Você está na página 1de 6

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI

CAMPUS AMÍLCAR FERREIRA SOBRAL – CAFS


LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÂOINFANTIL-
DOCENTE: LEONARDO JOSÉ FREIRE CABÓ MARTINS
DISCENTES: IZABEL ARRAIS

TITULO

FLORIANO-PI
2023
(Boneca com Deficiência visual e seu Cão Guia) (Boneco com Deficiência Física que faz o Uso De Muletas)

O brinquedo que eu escolhi para confeccionar foram 2 bonecos, 1 com deficiência


visual e 1 com deficiência física, não tem relação com a minha história de vida pessoal, mas
eles foram escolhidos porque eu acho que é importante a criança ter essa interação com
bonecas com deficiência. pois uma boneca com deficiência transcende o papel convencional
de um brinquedo. Ela carrega consigo uma mensagem profunda de que todas as pessoas
merecem respeito e igualdade, independentemente de suas habilidades físicas. Ao brincar e
interagir com essa boneca, as crianças são expostas a uma oportunidade única de desenvolver
empatia. Elas são incentivadas a imaginar como seria viver com uma deficiência,
promovendo um entendimento mais profundo das dificuldades que algumas pessoas
enfrentam diariamente.

Desde tempos remotos, brincar tem sido uma atividade fundamental para o
desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças. Os brinquedos não apenas
proporcionam entretenimento, mas também desempenham um papel crucial na formação de
valores e atitudes. Nesse contexto, a presença de bonecas com deficiência surge como uma
oportunidade única para transmitir importantes lições de inclusão e empatia às crianças.
(QUAL A FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DESSE PARAGRAFO?)

Em um mundo cada vez mais diversificado, a boneca com deficiência assume um


papel de destaque ao ensinar a valorização da diversidade e a importância da inclusão. Ao
interagir com uma boneca que reflete uma realidade mais ampla, as crianças aprendem desde
cedo que todas as pessoas, independentemente de suas características físicas, merecem
respeito, igualdade e a chance de participar plenamente da sociedade. Esse ensinamento se
revela crucial para a construção de uma geração mais consciente e tolerante, capaz de
conviver harmoniosamente com indivíduos de diferentes origens e habilidades.

Além disso, a boneca com deficiência oferece às crianças a oportunidade de


desenvolver empatia genuína. Ao cuidar, brincar e interagir com um brinquedo que possui
limitações ou desafios específicos, as crianças são estimuladas a imaginar as experiências de
outras pessoas, a compreender suas dificuldades e a cultivar sentimento de solidariedade.
Esse processo de identificação emocional com a boneca pode influenciar profundamente a
forma como as crianças percebem e se relacionam com o mundo ao seu redor, promovendo a
construção de relacionamentos mais compassivos e significativos.

A boneca com deficiência também desafia estereótipos arraigados e estimula a


criatividade das crianças. Ao incorporar a boneca em suas brincadeiras, elas são incentivadas
a pensar fora da caixa, a adaptar as atividades de forma inclusiva e a encontrar soluções
inovadoras para os desafios que surgem. Essa abordagem não apenas amplia o repertório de
brincadeiras, mas também instiga o pensamento crítico e a capacidade de encontrar maneiras
de superar obstáculos, habilidades essenciais para a vida adulta.

Em síntese, uma boneca com deficiência transcende seu papel de simples brinquedo,
tornando-se uma ferramenta educativa poderosa. Ela ensina às crianças sobre a importância
da inclusão, estimula o desenvolvimento da empatia, desafia estereótipos prejudiciais e
promove a criatividade. À medida que as crianças brincam e interagem com essa boneca
especial, estão, na verdade, recebendo lições valiosas que contribuirão para a formação de
cidadãos mais conscientes, tolerantes e preparados para enfrentar os desafios de um mundo
diversificado e complexo. Portanto, investir na presença de bonecas com deficiência no
universo infantil é investir no futuro de uma sociedade mais inclusiva e harmoniosa. (QUAL
A FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DESSE PARAGRAFO?)

Quando pensamos em escolher uma boneca para uma criança, quais são as imagens
que evocamos? Como deve ser a boneca? Deve se parecer com a criança? Deve possuir
atributos e acessórios que aludam a uma deficiência?

A criança, ao ver a boneca, pode procurar características que se pareçam com ela
mesma ou com alguém que ela conhece. Para certas crianças, como aquelas com deficiências
específicas, elas podem se identificar com a boneca. E para aqueles que não têm nenhuma
deficiência, eles podem não estar familiarizados com o conceito de inclusão social. É
fundamental introduzir a inclusão no mundo do entretenimento infantil.

Ao brincar com brinquedos inclusivos, não apenas a empatia por outras crianças com
deficiência pode ser aumentada, mas o brincar pode se tornar um encontro com a realidade,
onde os indivíduos usam cadeiras de rodas, muletas e aparelhos auditivos, demonstrando
assim a realidade em que as crianças podem imaginar outras pessoas como amigos.

Se compararmos esse entendimento com o autor Celestin Freinet que ao longo de sua
vida, seu objetivo foi estabelecer uma escola na França que incorporasse os princípios
democráticos e, ao mesmo tempo, utilizasse uma abordagem psicopedagógica. A base desta
escola seria uma compreensão abrangente dos vários processos inerentes, todos organizados
de forma lógica e coerente, com o objetivo final de proporcionar aos alunos uma educação
abrangente e extensiva.

O processo de aquisição humana de conhecimento por meio de empreendimentos


educacionais é um aspecto fundamental do desenvolvimento intelectual. Freinet defendia
uma abordagem educacional que priorizasse as necessidades e o desenvolvimento da criança,
o que iria de acordo com os brinquedos apresentados para uma formação lúdica e inclusiva.
A pedagogia do senso comum, voltada para os interesses dos alunos, foi desenvolvida por
Freinet (DATA). A proposta foi criada para explorar as experiências das crianças, juntamente
com suas culturas, atitudes e valores. Ele acreditava na importância da pedagogia, pois sentia
que o papel da educação deveria ir além de apenas fornecer conhecimento.

O desenvolvimento da alfabetização é um processo complexo que envolve o cultivo


do potencial e da personalidade do aluno por meio da interação entre teoria e prática. É
fundamental incutir nos alunos o desejo de conhecimento, bem como despertar a sua
curiosidade e inspirá-los a explorar novas fronteiras. Freinet (DATA) não acreditava em
meramente ensinar aos alunos a mecânica da pedagogia. Ele acreditava que essa abordagem
educacional era significativa e capacitaria os alunos a se tornarem participantes ativos em
suas próprias experiências de aprendizado.

Piaget, (1980) também estudou o desenvolvimento da inteligência e considerava o


brincar uma atividade indispensável para o indivíduo buscar o conhecimento. Ele dividiu o
desenvolvimento intelectual das crianças em etapas caracterizadas pela "complexidade
sequencial e maior integração dos padrões de pensamento", a saber: até dois anos - sensório-
motor; dois a quatro anos - pré-operacional; de quatro a sete anos - intuição; de 7 a 14 anos -
operação concreta; e, a partir dessa idade - operação abstrata.

Quando Piaget descobriu que não eram os estímulos que motivavam a aprendizagem
individual, ele revolucionou a pedagogia da época. Para ele, a inteligência se desenvolve
apenas para atender às necessidades.

Nesse sentido, as crianças buscam espontaneamente o brincar como meio de


descobrir, inventar estratégias, pensar coisas novas, construir, agir sobre as coisas,
reconstruir, produzir, se tornando dessa forma coerente a inserção de brinquedos inclusivos
no meio educacional.

O ato de brincar é necessário para o nosso desenvolvimento, tem uma função


fundamental para o indivíduo, é essencialmente uma forma de apropriação da realidade, e
segundo Vygotsky (1989), o brincar afeta muito o desenvolvimento das crianças, por meio do
qual as crianças aprendem sobre si e sobre o outro, estimulam sua curiosidade, ganham a
confiança e promovem o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da atenção.
Tornando comum e conhecido os brinquedos inclusivos, permitindo que todas as crianças
possam se enxergarem participativos nas brincadeiras e com características pessoais comuns,
inserindo dessa forma a inclusão e autoestima de forma objetiva e assertiva.

OBS;

SUGIRO QUE RETIRE ALGUNS PARAGRAFOS IRRELEVANTES. O SEU


TEXTO ESTÁ MUITO LONGO.

O MÁXIMO SÃO DUAS LAUDAS.

FAÇA UMA LEITURA E DEIXE O QUE CONSIDERAR IMPORTANTE.

ASSIM QUE CORRIGIR, ME MANDA DE VOLTA

REFERÊNCIAS
Célestin Freinet: O mestre do trabalho e do bom senso. Nova Escola. Disponível
em: https://novaescola.org.br/conteudo/7233/celestin-freinet?
gclid=CjwKCAjwyaWZBhBGEiwACslQo-FhaY0Cegr1mLPU-
P9_1286vtkUIHDhvLfxiBH7r4w5OxaRkVPEtxoCtgQQAvD_BwE

Vida e Obra. Disponível em: https://www.infoescola.com/biografias/jean-piaget/


https://www.ebiografia.com/jean_piaget/
https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/tcc9-6.pdf

https://editora.pucrs.br/edipucrs/acessolivre//anais/filosofiadaeducacao/assets/
edicoes/2019/arquivos/8.pdf

Você também pode gostar