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BASES DA FARMACOLOGIA E
COSMETOLOGIA
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BASES DA FARMACOLOGIA E
COSMETOLOGIA
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SUMÁRIO
CONCEITO DE TECNOLOGIA FARMACÊUTICA E COSMÉTICA ............................. 4
APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DE TECNOLOGIA FARMACÊUTICA E
COSMÉTICA NA INDÚSTRIA E FARMÁCIA HOSPITALAR ....................................... 7
OPERAÇÃO ................................................................................................................ 7
ORGANIZAÇÃO E PRODUÇÃO FARMACÊUTICA E COSMÉTICA ......................... 14
LEGISLAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E COSMÉTICOS ..................... 24
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS PARA PRODUTOS DE HIGIENE
PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES. ............................................................... 31
ASPECTOS EVOLUTIVOS E IMPLANTAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E COSMÉTICOS .................... 33
PRÉ- FORMULAÇÃO E FORMULAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E
COSMÉTICOS .......................................................................................................... 41
DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE FORMAS FARMACÊUTICAS E
COSMÉTICAS........................................................................................................... 45
ADJUVANTES EMPREGADOS NA PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS ...................... 48
FORMAS COSMÉTICAS PLÁSTICAS: DESODORANTES,
ANTIPERSPIRANTES, DENTIFRÍCIOS ................................................................... 58
FORMAS COSMÉTICAS DISPERSAS: EMULSÕES, LOÇÕES EMULSÕES ......... 66
CONDICIONADORES CAPILARES .......................................................................... 72
FORMAS COSMÉTICAS LÍQUIDAS: XAMPU, TÔNICO FACIAL, REMOVEDOR DE
MAQUILAGEM .......................................................................................................... 76
TÔNICO FACIAL ....................................................................................................... 80
REMOVEDORES DE MAQUIAGEM ......................................................................... 82
FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR .............................................................................. 82
COSMÉTICA DECORATIVA ..................................................................................... 89
CONTROLE DE QUALIDADE NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS COSMÉTICOS ..... 97
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 104
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OPERAÇÃO
ENTRADA SAÍDA
matéria prima CONVERSÃO produtos
PROCESSO
devem constituir uma mistura homogênea que tenha em todos os pontos do sistema
a mesma composição. A homogeneidade assegura a exatidão de dose, por exemplo,
por isso a operação de mistura deve ser realizada com cuidado e acuidade. A mistura é
uma operação básica que pode ser mecanizada com facilidade.
São operações unitárias de transferência de energia àquelas que alteram de
maneira permanente ou temporária o estado físico dos materiais.
Refrigeração: diminuir a temperatura de um corpo. Conservação de
alimentos e fármacos de origem biológica.
Diminuir ou impedir crescimento de microrganismos;
Inativação enzimas que possam deteriorar estes materiais.
Etapa importante da liofilização.
Evaporação: vaporização de um líquido e com a concentração da fase
líquida restante.
Fusão: incorporação de materiais sólidos insolúveis em um excipiente
sólido.
Cristalização: obtenção de um produto sob a forma de cristais (ordem
definida).
Através do resfriamento de uma solução quente concentrada;
Evaporação do solvente;
Adição no qual o soluto seja pouco solúvel;
Resfriamento de uma amostra fundida abaixo do seu ponto de
fusão.
Pasteurização: tratamento térmico para inativar microrganismos e enzimas,
através de uma combinação adequada de temperatura e tempo.
Destilação: fracionamento ou destilação fracionada, visa a separação dos
constituintes de uma solução de acordo com a volatilidade dos mesmos.
Secagem:um dos mais antigos métodos de conservação; visa a eliminação
da umidade contida em um material.
Sólidos e gases úmidos.
Fármacos: conservação, redução de volume e redução do tamanho das
partículas.
Liofilização:eliminação da umidade através da sublimação. Técnica especial
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QUANTAS QUALIDADES
DE ÁGUA
SÃO USADAS NA
INDÚSTRIA
1
1
pH 5,0-7,0 5,0-7,0
Total de carbono Não maior que 500 Não maior que 500
orgânico ppb ppb
Carga biológica total Não deve exceder Não deve exceder 10
100 CFU/mL CFU/mL
Endotoxina N/A Não maior que 0,25 unidades
de endotoxina/mL
manuseio de materiais.
Cálculo anual de capacidade instalada.
Padrões e dados de programação.
Métodos padronizados de produção.
Listas de matérias primas, insumos auxiliares e materiais de
embalagem.
Este tipo de planejamento deve se orientar no planejamento empresarial e no
planejamento de vendas.
Planejamento da produção: tem por função o uso de recursos
humanos, máquinas e materiais para a fabricação dos produtos e atender aos
pedidos com o menor custo. A principal preocupação é com as oscilações de
estoques de matérias primas,materiais de confeccionamento, produtos em processo
e produtos acabados.
A programação da produção consiste na determinação dos produtos e em que
quantidades devem ser fabricados num determinado período de tempo,
estabelecendo uma seqüência de prioridades. Significa estabelecer uma agenda de
produção definindo o que, onde e quanto deve ser produzido.
O controle da produção é uma atividade inteiramente interligada com a
programação. Após a emissão e distribuição das ordens de fabricação é necessário
estabelecer uma sistemática de controle. Os principais métodos de controle são:
visual,global, por exceção e autocontrole.
Os sistemas produtivos têm geralmente as seguintes características: a) o
primeiro recurso tem sempre material disponível para trabalhar, b) há quantidade pré-
fixada (finita ou infinita) de capacidade de armazenagem de materiais entre os recursos
e c) o material é empurrado pela linha de produção até que o último recurso o processe
e o libere na forma de produto acabado. A produção de cada recurso pode ser
interrompida normalmente por dois motivos: falta de material para processar ou
bloqueio devido à presença de um pulmão de armazenagem no nível máximo a sua
frente. O último recurso nunca fica bloqueado.
São considerados quatro sistemas de gestão da produção, todos se
diferenciando pela maneira como controlam seus estoques.
O primeiro deles, aqui denominado Reorder Point (ROP), já foi definido
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anteriormente.
O segundo sistema a ser analisado é o Kanban, que faz parte de uma filosofia
mais ampla de administração desenvolvida pela Toyota Motor Corporation,
denominada Sistema de Produção da Toyota. Por intermédio desse sistema a
produção de um recurso é disparada segundo a necessidade de peças do recurso que
o procede. Dessa forma, partindo-se das necessidades da demanda final, todo o
processo produtivo é "puxado” até que se alcance as necessidades de produção do
primeiro recurso fabril. Para viabilizar esse tipo de sistema, cartões tipo Kanban são
utilizados, os quais determinam um lote de peças para cada item da mistura de
produção da fábrica.
O sistema Conwip é uma forma mais específica de Kanban, já que também é
baseado em sinais. Entretanto, no CONWIP, os cartões realizam um circuito que
inclui a linha de produção inteira. Para tanto, um cartão é fixado em um contêiner-
padrão de peças no início da linha. Há um número predefinido de cartões que define
uma quantidade fixa e constante de estoques (CONstantWIP) para a linha. Quando um
contêiner é usado no final da linha, o cartão é removido e enviado de volta para o início,
onde ele espera na fila de cartões para eventualmente ser fixado em outro contêiner de
peças.
Enquanto no sistema Kanban cada cartão é usado para sinalizar a produção de
uma peça específica, no CONWIP os cartões são designados para toda a linha de
produção e não correspondem a uma peça específica. A necessidade específica de
uma peça é determinada segundo uma lista (backlog) de itens demandados. Quando o
trabalho é necessário ao primeiro centro de processamento da linha, um cartão é
removido da fila e marcado com o primeiro tipo de peça da lista para o qual matéria-
prima ou componentes estão presentes.
O quarto sistema de gestão da produção aqui estudado é o tambor-pulmão-
corda (TPC) baseado na Teoria das Restrições.
Este método reconhece que há poucos recursos com restrição de capacidade
(RRCs) que irão impor o índice de produção da fábrica inteira (tambor). Para garantir
que a produção desse recurso não seja interrompida por falta de peça, cria-se na frente
dele um inventário que protegerá o ganho das vendas da fábrica contra a maioria das
interrupções que possam ocorrer em um intervalo de tempo predeterminado (pulmão
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de tempo). Com o objetivo de impedir que haja aumento desnecessário nos níveis de
estoque em processo, o material é liberado para a fábrica no mesmo ritmo com que o
recurso restritivo o consome (corda), mas com defasagem no tempo equivalente ao
pulmão de tempo estabelecido.
O PPCP pode ser considerado como um sistema nervoso da organização.
Ele recebe autoridade da diretoria, a qual reflete os desejos da alta direção, no
que diz respeito ao volume de serviços a serem alcançados num determinado período
de tempo.
Recebe também instruções da área de desenvolvimento de produtos e
transforma-as em requisitos de materiais de produção.
Recebe instruções do setor de vendas, no que se refere aos produtos e
quantidades previstas para distribuição. Mantém o departamento de finanças
permanentemente informado em relação às produções encomendadas em curso e
problemas de fornecimento de materiais.
O PPCP está em constante ligação com o Controle de Qualidade, recebendo
informações da qualidade dos materiais dos fornecedores. Através de permanente
interação com o setor de desenvolvimento de novos produtos estimula o
desenvolvimento de novos projetos.
Porém sua ligação mais intensa é com a fabricação, a qual executa as tarefas
planejadas e programadas.
À medida que o porte das instalações industriais se torna progressivamente
maior e as inovações tecnológicas introduzem escalas de produção cada vez
maiores (hoje já se trabalha com reatores de 10 toneladas!) torna-se crescente e
fundamental a importância dos serviços de manutenção.
Certas atividades de manutenção sempre foram encaradas como
problemáticas para determinados processos industriais, principalmente no caso de
indústrias de alto risco como as químicas e petroquímicas. Os serviços de
manutenção são preocupações não exclusivas da área de manutenção, elas devem
ser tanto da área de processo como da empresa como um todo.
Se por um lado a manutenção representa um custo, por outro assegura maior
disponibilidade dos equipamentos para a produção.
Sua contribuição para a rentabilidade do empreendimentoserá diretamente
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Manutenção programada;
Manutenção corretiva;
Manutenção preventiva;
Manutenção de quebra.
Autoconhecimento;
Avaliação dos resultados alcançados;
Identificação de necessidades de treinamento e reciclagem;
Autodesenvolvimento pessoal e profissional.
Planejamento
Desenvolvimento
Execução
do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos,
dentes, membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal
de limpar, perfumar, alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais ou proteger
ou manter em bom estado.
A classificação para fins de registro ou notificação identifica produtos de higiene
pessoal, cosméticos, perfumes e produtos infantis em dois graus. Produtos de grau 1
(Res. 335/99) e produtos de grau 2 (Res. 211/05).
Cosméticos Grau 1 são produtos de higiene pessoal cosméticos e perfumes
cuja formulação cumpre com a definição de cosmético adotada e que se
caracterizam por possuírem propriedades básicas ou elementares, cuja comprovação
não seja inicialmente necessária e não requeiram informações detalhadas quanto ao
seu modo de usar e suas restrições de uso.
A lista de tipos de produtos de grau 1 inclui:
1 Água de colônia, Água Perfumada, Perfume e Extrato Aromático.
2 Amolecedor de cutícula (não cáustico).
3 Aromatizante bucal.
4 Base facial/corporal (sem finalidade fotoprotetora).
5 Batom labial e brilho labial (sem finalidade fotoprotetora).
6 Blush/Rouge (sem finalidade fotoprotetora).
7 Condicionador/Creme rinse/Enxaguatório capilar (exceto os com ação
antiqueda, anticaspa e/ou outros benefícios específicos que justifiquem comprovação
prévia).
8 Corretivo facial (sem finalidade fotoprotetora).
9 Creme, loção e gel para o rosto (sem ação fotoprotetora da pele e com
finalidade exclusiva de hidratação).
10 Creme, loção, gel e óleo esfoliante ("peeling") mecânico, corporal e/ou
facial.
11 Creme, loção, gel e óleo para as mãos (sem ação fotoprotetora, sem
indicação de ação protetora individual para o trabalho, como equipamento de
proteção individual - EPI - e com finalidade exclusiva de hidratação e/ou
refrescância).
12 Creme, loção, gel e óleos para as pernas (com finalidade exclusiva de
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63 Xampu infantil.
Os critérios para esta classificação (Grau 1 e Grau 2) foram definidos em
função da probabilidade de ocorrência de efeitos não desejados devido ao uso
inadequado do produto, sua formulação, finalidade de uso, áreas do corpo a que se
destinam e cuidados a serem observados quando de sua utilização.
Os produtos cosméticos devem ser seguros nas condições normais ou
razoavelmente previsíveis de uso. Os testes de segurança de cosméticos têm por
objetivo verificar a ausência de irritação, sensibilização, fototoxicidade e fotoalergia.
Os atributos ligados à segurança de cosméticos passíveis de comprovação são:
dermatologicamente testado; oftalmologicamente testado; clinicamente testado;
produto para pele sensível; hipoalergênico; etc..
A ANVISA disponibiliza guias para produtos cosméticos: Guia para Avaliação de
Segurança de Produtos Cosméticos; Guia de Estabilidade de Produtos Cosméticos
(disponível no site da ANVISA) e Guia de Controle de Qualidade de Produtos
Cosméticos (em elaboração).
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segurança.
4. Especificações Técnicas X
organolépticas e físico-
químicas de matérias
primas
5. Especificações X Quando aplicável.
microbiológicas de matérias-
primas
6. Especificações técnicas X X
organolépticas e físico-
químicas do produto
acabado.
7. Especificações X X Quando aplicável, conforme
microbiológicas do produto legislação vigente
acabado
8. Processo de Fabricação X Segundo as Normas de Boas
Práticas de Fabricação e
Controle
previstas na legislação.
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9. Especificações técnicas do X
material de embalagem
18. Fórmula do produto X X (cópia autenticada) Caso esta não esteja anexa ao
(original
importado consularizada Certificado de Venda Livre,
)
conforme legislação vigente.
– Treinamento e capacitação
• Responsabilidades de gestores
– Atribuições
• Fluxos
– Materiais, pessoal, documentos
• Sistema Documental
– Rastreabilidade
• Práticas de estocagem e dispensação
• Diretrizes da organização
• Práticas de limpeza e sanitização
– Processos de limpeza
• Programa de monitoração microbiológica
– Relacionadas à água
• Poluição
– Meio ambiente e disposição intermediária e final de resíduos e outros
• Programa de Qualificação de Fornecedores
– Aprovação e qualificação
• Programa de auto-inspeções
– Gerenciamento interno da qualidade
• Registros
– Rastreabilidade
• Reclamações
– Programa de registro, avaliação e notificação da autoridade sanitária
noscasos sérios
• Recolhimentos
– Responsabilidades, métodos, registros, notificações
• Contratos com terceiristas
– Responsabilidades, condições
O futuro da indústria nacional, quer seja de medicamentos ou de cosméticos,
está intrinsecamente relacionado aos processos de negociação da regulamentação
sanitária internacional, por isso não se pode descartá-los. Estes possuem influência
direta ou indireta na legislação brasileira.
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cronograma).
O processo de desenvolvimento:
• avaliar a funcionalidade e segurança das matérias-primas;
• preparar e aperfeiçoar protótipos (pré-ensaios de estabilidade);
• definir a formulação, verificar a sua estabilidade e exeqüibilidade de produção,
verificar a inocuidade esegurança, avaliar a performance e aceitação.
Os aspectos regulatórios a serem considerados incluem:
• matérias-primas permitidas, concentrações, limitações;
• testes de segurança clínica;
• avaliação da eficácia conforme o grau de risco do produto;
• prazo de validade;
• normas para manuseio e descarte de ingredientes perigosos.
Cremes de barbear;
Depilatórios.....
um produto cosmético.
Já os excipientes são definidos como substâncias empregadas para veicular os
princípios ativos de formulações farmacêuticas ou cosméticas. Estes possibilitam a
obtenção de formas estáveis, eficazes e atraentes.
Geralmente as formas farmacêuticas são constituídas por um ativo (ou princípio
ativo, no caso de medicamentos) e substâncias inertes, denominadas excipientes.
Os adjuvantes são empregados com o objetivo de proteger o ativo, facilitar a
administração, corrigir as características físico-químicas da forma farmacêutica ou
cosmética. Eles são utilizados com o objetivo de solubilizar, suspender, espessar,
emulsificar, estabilizar, diluir, conservar, colorir, aromatizar e preparar uma
formulação farmacêutica ou cosmética.
A palavra adjuvante é de origem latina: “adjuvare” e significa auxiliar, ajudar.
Podemos entender que o adjuvante é o excipiente que auxilia o ativo ou o fármaco a
desempenhar sua função.
Já a palavra excipiente, também de origem latina: “excipire”, significa receber.
O excipiente “recebe” o ativo e o direciona ao seu local de ação.
As características do excipiente ideal são:
metilparabeno propilparabeno
butilparabeno
Estudos
Desodorantes e Antiperspirantes
São introduzidos no mercado cosmético somente no início do século XX,
quando a perspiração e o odor começam a ser considerados um problema.
Desde o Egito antigo há registros do uso de perfumes com odor muito intenso
para mascarar obodor corporal. Desde a Roma antiga há também notificações do uso
de substâncias adstringentes para reduzir a umidade da região axilar.
A produção do suor é uma importante função fisiológica para a manutenção e
controle da temperatura corporal, excreção, hidratação e plastificação da camada
córnea.
A transpiração é a passagem de qualquer fluido através da pele ou qualquer
membrana animal na forma de vapor. Esta definição é mais ampla e inclui o conceito de
perspiração. A perspiração é o fluido salino secretado pelas glândulas sudoríparas
que consiste principalmente de água, cloreto de sódio e outros sais em menores
quantidades, além de substâncias nitrogenadas (como uréia), CO2 e outros solutos.
–Odores da transpiração - degradação dos produtos de secreção, em
particular os de natureza protéica, pelas bactérias da superfície da pele.
–Suor apócrino - menos abundante = responsável por grande parte do odor.
Rico em material orgânico.
–Suor écrino - mais diluído - contribui para o odor porque dispersa o suor
apócrino por uma área maior e por fornecer a umidade necessária ao crescimento
bacteriano.
O odor das axilas varia de pessoa para pessoa. É influenciado pelas bactérias
que colonizam a axila. Também é influenciado pelos alimentos recentemente
ingeridos. O decréscimo na perspiração axilar pode ser medido coletando-se a
umidade em compressas axilares que são pesadas antes e após exposição a um
ambiente com temperatura elevada. A aplicação de uma formulação a uma placa de
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Desodorantes
Antiperspirantes
–Formas líquidas:
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Dentifrícios
No Brasil 50% das pessoas de 40 anosnão possuem metade dos dentes e que
cerca de 95% dos brasileiros sofrem de cárie e doenças das gengivas; sendo que a
grande maioria dos problemas relacionados aos dentes podem ser evitados com uma
escovação adequada e uso do fio dental.
As enfermidades que afetam a região bucal são:
Cárie: bactérias na presença de hidratos de carbono, especialmente açúcar.
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placas e manchas;
Deixar a boca com uma sensação de frescor e limpeza;
Ter custo baixo;
Estimular o uso;
Inócuo, agradável e fácil de usar;
Adequado a padrões de abrasividade, por exemplo.
Nas últimas décadas os dentifrícios também são veiculadores de ativos
profiláticos das cáries e das periodontites.
O apelo de marketing destes produtos é muito forte e acaba se tornando um
complicador para o manipulador, pois há a exigência de que o efeito “prometido” se
cumpra efetivamente.
A apresentação mais comum é na forma semi-sólida com pasta ou gel, mas
também há forma líquida ou sólida, em pó.
A estrutura básica de composição de um produto dentifrício é a mesma para
todas as formas apresentadas:
Abrasivo suave com a função principal do dentifrício: eliminar o
material aderido ao esmalte com mínimo dano; comequilíbrio
entre remoção de resíduos e proteção do esmalte. As
substâncias comumente utilizadas são:
Carbonato de cálcio - Limpador eficaz, mas não produzem um
bom brilho nos dentes. Alternativa - usar em combinação com
outros abrasivos.
Fosfato DicálcicoDihidratado (FDD) = + comumente utilizado -
pH 6-8 -sabor melhor que carbonato
Fosfato Tricálcico e Pirofosfato cálcico
Hidróxido de Alumínio - Sais de alumínio - altamente
compatíveis com o Flúor
Dióxido de titânio
Ácido silícico (sílica)
Polimetilmetacrilato
Bicarbonato de sódio
Agente tensoativo que ajuda na penetração e eliminação da
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Formaldeído
Benzoato de sódio
Clorhexidina
Ácido sórbico
A efetividade da remoção de placa bacteriana é 70% maior quando se usa
dentifrício.
Além disso, a formação de uma nova de placa é reduzida em 45% com o uso
do creme dental.
Embora o dentifrício não seja indispensável para a remoção de placa, tem-se
comprovado a sua importância para garantir a limpeza e o polimento dental.
A quantidade de pasta só tem relevância quando se trata de crianças com menos
de 6 anos, que podem ingerir dentifrício involuntariamente ao escovar os dentes.
Uma quantidade pequena deve ser usada, para reduzir a ingestão de flúor.
Recomenda-se a técnica transversal: ao invés de se colocar pasta em toda extensão da
escova, cruza-se esta com o dentifrício.
A pasta anticárie contém flúor, a antitártaro contém em, acréscimo, substâncias
que reduzem a formação de tártaro (Gantrez, Pirofosfatotetrasódico). Os dentifrícios
antitártaro não removem cálculo dental mecanicamente, o que deve ser feito pelo
dentista o dentifrício interfere apenas em sua formação. As pastas antiplaca contêm
substâncias antimicrobianas.
Estudos com dentifrícioscontendo nitrato de potássio têm mostrado média de
30% de redução de sensibilidade a jato de ar frio. Essa redução vai depender do limiar de
sensibilidade do indivíduo e do modo de escovar os dentes.
Miniemulsão
Emulsõesmúltiplas
Macroemulsões
Emulsões opacas, termodinamicamente instáveis (podem ser cineticamente
estáveis por longos períodos de tempo, mas ao final sofrerão separação de fases)com
partículas de tamanho maior que 400nm, facilmente visíveis no microscópio. A ação
dos emulsionantes e outros estabilizante pode reduzir a velocidade de coalescência.
Microemulsão
Sistemas termodinamicamente estáveis, dispersões isotrópicas,
transparentes, com gotículas de tamanho inferior a 100nm e de baixa viscosidade.
Miniemulsão
É o tipo intermediário entre os dois primeiros, com tamanho de partícula
variando entre 100 a 400nm .São também chamadas de emulsões branco-azuladas
semi-opacas. Geralmente, o emulsionante é a mistura de tensoativo iônico com co-
tensoativos, normalmente álcoois de cadeia acima de 12 carbonos.
Emulsões múltiplas
As partículas dispersas são emulsões delas mesmas. Na realidade são gotas
de um líquido dispersado em gotas maiores de outro líquido, que é então disperso
emuma fase contínua, geralmente da mesma natureza que o primeiro líquido.
A/O/Aou O/A/O.
O termo estabilidade, usualmente, refere-se à resistência da emulsão quanto a
coalescência de suas gotas dispersas.
Coalescência refere-se à junção de duas ou mais gotas para formar uma única
gota de volume maior, mas de menor área interfacial, que geralmente leva a quebra da
emulsão.
A estabilidade das emulsões deve ser abordada não somente sobre o
mecanismo da estabilização, mas também sobre o tempo de estabilidade e as
condições de preparo da emulsão.
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Temperatura
A mudança de temperatura causa alterações na tensão interfacial entre as fases,
na natureza e viscosidade do filme interfacial, na solubilidade relativa dos emulsionantes
de cada fase, na pressão de vapor e viscosidade das fases líquidas e na agitação térmica
das gotas dispersas. Esses fatores podem causar inversões ou quebra da emulsão.
As emulsões mais adequadas para uso tópico, geralmente, são as do tipo O/A
devido a seu aspecto menos oleoso e portanto mais agradável. Em cosméticos
destinados ao uso em países que possuem temperatura muito fria ou em produtos
para massagem, que requerem excelente espalhabilidade, as emulsões A/O podem
ser desejadas.
As emulsões são preparações cosméticas termodinamicamente instáveis e,
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CONDICIONADORES CAPILARES
Alcanolamidas
Glicóis
Lipídios
Derivados de proteína
Quaternários
Substâncias de superfície ativa
Ingredientes de especialidade
Os detergentes catiônicos, também conhecidos como “quaternários” ou
compostos de amônia quaternários, são substâncias condicionadas encontradas
tanto em xampus quanto em condicionadores de cabelos. São excelentes em
aumentar a aderência das escamas cuticulares à raiz dos cabelos, o que aumenta a
habilidade dos cabelos em refletir a luz, aumentando o brilho e o lustre.
Adicionalmente, são capazes de neutralizar a eletricidade estática baseado na carga
negativa (aniônica) dos cabelos danificados ouprocessados, o que atrai o
composto quaternário carregado positivamente (catiônico) para aderir à raiz dos
cabelos, melhorando assim o manuseio. Essas qualidades tornam-no uma excelente
escolha de condicionador para pacientes com cabelo permanentemente tingidos ou
ondulados.
Condicionadores formadores de película aplicam uma camada fina de
polímero, como polivinilpirrolidona (PVP), sobre a raiz dos cabelos. O polímero
preenche os defeitos da raiz, criando uma superfície suave para aumentar o brilho e
lustre enquanto elimina eletricidade estática por sua natureza catiônica. O polímero
também cobre cada raiz individual, “espessando-a”. Condicionadores formadores de
película não devem ser usados em cabelos finos, já que o peso adicionado do
polímero diminui a capacidade de manter um penteado. Eles são excelentes, todavia
em cabelos secos e normais.
Condicionadores contendo proteína são os únicos produtos que pode
realmente penetrar e alterar a raiz danificada dos cabelos. Essas proteínas, derivadas
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fornecem uma cobertura em cada raiz, que aumenta seu diâmetro instantaneamente.
Esses produtos contêm proteínas, líquidos condicionantes que são massageados
através de secagem do couro cabeludo com toalha antes de pentear para aumentar
o brilho, melhorar o manuseio e dar suavidade. Um espessante de cabelos é mais
espesso do que uma loção de secagem “com ar” e destina-se a pessoas com cabelos
secos, danificados.
Condicionadores sem enxágüe especiais são usados por indivíduos negros e
asiáticos com cabelos firmemente encaracolados, para auxiliar no pentear, fornecer
brilho adicional, melhorar o manuseio e aumentar opções de penteado.
XAMPUS
Segundo o dicionário Michaelis xampu é um preparado saponáceo empregado
na limpeza dos cabelos. Nada mais é do que um agente de limpeza para os cabelos e
couro cabeludo. Também é um agente de limpeza cosmético, que limpa completa e
efetivamente, e também confere características agradáveis ao cabelo. Conveniente
ao uso, de fácil enxágüe, sem deixar depósitos sobre o cabelo. Atóxico e não-irritante
ao couro cabeludo e aos olhos.
Até a metade dos anos 30, o sabão em barra era usado para lavar os cabelos.
Em uma média, uma mulher tem de 4 a 8 m 2 de área de superfície de cabelo para
lavar. O sabão em barra era insatisfatório para a lavagem dos cabelos pois sua
alcalinidade deixava o aspecto do cabelo sombrio. As fórmulas iniciais dos xampus
eram sabões de óleo de coco líquido que ensaboavam e limpavam melhor o cabelo que
os sabões sólidos. Xampus surfactantes foram introduzidos no final dos anos 30 e
representaram um avanço significativo, já que continham um bom desempenho mesmo
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TÔNICO FACIAL
REMOVEDORES DE MAQUIAGEM
SI = E x 0,1/S x C
onde:
E= extinção
S= espessura da camada
C= concentração da solução testada.
O uso de filtros solares químicos começou nos Estados Unidos em 1972, mas só
chegou ao Brasil aproximadamente dez anos depois. Os produtos atualmente
comercializados no país têm como FPS os valores entre 2 (mínimo) e 60 (máximo). O
FPS mede a proteção contra os raios solares UVB, responsáveis pela queimadura
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Como pode ser visto nenhum protetor oferece 100% de proteção. O filtro solar
com FPS 15 bloqueia a maior parte (quase 94%) dos raios UVB. Se usarmos FPS maior
do que 15, pouco será o aumento do bloqueio destes raios. Entretanto, neste caso, o
tempo em que o filtro solar continuará a absorver os raios UVB será tanto maior quanto
mais alto for o valor de FPS, diminuindo assim, a freqüência de aplicação, quando
aplicado de forma correta.
Os filtros solares são classificados em dois grandes grupos: filtros solares
químicos e físicos (ou de barreira). Os filtros químicos contêm moléculas que absorvem
a energia radiante da luz sem deixá-la passar pela pele. Já os filtros físicos fazem um
revestimento da pele que reflete a luz.
Consideram-se seis famílias de filtros solares químicos:
1- Ácido para aminobenzóico (PABA) e seus ésteres: absorvem
seletivamente osraios UVB, penetram NE camada córnea e assim são mais resistentes
a banhos com água e ao suor.
2- Cinamatos: são filtros solares dos raios UVB, sendo solúveis são facilmente
eliminados pela água ou transpiração.
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COSMÉTICA DECORATIVA
A coloração de lábio tem sido usada desde o tempo dos Somerianos, datando a
94
7.000 aC. A prática tem sido manipulada por muitas gerações desde os egípcios,
sírios, babilônicos, persas, gregos, romanos até as civilizações atuais. Geralmente
materiais vegetais, como açafrão híbrido ou pau-brasil, foram usados para obter uma
cor avermelhada. Os batons mais antigos verdadeiros consistiam em cera de abelha,
sebo e pigmento.
O batom atual foi introduzido em torno de 1920, quando o estojo de recolher (rool-
up), ainda usado atualmente, foi inventado. Outras fórmulas de batons, incluindo
líquidas, lápis e aplicadores automáticos, têm sido introduzidas, mas batom permanece
sendo o produto de vendas mais altas.
Batons são misturas de ceras, óleos e pigmentos emconcentrações variáveis
para obtenção das características do produto final. Por exemplo, um batom projetado
para permanecer nos lábios por um período de tempo prolongado é composto de
muita cera, pouco óleo e alta concentração de pigmento. Por outro lado, um produto
projetado para uma sensação cremosa suave nos lábios é composto de
concentrações de pouca cera e muito óleo.
As ceras comumente incorporadas em fórmulas de batons são ceras de abelha
branca, de candelila, de carnaúba, de ozoquerita, de lanolina, de ceresina e de outras
ceras sintéticas. Geralmente batons contêm uma combinação dessas ceras
cuidadosamente escolhidas e misturadas para atingir o ponto de fusão desejado.
Óleos escolhidos, como óleo de castor, óleo mineral branco, óleo de lanolina, óleos
vegetais hidrogenados ou álcool oleila, são utilizados para formar uma película
adequável para aplicação aos lábios. Os óleos também são necessários para
dispersão dos pigmentos.
Diversos tipos de substância colorantes são usados em batons. Coloração
indelével, ou descoloração labial, é atingida através do uso de ácidos de bromo,
consistindo em fluorescinas, fluorescinahalogenadas e tinturas relacionadas
insolúveis em água. Outros pigmentos consistem em materiais de tintura insolúveis e
cores de pigmentos. Pigmentos metálicos são tinturas insolúveis precipitadas ou
“pigmentadas” em um substrato metálico como alumínio. Por exemplo, FD&C Azul nº 1
é um corante azo precipitado em alumínio que transforma a tintura insolúvel em
pigmento. Outras cores de pigmentos são baseadas em sais de cálcio ou bário.
A segurança das substâncias de coloração usada em batons tem recebido
95
muita atenção. O FDA divide cores certificadas em três grupos: cores do Food,
DrugandCosmetic (FD&C), cores do Drug&Cosmetic (D&C) e cores do
ExternalDrugs&Cosmetics.
Apenas os dois primeiros grupos podem ser usados em batons. As cores do
ExternalDurg&Cosmetics só podem ser usadas em locais nos quais não entrem em
contato com mucosas. Os colorantes listados no quadro abaixo são comumente
aprovados para uso em batons nos Estados Unidos.
Cremes e Brilhos
Cremes e brilhos labiais diferem de batons e crayons de lábios por serem
empacotados em um invólucro pequeno, e são esfregados ou aplicados com o dedo.
A fórmula de creme é obtida diminuindo-se o conteúdo de cera, aumentando-se o
conteúdo de óleo, e usando-se ceras com um ponto de fusão mais baixo. Cremes para
lábios geralmente contêm tanto pigmento quanto dióxido de titânio, produzindo um
cosmético opaco para lábios. Brilhos labiais também fornecem cor transparente aos
lábios desde que não seja usado dióxido de titânio. Produto para adolescentes também
podem conter um perfume e/ou sabor fortes. O objetivo de ambos os produtos é
fornecer muito brilho ao lábio, mas o tempo de duração é curto.
Pode haver problemas com cremes e brilhos labiais. Seu conteúdo alto de óleo
permite o corrimento, ou extravasamento do cosmético em fissuras minúsculas em
torno dos lábios, tornando-os inadequados a pacientes maduras. Adicionados à
adolescentes propensa comedõesperiorais.
Uma variedade de aditivos pode ser incorporada aos cosméticos labiais, para
alterar sua capacidade de permanência nos lábios ou fornecer características de
superfície atual. Desejos do consumidor ditam os aditivos especiais encontrados em
97
ativas utilizadas;
Verificar a correta rotulagem dos recipientes de materiais e dos produtos;
Garantir a estabilidade dos princípios ativos;
Participar da investigação de reclamações relacionadas com a qualidade do
produto;
Participar do monitoramento ambiental;Obs: 6 últimas operações = POP
(procedimentos operacionais padrão)
Avaliação dos produtos acabados deve englobar = condições da
produção,resultados dos ensaios em processo, documentos de fabricação,
cumprimento das especificações do produto terminado e exame da embalagem final.
Os ensaios de Controle de Qualidade têm por objetivo avaliar as
características físicas, químicas e microbiológicas das matérias-primas, embalagens,
produtos em processo e produtos acabados.
Assim, a verificação da conformidade das especificações deve ser vista como um
requisito necessário para a garantia da qualidade, segurança e eficácia do produto e
não somente como uma exigência regulatória.
Conforme a legislação brasileira vigente e harmonizada no Mercosul é exigida a
apresentação dos dados de Controle de Qualidade (especificações) no ato da
regularização do produto. Nas inspeções, é exigida a apresentação das
especificações, dos métodos de ensaio e dos registros das análises.
A empresa deve cumprir o estabelecido no Termo de Responsabilidade,
constante do dossiê de registro/notificação, por meio do qual declara que os produtos
atendem aos regulamentos e outros dispositivos legais referentes ao controle de
processo e de produto acabado, e aos demais parâmetros técnicos relativos às Boas
Práticas de Fabricação.
A questão moderna da qualidade de bens e serviços está vinculada à
satisfação e à proteção do consumidor.
No Brasil, a Anvisa tem o papel institucional de promover e proteger a saúde da
população, por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de
produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, incluindo os cosméticos.
Assim, a legislação brasileira estabelece padrões de qualidade para produtos
cosméticos e institui, entre outras normas, as Boas Práticas de Fabricação.
100
Ensaios Organolépticos
Aspecto
102
Cor
Odor
Sabor
Ensaios Físico-Químicos
Determinação de pH
Determinação de Viscosidade
Determinação de Densidade
Determinação de Materiais Voláteis e Resíduo Seco
Determinação do Teor de Água/Umidade
Granulometria
Teste de Centrífuga
Ensaios Químicos
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