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Sem Pitágoras a música a música seria apenas

matemática aplicada

Com estudo de Pitágoras com sua práticas e estudos, temos assim


uma evolução musical ao centro tonal assim, nunca teria existido
um obra de cravo bem temperado de Bach, sem Pitágoras a música
ocidental talvez nunca teria sido a mesma , a base de nossa música
como quartas , quintas e oitavas talvez nem tivesse tanta
importância, perfeitos ou imperfeitos assim como consonância e
dissonâncias.

Se utilizarmos a acústica moderna (que provém, em parte, da


própria música) para estudar os fenômenos auditivos ligados à
corda vibrante, veremos que os números que os pitagóricos nela
enxergavam possuem uma realidade material, um substrato físico
independente dos gostos estéticos desta ou daquela época ou
cultura, que reside no fenômeno da consonância musical (Roederer
1973). A origem empírica dos números ligados à harmonia consiste
na escuta simultânea dos sons gerados por dois segmentos de uma
corda esticada. Os dois segmentos têm, portanto, a mesma tensão,
e seus comprimentos são inversamente proporcionais às
freqüências que emitirão. Certas proporções de números inteiros e
pequenos (2:3, 3:4, ...) entre os segmentos proporcionam um efeito
sonoro da consonância.
Muitas das consonâncias são comuns a diversas civilizações,
mesmo algumas que não possuem a escrita. As consonâncias se
materializam inclusive na música vocal primitiva, onde padrões
geométricos de afinação não são possíveis. Foi esta autonomia do
fenômeno da consonância em relação à forma de geração do som
que lhes valeu grande deferência na Antigüidade.
É interessante notar que a correlação entre consonância musical,
numerologia e cosmogonia não era exclusiva do Ocidente. Na
China antiga existia igualmente um sistema de relações numéricas
de comprimentos de tubos que dava origem às escalas musicais de
instrumentos de sopro, minuciosamente documentado. Também ali
se atribuiu aos sons e números poderes especiais que estariam
associados à ordem do mundo. Um pensador chinês do século II
a.C. parece ecoar os pitagóricos ao se pronunciar sobre a
ressonância simpática entre cordas com certas relações de afinação

Esta ``ciência da música'' não era desprovida de utilidade prática:


O canto medieval, com seus vários modos eclesiásticos (dórico,
lídio, etc.), não prescindia de certo aparato matemático básico
referente à afinação de instrumentos. De fato, o próprio Boécio a
estratificava em três graus de elevação: musica
instrumentalis, musica humana e musica mundana, esta última a
mais elevada pois tange os movimentos celestes, além de outros
aspectos da natureza (Gouk 1990 p. 102).
A estrutura do quadrivium perdurou nas Universidades medievais,
o que legitimou à harmonia musical um status de fenômeno básico
do universo. O prestígio da harmonia propiciaria uma mescla entre
a música e outros campos do conhecimento que seriam hoje
considerados ciências exatas, a partir dessa contigüidade
consagrada no campo acadêmico. O retorno a ideais clássicos do
Renascimento terminaria por reinvestir a música do seu antigo
caráter de padrão básico de proporções, ábaco para interpretação
do mundo.
A música ocidental, ao longo da Idade Média, ganhara
gradualmente uma complexidade inteiramente nova, e no início do
Renascimento já deixara de obedecer de maneira estrita as noções
de consonância e dissonância da Antigüidade. Um vigoroso esforço
teórico, consubstanciado na obra Istitutioni Harmoniche (1558) do
maestro veneziano Gioseffo Zarlino, procuraria legitimar as novas
consonâncias já em uso na música da época, incorporando-as ao
elenco proveniente da Antigüidade. O ato de modificar a ciência da
harmonia era algo de enorme peso e responsabilidade.
Representava algo como afinar novamente todas as ciências exatas.

Pitágoras, toda evolução que seguiriam não poderiam ter sido feito
sem suas descobertas. Nosso Sistema usado Temperado não
poderia ter sido ajustado sem cálculos matemáticos dele

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