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D E P A R T A M E NP TO OR TPUEGSU SÊ OS A L

JOVEM
PROGRAMA OFICINA APRENDIZ
DO ENSINO | INSTITUTO
| INSTITUTO JCA JCA
EXPEDIENTE

Autor
INSTITUTO JCA
Revisão Ortográfica
ANA RITA ARAÚJO
Design Capa
HENRIQUE FERREIRA
Revisão Edição
ELEN ALVES
APRESENTAÇÃO

“Quando as pessoas não sabem falar ou escrever


adequadamente sua língua, surgem homens
decididos a falar e escrever por elas”.

Wendell Johnson

À medida que a sociedade se desenvolve, o


mercado de trabalho exige profissionais com
competência, eficiência e desenvoltura no
exercício de suas atividades. Por isso, espera-se do
profissional, que precisa fazer o uso da palavra
escrita ou falada, um nível de competência
linguística apropriada a cada situação específica.
Sabedores das dificuldades dos nossos alunos,
elaboramos este material como objetivo de
desenvolver os aspectos que envolvem a
modalidade linguística oral e escrita, a utilização
de normas de redação técnica, analisando alguns
tópicos gramaticais e de diferentes níveis de leitura
e de produção textual.
Para que os objetivos propostos neste trabalho
sejam alcançados, selecionamos textos de autores
consagrados, não apenas com o intuito de
despertar nos alunos o gosto pela leitura,
fornecendo-lhes também elementos gramaticais e
extragramaticais que lhes permitam uma
comunicação eficiente no exercício das suas
funções.
Vale lembrar que para escrever bem, é preciso
desenvolver o hábito da leitura.

SUCESSO!
FAÇA BRILHAR O SEU TALENTO

Nosso medo maior não é de que sejamos incapazes.


Nosso medo maior é de que sejamos poderosos além
da medida.
É a nossa luz, não a nossa escuridão, que mais
amedronta.
Perguntamo-nos: quem sou eu para ser brilhante,
atraente, talentoso, incrível?
Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?
Bancar o pequeno não ajuda o mundo.
Não há nada brilhante em encolher-se para que outras
pessoas não se sintam inseguras em torno de você.
É à medida que deixamos a nossa própria luz brilhar
que damos às outras pessoas permissão para fazer o
mesmo.

Nelson Mandela
SUMÁRIO

4 CAPITULO I – O QUE É LER


5 CAPÍTULO II – LÍNGUA ORAL E NORMA CULTA ESCRITA
6 CAPÍTULO III – COMUNICAÇÃO
8 CAPÍTULO IV – COESÃO E COERÊNCIA
9 CAPÍTULO V – FUNÇÕES DA LINGUAGEM
11 CAPÍTULO VI – CONECTORES OU ARTICULADORES DO DISCURSO
13 CAPÍTULO VII – ORTOGRAFIA – HISTÓRIA DOS ACORDOS
17 CAPÍTULO VIII – PRODUÇÃO TEXTUAL
19 REFERÊNCIAS
O QUE É LER?
LER não é apenas decodificar símbolos. É interpretar e compreender o que se lê.
É entender o sentido do texto.

Objetivo da leitura
a) “Ler para obter uma informação precisa”: lemos um texto para localizar uma
informação que nos interessa. Exemplo: buscar um número de telefone na lista
telefônica.
b) “Ler para seguir instruções”: lemos para saber como fazer ou agir. Exemplo: buscar
orientações para participação em um congresso.
c) “Ler para obter uma informação de caráter geral”: lemos um texto para saber do que
se trata, e caso nos interesse o assunto, continuaremos a ler o texto ou não. Exemplo:
a leitura das manchetes de um jornal ou a leitura de um sumário de livro, que são
aberturas para irmos ou não à leitura da matéria ou artigo completo.
d) “Ler para aprender”: lemos com a finalidade de ampliar ou adquirir conhecimentos
sobre um assunto. É estudar o texto para aprender sobre um assunto.
e) “Ler para revisar um escrito próprio”: é quando o autor lê o texto que escreveu para
revisão de conceitos.
f) “Ler por prazer”: a leitura é uma questão pessoal, lemos um texto porque gostamos
de ler, porque gostamos daquele determinado tipo de texto, porque a leitura nos traz
prazer. Exemplo: leitura de um romance, poema, entre outros.
g) “Ler para comunicar um texto a um auditório”: lemos com o objetivo de transmitir a
informação do texto a outras pessoas. Exemplo: ler um discurso;
h) “Ler para praticar a leitura em voz alta”: lemos para aprender normas e entonação
de voz em sinais de pontuação, sermos rápidos, claros, fluentes;
i) “Ler para verificar o que se compreendeu”.

LÍNGUA ORAL E NORMA CULTA ESCRITA


Quando falamos devemos optar por uma linguagem formal ou informal observando-se
que o uso de cada uma delas vai variar conforme o contexto. Para cada situação
específica os níveis de oralidade e de escrita são diferentes.
Portanto, não se trata apenas de aprender a falar, mas de adequar o nível de
linguagem a cada situação, considerando-se que o objetivo maior é corresponder-se
com competência.

Língua e Fala
Para que se estabeleça a comunicação, são necessários:

Emissor: aquele que transmite a mensagem – uma pessoa, uma empresa, um jornal;

Receptor: aquele que recebe a mensagem (uma pessoa, um grupo de pessoas, uma
instituição);

Mensagem: é o conjunto de informações transmitidas;

Código: conjunto de signos e regras de combinação desses signos; a mensagem só


será entendida se o receptor conhecer o código em que a mensagem é transmitida;

Canal de comunicação: meio concreto através do qual a mensagem é transmitida


(livro, voz, revista, emissora de TV);

Contexto: situação a que a mensagem se refere.

Considerando-se que a língua como parte social da linguagem é o código mais


importante para a transmissão de uma mensagem pertencente a uma comunidade, o

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indivíduo tem a liberdade de usá-la conforme a sua vontade. A este processo
chamamos de fala.
O precário conhecimento que o indivíduo tem da língua portuguesa, que é do que
estamos tratando no momento, faz com que pessoas não consigam comunicar-se com
clareza.
Portanto a clareza na comunicação é imprescindível se quisermos ser atendidos nas
nossas solicitações. Para tanto é preciso que os pensamentos estejam organizados e
que tenhamos um bom conhecimento da linguagem formal.

Linguagem Formal e Informal


Qual é a sua opinião, será que utilizamos a mesma forma tanto para falar quanto
para escrever?

Certamente que sua resposta foi “não”. Mas afinal, por que isso acontece?
Como você sabe, convivemos em uma sociedade na qual trocamos experiências com
as outras pessoas a todo o momento, seja para ensinar ou para aprender com elas. E
esta troca de experiências só é permitida porque podemos utilizar de um recurso muito
precioso – a linguagem. Ao falar, usamos a linguagem oral, e para escrever, a
linguagem escrita.
Mas é justamente aí que precisamos saber diferenciá-las, pois durante a fala,
tomamos algumas atitudes que não são permitidas no momento da escrita. Vamos
citar algumas?
Imagine-se conversando com um amigo... você usa gestos, faz algumas pausas,
provoca aquele suspense, e até pode usar algumas gírias da “hora”, não é mesmo? E
naquele bate papo na Internet? Já sei! Quis aproveitar ao máximo aquele momento e
resolveu abreviar as palavras, não foi? Sem problemas, seu amigo compreenderá tudo
perfeitamente.

Reverta a situação, pois neste momento irá imaginar que precisa fazer aquela redação
que a professora solicitou, ou que precisa se comunicar com o diretor de sua escola
ou da sua empresa. É hora de colocar em prática todo o seu conhecimento no que se
refere à ortografia das palavras, à construção dos parágrafos, de modo que as ideias
se apresentem claras ao leitor, e para que isto aconteça, é preciso escolher
cuidadosamente as palavras. Percebeu quanta diferença?!
Portanto a questão da informalidade ou formalidade vai depender de cada situação, ou
seja, vai depender do contexto.

Exercícios
1) Joana costuma pegar os filhos na saída da escola. Hoje, ela tem um compromisso e
não poderá buscá-los. Ela, na semana passada, avisou ao marido de que ele teria de
buscar as crianças em seu lugar. Para que ele não esquecesse, achou melhor deixar
um bilhete. Ela escreveu o seguinte:

Carlos, não esqueça das crianças hoje, tá?


Beijos. Joana.

- Você acha que o bilhete redigido por Joana está claro o bastante para que Carlos
compreenda o que deve fazer? Explique.

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Abaixo há outra versão do bilhete de Joana para Carlos:

Carlos,
Na semana passada, eu conversei com você sobre um compromisso que tenho hoje à
tarde, lembra? Na semana passada também, eu avisei que o compromisso me
impediria de pegar as crianças na escola, você se lembra? Pois é, hoje à tarde eu
tenho o compromisso e não vou poder pegar as crianças na escola. Você pode pegar
as crianças na escola, conforme combinamos na semana passada? Pode pegá-las na
escola na hora da saída? Eles saem por volta das 17h30 min.
Um beijo,
Joana

A partir da leitura do bilhete, responda às seguintes questões:


a) O bilhete possui todas as informações necessárias para que Carlos possa
compreendê-lo?
Justifique sua resposta.

b) Você localiza algum tipo de problema no bilhete? Qual /Quais?

Atividade:

Em grupo, reescrevam o bilhete da atividade, retirando os problemas apontados pelo


item b.

Em uma empresa de serviços via telefone, que funciona vinte e quatro horas por dia,
uma atendente que trabalha entre 8h e 17h precisa deixar um recado para outra, que
trabalha em seu lugar a partir das 17h, a fim de que ela possa dar alguns telefonemas
que ficaram pendentes. Pendências: Dois clientes fizeram reclamações, as quais
precisam ser encaminhadas ao setor responsável. Um outro cliente deve receber um
telefonema de convite para conhecer o novo serviço da empresa, ele estará em casa a
partir das 20h. Faça o bilhete que a atendente 1 precisa deixar para a atendente 2.

Atividade:
Elabore um bilhete, invente um contexto, ou seja: o nome das atendentes, os nomes,
os códigos ou numerações dos clientes, os setores e tudo que poderá deixar a sua
mensagem a mais clara possível. A mensagem deve ser explícita. Use o vocativo.

Observação: esta tarefa deverá ser feita em folha de papel separada para ser
entregue ao professor.

Relembrando: O vocativo é a expressão que é utilizada para chamar a atenção do


destinatário da mensagem ou para invocá-lo. É um “chamamento” precedido de
vírgula.
Exemplos:
1) Mãe, eu vou chegar em casa depois das 22 horas. Eu juro!!!
2) Carlos, não esqueça de comprar o presunto e o queijo.
3) Deus, estou aqui, responda-me, por favor.
4) Sr. Mauro Rodrigues, venho por meio desse comunicado...
COMUNICAÇÃO
Independente da atividade que você desenvolva ou do cargo que ocupa em uma
empresa, é essencial que saiba comunicar-se de maneira correta e eficiente.

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Transmitir ideias não se resume a usar as palavras de qualquer jeito. Existem regras
para que elas se organizem e se relacionem.

Conhecendo os Principais Elementos da Comunicação


Como você sabe, nós somos considerados seres sociais e dispomos de um
instrumento importantíssimo o qual nos permite interagir de modo efetivo com as
pessoas que estão à nossa volta – a linguagem.

Pelo fato de não conseguirmos viver sozinhos, sentimos necessidade e precisamos


realmente nos comunicar com os nossos semelhantes. E esta comunicação somente
se dá por meio da linguagem, realizada de maneiras distintas.
Oralidade – Escrita –Gestos – Cores – Símbolos – Imagens

Leia o texto abaixo:

FALHA DE COMUNICAÇÃO
De: Diretor-Presidente Para: Gerente
Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17 horas, o cometa Halley estará nesta
área. Trata-se de evento que ocorre a cada 78 anos. Assim, por favor, reúna os
funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacete de segurança, quando
explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro
fenômeno a olho nu. Sendo assim, todos deverão se dirigir ao refeitório, onde será
exibido um documentário sobre o cometa Halley.

De: Gerente Para: Supervisor


Por ordem do diretor-presidente, na sexta-feira, às 17 horas, o cometa Halley vai
aparecer sobre a fábrica. Se chover, por favor, rena os funcionários, todos com
capacete de segurança e encaminhe-os ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar,
o que acontece a cada 78 anos a olho nu.

De: Supervisor Para: Chefe de produção


A convite do nosso querido diretor, na sexta-feira, às 17 horas o cientista Halley, 78
anos, vai aparecer nu no refeitório da fábrica usando capacete, pois vai ser
apresentado um filme sobre o problema da chuva na segurança. O diretor levará a
demonstração para o pátio da fábrica.
De: Chefe de Produção Para: Mestre
Na sexta-feira, às 17 horas, o diretor, pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer no
refeitório da fábrica para filmar o Halley nu, o cientista famoso e sua equipe. Todo

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mundo deve estar lá de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre segurança
na chuva. O diretor levará a banda para o pátio da fábrica.

De: Mestre Para: Funcionário


Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio na próxima
sexta-feira, às 17 horas, pois o manda chuva (diretor) e o senhor Halley, guitarrista
famoso, estarão lá para mostrar o raro filme Dançando na Chuva. Caso comece a
chover mesmo, é para ir para o refeitório de capacete na mesma hora. O show será lá,
o que ocorre a cada 78 anos.
E finalmente no quadro de avisos:
Na sexta-feira o presidente fará 78 anos, e liberou os funcionários para a festa, às 17
horas, no refeitório. Vão estar lá Bill Halley e seus cometas. Todo mundo deve estar
nu e de capacete porque a banda é muito louca e o rock vai rolar solto no pátio,
mesmo na chuva.

Exercícios
1. A comicidade do texto acima ocorre devido a grave falha de comunicação
entre os emissores e os receptores da mensagem. Produza um diálogo com a
mesma estrutura cômica, baseando-se também nos “ruídos” entre os
elementos da comunicação.

O registro deverá ser feito no seu caderno.

2. No exercício anterior, verificamos que a comunicação não se resume apenas


em proferir um número expressivo de palavras, mas sim ter a capacidade de
fazer o outro lado compreender aquilo que realmente queremos expressar,
sem que haja qualquer tipo de interpretação errônea. Pensando nisso, escreva
um parágrafo em seu caderno (mínimo de 5 e máximo de 10 linhas)
respondendo a seguinte questão:

Sugestão: Realizar um debate em torno da questão abaixo:


Por que a comunicação eficaz gera resultados positivos em todos os momentos de
nossa vida?

COESÃO E COERÊNCIA
Na construção de um texto assim como na fala, usamos mecanismos (palavras ou
expressões) capazes de garantir que o interlocutor compreenda a mensagem que ele
vai ler ou (ouvir). Dessa forma, para que (uma fala) ou um texto seja compreendido
facilmente, é necessário que ele seja coeso e coerente.
Coesão
A Coesão é a parte da gramática que se preocupa com a parte estética do texto (erros
gramaticais relacionados com a grafia: acentuação, pontuação, conjugação verbal,
escrita correta das palavras, repetição, substituição de palavras).
Assim, um texto coeso é aquele que apresenta suas ideias ligadas em uma sequência
lógica (para que tenha sentido), sem erros de grafia e de concordância.

Vamos analisar os exemplos a seguir para compreendermos melhor o conceito de


coesão.
a) “Moradia e educação é direitos do cidadão”.
Correção: “Moradia e educação são direitos do cidadão”.
b) “Agente vive bem em Brasília”.
Correção: “A gente vive bem em Brasília” ou “Nós vivemos bem em Brasília”.
c) “Cadernos apartirde R$2,00”.

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Correção: “Cadernos a partir de R$2,00”.
Dessa forma, é possível concluir que a coesão se refere aos aspectos formais do
texto. São erros de coesão: má concordância, repetição desnecessária, pronomes
indevidos e palavras inapropriadas.

Coerência
A coerência não se preocupa com a estética, mas com o sentido apresentado no texto
ou na fala. Os exemplos a seguir demonstrarão o que acabamos de falar.
a) “A modelo pousou para o fotógrafo”.
Correção: “A modelo posou para o fotógrafo”.
b) “O aumento do desemprego foi de 0% em novembro”.
Correção: “Não houve aumento do desemprego em novembro”.
c) "A nova terapia traz esperanças a todos os que morrem de câncer a cada ano."
Correção: “A nova terapia traz esperanças a todos os que sofrem de câncer a cada
ano”.

Exercícios
Encontre as incoerências existentes nas frases a seguir.
a) "Apesar da meteorologia estar em greve, o tempo esfriou intensamente ontem”.
b) "Os sete artistas compõem um trio de talento."
c) "A vítima foi estrangulada a golpes de facão."
d) "Os nossos leitores nos desculparão por esse erro indesculpável."
e) "No corredor do hospital psiquiátrico os doentes corriam como loucos."
f) "O presidente de honra é um jovem septuagenário de 81 anos."
g) "Prefeito de interior vai dormir bem e acorda morto”.

FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Para que serve a linguagem?
Sabemos que a linguagem é uma das formas de apreensão e de comunicação das
coisas do mundo. O ser humano, ao viver em conjunto, utiliza vários códigos para
representar o que pensa, o que sente, o que quer, o que faz.

Sendo assim, o que conseguimos expressar e comunicar através da linguagem? Para


que ela funciona?
A multiplicidade da linguagem pode ser sintetizada em seis funções ou finalidades
básicas. Veja a seguir:

1) Função Referencial ou Denotativa


Palavra-chave: referente
Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados
concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal,
do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o
referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

Exemplo:

Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, uma maçã,


uma laranja, uma banana e um morango. (Este texto informa
o que há dentro da cesta, logo, há função referencial).

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2) Função Expressiva ou Emotiva
Palavra-chave: emissor
Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos
indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns
sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

Exemplos:
a) Ah que coisa boa!
b) Tenho um pouco de medo ....
c) Nós te amamos

3) Função Apelativa ou Conativa


Palavra-chave: receptor
Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de
algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e
você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativos. É a linguagem usada
nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

Exemplos:

a) Você já tomou banho?


b) Mãe, vem cá!
c) Não perca esta promoção!

4) Função Poética
Palavra-chave: mensagem
É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais
em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das
formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender,
fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico. Embora seja própria da obra
literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se
encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na
publicidade.

Exemplos:

 “... a lua era um desparrame


de prata”. (Jorge Amado)
 Em tempos de turbulência, voe com fundos de renda
fixa. (Texto publicitário)
 Se eu não vejo a mulher que eu mais desejo nada
que eu veja vale o que eu não vejo (Daniel Borges)

5) Função Fática
Palavra-chave: canal

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Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada
em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas
sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que
está ocorrendo.
Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em
expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro,
sem dúvida, entende? não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações
e similares.

Exemplo:
Alô? Está me ouvindo?

6) Função Metalinguística
Palavra-chave: código
Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um
código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do
poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos
de metalinguagem.

Exemplo: Frase é qualquer enunciado linguístico com


sentido acabado.
(Para dar a definição de frase, usamos uma frase.)

Observações:
- Em um mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é
saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo.
- As funções para a linguagem foram bem caracterizadas em 1960, por um famoso
linguista russo chamado Roman Jakobson, num célebre ensaio intitulado "Linguística
e Poética".

CONECTORES OU ARTICULADORES DO DISCURSO


São palavras ou expressões utilizadas para especificar as relações entre vários
segmentos linguísticos de um texto - sequencializam as ideias e estabelecem ligação
entre elas. Dessa forma, o uso correto de conectores permite uma maior coesão
textual e envolve uma compreensão facilitada da globalidade do texto.

Incluem-se neste grupo várias subclasses gramaticais de palavras:


- conjunções (e; pois...)
- locuções conjuncionais (além disso; no entanto...)
- advérbios (depois; finalmente...)
- locuções adverbiais (em seguida; por último...)
- algumas orações reduzidas – orações sem conjunção e com o verbo numa forma
nominal – gerúndio, infinitivo ou particípio – (concluindo; para terminar; feito isto).

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Tipo de Conectores
Adição - e, além disso, e ainda, também, igualmente, do mesmo modo, não só… mas
também /como ainda, bem como, assim como, por um lado… por outro lado, nem…
nem (negativa), de novo, incluindo…

Certeza - com certeza, decerto, naturalmente, é evidente que, evidentemente,


certamente, sem dúvida que…
Oposição/ contraste - mas, porém, todavia e além disso, contudo, no entanto, doutro
modo, ao contrário, pelo contrário, contrariamente, não obstante, por outro lado…

Concessão - ainda que, apesar de, embora, mesmo que, por mais que, se bem que,
ainda assim, mesmo assim, posto que…

Conclusão /síntese / resumo - pois, portanto. por conseguinte, assim, logo, enfim,
concluindo, em conclusão, em síntese, consequentemente, em consequência, por
outras palavras, ou seja, em resumo, em suma, ou melhor…

Confirmação - com efeito, efetivamente, na verdade, de fato…

Explicitação / particularização - quer isto dizer, (não) significa que, por outras
palavras, isto é, por exemplo, ou seja, é o caso de, nomeadamente, em particular, a
saber, entre outros, especificamente…

Opinião - na minha opinião, a meu ver, em meu entender, no meu ponto de vista,
parece-me que, creio que, penso que, sou da opinião que, para mim, sou a favor, acho
que, concordo…

Dúvida - talvez, provavelmente; é provável que, possivelmente, é possível,


porventura, não tenho opinião formada sobre, não sei dizer se, quem sabe?…

Indiferença - não acho nada, para mim tanto faz, sei lá....

Alternativa - fosse… fosse, ou (…ou), ora… ora, quer… quer, seja… seja;
alternativamente, em alternativa…

Comparação - como, conforme, também, tanto… quanto, tal como, assim como, tão
como, pela mesma razão, do mesmo modo, de forma idêntica, igualmente…

Consequência - por tudo isto, de modo que, de tal forma que, de sorte que, daí que,
tanto… que, é por isso que…

Atividade
Construa um único período a partir das orações, usando os conectores adequados a
cada situação. Verifiquem a possibilidade do emprego de outros conectores para
expressar o mesmo sentido ou outros, como feito no modelo:

Modelo: A gravata do uniforme de Pedro está velha e surrada. A minha


gravata está novinha em folha.
A gravata do uniforme de Pedro está velha e surrada, mas/porém a minha
está novinha em folha.
A gravata do uniforme de Pedro está velha e surrada, já a minha está
novinha em folha.

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Texto 1
O sonho é um elemento essencial à vida. É ele que nos projeta para além dos
limites estreitos da realidade. Não podemos viver apenas de sonhos. São eles
que nos alimentam o espírito. Dão-nos força para enfrentarmos as
adversidades da vida. Há quem não possa, não queira alimentar ilusões
talvez com medo da desilusão. Esse medo deve ser superado. A vida deve
valer a pena. Deixemos o sonho crescer dentro de nós. Voemos com ele.

Texto 2
O sonho é um elemento essencial à vida, pois é ele que nos projeta para
além dos limites estreitos da realidade. Ainda que não possamos viver
apenas de sonhos, certamente são eles que nos alimentam o espírito e nos
dão força para enfrentarmos as adversidades da vida. No entanto, há quem
não possa ou não queira alimentar ilusões talvez com medo da desilusão.
Mas esse medo deve ser superado para que a vida valha a pena.
Primeiramente, deixemos o sonho crescer dentro de nós, depois, voemos
com ele.

Qual dos dois textos está mais correto? Por quê?

ACORDO ORTOGRÁFICO
História dos acordos
A ortografia da língua portuguesa é regida por um conjunto de normas oficiais sob a
forma de acordos ortográficos. No início do século XX surgiu em Portugal e no Brasil a
intenção de estabelecer um modelo de ortografia que pudesse ser usado como
referência nas publicações oficiais e no ensino em ambos os países, iniciando-se
assim um longo processo de tentativas de convergência das ortografias usadas em
cada país.

No ano de 1943, realizou-se em Lisboa um encontro entre os dois países, com o


objetivo de uniformizar os vocabulários já publicados, o da Academia das Ciências de
Lisboa, de 1940, e o da Academia Brasileira de Letras, de 1943. Deste encontro
resultou o Acordo Ortográfico de 1945, que, no entanto, apenas entrou em vigor em
Portugal, não tendo sido implementado no Brasil, que continuou a reger-se pelas
regras expostas no Vocabulário Ortográfico de 1943.

Em 1986, foi feita, no Brasil, uma nova uniformização da ortografia, sem que se
tivesse chegado a um consenso. Nos anos seguintes, fruto de um longo trabalho
desenvolvido pela Academia Brasileira de Letras e pela Academia das Ciências de
Lisboa, os representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe assinaram o Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa de 1990, ao qual adere também, depois da sua independência em
2004, Timor-Leste. O Acordo Ortográfico de 1990 entrou em vigor, no início de 2009
no Brasil e em 13 de maio de 2009 em Portugal.

13
Desde o dia 01/01/2009, já estão em vigor as novas regras ortográficas da língua
portuguesa. É fácil ver nos jornais, rádios e televisão notícias relacionada a este
assunto, porém não é preciso se desesperar, temos até 2012 para se “habituar” com
as novas regras. Até lá, as duas regras serão aceitas, uma boa notícia para quem
presta concursos públicos e vestibulares. Somente em 2013 que a regra antiga será
abolida.

Mudanças
- Alfabeto
O alfabeto será formado por 26 letras

- Trema
Não existirá mais o trema na língua portuguesa. Será mantido apenas em casos de
nomes estrangeiros. Exemplos: Müller, mülleriano.

- Acentuação – ditongos “ei” e “oi”


Os ditongos abertos “ei” e “oi” não serão mais acentuados em palavras paroxítonas.
Exemplos: assembleia, plateia, ideia, paranoia, jiboia, heroico, paranoico.
Obs: Nos ditongos abertos de palavras oxítonas terminadas em éi, éu e ói e
monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis, troféu, céu,
chapéu.

- Acentuação – “i” e “u” formando hiato


Não se acentuarão mais “i” e “u” tônicos formando hiato quando vierem depois de
ditongo.
Exemplos: baiuca, boiuna, feiura, feiume, bocaiúva.

Obs1: Se a palavra for oxítona e o “i” ou “u” estiverem em posição final o acento
permanece: tuiuiú, Piauí.
Obs2: Nos demais “i” e “u” tônicos, formando hiato, o acento continua. Exemplo:
saúde, saída, gaúcho.

14
- Hiato
Os hiatos “oo” e “ee” não serão mais acentuados. Exemplos: enjôo, crêem, lêem.

- Palavras homônimas
Não existirá mais o acento diferencial em palavras homônimas (grafia igual, som e
sentido diferentes). Exemplos: para, pela, pelo, pera.

Obs1: O acento diferencial ainda permanece no verbo poder (pôde, quando usado no
passado) e no verbo pôr (para diferenciar da preposição por).
Obs2: É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras
forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Exemplo:
Qual é a forma da fôrma do bolo?

- Hífen – “r” e “s”


O hífen não será mais utilizado em prefixos terminados em vogal seguida de palavras
iniciadas com “r” ou “s”. Nesse caso, essas letras deverão ser duplicadas.
Exemplos: antessala, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirrival,
autorregulamentação, autossugestão, contrassenso, contrarregra, contrassenha,
extrarregimento, infrassom, ultrassonografia, semirreal, suprarrenal.

- Hífen – mesma vogal


Nova Regra
O hífen será utilizado quando o prefixo terminar com uma vogal e a segunda palavra
começar com a mesma vogal.
Exemplos: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista,
arquiinimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus.

- Hífen – vogais diferentes


O hífen não será utilizado quando o prefixo terminar em vogal diferente da que inicia a
segunda palavra.
Exemplos: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada,
autoinstrução, coautor, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar,
extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista,
semiaberto, semiárido, semiautomático.

Obs: A regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por h: anti-herói, anti-
higiênico, extra-humano, semi-herbáceo.

Exercícios
1). Com o novo acordo, quantas letras passa a ter o alfabeto da língua portuguesa?
a) 23
b) 26
c) 28
d) 20
e) 21

2). A regra atual para acentuação no português do Brasil manda acentuar todos os
ditongos abertos“éu”, “éi”, “ói” (como „assembléia‟, „céu‟ ou „dói‟). Pelo novo acordo,
palavras desse tipo passam a ser escritas:
a) Assembléia, dói, céu, caju, Panama
b) Assembléia, doi, céu, caju, Panamá
c) bússola, imperio, plateia, caju, Panamá
d) bússola, império, plateia, caju, Panamá

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e) bussola, imperio, plateia, cajú, Panamá

3). Pela nova regra, apenas uma dessas palavras pode ser assinalada com acento
circunflexo. Qual delas?
a) Vôo
b) Crêem
c) Enjôo
d) Pôde
e) Lêem

4). Qual das alternativas abaixo apresenta todas as palavras grafadas corretamente:
a) bússola, império, platéia, cajú, Panamá
b) bussola, imperio, plateia, caju, Panama
c) bússola, imperio, plateia, caju, Paamá
d) bússola, império, plateia, caju, Panamá
e) bussola, imperio, plateia, cajú, Panamá

5). De acordo com as novas regras para o hífen, passarão a ser corretas as grafias:
a) Coautor, antissocial e micro-ondas
b) Co-autor, anti-social e micro-ondas
c) Coautor, antissocial e microondas
d) Co-autor, antissocial e micro-ondas
e) Coautor, anti-social e microondas

6). Das frases abaixo, identifique qual está redigida de acordo com a nova ortografia?
a) É preciso ter autoestima e autocontrole para coordenar o projeto de infraestrutura
recémaprovado, ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.
b) É preciso ter auto-estima e autocontrole para coordenar o projeto deinfra-
estruturarecémaprovado, ainda muito polemico e com ajustes a fazer.
c) É preciso ter auto-estima e autocontrole para co-ordenar o projeto de infraestrutura
recémaprovado, ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.
d) É preciso ter auto-estima e auto-controle para coordenar o projeto deinfra-
estruturarecémaprovado, ainda muito polemico e com ajustes a fazer.
e) É preciso ter auto-estima e auto-controle para co-ordenar o projeto de infraestrutura
recémaprovado, ainda muito polêmico e com ajústes a fazer.

7). Em qual das alternativas abaixo há apenas palavras grafadas de acordo com a
nova ortografia da língua portuguesa?

a) Pára-choque, ultrassonografia, relêem, União Européia, inconseqüente, arquirrival,


saúde
b) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequente, arquirrival,
saude
c) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequente, arquirrival,
saúde
d) Parachoque, ultra-sonografia, releem, União Européia, inconsequente, arqui-rival,
saúde
e) Pára-choque, ultra-sonografia, relêem, União Européia, inconseqüente, arqui-rival,
saúde

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PRODUÇÃO TEXTUAL
Que a escrita é onipresente em nossa vida, já o sabemos. Mas, afinal, “o que é
escrever”? Responder a essa questão é uma tarefa difícil porque a atividade da escrita
envolve aspectos culturais, linguísticos, sociais e históricos.
Apesar da complexidade que envolve a questão, não é raro quer em sala de aula, quer
em outras situações do dia a dia, nos depararmos com definições de escrita, tais
como: “escrita é inspiração”; “escrita é uma atividade para alguns poucos privilegiados
(aqueles que nascem com esse dom e se transformam em escritores renomados)”;
“escrita é expressão de pensamento” no papel ou em outro suporte; “escrita é domínio
de regras da língua”; “escrita é trabalho” que requer a utilização de diversas
estratégias da parte do produtor”.
Essa pluralidade de respostas nos faz pensar que o modo pelo qual concebemos a
escrita não se encontra dissociado do modo pelo qual entendemos a linguagem, o
texto e o sujeito que escreve.
Nessa perspectiva, a escrita é uma atividade que demanda da parte de quem escreve
a utilização de muitas estratégias, como:

 Seleção, organização e desenvolvimento das ideias, de modo a garantir a


continuidade do tema e sua progressão;
 “Balanceamento” entre informações explícitas e implícitas; entre informações
“novas” e “dadas”, levando em conta o compartilhamento de informações com
o leitor;
 Revisão da escrita ao longo de todo processo, guiada pelo objetivo da
produção e pela interação que o escritor pretende estabelecer como o leitor.
 O sentido da escrita, portanto, é produto dessa interação, não resultado
apenas do uso do código, nem tão somente das intenções do escritor, mas do
diálogo entre produtor e o leitor.

Entendemos, pois, que a produção textual se realiza, evidentemente, com base nos
elementos linguísticos (código) e na sua forma de organização, mas requer, no interior
do evento comunicativo, a mobilização de um vasto conjunto de conhecimento do
escritor, o que inclui também o que esse pressupõe ser do conhecimento do leitor ou
do que é compartilhado por ambos.
Tipos de Textos
Ostextos são classificados de acordo com sua estrutura, objetivo e finalidade. Assim
sendo, temos: texto narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.
 Narrativo: narra fatos, acontecimentos ou ações de personagens num
determinado tempo e espaço, por exemplo, crônicas, novelas, romances,
lendas, etc.
 Dissertação: texto argumentativo e opinativo, por exemplo, artigos, resenhas,
ensaios, monografias, etc. Está dividido em três partes fundamentais:
introdução, argumentação e conclusão.
 Expositivo: o tema é apresentado a partir de recursos como a conceituação,
a definição, a descrição, a comparação, a informação e enumeração.
 Descrição: descreve objetos, pessoas, animais, lugares ou acontecimentos,
por exemplo, diários, relatos, biografias, currículos, etc.

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 Dissertativo:muito comum em provas de vestibular, processos seletivos, em
que o autor defende o seu ponto de vista através de argumentos. Está dividido
em três partes fundamentais: introdução, argumentação e conclusão.
 Injuntivo:também chamado instrucional, como o próprio nome já diz, tem
como objetivo explicar ou instruir como alguma coisa tem que ser
feita.Exemplos: bula de remédio, manual de algum equipamento eletrônico,
enfim manual de instruções de um modo geral.

Texto Dissertativo:
Está dividido em três partes fundamentais: introdução, argumentação e conclusão.

 Introdução: é nesta primeira parte que o autor esclarece sobre o assunto a ser
tratado, o seu ponto de vista a ser defendido ou a sua tese.

 Desenvolvimento: é no desenvolvimento que o autor apresenta os seus


argumentos, que devem estar bem fundamentados por meio de provas que
confirmem o seu posicionamento.

 Conclusão: é a última etapa que pode ser feito através de uma síntese ou
apresentando uma solução para o problema proposto. Nesta etapa é
necessário retomar os problemas citados na argumentação, de forma
resumida, e propor uma solução que minimizem ou eliminem a problemática.
Neste caso as soluções apresentadas ou sugeridas, devem ser detalhadas de
forma que fique claro os agentes envolvidos na solução dos problemas, que
ações serão feitas, os meios ou recursos e os objetivos a serem alcançados.

Sugestão:Pedir aos alunos que tragam exemplos de cada um dos textos acima citados
e trabalhar com eles, e que a partir daí eles sejam capazes de construir seus próprios
textos.

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REFERÊNCIAS
ANGELO, Débora Mallet Pezarim de. AGUIAR, Eliane. Língua Portuguesa: Ensino
Fundamental, 7º Ano. AGUIAR, Eliane Aparecida. Brasília: CIB – Cisbrasil, 2006 –
Rede Salesiana de Escolas.

KOCH, Ingedore Villaça. MARIA ELIAS, Vanda. Ler e Escrever: estratégias de


produção textual. 2ed. São Paulo: Contexto, 2011.

http://www.escolakids.com/aprendendo-sobre-linguagem-formal-e-linguagem-
nformal.htm

http://www.escolakids.com/conhecendo-as-caracteristicas-do-relatorio.htm

http://www.ybnews.org.br/?system=news&action=read&id=380&eid=231

http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=acordo
https://www.todamateria.com.br/tipos-de-textos/
http://lusofalante.blogspot.com/2010/09/o-portugues-em-tres-continentes.html

http://www.escreverbem.com.br/index.php?lingua=1&pagina=reform_orto_tes

http://www.mundodastribos.com/novas-regras-ortograficas-da-lingua-portuguesa.html
O que é crônica: http://www.brasilescola.com/redacao/cronica.htm. Acessado em27 de
fevereiro de 2013.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=36097
http://cleubercarlos.blogspot.com.br/2013/01/cronica-de-fabricio-carpinejar-morri-
em.html

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