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Objectivos:
No fim desta aula o aluno deve ser capaz de:
• Conhecer as leis e cálculos de ventilação de minas subterrâneas
Conteúdo
1 Leis e Cálculos de Ventilação de Minas Subterrâneas ......................................................... 2
1.1 Vazão(Q) .............................................................................................................................. 2
1.2 Perda de Carga (W’) ........................................................................................................... 2
1.3 Velocidade da Corrente (v) ............................................................................................... 4
1.4 Orifício Equivalente (A):.................................................................................................... 5
1.5 Resistência (R) ..................................................................................................................... 5
2 Circuitos Básicos de Ventilação de Minas Subterrâneas ..................................................... 5
2.1 Circuitos em Série ............................................................................................................... 6
2.2 Circuitos em Paralelo ......................................................................................................... 7
3 ACTIVIDADE: ........................................................................................................................... 8
References........................................................................................................................................... 9
1.1 Vazão(Q)
𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝑽 𝟑 (1)
𝑸= = [𝒎 /𝒔]
𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒕
Onde:
∆𝑃 = 𝐻 = 𝑅. 𝑄 2 (3)
𝑾′ = 𝑹. 𝑸𝟐 ; [𝑵⁄ 𝟐 ] (4)
𝒎
Essa carga ou energia por unidade de peso é dissipa na forma de calor, e pode ocerrer de
dois modos:
• por atrito do fluido contra a superfície das galerias (perdas Hf ou perdas W’f)
• por turbulência: mudanças de direção em curvas, alargamentos e estreitamentos das
galeiras (perdas Hx ou perdas W’x)
𝒌𝑷𝑳 (6)
𝑾′𝒇 = × 𝑸𝟐 [Pa (N/𝑚2 )]
𝑨𝟑
Onde:
O factor de atrito k é e pode ser obtido em tabelas ou por meio de medidas conduzidas nos
locais de interesse. Em geral, o valor de k apresenta-se entre 0.01 e 0.02 Ns2m-4.
©Copyright 2023 Elsa Pansilvânia André Manjate, PhD
3
𝒌𝑷𝑳
As variáveis podem ser condensadas em um único parâmetro Rf, denominado
𝑨𝟑
“resistência de galeria”.
Rf é dado (no SI) em Ns2m-8. Assim, 𝑾′𝒇 pode ser escrito como:
(7)
𝒌𝑷𝑳
𝑾′𝒇 = 𝑹𝒇 × 𝑸 = 𝟑 × 𝑸𝟐
𝟐
𝑨
Perdas por turbulência tambem denominada de “shock losses” podem ser expressas da
seguinte forma:
𝑿𝝆𝒗𝟐
𝑾′𝒙 = 𝑹𝒙 × 𝑸𝟐 = (8)
𝟐
Onde:
O valor mínimo da velocidade não deve ser menor que 0,2 m/s. O valor máximo é de 6 m/s
nas galerias onde existe circulação de trabalhadores podendo chegar a valores de 8 m/s em
locais que servem apenas para a circulação do ar, como: poço de ventilação, furos de
ventilação, entre outros.
𝑸 𝒎
𝒗= [ ⁄𝒔] (9)
𝑨
𝑸
𝑨 = 𝟎, 𝟑𝟖 (10)
√𝑾′
𝑸 𝑸
𝑨 = 𝟎, 𝟑𝟗𝟔𝟎 ↔ 𝑨 = 𝟎, 𝟑𝟗𝟔𝟎 (11)
√∆𝑷 √𝑾′
Considera-se:
∆𝑃 = 𝐻 = 𝑾′ = 𝑅. 𝑄 2 (12)
𝑾′ (13)
𝑹=
𝑸𝟐
Formado por galerias ligadas ponta a ponta em sequência como mostrado na Figura 1; por
isso evidentemente a quantidade de ar que passa por todas as galerias é a mesma.
Figure 1: Circuitos de ventilação com galerias ligadas em series (Fonte: Sousa, 2004)
• A mesma vazão passa por R1 e R2, ou seja, a vazão se mantém constante ao longo de
todo o circuito de ventilação:
Qeq = Q1 = Q2 = Q3 = ...
• A perda de carga total é a soma das perdas em R1 e R2; perda de carga total do circuito
inteiro é igual à soma das perdas de carga em cada uma das galerias
Req = R1 + R2 + R3 + ...
Um circuito de ventilação em paralelo é formado por galerias ligadas com mesmos pontos
de início e fim (mostrado na Figura 2), sendo o fluxo de ar total dividido entre as galerias.
Qeq = Q1 + Q2 + Q3 + …
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝑹𝒆𝒒 = ( ) 𝒐𝒖 = +
𝟏 𝟏 𝟏 √𝑹𝒆𝒒 √𝑹𝟏 √𝑹𝟐
√𝑹𝟏 √𝑹𝟐 √𝑹𝟑
M1-2 = 3,2; M2-X-5 = 4,4; M2-3 = 2,3; M3-a-4 = 5,5; M3-b-4 = 1,0; M4-5 = 1,5; M5-6 = 3,0
Determine:
O material foi produzido com base nas seguintes fontes [1] –[3], incluindo material geral das
disciplinas de Planificação Mineira I e II.