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Neste trabalho, observamos como Boécios define a música e o músico em seu tratado De

Institutione Musica, no qual retoma fontes greco-romanas, em especial filosóficas, para


discutir a relação entre a música e a moral. O foco foi a construção discursiva de Boécio e
Agostinho de Hipona, na sua relação com a “herança clássica” na aérea da música. Severino
Boécio foi um filósofo, matemático, estadista, poeta e teólogo romano que, dentre muitos
feitos, foi responsável por escritos de extrema importância na área da música. Durante a
antiguidade clássica, a música era considerada uma extensão da aritmética por conta da
simetria encontrada nos intervalos e ciclos musicais. Boécio, assim, contribui para o chamado
quadrivium que, precedido do trivium formavam as sete artes liberais, as quais foram a
principal forma de ensino e desenvolvimento intelectual durante a idade média, sendo as três
primeiras chamadas artes da linguagem.
Como era comum em sua época, Boécio tenta entender a música desde o pressuposto que ela
faz parte de um todo, este sendo o mundo ao seu redor. Sendo assim, é forte a presença do
simbolismo nos elementos musicais, como desenvolve por meio da ideia de "musica das
esferas", a qual usa signos musicais para representar o cosmos e os planetas que conhecemos.
Ainda nessa vertente, estrutura o conceito conhecido como "musica humana", em que busca
explicar a música como parte do ser humano, estabelecendo paralelos entre harmonia musical
e os componentes do homem: alma, corpo e espírito. Esta ideia mais tarde é desnvolvida por
filósofos e músicos posteriores, que passaram a enxergar a psique humana como um desses
componentes, o que vai resultar no desenvolvimento da terapia musical, séculos depois.
Boécio foi a autoridade mais respeitada e influente em música na Idade Média. O seu tratado,
escrito nos primeiros anos do século VI, era um compêndio de música enquadrado no
esquema do quadrivium, servindo, portanto, como as outras disciplinas matemáticas, como
preparação para o estudo da filosofia. Boécio dividiu a música em três gêneros: música
cósmica, música humana e música instrumental.
A obra de Marciano era essencialmente um manual sobre as sete artes liberais: gramática,
dialética, retórica, geometria, aritmética e harmonia, nessa ordem. As três primeiras - as artes
da palavra - passaram a ser agrupadas sob o nome de trivium, enquanto as quatro últimas
foram designadas por Boécio como quadrivium e constituíram as artes matemáticas.
BOÉCIO foi a figura mais importe para a música, pois discutia com seus
colegas a importância da música tanto nas praticas humanas e tanto no
cosmos, existia-se essas discursões pois nos seus primeiro anos do século VI
na produção do seu trata, quando havia discursões sobre quais disciplinas
serviriam como preparação para o estudo da filosofia. Em seu trado não havia
muitas de suas palavras mas sim fontes gregas, uma de suas fontes era a de
NICÓMACO, no qual não foi substituído até em nossos dias. A importância
de BOÉCIO é tanta para música porque além de estar defender um lugar para
a música no quadrivium, que redigiu manuais similares para aritmética, onde
pode ter visto uma forma de ter visto uma brecha para torna a musica como
algo importante para se adequar as outras disciplinas.
Boécio foi a autoridade mais respeitada e mais influente na Idade Média no
domínio da música. . O seu tratado, escrito nos primeiros anos do século Vi,
ainda na
juventude do autor, era um compêndio de música enquadrado no esquema do
quadrivium, servindo, por conseguinte, como as restantes disciplinas
matemáticas, de
preparação para o estudo da filosofia. Pouca coisa neste tratado era fruto do
próprio
Boécio, pois tratava-se de uma compilação das fontes gregas de que dispunha.
A mensagem que a maioria dos leitores apreendiam era
que a música era uma ciência do número e que os quocientes numéricos
determina-
vam os intervalos admitidos na melodia, as consonâncias, a composição das
escalas
e a afinação dos instrumentos e das vozes. Na parte mais original do livro, os
capítu-
los de abertura, Boécio divide a música em três géneros: música mundana
(«música
cósmica»), as relações numéricas fixas observáveis no movimento dos
planetas, na
sucessão das estações e nos elementos, ou seja, a harmonia no macrocosmos;
música
humana, a que determina a união do corpo e da alma e das respectivas partes,
o
microcosmos, e música instrumental, ou música audível produzida por
instrumentos,
incluindo a voz humana, a qual ilustra os mesmos princípios de ordem,
especialmente
nos quocientes numéricos dos intervalos musicais. A música após a queda do
império romanos tiveram grandes modificações e uma delas foi a música do
século VI.
Mercúrio, introduziu algumas artes para os temas das obras.
Boêmio, foi na época o compositor contemporâneo mas conhecido no século
como também na literatura.
Além disso, a música os Boêmio também introduzia a aritmética. E tudo isso
fez importante para os estudos
E nq educação dos jovem.
Ao colocar a música instrumental para Boêmia entendia que a música
instrumento não era apenas uma arte e não música com melodia e expressões
de sentimentos.

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