a sua vida e uma vez que os atributos físicos e emocionais das
candidatas estavam mais ou menos ao mesmo nível, João resolveu privilegiar os aspetos
financeiros.
Ana, uma das pretendentes tem pai rico que sofre de artrite crónica. João atribui uma
probabilidade de 0, 3 em como o pai falecerá num futuro próximo, deixando-lhes 14.000
u.m. livres de impostos. Se o pai de Ana viver por muitos anos não lhe restará nada para
deixar de herança.
Berta, uma das outras potenciais noivas, desempenha funções de contabilista numa em-
presa de elevada reputação. João estima 0, 6 de probabilidade de que Berta continuará a
sua carreira e 0, 4 de probabilidade que abandonará para ter filhos. Se continuar poderá
seguir por a carreira de auditoria ou de fiscalidade, com igual probabilidade. Ao envere-
dar pela auditoria poderá ganhar 5.600 u.m. com 50% de probabilidade ou 4.200 u.m..
Se seguir pela via da fiscalidade terá 70% de hipóteses de auferir 5.600 u.m. e 30% de
receber 3.500 u.m.. Ao decidir-se pelo abandono da sua carreira, por causa dos filhos,
terá 2.800 u.m. de um emprego em part-time.
A última hipótese, Cláudia, significará que João se terá de contentar com um dote de
3.500 u.m..
Face ao exposto, pretende-se que identifique qual a rapariga que o João deverá escolher.

Oligopólio
6
1. Considere o mercado de um determinado produto homogéneo com procura inversa dada
por P = 150 − 4Q. Existem duas empresas, ambas com custo marginal constante e igual
a 40.
(a) Determine os valores da situação de equilíbrio de Cournot.

(b) Calcule a perda/ganho de eficiência para a situação de monopólio e concorrência
perfeita.
2. Considere um duopólio de Cournot com procura dada por Q = 500 − 50P . A primeira
empresa tem um custo marginal constante e igual a 8. A segunda tem um custo marginal
igual a 6 e capacidade limitada a 25 unidades. Calcule os valores de equilíbrio.
3. Considere um triopólio de Counot com procura P = 500−Q e custos marginais constantes

c1 = 100 e c2 = c3 = 200.
(a) Determine as quotas de mercado de cada empresa.

(b) Suponha que se verifica uma fusão entre
i. empresa 1 e empresa 2
ii. ou empresa 2 e empresa 3.
Calcule as quotas de mercado da nova situação de equilíbrio em cada um dos
casos.
4. Considere um mercado com procura dada por Q = 105 − 10

P
. A função custo de cada uma
das três empresas é dada por C = 50qi + 200.
(a) Determine a quantidade produzida caso as empresas se comportem com price-takers.

(b) Determine a solução de equilíbrio de Cournot.
(c) Admitindo que se verifica livre entrada no mercado, determine o número de empresas
em equilíbrio.
29
CAPÍTULO 6. OLIGOPÓLIO
(d) Comparando os resultados das alíneas anteriores, comente a seguinte afirmação:

“Quando se verifica livre entrada, os lucros das empresas são nulos e, por conseguinte,
a solução de equilíbrio é eficiente”.
5. A curva da procura do Mercado de Água Mineral é dada por P = 15−Q. Se existem duas
empresas que produzem água mineral, cada uma delas com um custo marginal constante
de 3 por unidade.
Preencha cada um dos espaços para cada um dos três modelos de duopólio indicados na
tabela. (No modelo de Stackelberg admita que a empresa 1 é líder).
6. Num duopólio com produto homogéneo as empresas operam com custo médio e custo
marginal constantes e iguais a 5 u.m. e concorrem em preços.
(a) Suponha que a função procura é Q = 20 − P .

Qual a solução esperada (preço, quantidades e lucro) neste mercado? Justifique.
(b) Qual o efeito sobre o equilíbrio, se uma das empresas reduzir o custo unitário e
marginal para 4 u.m.? Justifique.
7. Num mercado de um bem homogéneo, atuam duas empresas, a AQUI e a ALI. A procura
é dada por: Q = −P + 200.
Por sua vez, as empresas utilizam a mesma técnica de produção a estrutura de custos de
cada uma delas é dada por: CTi = 4Qi + Qi 2
(a) Se ambas as empresas decidem simultaneamente a quantidade a produzir, qual é o

equilíbrio de mercado (q1 , q2 , P e lucros)?
(b) Se as duas empresas decidirem formar um cartel, qual o montante de lucro a dividir
por cada uma delas?
(c) Construa uma matriz do jogo entre as duas empresas no caso de cooperarem e de
não cooperarem.
(d) Qual o equilíbrio de Nash do jogo? Comente o equilíbrio encontrado no que respeita
� eficiência à Pareto.
8. Duas empresas produzem estofos de pele de carneiro para bancos de automóveis: a Wes-
tern Where (WW) e a B.B.B. Sheep (BBBS). A função custo de cada empresa é dada

por: CT (q) = 20q + q 2 .

A procura de mercado para esses estofos é representada pela seguinte expressão da procura
inversa: P = 200 − 2Q, onde Q = q1 + q2 , é a quantidade total produzida.
(a) Se cada empresa age para maximizar seus lucros e prevê qual reação de produção de
seu concorrente, quais serão as quantidades de equilíbrio selecionadas por cada uma
das empresas? Qual será a quantidade total produzida e qual é o preço de mercado?
Quais são os lucros de cada uma das empresas?
(b) Os administradores da WW e da BBBS consideram que podem melhorar seus re-
sultados fazendo um acordo. Se tal acordo se realizar, qual será a quantidade total
produzida maximizadora de lucro? Qual é o preço de mercado? Qual é a quantidade
produzida e o lucro para cada uma das empresas?
(c) Os administradores das empresas percebem que acordos de conluio explícitos são
ilegais. Cada firma precisa decidir por conta própria se produz a quantidade de
Cournot ou a quantidade que um cartel produziria. Para ajudar a tomada de deci-
são, o administrador da WW necessita de uma matriz de payoffs.
Construa essa matriz de payoffs onde constam os lucros das duas empresas. Deter-
mine, caso exista(m), o(s) equilíbrio(s) de Nash e caracterize-o(s)?
9. No mercado de vigas para guindastes concorrem duas grandes empresas que seguem tecno-
logias diferentes e concorrem numa estrutura de duopólio. A procura de vigas expressa-se
na relação: P = 120 − Q. As funções custos das empresas são as seguintes:
• Empresa IGUIN: CT = 3Q1 2

• Empresas SGUIN: CT = 12Q2
As empresas formalizam um acordo que lhes permite obter o máximo lucro.
(a) Qual é o lucro que cada uma das empresas consegue obter?
(b) A empresa IGUIN não respeita o acordo e prossegue o máximo lucro levando em
conta a quantidade produzida pela empresa SGUIN. Esta toma a mesma atitude de
não cumprir o acordo.
Qual a quantidade que cada empresa produz e o novo preço de equilíbrio?
(c) Considerando agora que, devido a uma alteração na tecnologia, a empresa IGUIN
alterou a sua estrutura de custo para CT = 6Q1 e que as empresas escolhem simul-
taneamente o preço. Diga, justificando, qual o novo equilíbrio?
10. Robot X (Rx) é uma única empresa a produzir e vender um robot altamente sofisticado.
A procura de robots é dada pela função: P = 100 − Q e a função custo por: CT = 10Q.

Considere que uma outra empresa entra no mercado e decide produzir o mesmo tipo de
robot. Suponha ainda que a nova empresa, a Bobot X (Bx), produz com os mesmos
custos e que a procura global se mantém.
(a) Depois de ponderar todas as estratégias possíveis, a empresa Rx decide continuar a

produzir assumindo que a outra empresa não reagirá às suas decisões de produção.
Determine a quantidade que cada empresa irá produzir e o preço a que serão vendidos
os robots, admitindo que a segunda empresa irá ter o mesmo comportamento que a
empresa Rx (admitindo que maximiza o seu lucro).
(b) Contudo, a solução que tinha sido defendida pelo gabinete de estudos seria a da
empresa Rx entrar em negociação com a segunda empresa. Qual das soluções será
preferível em termos de maximização dos lucros? Porquê?
(c) Suponha agora que a empresa Rx adquire a empresa Bx. A nova empresa assim
constituída mantém as duas fábricas, anteriormente empresas Rx e Bx, em labora-
ção. Compare a produção, preço e lucro desta nova empresa com a encontrada na
alínea b). Comente os resultados obtidos.
(d) Entretanto o governo, preocupado com esta monopolização do setor, decide pedir um
parecer sobre as vantagens ou inconvenientes da imposição da solução concorrencial
ao monopólio.
(e) Admita que a empresa Rx decide denunciar o acordo, entretanto efetuado no segui-
mento da proposta do gabinete de estudos, e assume a liderança do mercado por
considerar que conhecia o comportamento do outro empresário.
i. Determine a repercussão desta decisão sobre o montante a produzir e sobre o
lucro total de ambos os empresários, supondo que o empresário Bx aceita essa
liderança e atua como seguidor.
ii. Admita agora que a empresa Bx se assume como líder, cabendo à empresa Rx
aceitar o montante produzido pela empresa Bx. Determine o montante de lucros
que ambos os empresários obteriam.
iii. Se ambos os empresários decidirem assumir a liderança, qual seria o montante
de lucros que ambas as empresas obteriam?
(f) Construa a matriz de lucros resultantes das diversas alternativas à disposição dos
empresários. Diga qual é a estratégia que é mais favorável para cada um dos em-
presários individualmente considerados e quais as que deveriam ser escolhidas se
pretendessem maximizar o lucro conjunto.
11. Suponha uma empresa que é a única a produzir alfinetes de cabe�a X e cuja estrutura de
custos é estimada ser: CT = 2, 5q 2 .

Sendo a procura de alfinetes dada pela expressão: QD = 120 − 2P .
(a) Qual o preço e quantidades maximizadoras de lucro?

(b) Suponha que outro empresário decide investir no setor da produção de alfinetes
e pretende produzir um produto com as mesmas características do já existente.
Suponha também que a procura de alfinetes permanece a mesma e que a nova
empresa vai produzir a custos semelhantes.
i. Determine qual o preço e quantidades de equilíbrio de acordo com a solução de
Cournot.
ii. A. Poderiam ambas as empresas melhorar a sua situação se decidirem formar
um cartel? Se não, diga a razão. Se sim, qual o resultado em termos de
lucros?
B. Comparando esta solução com a solução de 1) (monopólio com uma só
empresa) chega-se à conclusão que a produção e o lucro da indústria serão
maiores. Porquê?
iii. Se cada empresa considerasse o preço como a variável de decisão, o que aconte-
ceria a cada uma das soluções de duopólio referidas?
12. No Uzbequistão, a HV e a RD são as duas únicas empresas que se dedicam à produção de

aulas práticas. A procura deste bem, por parte dos habitantes (denominados “alunos”),
expressa-se na seguinte função: P = 100 − 5Q e as duas empresas têm custos idênticos,
respetivamente, CT1 = 10q1 e CT2 = 10q2
(a) As duas empresas há muito que vêm produzindo de acordo com a solução que maxi-
miza o lucro conjunto. No entanto, a HV suspeita que, no próximo período, RD se
comportará como seguidora (de Cournot) e irá tomar partido desse conhecimento.
Porém, engana-se. RD decide realmente cumprir o acordo já estabelecido. Qual a
solução de mercado?
(b) Em oligopólio, cada modelo expressa um tipo de comportamento por parte das
empresas envolvidas. Considerando um duopólio diga, justificando, qual o compor-
tamento que mais favorece o bem-estar dos consumidores.
13. Assuma um mercado com apenas uma empresa (empresa 1) no qual existe uma potencial
entrante (empresa 2). A função custo é dada por: CTi = 10qi + 16 (em que i = 1, 2). A
função procura de mercado é dada por: Q = 100 − P .
Se a empresa 2 não entrar no mercado, a empresa 1 continua a ser um monopolista.
Se, ao invés, a empresa 2 entrar no mercado, a empresa 1 poderá tomar uma das seguintes
decisões:

• ou pratica uma estratégia de preço limite;

• ou se acomoda à entrada, situação em que as duas empresas decidem à Cournot.
Sabe-se que a empresa 1 não pode alterar a quantidade escolhida.
Finalmente, no caso de ter entrado no mercado e após observar a decisão da empresa

1, a empresa 2 decidirá se permanece no mercado ou se sai do mercado. Admita que os
lucros de cada empresa são apenas registados após a tomada de todas as decisões descritas
anteriormente.
(a) Calcule os lucros das duas empresas em cada um dos cenários descritos.
(b) Represente o jogo na forma extensiva.
(c) Utilizando o método da indução retrospetiva, identifique as decisões de cada empresa
na situação de equilíbrio.
14. Suponha a existência de um mercado de concorrência perfeita em que existem 100 empre-
sas com estruturas de custos idênticas sendo a curva de procura de mercado P = 12 − Q.
(a) Determine a função oferta de mercado.

(b) Em determinado momento entra na indústria uma nova empresa (B) que, devido
a vários fatores, assume a posição de empresa dominante. Sabendo que o custo
marginal da empresa dominante (B) é dado por Cmg = 1 + 0, 25Q, determine
o volume da produção global da indústria, definindo a quota parte de mercado da
empresa dominante, admitindo que esta maximiza os seus lucros. Determine o preço.
(c) i. Determine qual(is) o(s) efeito(s) da entrada da nova empresa (B) sobre volume
de produção da indústria e cada empresa da “franja” competitiva, bem como,
sobre o preço de mercado.
ii. Discuta as razões que terão permitido à empresa assumir o papel de líder na
formação do preço na indústria em questão.

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Licenciatura em Ciências Empresariais

5 Teoria dos Jogos 23

2. Considere um mercado com os seguintes dados:

Sabendo que X = 1, 2Y , calcule CR3, HH e o coeficiente de entropia. Interprete cada

3. Considere um mercado oligopolista onde está a decorrer um processo de concentração de

Relativamente a este mercado, sabe-se ainda que o processo de concentração se refere à

(a) Considerando a situação pós-aquisição deste mercado, calcule e compare os resul-

Sandra Sousa 2023/2024 3

(a) Calcule CR3 e CR4, o índice HH e o coeficiente de Entropia.

6. As autoridades responsáveis pela política da concorrência do país Atlântida receberam

(a) Calcule o rácio de concentração CR5 e interprete o resultado obtido.

Sandra Sousa 2023/2024 4

(b) Calcule o intervalo de valores do índice de Hirshman-Herfindahl para este setor.

1.2 Barreiras à entrada

7. Considere os seguintes custos:

• Campanha publicitária de lançamento de um novo chocolate

Classifique-os em custos irreversíveis, custos fixos e custos variáveis.

8. Tendo em atenção as capacidades de produção de vidro plano na Europa, constantes do

9. Um semanário apresentava para um determinado ano, os dados relativos às vinte maiores

Sandra Sousa 2023/2024 5

A curva de procura anual é dada por P = 300 − 0, 2Q com P , em euros, e Q, em ton/ano.

(a) Comente a política governamental bem como a argumentação apresentada.

Sandra Sousa 2023/2024 6

1.3 Integração vertical / Fusão

• das empresas e dos consumidores,

Sandra Sousa 2023/2024 7

CT (q) = q 3 − 8q 2 + 20q + 200

CT (q) = 3q 3 − 16q 2 + 50q + 90

onde CT é o custo total e q é a quantidade produzida por cada empresa. O preço de

Sandra Sousa 2023/2024 9

(a) Se o preço de equilíbrio do mercado for de 33 unidades monetárias, qual é o volume

(a) Determine a expressão analítica da curva da oferta de cada empresa em período

Sandra Sousa 2023/2024 10

em que q representa os quilos de bolinhos de bacalhau produzidos por dia. A curva da

(a) Determine a expressão analítica da curva de oferta de mercado de período longo.

CT = q 3 − 12q 2 + 50q + 1000

(a) Deduza a função oferta da Berlim Berlim em período curto.

9. A produção de bicha para fins piscatórios funciona de forma perfeitamente concorrencial

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CTP C = 0, 35q 3 − 5q 2 + 45q + 200

CTP L = 0, 35q 3 − 7q 2 + 85q

em que q representa a quantidade produzida de bicha (em baldes). Sabe-se, também,

(a) Determine o equilíbrio de período longo (q, P, QD e número de empresas) em que o

(a) Escreva a curva da oferta da indústria.

(a) Determine a expressão da curva da oferta de curto prazo desta empresa.

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CTP L = q 3 − 15q 2 + 76, 25q

(a) Estime a oferta de longo prazo da empresa e da indústria.

13. Suponha que no mercado de combustíveis do distrito do Porto é tipicamente de concor-

em que q representa a quantidade, em milhares de litros, vendida semanalmente por cada

(a) Nestas condições:

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Obtenha a curva da oferta desta indústria.

CT = 0, 04q 3 − 0, 9q 2 + (11 − K)q + 5K 2

K− parâmetro definidor da dimensão da empresa

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2. Considere um mercado com procura dada por Q = 50 − P2 . O custo marginal é constante

(a) O preço e a quantidade de equilíbrio em situação de concorrência perfeita e de

4. A empresa AAA é a única a produzir no mercado mundial de determinado produto dieté-

Enquanto a função receita total (com P = Preços) é dada por:

i. Determine a quantidade que a empresa passa a vender, o respetivo preço e ainda

(a) Qual a quantidade produzida pela primeira empresa (incumbente) em situação de

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