Você está na página 1de 1

Brasil

Shein — Foto: Justin Chin/Bloomberg

Governo Lula vai taxar


Shein e Shopee? Entenda
O governo federal decidiu acabar com uma
regra que isenta de imposto as remessas
internacionais com valor inferior a US$ 50

Por Valor — São Paulo


11/04/2023 18h23 · Atualizado há 19 minutos

O governo federal decidiu acabar com uma


regra que isenta de imposto as remessas
internacionais com valor inferior a US$ 50
(cerca de R$ 250). A medida pode atingir as
compras feitas em lojas como Shein, Shopee e
AliExpress, que conquistaram a preferência
dos brasileiros nos últimos anos.

LEIA MAIS:

· Governo vai acabar com isenção de


imposto de remessas internacionais
abaixo de US$ 50

· Shein é investigada na África do Sul por


práticas de importação

· Shein avança em modelo no país, cria


taxa de 10% e reforça logística

· Shopee fecha acordo com GPA, Dia e


Oba; plataforma responderá por
entregas

A decisão foi confirmada pela Receita


Federal ao Valor. Segundo o governo, o
benefício, exclusivo para pessoas físicas, estava
sendo utilizado de forma indevida por algumas
empresas que comercializam produtos pela
internet.

O anúncio ocorre pouco depois de o ministro


da Fazenda, Fernando Haddad, ter afirmado
que avaliava formas de taxar as plataformas
internacionais de varejo como forma de
aumentar a arrecadação do governo federal.

A possibilidade de taxar essas plataformas foi


aventada inicialmente por Haddad em março,
ao detalhar um pacote de R$ 150 bilhões de
medidas para aumentar a arrecadação federal.

Na ocasião, ao falar sobre o assunto, Haddad


não havia citado nenhuma empresa em
específico, mas afirmou que o objetivo do
governo era enquadrar as varejistas
internacionais que não estariam pagando os
impostos devidos no país.

A evasão, segundo ele, estaria prejudicando as


companhias brasileiras, que sofrem com a
concorrência desleal das estrangeiras.

Saber mais

Afinal, haverá taxa sobre Shein,


Shopee e AliExpress?
O anúncio feito pela Receita Federal não
significa a criação de uma nova taxa, mas faz
parte de medidas que o governo pretende
adotar contra a entrada supostamente ilegal de
produtos no país. Ainda não se sabe como as
varejistas, tais como Shein, Shopee, AliExpress e
a americana Wish, seriam afetadas.

O fim da regra que isenta de imposto as


remessas internacionais com valor inferior a
US$ 50 é um dos primeiros passos anunciados
para tentar enfrentar o problema, que Haddad
chegou a chamar de “contrabando digital”.

Além disso, o governo está preparando uma


Medida Provisória para fortalecer o combate à
sonegação no comércio eletrônico. A Receita
avalia que a atual legislação é antiga e não está
preparada para o volume de produtos que
chegam hoje ao país.

Segundo o governo, a regra que beneficia


pessoas físicas estaria sendo usada de maneira
indevida. Há a suspeita de que consumidores e
lojistas informais têm comprado mercadorias
nas plataformas estrangeiras, especialmente as
asiáticas, e revendido os produtos no país, se
beneficiando da isenção de imposto. Outra
estratégia que seria usada é a divisão de
pedidos maiores em diversas encomendas,
para diminuir o valor total da compra e
também driblar a taxação.

Segundo a Receita, o foco será combater a


sonegação e não estão previstas mudanças na
alíquota de importação de varejistas
estrangeiras. Mas haverá, por exemplo, multa
em caso de encomendas simplificadas com
subfaturamento ou dados incompletos.

Um sistema eletrônico para que os


exportadores registrem informações
antecipadas e completas sobre o item enviado,
inclusive dados do importador, também será
disponibilizado às empresas. Transportadoras
também terão que fornecer mais informações
sobre os produtos.

Fabricantes brasileiras têm pressionado o


governo a tomar medidas para enfrentar a
questão por considerar que há concorrência
desleal por parte das varejistas estrangeiras,
especialmente as asiáticas.

Outro foco de pressão é a Frente Parlamentar


Mista do Empreendedorismo (FPE). Deputados
e senadores vêm alegando nos últimos meses
que as plataformas internacionais de varejo
vendem produtos sem taxação ou
subfaturados no Brasil.

Em meio às discussões sobre mudanças nas


cobranças de impostos e das leis brasileiras, as
plataformas estrangeiras dizem que cumprem
as regras locais e que geram negócios e renda
para lojistas do país.

A Shopee afirmou que seu foco está em


conectar vendedores e consumidores locais,
diferentemente de outras plataformas que
dependem da importação de produtos. A
empresa acrescentou que atende mais de 3
milhões de vendedores locais registrados e que
a maioria de seus pedidos é de lojistas
nacionais.

Sobre as vendas de produtos de vendedores


internacionais, a Shopee diz que as novas
regras não terão impacto sobre lojistas e
usuários da plataforma.

Já a Shein disse que continuará cumprindo as


leis e regulamentos locais e que está se
esforçando para se adaptar à normativa da
Receita sobre o repasse de informações sobre
os pedidos.

A AliExpress não se manisfetou.

Conteúdo Publicitário por taboola

LINK PATROCINADO

Esse é o pior erro que você pode cometer ao guardar um


vinho que já foi aberto
BLOG AMO VINHO

LINK PATROCINADO

Abrir um vinho com o saca-rolhas é o pior erro que você


pode cometer. O motivo? Surpreendente
MEU VINHO E VIDA

LINK PATROCINADO

O vento gelado do ar-condicionado te incomoda? Resolva


isso agora mesmo
AIRBREEZE

LINK PATROCINADO

Contagem: SUV não vendidos de 2020 quase gratuitos (Veja


Preços)
SUV | LINKS PATROCINADOS

Meu Negócio por SafraPay

ERP: como sair na frente na hora de fazer a gestão da sua


empresa

Meu Negócio por SafraPay

Qual canal de venda é melhor para o meu negócio?

Gostei da proposta do novo arcabouço;


sugere que vamos para um superávit
primário moderado, diz André Esteves

Agora — Em Finanças

Biden ressalta importância do Acordo


de Windsor em visita à Irlanda do
Norte

Há 3 minutos — Em Mundo

Marinho: Queremos encaminhar


política de valorização do salário
mínimo em maio ao Congresso

Há 5 minutos — Em Brasil

Componente de demanda da inflação é


relativamente forte no Brasil, diz
Campos Neto

Há 5 minutos — Em Finanças

Febraban: Projeção para crédito livre


este ano despenca para 6,8%;
direcionado se mantém em 8,4%

Há 7 minutos — Em Finanças

Governo federal quer acelerar


investimentos em infraestrutura, diz
ministro da Casa Civil

Há 7 minutos — Em Política

Febraban: Após Copom, bancos agora


antecipam previsão de queda da Selic
para setembro

Há 13 minutos — Em Finanças

Varejo sobe com base baixa, menos


inflação, câmbio, deflação em tecidos e
promoções de verão, diz IBGE

Há 13 minutos — Em Brasil

PF começa a ouvir militares sobre


atentados de 8 de janeiro

Há 23 minutos — Em Política

STJ pode fixar regra sobre pedidos de


desistência de processos

Há 34 minutos — Em Valor Jurídico

Smartphone Infinix HOT20i


Esqueça tudo o que você conhece sobre
smartphone. Chegou o Infinix. É infinixamente melhor

Você também pode gostar