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SÃO PAULO
2019
ANA BEATRIZ SAKAMOTO
BRUNA CAROLINA GONÇALVES
SÃO PAULO
2019
ANA BEATRIZ SAKAMOTO
BRUNA CAROLINA GONÇALVES
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Prof. ( )[ ]
FMU – Orientador
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FMU
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SÃO PAULO
2019
“Beauty is in the eye of the
beholder.”
Margaret Wolfe Hungerford
Resumo
Essa cultura precisa ser modificada para que a segurança dos consumidores
seja estabelecida, quanto maior for o número de relatos sobre um determinado
composto, mais fácil fica de monitorar as formulações que o contenham e de regular
o uso.
OBJETIVO
Apesar de tudo que o Brasil vem enfrentando, estamos criando uma geração
mais "consciente" em que nossa preocupação com propagandas enganosas
referente ao cosmético cresce disparadamente. As mulheres começaram a perceber
que é possível encontrar produtos brasileiros de qualidade, e ao mesmo tempo o
seu bem-estar, no qual deixam de ser vistos como futilidades e passam a ser
importantes na busca pelo sucesso tanto profissional quanto pessoal. (SÁ, 2010)
Nas duas tabelas abaixo podemos avaliar tanto o crescimento, quanto a perspectiva
da evolução de vendas de cosméticos entre os anos de 2010 a 2020.
Dessa forma conseguimos visualizar como o crescimento é alto e ao mesmo
tempo acelerado, fazendo assim com que esse ramo cresça cada dia mais. Por
esse motivo é necessário que a prioridade não seja somente valores e sim a
qualidade fornecida.
RESPOSTAS IMUNOLÓGICAS
Um agente sensibilizante é uma substância que desencadeia uma resposta
imunológica mediada por linfócitos ou seus produtos. A imunidade adaptativa é
capaz de reconhecer antígenos especificadamente e muitas vezes a resposta é o
resultado da cooperação entre os linfócitos B e linfócitos T que se influenciam
mutualmente. (CALICH; VAZ, 2001) uma resposta inflamatória pode ser
desencadeada tanto pelo ingrediente isolado, quanto por interação dos
componentes de uma formulação. Além disso, a resposta pode se dar desde a
primeira exposição ao antígeno, quanto após repetidas exposições.
Ftalatos
Conservantes
BHA e BHT
O beta-hidroxiácido (BHA) e o butil-hidroxitolueno (BHT) são compostos
antioxidantes utilizados para impedir a oxidação dos componentes da formulação.
Atualmente estão sendo realizados estudos in vitro que indicam que esses
compostos possuem potencial antiandrogênicos, ainda que fracos e que portanto,
dentro das formulações cosméticas devem ser utilizados com cautela, não há
estudos conhecidos in vivo. O estudo ainda discorre que o impacto dessas
substâncias em humanos pode ser subestimado quando a avaliação de risco é
realizada considerando exposição individual a baixas concentrações dos diferentes
produtos químicos apenas. Essa subestimação pode ser ainda mais significativa nos
casos de sinergismo levando à superindução, como observado em algumas
misturas. Isso destaca a necessidade de uma abordagem mista ao lidar com
exposição estes compostos. (POP et at., 2016)
Talco
Fragrâncias
Nos últimos anos, a palavra orgânico vem sendo muito mais utilizada, já que,
estamos crescendo em uma sociedade mais consciente e com maior iniciativa de
praticar a mudança, seja em sua vida pessoal, no meio ambiente ou até mesmo no
dia a dia.
Esse novo estilo de vida, impactou principalmente nas indústrias, nas quais tiveram
que modificar e se adequar à demanda de produtos, a fim de aliar o consumo
sustentável aos cuidados de pele. Um cosmético orgânico deve contar com pelo
menos 95% de ingredientes orgânicos na sua composição. Conforme ISO 1612819
para ser considerado natural.
CONSIDERAÇÕES
ANSEL, H.C; POPOVICH, N.G; ALLEN, L.V. Formas farmacêuticas & sistemas
de liberação de fármacos. 6.ed. São Paulo: Premier, 2000.
ARNAU, G
AVILA, Renato Ivan de; LINDSTEDT, M., VALADARES, M.C., The 21st Century
movement within the area of skin sensitization assessment: From the animal context
towards current human relevant in vitro solutions, Regulatory Toxicology and
Pharmacology, 2019
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 4
de 30 de janeiro de 2014. Requisitos técnicos para a regularização de produtos
de higiene pessoal, cosméticos e perfumes e dá outras providências.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 34
de 15 de agosto de 2015. Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de
Excipientes Farmacêuticos.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº
332, de 1º de dezembro de 2005. As empresas fabricantes e/ou importadoras
de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, instaladas no
território nacional deverão implementar um Sistema de Cosmetovigilância, a
partir de 31 de dezembro de 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 83
de 17 de junho de 2016. Dispõe sobre o regulamento Técnico MERCOSUL
sobre lista de substâncias que não podem ser utilizadas em produtos de
higiene pessoal, cosméticos e perfumes.