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SOCIOLOGIA DA

INFÂNCIA
WILLIAM A. CORSARO
MARGINALIZADAS
“As crianças foram marginalizadas na sociologia devido a sua
posição subordinada nas sociedades e às concepções teóricas de
infância e de sociologia.”
Corsaro apresenta que os adultos enxergam as crianças pelo
que elas vão se tornar.
marginalizadas
são apenas são apenas
crianças crianças
piaget
piaget apresenta a ideia de equilíbrio e que esse ocorre
de forma inata, a abordagem de piaget é mais trabalhada
de forma individual, mesmo acreditando que para as
crianças ajustarem o equilíbrio do mundo externo
acontecem de forma inata, a compensação depende
também das atividades sociológicas
vygotsky
o modelo apresentado por vygotsky diferentemente de
piaget tem como foco o envolvimento coletivo,
contexto de desenvolvimento e história, todos esses
fatores interferem no desenvolvimento do
comportamento.
as alterações no comportamento estão ligadas
diretamente ao meio social e suas demandas.
vygotsky
a importância da linguagem, vygotsky apresenta que as
crianças por meio da linguagem repercutem uma cultura de
gerações
REPRODUÇÃO
INTERPRETATIVA
NÃO SE LIMITA APENAS EM PEGAR E APROPIARCE DOS
COMPORTAMENTOS, MAS EM ADAPTALO PARA O SEU
CONTEXTO.
O TERMO INTERPRETATIVO ABRANGE: INOVADOR E
CRIATIVO
REPRODUÇÃO: CONTRIBUIÇÃO ATIVA
REPRODUÇÃO
INTERPRETATIVA
PEGANDO INFORMAÇÕES DO MUNDO ADULTO
AJUSTES
SECUNDÁRIOS
AS CRIANÇAS DESENVOLVERAM ESTRTEGIAS PARA “BURLAREM”
O SISTEMA escolar, ao serem colocadas em uma
situação de que não poderiam levar brinquedos, as
crianças procuram os objetos menores, para assim
não serem detectados, e em alguns momentos
apresentam seus “tesouros” de forma cuidadosa, caso
a regra não existisse não seria necessário tanto
mistério.
trajetória
Corsaro apresenta o ponto de foco da sua pesquisa a interação
das crianças com os colegas mais do que com os adultos.
sua pesquisa se estende até a pré-adolescência 12 anos
o tempo de investigação é de 30 anos
recebeu o encorajamento de slats e outras pessoas que com o
passar do tempo foram se tornando parte da pesquisa, slats que
deu o start para corsaro iniciar esse projeto, retirando da
cabeça e colocando em prática
teorias tradicionais:
socialização
“socialização, processo pelo qual as crianças se
adaptam e internalizam a sociedade”. foi dividida em
dois modelos:
Modelo determinista: a criança desempenha um
papel de forma passiva, é uma iniciante e deve ser
treinada.
Modelo construtivista: nesse modelo a criança é
vista de forma ativa, construindo seu mundo social
modelo determinista

01 02
modelo modelo de
funcionalista reprodução
modelo funcionalista
com uma visão do que vão se tornar e não do que já são
(crianças), o objetivo é ensinar para o continuo
funcionamento da sociedade.
o PORTA VOZ PRINCIPAL DESSE MODELO É tALCOTT pARSONS, DE
SEU PONTO DE VISTA A CRIANÇA É UMA AMEAÇA À SOCIEDADE,
ANTES DE SER SOCIALIZADA A CRIANÇA APRESENTA PERIGO
PARA A SOCIEDADE, PARSONS COMPARA A CRIANÇA A UM SEIXO,
LANÇADA AO REPOSITÓRIO SOCIAL.
MODELO REPRODUTIVISTA
CORSARO NÃO APRESENTA TANTOS DETALHES SOBRE ESSE
MODELO, MAS BASICAMENTE É CENTRADO NAQUELES PAIS QUE
APRESENTAM CONDIÇÕES MAIORES (DE CLASSE ALTA) DANDO
MAIOR ACESSO AOS RECURSOS CULTURAIS, COM UMA EDUCAÇÃO
DE QUALIDADE EM ESCOLAS RENOMADAS.
PONTOS FRACOS DO
MODELO DETERMINISTA
OS MODELOS SIMPLIFICARAM ALGO MUITO COMPLEXO, estão
muito preocupados com o que as crianças vão se
tornar como foi dito anteriormente, mas não
consideram o “agora”, acreditam que as crianças são
passivas, ignorando sua capacidade ativa e inovadora.
modelo construtivista
nesse modelo a criança é considerada de forma ativa,
porém como nem tudo são flores, o foco ficou apenas na
criança como indivíduo, assim não apresenta suas
interações com outros, ou quando apresenta é pouco.
os autores citados foram: piaget e vygotsky, sabendo
que piaget justamente tem uma abordagem voltada para
o indivíduo, vygotsky mesmo considerando o social, traz
muito do indivíduo também.
rotinas culturais
ao manter uma rotina de interação gera novas
possibilidades de conhecimentos socioculturais. o texto
apresenta uma criança com sua, enquanto ela prepara o
almoço ele faz algumas perguntas, esse evento é comum, mas
as possibilidades de questionamentos e interações são
preciosas, podendo lidar com uma problemática de forma
confortável no seu dia a dia.
rotinas culturais
o papel da linguagem nas rotinas é de grande
importância, promovendo a participação das
crianças, uma ferramenta que permite manter,
criar realidades sociais e psicológicas
“como se”
essa expressão é usada como uma
suposição, como se os bebês fossem
capazes de intercâmbios (mudanças)
sociais, tratados como socialmente
competentes.
elementos
com o uso da linguagem buddy pode questionar sua mãe: “as
batatinhas fritas tem sangue nelas? tem sangue dentro delas?” foi o
ponto inicial para a interação, após a resposta da mãe dele indicando
não, o menino conclui que pessoas tem sangue.
a conversa se estende e a criança traz seus personagens na
conversa, questionando se o mesmo que acontece com as pessoas
acontece com eles “como o grover tem sangue dentro dele.”
um ponto que chamou a minha atenção foi o buddy querer verificar,
tirar sua própria conclusão:
“mamãe, um dia eu quero ir para a Vila sésamo e nós poderemos ver se
aqueles monstros têm sangue.”
modelo teia global
como uma forma de ilustrar a teia global que
representa: ”como uma espiral em que as crianças
produzem e participam de uma série de culturas de
pares incorporadas”.
o modelo de teia global
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