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IFSP - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Campus Votuporanga

Curso: Engenharia Civil Disciplina: MESE6–Mecânica dos Solos


Assunto: Relatório Índices físicos Turma: Módulo: Sem. 1
Professor: Cristiane Prado Marin Data:
1/23
Beatriz Ayumi, Hillary Pereira, Lara Friosi, Letícia Cazarin, Lucas
Alunos: Folha:
Felicio, Maria Eduarda, Samuel Machado, Tábata Miranda

1. Nome do ensaio: Determinação dos índices físicos

2. Referencial normativo:
- NBR 7185/86 — Solo — Determinação de Massa Específica Aparente in situ, com emprego do
frasco de areia.
- NBR 9813/87 — Solo — Determinação da massa específica aparente in situ, com emprego de
cilindro de cravação.
- DNER-ME 093/94 — Solo — Determinação da densidade real.

3. Objetivo do ensaio:
Identificar o estado do solo pelos nove índices físicos.

4. Teor de umidade de um solo (h%)


Define-se o teor de umidade (h) de um solo como sendo a razão entre o peso da água (Pa)
contida num certo volume de solo e o peso da parte sólida (Ps) existente neste mesmo volume,
expressa em porcentagem pela seguinte fórmula:

𝑃𝑎
ℎ(%) = 𝑃𝑠
· 100

Existem alguns métodos disponíveis para a determinação do teor de umidade, entre eles
estão o método convencional por estufa e o método Speedy.

4.1. Estufa
O método da estufa consiste em pesar uma amostra em seu estado natural (Pi)
descontando o peso do recipiente e levando para a estufa em uma temperatura de 105°C a 110°C
até se obter 2 leituras consecutivas de mesmo valor e depois de seca (Pf), obtendo os valores de
Pa (Pi-Pf) e Ps (Pf) em seguida chegando ao valor da umidade pela fórmula anterior.

4.2. Speedy
Nesse método, adiciona-se 12g de amostra no recipiente do speedy com uma cápsula de
vidro de carbureto de cálcio e duas esferas de aço com finalidade de quebrar a cápsula após
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agitado e seu material reagir com a água presente no solo. Com isso, é gerada uma pressão
proporcional à quantidade de água existente, permitindo a leitura do teor de umidade do solo.

5. Peso específico natural (γn)


É a relação entre o peso total do solo (Pt) e seu volume total (Vt), dada pela seguinte
fórmula:
𝑃𝑡
γ𝑛 = 𝑉𝑡

Existem alguns métodos para obtê-lo, entre eles destacam-se o cilindro de cravação e o
frasco de areia.

5.1. Cilindro de cravação


A NBR 9813/87 estabelece o procedimento de determinação da massa específica aparente
do solo “in situ”, com emprego de cilindro de cravação, sendo aplicável somente em solos
de granulação finas, sem pedregulhos.

5.1.1. Equipamentos e materiais utilizados:


● Cilindro de cravação;
● Soquete de cravação;
● Pá, picareta e espátula;
● Régua biselada;
● Balança;
● Estufa;
● Speedy.

5.1.2. Procedimento experimental:


a) Pesa-se a massa do cilindro metálico (Mc) e em seguida é calculado seu volume
interno (Vc), medindo suas dimensões com o paquímetro três vezes e fazendo a
média das medições;
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Figura 1: Pesagem do cilindro. Figura 2: Medição do diâmetro interno.

Figura 3: Medição da altura.

b) O cilindro é colocado no solo com o conjunto (soquete e haste) e inicia-se a


cravação por meio da queda livre do soquete de cravação;
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Figura 4: Cravação do cilindro.

c) A cravação deve ser realizada até que o recipiente fique com sua borda superior
aproximadamente um centímetro abaixo da superfície do terreno;

d) O conjunto de cravação é retirado e se inicia a escavação do seu entorno com pá e


picareta ao redor do cilindro até uma profundidade de 5 centímetros abaixo da sua
borda inferior;

Figura 5: Escavação no entorno do cilindro.


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e) Retira-se o excesso de solo com a espátula e a régua biselada mantendo ao


máximo sua integridade, para que seja feita a pesagem da massa do solo com o
cilindro (Mt);

Figura 6: Remoção do excesso de solo. Figura 7: Pesagem do cilindro com o


solo.

f) Aproveita-se esta amostra para fazer também o teor de umidade (h) do solo
removendo duas amostras do centro do cilindro;

g) É feita a pesagem e então a amostra é levada à estufa (cápsula 4C) e a outra é


inserida no Speedy;
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Figura 8: Pesagem da amostra destinada Figura 9: Amostra de 12g adicionada ao


à estufa. Speedy.

Figura 10: Pesagem da amostra seca em Figura 11: Leitura do teor de umidade
estufa. após agitação do Speedy.

h) Calcular o peso específico natural através da seguinte fórmula:


𝑀𝑡−𝑀𝑐
γ𝑛 = 𝑉𝑐
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5.1.3. Resultados/ Cálculos:


O cilindro possui 1228 gramas e as seguintes dimensões:

1 2 3 Média

D (cm) 10,45 10,45 10,41 10,44

h (cm) 11,58 11,58 11,58 11,58

Dessa forma, o volume do cilindro (Vc) é:


π·10,44².11,58
𝑉𝑐 = 𝐴 · ℎ = 4
= 991, 29 𝑐𝑚³

A massa do solo (Mt) extraída do terreno é de 3124 gramas e o cilindro vazio pesa
1228 gramas. Portanto, o peso específico natural é:

𝑀𝑡−𝑀𝑐 3124−1228
γ𝑛 = 𝑉𝑐
= 991,29
= 1, 913 𝑔/𝑐𝑚³

A amostra extraída do centro do solo natural (cápsula 4C) continha 22,98 gramas, e
após seca em estufa, 21,70 gramas, ambas contando com o peso da cápsula de 5,75
gramas. Assim, determina-se a umidade do solo como sendo:

((22,98−5,75)−(21,70−5,75))
ℎ(%) = 21,70−5,75
· 100 = 8, 03%

Pelo Speedy, leu-se 12%, mas com o manual de calibração divide-se por dois e
encontra-se a umidade corrigida de 6%.

5.2. Frasco de areia

Este método prescreve o procedimento de determinação da massa específica


aparente do solo “in situ”, com emprego do frasco de areia, conforme a NBR 7185/86. Esta
norma aplica-se a solos de qualquer granulação, contendo ou não pedregulhos, que
possam ser escavados com ferramentas de mão e cujos vazios naturais sejam
suficientemente pequenos, de forma a evitar que a areia usada no ensaio penetre nos
mesmos.

5.2.1. Equipamentos e materiais utilizados:


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● Frasco com areia;


● Funil com registro;
● Bandeja com abertura circular central;
● Cilindro metálico de volume 3,13 L;
● Pá, picareta e espátula;
● Talhadeira;
● Martelo;
● Concha;
● Speedy;
● Estufa.

5.2.2. Procedimento experimental:


a) Com o frasco de areia cheio, coloca-se o funil com registro e é feita a pesagem do
conjunto, obtendo M1;

Figura 12: Pesagem do conjunto (M1).

b) Vira-se o conjunto em uma bandeja com um furo circular central, de maneira que o
funil fique apoiado no seu rebaixo, sobre uma superfície plana e o registro é aberto
para a areia escoar;
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Figura 13: Abrindo o registro.

c) Quando cessar o escoamento o registro é fechado e ocorre a pesagem do restante


de areia do frasco com funil (M2);

Figura 14: Areia escoada. Figura 15: Pesagem do conjunto (M2).

d) Para encontrar a massa de areia que preenche o funil e o orifício (M3) é feita a
diferença entre M1 e M2;
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e) Toda a areia é recolhida da bandeja e novamente o conjunto é pesado, obtendo M4,


o qual deve ter o mesmo valor de M1;

Figura 16: Pesagem do conjunto (M4).

f) Coloca-se a bandeja com o rebaixo na borda do cilindro de volume conhecido e


vira-se o frasco+funil com o registro aberto;

Figura 17: Escoamento da areia.


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g) Assim que termina o escoamento o registro é fechado e pesa-se o restante de areia


que sobrou (M5);

Figura 18: Areia escoada. Figura 19: Pesagem do conjunto (M5).

h) A massa de areia que preenche o cilindro é M6=M4-M5-M3;


i) A massa específica da areia é determinada através da seguinte fórmula:

𝑀6
γ𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 𝑉

j) A bandeja é colocada no terreno e se escava uma cavidade cilíndrica limitada pelo


orifício central da bandeja com profundidade de cerca de 15 cm com martelo,
talhadeira e concha;
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Figura 20: Cavidade cilíndrica com 15 cm de profundidade.

k) O solo extraído deve ser pesado e anotado como Mh;

Figura 21: Pesagem do solo extraído (Mh).

l) Aproveita-se este solo para determinar o teor de umidade removendo duas


amostras do mesmo;
m) Umas dessas amostras é pesada e levada à estufa (cápsula 4F) e a outra inserida
no Speedy;
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Figura 22: Pesagem da amostra Figura 23: Adição da amostra de 12g


destinada à estufa. ao Speedy.

Figura 24: Pesagem da amostra seca Figura 25: Leitura do teor de umidade
em estufa. após agitação do Speedy.
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n) Pesa-se o conjunto areia+funil (M7);

Figura 26: Pesagem do conjunto (M7).

o) O conjunto é colocado em cima na bandeja e o registro é aberto até parar o


escoamento;

Figura 27: Registro sendo aberto.


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p) O registro é fechado e é feita a pesagem do restante da areia que sobrou no


conjunto (M8);

Figura 28: Areia escoada Figura 29: Pesagem do conjunto (M8)

q) A massa de areia deslocada que preencheu o funil, o orifício no rebaixo da bandeja,


e a cavidade no terreno é M9=M7-M8;

r) A massa da areia deslocada que preencheu a cavidade no terreno é M10=M9-M3;

s) O peso específico natural in loco do solo é dado pela fórmula:

𝑀ℎ
γ𝑛 = γ𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 · 𝑀10

5.2.3. Resultados/ Cálculos:


O volume do cilindro é de 3130 cm³ e os valores das massas obtidas foram:
𝑀1 = 8950 𝑔
𝑀2 = 8445 𝑔
𝑀3 = 𝑀1 − 𝑀2 = 8950 − 8445 = 505 𝑔
𝑀4 = 𝑀1 = 8950 𝑔
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𝑀5 = 4018 𝑔
𝑀6 = 𝑀4 − 𝑀5 − 𝑀3
𝑀6 = 8950 − 4018 − 505 = 4427 𝑔

Com M6, calcula-se a massa específica da areia:

𝑀6 4427
γ𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 𝑉
= 3130
= 1, 414 𝑔/𝑐𝑚³

A massa que preenche a cavidade do solo é:

𝑀7 = 𝑀1 = 𝑀4 = 8950 𝑔
𝑀8 = 6490 𝑔
𝑀9 = 𝑀7 − 𝑀8 = 8950 − 6490 = 2460 𝑔
𝑀10 = 𝑀9 − 𝑀3 = 2460 − 505 = 1955 𝑔
𝑀ℎ = 2646 𝑔

Dessa forma, γn in loco resulta em:

𝑀ℎ
γ𝑛 = γ𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 · 𝑀10

2646
γ𝑛 = 1, 414 · 1955
= 1, 914 𝑔/𝑐𝑚³

A amostra retirada do solo (cápsula 4F) continha 20,68 gramas, e após seca em
estufa, 19,66 gramas, ambas contando com o peso da cápsula de 5,67 gramas. Assim,
determina-se a umidade do solo.

(20,68−5,67)−(19,66−5,67)
ℎ(%) = 19,66−5,67
· 100 = 7, 29%

Pelo Speedy, leu-se 11,3%, com a calibração dividindo por 2 resultou em 5,65% de
umidade.

6. Peso específico dos sólidos (γs)


Para determiná-lo, utiliza-se o método do picnômetro, de acordo com a norma DNER-ME
093/94.
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6.1. Equipamentos e materiais utilizados

● Picnômetro;
● Manta aquecedora;
● Rolha perfurada;
● Água destilada.

6.2. Procedimento experimental

a) Pesagem do picnômetro vazio, seco e limpo (P1);

Figura 30: Pesagem do picnômetro (P1).

b) É feita a separação de uma amostra com 10g de solo seco, que é colocada no
picnômetro e feita sua pesagem (P2);
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Figura 31: Amostra de 10g. Figura 32: Pesagem do picnômetro com a


amostra (P2).

c) Acrescenta-se água destilada até cobrir a amostra que é fervida por 15 minutos
usando a manta aquecedora, agitando-o esporadicamente para evitar a queima da
amostra;

Figura 33: Água destilada Figura 34: Fervimento em manta


acrescentada ao picnômetro. aquecedora.
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d) O picnômetro é resfriado em temperatura ambiente;

e) Após resfriado, o picnômetro é completado com água destilada, tampado com rolha
perfurada e colocado em banho com água à temperatura ambiente por 15 minutos,
anotando a temperatura do banho (t);

Figura 35: Picnômetro completo com Figura 36: Banho com água à
água destilada. temperatura ambiente.

f) Retirado do banho, ocorre a secagem e pesagem do picnômetro (P3);

Figura 37: Pesagem do picnômetro (P3).


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g) Todo o conteúdo é removido de dentro do picnômetro, o mesmo é lavado e


preenchido completamente com água destilada até atingir o nível da rolha
perfurada, deixando no banho de água à temperatura ambiente, durante 15 minutos;

h) É feita a retirada do banho, secagem e pesagem (P4);

Figura 38: Banho de água à temperatura Figura 39: Pesagem do picnômetro (P4).
ambiente.

i) Determina-se o peso específico dos sólidos pela seguinte fórmula:

𝑃𝑠 𝑃2−𝑃1
γ𝑠 = 𝑉𝑠
= (𝑃4−𝑃1)−(𝑃3−𝑃2)

j) A densidade real é corrigida à temperatura de 20°C, utilizando a temperatura (t) da


água medida.

γ𝑠20 = 𝑘20 · γ𝑠

6.3. Resultados/Cálculos

𝑃1 = 51, 88 𝑔
𝑃2 = 61, 89 𝑔
𝑃3 = 153, 50 𝑔
𝑃4 = 146, 98 𝑔
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Peso específico dos sólidos resulta em:


61,89−51,88
γ𝑠 = (146,98−51,88)−(153,50−61,89)

γ𝑠 = 2, 868 𝑔/𝑐𝑚³

O valor de γs não deu o dentro do esperado devido a impurezas e organismos presentes no


solo.

Mediu-se a temperatura da água em 26°C, portanto, corrigindo para a temperatura de 20°C


da água e K20=0,9986 tem-se:
γ𝑠20 = 𝑘20 · γ𝑠 = 0, 9986 · 2, 868

γ𝑠20 = 2, 864 𝑔/𝑐𝑚³

7. Índices empíricos
A obtenção dos outros índices, peso específico aparente do solo seco, peso específico
aparente saturado, peso específico aparente submerso, índice de vazios, porosidade e grau de
saturação, são realizados empiricamente, ou seja, dependentes dos índices obtidos anteriormente.

7.1. Resultados/ Cálculos:


Valores calculados nos ensaios anteriores:
ℎ(%) = 7, 29%

γ𝑛 = 1, 914 𝑔/𝑐𝑚³

γ𝑠 = 2, 864 𝑔/𝑐𝑚³

7.1.1. Peso específico aparente do solo seco (γd)

𝑃𝑠 γ𝑁
γ𝑑 = 𝑉𝑡
= (1+ℎ/100)

1,914
γ𝑑 = (1+7,29/100)
= 1, 784 𝑔/𝑐𝑚³

7.1.2. Índice de vazios (e)


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γ𝑆
𝑒= γ𝑑
−1

2,864
𝑒= 1,784
− 1 = 0, 605

7.1.3. Porosidade (n)

𝑒
𝑛= 𝑒+1
· 100

0,605
𝑛= 0,605+1
· 100 = 37, 71%

7.1.4. Peso específico aparente saturado (γsat)

γ𝑆+𝑒 · γ𝑎
γ𝑠𝑎𝑡 = 𝑒+1

2,864+0,605 ·1
γ𝑠𝑎𝑡 = 0,605+1
= 2, 16 𝑔/𝑐𝑚³

7.1.5. Peso específico aparente submerso (γsub)

γ𝑠𝑢𝑏 = γ𝑠𝑎𝑡 − γ𝑎

γ𝑠𝑢𝑏 = 2, 16 − 1 = 1, 16 𝑔/𝑐𝑚³

7.1.6. Saturação (S)

ℎ·δ·(1−𝑛)
𝑆= 𝑛
δ = γ𝑠 /γ𝑎

2,864
δ= 1
= 2, 864

0,0729·2,864·(1−0,3771)
𝑆= 0,3771
· 100 = 34, 49%

8. Conclusão
Ao longo deste relatório, com a finalidade da determinação dos índices físicos do solo,
foram explorados alguns métodos em prol de uma maior precisão e consistência dos resultados. A
qualidade do solo desempenha um papel fundamental na engenharia especialmente por serem de
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suma importância, pois é ele quem sustenta toda a construção, o que depende de uma boa
qualidade de compactação dos aterros. Estes índices fornecem informações cruciais para projetos
de fundações, estradas, barragens, pontes entre outros empreendimentos civis.
Desta maneira, é possível compreender a importância dos experimentos realizados e suas
aplicações, visto que os testes de índices físicos são essenciais para a segurança e eficiência dos
projetos de engenharia, fornecendo uma base sólida para tomadas de decisão.
Portanto, no ensaio do cilindro de cravação obteve γ𝑛 = 1, 913 𝑔/𝑐𝑚³ e o teor de umidade

pela estufa em 8,03% e pelo Speedy, 6%. No frasco de areia, γ𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 1, 414 𝑔/𝑐𝑚³,

γ𝑛 = 1, 914 𝑔/𝑐𝑚³ e a umidade em 7,29% na estuda e 5,65%, Speedy; pelo picnômetro,

γ𝑆 = 2, 868 𝑔/𝑐𝑚³ e corrigido para 20°C, γ𝑆20 = 2, 864 𝑔/𝑐𝑚³. A partir do frasco de areia e do

picnômetro, encontram-se os demais índices: γ𝑑 = 1, 784 𝑔/𝑐𝑚³, γ𝑠𝑎𝑡 = 2, 16 𝑔/𝑐𝑚³,

γ𝑠𝑢𝑏 = 1, 16 𝑔/𝑐𝑚³, 𝑒 = 0, 605, 𝑛 = 37, 71% e 𝑆 = 34, 49%.

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